Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
LC 03 Movimento Perceptivo
1. PROF. ODAIR TUONO
MOVIMENTO PERCEPTIVO
AMPLIANDO A CRIATIVIDADE
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI “ANTOINE SKAF”
LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO
2. ARTE E TRANSFORMAÇÃO
“A verdadeira natureza da arte sem-
pre implica em algo que transforma,
que supera o sentimento comum e
aquele mesmo medo, aquela mesma
dor, aquela mesma inquietação, sus-
citadas pela arte, implicam o algo a
mais acima daquilo que nelas está
contido. E este algo a mais supera
esses sentimentos, elimina esses
sentimentos, transforma a sua água
em vinho, e assim se realiza a mais
importante missão da arte.”
VIGOTSKI, L. S. (1896-1934, psicó-
logo russo). Psicologia da arte. São
Paulo: Martins Fontes, 1999.
I. Fur Girl. Oil on Canvas, 2008.
http://www.markryden.com/
3. CRIATIVIDADE – ASSOCIAÇÕES
A palavra criatividade é associada
pelo senso comum à inventividade,
à inteligência e ao talento, natos ou
adquiridos, para criar, inventar, ino-
var, quer no campo artístico, quer no
científico, esportivo ou no cotidiano
profissional e doméstico.
Ainda não se conquistou um signifi-
cado único e capaz de responder de
forma definitiva a um entendimento
único sobre criatividade. Porém, há
convergência, tanto em nível de sen-
so comum, como de estudiosos que o
ser criativo é aquele que elabora
novas respostas para desafios em
todas as áreas.
4. CRIATIVIDADE – DIVINDADE OU LOUCURA
A origem etimológica da palavra
criatividade é localizada em criar,
do latim CREARE que significa er-
guer, produzir. Também relacionada
a CRESCERE, que significa au-
mentar, crescer. Esta informação
traz a ideia de uma obra que é
criada e se desenvolve.
No pensamento grego antigo, a
partir de Platão e Aristóteles, temos
duas imagens associadas à criativi-
dade: a divindade que inspira e a
loucura.
I. Nise – O Coração da Loucura,
2015. Drama/Filme biográfico.
5. CRIATIVIDADE – PERCEPÇÃO
“A natureza criativa de um homem se
elabora em um contexto cultural, co-
mo referência a tudo o que o indivíduo
é, faz, comunica, a elaboração de no-
vas atitudes e novos comportamentos
e, naturalmente, a toda possível cria-
ção.” (Ostrower, 2007)
Este panorama chama a atenção para
a ideia de percepção como processo
que entrelaça sensação e reflexão,
processo de ser tocado pelo mundo e
de pensar o mundo e que tem a mar-
ca da cultura
I. Pink Floyd The Wall, 1982.
Drama / Filme musical.
6. CRIATIVIDADE – EMOÇÃO
O sujeito percebe orientado por seu
repertório cultural. Emoção é um im-
pulso neural que move um organismo
para a ação, este impulso sofre trans-
formações no emaranhado de rela-
ções socioculturais nos quais os se-
res humanos estão mergulhados.
As emoções seriam as diferentes for-
mas assumidas por este impulso e
estão fundados em valores, represen-
tações simbólicas e como tal na lin-
guagem.
Assim percepção e emoção são pro-
cessos profundamente enraizado em
um contexto cultural.
11. PERCEPÇÃO – OPTICAL ART
A expressão "op-art"
(inglês optical art) e
significa arte óptica.
Defendia a arte com
menos expressão e
mais visualização.
Apesar do rigor com
que é construída,
simboliza um mundo
mutável e instável,
ganhou força como
arte após 1955.
Pesquise: Vasarely,
Bridget e Calder.
13. CRIATIVIDADE – MOVIMENTO
A criatividade é o que move as pesso-
as e a sociedade para um lugar me-
lhor através de questões, pensamen-
tos, reflexões e evolução.
Criatividade não é um botão no cére-
bro que basta apertar o play para que
ele funcione. Muito menos é um dom,
como se fosse uma escolha divina.
Para sermos habilidosos em qualquer
área, precisamos de treinamento e
observação. É importante conseguir
aplicar sua criatividade, pois o criativo
que não tira suas ideias do papel está
fadado ao fracasso e a frustração.
I. The Flash. DC Comics / The CW.
14. CRIATIVIDADE – AMBIENTE
A rotina é uma das maiores inimigas
da criatividade. Acordar, seguir o mes-
mo roteiro todos os dias e trabalhar
sempre no mesmo local, acaba te
deixando com menos referências e
consequentemente menos criativo.
Se você tem a possibilidade de fazer
home office, escolha ambientes mais
inspiradores para trabalhar: pode ser
num café, numa praça, na praia ou
mesmo num outro cômodo da casa.
Se você não pode, tente pelo menos
fazer alguns breaks durante o dia pa-
ra quebrar o padrão da monotonia e
se inspirar.
I. Biblioteca de São Paulo – Parque
da Juventude.
15. CRIATIVIDADE – REGISTROS
Ter um bloco de anotações no seu
bolso ou utilizar os recursos de um
smartphone pode te ajudar a não
desperdiçar ideias.
Sempre que você tiver momentos li-
vres (mesmo que sejam alguns minu-
to), treine ficar anotando suas obser-
vações, ideias, pensamentos e refle-
xões.
O que te inspira pode se fotografado,
filmado, gravado ou mesmo coletado
para um arquivo de ideias que fluirão
na hora certa. Ideias bacanas surgem
nos momentos do ócio.
I. rosycheeks-blog.com/2011/01. Anna
Weilberg, sketchbook.
16. CRIATIVIDADE – PROJETOS
Utilizar a criatividade como uma ferra-
menta profissional requer alguns pas-
sos vitais:
Preparação: leia e converse o má-
ximo possivel sobre o que deseja criar
– seja curioso e profundo.
Incubção: queremos soluções rápi-
das, mas quando as respostas não
vêm de imediato, coloque a ideia/pro-
blema de lado. Deixe seu subconsci-
ente trazer a inspiração
Teste: encontrada a solução criativa,
é preciso aplicá-la. Ninguém recebe
um prêmio por ter uma idéia, mas sim
por testá-la e provar que funciona.
17. CRIATIVIDADE – ATITUDES
Companhias: pessoas que constan-
temente o rebaixam, criticando-o, in-
fluenciam negativamente seu proces-
so de desenvolvimento e criação.
Reduzir a velocidade: é preciso al-
gum tempo inativo e sossegado para
deixar o pensamento operar as ideias.
Isso implica em “sonhar acordado”,
atividade não vista com bons olhos
por pais e professores - entretanto,
útil e capaz de abrir novos canais
Disciplina: ambientes desordenados
não são propícios à criatividade. Deve
haver certo grau de estruturação para
possibilitar a criação.
18. CRIATIVIDADE – AUTOCONHECIMENTO
Melhor Hora: o ritmo biológico exerce
influência sobre você. Existe uma ho-
ra do dia ou da noite em que você
está em melhor forma, trata-se possi-
velmente da hora em que a tempera-
tura de seu corpo está mais alta.
Frustrações: quando estiver frustra-
do ou confuso, e as idéias não apare-
cerem, escreva ou grave o que o per-
turba ou limita naquele moemento.
Erros: se você falhar, aprenda o que
não funciona. Tente uma nova abor-
dagem, pois as novas trilhas não têm
sinalização, são repletas de armadi-
lhas e labiraintos.
19. CRIATIVIDADE – LIMITAÇÕES
Desculpas: idade, doença e falta de
tempo são razões frequentes ofereci-
das para nossas incapacidades, elas
raramente têm fundamento que pos-
sam limitar um grande desejo.
Picasso, aos 91 anos, mantinha os
materiais de arte ao lado da cama
para o caso de acordar durante a
noite e ter uma boa idéia. Ele poderia
transferi-la para o papel.
Cada vez que incorporamos uma no-
va consciência sobre o processo de
criatividade, deixamos os paradigmas
para estarmos mais proximos das res-
postas.
I. Iris Apfel ( 1921, EUA).
Iris Apfel 96 anos, designer de
interiores e ícone da moda
20. CRIATIVIDADE – INSPIRAÇÃO
Você tem o hábito de fazer uma revi-
são de seus objetivos e perceber em
que momento se encontra da jornada.
Qual a sua inspiração para seguir em
frente:
Autoconhecimento
Autorrealização
Desafio
Dinheiro
Família
Filhos
Reconhecimento
Sucesso
Superação
21. CRIATIVIDADE – OBSERVAÇÃO
Em uma folha A4 desenhe a pessoa
ao seu lado, você terá 30 segundos
para realizar esta atividade.
Do outro lado da folha A4 desenhe a
mesma pessoa, você terá 60 segun-
dos para realizar esta atividade.
Qual a sensação do tempo das ativi-
dade? Qual o resultado dos dese-
nhos? Como foi a sua experiência?
Fonte: www.ted.com/talks/tim_brown_
on_creativity_and_play/transcript?lan
guage=pt-br#t-284067
I. Yayoi, Kusama (1929, artista).
Egon Schiele (1890 - 1918, pintor
austríaco).
22. CRIATIVIDADE – TESTE
Em uma folha A4 desenhe 30 círcu-
los. Agora, em um minuto, transforme
os círculos em quantos objetos con-
seguir. Quantos você consegue adap-
tar em um minuto?
Resultados: alianças, anel, aranha,
bola, bola de cristal, brinco, cone, co-
po, espermatozoide, filtro dos sonhos,
flor, gato, joaninha, smile, óculos, oito,
olho, ovo rachado, lua, pacman, pin-
gente com estrela de Davi, passari-
nho, pastilha mm, peixe, pizza, reló-
gio, rodas de carro, logomarca de te-
levisão, sol, símbolo paz e amor, va-
so, vazio, zero.
Fonte: www.ted.com/talks/tim_brown_
on_creativity_and_play/transcript?lan
guage=pt-br#t-284067
23. TESTE – QE
Corte 03 folhas A4 pela me-
tade para cada atividade.
Temos 06 bases, complete
cada uma, deixando seu lá-
pis correr espontaneamente.
Você tem 03 minutos para
cada desenho ao sinal do
moderador. Siga os dese-
nhos pela ordem em que
estão propostos.
1
3
2
6
4
5
24. 1. CURVA – EMPATIA
Desenhou uma cara, um sol, um fru-
to, ou um objeto redondo: você gosta
de se abrir aos outros, é dotado para
a empatia.
Aumentou a curva: é intuitivo.
Cortou horizontalmente a linha curva:
os outros lhe causam medo e você
tem ideias erradas acerca deles.
Fechou com um corne em cima ou
embaixo: é expansivo, mas não sabe
escutar os outros.
Integrou a figura de base num qua-
drado ou num triângulo: você é ob-
servador, mas tem dificuldade em se
colocar no lugar do outro.
Preencheu o seu desenho com pe-
quenas formas diversas: tem tendên-
cia para perder-se com pormenores
quando se interessa pelos outros.
25. 2. TRIÂNGULO – AUTODISCIPLINA
Se o seu desenho integra perfeita-
mente o triângulo num conjunto de fi-
guras geométricas: conforma-se com
os modelos que lhe são propostos.
Precisa de referências exteriores pa-
ra se autodisciplinar.
Se o triângulo serve de base a uma
árvore, ou a uma outra forma figura-
tiva: você disciplina-se sozinho,o que
lhe permite exprimir os seus desejos
e as suas ideias sem passar por cima
dos outros.
Se desenhou linhas verticais e para-
lelas: é metódico e organizado.
Se o seu desenho não tem relação
como triângulo de base: é um rebel-
de na alma e não suporta que lhe im-
ponham limites.
26. 3. CRUZ – ADAPTAÇÃO
Se inseriu a cruz num círculo, conjun-
to de figuras circulares ou onduladas:
tem boa capacidade de adaptação, e
curiosidade em relação ao novo.
Se tomou a cruz central como uma
base de quadrados: você tem grande
sentido de análise que pode prejudi-
car a sua capacidade de adaptação.
Tem dificuldade em tomar iniciativas.
Se desenhou uma janela: gostaria de
se abrir par ao mundo, mas alguma
coisa o impede.
Se desenhou raios: tem atração pelo
novo, mas falta-lhe objetividade.
Se desenhou um losango: tendência
para se fechar perante o novo.
Se preencheu o quadro com cruzes:
é um sinal de grande confiança em si,
que pode travar uma adaptação.
27. 4. ONDULADA – EMOTIVIDADE
Se desenhou por cima da linha: sabe
exprimir a sua sensibilidade e contro-
la bem as suas emoções.
Se desenhou por baixo da linha: é
muito emocional e tem dificuldade em
controlar os seus impulsos.
Se desenhou dos dois lados da linha:
determine qual é mais importante.
Se reproduziu várias vezes a linha:
tem gosto pelo rigor e pelo trabalho
bem feito, ao ponto de se esquecer
de exprimir a sua sensibilidade.
Se usou a linha para desenhar uma
coroa: sabe usar sua emotividade
com tato.
Se incluiu a linha numa forma circu-
lar: mostra uma sensibilidade extre-
ma que tem dificuldade em exprimir.
28. 5. CÍRCULO – MOTIVAÇÃO
Se desenhou um sol, um alvo ou per-
sonagem: avança na vida sem hesi-
tar. Ultrapassando os obstáculos.
Se a personagem tem as pernas tor-
tas ou um ar infeliz: você tem quali-
dades, mas falta de autoconfiança.
Se desenhou uma flor: precisa sentir
os outros à sua volta para estar ver-
dadeiramente motivado.
Se representou um desenho geomé-
trico organizado: tem um tempera-
mento inquieto que o trava nos impul-
sos.
Se desenhou um olho: tem tendência
para desconfiar das situações.
Se integrou o círculo num losango ou
quadrado: tem falta de audácia nos
seus empreendimentos.
29. 6. PONTOS – CRIATIVIDADE
Se conservou os pontos transforman-
do-os em céu com estrelas, em neve,
etc.: seu espírito criativo exprime-se
espontaneamente.
Se desenhou um paraquedas: sabe
encontrar a forma de exprimir a sua
imaginação.
Se utilizou os pontos para fazer um
risco contínuo: é um cartesiano, sua
dimensão criativa tem dificuldade de
se exprimir.
Se desenhou um círculo: seu espírito
é mais lógico do que fantasioso.
Se desenhou vários círculos: dúvida
do que escapa ao seu controle.
Se integrou ao desenho figuras geo-
métricas (quadrado, triângulo, retân-
gulo): você é muito prudente para
deixar sua criatividade se expressar.
30. CONHECENDO O QI, QE E QS
QI – Quociente de Inteligência: capaci-
dade de compreender e manipular sím-
bolos matemáticos e linguísticos.
QE – Quociente Emocional: revela nos-
so autoconhecimento, disciplina, persis-
tência e empatia.
QI e QE podem trazer crescimento pro-
fissional e financeiro – porém, paz inte-
rior e alegria só com a QS, inteligência
espiritual, que é a capacidade de encon-
trar um propósito para a própria vida e
de lidar com problemas existenciais co-
mo fracasso, de rompimentos e de dor.
Segundo Danah Zoahr, autora do li-
vro Inteligência Espiritual, usando esta
inteligência a pessoa tem capacidade de
avaliar o sentido da vida.
32. REFERÊNCIAS DE PESQUISA
AYAN, Jordan. AHA! 10 maneiras de libertar seu espírito criativo e encontrar
grandes ideias. São Paulo: Elsevier, 2001.
BERG, E. A. Manual de criatividade aplicada: técnicas eficazes para desenvolver
sua criatividade e inovação na profissão e nos negócios. Curitiba: Juruá, 2014.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3ª. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.
TESTE DE QI. Endereço eletrônico: <http://www.testeqi.com.br/>
PREDEBON, José. Criatividade hoje: como se pratica, aprende e ensina. São
Paulo: Atlas, 2001.
TORRE, S. de la. Dialogando com a criatividade – Da Identidade à Criatividade
Paradoxal. São Paulo: Madras, 2005.