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PROF. ODAIR TUONO
ELEMENTOS DO VESTUÁRIO
A TRANSFORMAÇÃO HELICOIDAL DA MODA
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI “ANTOINE SKAF”
CONSULTORIA DE IMAGEM
VESTUÁRIO
INDUMENTÁRIA – Arte do vestuário,
conjunto do vestuário de determinada
época, região ou povo.
ROUPA – Designação genérica das
peças de vestuário; vestes, vestimenta,
indumentária ou traje.
TRAJE – Vestuário habitual, vestuário
próprio de alguma profissão.
VESTIMENTA – Tudo o que se usa
para cobrir o corpo; roupa, vestidura.
VESTUÁRIO – Conjunto de peças das
roupas que se vestem. Traje; roupa
completa.
I. https://www.dreamstime.com
ENSEJO DO CONSUMO
Vivemos em uma sociedade movida pe-
lo “novo”, estar em sintonia implica em
consumir as inovações propostas pelos
meios de comunicação.
Os produtos e serviços se renovam
constantemente na expectativa de aten-
der melhor nossas necessidades coti-
dianas.
A moda representa um sistema dinâmi-
co de renovação apoiado por diversos
estímulos construídos pela mídia como:
internet, televisão, rádio, imprensa, gru-
pos e indivíduos com poder de persua-
são que influenciam a opinião pública.
I. Louis Vuitton e Jeff Koons, 2017.
MODA
Uso passageiro que rege, de acordo
com o momento, a maneira de viver, de
vestir.
FASHION – Derivado do latim factio,
que significa “a ação ou processo de
fazer”, “modo” ou “maneira”.
A moda é um sistema original de regu-
lação e de pressão sociais: suas mu-
danças apresentam um caráter cons-
trangedor, são acompanhadas do “de-
ver” de adoção e de assimilação, impõ-
em-se mais ou menos obrigatoriamente
a um meio social determinado.
Lipovetsky.
I. Livro/Filme sobre fashion victims.
DESIGN DE MODA
A característica do design de moda esta
associada a cada capital que tem sua
própria “identidade de estilo”.
Os centros de moda são as fontes de
irradiação dos desejos de consumo. O
poder das marcas e seus criadores atra-
em compradores e jornalistas do mundo
inteiro para conhecer as novas cores,
formas e padrões da próxima estação.
Eventos de moda movimentam grandes
capitais financeiros envolvendo mídia e
internet, globalizando desta maneira as
informações que se apresentam com
maior caráter inovador.
I. Foto: Jonas Gustavsson, LFW2016.
SEMANAS DE MODA
As semanas de moda apresentam cole-
ções de renomados e novos talentos
para eleição do publico consumidor.
fhcm.paris/fr – Fédération de la Haute
Couture et de la Mode
londonfashionweek.co.uk – British
Fashion Council.
cameramoda.it – Camera Nationale
Della Moda Italiana.
mbfashionweek – Council of Fashion
Designers of America.
ffw.uol. com.br – Grupo Luminosidade.
I. Anne Sofie Madsen, AW17. Foto:
Etienne Tordoir.
SEMANAS DE MODA
A empresa Global Language Monitor
(Texas, USA), que monitora a ocorrência
de temas na mídia, apresentou a lista
das semanas de moda em 2017:
1. Nova Iorque
2. Paris
3. Barcelona
4. Milão
5. Roma
6. Londres
7. Amsterdã
8. Berlim
9. Las Vegas
10. Dubai
RJ (19) e SP(35), 63 semanas de moda.
FIBRAS E FILAMENTOS
NATURAIS
FIBRAS E FILAMENTOS
QUÍMICOS
36 meses
28 meses
18 meses
14 meses
10 meses
06 meses
03 meses
MECANISMOINDUSTRIALDAMODA/VESTUÁRIO
CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MODA MUNDIAL
BUREAUX DE STYLE – TREND OFFICE
SALÕES DE FIOS
SALÕES DE TECIDOS
COLEÇÕES – CRIADORES E PRÊT-À-PORTER
VAREJO INTERNACIONAL
MERCADO DE CONSUMO
CADEIA TÊXTIL / VESTUÁRIO
Confecção
Máquinas
Agrícolas
Agricultura
Pecuária
Fibras
Naturais
Produtos
Químicos
Fibras
Sintéticas
Fibras
Artificiais
Máquinas
Têxteis
Acabamento
Tecelagem
Malharia
Fiação
Beneficiamento
Aviamentos
CICLO DA CONFECÇÃO
Análise do Mercado
Perfil do Consumidor
Demanda Comercial
Concorrentes
Preços
Tendência do Mercado
Inspiração / Temas
Paleta de Cores
Matérias Primas
Formas e Estruturas
Modelos
Viabilidade do Produto
Planejamento de Coleção
Novos Produtos
Pesquisa de Fornecedores
Taxa de Custos
Gerência de Produção
CICLO DE PRODUTO
Lançamento
Consenso
Consumo
Massificação
Desgaste
Abstenção
Tempo
Vendas
DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
NOVOS
PRODUTOS
Criação
Modelagem
Aprovação
Marketing
Vendas
Produção
Monitorar
Vendas
Avaliação
Mercado de Consumo
AmbienteInterno
Aceitação do Produto
AmbienteExterno
DESIGN DE PRODUTO
O designer de moda pesquisa elemen-
tos que possam oferecer características
inovadoras aos produtos, tais como:
• Inspirações / Eixos Temáticos
• Cores / Estampas
• Formas / Modelagens / Detalhes
• Fios / Tecidos / Texturas
• Processos de Beneficiamento
• Aviamentos
• Novos Materiais / Tecnologias
I. http://creatively-daring.com/
INSPIRAÇÕES / EIXOS TEMÁTICOS
Durante o processo de pesquisa diver-
sos elementos, físicos e virtuais, podem
servir de inspiração ao designer de mo-
da para elaboração de um projeto.
O conjunto destas informações selecio-
nadas transforma-se no Painel de Inspi-
ração (Mood Board). As imagens de-
vem ser trabalhadas de forma integrada
para que a mensagem seja clara sobre
o tema a ser abordado.
Argumentos baseados em uma boa
pesquisa e a relação entre os produtos
e publico alvo garantem uma estratégia
profissional de apresentação.
I. 1970s Style. Rosie Crompton.
INSPIRAÇÕES / EIXOS TEMÁTICOS
Durante o processo de pesquisa as in-
formações que inspiram o futuro produ-
to ou coleção sempre estão baseadas
em conceitos como:
 Ambiente Urbano, Rural ou Tropical
 Atividades Esportivas
 Avanços Tecnológicos
 Culturas Étnicas
 Décadas do Século XX
 Fantasia e Ficção Cientifica
 Fatos e Personagens Históricos
 Fauna, Flora e Meio Ambiente
 Ícones da Mídia – Reais ou Virtuais
 Manifestações Artísticas
I. borderlinemusic.com/collections
CORES / ESTAMPAS
A cada estação teremos cores e estam-
pas predominantes para um determina-
do público.
Algumas cores podem fazer parte de
uma cartela independente da saxonali-
dade, pois são clássicos de aceitação.
As estampas também podem variar con-
forme a seleção do tema, para aquela
estação, apresentando-se de forma lo-
calizada ou corrida pelo tecido.
I. Crazy Queen Chair. Memphis Group
designer, Alessandro Mendini.
CORES
A Teoria das Cores afirma que a cor é
um fenômeno físico relacionado a exis-
tência da luz.
O preto é percebido quando algo absor-
ve praticamente toda a luz que o atinge.
Já o branco é percebido em algo que
reflete praticamente todas as faixas de
luz.
Pode-se dizer que o branco e o preto
não são cores propriamente, e sim a
presença ou ausência completa da luz.
I. Homem e mulher. Barron Claiborne.
DISCO CROMÁTICO
LUZ Disco Cromático RBY PIGMENTO Disco Cromático CMY
Red Blue
Yellow
Cyan
Magent Yellow
COR LUZ
Disco cromático das Belas Artes - RBY
Red Blue
Yellow
COR PIGMENTO
Disco cromático da indústria gráfica - CMY
Cyan
Magent Yellow
COLOR IN MOTION
Fonte: www.mariaclaudiacortes.com
SIMBOLOGIA DAS CORES
PRETO (latim pressus, apertado,
denso, comprimido) é a cor do poder,
sobriedade, masculinidade, transmite
introspecção, favorece a auto análise
e significa também dignidade, sofisti-
cação e luxo.
O preto revela a cor do mistério e es-
tá associado à ideia de morte. O uso
em excesso estimula a melancolia,
depressão, tristeza, confusão associ-
ada às perdas e medo.
I. Pantera negra, cor luz.
SIMBOLOGIA DAS CORES
BRANCO (latim albus, claro, branco,
brilhante) revela a paz, pureza, ino-
cência, sinceridade, verdade; sensa-
ção de proteção.
A luz branca traz todas as cores, ilu-
mina e transforma. Pode representar
o amor divino, estimulando a humil-
dade, a sensação de limpeza e clari-
dade. Em excesso pode caracterizar
tédio, monotonia, frio e umidade.
I. Pomba branca, cor luz.
SIMBOLOGIA DAS CORES
AMARELO (baixo latim hispânico
amarellus, diminutivo do latim ama-
rus, amargo) cor que simboliza criati-
vidade, jovialidade e alegria. Base do
dourado simboliza opulência e pros-
peridade.
Transmite otimismo e harmonia es-
tando associada ao verão e ao calor,
no entanto os excessos do amarelo
podem estimular a ansiedade e agu-
çar as preocupações.
I. Girassóis, cor luz.
SIMBOLOGIA DAS CORES
AZUL (persa lazward, azul, lápis-
lazuli) cor relacionada ao espírito e
ao pensamento.
Simboliza a lealdade, fidelidade, bem
estar, raciocínio lógico, personalidade
e sutileza favorecendo a paciência, a
amabilidade e a serenidade.
Reduz o stress e a ansiedade, pro-
movendo a saúde emocional. Repre-
senta a devoção, fé, aspirações ele-
vadas, sinceridade, confiança e tran-
qüilidade.
I. Blue Man Group, cor pigmento.
SIMBOLOGIA DAS CORES
VERMELHO derivado do latim ver-
mis, verme, pequeno animal, pois ini-
cialmente a cor era extraída de mo-
luscos.
O vermelho é a cor mais quente, ati-
va e estimulante significa elegância,
paixão, conquista, requinte, liderança
e senso de autoestima.
Utilizado em excesso torna a pessoa
agitada e agressiva. Simboliza: peri-
go, fogo, sangue, paixão, destruição,
raiva, guerra, combate e conquista.
I. Daredevil, cor pigmento.
SIMBOLOGIA DAS CORES
LARANJA derivado de narang, o
nome da fruta em sânscrito, a maior
parte dos frutos cítricos é originária
de regiões da Índia e sudeste do
Himalaia.
Significa movimento, espontaneida-
de, sucesso, da agilidade mental, e
da prosperidade.
A cor representa também a comuni-
cação, calor efetivo, equilíbrio, segu-
rança, e confiança. Estimula otimis-
mo, generosidade, entusiasmo e au-
menta o apetite.
I. Laranja, cor luz.
SIMBOLOGIA DAS CORES
VERDE (latim viridis, verde) cor cal-
mante que harmoniza e equilibra, sig-
nificando vigor, frescor e esperança.
Representa as energias da natureza,
da vida e perseverança. Simboliza a
renovação dos ciclos, crescimento,
fertilidade e saúde. Em excesso esti-
mula o orgulho, a presunção e a ar-
rogância.
I. Maçã verde, cor luz.
SIMBOLOGIA DAS CORES
PÚRPURA latim purpura, molusco
que se extraía o corante vermelho
pendendo para o roxo, chamado em
grego porphyros.
Esse pigmento era tão caro que se
reservava apenas às vestes imperiais
e eclesiásticas. Daí vem o significado
nobre, clerical e místico da cor.
O púrpura significa espiritualidade e
intuição, mistério, expressa sensação
de individualidade e de personalida-
de. Designa também o respeito, dig-
nidade, devoção, piedade, sincerida-
de, purificação e transformação.
I. Amor perfeito (pansy violet), cor luz.
PERSONAL COLOR
A partir do QUIZ proposto abaixo podemos
encontrar a cor relacionada a nossa per-
sonalidade pelo Feng Shui.
Some todos os dígitos de sua data de nas-
cimento e faça o mesmo com o resultado
até ele chegar a um algarismo. Exemplo:
24/08/1964.
2 + 4 + 0 + 8 + 1 + 9 + 6 + 4 = 34
Somando 3 + 4 = 7 – Neutras.
Fonte: Silvana Meneghelo, consultora.
I. Feng Shui, Garden Design.
01 - Vermelho: apaixonadas vivem in-
tensamente cada momento, otimos líde-
res, gostam de novidade.
02 - Laranja: sensíveis, conciliadoras,
descontraidas, boa companhia apesar do
senso critico apurado.
03 - Amarelo: criativas, mente sempre
em ação, não escondem o que pensam
revelando seus verdadeiros sentimentos.
04 - Verde: sociáveis, mas gostam de
privacidade, extremamente organizadas,
gostam de planejar a vida e o trabalho.
05 - Azul: imaginativas, boas contado-
ras de histórias, prezam a verdade e ho-
nestidade, teimosas defendem seus va-
lores até o fim.
I. Crayon Colours.
PERSONAL COLOR
06 - Violetas: misteriosas, centradas,
otimistas, colaborativas gostam de ofe-
recer ajuda mas tem dificuldades em
pedir auxílio.
07 - Neutras: exigentes, mas gostam
de simplicidade, capazes de ir ao extre-
mo e se adaptar, no entanto questio-
nam o que é certo ou errado.
08 - Rosas: empáticas, deixam sempre
as pessoas a vontade, descobrem sem-
pre o potencial de cada pessoa e são
ótimos conselheiros.
09 - Marrom: confiáveis, otimos confi-
dentes, ativos e perfeccionistas, persis-
tem em seus desafios, no entanto não
demonstram suas emoções
Vampire Natalie Mysterious por
Kristianas Coven, Digital Art.
PERSONAL COLOR
ESTAMPARIA
Independe do motivo da estampa, to-
das exigem uma técnica específica
para sua produção. Veja alguns exem-
plos:
Plastisol: tinta derivada de resina PVC
e plastificantes, proporciona ótima de-
finição na impressão, aplicado em de-
senhos coloridos ou alto relevo, com
foil metálico e com glitter.
Indicado para tecidos de algodão, sin-
téticos e jeans. É preferível lavar e
passar a peça no lado avesso, este
efeito não pode ter contato com tempe-
raturas elevadas.
I. carmino.com.br
ESTAMPARIA
Sublimação: processo feito sobre uma
peça pronta, a tinta sublimática reage
com a fibra de poliéster e poliamida
resultando numa estampa sem toque.
Zero Toque: a técnica confere leveza
a peça mesmo que ela seja totalmente
estampada. Utiliza tinta à base d’água.
Transfer: processo em que a arte des-
envolvida é espelhada e impressa num
papel especial. Aplica-se com uma
prensa quente, a uma determinada
temperatura quando a imagem é trans-
ferida ao tecido no final do processo
I. carmino.com.br
ESTAMPARIA
Corrosão: o tecido para aplicação da
corrosão deve ser tingido com corante
reativo, A tinta de corrosão, ao ser apli-
cada ao tecido, descolore seu tingi-
mento e faz aparecer a imagem, sem
toque algum na peça.
Devorê: processo utilizado em tecidos
mistos, pois a tinta “devorê” vai corroer
todo algodão do tecido na área em que
for aplicada, restando somente o poli-
éster.
Glitter: são partículas brilhantes de
poliéster que, misturadas com plastisol
incolor, são aplicadas no tecido.
I. posthaus.com.br
Esfera Sintética: são aplicadas por
imersão com cola úmida. A polimeriza-
ção é feita em estufa, pode se obter do-
is tipos de acabamento: esferas unifor-
mes ou efeito derretido.
Flocagem: efeito aveludado, feito por
um aparelho eletrostático, ou aplicação
do papel flocado em tecidos mistos, a
peça não pode ser lavada na máquina.
Efeito Marca D’Água: aplicado ao pro-
duto, deve realizar as etapas de seca-
gem e tratamento térmico, lava-se a pe-
ça para tirar a tinta. Depois de seca a
estampa não aparece, porém, quando
molhada surge a marca d’água. Tecidos
sintéticos: o nylon e microfibra,
I. A. Herchcovitch. Estampa Flocada.
ESTAMPARIA
Conforme as tendências a estamparia
pode apresentar os seguintes estilos:
 Números, Letras
 Elementos Geométricos
 Fauna, Animais, Insetos
 Flora, Flores, Botânica, Paisley
 Caveiras, Ossos, Armas
 Natureza, Paisagens
 Motivos Românticos
 Elementos Geek / Nerd
 Elementos Abstratos.
 Elementos Musicais
 Mix de Elementos
I. Hawaiian Mosaic Batik, equilter.com
ESTILOS DE ESTAMPA
TECIDOS
Os tecidos podem ser compostos de
várias matérias primas que conferem
aspectos distintos a cada um deles:
 Algodão, Egípcio, Pima
 Couro, Couro Sintético
 Elastano (Lycra)
 Poliamida (Nylon)
 Poliéster-Viscose
 Lã, Lã Fria
 Linho, Rami
 Seda
Pesquise outros tipos de matéria prima
e suas aplicações.
I. www.textile-report.com/.
TECIDOS - CONSTRUÇÃO
A construção dos tecidos pode ser reali-
zada por diversos métodos que os clas-
sificam em:
 Tecido Plano: entrelaçamento da
trama e urdume. Exemplo: tela, sar-
ja, cetim.
 Tecido de Malha: laçadas no mês-
mo sentido. Exemplo: circular ou reti-
línea (tricô).
 Jacquard: mistura de diferentes cru-
zamentos e fios coloridos, entrelaça-
mentos complexos que exigem tec-
nologia.
Fonte: www.raffer.com.br/.
PADRONAGENS E TEXTURAS
 Brim, Denim, Jeans, Chambray
 Cetim – um lado brilhante e outro opaco
 Chiffon – fino e semitransparente
 Crepe – fino, leve e opaco
 Chevron – padronagem em ziguezague
 Flanela – macio e felpudo
 Helanca – tecido elástico
 Jérsei – leve, macio e elástico
 Musselina – fino, liso e transparente
 Organza – fino e transparente
 Paête – lantejoulas bordadas juntas
 Pied-Poule / Coq – bicolor
 Popelina – macio e resistente
I. outfit-ideas.com.
PADRONAGENS E TEXTURAS
 Príncipe de Gales – xadrez irregular
 Renda – tecido fino de malha aberta
 Risca de Giz – riscas brancas verticais
 Sarja – encorpado e resistente
 Shantung – macio com textura irregular
 Sal e Pimenta – pequenos pontos p&b.
 Tafetá – fino com brilho
 Tartan – padronagem xadrez, escocês
 Tricoline – leve, macio e sedoso
 Tule – armado, fino e transparente
 Tweed – tramado com duas cores
 Veludo – macio e felpudo
 Voal – leve e transparente
I. The Complete Book of Tartan.
FORMAS E VOLUMES
As tendências influenciam as formas e
volumes do vestuário, o guarda roupa
feminino tem uma grande flexibilidade
de formas para composição de um look
ideal.
Peças mais justas ou largas devem ser
escolhidas respeitando o formato do
corpo, explorando partes que possam
equilibrar a silhueta.
I. Denim Fit Guide.The Hip Store.
https://www.thehipstore.co.uk/
AVIAMENTOS
Os aviamentos compõem o vestuário
de maneira funcional ou decorativa.
Botões, bordados, canutilhos, colche-
tes, elásticos, galões, fitas, franjas, ilho-
ses, linhas, miçangas, paetês, passa-
manarias, patches, pedrarias, pontei-
ras, rebites, termo colantes, vivos, vel-
cro, zíperes entre outros.
Cada aviamento pode ter composições,
tamanhos e formas diferentes de apli-
cação, é importante conhecer a quali-
dade do produto e sua fixação.
Outrossim, cuidado com os excessos
que podem “matar” a peça.
I. Mona Cat, 2004. Romero Brito.
TECNOLOGIA
A moda rompe os limites da criatividade
com o apoio da tecnologia, automatiza-
ção dos processos, customização de
peças, impressão 3D de protótipos e
tramas inovando o vestuário.
A nanotecnologia aplicada ao vestuário,
permite novas funções com relação ao
uso da roupa. As peças inteligentes que
podem associar se aos aparelhos de
uso cotidiano, criando uma sintonia
com as necessidade do usuário.
O futuro representa grandes mudanças
que nenhuma geração anterior presen-
ciou, sendo humanamente impossivel
não fazer parte deste processo.
I. http://www.zdnet.com.
COLEÇÃO DE MODA
As coleções apresentam temas ligados
ao lifestyle de sua clientela, compondo
looks para as diversas ocasiões de uso:
casual, profissional ou formal.
As peças devem se adaptar ao usuário
compondo a equações de: conforto,
custo, design, qualidade, transformando
a aquisição em um investimento.
O guarda roupa é um termômetro que
indica nosso gosto pessoal, a funciona-
lidade das peças, ajudando perceber a
necessidade de desapegos, trocas ou
compra de novas peças.
I. http://shiragill.com/
MARCAS DE MODA
No atendimento de Consultoria de Ima-
gem, o cliente pode necessitar indica-
ções de marcas ou até mesmo uma
assessoria de compras.
Neste caso é importante pesquisar mar-
cas, magazines, pontos de vendas ade-
quados as mais diversas necessidades
de seu cliente no que diz respeito ao
acesso e disponibilidade de compra.
Pesquise: Shoppings, Jardins, Brás,
Bom Retiro, Itaim Bibi, Vila Madalena
até na 25 de Março, se sua cliente de-
sejar algo especial e sob medida.
I. http://shiragill.com/
REFLEXÃO
“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando,
a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido
antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um
passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um
encontro”.
Fernando Sabino (1923-2004, escritor).
REFERÊNCIAS DE PESQUISA
AGUIAR, T. Personal Stylist – Guia para consultores de imagem. São Paulo:
Senac, 7ª Ed. 2015.
BENARUSH, M. K. Termos Básicos para a Catalogação de Vestuário. Casa da
Marquesa de Santos / Museu da Moda Brasileira, 2014.
ESTAMPARIA. Endereço eletrônico: <http://www.genesistintas.com.br>
JONES, S. J. Fashion Design - Manual do Estilista. São Paulo: Editora Gustavo
Gili, 2005.
MATEUS, P. Bem Vestir – Moda, Estilo & Tendências. Endereço eletrônico: <http://
www.bemvestir.com/>
PÉTRY, J. e BUNDCHEN, V. R. Singular – o poder de ser diferente. São Paulo:
LeYa, 2013.
SUDJIC, D. A Linguagem das coisas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010.

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CI 05 ELEMENTOS DO VESTUÁRIO

  • 1. PROF. ODAIR TUONO ELEMENTOS DO VESTUÁRIO A TRANSFORMAÇÃO HELICOIDAL DA MODA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI “ANTOINE SKAF” CONSULTORIA DE IMAGEM
  • 2. VESTUÁRIO INDUMENTÁRIA – Arte do vestuário, conjunto do vestuário de determinada época, região ou povo. ROUPA – Designação genérica das peças de vestuário; vestes, vestimenta, indumentária ou traje. TRAJE – Vestuário habitual, vestuário próprio de alguma profissão. VESTIMENTA – Tudo o que se usa para cobrir o corpo; roupa, vestidura. VESTUÁRIO – Conjunto de peças das roupas que se vestem. Traje; roupa completa. I. https://www.dreamstime.com
  • 3. ENSEJO DO CONSUMO Vivemos em uma sociedade movida pe- lo “novo”, estar em sintonia implica em consumir as inovações propostas pelos meios de comunicação. Os produtos e serviços se renovam constantemente na expectativa de aten- der melhor nossas necessidades coti- dianas. A moda representa um sistema dinâmi- co de renovação apoiado por diversos estímulos construídos pela mídia como: internet, televisão, rádio, imprensa, gru- pos e indivíduos com poder de persua- são que influenciam a opinião pública. I. Louis Vuitton e Jeff Koons, 2017.
  • 4. MODA Uso passageiro que rege, de acordo com o momento, a maneira de viver, de vestir. FASHION – Derivado do latim factio, que significa “a ação ou processo de fazer”, “modo” ou “maneira”. A moda é um sistema original de regu- lação e de pressão sociais: suas mu- danças apresentam um caráter cons- trangedor, são acompanhadas do “de- ver” de adoção e de assimilação, impõ- em-se mais ou menos obrigatoriamente a um meio social determinado. Lipovetsky. I. Livro/Filme sobre fashion victims.
  • 5. DESIGN DE MODA A característica do design de moda esta associada a cada capital que tem sua própria “identidade de estilo”. Os centros de moda são as fontes de irradiação dos desejos de consumo. O poder das marcas e seus criadores atra- em compradores e jornalistas do mundo inteiro para conhecer as novas cores, formas e padrões da próxima estação. Eventos de moda movimentam grandes capitais financeiros envolvendo mídia e internet, globalizando desta maneira as informações que se apresentam com maior caráter inovador. I. Foto: Jonas Gustavsson, LFW2016.
  • 6. SEMANAS DE MODA As semanas de moda apresentam cole- ções de renomados e novos talentos para eleição do publico consumidor. fhcm.paris/fr – Fédération de la Haute Couture et de la Mode londonfashionweek.co.uk – British Fashion Council. cameramoda.it – Camera Nationale Della Moda Italiana. mbfashionweek – Council of Fashion Designers of America. ffw.uol. com.br – Grupo Luminosidade. I. Anne Sofie Madsen, AW17. Foto: Etienne Tordoir.
  • 7. SEMANAS DE MODA A empresa Global Language Monitor (Texas, USA), que monitora a ocorrência de temas na mídia, apresentou a lista das semanas de moda em 2017: 1. Nova Iorque 2. Paris 3. Barcelona 4. Milão 5. Roma 6. Londres 7. Amsterdã 8. Berlim 9. Las Vegas 10. Dubai RJ (19) e SP(35), 63 semanas de moda.
  • 8. FIBRAS E FILAMENTOS NATURAIS FIBRAS E FILAMENTOS QUÍMICOS 36 meses 28 meses 18 meses 14 meses 10 meses 06 meses 03 meses MECANISMOINDUSTRIALDAMODA/VESTUÁRIO CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MODA MUNDIAL BUREAUX DE STYLE – TREND OFFICE SALÕES DE FIOS SALÕES DE TECIDOS COLEÇÕES – CRIADORES E PRÊT-À-PORTER VAREJO INTERNACIONAL MERCADO DE CONSUMO
  • 9. CADEIA TÊXTIL / VESTUÁRIO Confecção Máquinas Agrícolas Agricultura Pecuária Fibras Naturais Produtos Químicos Fibras Sintéticas Fibras Artificiais Máquinas Têxteis Acabamento Tecelagem Malharia Fiação Beneficiamento Aviamentos
  • 10. CICLO DA CONFECÇÃO Análise do Mercado Perfil do Consumidor Demanda Comercial Concorrentes Preços Tendência do Mercado Inspiração / Temas Paleta de Cores Matérias Primas Formas e Estruturas Modelos Viabilidade do Produto Planejamento de Coleção Novos Produtos Pesquisa de Fornecedores Taxa de Custos Gerência de Produção
  • 13. DESIGN DE PRODUTO O designer de moda pesquisa elemen- tos que possam oferecer características inovadoras aos produtos, tais como: • Inspirações / Eixos Temáticos • Cores / Estampas • Formas / Modelagens / Detalhes • Fios / Tecidos / Texturas • Processos de Beneficiamento • Aviamentos • Novos Materiais / Tecnologias I. http://creatively-daring.com/
  • 14. INSPIRAÇÕES / EIXOS TEMÁTICOS Durante o processo de pesquisa diver- sos elementos, físicos e virtuais, podem servir de inspiração ao designer de mo- da para elaboração de um projeto. O conjunto destas informações selecio- nadas transforma-se no Painel de Inspi- ração (Mood Board). As imagens de- vem ser trabalhadas de forma integrada para que a mensagem seja clara sobre o tema a ser abordado. Argumentos baseados em uma boa pesquisa e a relação entre os produtos e publico alvo garantem uma estratégia profissional de apresentação. I. 1970s Style. Rosie Crompton.
  • 15. INSPIRAÇÕES / EIXOS TEMÁTICOS Durante o processo de pesquisa as in- formações que inspiram o futuro produ- to ou coleção sempre estão baseadas em conceitos como:  Ambiente Urbano, Rural ou Tropical  Atividades Esportivas  Avanços Tecnológicos  Culturas Étnicas  Décadas do Século XX  Fantasia e Ficção Cientifica  Fatos e Personagens Históricos  Fauna, Flora e Meio Ambiente  Ícones da Mídia – Reais ou Virtuais  Manifestações Artísticas I. borderlinemusic.com/collections
  • 16. CORES / ESTAMPAS A cada estação teremos cores e estam- pas predominantes para um determina- do público. Algumas cores podem fazer parte de uma cartela independente da saxonali- dade, pois são clássicos de aceitação. As estampas também podem variar con- forme a seleção do tema, para aquela estação, apresentando-se de forma lo- calizada ou corrida pelo tecido. I. Crazy Queen Chair. Memphis Group designer, Alessandro Mendini.
  • 17. CORES A Teoria das Cores afirma que a cor é um fenômeno físico relacionado a exis- tência da luz. O preto é percebido quando algo absor- ve praticamente toda a luz que o atinge. Já o branco é percebido em algo que reflete praticamente todas as faixas de luz. Pode-se dizer que o branco e o preto não são cores propriamente, e sim a presença ou ausência completa da luz. I. Homem e mulher. Barron Claiborne.
  • 18. DISCO CROMÁTICO LUZ Disco Cromático RBY PIGMENTO Disco Cromático CMY Red Blue Yellow Cyan Magent Yellow
  • 19. COR LUZ Disco cromático das Belas Artes - RBY Red Blue Yellow
  • 20. COR PIGMENTO Disco cromático da indústria gráfica - CMY Cyan Magent Yellow
  • 21. COLOR IN MOTION Fonte: www.mariaclaudiacortes.com
  • 22. SIMBOLOGIA DAS CORES PRETO (latim pressus, apertado, denso, comprimido) é a cor do poder, sobriedade, masculinidade, transmite introspecção, favorece a auto análise e significa também dignidade, sofisti- cação e luxo. O preto revela a cor do mistério e es- tá associado à ideia de morte. O uso em excesso estimula a melancolia, depressão, tristeza, confusão associ- ada às perdas e medo. I. Pantera negra, cor luz.
  • 23. SIMBOLOGIA DAS CORES BRANCO (latim albus, claro, branco, brilhante) revela a paz, pureza, ino- cência, sinceridade, verdade; sensa- ção de proteção. A luz branca traz todas as cores, ilu- mina e transforma. Pode representar o amor divino, estimulando a humil- dade, a sensação de limpeza e clari- dade. Em excesso pode caracterizar tédio, monotonia, frio e umidade. I. Pomba branca, cor luz.
  • 24. SIMBOLOGIA DAS CORES AMARELO (baixo latim hispânico amarellus, diminutivo do latim ama- rus, amargo) cor que simboliza criati- vidade, jovialidade e alegria. Base do dourado simboliza opulência e pros- peridade. Transmite otimismo e harmonia es- tando associada ao verão e ao calor, no entanto os excessos do amarelo podem estimular a ansiedade e agu- çar as preocupações. I. Girassóis, cor luz.
  • 25. SIMBOLOGIA DAS CORES AZUL (persa lazward, azul, lápis- lazuli) cor relacionada ao espírito e ao pensamento. Simboliza a lealdade, fidelidade, bem estar, raciocínio lógico, personalidade e sutileza favorecendo a paciência, a amabilidade e a serenidade. Reduz o stress e a ansiedade, pro- movendo a saúde emocional. Repre- senta a devoção, fé, aspirações ele- vadas, sinceridade, confiança e tran- qüilidade. I. Blue Man Group, cor pigmento.
  • 26. SIMBOLOGIA DAS CORES VERMELHO derivado do latim ver- mis, verme, pequeno animal, pois ini- cialmente a cor era extraída de mo- luscos. O vermelho é a cor mais quente, ati- va e estimulante significa elegância, paixão, conquista, requinte, liderança e senso de autoestima. Utilizado em excesso torna a pessoa agitada e agressiva. Simboliza: peri- go, fogo, sangue, paixão, destruição, raiva, guerra, combate e conquista. I. Daredevil, cor pigmento.
  • 27. SIMBOLOGIA DAS CORES LARANJA derivado de narang, o nome da fruta em sânscrito, a maior parte dos frutos cítricos é originária de regiões da Índia e sudeste do Himalaia. Significa movimento, espontaneida- de, sucesso, da agilidade mental, e da prosperidade. A cor representa também a comuni- cação, calor efetivo, equilíbrio, segu- rança, e confiança. Estimula otimis- mo, generosidade, entusiasmo e au- menta o apetite. I. Laranja, cor luz.
  • 28. SIMBOLOGIA DAS CORES VERDE (latim viridis, verde) cor cal- mante que harmoniza e equilibra, sig- nificando vigor, frescor e esperança. Representa as energias da natureza, da vida e perseverança. Simboliza a renovação dos ciclos, crescimento, fertilidade e saúde. Em excesso esti- mula o orgulho, a presunção e a ar- rogância. I. Maçã verde, cor luz.
  • 29. SIMBOLOGIA DAS CORES PÚRPURA latim purpura, molusco que se extraía o corante vermelho pendendo para o roxo, chamado em grego porphyros. Esse pigmento era tão caro que se reservava apenas às vestes imperiais e eclesiásticas. Daí vem o significado nobre, clerical e místico da cor. O púrpura significa espiritualidade e intuição, mistério, expressa sensação de individualidade e de personalida- de. Designa também o respeito, dig- nidade, devoção, piedade, sincerida- de, purificação e transformação. I. Amor perfeito (pansy violet), cor luz.
  • 30. PERSONAL COLOR A partir do QUIZ proposto abaixo podemos encontrar a cor relacionada a nossa per- sonalidade pelo Feng Shui. Some todos os dígitos de sua data de nas- cimento e faça o mesmo com o resultado até ele chegar a um algarismo. Exemplo: 24/08/1964. 2 + 4 + 0 + 8 + 1 + 9 + 6 + 4 = 34 Somando 3 + 4 = 7 – Neutras. Fonte: Silvana Meneghelo, consultora. I. Feng Shui, Garden Design.
  • 31. 01 - Vermelho: apaixonadas vivem in- tensamente cada momento, otimos líde- res, gostam de novidade. 02 - Laranja: sensíveis, conciliadoras, descontraidas, boa companhia apesar do senso critico apurado. 03 - Amarelo: criativas, mente sempre em ação, não escondem o que pensam revelando seus verdadeiros sentimentos. 04 - Verde: sociáveis, mas gostam de privacidade, extremamente organizadas, gostam de planejar a vida e o trabalho. 05 - Azul: imaginativas, boas contado- ras de histórias, prezam a verdade e ho- nestidade, teimosas defendem seus va- lores até o fim. I. Crayon Colours. PERSONAL COLOR
  • 32. 06 - Violetas: misteriosas, centradas, otimistas, colaborativas gostam de ofe- recer ajuda mas tem dificuldades em pedir auxílio. 07 - Neutras: exigentes, mas gostam de simplicidade, capazes de ir ao extre- mo e se adaptar, no entanto questio- nam o que é certo ou errado. 08 - Rosas: empáticas, deixam sempre as pessoas a vontade, descobrem sem- pre o potencial de cada pessoa e são ótimos conselheiros. 09 - Marrom: confiáveis, otimos confi- dentes, ativos e perfeccionistas, persis- tem em seus desafios, no entanto não demonstram suas emoções Vampire Natalie Mysterious por Kristianas Coven, Digital Art. PERSONAL COLOR
  • 33. ESTAMPARIA Independe do motivo da estampa, to- das exigem uma técnica específica para sua produção. Veja alguns exem- plos: Plastisol: tinta derivada de resina PVC e plastificantes, proporciona ótima de- finição na impressão, aplicado em de- senhos coloridos ou alto relevo, com foil metálico e com glitter. Indicado para tecidos de algodão, sin- téticos e jeans. É preferível lavar e passar a peça no lado avesso, este efeito não pode ter contato com tempe- raturas elevadas. I. carmino.com.br
  • 34. ESTAMPARIA Sublimação: processo feito sobre uma peça pronta, a tinta sublimática reage com a fibra de poliéster e poliamida resultando numa estampa sem toque. Zero Toque: a técnica confere leveza a peça mesmo que ela seja totalmente estampada. Utiliza tinta à base d’água. Transfer: processo em que a arte des- envolvida é espelhada e impressa num papel especial. Aplica-se com uma prensa quente, a uma determinada temperatura quando a imagem é trans- ferida ao tecido no final do processo I. carmino.com.br
  • 35. ESTAMPARIA Corrosão: o tecido para aplicação da corrosão deve ser tingido com corante reativo, A tinta de corrosão, ao ser apli- cada ao tecido, descolore seu tingi- mento e faz aparecer a imagem, sem toque algum na peça. Devorê: processo utilizado em tecidos mistos, pois a tinta “devorê” vai corroer todo algodão do tecido na área em que for aplicada, restando somente o poli- éster. Glitter: são partículas brilhantes de poliéster que, misturadas com plastisol incolor, são aplicadas no tecido. I. posthaus.com.br
  • 36. Esfera Sintética: são aplicadas por imersão com cola úmida. A polimeriza- ção é feita em estufa, pode se obter do- is tipos de acabamento: esferas unifor- mes ou efeito derretido. Flocagem: efeito aveludado, feito por um aparelho eletrostático, ou aplicação do papel flocado em tecidos mistos, a peça não pode ser lavada na máquina. Efeito Marca D’Água: aplicado ao pro- duto, deve realizar as etapas de seca- gem e tratamento térmico, lava-se a pe- ça para tirar a tinta. Depois de seca a estampa não aparece, porém, quando molhada surge a marca d’água. Tecidos sintéticos: o nylon e microfibra, I. A. Herchcovitch. Estampa Flocada. ESTAMPARIA
  • 37. Conforme as tendências a estamparia pode apresentar os seguintes estilos:  Números, Letras  Elementos Geométricos  Fauna, Animais, Insetos  Flora, Flores, Botânica, Paisley  Caveiras, Ossos, Armas  Natureza, Paisagens  Motivos Românticos  Elementos Geek / Nerd  Elementos Abstratos.  Elementos Musicais  Mix de Elementos I. Hawaiian Mosaic Batik, equilter.com ESTILOS DE ESTAMPA
  • 38. TECIDOS Os tecidos podem ser compostos de várias matérias primas que conferem aspectos distintos a cada um deles:  Algodão, Egípcio, Pima  Couro, Couro Sintético  Elastano (Lycra)  Poliamida (Nylon)  Poliéster-Viscose  Lã, Lã Fria  Linho, Rami  Seda Pesquise outros tipos de matéria prima e suas aplicações. I. www.textile-report.com/.
  • 39. TECIDOS - CONSTRUÇÃO A construção dos tecidos pode ser reali- zada por diversos métodos que os clas- sificam em:  Tecido Plano: entrelaçamento da trama e urdume. Exemplo: tela, sar- ja, cetim.  Tecido de Malha: laçadas no mês- mo sentido. Exemplo: circular ou reti- línea (tricô).  Jacquard: mistura de diferentes cru- zamentos e fios coloridos, entrelaça- mentos complexos que exigem tec- nologia. Fonte: www.raffer.com.br/.
  • 40. PADRONAGENS E TEXTURAS  Brim, Denim, Jeans, Chambray  Cetim – um lado brilhante e outro opaco  Chiffon – fino e semitransparente  Crepe – fino, leve e opaco  Chevron – padronagem em ziguezague  Flanela – macio e felpudo  Helanca – tecido elástico  Jérsei – leve, macio e elástico  Musselina – fino, liso e transparente  Organza – fino e transparente  Paête – lantejoulas bordadas juntas  Pied-Poule / Coq – bicolor  Popelina – macio e resistente I. outfit-ideas.com.
  • 41. PADRONAGENS E TEXTURAS  Príncipe de Gales – xadrez irregular  Renda – tecido fino de malha aberta  Risca de Giz – riscas brancas verticais  Sarja – encorpado e resistente  Shantung – macio com textura irregular  Sal e Pimenta – pequenos pontos p&b.  Tafetá – fino com brilho  Tartan – padronagem xadrez, escocês  Tricoline – leve, macio e sedoso  Tule – armado, fino e transparente  Tweed – tramado com duas cores  Veludo – macio e felpudo  Voal – leve e transparente I. The Complete Book of Tartan.
  • 42. FORMAS E VOLUMES As tendências influenciam as formas e volumes do vestuário, o guarda roupa feminino tem uma grande flexibilidade de formas para composição de um look ideal. Peças mais justas ou largas devem ser escolhidas respeitando o formato do corpo, explorando partes que possam equilibrar a silhueta. I. Denim Fit Guide.The Hip Store. https://www.thehipstore.co.uk/
  • 43. AVIAMENTOS Os aviamentos compõem o vestuário de maneira funcional ou decorativa. Botões, bordados, canutilhos, colche- tes, elásticos, galões, fitas, franjas, ilho- ses, linhas, miçangas, paetês, passa- manarias, patches, pedrarias, pontei- ras, rebites, termo colantes, vivos, vel- cro, zíperes entre outros. Cada aviamento pode ter composições, tamanhos e formas diferentes de apli- cação, é importante conhecer a quali- dade do produto e sua fixação. Outrossim, cuidado com os excessos que podem “matar” a peça. I. Mona Cat, 2004. Romero Brito.
  • 44. TECNOLOGIA A moda rompe os limites da criatividade com o apoio da tecnologia, automatiza- ção dos processos, customização de peças, impressão 3D de protótipos e tramas inovando o vestuário. A nanotecnologia aplicada ao vestuário, permite novas funções com relação ao uso da roupa. As peças inteligentes que podem associar se aos aparelhos de uso cotidiano, criando uma sintonia com as necessidade do usuário. O futuro representa grandes mudanças que nenhuma geração anterior presen- ciou, sendo humanamente impossivel não fazer parte deste processo. I. http://www.zdnet.com.
  • 45. COLEÇÃO DE MODA As coleções apresentam temas ligados ao lifestyle de sua clientela, compondo looks para as diversas ocasiões de uso: casual, profissional ou formal. As peças devem se adaptar ao usuário compondo a equações de: conforto, custo, design, qualidade, transformando a aquisição em um investimento. O guarda roupa é um termômetro que indica nosso gosto pessoal, a funciona- lidade das peças, ajudando perceber a necessidade de desapegos, trocas ou compra de novas peças. I. http://shiragill.com/
  • 46. MARCAS DE MODA No atendimento de Consultoria de Ima- gem, o cliente pode necessitar indica- ções de marcas ou até mesmo uma assessoria de compras. Neste caso é importante pesquisar mar- cas, magazines, pontos de vendas ade- quados as mais diversas necessidades de seu cliente no que diz respeito ao acesso e disponibilidade de compra. Pesquise: Shoppings, Jardins, Brás, Bom Retiro, Itaim Bibi, Vila Madalena até na 25 de Março, se sua cliente de- sejar algo especial e sob medida. I. http://shiragill.com/
  • 47. REFLEXÃO “De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro”. Fernando Sabino (1923-2004, escritor).
  • 48. REFERÊNCIAS DE PESQUISA AGUIAR, T. Personal Stylist – Guia para consultores de imagem. São Paulo: Senac, 7ª Ed. 2015. BENARUSH, M. K. Termos Básicos para a Catalogação de Vestuário. Casa da Marquesa de Santos / Museu da Moda Brasileira, 2014. ESTAMPARIA. Endereço eletrônico: <http://www.genesistintas.com.br> JONES, S. J. Fashion Design - Manual do Estilista. São Paulo: Editora Gustavo Gili, 2005. MATEUS, P. Bem Vestir – Moda, Estilo & Tendências. Endereço eletrônico: <http:// www.bemvestir.com/> PÉTRY, J. e BUNDCHEN, V. R. Singular – o poder de ser diferente. São Paulo: LeYa, 2013. SUDJIC, D. A Linguagem das coisas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010.