O documento descreve a moda e estilos de vestimenta durante a Revolução Francesa, período Neoclássico e Romântico no século XIX. No período Neoclássico, o traje masculino foi influenciado pela cultura inglesa enquanto o vestido feminino era o "vestido império". Na era Romântica, as mulheres valorizaram os tecidos ornados e volumes nas saias, e a moda Vitoriana floresceu durante o reinado da rainha Vitória no século XIX.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
PS05 A REVOLUÇÃO E O SÉCULO XIX
1. PROF. ODAIR TUONO
A REVOLUÇÃO E O SÉCULO XIX
O CLÁSSICO, O ROMÂNTICO E A MORAL.
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI “ANTOINE SKAF”
PERSONAL STYLIST
2. REVOLUÇÃO FRANCESA
O clero e a nobreza eram as clas-
ses mais favorecidas na França do
séc. XVIII, a insatisfação com as di-
ferenças sociais e o excesso de
privilégios desta hierarquia gerou
uma revolta popular.
Burgueses, trabalhadores urbanos e
campesinos foram responsáveis pe-
la transformação do sistema político
que chegou ao séc. XIX com a mo-
narquia Imperial.
I. A liberdade guiando o povo, séc.
XIX. Eugène Delacroix. Museu do
Louvre, Paris.
3. NEOCLÁSSICO
A Revolução Francesa de-
cretou um ponto final nos ex-
cessos, tornando as roupas
práticas e confortáveis com
influência da Inglaterra cam-
pestre.
O traje masculino adquiriu o
caráter de sobriedade. O ca-
saco inglês de caça; a calça
justa de casimira, botas e go-
las altas adornadas por len-
ços amarrados garantiam um
visual austero e sofisticado.
I. Bonaparte no São Ber-
nardo. Séc. XIX. Jacques-
Louis David.
4. NEOCLÁSSICO
A musseline ou cambraia eram os
tecidos usados em vestidos de cin-
tura alta, logo abaixo do seio.
O aspecto greco-romano é valoriza-
do influenciando a vestimenta e o ti-
po de cabelo com aspecto despen-
teado.
Os complementos para o vestido
império eram as luvas longas, o
chapéu boneca, os sapatos baixos
e o xale de cashemer.
I. Mademoiselles Mollien , 1811.
George Rouget. Louvre, Paris.
5. NEOCLÁSSICO
A roupa feminina do período era o
vestido império, enquanto o traje
masculino foi influenciado pela cul-
tura inglesa.
O estilo que transparecia conforto e
sobriedade foi difundido por toda
Europa e suas classes dominantes.
Em 1790 a palavra de ordem era
despojamento perdurando até 1820
quando o Romantismo entra em ce-
na resgatando valores do passado
para o traje feminino.
I. Ilustração, John Peacock.
6. NEOCLÁSSICO
Artistas do período neoclássico:
• Angélica Kauffmann.
• Élisabeth Vigée-Lebrun.
• François Gérard.
• Jacques-Louis David.
• Jean Auguste Dominique Ingres.
• John Martin.
• Louis-Léopold Boilly.
I. Madame. Devauça, séc. XIX.
Jean-Auguste Dominique Ingres.
7. NEOCLÁSSICO
• Entrevista com o Vampiro. (1994,
EUA).
• O Conde de Monte Cristo (2002,
EUA).
• Napoleão (2002, FRA).
• Orgulho e Preconceito (2005,
ING/FRA/EUA).
• Razão e Sensibilidade (1995,
EUA /ING).
I. Madame Récamier. François
Gérard, 1802.
9. ROMANTISMO
No período romântico as mulheres
resgatam os valores tradicionais de
ostentação, os tecidos podiam exibir
estampas de listras ou flores.
A cintura voltou ao local adequado e
as saias ganharam volume pelo uso
da anáguas, o corpete ajudava no
contorno da silhueta que se encami-
nhava para uma ampulheta.
O decote aparecia nas roupas para
noite em forma de canoa revelando
a fragilidade da mulher.
I. Imperatriz Elisabeth da Áustria
(Sissi), séc. XIX. François-Xavier
Winterhalter.
10. ROMANTISMO
As mangas bufantes podiam ser
curtas ou longas como a manche
gigot.
As peças ornamentadas por laços,
fitas, babados e flores. Jóias tipo
relicários, cruzes, pulseiras, broches
e o leque era indispensáveis.
Os chapéus de palha ou cetim eram
amarrados sob o queixo, fitas, flores
e plumas completavam o acessório.
A moda masculina mantinha sua
austeridade e influência inglesa.
I. Ilustração, John Peacock.
11. ROMANTISMO
O inglês George Bryan Brummel
(1778-1840) determinou um estilo
de comportamento social que influ-
enciou a vestimenta masculina origi-
nando o dandismo.
O refinamento na conduta social
aliado e roupas justas conferiam o
aspecto de arrogância característico
do dandy.
Casaco, colete, calça curta ou com-
prida deveriam ser impecáveis e o
pescoço sempre adornado com len-
ço em nós sofisticados.
I. Influência da roupa de caça ingle-
sa.
12. ROMANTISMO
Oscar Wilde (1854-1900). Drama-
turgo, escritor e poeta irlandês. Ex-
poente da literatura inglesa, tratava
com ironia os costumes da época.
"O mundo pode ser um palco, mas
o elenco é um horror."
"Viva depressa, morra jovem e seja
um cadáver atraente."
"Meus gostos são simples: prefiro o
melhor de tudo."
A Importância de ser prudente e O
retrato de Dorian Gray fazem parte
de suas celebres obras.
I. Oscar Wilde, escritor dandy.
13. ROMANTISMO
Artistas do período romântico:
• Francisco Goya y Lucientes.
• Eugène de Delacroix.
• François-Xavier Winterhalter.
• William Powell Frith
I. Marquesa de Pontejo, c. 1786.
Goya
14. ERA VITORIANA
Na Era Vitoriana, a Inglaterra viveu o apo-
geu da burguesia com as exportações,
período da corte da Rainha Alexandrina
Vitória que reinou na Inglaterra durante
1837 a 1901.
Foram criados rígidos códigos de postura,
durante o reinado, a Inglaterra ficou co-
nhecida pela rígida repressão das prá-
ticas sexuais, acompanhadas de intensa
valorização da vida familiar.
A Rainha Vitória casou-se com o príncipe
Albert em 1840, usando um vestido bran-
co de renda sobre cetim, sendo a primeira
mulher a casar de branco. Após a morte
de seu marido, em 1861, a rainha lançou
outra moda: passou quase dez anos ves-
tindo somente o preto em sinal de luto.
15. ERA VITORIANA
A Revolução Industrial, ascensão da
burguesia e a prosperidade do
consumo estabeleceram as regras a
partir de 1850.
O volume das saias eram ampliado
pelo uso da crinolina feita com aros
de metal e crina de cavalo.
Os tecidos utilizados eram sofistica-
dos como a seda, cetim, lã, tafetá,
brocado, crepe entre outros.
I. Mulheres no Jardim, 1866. Claude
Monet. Museu do Louvre, Paris
16. ERA VITORIANA
O vestuário masculino era comple-
tamente oposto ao feminino, exe-
cessos e extravagâncias foram dei-
xados de lado pela roupa de traba-
lho.
O costume era acompanhado pela
gravata, cartola e o relógio de bolso,
cuja corrente pendia do colete.
A sobriedade era completada pelo
uso do bigode ou barba emolduran-
do a face do homem de negócios.
I. Londres final do século XVIII.
17. ERA VITORIANA
No final da era vitoriana o volume
das saias ganharam novas propor-
ções, se tornando reto na frente e
com volume na parte traseira.
As anquinhas garantiam o volume
as saias, a cintura era marcada pelo
espartilho e muito se evidenciou os
vestidos com cauda.
A mulher refletia todo o poder e os-
tentação do prospero homem volta-
do para o trabalho e a indústria.
I. Ilustração, John Peacock.
18. • Adoráveis Mulheres (1994, EUA).
• Drácula de Bram Stoker (1992,
EUA).
• ... E o Vento Levou (1939, EUA).
• A Liga Extraordinária (2003,
EUA).
• Oliver Twist (2005, ING/FRA/IT).
• Van Helsing (2004, EUA).
• Wilde (1997, ING).
I. Retrato de Angelica Schuyler
Crosby. EUA.
ERA VITORIANA
19. ARTES – SÉCULO XIX
Pintores do século XIX.
• Gustave Coubert.
• Édouard Manet.
• Claude Monet.
• Pierre Auguste Renoir.
• Edgar Degas.
• George Seurat.
• Paul Signac.
I. O Bar do Folies-Bergère,
1882. Édouard Manet.
20. FILMES – SÉCULO XIX
• Anna Karenina (1996, EUA).
• Camille Claude (1988, FRA).
• A Época da Inocência (1993,
EUA)
• Um Amor de Swann (1984,
FRA/ALE)
• Asas do Amor (1997, ING).
• Titanic (1998, EUA).
I. Cedo demais. James Tissot, 1873.
Reine des Centfeuilles.
21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRIL, Editora. Enciclopédia Multimídia da Arte Universal. São Paulo:
Alphabetum Edições Multimídia, 1997.
BRAGA, João. História da Moda: uma narrativa. São Paulo: Editora Anhembi
Morumbi, 2004.
BOUCHER, François. A History of Costume in the West. Nova York: Thames and
Hudson Ltd., 1987.
LAVER, James. A roupa e a moda uma história concisa. São Paulo: Companhia
das Letras, 1996.
PEACOCK, John. The Chronicle of Western Costume. Londres: Thames and
Hudson Ltd., 1991.