1. PROF. ODAIR TUONO
ELEMENTOS DO VESTUÁRIO
A TRANSFORMAÇÃO HELICOIDAL DA MODA
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI “ANTOINE SKAF”
CONSULTORIA DE IMAGEM
2. VESTUÁRIO
INDUMENTÁRIA – Arte do vestuário,
conjunto do vestuário de determinada
época, região ou povo.
ROUPA – Designação genérica das
peças de vestuário; vestes, vestimenta,
indumentária ou traje.
TRAJE – Vestuário habitual, vestuário
próprio de alguma profissão.
VESTIMENTA – Tudo o que se usa
para cobrir o corpo; roupa, vestidura.
VESTUÁRIO – Conjunto de peças das
roupas que se vestem. Traje; roupa
completa.
I. https://www.dreamstime.com
3. ENSEJO DO CONSUMO
Vivemos em uma sociedade movida pe-
lo “novo”, estar em sintonia implica em
consumir as inovações propostas pelos
meios de comunicação.
Os produtos e serviços se renovam
constantemente na expectativa de aten-
der melhor nossas necessidades coti-
dianas.
A moda representa um sistema dinâmi-
co de renovação apoiado por diversos
estímulos construídos pela mídia como:
internet, televisão, rádio, imprensa, gru-
pos e indivíduos com poder de persua-
são que influenciam a opinião pública.
I. Louis Vuitton e Jeff Koons, 2017.
4. MODA
Uso passageiro que rege, de acordo
com o momento, a maneira de viver, de
vestir.
FASHION – Derivado do latim factio,
que significa “a ação ou processo de
fazer”, “modo” ou “maneira”.
A moda é um sistema original de regu-
lação e de pressão sociais: suas mu-
danças apresentam um caráter cons-
trangedor, são acompanhadas do “de-
ver” de adoção e de assimilação, impõ-
em-se mais ou menos obrigatoriamente
a um meio social determinado.
Lipovetsky.
I. Livro/Filme sobre fashion victims.
5. DESIGN DE MODA
A característica do design de moda esta
associada a cada capital que tem sua
própria “identidade de estilo”.
Os centros de moda são as fontes de
irradiação dos desejos de consumo. O
poder das marcas e seus criadores atra-
em compradores e jornalistas do mundo
inteiro para conhecer as novas cores,
formas e padrões da próxima estação.
Eventos de moda movimentam grandes
capitais financeiros envolvendo mídia e
internet, globalizando desta maneira as
informações que se apresentam com
maior caráter inovador.
I. Foto: Jonas Gustavsson, LFW2016.
6. SEMANAS DE MODA
As semanas de moda apresentam cole-
ções de renomados e novos talentos
para eleição do publico consumidor.
fhcm.paris/fr – Fédération de la Haute
Couture et de la Mode
londonfashionweek.co.uk – British
Fashion Council.
cameramoda.it – Camera Nationale
Della Moda Italiana.
mbfashionweek – Council of Fashion
Designers of America.
ffw.uol. com.br – Grupo Luminosidade.
I. Anne Sofie Madsen, AW17. Foto:
Etienne Tordoir.
7. SEMANAS DE MODA
A empresa Global Language Monitor
(Texas, USA), que monitora a ocorrência
de temas na mídia, apresentou a lista
das semanas de moda em 2017:
1. Nova Iorque
2. Paris
3. Barcelona
4. Milão
5. Roma
6. Londres
7. Amsterdã
8. Berlim
9. Las Vegas
10. Dubai
RJ (19) e SP(35), 63 semanas de moda.
8. FIBRAS E FILAMENTOS
NATURAIS
FIBRAS E FILAMENTOS
QUÍMICOS
36 meses
28 meses
18 meses
14 meses
10 meses
06 meses
03 meses
MECANISMOINDUSTRIALDAMODA/VESTUÁRIO
CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MODA MUNDIAL
BUREAUX DE STYLE – TREND OFFICE
SALÕES DE FIOS
SALÕES DE TECIDOS
COLEÇÕES – CRIADORES E PRÊT-À-PORTER
VAREJO INTERNACIONAL
MERCADO DE CONSUMO
10. CICLO DA CONFECÇÃO
Análise do Mercado
Perfil do Consumidor
Demanda Comercial
Concorrentes
Preços
Tendência do Mercado
Inspiração / Temas
Paleta de Cores
Matérias Primas
Formas e Estruturas
Modelos
Viabilidade do Produto
Planejamento de Coleção
Novos Produtos
Pesquisa de Fornecedores
Taxa de Custos
Gerência de Produção
13. DESIGN DE PRODUTO
O designer de moda pesquisa elemen-
tos que possam oferecer características
inovadoras aos produtos, tais como:
• Inspirações / Eixos Temáticos
• Cores / Estampas
• Formas / Modelagens / Detalhes
• Fios / Tecidos / Texturas
• Processos de Beneficiamento
• Aviamentos
• Novos Materiais / Tecnologias
I. http://creatively-daring.com/
14. INSPIRAÇÕES / EIXOS TEMÁTICOS
Durante o processo de pesquisa diver-
sos elementos, físicos e virtuais, podem
servir de inspiração ao designer de mo-
da para elaboração de um projeto.
O conjunto destas informações selecio-
nadas transforma-se no Painel de Inspi-
ração (Mood Board). As imagens de-
vem ser trabalhadas de forma integrada
para que a mensagem seja clara sobre
o tema a ser abordado.
Argumentos baseados em uma boa
pesquisa e a relação entre os produtos
e publico alvo garantem uma estratégia
profissional de apresentação.
I. 1970s Style. Rosie Crompton.
15. INSPIRAÇÕES / EIXOS TEMÁTICOS
Durante o processo de pesquisa as in-
formações que inspiram o futuro produ-
to ou coleção sempre estão baseadas
em conceitos como:
Ambiente Urbano, Rural ou Tropical
Atividades Esportivas
Avanços Tecnológicos
Culturas Étnicas
Décadas do Século XX
Fantasia e Ficção Cientifica
Fatos e Personagens Históricos
Fauna, Flora e Meio Ambiente
Ícones da Mídia – Reais ou Virtuais
Manifestações Artísticas
I. borderlinemusic.com/collections
16. CORES / ESTAMPAS
A cada estação teremos cores e estam-
pas predominantes para um determina-
do público.
Algumas cores podem fazer parte de
uma cartela independente da saxonali-
dade, pois são clássicos de aceitação.
As estampas também podem variar con-
forme a seleção do tema, para aquela
estação, apresentando-se de forma lo-
calizada ou corrida pelo tecido.
I. Crazy Queen Chair. Memphis Group
designer, Alessandro Mendini.
17. CORES
A Teoria das Cores afirma que a cor é
um fenômeno físico relacionado a exis-
tência da luz.
O preto é percebido quando algo absor-
ve praticamente toda a luz que o atinge.
Já o branco é percebido em algo que
reflete praticamente todas as faixas de
luz.
Pode-se dizer que o branco e o preto
não são cores propriamente, e sim a
presença ou ausência completa da luz.
I. Homem e mulher. Barron Claiborne.
18. DISCO CROMÁTICO
LUZ Disco Cromático RBY PIGMENTO Disco Cromático CMY
Red Blue
Yellow
Cyan
Magent Yellow
22. SIMBOLOGIA DAS CORES
PRETO (latim pressus, apertado,
denso, comprimido) é a cor do poder,
sobriedade, masculinidade, transmite
introspecção, favorece a auto análise
e significa também dignidade, sofisti-
cação e luxo.
O preto revela a cor do mistério e es-
tá associado à ideia de morte. O uso
em excesso estimula a melancolia,
depressão, tristeza, confusão associ-
ada às perdas e medo.
I. Pantera negra, cor luz.
23. SIMBOLOGIA DAS CORES
BRANCO (latim albus, claro, branco,
brilhante) revela a paz, pureza, ino-
cência, sinceridade, verdade; sensa-
ção de proteção.
A luz branca traz todas as cores, ilu-
mina e transforma. Pode representar
o amor divino, estimulando a humil-
dade, a sensação de limpeza e clari-
dade. Em excesso pode caracterizar
tédio, monotonia, frio e umidade.
I. Pomba branca, cor luz.
24. SIMBOLOGIA DAS CORES
AMARELO (baixo latim hispânico
amarellus, diminutivo do latim ama-
rus, amargo) cor que simboliza criati-
vidade, jovialidade e alegria. Base do
dourado simboliza opulência e pros-
peridade.
Transmite otimismo e harmonia es-
tando associada ao verão e ao calor,
no entanto os excessos do amarelo
podem estimular a ansiedade e agu-
çar as preocupações.
I. Girassóis, cor luz.
25. SIMBOLOGIA DAS CORES
AZUL (persa lazward, azul, lápis-
lazuli) cor relacionada ao espírito e
ao pensamento.
Simboliza a lealdade, fidelidade, bem
estar, raciocínio lógico, personalidade
e sutileza favorecendo a paciência, a
amabilidade e a serenidade.
Reduz o stress e a ansiedade, pro-
movendo a saúde emocional. Repre-
senta a devoção, fé, aspirações ele-
vadas, sinceridade, confiança e tran-
qüilidade.
I. Blue Man Group, cor pigmento.
26. SIMBOLOGIA DAS CORES
VERMELHO derivado do latim ver-
mis, verme, pequeno animal, pois ini-
cialmente a cor era extraída de mo-
luscos.
O vermelho é a cor mais quente, ati-
va e estimulante significa elegância,
paixão, conquista, requinte, liderança
e senso de autoestima.
Utilizado em excesso torna a pessoa
agitada e agressiva. Simboliza: peri-
go, fogo, sangue, paixão, destruição,
raiva, guerra, combate e conquista.
I. Daredevil, cor pigmento.
27. SIMBOLOGIA DAS CORES
LARANJA derivado de narang, o
nome da fruta em sânscrito, a maior
parte dos frutos cítricos é originária
de regiões da Índia e sudeste do
Himalaia.
Significa movimento, espontaneida-
de, sucesso, da agilidade mental, e
da prosperidade.
A cor representa também a comuni-
cação, calor efetivo, equilíbrio, segu-
rança, e confiança. Estimula otimis-
mo, generosidade, entusiasmo e au-
menta o apetite.
I. Laranja, cor luz.
28. SIMBOLOGIA DAS CORES
VERDE (latim viridis, verde) cor cal-
mante que harmoniza e equilibra, sig-
nificando vigor, frescor e esperança.
Representa as energias da natureza,
da vida e perseverança. Simboliza a
renovação dos ciclos, crescimento,
fertilidade e saúde. Em excesso esti-
mula o orgulho, a presunção e a ar-
rogância.
I. Maçã verde, cor luz.
29. SIMBOLOGIA DAS CORES
PÚRPURA latim purpura, molusco
que se extraía o corante vermelho
pendendo para o roxo, chamado em
grego porphyros.
Esse pigmento era tão caro que se
reservava apenas às vestes imperiais
e eclesiásticas. Daí vem o significado
nobre, clerical e místico da cor.
O púrpura significa espiritualidade e
intuição, mistério, expressa sensação
de individualidade e de personalida-
de. Designa também o respeito, dig-
nidade, devoção, piedade, sincerida-
de, purificação e transformação.
I. Amor perfeito (pansy violet), cor luz.
30. PERSONAL COLOR
A partir do QUIZ proposto abaixo podemos
encontrar a cor relacionada a nossa per-
sonalidade pelo Feng Shui.
Some todos os dígitos de sua data de nas-
cimento e faça o mesmo com o resultado
até ele chegar a um algarismo. Exemplo:
24/08/1964.
2 + 4 + 0 + 8 + 1 + 9 + 6 + 4 = 34
Somando 3 + 4 = 7 – Neutras.
Fonte: Silvana Meneghelo, consultora.
I. Feng Shui, Garden Design.
31. 01 - Vermelho: apaixonadas vivem in-
tensamente cada momento, otimos líde-
res, gostam de novidade.
02 - Laranja: sensíveis, conciliadoras,
descontraidas, boa companhia apesar do
senso critico apurado.
03 - Amarelo: criativas, mente sempre
em ação, não escondem o que pensam
revelando seus verdadeiros sentimentos.
04 - Verde: sociáveis, mas gostam de
privacidade, extremamente organizadas,
gostam de planejar a vida e o trabalho.
05 - Azul: imaginativas, boas contado-
ras de histórias, prezam a verdade e ho-
nestidade, teimosas defendem seus va-
lores até o fim.
I. Crayon Colours.
PERSONAL COLOR
32. 06 - Violetas: misteriosas, centradas,
otimistas, colaborativas gostam de ofe-
recer ajuda mas tem dificuldades em
pedir auxílio.
07 - Neutras: exigentes, mas gostam
de simplicidade, capazes de ir ao extre-
mo e se adaptar, no entanto questio-
nam o que é certo ou errado.
08 - Rosas: empáticas, deixam sempre
as pessoas a vontade, descobrem sem-
pre o potencial de cada pessoa e são
ótimos conselheiros.
09 - Marrom: confiáveis, otimos confi-
dentes, ativos e perfeccionistas, persis-
tem em seus desafios, no entanto não
demonstram suas emoções
Vampire Natalie Mysterious por
Kristianas Coven, Digital Art.
PERSONAL COLOR
33. ESTAMPARIA
Independe do motivo da estampa, to-
das exigem uma técnica específica
para sua produção. Veja alguns exem-
plos:
Plastisol: tinta derivada de resina PVC
e plastificantes, proporciona ótima de-
finição na impressão, aplicado em de-
senhos coloridos ou alto relevo, com
foil metálico e com glitter.
Indicado para tecidos de algodão, sin-
téticos e jeans. É preferível lavar e
passar a peça no lado avesso, este
efeito não pode ter contato com tempe-
raturas elevadas.
I. carmino.com.br
34. ESTAMPARIA
Sublimação: processo feito sobre uma
peça pronta, a tinta sublimática reage
com a fibra de poliéster e poliamida
resultando numa estampa sem toque.
Zero Toque: a técnica confere leveza
a peça mesmo que ela seja totalmente
estampada. Utiliza tinta à base d’água.
Transfer: processo em que a arte des-
envolvida é espelhada e impressa num
papel especial. Aplica-se com uma
prensa quente, a uma determinada
temperatura quando a imagem é trans-
ferida ao tecido no final do processo
I. carmino.com.br
35. ESTAMPARIA
Corrosão: o tecido para aplicação da
corrosão deve ser tingido com corante
reativo, A tinta de corrosão, ao ser apli-
cada ao tecido, descolore seu tingi-
mento e faz aparecer a imagem, sem
toque algum na peça.
Devorê: processo utilizado em tecidos
mistos, pois a tinta “devorê” vai corroer
todo algodão do tecido na área em que
for aplicada, restando somente o poli-
éster.
Glitter: são partículas brilhantes de
poliéster que, misturadas com plastisol
incolor, são aplicadas no tecido.
I. posthaus.com.br
36. Esfera Sintética: são aplicadas por
imersão com cola úmida. A polimeriza-
ção é feita em estufa, pode se obter do-
is tipos de acabamento: esferas unifor-
mes ou efeito derretido.
Flocagem: efeito aveludado, feito por
um aparelho eletrostático, ou aplicação
do papel flocado em tecidos mistos, a
peça não pode ser lavada na máquina.
Efeito Marca D’Água: aplicado ao pro-
duto, deve realizar as etapas de seca-
gem e tratamento térmico, lava-se a pe-
ça para tirar a tinta. Depois de seca a
estampa não aparece, porém, quando
molhada surge a marca d’água. Tecidos
sintéticos: o nylon e microfibra,
I. A. Herchcovitch. Estampa Flocada.
ESTAMPARIA
37. Conforme as tendências a estamparia
pode apresentar os seguintes estilos:
Números, Letras
Elementos Geométricos
Fauna, Animais, Insetos
Flora, Flores, Botânica, Paisley
Caveiras, Ossos, Armas
Natureza, Paisagens
Motivos Românticos
Elementos Geek / Nerd
Elementos Abstratos.
Elementos Musicais
Mix de Elementos
I. Hawaiian Mosaic Batik, equilter.com
ESTILOS DE ESTAMPA
38. TECIDOS
Os tecidos podem ser compostos de
várias matérias primas que conferem
aspectos distintos a cada um deles:
Algodão, Egípcio, Pima
Couro, Couro Sintético
Elastano (Lycra)
Poliamida (Nylon)
Poliéster-Viscose
Lã, Lã Fria
Linho, Rami
Seda
Pesquise outros tipos de matéria prima
e suas aplicações.
I. www.textile-report.com/.
39. TECIDOS - CONSTRUÇÃO
A construção dos tecidos pode ser reali-
zada por diversos métodos que os clas-
sificam em:
Tecido Plano: entrelaçamento da
trama e urdume. Exemplo: tela, sar-
ja, cetim.
Tecido de Malha: laçadas no mês-
mo sentido. Exemplo: circular ou reti-
línea (tricô).
Jacquard: mistura de diferentes cru-
zamentos e fios coloridos, entrelaça-
mentos complexos que exigem tec-
nologia.
Fonte: www.raffer.com.br/.
40. PADRONAGENS E TEXTURAS
Brim, Denim, Jeans, Chambray
Cetim – um lado brilhante e outro opaco
Chiffon – fino e semitransparente
Crepe – fino, leve e opaco
Chevron – padronagem em ziguezague
Flanela – macio e felpudo
Helanca – tecido elástico
Jérsei – leve, macio e elástico
Musselina – fino, liso e transparente
Organza – fino e transparente
Paête – lantejoulas bordadas juntas
Pied-Poule / Coq – bicolor
Popelina – macio e resistente
I. outfit-ideas.com.
41. PADRONAGENS E TEXTURAS
Príncipe de Gales – xadrez irregular
Renda – tecido fino de malha aberta
Risca de Giz – riscas brancas verticais
Sarja – encorpado e resistente
Shantung – macio com textura irregular
Sal e Pimenta – pequenos pontos p&b.
Tafetá – fino com brilho
Tartan – padronagem xadrez, escocês
Tricoline – leve, macio e sedoso
Tule – armado, fino e transparente
Tweed – tramado com duas cores
Veludo – macio e felpudo
Voal – leve e transparente
I. The Complete Book of Tartan.
42. FORMAS E VOLUMES
As tendências influenciam as formas e
volumes do vestuário, o guarda roupa
feminino tem uma grande flexibilidade
de formas para composição de um look
ideal.
Peças mais justas ou largas devem ser
escolhidas respeitando o formato do
corpo, explorando partes que possam
equilibrar a silhueta.
I. Denim Fit Guide.The Hip Store.
https://www.thehipstore.co.uk/
43. AVIAMENTOS
Os aviamentos compõem o vestuário
de maneira funcional ou decorativa.
Botões, bordados, canutilhos, colche-
tes, elásticos, galões, fitas, franjas, ilho-
ses, linhas, miçangas, paetês, passa-
manarias, patches, pedrarias, pontei-
ras, rebites, termo colantes, vivos, vel-
cro, zíperes entre outros.
Cada aviamento pode ter composições,
tamanhos e formas diferentes de apli-
cação, é importante conhecer a quali-
dade do produto e sua fixação.
Outrossim, cuidado com os excessos
que podem “matar” a peça.
I. Mona Cat, 2004. Romero Brito.
44. TECNOLOGIA
A moda rompe os limites da criatividade
com o apoio da tecnologia, automatiza-
ção dos processos, customização de
peças, impressão 3D de protótipos e
tramas inovando o vestuário.
A nanotecnologia aplicada ao vestuário,
permite novas funções com relação ao
uso da roupa. As peças inteligentes que
podem associar se aos aparelhos de
uso cotidiano, criando uma sintonia
com as necessidade do usuário.
O futuro representa grandes mudanças
que nenhuma geração anterior presen-
ciou, sendo humanamente impossivel
não fazer parte deste processo.
I. http://www.zdnet.com.
45. COLEÇÃO DE MODA
As coleções apresentam temas ligados
ao lifestyle de sua clientela, compondo
looks para as diversas ocasiões de uso:
casual, profissional ou formal.
As peças devem se adaptar ao usuário
compondo a equações de: conforto,
custo, design, qualidade, transformando
a aquisição em um investimento.
O guarda roupa é um termômetro que
indica nosso gosto pessoal, a funciona-
lidade das peças, ajudando perceber a
necessidade de desapegos, trocas ou
compra de novas peças.
I. http://shiragill.com/
46. MARCAS DE MODA
No atendimento de Consultoria de Ima-
gem, o cliente pode necessitar indica-
ções de marcas ou até mesmo uma
assessoria de compras.
Neste caso é importante pesquisar mar-
cas, magazines, pontos de vendas ade-
quados as mais diversas necessidades
de seu cliente no que diz respeito ao
acesso e disponibilidade de compra.
Pesquise: Shoppings, Jardins, Brás,
Bom Retiro, Itaim Bibi, Vila Madalena
até na 25 de Março, se sua cliente de-
sejar algo especial e sob medida.
I. http://shiragill.com/
47. REFLEXÃO
“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando,
a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido
antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um
passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um
encontro”.
Fernando Sabino (1923-2004, escritor).
48. REFERÊNCIAS DE PESQUISA
AGUIAR, T. Personal Stylist – Guia para consultores de imagem. São Paulo:
Senac, 7ª Ed. 2015.
BENARUSH, M. K. Termos Básicos para a Catalogação de Vestuário. Casa da
Marquesa de Santos / Museu da Moda Brasileira, 2014.
ESTAMPARIA. Endereço eletrônico: <http://www.genesistintas.com.br>
JONES, S. J. Fashion Design - Manual do Estilista. São Paulo: Editora Gustavo
Gili, 2005.
MATEUS, P. Bem Vestir – Moda, Estilo & Tendências. Endereço eletrônico: <http://
www.bemvestir.com/>
PÉTRY, J. e BUNDCHEN, V. R. Singular – o poder de ser diferente. São Paulo:
LeYa, 2013.
SUDJIC, D. A Linguagem das coisas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010.