O Dia Digital - MP: “FLÁVIO LIDERAVA AORGANIZAÇÃOCRIMINOSA”
O Dia Digital - STF IMPEDE PLANALTO DE PRODUZIR DOSSIÊ
1. Alagoas l 23 a 29 de agosto I ano 08 I nº 391 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
O Supremo Tribunal
Federal (STF) barrou a
produção de dossiê sobre
antifascistas pelo Governo
Federal. Nove dos dez
ministros que participaram
da sessão acompanharam
o voto da ministra relatora,
Cármen Lúcia, pela suspen-
são de todos os atos do
Ministério da Justiça ligados
à produção e compartilha-
mento de informações sobre
atividades políticas de cida-
dãos e servidores públicos.
“A jurisprudência do STF
é clara no sentido de que
a livre discussão, a ampla
participação política e o
princípio democrático estão
interligados com a liberdade
de expressão, com o objetivo
de proteger, além de pensa-
mentos e ideias, opiniões,
crenças, formação de juízos
de valor e críticas a agentes
públicos, de forma a garantir
a real participação dos cida-
dãos na vida coletiva”, disse
Cármen Lúcia.
PESQUISADEINTENÇÃODEVOTOAPONTADALMOJÚNIORNALIDERANÇA(37%)PARAAPREFEITURADEPIAÇABUÇU
FUTEBOL
CRB terá “bala
na agulha”
para manter Léo
Gamalho no
elenco para
a Série B?
A Polícia Federal apre-
endeu 42,4kg de maconha e
prendeu dois homens e uma
mulher acusados de tráfico,
emArapiraca.Apolíciatinhaa
informação de que eles foram
aSergipebuscaradroga.Loca-
lizados o endereço e os carros,
houve a abordagem, a revista
e a apreensão da maconha.
Alagoas encerrou a
penúltima semana de agosto
com os números relativos à
Covid-19 sob controle. Se não
houve uma redução drás-
tica, ao menos os números
não subiram. Até caíram, se
comparados a outros perío-
dos. A semana fechou com a
média de 280 casos/dia e nove
mortes no mesmo período.
TRÁFICO
PANDEMIA
PF apreende
42,4 quilos
de maconha
em Arapiraca
Números
da Covid-19
começam a
cair no Estado
MárcioFerreira
ARAPONGAGEM INSTALADA no Ministério da Justiça rastreou atividades políticas de cidadãos e servidores públicos
STF IMPEDE PLANALTO
DE PRODUZIR DOSSIÊ
Em coletiva, Renan Filho anunciou a manutenção do Programa do Leite
O governador Renan Filho
anunciou que o Estado vai
regularizar o pagamento das
parcelas em atraso no valor de
R$ 10 milhões com os forne-
cedores e, assim, garantir a
manutenção do Programa do
Leite em Alagoas. Ele assegu-
rou o pleno funcionamento
do programa até o início de
2021, a partir da viabilização
de novos recursos por meio
da bancada federal alagoana.
O anúncio foi feito em coletiva
de imprensa, na sexta-feira
(21), no Palácio República
dos Palmares. Também foi
lançado o novo sistema online
que vai agilizar a entrega do
leite. O governador disse que
o Governo Federal era respon-
sável por 80% do repasse, com
mais 20% de contrapartida do
Governo de Alagoas. Com as
dificuldades na liberação da
verba federal, os pagamentos
atrasaram e agora o Estado
decidiu assumir o passivo
e firmar o compromisso de
arcar com cerca de 45% do
valor necessário para a manu-
tenção da distribuição do leite
às famílias alagoanas em situ-
açãodevulnerabilidadesocial.
Estado garante pagar
parcelas atrasadas
PROGRAMA DO LEITE
4
10
3
UNIÃO DOS PALMARES
Pela terceira vez, o
empresário Jaime Vergetti, o
Jaiminho, deixou a Câmara
de União dos Palmares espe-
randoporele.Naquinta-feira
(20) ele deveria ser ouvido
sobre denúncias que fez no
programa Mesa da Verdade
(noFacebook)contraagestão
do prefeito Areski Freitas.
Um ofício enviado pelo
advogado dele justificava
sua ausência por “motivos
supervenientes”. Ele sugeriu
novadataparaserouvido:10
de setembro.
Empresário deixa
Câmara ‘no vácuo’
Integrantes das duas comissões foram à sessão para ouvir o empresário
FabrícioMelo
4 Jaiminho é aguardado na Câmara
2. 2 O DIA ALAGOAS l 23 a 29 de agosto I 2020
EXPRESSÃO redação 82 3023.2092
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Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial Jackson de Lima Neto JoséAlberto Costa JorgeVieiraODiaAlagoas
Elly Mendes (ellymendes71@gmail.com)
C
aros estudantes,
saudações ao
longe! Espero
que esta os encontre gozando
da mais plena saúde. Por aqui as
coisasnãoestãoindomuitobem.
Contudo, como professora que
sou, preciso me reinventar cons-
tantemente para que as vidas
pessoaleprofissionalsigamseus
cursosdamelhorformapossível.
Sinto muitas saudades de
vocês! Apesar de estarmos nos
vendo virtualmente todos os
dias, confesso que a sensação
de aconchego e calor humano
é diferenciada. A cada dia que
passa, percebo tenazmente que
uma máquina não substitui o
“ser humano”. Lembro com
carinho dos nossos momentos
de rodas de conversa, trabalhos
em grupos, debates, apresenta-
ções, conversas pessoais e aper-
tos de mãos. Lembro também
dos momentos em que muitos
de vocês me procuravam para
uma conversa particular, num
ambiente reservado, olho no
olho,paradesabafarsuasangús-
tias e dificuldades, onde eu me
sentia totalmente responsável
portentarajudaremudaraquela
situação, contribuindo para o
bem-estareafelicidadedevocês.
Entretanto,todosessesmeses
trabalhandocomvocêsdeforma
virtual, sinto que há um vazio
enorme dentro de mim. Vê-los
todos os dias através de uma
máquina não substitui a alegria
de estar com vocês no dia a dia
da sala de aula presencial. As
dificuldades pessoais limitam a
acessibilidade de muitos alunos,
e isso me deixa muito triste e
limitada, pois estamos fazendo
o que é possível para que todos
vocês não percam o vínculo com
a escola nem desacreditem na
possibilidade de continuar estu-
dando. Tenho consciência que
neste momento difícil em que
estamosvivendo,aprioridadeéa
saúdedecadaumdenós.Ficare-
mos trabalhando de casa, com o
auxílio das tecnologias, o tempo
que for necessário. Contudo, eu
lhes faço um pedido: não desis-
tam de estudar. Não desistam
de nós professores, pois jamais
desistiremos de vocês!
Comotodosnósdetectamos,
nem todos os estudantes estão
conosco nas salas de aula virtu-
ais. E esses ausentes fazem tanta
falta que nos deixam pesarosos
e com sentimento de incapaci-
dade.Tivemosquemudarnossa
rotina de trabalho e estudo.
Somos cobrados a dominar
ferramentas tecnológicas que
nãotínhamosnemideiadecomo
fazê-lo. Nós professores nos
perguntamos a todo momento:
como podemos ajudar? Como
resgatar os estudantes que não
têm condições de acompanhar
e participar efetivamente das
aulas virtuais? O que fazer para
viabilizar o acesso ao estudo, ao
conhecimento? Nos reunimos
virtualmente com frequência,
paraanalisarasituaçãodedificul-
dadesquesabemosexistir.Meus
amigos e parceiros profissionais
trazem relatos de experiências
estudantis desanimadoras que
estão impossibilitando o acesso
às aulas remotas, que nos fazem
entristecer e, confesso, pensar
em desistir. Mas aí lembro da
minha função de educadora
que inclui incentivar, motivar e
apoiar os estudantes cotidiana-
mente, independentemente de
qualquer situação. Sei que não
possodesistiredesanimar.Eque
devo confiar que dias melhores
virão.
Socialmente quase não
temos apoio. As autoridades
governamentais poderiam reali-
zar ações concretas para oportu-
nizar o acesso às aulas remotas a
todos os estudantes. Quem sabe
uma parceria com provedores
de internet nos bairros mais
humildes, cedendo wi-fi para
os estudantes?! Nós professores
também tivemos que poten-
cializar nossas ferramentas de
trabalho, como aquisição de um
aparelhodecelularmaispotente,
notebooks mais modernos,
maior exposição às telas... Não
está sendo fácil pra ninguém,
porém estamos fazendo o que é
possível para não perdermos o
vínculo e o acesso ao saber que é
um direito de todos!
Bem, nós professores fare-
mos a nossa parte, que consiste
em não desistir de nossos
estudantes jamais! Seguire-
mos sempre em frente rumo
a melhoria do ensino público.
Agradecemos a cada um de
vocês que também acredita no
professor.
Um abraço fraterno, acom-
panhado de votos de um
retorno presencial de acordo
com a segurança necessária e
no tempo certo!
Estimados estudantes, saudações ao longe...
U
ma receita
b a s t a n t e
c o n h e c i d a
paraosapreciadoresdeconfei-
taria é a que adiciona laranja
ao chocolate, dando um gosto
mais cítrico e peculiar, mas
deixando o chocolate ainda
doce e gostoso. Inclusive uma
das marcas mais famosas de
chocolate do mundo, a Kope-
nhagen,tementreseusprodu-
tos o chocolate sabor laranja.
Essa doce mistura foi
utilizada pelo agora senador
Flávio Bolsonaro, como está
sendo mostrado através das
investigações do Ministério
Público do Rio de Janeiro com
a divulgação da quebra do
sigilo bancário da franquia da
Kopenhagen pertencente ao
senador.
As investigações mostra-
ram que entre 2015 e 2018
foramrealizadosmaisde1.500
depósitosdevaloreslimitados
àR$3milnacontadaempresa
do senador, muitos no mesmo
dia e de forma fracionada,
primeiro porque a agência
onde a empresa do senador
possui conta só permite depó-
sitos nos envelopes de autoa-
tendimento de até 50 cédulas,
o que limita os depósitos à R$
3 mil, outra porque as movi-
mentações financeiras em
espécie inferiores à R$ 10 mil
não precisam ser notificadas
às autoridades.
A coincidência é que os
valores e a forma de operação
são similares as que deram
inícioàinvestigaçãoda“racha-
dinha” operacionalizada pelo
assessor Fabrício Queiroz no
gabinete do então deputado
estadual Flávio Bolsonaro,
com depósitos fracionados de
R$2mil,realizadosnaagência
bancária que funciona dentro
da Assembleia Legislativa do
Rio de Janeiro e que revelou
um esquema de corrupção
com a devolução de dinheiro
das pessoas contratadas para
trabalharnogabinetedoentão
deputado.
Éimpressionantevercomo
Fabrício Queiroz e Flávio
Bolsonaro se colocam diante
das investigações como nego-
ciantes bem-sucedidos. Quei-
roz, em entrevista, afirmou
que vivia da compra e venda
de veículos e assim conse-
guia fazer as movimentações
financeiras suspeitas das
quais está sendo investigado.
Já Flávio lucrou bastante com
a compra e venda de imóveis,
comprando os imóveis por
valores muito abaixo do prati-
cado no mercado e vendendo
por valores muito acima.
Agora se revelou que
Flávio Bolsonaro é também
bem-sucedido com sua
empresa de venda de chocola-
tes, pois, segundo a denúncia
do empresário que vendeu a
loja pertencente à Flávio, este
foimultadopelaprópriaKope-
nhagen por quebra contra-
tual, pois estaria vendendo os
produtos abaixo do praticado
pela tabela da empresa e fatu-
rando os produtos vendidos
pelo valor cheio, o que é uma
prática ilegal e que serve para
lavar dinheiro.
Queiroz e Flávio seriam
exemplos de empreendedo-
rismo se as práticas que estão
sendo reveladas não fossem
totalmente ilegais, atreladas
à um esquema de corrupção
bem engrenado, que há muito
vinha sendo praticado pela
família Bolsonaro no meio da
política. Inclusive, é preciso
dizer que o esquema se esten-
deu até o gabinete do então
deputado federal Jair Bolso-
naro, que possuía em seu
quadro servidora que conti-
nuava passando seu salário
para o Queiroz movimentar a
máquina corrupta.
O que se vê agora é que a
família “anticorrupção” do
Brasil estava se deliciando e se
lambuzando com esquemas
de corrupção, que passavam
tão desapercebidos quanto a
atuação política desta família.
E que o chocolate preferido
deles é justamente o chocolate
com laranja.
Chocolate com laranja
3. Ariel Cipola
Repórter
P
or 9 a 1, o
S u p r e m o
Tribunal Fede-
ral(STF)barrouaproduçãode
dossiê sobre antifascistas pelo
Governo Federal. Nove dos
dez ministros que participa-
ramdasessãoacompanharam
o voto da ministra relatora,
CármenLúcia,pelasuspensão
de todos os atos do Ministério
da Justiça ligados a produ-
ção e compartilhamento de
informações sobre atividades
políticas de cidadãos e servi-
dores públicos. O julgamento
teve início na quarta-feira da
semana passada, e encerrou
no dia seguinte.
Os ministrosAlexandre de
Moraes, Edson Fachin, Luís
Roberto Barroso, Rosa Weber,
Luiz Fux, Ricardo Lewando-
wski, Gilmar Mendes e Dias
Toffoli acompanharam o voto
da relatora.Apenas o ministro
Marco Aurélio divergiu, por
entender que a ação não tinha
elementos que permitissem
suaanálise.OdecanoCelsode
Mello está em licença médica.
A Rede Sustentabilidade,
autora da ação, questionou
uma investigação sigilosa que
teria sido aberta pelo Minis-
tério da Justiça e Segurança
Pública contra um grupo
de 579 servidores federais e
estaduais de segurança e três
professores universitários
identificados como integran-
tes do “movimento antifas-
cismo”.
A ação foi ajuizada a partir
de reportagem veiculada no
Portal UOL, de que a Secre-
taria de Operações Integra-
das (Seopi) do Ministério da
Justiça teria produzido um
dossiêcomnomese,emalguns
casos, fotografias e endereços
de redes sociais das pessoas
monitoradas, todos críticos
do governo do presidente Jair
Bolsonaro, e distribuído um
relatório às administrações
públicas federal e estaduais.
De acordo com a ministra
relatora, não pode ser consi-
derada legítima a atuação
de órgãos estatais que, sob o
pretexto de cuidar da ativi-
dade de inteligência, investi-
guem, sem observar o devido
processo legal, cidadãos que
exercem o legítimo direito de
manifestação.
“A jurisprudência do STF
é clara no sentido de que
a livre discussão, a ampla
participação política e o prin-
cípio democrático estão inter-
ligados com a liberdade de
expressão, com o objetivo de
proteger, além de pensamen-
tos e idéias, opiniões, crenças,
formação de juízos de valor e
críticas a agentes públicos, de
forma a garantir a real parti-
cipação dos cidadãos na vida
coletiva”,disseCármenLúcia.
3O DIA ALAGOAS l 23 a 29 de agosto I 2020
PODER redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
“A República não admite catacumbas”
Ela também fez questão
de lembrar que a elabora-
ção de dossiês, pastas, rela-
tórios e informes sobre a
vida pessoal de brasileiros
e suas escolhas pessoais não
é novidade na vida do país.
Com isso, é justificável que
cidadãos se sintam ameaça-
dos pelo eventual retorno
dessa prática. Referindo-se
ao período de ditadura mili-
tar, ela afirma: “A República
não admite catacumbas, a
democracia não se compa-
dece com segredos, a não ser
para se lembrar de situações
que precisamos ter como
superadas”.
O primeiro ministro
a votar na quinta-feira
passada foi Alexandre de
Morais. Ele disse que a exis-
tência desse tipo de material
não foi posta em dúvida em
nenhum momento e que
relatórios de inteligência
não podem ser feitos com
objetivo de “bisbilhotar”
preferências ideológicas de
servidores.
“Uma coisa são relatórios
para se verificar eventuais
manifestações que possam
interromper, como houve
com a greve dos caminho-
neiros, o abastecimento. São
fatos.Outracoisaécomeçara
planilhar estado por estado,
policiais militares, civis
que são lideranças eventu-
almente contra o governo,
contra manifestações reali-
zadas a favor do governo.
Qual o interesse disso?”
O ministro Edson Fachin
também acompanhou a rela-
tora, afirmando que esse
tipo de coleta de informa-
ções sobre escolhas pessoais
e políticas de cidadãos só se
cogita “em governos autori-
tários”.
“A administração pública
não tem, nem pode ter, o
pretenso direito de listar
inimigos do regime”, afir-
mou.
Fachin, - assim como fez
a ministra Cármen Lúcia
quando disse “Benza Deus
a imprensa livre do meu
país” – defendeu que “a
imprensa exerce especial
papel de proteção do regime
democrático e essa função
social deve ser prestigiada e
levada a sério” e que “o risco
revelado pela possibilidade
de construção de dossiês
investigativos, travestidos
de relatório de inteligência,
contra inúmeros servidores
públicos e cidadãos perten-
centes a movimento de
protesto, deve gerar preo-
cupações quanto à limitação
constitucional do serviço de
inteligência”.
O único voto diver-
gente partiu do ministro
Marco Aurélio de Mello. Ele
entendeu que a ação não
é adequada e divergiu da
relatora, votando contra a
suspensão.
Segundo o ministro, em
“um estado democrático de
direito, o centro político é o
Parlamento”, que deveria
convocar o titular da pasta
a prestar esclarecimentos.
“Mas insiste-se em deslocar
matéria estritamente polí-
tica para o Supremo, provo-
cando um desgaste incrível
em termos de Poder Judici-
ário”, afirmou.
Voltaremos a era da
subversividade!?
STF barra produção do dossiê
para “bisbilhotar” servidores
SOBRÓTULODEANTIFASCISTA, oobjetivoeramonitoraraproduçãodeinformaçõessobrepolíticaporfuncionáriospúblicos
EDITAL DE REGISTRO DE CHAPAS
A COORDENADORA DA COMISSÃO PERMANENTE ELEITORAL DO CONSE-
LHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE ALAGOAS (CRA-AL), em cumprimento ao
dispostonaLein.º4.769,de9desetembrode1965,naResoluçãoNormativaCFAnº567,de13
dejunhode2019,edeacordocomaDeliberaçãonº6/2020/CFA(0593062),aqualprocedeuao
exame dos pedidos de inscrição de chapas para as Eleições do Sistema CFA/CRAs 2020, faz
saber que foram homologados os seguintes registros:
A - REGISTROAO CFA DAS CHAPAS:
Chapa 1, sob responsabilidade daAdm. Jociara Márcia da Silva Correia
Mandatos de 4 (quatro) anos, 2021/2024
Integrantes:
EFETIVO SUPLENTE
1.Adm. Jociara Márcia da Silva Correia 1.Adm. José Ediberto de
Omena Junior
Chapa 2, sob responsabilidade doAdm. Regis Jackson deAlbuquerque Cavalcante
Mandatos de 4 (quatro) anos, 2021/2024
Integrantes:
EFETIVO SUPLENTE
1.Adm. Regis Jackson deAlbuquerque Cavalcante 1.Adm. Jofre Dias Filho
Chapa 3, sob responsabilidade doAdm. Francisco Bahia Loureiro Junior
Mandatos de 4 (quatro) anos, 2021/2024
Integrantes:
EFETIVO SUPLENTE
1.Adm. João Geraldo de Oliveira Lima 1.Adm. Francisco Bahia
Loureiro Junior
B - REGISTROAO CRA-AL DA CHAPA:
Chapa 1, sob responsabilidade doAdm.Alexandre Safadi Bastos Costa
Mandatos de 4 (quatro) anos, 2021/2024
Integrantes:
EFETIVOS SUPLENTES
1.Adm.Alexandre Safadi Bastos Costa 1.Adm. Bruna Yvis Barbosa Dias
2.Adm. Ibsen Mateus Biencourt Santana Pinto 2.Adm. Julianna Ferreira Gomes
3.Adm.AlbertoAntunes Costa 3.Adm. José Ediberto de Omena
Mandatos de 2 (dois) anos, 2021/2022
Integrante:
SUPLENTE
1.Adm. Gabriel Santos Miranda Lumba
Maceió/AL, em 21 de agosto de 2020.
Adm. Filomena de FátimaAguiar Porta NovaAlves
Coordenadora da Comissão Permanente Eleitoral
CRA-AL nº 1-1810
Cármen Lúcia:“uma ideia ilegítima”
4. 4 O DIA ALAGOAS l 23 a 29 de agosto I 2020
ESTADO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
DeraldoFrancisco
Repórter
M
ais uma vez,
o empre-
sário Jaime
Vergetti de Siqueira Júnior
deixou a Câmara de Verea-
dores de União dos Palmares
esperando por ele. Na quinta-
-feira(20),eledeveriacompare-
cer à audiência pública, para a
qual foi convocado, para escla-
recer denúncias que fez há seis
meses contra o prefeito Areski
Freitas. Ao invés de o denun-
ciante, a Câmara recebeu um
documento assinado pelo
advogado Ailton Antônio de
Macedo Paranhos, justificando
que, por motivo “superve-
niente”,seuclientenãopoderia
compareceràsessão.
Jaiminho – como é mais
conhecido na cidade – deveria
falar aos vereadores que inte-
gram as Comissões de Legis-
lação, Justiça e Redação Final
e a de Finanças e Orçamento
da Câmara sobre denúncias
que fez ao Programa Mesa da
Verdade (no Facebook), que
alcançourepercussãonacidade.
Naentrevista,Jaiminhofezuma
série de denúncias de supostas
irregularidades na gestão do
prefeitoAreskiFreitas.
Esse episódio ocorreu no
dia 13 de fevereiro – antes da
pandemia – e, desde esse dia
queoempresárioameaçaapre-
sentar as provas, inclusive em
audiência pública na Câmara.
Habilidoso, nesse período, ele
já deu três dribles na Câmara
Municipal, deixando os verea-
doresdasduascomissõesespe-
rando por ele. No documento
que seu advogado enviou à
Câmara, ele se compromete a
se apresentar ao Poder Legis-
lativo no dia próximo dia 10 de
setembro.ACâmaraaguarda.
Ocorre que, neste inter-
valo – como falou de toda a
gestão municipal – Jaiminho
foi denunciado no Juizado
Especial e, em comum acordo,
resolveu se retratar gravando
umvídeoeveiculá-lonasredes
sociaisdizendoqueoquedisse
não era “bem o que ele queria
dizer”. Foi uma retratação,
mas ele não se retratou com o
prefeito (Kil), com o ex-secre-
tário de Infra-estrutura (Júnior
Menezes)nemcomoex-diretor
do ServiçoAutônomo de Água
e Esgoto-Saae-, (Wellington
Ferreira).
O vereador Ricardo Praxe-
des, presidente da Comissão
de Legislação, Justiça e Reda-
ção Final, lamentou a ausên-
cia de Jaiminho mas disse que
vai aguardar a presença dele
na nova data, que ele mesmo
marcou: 10 de setembro. Na
quinta-feira (20), Praxedes se
reuniu com os demais inte-
grantes da Comissão (Elton
CostaAciolyeBrunoLeonardo
Veiga Lopes) para discutir
detalhes da nossa convocação
aJaiminho.
Quanto à Comissão de
Finanças, só o presidente
Cícero Aureliano compareceu
à sessão pública que deve-
ria ouvir Jaiminho. O relator,
Ailton Tenório e o membro da
Comissão, Sandro Jorge falta-
ramàsessão.
Empresário falta pela terceira
vez à convocação da Câmara
JAIMINHO VERGETTI denunciou a gestão do prefeito Areski Freitas por supostas irregularidades, mas não provou nada
Jaiminhoameaça“tocarfogoemUnião”masvemevitandoaaudiênciapública
Dalmo Júnior lidera corrida
eleitoral pela Prefeitura
PIAÇABUÇU
Prefeito de Piaçabuçu por
dois mandatos entre 2009 e
2016, Dalmo Júnior lidera
a intenção de votos para a
disputa eleitoral deste ano.
Em pesquisa realizada pelo
Instituto RF Consultoria &
Comunicação nos dias 15 e 16
deste mês, o ex-prefeito lidera
com 37% das intenções de
votos para voltar a ser prefeito
do município, localizado na
região do Litoral Sul alagoano.
Candidato pelo PSB,
Dalmo Júnior lidera a corrida
pela prefeitura, seguido pelo
atual prefeito Djalma Beltrão
(PRB) com 25,3% e pelo atual
presidentedaCâmaradeVere-
adores, Kayro Castro com
18,7%. É bom lembrar que o
atual prefeito já foi derrotado
porDalmoJúnioremduaselei-
ções,em2008e2012,perdendo
a disputa com uma ampla
desvantagem de votos.
Agora em 2020, a disputa
entre os dois volta a acontecer.
Djalma Beltrão tem desidra-
tado a cada dia, enquanto a
liderança e pré-campanha de
Dalmo, só cresce e se mantém
firme e consolidada. Já o atual
presidente da Câmara tenta
pela primeira vez disputar um
cargomajoritário,porémpelos
números não tem caído nas
graçasdopovopiaçabuçuense.
A pesquisa foi registrada
no TRE sob o número AL
08040/2020.Temumintervalode
confiançade95%esuamargem
deerroéde3,91%paramaisou
paramenosnosresultadostotais.
Foramentrevistadas600pessoas
nosdias15e16deagosto.
7. 7a 29 de agosto I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
8. IN DESTAQUE | Torcedor fanático do ASA, empresário e Vereador Thiago
ML de Arapiraca, está sempre em destaque na City de Manoel André
pelo brilhante trabalho que vem desenvolvendo em sua gestão
8 O DIA ALAGOAS l 23 a 29 de agosto I 2020
SOCIAL redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
EM SOCIEDADE Jailthon Sillva
jailthonsilva@yahoo.com.br
Contatos:
3522-2662 / 99944-8050
LUTO GERONTÓLOGICO
Um fato que sempre me chamou atenção foi a não, ou a
falta, de ostentação, orgulho e ou vaidade governamental
e da nossa sociedade por sermos um país em desenvolvi-
mento e estarmos entre os dez países do mundo,com uma
das maiores taxas populacionais de pessoas idosas. Se o
Brasil, apesar de ser considerado um país novo (mais ou
menos 520 anos),tem vários e relevantes alcances econô-
micos, ambientais e sociais glorificantes na conjuntura
mundial,aspessoasidosasraramentesãoreconhecidasou
consideradas como contribuintes e edificadores do gigan-
tismo brasileiro. E com o Covid-19 que resultou, no último
dia 08 de agosto,a morte de 100 mil brasileiros entre eles
mais de 75% (SBGG) foram pessoas com mais de 60 anos
de idade, o que a gente observa é que a pandemia tirou o
cobertor e é uma lupa para descobrirmos o montante do
desleixo,adesvalorização,ainsignificânciaeainvisibilidade
destinadas aos anciões brasileiros.O país além de não ter
nenhum orgulho por ser uma nação pobre e ter uma das
maiorespopulaçõesdomundo,reveloudeformasubliminar
afaltadecompetênciadenuncatertidoumapoliticapublica
satisfatóriaseumapobrecapacidadedereverterasituação
ou de reinventar.
Com o aumento da população idosarepresentada por
uma taxa pouco mais de 14% (no Brasil), sendo deste
montante, mais ou menos 55% equivalente a taxa de
mulheres e 45% a taxa de homens, alguns desses indi-
víduos devido a varias consequências e determinantes
sociais,se tornaram avôs pais ou pai idosos.Mesmo com
essa expressiva porcentagem de 13 da nossa popu-
lação total brasileira sejam idosos, que na sua grande
maneira são detentores de alguma renda e nos últimos
tempos se destacarem como potenciais consumidores,o
reconhecimento por meio da sociedade, mídia e comér-
cio é comedido, deixa muito a desejar. Mas, atentos há
mais essa lacuna, o observatório do Idoso em Alagoas,
a Ideias & Ideais Curso e Eventos Gerontólogicos e o
Clube Social e Virtual 60+ efetuaram uma outra Tarde
Majestosa, homenageativa aos paidosos e aos pais
idosos ou avohai (como o cantor e compositor Zé Rama-
lho escreveu uma canção). O evento foi festejado com
um tradicional remoto e um concurso denominado de
Mimo Paterno.
Pais 60+
O EVENTO DO MÊS
O mês de agosto é o dedicado ao folclore e como Alagoas é reconhecido
como o Estado que tem o maior número de expressões folclóricas do país
é natural e histórico que as pessoas de idades avançadas sejam tutores e
guardiões dessas tradições. E motivado pelo grande número de pessoas de
idades avançadas em nosso Estado, seja em grupos ou individualmente,
envolvidas e comprometidas, no resgate e na promoção dos festejos nativos
e ou inculturados, a Ideias & Ideais Curso e Eventos Gerontólogicos lança o
II Festival de Ditados e Provérbios de Alagoas. O evento acontece a partir do
dia 18 próximo,com um minicurso de redação customizada com narrativas e
linguagens folclóricas (ditados,adágios,provérbios,expressões idiomáticas,
aforismo e máximas),que se estende até o dia 20.No dia D do folclore,dia 22
de agosto,as atrações festivas serão um concurso e jogos de conhecimentos
sobre folclore. No dia 26 será realizada uma batalha de trava-línguas e um
desafio de contação de causos e estórias. E encerrando a programação, no
dia 29,realizaremos uma mostra das redações customizadas.As premiações
serão: a Medalha e Outorga Meritíssimo(a) Guardião(ã) do Folclore. Informa-
ções pelo whatassap: 993285237.
NOTICIA BOA
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou em plenário virtual no último
sábado (dia 8) que tem repercussão nacional o julgamento sobre a extensão
do adicional de 25% a todos os aposentados do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) que necessitem de assistência permanente de terceiros. Hoje,
o acréscimo é pago apenas para aposentados por invalidez — ou incapa-
cidade permanente.Ainda não há, porém, previsão de quando o tema será
julgado pelo tribunal.Em março de 2019, a Primeira Turma do STF havia
suspendido o trâmite, em todo o território nacional, de ações judiciais indi-
viduais ou coletivas, em qualquer fase processual, que tratavam sobre esse
assunto. (Extra Digital)
PODERGrisalho Francisco Silvestre
silvestreanjos@bol.com.br
COROAVÍVUS
Há um sentimento que cada dia a mais que se passa desta
pandemia, os desafios vão aumentando mais e ficando mais
difíceis, para a sobrevivência das pessoas idosas.O leque de
inquietudes, incertezas e fatalidades, só aumentam mais a cada
instante.Recorrendo aos ditados, que tudo que tem começo tem
fim, e que depois da tempestade vem a bonança, não perder
a esperança torna-se um egrégaro positivo e possante. E, se
manter expert, estrategista, malandro, com foco e manto de um
Coroavívus, se torna mais ainda, glorificante. Tambémhá uma
sensação que as pessoas de idades avançadas,nesta era,estão
se tornando um segmento humano em extinção. Neste caso a
inspiração do Coroavívus é se apoderar gerontologicamente,
para não ser surpreendido sem reação. Mas, quem será que
está caçando ou exterminando, as pessoas idosas? Talvez seja
a pergunta que não quer calar; a natureza com a sua seleção
espontâneaou próprio homem com as suas desejáveis banali-
dades? E como diz outro ditado, em alusão ao mês do folclore, a
resposta pode ser: o tempo é o senhor da razão.
TODA ELA |Toda beleza deAna
Karine Xavier,sempre bela
FIQUE SABENDO!
A Organização Mundial de Saúde já manifestou extrema preocupação com
os jovens nessa pandemia de coronavírus, pois comprovadamente, são
eles quem mais se aglomeram e transitam por vários lugares. Isso por si
só já “acende a luz amarela”, pois a grande maioria é assintomática e pode
estar transmitindo o vírus para outras pessoas mais vulneráveis (como
familiares, idosos e portadores de comorbidades) sem ao menos saberem.
A outra preocupação da OMS com relação aos jovens, é que tudo indica
que a Covid-19 pode deixar sequelas, mesmo em pessoas assintomáticas
ou com a forma leve da doença, independentemente da idade.
DE OLHO NO COVID-19
As empresas de transportes aéreos, terrestres e fluviais, precisam urgen-
temente exigir o exame de coronavírus para passageiros, em aeroportos,
rodoviárias e portos. Tudo porque, tem pessoas que viajam sem cumprir
quarentena e outras que testaram positivo pra Covid-19 e mesmo assim,
não têm consciência de esperar o prazo de 30 dias, período mínimo para
não transmitir mais o vírus e com menos de duas semanas do diagnós-
tico, embarcam sem comunicar as empresa, colocando em risco outros
passageiros.
TIMTIM | Um brinde
especial com taças e
mais taças de espu-
mantes para aniversa-
riante mais festejada
desta segunda-feira,
dia 24,Gaby Marques
(Primeira-dama da City
de Maribondo)
PODEROSO |Apresen-
tador televisivo Bira
Franklin,leiam Mega
StarAgency,está de
vento em polpa nos
preparativos finais
para o luxuoso festerê
Prêmio Personalidades
da Medicina,Saúde,
Beleza e Bem-estar
2020.Aguardem news!
9. Muita gente acha que contratar
umsegurodecarroéumaques-
tão complicada e cheia de detalhes.
Masaverdadeéque,sabendodireiti-
nhooqueobservarecomofazer,tudo
se torna bem mais fácil.Independen-
temente de você ter comprado um
carro 0Km, seminovo ou usado, a
prioridade é garantir sua proteção e
não jogar todo seu investimento fora
pela simples falta de um seguro.
Você tem muitas dúvidas sobre
como fazer isso? Pois não precisa
se preocupar, porque estamos aqui
para ajudar. Confira alguns cuidados
que você deve tomar para contratar
seguro auto!
O primeiro passo rumo à contratação
consiste em procurar um corretor de
segurosdeconfiança.Nadadefechar
negócio com empresas que estão
comercializando ilegalmente segu-
ros de automóveis, elas não estão
autorizadas pela SUSEP a comercia-
lizar seguros,não há qualquer tipo de
acompanhamento técnico de suas
operações.Portanto,antesdecontra-
tar um seguro, consulte o nome da
sociedade seguradora e do corretor
de seguros no site da SUSEP (www.
susep.gov.br)ousitedoSindicatodos
Corretores de Seguros de Alagoas –
Sincor/AL (www.sincor-al.com.br).
Beleza? Lembre-se: o seguro não é
um produto que se compra em um
pacote fechado, escolhido em uma
prateleira. Por isso, seu valor pode
variar bastante.
E QUAIS INFLUÊNCIAS PODEM
OSCILAR EM SUA COTAÇÃO?
Algumas podem causar diferen-
ças de preço, tipo:
a) idade e sexo: mulheres e pessoas
mais velhas conseguem valores mais
baixosporseremmaiscuidadosasna
direção;
b) estado civil: os casados também
obtêm valores menores,pois estatis-
ticamente causam menos acidentes
que os solteiros;
c) tempo de habilitação: quem dirige
há mais tempo tem mais experiência
e habilidade para evitar acidentes.
A marca e o modelo do veículo
contam porque influenciam no valor
demercado,certo?Naprática,émais
que isso. Sabia que um determinado
carropodeseralvoderoubosefurtos
com mais frequência que outro? Pois
é. Se seu carro for um dos preferidos
dos bandidos, isso vai encarecer o
seguro.
A princípio, pode até parecer estra-
nho, mas nada disso é baseado em
achismos. Tudo é pensado com a
ajuda de pesquisas e levantamentos
quesãorealizadosparaverqualperfil
oferece mais riscos.
FRANQUIA
A franquia é o valor mínimo para
acionar o seguro. Traduzindo: caso
aconteça algum incidente que traga
um prejuízo menor que esse valor,
é sua responsabilidade (e não da
seguradora) arcar com as despesas.
Por outro lado, se o valor superar
a franquia, você arca com ela e a
seguradora, com a diferença.Assim,
quanto maior é o valor que fica sob
sua responsabilidade, mais econo-
mia você consegue no seguro.
COBERTURAS
Além da franquia, as coberturas
também alteram o valor do seu
seguro. Elas podem ser divididas em
4 grupos, que são:
1. partes do veículo: incluindo aces-
sórios, carroceria, equipamentos,
blindagem e kit gás;
2. serviços: cobrindo danos a vidros,
lanternas, faróis e retrovisores, além
de oferecer assistência 24 horas a
veículo e passageiros e, ainda, carro
reserva;
3. pagamentos em dinheiro: englo-
bando despesas extraordinárias
e diárias por indisponibilidade do
veículo;
4. ampliação de limites: oferecendo
melhorias nas coberturas, como
extensão de perímetro e valor de
novo.
DÁ PARA ECONOMIZAR AO
CONTRATAR SEGURO AUTO?
É perfeitamente possível economi-
zar na contratação de um seguro de
carro! Essa economia está vinculada
às coberturas que você vai esco-
lher. Na hora da cotação, diferentes
opções serão oferecidas e você vai
fazer uma combinação que atenda
a suas necessidades para chegar ao
valor final do seguro.
Conclusão
Em suma, o mais importante mesmo
é não ficar por aí rodando com seu
carro sem seguro, pois os prejuízos
podem ser enormes! Lembre-se de
que esse investimento deve ser bem
pensado antes, durante e depois da
contratação. Procure sempre um
corretor de seguros! É mais seguro!
E ai? Gostaram dessas dicas? Espero
que tenha gostado do tema dessa
semana.Não deixem de acompanhar
nosso quadro “Momento Seguro”
todas as quintas-feiras na rádio 98
FM, a partir das 7h30 e, na TVMAR
(Canal 525 NET), a partir das 9h.
Participem com suas perguntas!
Até a próxima se Deus quiser! Bom
final de semana para todos! Grande
abraço!
9O DIA ALAGOAS l 23 a 29 de agosto I 2020
MOMENTO SEGURO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
DjaildoAlmeida
Corretor de Seguros - djaildo@jaraguaseguros.com
Tudo que você precisa saber para contratar seu Seguro Auto
10. 10 O DIA ALAGOAS l 23 a 29 de agosto I 2020
ESPORTES redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
CRB vai precisar brigar para
manter Léo Gamalho no elenco
COM FUTEBOL BRASILEIRO muito nivelado, centroavante do Galo se destaca na Série B e chama a atenção da Primeira Divisão
JOGODuro Jorge Moraes
jorgepontomoraes@gmail.com
Thiago Luiz
Estagiário
A
rtilheiro da
Série B, da
C o p a d o
Brasil e do CRB. Que grande
momento vive Léo Gamalho.
Foi justamente esse faro de
gol que atraiu o camisa 9 para
o Regatas. São quatro gols no
Campeonato Brasileiro, em
quatro jogos, e quatro também
na Copa do Brasil. Se tem um
nome em evidência no clube
regatiano é o do centroavante.
Com 34 anos, o experiente
atacante carrega muita baga-
gem no currículo. Rodado,
com passagens por grandes
clubes brasileiros. A artilharia
é mesmo o seu ponto forte. Só
pela Copa do Brasil, já foi por
dois anos o maior goleador da
temporada. Em 2014, quando
balançou as redes seis vezes, e
em 2017, com cinco gols.
Agora, com a camisa alvir-
rubra, ele tenta terminar o ano
mais uma vez como destaque
nacional. Mas que ficar até o
fim da temporada no Ninho
do Galo pode ser uma missão
difícil,tantoparaoatletaquanto
para o clube. Isso porque, com
os números apresentados pelo
atacante, o assédio de times
tradicionais do futebol brasi-
leiro já começa a acontecer. O
Internacional-RS, que recente-
mente perdeu Paolo Guerrero
porumalesãonojoelho,recebeu
indicações de Gamalho para
substituir o peruano no time do
técnicoEduardoCoudet.
Desde o começo da Série
B, Léo provou que a experi-
ência faz a diferença dentro
das quatro linhas. Nas quatro
vezes que mandou a bola
para o fundo das redes, ele
demonstrou que o gol começa
a ser construído antes mesmo
de receber a redonda. Além
da frieza característica de um
centroavante, Gamalho tem
outro fator que o diferencia
dos demais jogadores: posicio-
namento. Estar no lugar certo,
na “hora certa”.
Supondo que o CRB não
tivesse a “arma secreta” no
camisa 9, provavelmente esta-
ria na zona de rebaixamento,
em vez de ocupar uma vaga
na zona de classificação à Série
A [até o fechamento desta
edição]. Só ele marcou pelo
Galo. Contra o Juventude,
abriu o placar, mas o time
sofreu a virada na estreia da
Segundona. Foi o autor do
gol da vitória diante do Oeste,
do empate contra o Náutico e
também no triunfo contra o
Brasil de Pelotas.
Por esses números, já dá
para perceber a importância
deLéoGamalhoparaotécnico
Marcelo Cabo. Além das esta-
tísticas, o artilheiro tem ainda
a seu favor a “distância” quilo-
métrica entre ele e seu substi-
tuto direto, João Carlos. Sem
conseguir ameaçar a titulari-
dade do experiente atacante,
João Carlos vê as chances de
um ingresso no time principal
muito longe.
Mas, apesar da boa fase, o
discurso de Léo Gamalho é de
cautela. Para ele, ter uma boa
média de gols “é importante,
mas, o mais importante é a
equipe conseguir as vitórias”.
Principalmente porque a Série
B é uma competição longa.
São 38 rodadas e um calen-
dário muito apertado. Com
a sequência pesada de jogos,
é de fundamental importân-
cia conseguir pontuar fora de
casa, como o Galo fez contra
o Náutico, e vencer sob seus
domínios.
Como “segredo” para a
temporada que vem fazendo,
o camisa 9 regatiano afirmou
que é preciso ter a cabeça boa.
Primeiro que pelo momento
atípico em que vive o Brasil e o
mundo, o atleta precisa fazer a
concentração para as partidas,
“Não é fácil. Precisamos
estar com o psicológico bem
forte. É preciso lutar para ser
relacionado, para estar entre
osonze,paraestarbemeagora
para não contrair o vírus e ter
condição de jogo. São várias
coisas que o jogador precisa
desviar para poder estar em
campo”.
O estrago com a pandemia
Não quero garantir que se não fosse a contaminação
pela COVID-19 de seus jogadores - num total de 20 - o
CSA não estaria na atual situação da tabela da Série B do
Campeonato Brasileiro. Hoje, o CSA está com 3 pontos,
um pontinho a mais em relação a zona do rebaixamento,
mesmo que a gente tenha que considerar duas situações:
a primeira é que o CSA tem dois jogos a menos do que
seus adversários; e a segunda é que a competição está
apenas começando,mesmo que essa seja a hora de fazer
gordura - ou seja - somar pontos,para queimar depois na
necessidade. No entanto, a preocupação maior deve ser
outra: o CSA não está jogando nada, como durante todo
esse ano.
O time foi eliminado da Copa do Brasil logo na primeira
rodada.NaCopadoNordestefoieliminado dafaseseguinte
com duas rodadas de antecedência. Perdeu o título de
campeão alagoano para seu principal rival, o CRB, dando
um tri-campeonato ao técnico Marcelo Cabo, que tinha
sido campeão em 2018 e 2019 pelo próprio CSA. Claro que
no futebol o quadro muda da noite para o dia, mas em se
tratando de CSA a sua torcida não enxerga essa possibi-
lidade, inclusive cobra demissões e contratações. Até o
técnico Eduardo Batista, que testou positivo para a Covid-
19 e ficará de quarentena, anda na corda bamba para os
torcedores.A diretoria já pensou e anunciou que mandaria
embora cerca de 10 jogadores,mas até agora nada.
Nos bastidores, a conversa é que, para mandar embora,
tem que indenizar, pois todos estão com contratos assi-
nados até o dia 30 de novembro próximo,e alguns poucos
até 30 de janeiro de 2021.A pandemia e a falta de dinheiro
para tanta coisa, forçaram a diretoria do CSA a esperar
mais um tempo para se decidir.Enquanto isso,o dirigente
remunerado do clube, Marcelo Barbarote, tenta conse-
guir alguns clubes que queiram receber esses jogado-
res. O CSA pensa até em pagar a metade dos salários e,
nesse caso,se livraria da rescisão de contrato e reduziria
a folha de pagamento com a saída deles.A questão agora
é que muitos deles não querem times da Série C, onde o
mercado está aberto.
Situação diferente
Enquanto o CSA vive esse drama, acredito ser momentanea-
mente, o CRB navega em águas mais tranquilas. O time, até o
fechamentodestacoluna,ocupava oquarto lugar,ouseja,estava
no G-4. Para completar, enquanto o CSA anda as voltas com a
Covid-19,oCRBnãoteve nenhumjogadorcontaminado,mesmo
vivendo no mesmo estado, fizeram dois jogos pelo Campeonato
Alagoano entre si, o CRB já viajou duas vezes para jogar a Série
B,enfrentando hotel,aeroporto e ônibus,e,até o momento,está,
relativamente,seguro quanto a contaminação.Dizem que é o trio
Bolsonaro: Ivermectina,Azitromicina e Cloroquina.
Não tem jogo fácil
CSA e CRB voltam a jogar nesse final de semana pela Série B. O
CSA faz o seu terceiro jogo, enfrenta a Ponte Preta, em Campi-
nas, ainda com as mesmas dificuldades e ausências de alguns
jogadores titulares. Já o CRB recebe, em Maceió, o Vitória/BA,
pela quinta rodada.Analisando friamente a rodada,a Ponte Preta
é favorita e no jogo do Rei Pelé observa-se uma igualdade entre
os dois times (alagoano e baiano), mesmo que o CRB tenha a
obrigação de vencer o seu jogo, pois atua em casa e, mesmo
sem torcida, isso pode fazer a diferença para a pontuação final.
Deola não vem mais
Depois de uma boa passagem pelo América/RJ e pelo ASA esse
ano, o CRB havia anunciado o seu novo goleiro. Tratava-se de
Deola, que fechou o gol contra o próprio CRB pelo Campeonato
Alagoano,e despertou o interesse da diretoria do clube.O goleiro
chegou,masnãoficounoCRB.Segundoinformações,nãohouve
entendimento financeiro. Com o radar ligado em relação ao ano
passado, onde todos os seus goleiros se machucaram e o clube
teve que contratar mais do que a conta, o CRB vai continuar
procurando outro jogador para a posição.
Autorizada a compra
Em reunião com a participação de poucos conselheiros,inclusive
com a metade sem usar máscaras, o Conselho Deliberativo do
CSA autorizou a compra do terreno onde será construído o novo
Centro de Treinamento do clube, que permanecerá em Maceió.
A reunião foi presidida pelo presidente interino , Dr. Walmar
Peixoto,com a presença do presidente do CSA,RafaelTenório.O
CT ficará numa área entre o Benedito Bentes/ Rio Largo, do lado
de cá, pertencente à família Paiva, e continuará sendo chamado
de Centro de Treinamento Gustavo Paiva, com espaço para no
futuro ser construído o seu estádio de futebol.
l E por falar em CSA, as informações que recebi é
que tem um grupo de 3 a 4 jogadores que não pode ver
um bar aberto. O pior é que a diretoria já sabe disso e
ainda não tomou as providências,em pelo menos afastar
esses “profissionais”. O silêncio é para não criar uma
crise maior em relação a que já vem atravessando, com
a pandemia e a baixa produção na Série B;
l A informação que recebi é que o atacante Alano
é o cabeça de tudo isso. Em campo, seu rendimento é
muito abaixo do esperado, em relação àquele jogador
que chegou ao clube jogando com muita velocidade,
dribles rápidos e empolgando a torcida e a imprensa.
Se for verdade, está aí o motivo para a queda de seu
rendimento;
l Independente de qual seja a situação, o CSA precisa
afastar o mais rápido possível esses beberrões, para
não contaminar o grupo. É uma laranja podre em meio
a tantas outras. Nessa hora, tem casos e casos. Com o
dinheiro em mãos, a rescisão de contrato é a solução.
ALFINETADAS...
DesempenhodeLéoGamalhotematraídotimestradicionaiseCRBpodeperdê-lo
GustavoHenrique/CRB
11. 11O DIA ALAGOAS l 23 a 29 de agosto I 2020
Estudarláfora redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Alyshia Gomes
alyshiagomes.ri@gmail.com
Relato de uma semifinalista do concurso de ensaios CAF
Sou Geórgia Ribeiro, recifense e agradeço pelo espaço para
contar as ideias que me fizeram ganhadora a nível nacional
na 1ª edição do Concurso Ensaios Universitário do Banco CAF.
Espero que sirva de inspiração para os outros universitários
participarem da 2ª edição.
A ideia chave do meu ensaio é que a inovação deve partir da
sustentabilidade. Vemos diariamente notícias de catástrofes e
alterações naturais de danos seríssimos,então a produtividade
não pode mais estar isolada de habilidades sustentáveis.
Enquanto brasileira e participante da categoria “Inovação e
Produtividade”, identifiquei três características do Brasil que
já nos agregam potencial de inovação, são elas: o território, a
história enquanto nação e a população. Quanto ao território,
nossa dimensão continental demanda ferramentas políticas,
administrativas e institucionais para acessar as cinco regiões
considerando suas especificidades. Além disso, a capacidade
do solo de estocar carbono e a quantidade de água doce que
possuímos são exemplos das riquezas naturais disponíveis, e
que com responsabilidade, são recursos para incrementar o
desenvolvimento (sustentável) econômico e social.
Em relação à população,nossa diversidade é capaz de produzir
conhecimento eaprendizado,adotandoo sincretismo,acapaci-
dade de respeitar as diferenças,somando e não excluindo dife-
rentes vivências. Proporcionando à sociedade mais qualidade
de vida e bem estar. Por fim, como escrevi no ensaio, “assim
como a criatividade para lidar com as adversidades define o
povo brasileiro, a história do Brasil que remete a momentos
de avanços e retrocessos, reflete a capacidade da nação de
superar as barreiras impeditivas ao desenvolvimento.”
Com tudo isso,o que falta para o Brasil ser inovador e aumentar
a produtividade? Uma rede de cooperação setorial e regional.
Gestão participativa, mecanismos de consulta local e redes de
colaboração entre estados e municípios são ações que estimu-
lam a troca de conhecimento entre setores. Já o intercâmbio
de práticas inovadoras entre regiões e países promove diálogo
e colaboração, estes, revelam que problemas aparentemente
únicos podem afetar também outras realidades. Essa comuni-
cação de experiências é capaz de reduzir o tempo e os custos
financeiros para solucionar problemas.
Te convido a ler o ensaio completo,disponível em bit.ly/Ensaio-
CAFGeorgia, para ficar mais claro como cheguei a tais ideias e
considerações. Fico muito feliz caso tenham críticas, comen-
tários e outras contribuições para somar às minhas sugestões
para inovação e produtividade. A 2ª edição do concurso fica
aberta até 4 de setembro, e se você EXISTE, você tem ideias
para contribuir com o desenvolvimento do Brasil e da América
Latina, se inscreve, as ideias nascem na cabeça mas o lugar
delas é no mundo!
Geórgia Ribeiro é Graduanda em Ciência Política/R.I - UFPE
e Secretária Geral do Pernambuco Model United Nations
(PEMUN). Semifinalista do Concurso de Ensaios Universitários
do Banco de Desenvolvimento da América latina na edição de
2019.
Programa de Prêmios Soroptimista Viva o Seu Sonho - Brasil
Fonte: Soroptmist
O programa de Prêmios SoroptimistaViva o Seu Sonho
é um subsídio educacional exclusivo para mulheres
que fornecem o principal apoio financeiro para suas
famílias.
Os Prêmios Viva o Seu Sonho oferecem às mulhe-
res os recursos de que precisam para melhorar sua
educação, habilidades e perspectivas de emprego.
Todos os anos, a Soroptimist distribui mais de $ 2,6
milhões em subsídios para educação para cerca de
1.700 mulheres em todo o mundo. Mais da metade
dos premiados com o Prêmio Viva o Seu Sonho são
sobreviventes de violência doméstica, tráfico ou
agressão sexual. Quase todas as mulheres e famílias
atendidas superaram enormes obstáculos, incluindo
pobreza, gravidez na adolescência e dependência de
drogas ou álcool. Os ganhadores dos Prêmios Viva o
Seu Sonho podem usar o prêmio em dinheiro para
compensar quaisquer custos associados aos seus
esforços para obter educação superior, como livros,
creche, mensalidades e transporte.
As inscrições estão abertas até o dia 15 de novembro.
A notícia boa é ue o programa é anual.
Vejamos os critérios de elegibilidade:
* A candidata deve ser responsável pelo principal
suporte financeiro para ela e seus dependentes. Os
dependentes podem incluir filhos, cônjuge, compa-
nheiro, irmãos e / ou pais.
* Deve comprovar necessidade financeira.
* Deve estar matriculada ou ter sido aceita em um
programa de treinamento / habilidades ou em um
programa de graduação.
* Deve estar motivada para alcançar seus objetivos de
educação e carreira.
* Deve residir em um dos países / territórios membros
da Soroptimist International das Américas (Argentina,
Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador,
Guam, Japão, Coréia, México, Ilhas Marianas do
Norte, Palau, Panamá, Paraguai, Peru, Filipinas , Porto
Rico, Taiwan, Estados Unidos da América, Venezuela).
* Não pode ter recebido anteriormente o Prêmio
Soroptimista de Oportunidade para Mulheres ou Viva
o Seu Sonho.
* Não pode ser portadora de título de pós-graduação.
* Não pode ser sócia Soroptimista, funcionária da
Soroptimista Internacional das Américas ou parente
próximo de qualquer uma delas.
Maiores informações e candidatura em https://bit.
ly/2FHB4fr.
BolsaEmileBoutmy
Fonte:SciencesPo
SciencesPocrioua bolsaEmileBoutmy,emhomenagemaofundadordaSciences
Po (1871), para receber os melhores estudantes internacionais de fora da União
Europeia.A Bolsa Emile Boutmy é concedida aos melhores alunos cujos perfis
correspondam às prioridades de admissão do Sciences Po e aos requisitos de
cursosindividuais.
Paraseremelegíveisparaabolsa,osalunosdevemser, pelaprimeiravez,candida-
tosdeumpaís nãopertencenteàUniãoEuropeia,cujodomicílionãotenhaimposto
de renda na União Europeia,e que tenham sido admitidos no programa de Gradu-
açãoouMestrado.
Osalunosquenãosequalificamsão:
Atenção,poisa bolsaEmileBoutmynãopodeseracumuladacomoutrabolsa(bolsa
Eiffel,bolsaAEFE,BGF...),salvodecisãoemcontráriodojúri.
Abolsaéatribuídapor méritoedeacordocomotipodeperfilpretendidoparaeste
programa.Critériossociaistambémsãolevadosemconsideração.
Esta bolsa não é atribuída automaticamente: os candidatos devem indicar a sua
intenção de candidatar-se diretamente no formulário online de licenciatura ou
mestrado.
Atençãoparaosprazos:
* Prazo para o programa de graduação: 28 de fevereiro de 2021.Você deve se
inscreverparaabolsaEmileBoutmydiretamenteemsuainscriçãoonlinenoScien-
cesPo.Observequenenhumainscriçãoparabolsaenviadapore-mailseráaceita.
* Prazoparaoprogramademestrado:6dedezembrode2020
Maioresinformaçõesemhttps://bit.ly/34hHDPQ.
12. A Ford Performance apre-
sentou nos Estados Unidos o
novoFordGTHeritageEdition,
edição especial do supercarro
inspirada no vencedor das 24
Horas de Daytona em 1966, a
primeira vitória da Ford numa
corridadeendurance.Avitória
do Ford GT nas 24 Horas de
Daytona 1966 foi mostrada
no filme “Ford x Ferrari”. Os
pilotos Ken Miles e Lloyd
Ruby lideraram a corrida que
a Ford dominou com o 1º, 2º,
3º e 5º lugares, dando início a
uma temporada mágica para o
Ford GT40 MK II, que venceu
tambémemSebringeLeMans
(1º, 2º e 3º). Esta edição Herit-
age é a primeira a homenagear
uma vitória que não ocorreu
em Le Mans.A nova série Ford
GT Studio Collection permite
personalizar o supercarro
com sete cores padrão, ou
com uma paleta de infinitas
combinações para a carroceria
e grafismos, destacando seus
principais elementos, como os
dutos de resfriamento funcio-
nais que ajudam o Ford GT
2021aentregartodaapotência
dos seus 660 cavalos mesmo
nas temperaturas mais eleva-
das. Apenas 40 carros estão
programados para receber o
pacote Studio Collection nos
anos-modelo 2021 e 2022. As
entregas do Ford GT 2021
começam no início do ano que
vemeaproduçãodalinhaserá
encerrada em 2022.
12 O DIA ALAGOAS l 23 a 29 de agosto I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
igor93279039@hotmail.comIGOR PEREIRA
Mini do clássico
personagem Mr.
Bean estreava
na televisão
há 30 anos
Desde seu lançamento
(1959) o Mini tornou-
se autor de novas
tendências. O design
distinto, o espaço interno
surpreendentemente
generoso e a dirigibilidade
ágil inspiraram, desde
então, cineastas, músicos,
estilistas e outros
artistas. Com sua enorme
popularidade, o Mini fez
várias aparições em filmes
de Hollywood e encontrou
seu lugar na garagem
de estrelas do showbiz.
Uma de suas principais
inserções televisivas na
década final do século XX
foi, também, uma das mais
marcantes: o Mini Mark III
amarelo ‘Citron’ – que hoje
é parte da coleção BMW
Group Classic – foi dirigido
pelo ator e entusiasta de
carros Rowan Atkinson
em seu papel como Mr.
Bean, na série de comédia
britânica homônima. O
Mini destacado na série
foi desenvolvido em
1974 e ficou famoso ao
participar de um total de
14 episódios filmados
entre 1989 e 1995, nos
quais o personagem
interpretado por Atkinson
teve várias aventuras e
quase acidentes ao volante
do distinto Mini amarelo
com capô preto.
BMW M GmbH
começa os testes
de direção com o
primeiro BMW M3
Touring
Em Garching, próximo de
Munique, sede da BMW
M GmbH, mais um sonho
se torna realidade: pela
primeira vez na história
da BMW M GmbH, a
linha de modelos será
complementada por um
BMW M3 Touring. No
modelo, o motor turbo M
TwinPower de 6 cilindros
virá acompanhado
de cinco portas e um
porta-malas altamente
adaptável.
ACONTECE
esta semana
FORD REGISTRA
MAIS DE 165.000
PEDIDOS DA NOVA
LINHA BRONCO EM
TRÊS SEMANAS
A pré-venda da nova família
Bronco nos Estados Unidos
teve uma receptividade sem
precedentes na história
da Ford: mais de 165.000
clientes fizeram o depósito
de US$ 100 nas três
primeiras semanas para
reservar o SUV. E mais de
13 milhões de pessoas
sintonizaram na televisão
ou buscaram as redes
sociais para conhecer os
novos modelos. Poucas
horas depois da revelação
da nova linha 4x4, no dia
13 de julho, a hashtag
#FordBronco dominou as
plataformas das mídias
sociais e foi o assunto mais
comentado do Twitter nos
EUA.
Nova Yamaha
VMAX 2020
Nascida em 1985, a
Yamaha VMAX é hoje
um verdadeiro ícone no
mundo das duas rodas
devido à sua configuração
arriscada.AtsushiIchijo,
pai desta fera, optou por
uma máquina movida
por um impressionante
motor V4 de 1197 cc, que
entregou uma quantidade
considerável de 145 cv,
o suficiente para lançar
estamuscle-bike até aos
240 km/h.23 anos após
o seu nascimento, em
2008, a Yamaha aventurou-
se a lançar uma VMAX
completamente renovada
até ao último parafuso,
mantendo o seu espírito
hooligan intacto ao mesmo
tempo que lhe conferia
uma dose significativa de
potência e desempenho.
RODASDUAS
A partir de hoje, o consu-
midor brasileiro passa a ter
a possibilidade de comprar
um carro novo da Nissan em
uma jornada 100% online.
Começa a funcionar a Loja
Virtual Nissan, que reúne
toda a experiência adquirida
nos últimos anos pela marca
japonesa em termos de proces-
sos digitais e relação virtual
com os consumidores.A ferra-
menta, inovadora no mercado
nacional e uma das mais
avançadas mundialmente da
Nissan, passa a ser um novo
canal de vendas definitivo,
não sendo apenas uma plata-
forma de comércio eletrônico
pontual para fazer pré-vendas
de modelos, por exemplo.
Assim, indo ao endereço
virtual – loja.nissan.com.br
–, que poderá ser acessado
também no site da montadora,
oclienteNissantemdisponível
o ciclo completo de compras. É
possível se informar sobre o
modelo, configurar a opção
de sua conveniência, definir o
modo de pagamento, escolher
a concessionária de retirada,
concluir a compra e acompan-
har o status do processo online
até ser avisado da chegada do
carro na loja para buscá-lo.
Novo Ford GT HeritageEdition
em homenagem à vitória
de Daytona em 1966
Nissan inova com a
primeira loja virtual
EDIÇÃO ESPECIAL
INOVAÇÃO
13. CORONAPANDEMIAISOLAMENTOCORONAPANDEMIAISOLAMENTOCORONAPANDEMIAISOLAMENTO
Alagoas l 23 a 29 de agosto I ano 08 I nº 391 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
CAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUS
PedroCabr
al
Envie crítica e sugestão para ndsvcampus@gmail.com
Dois
dedos
de
prosa
Continuamos sendo um repositório de depoimentos sobre a passagem e a passada
do virus em Alagoas. Hoje, trazemos mais um número com escritos de jornalistas,
testemunhas de nosso cotidiano e que escrevem sistematicamente sobre ele. Desta feita,
demonstram o modo, intensidade e forma como foram afetados.Agradecemos a todos e ao
Enio Lins, pela capa. Precisamos deixar claro, que nada seria possível sem a coordenação de
Elen Oliveira. É uma honra para nós podermos contar com sua colaboração.
Vamos ler!
Um abraço,
Sávio de Almeida
VIVENTE DAS ALAGOAS
E PANDEMIA (XVIII):
JORNALISTAS E O COVID-19
14. Carolina Sanches é jorna-
lista pela Universidade Fede-
ral de Alagoas (Ufal). Atua na
área há 14 anos. Já trabalhou
em O Jornal, em assessoria
de imprensa e como editora
de conteúdo do G1 Alagoas.
Atualmente, é repórter da TV
Gazetaetambémtrabalhapara
o G1 Alagoas. Como repórter,
conquistou prêmios de jorna-
lismo estaduais e regionais, a
exemplo do Braskem, Octávio
Brandão e Banco do Nordeste
deJornalismo.
Géssika Costa é formada
em Comunicação Social –
Jornalismo – há cinco anos, é
fundadora e editora, desde
março desteano,docoletivode
jornalismo alagoano O Que os
OlhosNãoVeem,iniciativaque
buscadarvisibilidadeàsvidase
aos fatos dos que são colocados
à margem. É também coorde-
nadora de Multiplataformas
e repórter da Agência Tatu de
Jornalismo de Dados, onde
escreve sobre cidades, trân-
sito, meio ambiente e econo-
mia, entre outros assuntos
com base em dados públicos.
Além disso, integra a asses-
soria de imprensa da Secreta-
ria de Estado de Prevenção à
Violência, órgão vinculado ao
GovernodeAlagoas.Comcinco
anosdeformada,conquistou12
prêmios regionais e nacionais.
Em2019,foifinalistadoPrêmio
Nacional da Confederação de
Transportes (CNT) com uma
reportagem que contou a traje-
tóriadaprimeiracaminhoneira
trans no Brasil. Por dois anos
consecutivos (2017 e 2018), foi
considerada uma das repórte-
res mais premiadas da Região
Nordeste. Já trabalhou em sites
de Maceió, jornal impresso,
numa agência nacional de notí-
cias para rádio e como repórter
especialemrádioslocais.
Niviane Rodrigues é jorna-
lista pela Universidade Federal
de Alagoas (Ufal), com ampla
experiência em reportagem e
assessoria de imprensa. Cofun-
dadora do portal Eufemea,
trabalhou como repórter de
Política do jornal Gazeta de
Alagoas e como assessora de
comunicação no Governo de
Alagoas.
Raíssa França é jornalista
pelo Centro Universitário Tira-
dentes (Unit), com experiência
em assessoria de comunicação,
marketing,redessociaisereda-
ção. Cofundadora do portal
Eufemea, também escreve
contosecrônicasnoblogwww.
omundoderaissafranca.com
Gal Monteiro é jornalista,
coralista, doida pelas artes,
poeta de botequim, mãe com
mais erros que acertos, tia &
noveleira, amiga do peito,
em autodefinição. Também
é assistente social, escritora e
artista militante desde os anos
80, quando integrou o Teatro
UniversitáriodeAlagoas(TUA)
e os grupos musicais Caçoa
Mas Num Manga e Trupo
Acorda a Voz. Integra o Core-
tfal,apresentaoprogramaVida
deArtista, na Rádio Educativa
FM e é editora de texto na TV
Educativa.
CAMPUS
2 O DIA ALAGOAS l 23 a 29 de agosto I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Este suplemento foi coordenado pela jornalista Elen Oliveira que, inclusive, forneceu
as informações sobre os autores.
Quem
é
quem?
CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 215 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092
Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial JorgeVieira JoséAlberto CostaODiaAlagoas
Elen Oliveira Jornalista
Nossos autores
O
t r a b a l h o
d u r a n t e
a p a n d e -
mia tem sido desafiador.
Ao mesmo tempo em que
estamos buscando manter
as pessoas bem informadas
sobre a doença e as formas de
contágio, nos vemos em meio
ao risco e às incertezas de algo
que nunca imaginamos.
Com as primeiras divulga-
ções, já começamos a receber
orientações para a forma com
que iríamos trabalhar diante
do novo coronavírus. Inicial-
mente, o uso da máscara não
era recomendado pela Orga-
nização Mundial da Saúde
(OMS). Fazíamos a higieniza-
ção do equipamento e muda-
mos o formato das entrevistas,
que passaram a ser feitas com
dois microfones para que o do
repórter não fosse o mesmo do
entrevistado.
Em meio às pautas, esti-
vemos em centro de triagem,
unidades sentinelas destina-
das ao atendimento exclu-
sivo da Covid-19, coletivas
de imprensa do governo e do
município e hospitais. O álcool
em gel se tornou insepará-
vel. Os hábitos mudaram. As
pessoas vinham cumprimen-
tar com aperto de mão e tínha-
mos que recusar.
Por causa do trabalho e do
contato com muitas pessoas,
mesmo que distante, deixei
de ir à casa do meu pai, que é
do grupo de risco. E a rotina se
tornou de casa para o trabalho,
com exceção da ida ao super-
mercado, que se tornou um
momento de muita tensão e
cuidados.
Com o passar dos dias e o
aumento do número de casos,
tive que trabalhar a ansiedade
emmuitosmomentosemcasa.
Porque costumava acompa-
nhar o boletim diário de casos
e quando as mortes aumen-
taram, a preocupação crescia
também. Teve mudança nas
orientações. A máscara se
tornou obrigatória durante as
entrevistas, mas não no vídeo.
Isso aconteceu alguns dias
depois.
Nas entrevistas com espe-
cialistas, conseguia tirar dúvi-
das, mas nem eles tinham a
certeza de como a doença se
comportava, era tudo muito
novo.
Algumas matérias me
marcaram mais. Uma delas foi
de duas famílias que tiveram
os corpos dos parentes que
morreram de Covid-19 troca-
dos no necrotério do hospital.
um chegou ao ponto de ser
enterrado por engano. Ver
a dor das famílias era como
ver algo que pudesse aconte-
cer com qualquer um. Neste
mesmodia,enquantoentrevis-
tava uma das filhas do senhor
que morreu, jovens conversa-
vam em uma praça em frente.
Sem máscara e aglomerados,
eles nem sequer sabiam o que
acontecia tão perto. E quando
comentamos, não deram ouvi-
dos.
Depoisdoprimeirodecreto
do Governo do Estado, em
março, teve início o isola-
mento social e com ele, muitas
mudanças. Ruas vazias em
horários de pico, comércio
com lojas fechadas e praia com
grades para proibir o acesso.
Aos poucos, apesar dos
números continuarem cres-
cendo, muitas pessoas volta-
ram às ruas. Quando começou
o distanciamento controlado,
alguns estabelecimentos
reabriram e encontramos o
comércio lotado, pessoas sem
se preocupar com a doença.
Em muitos momentos ouvi
relatos que me deixaram triste
e com medo, principalmente
depessoasqueperderamfami-
liares. E histórias inspiradoras
de quem conseguiu vencer a
doença.
Ainda estamos na pande-
mia, não temos nenhuma
certeza de quando ela vai
passar. Mas eu sei que esse
período que estamos vivendo
é algo que vai nos marcar para
sempre.Sejadeformapositiva,
nalutapelavida,nosprofissio-
naisquesearriscamparasalvar
quem nem conhecem, ou pela
solidariedade; ou negativa, no
descaso e egoísmo. Não sei
como vamos ficar depois que
tudoacabar.Mastenhocerteza
de que teremos muitos apren-
dizados e espero poder levar
isso de forma positiva para
minha vida.
Carolina Sanches Jornalista. Repórter da TV Gazeta e do G1 Alagoas
Aprendizado
15. CAMPUS
3O DIA ALAGOAS l 23 a 29 de agosto I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
A opinião dos autores pode não coincidir no todo ou em parte com a de Campus.
A
vontade de
e m p r e e n -
der e de criar
algo que fizesse a diferença
nas nossas vidas e nas vidas
das outras pessoas veio antes
mesmo da pandemia. Sabí-
amos que queríamos algo
voltado para o jornalismo e
tambémparaalgoqueentendí-
amos:osermulher.Entretanto,
mesmo com nossos sonhos se
entrelaçando antes do isola-
mento, foi apenas três dias
após o decreto governamental
em Alagoas que o Eufemea
nasceu.
Estávamos na nossa
primeira e última reunião
presencial com as nossas
mentoras daArca para Mulhe-
res. Não imaginávamos que
o Eufemea nasceria naquele
dia. Tão cheio de força. Foi
amor à primeira vista. Somos
o primeiro site de conteúdo
feminino do Nordeste. Com
o lema ‘nós sabemos’, enten-
demos que naquele dia 12 de
março, a nossa vida mudaria.
Fazíamos planos de traba-
lho e de como tocaríamos
o projeto dali para a frente.
Saímos da reunião saltitan-
tes de tanta felicidade, afinal
víamos se concretizar aquilo
queconversávamosporalguns
meses até aquela data. Para
a semana seguinte, progra-
mamos fazer uma sessão de
fotos, um book nosso que
seria utilizado na divulgação
do trabalho, em todo o conte-
údo digital, no mídia kit e nas
campanhas que pretendíamos
fazer dali para a frente.
Programamos ainda um
encontro com a empresa que
iria fazer o nosso site, já que o
projetoconsisteemconvergên-
cia de mídias. Todos os conte-
údos são postados nas redes
sociais Instagram, site, Twitter
e Facebook, que caminham
juntos. O encontro presen-
cial com os responsáveis pela
empresatambémnãofoipossí-
vel.Veioapandemiaetivemos
quecancelarasfotos,areunião
com a empresa de site, os
encontros com nossas mento-
ras e o lançamento presencial
do portal.A pandemia mudou
tudoetivemosquenosreadap-
tar.
Nem mesmo os brindes
que havíamos programado
para distribuir com nossas
seguidoras e potenciais clien-
tes puderam ser feitos como
programamos. Com o fecha-
mento do comércio, lojas não
conseguiram repor estoques e
osmimospornósescolhidosjá
não estavam mais disponíveis
nomercado.Foiprecisopensar
em uma nova forma de dizer-
mos que estávamos lançando
nosso site.
De repente, nós duas preci-
samos transformar o nosso
dia a dia em milagres diários.
Precisamos adaptar o nosso
novo modo de vida com o que
apandemianosprivava.Preci-
samos nos reinventar: utilizar
as mídias sociais para nosso
lançamento virtual, as reuni-
ões online e até os vídeos que
fizemos foram à distância.
Tambémprecisamoscorrer
contra o tempo para a produ-
ção das matérias, as entre-
vistas e reportagens, já que
não poderíamos mais ter o
contato presencial com nossas
fontes. As ferramentas utiliza-
das teriam que ser totalmente
digitais. Recorremos ao What-
sApp, direct do Instagram e
e-mail para enviar as pergun-
tas e receber as respostas, fotos
e todas as imagens usadas nas
nossas postagens.
Assim foi também com as
nossas mentoras, que passa-
ram a nos atender, orientar e
tirar dúvidas por chamada de
vídeo, inclusive na elaboração
da planilha de postagens, até a
conclusão da consultoria, que
durou três meses.
Mudoutudoemnossavida
e nos planos, mas não a deter-
minaçãodeseguir,deconcreti-
zarosonho.Nodia17dejunho,
por meio virtual, lançamos o
www.eufemea.com. Com o
tempo, e o avanço da pande-
mia, as matérias naturalmente
acabaram tomando o direcio-
namento da informação sobre
os casos. Como nosso conte-
údo é voltado para o público
feminino, é nas mulheres que
concentramos as histórias
de luta contra a Covid-19, de
superação,mastambémdedor
e perda, que têm sido muitas.
Com o tempo, e a aprova-
çãoaonossotrabalho,temsido
cada vez mais frequente que
mulheres nos procurem solici-
tandoespaçoparafalardesuas
alegrias e dores na pandemia.
Uma das nossas primeiras
matérias foi com uma médica
recém-formadaquecolougrau
antecipado em uma institui-
ção em Maceió. A matéria da
Jade inspirou muitas mulhe-
res, já que uma menina nova,
médica, estava indo para a
linha de frente. Entrevistamos
enfermeiras que relataram a
dor de um plantão exaustivo
e que carregavam consigo as
marcas no rosto. Choramos
com relatos de pessoas que
contavam como era ser conta-
minado pela Covid, como era
trabalhar na linha de frente ou
perder alguém.
Tiramos da pandemia
algumas lições. Tivemos altos
e baixos, mas não perdemos a
vontade de crescer, de contar
histórias, de fazer a diferença.
Das lições da pandemia,
destacamos duas: você não
sabe como será seu próximo
segundo, então viva o agora; e
reinvente-se, saia da sua zona
de conforto.
Q
u e m m e
conhece de
p e r t o , a o
longo dos meus vinte e tantos
anos, sabe, ao menos, duas
coisas sobre mim: odeio coen-
tro e não gosto de chorar. Não
me orgulho da última, mas
também não me sinto culpada
por simplesmente ser assim,
eu. Quanto ao tempero, como
legítima alagoana, sofro na
hora de almoçar em família
ou ir a um restaurante, onde
a hortaliça reina, mas como
paraquasetudonavidaháum
jeito… dá para superar. Como
eu disse: quase tudo.
Em março, quando toda
essa loucura de pandemia
começou, não cogitei que no
Brasil o luto chegaria para
tantas famílias. Imaginei que
por termos assistido – literal-
mente – as cenas chocantes de
hospitais em países da Europa
poderíamosdiminuirasconse-
quências da Covid-19 entre
nós.
No fundo, apesar de obser-
var dia após dia o avanço do
vírus no Brasil, imaginei que
conseguiria me blindar. Ledo
engano, sou humana e traba-
lho como jornalista. Tenho a
minha própria história e vivo
para contar outras.
Neste tempo, respirando
com a ajuda dos aparelhos que
formam o home-office, iniciei,
ao lado de outros amigos da
comunicação, um projeto para
tentar diminuir o número de
fakenews sobre a pandemia
em Alagoas. Aliás, apesar da
expressão em inglês ter se
propagadocomamesmaforça
desses conteúdos enganosos,
devemos chamar de desinfor-
mação. Notícia, para mim, só
pode existir se for verdadeira.
Nos primeiros dois meses
da iniciativa a rotina foi mais
quepuxada,eraexaustiva.Não
por apenas trabalhar – muitas
vezes – por quase doze horas
seguidas, mas por ter tido a
minha energia sugada pela
prática perigosa de pessoas
que espalharam, por meio de
áudios,vídeosefotos,informa-
ções falsas sobre a pandemia e
suas consequências.
Com um celular na mão
e a ausência total de razão,
a maioria desses criminosos
produzia – propositalmente
– conteúdo falso em nome
da morte e contra todas as
recomendações dos órgãos
de saúde pública. “Melancia
transmite o vírus, máscaras
estão contaminadas, remédio
xlevaàcura”,elesdiziam.Mas
dentre tantas fakes, nenhuma
me deixava mais triste e revol-
tadadoqueosáudioscheiosde
teorias conspiratórias de que
tudoissoqueestamosvivendo
(sim, ainda não acabou) seria
uma farsa implantada pelos
governos. Pensando bem, eu
nem deveria me surpreender.
Afinal, o que esperar de uma
nação em que o próprio presi-
dente alimenta a desinforma-
ção nas suas entrevistas e atos,
dando mau exemplo para os
seus fervorosos seguidores?
Enquanto muita gente
vivia no mundo das fakes, em
maiopudesentirnapele–mais
do que nunca – que o vírus era
uma realidade tão próxima
quanto dolorosa. A minha
querida Dilma Leite – vizi-
nha/amiga da minha família
que sempre torceu por mim e
me viu crescer – partiu aos 59
anos, depois de lutar por mais
de uma semana contra o coro-
navírus. Durante alguns dias
tentandolidarcomobaque,me
afastei do trabalho porque não
estava aguentando lidar com
anônimos que nunca apren-
derão o significado da palavra
humanidade. Eles decidiram
não aprender.
Do dia 11 de maio para cá,
outro adeus estranho. Meu
tio Dagoberto também perdia
a batalha para essa doença.
Recolhendooscacos,aindanão
estou recuperada e não tenho
pressa para isso. Na atual situ-
ação, apenas sinto e sinto bem
mais porque as pessoas não
estão sentindo a gravidade do
momento.
Vivo num ‘estado-de-luto-
eterno’ misturado com uma
anestesia psicológica, desen-
volvida como uma forma de
defenderaminhaprópriasani-
dade e tentar apenas sobrevi-
ver até a chegada da vacina.
Hoje choro pela partida
dos meus e de todas as 84.202
trajetórias que foram inter-
rompidas de maneira abrupta,
ao mesmo tempo que conto os
dias para deixar de sentir as
consequências dessa doença
queexigesensodecoletividade
eprovoca –namesmamedida
– um sofrimento solitário.
Niviane Rodrigues e Raíssa França Jornalistas e cofundadoras do Portal Eufemea
Géssika Costa Jornalista, editora do coletivo de jornalismo O Que os Olhos Não Veem
Lições de força e coragem – reinvenção na pandemia
Quando as lágrimas caíram
16. N
o início, a
confusão se
estabeleceu.
Ou apenas se cristalizou em
mim,criaturanadalinear.Pare-
ceu que eu vivia minha própria
Terra do Nunca e convivia com
os 24 fusos horários, simul-
taneamente. Pra onde iria na
manhã seguinte, se nada havia
na agenda, se nem tinha para
ondeir?
Aíveioacatatoniaseinsinu-
ando, querendo ditar ordens.
Comoentepassivo–prisioneira
dadúvidacrônicaqueconsome
jornalistas e piscianos clássi-
cos – fui me deixando possuir,
sem resistência. Quem dera
fosse dúvida cartesiana, a que
me futuca. Pelo menos teria
propósito e método, aponta-
ria caminhos reais, até que não
restassem fantasias sobre eles.
Mas essa autodesconfiança
cativa – que aproveitou o confi-
namento para se espalhar, criar
vínculos–estámaispraexisten-
cial,chaticetediosadenãosaber
o que se quer, concretamente.
E, apesar de insegura e incon-
sistente, é arrogante, niilista.
Quando penso que cheguei a
um acordo com a decisão que
tomaria, qualquer que seja, ela
seintromete.
Lá estou eu, na batalha
inglória com meus botões.
Digo em voz alta: “vou acordar
amanhã às seis; tomar 15 minu-
tos regulamentares de sol, pra
que os ossos não se derretam
(fujo dessa imagem como cris-
tão da fogueira); fazer tapioca
com sementes de chia e giras-
sol, garantindo o teor de fibras;
chorarlitrosdiantedonoticiário
que me inteira sobre contami-
nados e mortos; assistir a uma
comédiade quinta,pradesinfe-
tar os neurônios; e, finalmente,
começar a frenética rotina de
limpeza da casa. Por via das
dúvidas, com água sanitária e
álcoola70%.
Aí, chega ela: “e se você
dormisse até as 11h, aprovei-
tando o efeito do sonífero,
postergando as tarefas para a
tarde;esevocêcomeçasseaorga-
nizarospapéisamontoadossob
a escrivaninha; e se conseguisse
caixas para os livros que serão
doadosàsbibliotecascomunitá-
rias? Por que não tirar a manhã
pra lavar e hidratar os cabelos e
estrearamáscaradeargila?Que
tal ler um dos livros que estão
na fila? Hum… você bem que
poderia, finalmente, plantar as
mudinhas que comprou antes
dapandemia…”.
Oqueparecetextodeficção
é tentativa de registrar o novo
surreal.Ovelhoagenteconhe-
ciadastelasedaliteratura.Este
aindamedeixaatônita,aos119
dias de reclusão. Não reclamo:
a cada vez que sou obrigada a
sair da toca, me vejo em uma
aventura dantesca, sem saber
direito o que fazer com o que
tive de adiar: consultas médi-
cas; exames; convite da amiga
para cantar pros idosos; reen-
contrar meus filhos; consolar
a amiga que perdeu o marido;
seguir com o Vida de Artista,
que produzo e apresento na
rádio Educativa; tomar café e
bolo com os queridos; conhe-
cer Luísa, minha sobrinha que
nasceu feito um raio de luz.
Uma das filhas está comigo
– artista inquieta pela distân-
cia dos palcos. Duas outras já
moravam fora daqui, no Rio
de Janeiro e na Itália, ambas
trabalhando. Meu filho estava
na casa da avó, do pai e da tia.
Lá ficou, por questão de segu-
rança e, mesmo separados,
intervi no processo de teleaulas
queestavamsendoministradas
sem intérprete de Libras. Tudo
resolvido com a Universidade.
Meuirmão,esposaefilhosestão
repartidos,isoladosnosnúcleos
familiares. Parte deles adoe-
ceu e se curou, felizmente sem
complicações.
Masparecequeapandemia
esticou os espaços: às vezes,
vejo meus filhos, familiares e
amigos pequeninos, inaces-
síveis ao abraço. Então, choro
sozinha, sem noção de quando
devosecaraslágrimasevestira
armadura,sempaciênciacomo
desrespeito. Paro quando reco-
nheço que meu dilema é tão
menor, se comparado à heca-
tombe em que todas as “civili-
zações” foram mergulhadas.
Ficou claro, quando participei
de duas transmissões ao vivo:
uma com Vinícius Palmeira
– pra lançar a campanha Arte
que te quero viva! que auxilia
centenas de artistas, agora, sem
renda; outra organizada pela
singular artista visual Solange
Arruda, quando pudemos
nos expressar como cidadãs
olhando além do umbigo.
GravarcomoCoretfaleacame-
rata do IFAL foi uma ponte.
Engraçado: eu mesma não me
animei a fazer lives, nem com
o Vida de Artista. Senti que
trairia o espírito do programa,
pautado no abraço, na casa
cheia, na gargalhada. Depois
repensei, mas já havia passado
o momento. Sigo conectada
comartistas,dealgumaforma.
Os fatos desfilam como
fotogramas de uma película
de suspense.Até tinha perdido
os dias de vista, mas voltei a
chamá-los pelo nome, com
resiliência. Sigo cultivando a fé
de que os queridos se curem,
mesmo sem meu toque mágico
– a gente se acha superpode-
roso,àsvezes.
Pintou desejo estranho de
fazerbolosepãessemreceita.
Só consegui ler um livro e
issoincomoda.
Não sou otimista, nem
pessimista sobre o que virá:
só apostadora, espreitando e
me revolvendo pra ser parte
de alguma possível mudança.
Fusos horários padronizam o
cálculo do tempo no planeta,
masparecequecadaumadotou
o seu, ninguém conta o tempo
damesmaforma.
CAMPUS
4 O DIA ALAGOAS l 23 a 29 de agosto I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
FICHA TÉCNICA
CAMPUS
COORDENADORIAS SETORIAIS
L. Sávio deAlmeida
Coordenador de Campus
Cícero Rodrigues
Ilustração
Jobson Pedrosa
Diagramação
Iracema Ferro
Edição e Revisão
CíceroAlbuquerque
Semiárido
Eduardo Bastos
Artes Plásticas
Amaro Hélio da Silva
Índios
Lúcio Verçoza
Ciências Sociais
Renildo Ribeiro
Letras e Literatura
Visite o Blog do SávioAlmeida
Gal Monteiro Jornalista, coralista, doida pelas artes, poeta de botequim, mãe com mais erros que acertos, tia & noveleira, amiga do peito
Já chamo os dias pelo nome
Pessoas que fazem Campus
Deraldo Francisco,Editor-geral Ênio Lins,Ilustrador