O documento discute a conferência Rio+20 sobre desenvolvimento sustentável. Critica a tentativa de impor uma "ditadura mundial verde" através de uma nova estrutura institucional global que controlaria as nações. Afirma que o objetivo era implementar um regime socialista que esmagaria povos e indivíduos sob o pretexto de proteger o meio ambiente, mas na verdade imporia sacrifícios e mudanças radicais nos padrões de consumo. No final, o acordo da Rio+20 foi menos danoso do que nenhum acordo, mas o projeto totalit
1. Rio+20: imposição de ditadura mundial verde não deu certo desta vez
Na foto: chinês Sha Zukang, Secretário General da Rio+20, nos debates
A Rio+20 trabalhou para promover uma mal esclarecida “economia verde” com base
numtalismânico“desenvolvimento sustentável” e com o objetivo – entre outros – de erradicar a
pobreza do planeta.
Essa colossal tarefa deveria ser encomendada a uma nova “estrutura institucional” – leia-se
uma superestrutura burocrática passando por cima dos países soberanos em nome dos
interesses planetários – a qual definiria, ela só, os interesses ecológicos do planeta.
Na prática, ter-se-ia gerado um fabuloso poder com ares de governo universal. Ele não foi
oficializado na Rio+20, mas poderá vir a sê-lo no futuro.
“O projeto não irá a parte alguma se não tiver a embasá-lo a „estrutura institucional‟ almejada
pela ONU, com um sistema pactuado de estímulos e sanções que induzam os países a mudar,
sem esperar que outros o façam primeiro”, escreveu OESP (Notas & Informações, 11.6.2012)
Era preciso implantá-lo com urgência. Por quê?
Sobretudo para que a opinião pública não tomasse conhecimento da verdadeira natureza do
monstro socialista que seria instalado, esmagando nações, povos e indivíduos.
A mídia instilou na mente dos homens a imagem do ambientalismo e de seus agentes como
um conjunto de benfeitores dos bichinhos e das plantas, uma espécie de Robin Hood da
jardinagem e dos animais de estimação.
2. Rio+20 sentou o princípio de que os
patamares atuais de civilização e consumo são insustentáveis.
Foto Marcello Casal Jr-ABR
Para que a manobra da “estrutura institucional” pudesse atingir seus objetivos, era
indispensável que as classes médias,antigas e novas, dos países desenvolvidos e
emergentes não percebessem os doloridos sacrifícios que o novo regime vai lhes impor.
Sacrifícios que atingem em sentido não figurativo, por assim dizer, até as próprias entranhas
dos seres humanos,exigindo-lhes uma radical mudança dos padrões e hábitos de
consumo por outros que a nova situação vai lhes impor e que são na verdade
miserabilistas.
Se o homem comum percebesse que ele está sendo colocado na cadeira do réu como
predador do planeta porque consome energia, alimentos e produtos como o faz hoje, ele
certamente se recusaria a abrir mão.
Tamanha loucura só é capaz de passar se o cidadão normal estiver confuso e desinformado. E
esse é um dos sentidos do folklore caótico da “Cúpula dos Povos” e do briga-briga inglório do
Riocentro.
Os perigos da aventura explicam as incertezas, a falta de consenso e de metas ambiciosas que
os políticos mais experientes patentearam na Rio+20.
Nem na última reunião preparatória em Nova York os especialistas ousaram chegar a um
acordo.
A intervenção da presidente Dilma Rousseff e do Itamaraty acabaram forçando um texto final
na Rio+20, que apesar de muito criticado, acabou sendo menos danoso ao projeto totalitário
verde do que a ausência de acordo final.
3. Rio+20: vida e subconsumo de índio serviria de
modelo de 'desenvolvimento sustentável'
Foto Marcello Casal Jr-ABR
Por outro lado, a pressa era indispensável, pois os boatos intimidadores, alarmistas ou
catastrofistas de um iminente colapso da Terra – o suposto “aquecimento global”, o “efeito
estufa”, o crescimento do nível dos mares, a desertificação da Amazônia, etc., etc. – estão
perdendo força.
E isso se deve em boa medida àcorajosa atitude de cientistas objetivos – menosprezados
como “céticos”, postos de lado e silenciados – que contra toda a pressão da mídia e de
órgãos oficiais, continuaram defendendo o bom nome da ciência e a veracidade dos
fatos.
Deve-se também notar que enquanto o muro de silêncio em torno deles foi se rachando, outros
cientistas alarmistas foram moderando suas posições e até adotando as verdadeiras.
A série “Dúvida conveniente”, da Band, durante a Rio+20, foi um dos melhores exemplos do
afrouxamento da campanha de silêncio montada contra esses cientistas objetivos.
Veja a seguir o vídeo contendo o resumo dos cinco programas dessa série. Neles o leitor
encontrará as posições dos dois lados.(http://pt.gloria.tv/?media=303365)