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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF 
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÃO 
MARCAS E PRODUTOS 
DESEJO OU NECESSIDADE NO IMPÉRIO DA MODA 
PROF. ODAIR TUONO
MARCAS E PATENTES 
A marca é um sinal que identifica no 
mercado os produtos ou serviços de 
uma empresa, distinguindo-os dos de 
outras empresas. 
Deve ser registrada, para que seu 
titular tenha uso exclusivo e lhe 
confere o direito de impedir que 
terceiros utilizem, sem o seu con-sentimento, 
sinal igual ou semelhante, 
em produtos ou serviços idênticos ou 
afins. 
A proteção da marca tem sua ampli-tude 
conforme o registro, mesmo que 
proliferem cópias nada se compara ao 
original. 
http://www.marcasepatentes.pt 
Bugatti Veyron Supersport $ 2.6 million
MARCA E PODER 175th ANNIVERSARY 
Qual seria o motivo das pessoas pa-garem 
preços astronômicos por pro-dutos 
que poderiam ser substituídos 
por outros infinitamente mais baratos 
e com a mesma durabilidade? 
Pessoas que não estão necessaria-mente 
atrás de uma bolsa, de um re-lógio 
ou de uma gravata de qualidade, 
e sim de uma ideia, um comportamen-to, 
um estilo de vida ou de um símbolo 
de sucesso e poder. 
Empresas gastam milhões para que 
as pessoas escolham o tênis com o 
logotipo de bumerangue, a bolsa com 
o monograma LV ou aquele carro com 
o cavalo no capô. 
I. Patek Philippe, Grandmaster Chime. 
$ 2,5 million – only 06 pieces
MARCA E PODER 
A marca é o principal ativo de uma 
empresa que vende luxo, na maioria 
das vezes intangível. Especialistas 
afirmam que o nome do fabricante 
aumenta no mínimo 40% a 60% o 
valor do produto. 
A cada ano a Nike desembolsa 1,3 
bilhão US$ em publicidade e contra-tação 
de atletas renomados como 
garotos propaganda. 
Ao associar sua imagem às estrelas 
de diferentes esportes, a empresa 
quer dizer que todos nós podemos 
ser atletas, desenvolver o espírito 
competitivo retratado em suas cam-panhas 
publicitárias "Just do it.“ 
I. Nike / Mario Bros.
MARCA E PODER 
Coca-Cola é uma das marcas mais 
valiosas do planeta. 
Em 1886, em Atlanta (EUA), o far-macêutico 
John Styth Pemberton 
desenvolveu o que chamou de "tô-nico 
para o cérebro", que incluía ex-trato 
de noz-de-cola, um estimulante 
com alto teor de cafeína, extrato de 
folhas de coca. 
Cerca de 06 garrafas por dia eram 
vendidas a 5 centavos de dólar, atu-almente 
mais de 900 milhões de 
Coca-Cola são comercializadas dia-riamente. 
I. Coca-Cola Light, Edição Especial.
MARCA E PODER 
As melhores marcas são aquelas 
que compreendem as motivações 
humanas. "Elas fazem o consumidor 
sentir-se melhor, diferente, maior, 
con-tente, confortável, confiante", se-gundo 
os ingleses Des Dearlove e 
Stuart Crainer em O Livro Definitivo 
das Marcas. 
O pós-guerra consolidou a importân-cia 
da propaganda, e a aquisição de 
marcas passou a significar sucesso 
e desenvolvimento. 
"Os consumidores queriam Ford, e 
não carros a motor; eles compravam 
na Sears, e não em outras lojas", diz 
Dearlove. Em 1931, a Procter & 
Gamble foi a primeira empresa a 
criar o cargo de gerente de marca.
MARCA E 07 ELEMENTOS 
Quando olhamos para um logo da 
Coca-Cola, o símbolo da Nike, o 
ícone do Android ou até mesmo pa-ra 
o boneco gordinho da Michelin, 
às vezes esquecemos que aquilo re-presenta 
uma organização 
Na verdade, tudo isso são exemplos 
de elementos que compõem uma 
marca de sucesso. 
Marcos Hiller elencou sete grandes 
elementos que ajudam a formar a 
identidade de uma marca, para que 
servem e como enxergá-los com a 
sua devida importância. 
I. Apple / Android, logomarcas.
MARCA E 07 ELEMENTOS 
Ficar atento a estes elementos po-dem 
ajudar a construir uma marca 
forte com futuro prospero. Os ele-mentos 
devem fazer parte de um 
conjunto que o mercado identifica. 
• Nome 
• Logotipo 
• Símbolo 
• Mascote 
• Embalagem 
• Registro Autoral 
• Evolução 
O sucesso não garante a imortalida-de 
de uma marca e sim sua percep-ção 
sobre as necessidades de um-dança.
I. NOME DA MARCA 
O nome é o principal elemento que 
identifica uma marca, seja ela qual 
for: Danone, Guaraná Jesus, Ca-sas 
Bahia, Pampers, Facebook, 
entre outras milhares. 
Mais do que simplesmente identificar 
e comunicar o que representa, o no-me 
da marca na contemporaneidade 
deve ter sonoridade, ser bonito de 
ver, de escrever, de digitar e gostoso 
de pronunciar, como é o caso de 
Häagen Dazs, uma marca de sor-vetes 
de Nova Iorque e que não tem 
significado. 
Já BlackBerry quer dizer amora em 
inglês e não tem nada a ver com 
celular, mas é gostoso de falar, ouvir 
e ler.
II. LOGOTIPO DA MARCA 
É a forma como se escreve ou a 
tipologia que se utiliza para escrever 
o nome da marca. 
A escolha da fonte deve obedecer à 
essência de sua marca, ou seja, 
uma fonte mais chapada como 
Brastemp ou uma fonte e variações 
de cores que a Google usa, ou 
então algo mais caligráfico e rebus-cado 
como é o caso da Coca-Cola. 
Dependendo da tipologia adotada, a 
percepção da marca pelo consumi-dor 
pode ser mais distinta do que se 
imagina. 
Vale a pena investir no estudo da 
forma e cor relacionados ao logotipo 
de uma marca.
III. SIMBOLO DA MARCA 
É a imagem ou figura que representa 
sua marca. É a parte que pode ser 
identificada visualmente, mas não fa-lada 
pelo consumidor. 
Como exemplo, temos a maçã da 
Apple, o swoosh da Nike, o jacaré 
da Lacoste, ou então o ninho de 
passarinhos da Nestlé. 
Nosso cérebro memoriza melhor 
imagens do que palavras. Portanto o 
símbolo pode ficar mais presente em 
nossa memória criando um elo entre 
a própria marca e seus valores. 
I. ABC das marcas, detalhe.
IV. MASCOTE DA MARCA 
É o representante de sua marca, por 
exemplo: o Ronald McDonald's; o 
Assolino da Assolan; os Minus da 
Minuano, ou então os componentes 
do Blue Man Group, da marca TIM. 
E por que grandes marcas se utili-zam 
desses seres, na maioria das 
vezes, um tanto quanto esquisitos? 
Estes personagens carregam aspec-tos 
lúdicos, que se conectam conos-co 
de forma ainda mais intensa. 
Assim como o símbolo da marca, 
criar um mascote intensifica o pro-cesso 
de memorização da marca por 
parte de seu público alvo. 
I. Happy, MacDonald’s.
V. EMBALAGEM DA MARCA 
É a vestimenta da marca, é o invólu-cro 
que se elege para “cobrir” um 
produto e apresentar sua marca. 
Quando falamos de embalagem, de-vemos 
reconhecer o percurso desde 
a seleção do material até o design 
escolhido para concepção do con-junto 
marca / produto. 
A embalagem carrega potentes ele-mentos 
de identidade visual e dife-renciação 
de uma marca bem posi-cionada 
em seu nicho de mercado. 
Caixas, sacolas, elementos decorati-vos 
devem ser estratégica e criativa-mente 
atrativos durando assim além 
do ato da compra.
VI. REGISTRO DA MARCA 
Tão importante quanto selecionar 
nome, símbolo, logotipo, mascote e 
embalagem para sua marca, a sua 
proteção legal é uma etapa de fun-damental 
importância para o suces-so 
na batalha do reconhecimento, 
propriedade e diferenciação de mer-cado. 
No projeto de criação de uma marca 
deve ser consultado o site do INPI 
(Instituto Nacional de Propriedade 
Industrial) para verificar se há regis-tros 
dos elementos que você preten-de 
utilizar para vincular seu produto 
ou serviço. 
I. Pólos Verão 2015, Reserva.
VII. MARCA E EVOLUÇÃO 
Além dos elementos e dimensões 
citados anteriormente a criação de 
uma marca depende do tempo de 
maturação e um bom reconhecimen-to 
de mercado. 
Estabelecer o DNA da marca, como 
fator diferenciador e determinante no 
ato do consumo, permite que o pro-duto 
tenha um valor agregado para 
sua clientela. 
Somente marcas que se reavaliam 
constantemente e se adaptam as 
mudanças de cada tempo podem se 
preservar no imaginário das pessoas 
e assim tornarem se fonte de desejo 
e referencia. 
I. Apple, a grande revolução.
SIMBOLOGIA DA CORES I
SIMBOLOGIA DA CORES II
CONSUMO + LEALDADE
MARCA E VALOR 
Conquistar um espaço definido na 
mente do consumidor, globalizar seu 
produto, ampliar seu nível de quali-dade, 
competitividade e inovação. 
Algumas empresas estão dedicadas 
a pesquisa de marca e sua valoriza-ção 
no mercado: 
• Interbrand 
• Brandirectory 
• BrandZ 
• Coolbrands 
• Folha Top of Mind 
• Superbrands 
• Ranking The Brands 
Anualmente são realizadas pesqui-sas 
para observar a performance 
das marcas mais expressivas do 
mundo.
BEST GLOBAL BRANDS 2014 
Fashion Ranking: 
• 19º Louis Vuitton 
• 21º H & M 
• 22º Nike 
• 36º Zara 
• 41º Gucci 
• 46º Hermès 
• 59º Adidas 
• 70º Prada 
• 73º Burberry 
• 83º Ralph Lauren 
• 97º Hugo Boss 
• 99º Gap 
Fonte: bestglobalbrands.com
LATIN AMERICAN BRANDS 2014 
Top 50 Fashion Ranking Brazilian 
Brands 2014: 
• 28º Havaianas 
• 36º Renner 
• 37º Hering 
• 40º Arezzo 
• 47º Marisa 
• 49 Riachuelo 
No estudo realizado pela Brandz 
não figuramos no ranking latino 
com marcas do vestuário. 
Fonte: brandz.com
O MUNDO DAS MARCAS
MARCA E CONSUMO 
Nascemos em um mundo repleto de 
marcas que inspiram desejo, não im-porta 
a idade do consumidor, temos 
uma resposta para todos. 
O que as marcas do segmento do 
vestuário, que atingem o sucesso, 
podem nos ensinar?... 
Além do imediatismo comercial e a 
licita necessidade de vendas como 
podemos construir uma marca?... 
Grandes esforços tem sido realiza-dos 
para estabelecermos nossas 
marcas, embora tenhamos um longa 
jornada até o cume da montanha. 
I. Waldemar Niclevicz no cume do 
Everest, em 1995. Foto : M. Catão
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO 
A segmentação de mercado exige 
que cada marca entre na disputa 
por seu espaço. Basicamente os ni-chos 
são divididos em gêneros e 
faixa etária: 
• Moda Feminina 
• Moda Masculina 
• Moda Adolescente 
• Moda Infantil e Bebê 
Como se realiza o desdobramento 
desta segmentação?... Como aten-der 
ou estimular uma imensa gama 
de desejos em cada nicho?... 
I. Go to target, s.r.
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO 
FEMININO MASCULINO 
FASHION TRADICIONAL SPORTWEAR CASUALWEAR 
SURFWEAR URBANWEAR 
VINTAGE 
ALFAIATARIA 
SLEEPWEAR 
UNIFORME 
TRAJES A RIGOR 
JEANSWEAR 
BEACHWEAR 
UNDERWEAR 
JOVENS 
GESTANTE 
UNDERGROUND 
DANGER 
GIRLS 
SUPER P PLUS SIZE 
MARKET G RELIGIOSO ETNICO COUNTRY FANTASIA
FAST FASHION WORLD 
Velocidade poderia ser a palavra mais 
adequada as primeiras décadas do 
século XXI. 
O verbo “TER” representa mais do que 
o “SER” na sociedade de consumo 
acelerado, por todos os lados e de to-das 
as formas algo nos diz: “Seja 
assim!...” 
O vestuário segue a mesma linha de 
raciocínio procurando estimular e aten-der 
um consumidor informado e com 
muito desejo de consumir. 
Uma voz no fundo do túnel grita uma 
palavra que parece uma possibilidade 
ainda distante: “Slow!...” 
I. Jean Carl Honoré, Devagar - Como 
um movimento mundial está desafian-do 
a cultura da velocidade (Ed. Record)
HENNES & MAURITZ 
Fundada em 1947 na cidade de 
Vasteras (Suécia), por Erling Persson 
que interessado em vender a preços 
baixos, abriu uma pequena loja de 
roupas feminina chamada Hennes. 
Em 1968 a empresa incorporou uma 
pequena rede de lojas masculina de 
roupas e acessórios para caça cha-mada 
Mauritz Widforss e passou a se 
chamar Hennes & Mauritz, mais tar-de 
passou a ser conhecida por H&M. 
O Instituto Ethisphere, grupo de pes-quisa 
independente que promove as 
melhores práticas na ética empresa-rial 
e governamental elegeu a H&M 
como a Empresa Mais Ética do 
Mundo em 2014. 
I. H&M, anúncio, s.r.
HENNES & MAURITZ 
Nos últimos anos a H&M tem conse-guido 
se aproximar de estilistas e 
personalidades extremamente influ-entes 
no universo da moda através 
de parcerias para colaborações ex-clusivas. 
Exemplos: 
Karl Lagerfeld, Stella McCartney, 
Viktor & Rolf, Roberto Cavalli, Jimmy 
Choo, Lanvin, Donatella Versace, 
Martin Margiela e Isabel Marant. 
A empresa também é proprietária 
das marcas COS (minimalista), & 
Other Stories (sofisticada), Monki, 
Weekday, Cheap Monday e H&M 
Home. 
I. Alexander Wang, H&M (2105).
JEANS LEVI’S 
LEVI’S é uma lenda americana, como 
John Wayne, Abraham Lincoln e a 
parte do hino em que o país se auto-define 
como uma “terra de bravos”. 
Um objeto de consumo que revolucio-nou 
a maneira de se vestir da juventu-de 
de várias gerações. Eleita pela 
revista Time como “a vestimenta do 
século XX”. 
A marca orgulha-se de vestir pessoas 
que falam o que pensam, agitam, têm 
o poder de mudar a cultura em que 
vivem e que são originais. Por isso a 
LEVI’S pode ser considerada o mais 
poderoso símbolo do estilo de vida 
americano no planeta. 
I. LEVI’S 501.
JEANS LEVI’S 
Jacob Davis, judeu da Lituânia, e 
alfaiate na cidade de Reno (Nevada) 
escreveu para Levi Strauss, contan-do- 
lhe sobre o processo que havia 
inventado para rebitar com metal os 
cantos dos bolsos e ganchos frontais 
das calças masculinas, evitando que 
rasgassem com facilidade. 
Os dois registraram a patente nº 139. 
121 no Departamento Americano de 
Marcas e Patentes no dia 20 de maio 
de 1873 que é considerado oficial-mente 
o “aniversário do blue jeans”, 
embora as calças já fossem usadas 
por operários, foi o ato de colocar os 
rebites nessas calças tradicionais que 
criou os famosos “Jeans Levi’s”. 
I. Ready to Work, 2010, LEVI’S .
LACOSTE 
Em 1927 o tenista francês Jean René 
Lacoste foi o principal responsável pe-la 
primeira vitória de seu país na Taça 
Davis e colecionou títulos nos famo-sos 
torneios de Roland Garros, Wim-bledon 
e Forrest Hills. 
Durante estas competições ele foi 
apelidado de “Le Crocodile” pela 
agência de notícias Associated Press, 
após o tenista ter feito uma aposta 
com o capitão da equipe de tênis da 
França para Copa Davis. 
O amigo Robert George desenhou pa-ra 
René um crocodilo que foi bordado 
na camisa que ele usava nas quadras 
de jogo. 
I. Jean René Lacoste, s.r.
LACOSTE 
Em 1933, André Gillier, proprietário de 
uma das maiores fábricas francesas 
de roupas, fundou com Jean René 
a La Chemise Lacoste para produzir 
e comercializar a camisa pólo bordada 
com logotipo, bem como outros mode-los 
de camisas concebidas para a prá-tica 
do tênis, golfe e esportes maríti-mos, 
como o iatismo. 
Assim a Lacoste iniciou uma escalada 
ao sucesso, sendo utilizada por espor-tista 
e celebridades, conquistando o 
mundo com seu estilo causal e ao 
mesmo tempo elegante. 
O século XXI trouxe uma expansão 
nas linhas da marca e o rejuvenesci-mento 
do estilo Lacoste. 
I. Lacoste Future 2083.
BENETTON 
Em 1965 foi criada a empresa Magli-ficio 
di Ponzano Veneto dei Fratelli, 
uma empresa familiar gerida pelos 4 
irmãos: Luciano, Giuliana, Gilberto e 
Carlo. 
A aposta de Luciano foi a diversidade 
das cores das malhas, que se torna-ram 
mundialmente conhecidas como 
um dos ícones da marca. 
Em 1969, a expansão da BENETTON 
levou a marca a abrir uma loja na Rua 
Bonaparte, em Paris, onde conquistou 
de imediato o público jovem. 
A década de 80 começou com as ina-ugurações 
de lojas em Nova Iorque e 
Tóquio. 
I. Alek Wek, Benetton.
BENETTON 
Através da sua publicidade a marca 
tornou-se não apenas uma fabricante 
de roupas, mas quase uma instituição 
que visa provocar a controvérsia 
através da publicidade. 
Oliviero Toscani, renomado fotógrafo 
oficial da marca desde 1982, criou 
imagens chocantes, irreverentes e re-veladoras 
do que se passa no mundo 
atualmente. 
Em 1991 foi o lançamento da revista 
bilíngue COLORS, distribuída nas lo-jas 
BENETTON e com um conteúdo 
que incluía temas de interesse geral, 
com destaque para a fotografia. 
Sisley, Undercolors e Playlife fazem 
parte do grupo Benetton. 
I. http://www.colorsmagazine.com
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO 
0 – 12 MESES 
1 – 4 ANOS 
4 – 10 ANOS 
10 – 16 ANOS 
BABY 
CHILD 
KIDS 
TEENS 
GIRLS BOYS 
COMFORT ROMANTIC PLAYFUL 
CASUAL JEANS SPORT PERSONA 
CASUAL JEANS SPORT KGOYS 
CASUAL JEANS SPORT MUSIC
CHILDREN’S WORLD 
O mundo infantil permite o lúdico e o 
colorido sem discriminação, os pais fa-zem 
as primeiras escolhas, mas logo 
os pequenos começam a determinar 
seus gostos e predileções. 
Diversos estilos podem compor o guar-da 
roupa infantil: os contos de fadas, 
os heróis, os esportes e o próprio ves-tuário 
adulto são fontes de inspiração. 
A tecnologia coloca em sintonia a per-cepção 
infantil conectada ao mundo 
adulto, a exposição há informação e a 
imagem transformam e motivam o de-sejo 
destes pequenos consumidores. 
Afinal o futuro a eles pertence!... 
I. Children’s world, www.fanpop.com .
CHILDREN'S CLOTHING BRANDS 
No site Parentables, seção Real 
Style, a designer Sarah Fernandez 
elegeu 10 marcas infantis: 
• Zutano – boys / girls – rn. / 4a 
• Tea – boys / girls – 6m. / 12a 
• Joules – boys / girls – rn. / 12a 
• Petit Bateau – children and adults 
• Appaman - boys / girls – 6m. / 10a 
• Pink Chicken – girls – rn. / 14a 
• Wes and Willy – boys – 2a / 12a 
• Kissy Kissy – boys / girls – rn. / 2a 
• Hartstrings – boys / girls – rn. / 10a 
• Hilly Chrisp – girls – 1a / 8a 
http://parentables.howstuffworks.com 
I. Tea Collection, Inv. 14/15
PERSONAGENS E LICENÇAS 
A Licensing International Expo – Las 
Vegas – é considerada a mais impor-tante 
feira mundial sobre licenciamen-to 
de marcas e personagens. 
O licenciamento é o processo pelo 
qual as empresas podem contratar por 
um determinado período uma autori-zação 
de uso de uma arte, persona-gem, 
marca ou celebridade em seus 
produtos. 
É em função do licenciamento que 
vemos roupas infantis com estampas 
da Barbie ou brinquedos com perso-nagens 
da série de filmes Star Wars, 
por exemplo. 
http://www.cidademarketing.com.br/ 
I. Monster High, Mattel Inc.
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO 
ACESSÓRIOS VESTUÁRIO BELEZA 
CALÇADOS / CINTOS DECORAÇÃO PERFUME 
BOLSAS HOMEWEAR MAKE UP 
LINHA BRANCA BODY CARE 
PETWEAR 
BONÉS / CHAPÉUS 
DOLL WEAR 
TRICOT 
LENÇOS / LUVAS 
MEIAS 
JOALHERIA 
ÓCULOS / RELÓGIOS 
HAND CRAFT
ADIDAS 
As origens da marca datam de 1920 
quando Adolph Dassler, filho de um 
sapateiro, iniciou um pequeno negócio 
produzindo calçados esportivos e ma-las 
militares, como forma de sustentar 
sua família. 
Utilizando sua própria experiência e a 
ajuda de atletas e técnicos para de-senvolver 
e projetar seus calçados, 
em 1928 alguns esportistas alemães 
disputaram os Jogos Olímpicos em 
Amsterdã utilizando calçados da ofici-na 
dos irmãos Dassler. 
O nome da marca Adidas deriva da 
combinação de “ADI”, apelido de 
Adolph, e “DAS” iniciais de seu sobre-nome 
Dassler. 
I. Adolph e Rudolph Dassler.
ADIDAS 
A marca passou a produzir não 
apenas calçados de alta performance, 
mas também roupas, acessórios e 
equipamentos esportivos. 
Em 2020 foi o lançamento da Y-3, 
uma linha fashion assinada pelo de-signer 
japonês Yohji Yamamoto, com-posta 
por produtos com estilo mini-malista 
e um toque futurista. 
Fruto deste sucesso viram as parce-rias 
com Stella McCartney, Jeremy 
Scott, Pharrell Williams e Rita Ora. 
Os fãs da marca dizem que Adidas 
são as iniciais para All Day I Dream 
About Sports (Todos os dias eu sonho 
com esportes). 
I. Adidas / Rita Ora Collection.
LOUIS VUITTON 
O destino de Louis Vuitton começou a 
mudar em 1851 quando para cada 
viagem do imperador Napoleão III, ele 
era trazido ao Palais des Tuilleries 
para embalar as bagagens da impera-triz 
Eugênia. 
Em 1854 fundou a MAISON LOUIS 
VUITTON MALLETIER no centro da 
capital de Paris, próximo à Place 
Vendôme. 
A marca controla os 14 ateliês e todas 
as + de 450 lojas no mundo. Não exis-tem 
franquias e nem revendedores. O 
grau de perfeição exigido é alto e os 
detalhes são fundamentais, assim co-mo 
o DNA da marca, que se define co-mo 
o bom e velho artesanato francês. 
I. LVHM Group: Fendi, Dior, Moët et 
Chandon e Sephora.
LOUIS VUITTON 
Para comemorar o seu 160º aniversá-rio, 
a Louis Vuitton convidou seis re-conhecidos 
criativos de diferentes áre-as 
a reinterpretar o icônico monograma 
LV numa edição exclusiva e limitada de 
malas. 
Christian Louboutin, Karl Lagerfeld, 
Marc Newson e Rei Kawakubo, a 
fotógrafa Cindy Sherman e o arquite-to 
Frank Gehry fazem parte deste 
projeto especial, The Icon and The 
Iconoclasts - Celebrating Monogram 
visa desafiar as convenções do "clás-sico", 
enquanto mantém o espírito de 
inovação e ousadia da casa france-sa. 
I. Esq.: Gehry, Lagerfeld, Sherman e 
Louboutin, Moda Lisboa.
LOUIS VUITTON 
Charlotte Gainsbourg, LV Fashion Pho-tography, 
50’s – XXI , 200 imagens.
“MIRROR, MIRROR...” 
Apolo, Narciso, a Rainha Malvada de 
Branca de Neve ou Dorian Gray?... De 
quem é a maior beleza?... 
Madame Helena Rubinstein disparou 
certa vez, em uma entrevista: “Beleza é 
poder… O maior poder de todos.” 
Poder que Rubinstein e Arden disputa-ram 
em vida, continuam sendo alvo de 
grandes empresas do setor de cosmé-ticos 
e beleza. 
Nunca foi tão urgente ser jovem e belo 
em qualquer idade, a riqueza pode re-tardar 
o que os anos poderiam escon-der 
em nossa face e corpo. 
I. Kevin Francis Gray, escultura. Helena 
Rubinstein (1934).
“MIRROR, MIRROR...” 
O mundo da beleza é formado por fra-grâncias 
e produtos body care. No en-tanto 
a grande industria de perfumes é 
uma referencia de consumo. 
• J’Adore – Dior 
• La Vie est Belle – Lancôme 
• La Petite Robie Noire – Guerlain 
• Nº 5 - Chanel 
• Angel – Thierry Mugler 
Considerados os 05 perfumes mais 
vendidos na França (2013), segundo o 
NPD Group – site 1nariz.com.br. 
No Brasil o consumidor apresentar ou-tros 
comportamentos culturais em re-lação 
ao perfume. 
I. Kevin Francis Gray, escultura.
IDEOLOGIA DE VIDA 
A moda também tem força política pa-ra 
conscientizar sobre as causas soci-ais 
que afetam o mundo. 
Lutar contra a fome, a discriminação, 
o câncer são alguns exemplos coloca-dos 
em ação pelas marcas. 
Lojas Renner, Reserva, Dudalina, U2, 
Alicia Keys, Xuxa, Madonna, Gisele 
Bundchen: empresas e nomes com-prometidos 
com causas sociais. 
Em um mundo tão veloz, talvez seja 
bom parar e pensar no próximo e de 
que forma podemos ajudar, por mais 
simples que seja fará toda a diferença. 
“Ideologia eu quero uma prá viver!...” 
Cazuza. 
I. (RED) www.red.org
MARCAS E PRODUTOS 
Marcas de prestígio e bens de luxo 
estão no ápice da pirâmide inven-tando 
novas maneiras para ofere-cer 
o preço da exclusividade. 
Novas classes sociais com infor-mação 
e poder de comprar dese-jam 
desfrutar do prazer do consu-mo. 
A base da pirâmide também com-pra, 
ao seu gosto e dentro de suas 
possibilidades, influenciados pela 
novela ou pelo funk ostentação. 
Seja qual for o cliente ou produto, 
faça com carinho, ética e entusias-mo, 
pois os frutos sempre chegam 
na estação certa sem atraso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FORBES, Jihan. The 5 most valuable fast fashion brands. http://www.thefashion 
spot.com/runway-news/422009-the-most-valuable-fast-fashion-brands/ 
HILLER, Marcos. Os sete elementos que formam uma marca. http://www.adminis 
tradores.com.br/ 
INTERBRAND. Best Global Brands. http://www.interbrand.com/ 
JUNIOR, Raul / PARREIRAS, Bia. A força de uma marca. Veja São Paulo: VEJA 
– Maio 2005. http://veja.abril.com.br/vejasp/especial_luxo/p_020.shtml 
MB GLOBAL / BRANDZ. Top 50 Most Valuable Latin America Brands 2014. http:// 
www.millwardbrown.com/ 
MUNDO DAS MARCAS http://www.mundodasmarcas.blogspot.com.br/
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design – manual do estilista. São Paulo: Cosac 
Naify, 2005. 
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implantação 
e controle. São Paulo: Editora Atlas, 1998. 
MATTAR, Fauze Najib e SANTOS, Dilson Gabriel dos. Gerência de Produtos – 
Como tornar seu produto um sucesso. São Paulo: Editora Atlas, 1999. 
TREPTOW, Doris. Inventando Moda: planejamento de coleção. Brusque, SC: D. 
Treptow, 2003.

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MARCAS E PRODUTOS

  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÃO MARCAS E PRODUTOS DESEJO OU NECESSIDADE NO IMPÉRIO DA MODA PROF. ODAIR TUONO
  • 2. MARCAS E PATENTES A marca é um sinal que identifica no mercado os produtos ou serviços de uma empresa, distinguindo-os dos de outras empresas. Deve ser registrada, para que seu titular tenha uso exclusivo e lhe confere o direito de impedir que terceiros utilizem, sem o seu con-sentimento, sinal igual ou semelhante, em produtos ou serviços idênticos ou afins. A proteção da marca tem sua ampli-tude conforme o registro, mesmo que proliferem cópias nada se compara ao original. http://www.marcasepatentes.pt Bugatti Veyron Supersport $ 2.6 million
  • 3. MARCA E PODER 175th ANNIVERSARY Qual seria o motivo das pessoas pa-garem preços astronômicos por pro-dutos que poderiam ser substituídos por outros infinitamente mais baratos e com a mesma durabilidade? Pessoas que não estão necessaria-mente atrás de uma bolsa, de um re-lógio ou de uma gravata de qualidade, e sim de uma ideia, um comportamen-to, um estilo de vida ou de um símbolo de sucesso e poder. Empresas gastam milhões para que as pessoas escolham o tênis com o logotipo de bumerangue, a bolsa com o monograma LV ou aquele carro com o cavalo no capô. I. Patek Philippe, Grandmaster Chime. $ 2,5 million – only 06 pieces
  • 4. MARCA E PODER A marca é o principal ativo de uma empresa que vende luxo, na maioria das vezes intangível. Especialistas afirmam que o nome do fabricante aumenta no mínimo 40% a 60% o valor do produto. A cada ano a Nike desembolsa 1,3 bilhão US$ em publicidade e contra-tação de atletas renomados como garotos propaganda. Ao associar sua imagem às estrelas de diferentes esportes, a empresa quer dizer que todos nós podemos ser atletas, desenvolver o espírito competitivo retratado em suas cam-panhas publicitárias "Just do it.“ I. Nike / Mario Bros.
  • 5. MARCA E PODER Coca-Cola é uma das marcas mais valiosas do planeta. Em 1886, em Atlanta (EUA), o far-macêutico John Styth Pemberton desenvolveu o que chamou de "tô-nico para o cérebro", que incluía ex-trato de noz-de-cola, um estimulante com alto teor de cafeína, extrato de folhas de coca. Cerca de 06 garrafas por dia eram vendidas a 5 centavos de dólar, atu-almente mais de 900 milhões de Coca-Cola são comercializadas dia-riamente. I. Coca-Cola Light, Edição Especial.
  • 6. MARCA E PODER As melhores marcas são aquelas que compreendem as motivações humanas. "Elas fazem o consumidor sentir-se melhor, diferente, maior, con-tente, confortável, confiante", se-gundo os ingleses Des Dearlove e Stuart Crainer em O Livro Definitivo das Marcas. O pós-guerra consolidou a importân-cia da propaganda, e a aquisição de marcas passou a significar sucesso e desenvolvimento. "Os consumidores queriam Ford, e não carros a motor; eles compravam na Sears, e não em outras lojas", diz Dearlove. Em 1931, a Procter & Gamble foi a primeira empresa a criar o cargo de gerente de marca.
  • 7. MARCA E 07 ELEMENTOS Quando olhamos para um logo da Coca-Cola, o símbolo da Nike, o ícone do Android ou até mesmo pa-ra o boneco gordinho da Michelin, às vezes esquecemos que aquilo re-presenta uma organização Na verdade, tudo isso são exemplos de elementos que compõem uma marca de sucesso. Marcos Hiller elencou sete grandes elementos que ajudam a formar a identidade de uma marca, para que servem e como enxergá-los com a sua devida importância. I. Apple / Android, logomarcas.
  • 8. MARCA E 07 ELEMENTOS Ficar atento a estes elementos po-dem ajudar a construir uma marca forte com futuro prospero. Os ele-mentos devem fazer parte de um conjunto que o mercado identifica. • Nome • Logotipo • Símbolo • Mascote • Embalagem • Registro Autoral • Evolução O sucesso não garante a imortalida-de de uma marca e sim sua percep-ção sobre as necessidades de um-dança.
  • 9. I. NOME DA MARCA O nome é o principal elemento que identifica uma marca, seja ela qual for: Danone, Guaraná Jesus, Ca-sas Bahia, Pampers, Facebook, entre outras milhares. Mais do que simplesmente identificar e comunicar o que representa, o no-me da marca na contemporaneidade deve ter sonoridade, ser bonito de ver, de escrever, de digitar e gostoso de pronunciar, como é o caso de Häagen Dazs, uma marca de sor-vetes de Nova Iorque e que não tem significado. Já BlackBerry quer dizer amora em inglês e não tem nada a ver com celular, mas é gostoso de falar, ouvir e ler.
  • 10. II. LOGOTIPO DA MARCA É a forma como se escreve ou a tipologia que se utiliza para escrever o nome da marca. A escolha da fonte deve obedecer à essência de sua marca, ou seja, uma fonte mais chapada como Brastemp ou uma fonte e variações de cores que a Google usa, ou então algo mais caligráfico e rebus-cado como é o caso da Coca-Cola. Dependendo da tipologia adotada, a percepção da marca pelo consumi-dor pode ser mais distinta do que se imagina. Vale a pena investir no estudo da forma e cor relacionados ao logotipo de uma marca.
  • 11. III. SIMBOLO DA MARCA É a imagem ou figura que representa sua marca. É a parte que pode ser identificada visualmente, mas não fa-lada pelo consumidor. Como exemplo, temos a maçã da Apple, o swoosh da Nike, o jacaré da Lacoste, ou então o ninho de passarinhos da Nestlé. Nosso cérebro memoriza melhor imagens do que palavras. Portanto o símbolo pode ficar mais presente em nossa memória criando um elo entre a própria marca e seus valores. I. ABC das marcas, detalhe.
  • 12. IV. MASCOTE DA MARCA É o representante de sua marca, por exemplo: o Ronald McDonald's; o Assolino da Assolan; os Minus da Minuano, ou então os componentes do Blue Man Group, da marca TIM. E por que grandes marcas se utili-zam desses seres, na maioria das vezes, um tanto quanto esquisitos? Estes personagens carregam aspec-tos lúdicos, que se conectam conos-co de forma ainda mais intensa. Assim como o símbolo da marca, criar um mascote intensifica o pro-cesso de memorização da marca por parte de seu público alvo. I. Happy, MacDonald’s.
  • 13. V. EMBALAGEM DA MARCA É a vestimenta da marca, é o invólu-cro que se elege para “cobrir” um produto e apresentar sua marca. Quando falamos de embalagem, de-vemos reconhecer o percurso desde a seleção do material até o design escolhido para concepção do con-junto marca / produto. A embalagem carrega potentes ele-mentos de identidade visual e dife-renciação de uma marca bem posi-cionada em seu nicho de mercado. Caixas, sacolas, elementos decorati-vos devem ser estratégica e criativa-mente atrativos durando assim além do ato da compra.
  • 14. VI. REGISTRO DA MARCA Tão importante quanto selecionar nome, símbolo, logotipo, mascote e embalagem para sua marca, a sua proteção legal é uma etapa de fun-damental importância para o suces-so na batalha do reconhecimento, propriedade e diferenciação de mer-cado. No projeto de criação de uma marca deve ser consultado o site do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) para verificar se há regis-tros dos elementos que você preten-de utilizar para vincular seu produto ou serviço. I. Pólos Verão 2015, Reserva.
  • 15. VII. MARCA E EVOLUÇÃO Além dos elementos e dimensões citados anteriormente a criação de uma marca depende do tempo de maturação e um bom reconhecimen-to de mercado. Estabelecer o DNA da marca, como fator diferenciador e determinante no ato do consumo, permite que o pro-duto tenha um valor agregado para sua clientela. Somente marcas que se reavaliam constantemente e se adaptam as mudanças de cada tempo podem se preservar no imaginário das pessoas e assim tornarem se fonte de desejo e referencia. I. Apple, a grande revolução.
  • 19. MARCA E VALOR Conquistar um espaço definido na mente do consumidor, globalizar seu produto, ampliar seu nível de quali-dade, competitividade e inovação. Algumas empresas estão dedicadas a pesquisa de marca e sua valoriza-ção no mercado: • Interbrand • Brandirectory • BrandZ • Coolbrands • Folha Top of Mind • Superbrands • Ranking The Brands Anualmente são realizadas pesqui-sas para observar a performance das marcas mais expressivas do mundo.
  • 20. BEST GLOBAL BRANDS 2014 Fashion Ranking: • 19º Louis Vuitton • 21º H & M • 22º Nike • 36º Zara • 41º Gucci • 46º Hermès • 59º Adidas • 70º Prada • 73º Burberry • 83º Ralph Lauren • 97º Hugo Boss • 99º Gap Fonte: bestglobalbrands.com
  • 21. LATIN AMERICAN BRANDS 2014 Top 50 Fashion Ranking Brazilian Brands 2014: • 28º Havaianas • 36º Renner • 37º Hering • 40º Arezzo • 47º Marisa • 49 Riachuelo No estudo realizado pela Brandz não figuramos no ranking latino com marcas do vestuário. Fonte: brandz.com
  • 22. O MUNDO DAS MARCAS
  • 23. MARCA E CONSUMO Nascemos em um mundo repleto de marcas que inspiram desejo, não im-porta a idade do consumidor, temos uma resposta para todos. O que as marcas do segmento do vestuário, que atingem o sucesso, podem nos ensinar?... Além do imediatismo comercial e a licita necessidade de vendas como podemos construir uma marca?... Grandes esforços tem sido realiza-dos para estabelecermos nossas marcas, embora tenhamos um longa jornada até o cume da montanha. I. Waldemar Niclevicz no cume do Everest, em 1995. Foto : M. Catão
  • 24. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO A segmentação de mercado exige que cada marca entre na disputa por seu espaço. Basicamente os ni-chos são divididos em gêneros e faixa etária: • Moda Feminina • Moda Masculina • Moda Adolescente • Moda Infantil e Bebê Como se realiza o desdobramento desta segmentação?... Como aten-der ou estimular uma imensa gama de desejos em cada nicho?... I. Go to target, s.r.
  • 25. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO FEMININO MASCULINO FASHION TRADICIONAL SPORTWEAR CASUALWEAR SURFWEAR URBANWEAR VINTAGE ALFAIATARIA SLEEPWEAR UNIFORME TRAJES A RIGOR JEANSWEAR BEACHWEAR UNDERWEAR JOVENS GESTANTE UNDERGROUND DANGER GIRLS SUPER P PLUS SIZE MARKET G RELIGIOSO ETNICO COUNTRY FANTASIA
  • 26. FAST FASHION WORLD Velocidade poderia ser a palavra mais adequada as primeiras décadas do século XXI. O verbo “TER” representa mais do que o “SER” na sociedade de consumo acelerado, por todos os lados e de to-das as formas algo nos diz: “Seja assim!...” O vestuário segue a mesma linha de raciocínio procurando estimular e aten-der um consumidor informado e com muito desejo de consumir. Uma voz no fundo do túnel grita uma palavra que parece uma possibilidade ainda distante: “Slow!...” I. Jean Carl Honoré, Devagar - Como um movimento mundial está desafian-do a cultura da velocidade (Ed. Record)
  • 27. HENNES & MAURITZ Fundada em 1947 na cidade de Vasteras (Suécia), por Erling Persson que interessado em vender a preços baixos, abriu uma pequena loja de roupas feminina chamada Hennes. Em 1968 a empresa incorporou uma pequena rede de lojas masculina de roupas e acessórios para caça cha-mada Mauritz Widforss e passou a se chamar Hennes & Mauritz, mais tar-de passou a ser conhecida por H&M. O Instituto Ethisphere, grupo de pes-quisa independente que promove as melhores práticas na ética empresa-rial e governamental elegeu a H&M como a Empresa Mais Ética do Mundo em 2014. I. H&M, anúncio, s.r.
  • 28. HENNES & MAURITZ Nos últimos anos a H&M tem conse-guido se aproximar de estilistas e personalidades extremamente influ-entes no universo da moda através de parcerias para colaborações ex-clusivas. Exemplos: Karl Lagerfeld, Stella McCartney, Viktor & Rolf, Roberto Cavalli, Jimmy Choo, Lanvin, Donatella Versace, Martin Margiela e Isabel Marant. A empresa também é proprietária das marcas COS (minimalista), & Other Stories (sofisticada), Monki, Weekday, Cheap Monday e H&M Home. I. Alexander Wang, H&M (2105).
  • 29. JEANS LEVI’S LEVI’S é uma lenda americana, como John Wayne, Abraham Lincoln e a parte do hino em que o país se auto-define como uma “terra de bravos”. Um objeto de consumo que revolucio-nou a maneira de se vestir da juventu-de de várias gerações. Eleita pela revista Time como “a vestimenta do século XX”. A marca orgulha-se de vestir pessoas que falam o que pensam, agitam, têm o poder de mudar a cultura em que vivem e que são originais. Por isso a LEVI’S pode ser considerada o mais poderoso símbolo do estilo de vida americano no planeta. I. LEVI’S 501.
  • 30. JEANS LEVI’S Jacob Davis, judeu da Lituânia, e alfaiate na cidade de Reno (Nevada) escreveu para Levi Strauss, contan-do- lhe sobre o processo que havia inventado para rebitar com metal os cantos dos bolsos e ganchos frontais das calças masculinas, evitando que rasgassem com facilidade. Os dois registraram a patente nº 139. 121 no Departamento Americano de Marcas e Patentes no dia 20 de maio de 1873 que é considerado oficial-mente o “aniversário do blue jeans”, embora as calças já fossem usadas por operários, foi o ato de colocar os rebites nessas calças tradicionais que criou os famosos “Jeans Levi’s”. I. Ready to Work, 2010, LEVI’S .
  • 31. LACOSTE Em 1927 o tenista francês Jean René Lacoste foi o principal responsável pe-la primeira vitória de seu país na Taça Davis e colecionou títulos nos famo-sos torneios de Roland Garros, Wim-bledon e Forrest Hills. Durante estas competições ele foi apelidado de “Le Crocodile” pela agência de notícias Associated Press, após o tenista ter feito uma aposta com o capitão da equipe de tênis da França para Copa Davis. O amigo Robert George desenhou pa-ra René um crocodilo que foi bordado na camisa que ele usava nas quadras de jogo. I. Jean René Lacoste, s.r.
  • 32. LACOSTE Em 1933, André Gillier, proprietário de uma das maiores fábricas francesas de roupas, fundou com Jean René a La Chemise Lacoste para produzir e comercializar a camisa pólo bordada com logotipo, bem como outros mode-los de camisas concebidas para a prá-tica do tênis, golfe e esportes maríti-mos, como o iatismo. Assim a Lacoste iniciou uma escalada ao sucesso, sendo utilizada por espor-tista e celebridades, conquistando o mundo com seu estilo causal e ao mesmo tempo elegante. O século XXI trouxe uma expansão nas linhas da marca e o rejuvenesci-mento do estilo Lacoste. I. Lacoste Future 2083.
  • 33. BENETTON Em 1965 foi criada a empresa Magli-ficio di Ponzano Veneto dei Fratelli, uma empresa familiar gerida pelos 4 irmãos: Luciano, Giuliana, Gilberto e Carlo. A aposta de Luciano foi a diversidade das cores das malhas, que se torna-ram mundialmente conhecidas como um dos ícones da marca. Em 1969, a expansão da BENETTON levou a marca a abrir uma loja na Rua Bonaparte, em Paris, onde conquistou de imediato o público jovem. A década de 80 começou com as ina-ugurações de lojas em Nova Iorque e Tóquio. I. Alek Wek, Benetton.
  • 34. BENETTON Através da sua publicidade a marca tornou-se não apenas uma fabricante de roupas, mas quase uma instituição que visa provocar a controvérsia através da publicidade. Oliviero Toscani, renomado fotógrafo oficial da marca desde 1982, criou imagens chocantes, irreverentes e re-veladoras do que se passa no mundo atualmente. Em 1991 foi o lançamento da revista bilíngue COLORS, distribuída nas lo-jas BENETTON e com um conteúdo que incluía temas de interesse geral, com destaque para a fotografia. Sisley, Undercolors e Playlife fazem parte do grupo Benetton. I. http://www.colorsmagazine.com
  • 35.
  • 36. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO 0 – 12 MESES 1 – 4 ANOS 4 – 10 ANOS 10 – 16 ANOS BABY CHILD KIDS TEENS GIRLS BOYS COMFORT ROMANTIC PLAYFUL CASUAL JEANS SPORT PERSONA CASUAL JEANS SPORT KGOYS CASUAL JEANS SPORT MUSIC
  • 37. CHILDREN’S WORLD O mundo infantil permite o lúdico e o colorido sem discriminação, os pais fa-zem as primeiras escolhas, mas logo os pequenos começam a determinar seus gostos e predileções. Diversos estilos podem compor o guar-da roupa infantil: os contos de fadas, os heróis, os esportes e o próprio ves-tuário adulto são fontes de inspiração. A tecnologia coloca em sintonia a per-cepção infantil conectada ao mundo adulto, a exposição há informação e a imagem transformam e motivam o de-sejo destes pequenos consumidores. Afinal o futuro a eles pertence!... I. Children’s world, www.fanpop.com .
  • 38. CHILDREN'S CLOTHING BRANDS No site Parentables, seção Real Style, a designer Sarah Fernandez elegeu 10 marcas infantis: • Zutano – boys / girls – rn. / 4a • Tea – boys / girls – 6m. / 12a • Joules – boys / girls – rn. / 12a • Petit Bateau – children and adults • Appaman - boys / girls – 6m. / 10a • Pink Chicken – girls – rn. / 14a • Wes and Willy – boys – 2a / 12a • Kissy Kissy – boys / girls – rn. / 2a • Hartstrings – boys / girls – rn. / 10a • Hilly Chrisp – girls – 1a / 8a http://parentables.howstuffworks.com I. Tea Collection, Inv. 14/15
  • 39. PERSONAGENS E LICENÇAS A Licensing International Expo – Las Vegas – é considerada a mais impor-tante feira mundial sobre licenciamen-to de marcas e personagens. O licenciamento é o processo pelo qual as empresas podem contratar por um determinado período uma autori-zação de uso de uma arte, persona-gem, marca ou celebridade em seus produtos. É em função do licenciamento que vemos roupas infantis com estampas da Barbie ou brinquedos com perso-nagens da série de filmes Star Wars, por exemplo. http://www.cidademarketing.com.br/ I. Monster High, Mattel Inc.
  • 40.
  • 41. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO ACESSÓRIOS VESTUÁRIO BELEZA CALÇADOS / CINTOS DECORAÇÃO PERFUME BOLSAS HOMEWEAR MAKE UP LINHA BRANCA BODY CARE PETWEAR BONÉS / CHAPÉUS DOLL WEAR TRICOT LENÇOS / LUVAS MEIAS JOALHERIA ÓCULOS / RELÓGIOS HAND CRAFT
  • 42. ADIDAS As origens da marca datam de 1920 quando Adolph Dassler, filho de um sapateiro, iniciou um pequeno negócio produzindo calçados esportivos e ma-las militares, como forma de sustentar sua família. Utilizando sua própria experiência e a ajuda de atletas e técnicos para de-senvolver e projetar seus calçados, em 1928 alguns esportistas alemães disputaram os Jogos Olímpicos em Amsterdã utilizando calçados da ofici-na dos irmãos Dassler. O nome da marca Adidas deriva da combinação de “ADI”, apelido de Adolph, e “DAS” iniciais de seu sobre-nome Dassler. I. Adolph e Rudolph Dassler.
  • 43. ADIDAS A marca passou a produzir não apenas calçados de alta performance, mas também roupas, acessórios e equipamentos esportivos. Em 2020 foi o lançamento da Y-3, uma linha fashion assinada pelo de-signer japonês Yohji Yamamoto, com-posta por produtos com estilo mini-malista e um toque futurista. Fruto deste sucesso viram as parce-rias com Stella McCartney, Jeremy Scott, Pharrell Williams e Rita Ora. Os fãs da marca dizem que Adidas são as iniciais para All Day I Dream About Sports (Todos os dias eu sonho com esportes). I. Adidas / Rita Ora Collection.
  • 44. LOUIS VUITTON O destino de Louis Vuitton começou a mudar em 1851 quando para cada viagem do imperador Napoleão III, ele era trazido ao Palais des Tuilleries para embalar as bagagens da impera-triz Eugênia. Em 1854 fundou a MAISON LOUIS VUITTON MALLETIER no centro da capital de Paris, próximo à Place Vendôme. A marca controla os 14 ateliês e todas as + de 450 lojas no mundo. Não exis-tem franquias e nem revendedores. O grau de perfeição exigido é alto e os detalhes são fundamentais, assim co-mo o DNA da marca, que se define co-mo o bom e velho artesanato francês. I. LVHM Group: Fendi, Dior, Moët et Chandon e Sephora.
  • 45. LOUIS VUITTON Para comemorar o seu 160º aniversá-rio, a Louis Vuitton convidou seis re-conhecidos criativos de diferentes áre-as a reinterpretar o icônico monograma LV numa edição exclusiva e limitada de malas. Christian Louboutin, Karl Lagerfeld, Marc Newson e Rei Kawakubo, a fotógrafa Cindy Sherman e o arquite-to Frank Gehry fazem parte deste projeto especial, The Icon and The Iconoclasts - Celebrating Monogram visa desafiar as convenções do "clás-sico", enquanto mantém o espírito de inovação e ousadia da casa france-sa. I. Esq.: Gehry, Lagerfeld, Sherman e Louboutin, Moda Lisboa.
  • 46. LOUIS VUITTON Charlotte Gainsbourg, LV Fashion Pho-tography, 50’s – XXI , 200 imagens.
  • 47. “MIRROR, MIRROR...” Apolo, Narciso, a Rainha Malvada de Branca de Neve ou Dorian Gray?... De quem é a maior beleza?... Madame Helena Rubinstein disparou certa vez, em uma entrevista: “Beleza é poder… O maior poder de todos.” Poder que Rubinstein e Arden disputa-ram em vida, continuam sendo alvo de grandes empresas do setor de cosmé-ticos e beleza. Nunca foi tão urgente ser jovem e belo em qualquer idade, a riqueza pode re-tardar o que os anos poderiam escon-der em nossa face e corpo. I. Kevin Francis Gray, escultura. Helena Rubinstein (1934).
  • 48. “MIRROR, MIRROR...” O mundo da beleza é formado por fra-grâncias e produtos body care. No en-tanto a grande industria de perfumes é uma referencia de consumo. • J’Adore – Dior • La Vie est Belle – Lancôme • La Petite Robie Noire – Guerlain • Nº 5 - Chanel • Angel – Thierry Mugler Considerados os 05 perfumes mais vendidos na França (2013), segundo o NPD Group – site 1nariz.com.br. No Brasil o consumidor apresentar ou-tros comportamentos culturais em re-lação ao perfume. I. Kevin Francis Gray, escultura.
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  • 50. IDEOLOGIA DE VIDA A moda também tem força política pa-ra conscientizar sobre as causas soci-ais que afetam o mundo. Lutar contra a fome, a discriminação, o câncer são alguns exemplos coloca-dos em ação pelas marcas. Lojas Renner, Reserva, Dudalina, U2, Alicia Keys, Xuxa, Madonna, Gisele Bundchen: empresas e nomes com-prometidos com causas sociais. Em um mundo tão veloz, talvez seja bom parar e pensar no próximo e de que forma podemos ajudar, por mais simples que seja fará toda a diferença. “Ideologia eu quero uma prá viver!...” Cazuza. I. (RED) www.red.org
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  • 52. MARCAS E PRODUTOS Marcas de prestígio e bens de luxo estão no ápice da pirâmide inven-tando novas maneiras para ofere-cer o preço da exclusividade. Novas classes sociais com infor-mação e poder de comprar dese-jam desfrutar do prazer do consu-mo. A base da pirâmide também com-pra, ao seu gosto e dentro de suas possibilidades, influenciados pela novela ou pelo funk ostentação. Seja qual for o cliente ou produto, faça com carinho, ética e entusias-mo, pois os frutos sempre chegam na estação certa sem atraso.
  • 53. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FORBES, Jihan. The 5 most valuable fast fashion brands. http://www.thefashion spot.com/runway-news/422009-the-most-valuable-fast-fashion-brands/ HILLER, Marcos. Os sete elementos que formam uma marca. http://www.adminis tradores.com.br/ INTERBRAND. Best Global Brands. http://www.interbrand.com/ JUNIOR, Raul / PARREIRAS, Bia. A força de uma marca. Veja São Paulo: VEJA – Maio 2005. http://veja.abril.com.br/vejasp/especial_luxo/p_020.shtml MB GLOBAL / BRANDZ. Top 50 Most Valuable Latin America Brands 2014. http:// www.millwardbrown.com/ MUNDO DAS MARCAS http://www.mundodasmarcas.blogspot.com.br/
  • 54. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design – manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implantação e controle. São Paulo: Editora Atlas, 1998. MATTAR, Fauze Najib e SANTOS, Dilson Gabriel dos. Gerência de Produtos – Como tornar seu produto um sucesso. São Paulo: Editora Atlas, 1999. TREPTOW, Doris. Inventando Moda: planejamento de coleção. Brusque, SC: D. Treptow, 2003.