1. ILHÉUS – ONDE OS URUBUS E AVIÕES VOAM JUNTOS
Sempre deparamos com os artigos do amigo Nilson Pessoa, sobre o lixo
(Zâmbia), onde os urubus fazem a festa e ainda batem palmas.
Por várias vezes já chamou a atenção do poder público para esta situação, que
faz o que pode, mas não acaba com o problema em definitivo. O povo também
não coopera, na sua maioria são sujismundo mesmo. O Zé Carlos Júnior, fala
sempre sobre este aspecto, e ele toda razão.
Independentemente disso é uma questão de querer acabar, como acabamos
com o lixão da Sapetinga. É fazer ver ao governo municipal que os locais
escolhidos na cidade, para servirem de descarte é conduzir os péssimos
cidadãos a vitória e a serem os primeiros a criticarem o serviço de limpeza da
cidade.
Estes locais só acabam com pavimentações das
vias e calçadas, assim foi como realizado na
Avenida Allan Kardec, no governo de João Lírio,
aqui no Pontal, e na mesma continuação da
Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, no local que
mais conhecido pelo lixão da Sapentinga. Foi
preciso insistir muito e fazer entender ao
secretário de Limpeza Pública, que era um absurdo ainda se manter numa área
urbana tão próxima da população, de um colégio e de um aeroporto, que
esteve ameaçado várias vezes de ser interditado, em razão dos urubus.
2. O aeroporto de Ilhéus já foi prejudicado por diversos fatores, e continua sempre
no andar da carruagem com ameaças de fechamento. Notícias sobre
aeronaves que tiveram que desviar a rota para não colidir com urubus, não é
mais novidade. Houve uma época inclusive que Infraero, chegou a manter no
final da pista leste, o operário só para acionar pistões para espantar os urubus,
coisa de brasileiro sem idéia firme numa decisão para resolver o assunto em
definitivo.
Para que os ilheenses tenham noção da gravidade dos fatos, resolvemos
elaborar um mapa, só da zona sul, onde mapeamos os lixões, que são os
responsáveis pela alimentação e proliferação dos urubus, além de locais de
criatórios de moscas, ratos, baratas e várias doenças e dentre elas amais
corriqueira, a dengue.
3. Neste mapa fica mais fácil entender que os lixões da zona sul estão todos em
volta do aeroporto, e dentro de áreas populosas. Vale ressaltar que se
mapearmos lixões do Centro da cidade, zona norte, e oeste, aí ficaria
demonstrado o verdadeiro e maior criatório de urubus do mundo.
Meu amigo Nilson Pessoa, só vou te solicitar um favor, não chame mais o lixão
de Zâmbia, é uma afronta aquele país africano, que não vive com tanta miséria
como ali apresentada. Vamos chamar de o Lixão do CAIC, pois também é um
colégio que está jogado as traças, como tudo, quando se refere à educação
neste país.
José Rezende Mendonça