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Curso: Mestrado Gestão de
                                                        Serviços de Clientes

                                                        Trabalho elaborado para a
                                                        Unidade Curricular: Design &
                                                        Inovação

                                                        Data: Ano Lectivo 2010 / 2011

                                                        Docente: Mestre Sofia Dias




     “ANÁLISE DE CAMPANHA PUBLICITÁRIA /
     ACÇÃO DE MARKETING SOB A ÓPTICA DO
            DESIGN E DA INOVAÇÃO”

     Nuno Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo nº 207056
RESUMO: Este documento pretende debruçar-se sobre um caso de estudo de uma campanha
promocional, cuja adoptação do Design tenha sido o, ou um dos argumentos mais relevantes dessa
iniciativa.




                            IPAM LISBOA – 2010 / 2011
ÍNDICE

Abstract................................................................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................4
1.1. MERCADO.................................................................................................................................4
2. EMPRESA EM PORTUGAL.....................................................................................................5
3. PROBLEMA...................................................................................................................................6
3. 1. SOLUÇÃO ESTRATÉGICA..................................................................................................7
4. FERRAMENTAS DE DESIGN E INOVAÇÃO COMO FACTORES CRÍTICOS DE
SUCESSO..........................................................................................................................................11
4.1. PRODUTO E MENSAGEM ASSOCIADA......................................................................11
4.2. EMBALAGEM.........................................................................................................................12
4.2. PUBLICIDADE EM MEIOS PROFISSIONAIS (REVISTAS).....................................12
4.3. NEWSLETTER’S DIRECIONADAS A TODA A CADEIA DE VALOR................13
4.4. CADEIA DE VALOR VIRTUAL........................................................................................14
4.5. FEIRAS, WORKSHOPS E SEMINÁRIOS........................................................................15
4.6. CATÁLOGOS & BROCHURAS..........................................................................................16
5. CONSTATAÇÕES.....................................................................................................................16
5.1. PRODUTO A PROMOVER, CONTEXTO E HISTÓRIA...........................................16
5.2. OBJECTIVOS DE COMUNICAÇÃO................................................................................17
5.3. CONCEITOS E STYLE BOARD APLICADOS NA CAMPANHA...........................17
5.4. DESDOBRAMENTO EM SUPORTES DIVERSOS......................................................17
5.5. AS ÁREAS DE DESIGN APLICADAS.............................................................................18
5.6. FACTORES DE DESTAQUE..............................................................................................19
5.7. MAIS VALIAS DA CAMPANHA .......................................................................................20
6.BRANDING…………………………………………………………………………..20
7. CONCLUSÃO………………………………………………………………………..26
8. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA…………………………………………………...27




  Mestrado Gestão de Serviços                                         08-05-2012
          de Clientes                                                                                                                                       2
ABSTRACT

             This document aims to address over a case study of a promotional campaign of our
choice, whose ADJUSTMENT Design has been the, or one of the most important
arguments of that initiative.




    1
        ..." Um bom design começa com honestidade, faz questões difíceis, vem da colaboraçao e da
                                                                                               confiança na sua intuição.
                                                                                                 ( Freeman Thomas )."...




1
    Frases de Design, [em linha], 2011, http://www.webfrases.com/resultado_busca.php , [consultado em 03-02-11].
    Mestrado Gestão de Serviços                               08-05-2012
            de Clientes                                                                                                     3
1. INTRODUÇÃO

1.1. MERCADO

         O Mercado da segurança electrónica em Portugal é um mercado que vale um total
de 184 Milhões de Euros (produto + serviço) (DBK Estudos de Mercado – Setembro
2010) e 2segmentado principalmente em quatro áreas distintas:


       40.000

       35.000

       30.000

       25.000

       20.000

       15.000

       10.000

        5.000

              0
                   Market Year       Market Year        Market Year       Market Year       Market Year        Market Year
                      2006              2007               2008              2009              2010             2011 Est.

                                      Intrusion          A.Control          Fire         CCTV          Others

    Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) - Valor de
    mercado (x000€) de forma segmentada por área.



         De acordo com a DBK (DBK – Setembro 2010 em anexo) estimam-se existirem 117
empresas a operar no mercado e que 56% do volume de negócios é concentrado nas
cinco maiores empresas.




2
 Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director
Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo
    Mestrado Gestão de Serviços                               08-05-2012
            de Clientes                                                                                                              4
O 3mercado por outro lado está dividido da seguinte forma:




    Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) –
    Segmentação do mercado por área de intervenção.



            Esta área como muitas outras, ou indústria, tem uma uma necessidade de
racionalizar custos e optimizar recursos para garantir maior rentabilidade e uma maior
competitividade da sua oferta.

2. EMPRESA EM PORTUGAL

            A United Technologies Corporation, UTC-FS, que está organizada de modo a que
a comercialização dos produtos sejam administrados separadamente dos negócios
de serviços. Já opera num ambiente onde, independentemente do canal, os parceiros
vendem e distribuem a maior parte do portfólio. Tem operado com sucesso com este
modelo, garantindo que os parceiros de diferentes canais tenham as mesmas
condições que as empresas de serviços da UTC-FS.

              Opera na Indústria da Segurança em B2B, a sua oferta é diversificada e cobre
todo o espectro da Indústria. A estratégia organizacional dos canais tem a seguinte
composição (B2B):

                 •    Venda apenas a instaladores e integradores de segurança. Apoio a
                      Clientes Finais e Profissionais da área (Projectistas e Engenharias).




              Serviços associados à oferta que acrescentam valor à oferta da UTCF-FS:
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 Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director
Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo

    Mestrado Gestão de Serviços                          08-05-2012
            de Clientes                                                                                                     5
•     Formações técnicas e comerciais (para toda a cadeia de valor);

                    •     Seminários & Workshoops (para toda a cadeia de valor);

                    •     Consultadoria e apoio à orçamentação, desenho das soluções (parceiros e
                          gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura);

                    •     Customer Service: logística, políticas de reparação e garantias (parceiros);

                    •     Serviço de controlo de crédito (parceiros)...




    Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) - 4Mercado
    Português da Segurança Electrónica e “share da UTC-FS“ (valores estimados YTD x000€)



3. PROBLEMA

             Como se viu o “Market Share” em 2010 da UTC-FS (Quadro IV) em Portugal
    traduziu-se, em termos globais em 4,6% e no seu segmento em 17,71%. Como se
    verificou também, quer um quer outro (Quadro III) tem vindo a decaír ao longo dos
    últimos tempos, sendo que desde o ano 2006 ao ano 2010 perdeu cerca de 1,60% em
    termos globais e 6,16% no seu segmento.

               Não se tendo verificado retracção no mercado, antes pelo contrário (mercado
cresceu muito acima dos 20% em igual periodo), as percas registadas só poderão ser
explicadas através da penetração da concorrência.

             A penetração da concorrência, e de acordo com Porter (1985), é efectuada através
    das seguintes formas - três estratégias genéricas que uma empresa pode utilizar,
    separadamente ou em conjunto, para competir nos mercados:




4
 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso
de Figueiredo).
    Mestrado Gestão de Serviços                              08-05-2012
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•    Liderança em custos, através de economia de escala, redução de custos pela
                   experiência, minimização de custos em áreas como pesquisa e
                   desenvolvimento, serviços, vendas, publicidade, entre outras;
              •    Diferenciação, através da criação de algo que o mercado perceba como
                   sendo exclusivo, como, por exemplo, projecto, imagem da marca,
                   tecnologia, serviço ao consumidor, rede de distribuição, entre outros;
              •    Foco, através do atendimento excelente, em qualidade, serviços e custos, a
                   um segmento de mercado restrito e bem definido.


3. 1. SOLUÇÃO ESTRATÉGICA

         De acordo com Mark Leslie e Charles A. Holloway - The Sales Learning Curve,
Harvard Business Review de Julho/Agosto de 2006, ...”Um produto inovador não nasce
completamente formado a partir de um processo de desenvolvimento impecável. Emerge
do dar e receber entre todos os departamentos envolvidos na sua criação - a compra,
fabrico, engenharia, operações, planeamento, e o chão de fábrica. O mesmo é verdadeiro
para a estratégia de vendas que vai trazer o produto ao mercado. É, também, é um
processo iteractivo que envolve todos os departamentos que enfrentam os clientes.”...




Fonte: Harvard Business Review de Julho/Agosto de 2006

         Por outro lado, os mesmos autores também referem que ...” Lançar de um produto
completamente novo num novo mercado não é apenas uma questão de contratar um
exército de vendedores e deixá-los à solta assim que o produto é criado. A Investigação e


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Desenvolvimento do produto, marketing, e pessoal das vendas são necessários para
resolver uma série de questões”...




Fonte: Harvard Business Review- The Sales Learning Curve, de Julho/Agosto de 2006

         Como se vê no quadro acima existem uma série de passos, ou processos, a serem
seguidos se se quiserem seguir as melhores práticas e ter algum sucesso. Em todas as fases
o Design e a Inovação assumem, ou podem assumir, um papel relevante como por
exemplo:
Desenvolvimento do Produto:
     •    Valorização do cliente;
     •    Fácil utilização e instalação;
     •    Adaptável ao ambiente;
Marketing:
    •    Mensagens de Marketing;
    •    Embalagens;
    •    Publicidade;
    •    Demonstrações;
    •    Relações públicas;
Vendas:
    •    Aprendizagem;
    •    Desenvolvimento.



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No âmbito deste trabalho escolhi só alguns factores (abaixo a “bold”)
demonstrativos de intervenção do Design e da Inovação, fortes contributos para o sucesso
da estratégia que também deverá ter em conta outros factores:


       •   Planear, organizar, liderar e controlar;
       •   O conhecimento da cadeia de valor;
       •   Conhecimento do mercado;
       •   Conhecimento de Normas e Regulamentos;
       •   Bases de dados;
       •   Produto;
       •   Embalagem;
       •   Newsletters;
       •   Mailing (Correios e e-mail);
       •   Internet;
       •   Publicidade;
       •   Catálogos & Brochuras;
       •   Workshops e Seminários;
       •   Especificações para o projecto;
       •   Referências;
       •   Segmentação de Mercado;
       •   Canais de Distribuição (exclusivos ou não)
       •   Público alvo (clientes)
       •   Formações (Comercial / Técnico - Disponibilidade Interna e Externa)




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Toda esta estratégia baseada no pressuposto abaixo representado e
         onde todos os actores envolvidos são peças fundamentais (Design e Inovação
         incluídos óbviamente).




Fonte: Harvard Business Review- The Sales Learning Curve, de Julho/Agosto de 2006




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4. FERRAMENTAS DE DESIGN E INOVAÇÃO COMO FACTORES
CRÍTICOS DE SUCESSO

4.1. PRODUTO E MENSAGEM ASSOCIADA




Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)




    •    Fácil utilização
    •    Funcionalidade
    •    Design atractivo
    •    Diagnósticos
    •    Custos Controlados e de acordo com o mercado
    •    Segurança




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4.2. EMBALAGEM

         Embora o negócio seja em B2B exclusivamente para profissionais (instaladores e
integradores) o fabricante deverá ter, e teve em conta os factores diferenciadores dos
seus parceiros face ao mercado (utilizador). Neste caso a embalagem através do Design e
da Inovação da mesma desempenham factores determinantes para cativar e transmitir os
valores que se pretendem que o mercado percepcione.




Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)




4.2. PUBLICIDADE EM MEIOS PROFISSIONAIS (REVISTAS)




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Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)




4.3. NEWSLETTER’S DIRECIONADAS A TODA A CADEIA DE
VALOR




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Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)



         Um dos meios priviligiados e muito focados de comunicação, utilizado no sentido
de transmitir o valor pretendido da oferta. De salientar que esta comunicação deverá
ser apelativa aos sentidos de forma a cativar.




4.4. CADEIA DE VALOR VIRTUAL

         Na era do WEB 2.0 este veículo de comunicação não pode, nem deve, ser
descurado. A apresentação gráfica e a funcionalidade de navegação, entre outras, são um
campo fundamental para o sucesso e uma área de intervenção do DESIGN.




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Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)




4.5. FEIRAS, WORKSHOPS E SEMINÁRIOS




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Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)



          Para além dos eventos em si (Layout, Iluminação, etc.), existem uma série de
processos e acções onde o Design e a Inovação também intervêm como por exemplo os
convites, os diplomas ou certificados de participação, etc.

4.6. CATÁLOGOS & BROCHURAS
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Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)




       As brochuras transmitiam a evolução da tecnologia, do legado de qualidade deixado
por plataformas anteriores e com a preocupação gráfica de ir ao encontro da estratégia
definida.

5. CONSTATAÇÕES

5.1. PRODUTO A PROMOVER, CONTEXTO E HISTÓRIA

       O produto a promover, como se viu, é uma plataforma tecnológica com o nome
“ADVISOR ADVANCED” que se insere na área das centrais de detecção de intrusão.
       Como se viu no quadro representativo do mercado (pág.6) a intrusão (Intrusion)
representa 17% do mercado da segurança electrónica no País mas para a UTC-FS
representa cerca de 40% do seu volume total de vendas e onde tem um “Market
Share” na ordem dos 10%. Com estes dados se vê a vital importância que representa a
introdução de novos produtos assim como efectuá-lo de uma forma inovadora e que
respeitem os anseios do mercado.

5.2. OBJECTIVOS DE COMUNICAÇÃO
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Como se viu o público alvo da comunicação embora quem compre directamente
sejam os instaladores e integradores, é toda a cadeia de valor.
       As metas têm exclusivamente a ver com o facto de ganhar visibilidade pela
competência e a inovação e as motivações implicitas são inerentes ao facto de ser
abrangente ao nível dos decisores dos vários elos da cadeia de valor através de uma
oferta apelativa aos sentidos e pelas características funcionais assim como estruturada.


5.3. CONCEITOS E STYLE BOARD APLICADOS NA CAMPANHA

       Como já se vislumbrou esta área de negócio não é muito apelativa aos sentidos mas
mais direcionada ás características técnicas e funcionalidade, no entanto quer nos
interfaces com os utilizadores do sistema (teclados, leitores, etc.) assim como com
o plano de comunicação existiram alguns cuidados no sentido de reforçar a oferta
no valor percepcionado senão vejamos:
   •   Criou-se um “Touch Screen” com cores e icones adaptáveis (o mais possível) ao
       gosto pessoal, à arquitectura e à funcionalidade.
   •   Teclados de operação de cores e formas diversas icones adaptáveis (o mais
       possível) ao gosto pessoal, à arquitectura e à funcionalidade.
   •   Publicidade, Newsletter’s e “site” apelativos de forma visual e que fossem capazes
       de cativar e direcionar o público para os valores a transmitir (Inovação,
       Funcionalidade, Competência, Design, Segurança).


5.4. DESDOBRAMENTO EM SUPORTES DIVERSOS
       Como se viu os diversos suportes utilizados foram coerêntes de uma forma
transversal quer as embalagens, a Publicidade, o “Site”, as Newsletters, os Seminários as
Feiras e os Workshoops estiveram alinhados numa estratégia com um “Road Map”
bem definido.




5.5. AS ÁREAS DE DESIGN APLICADAS

 Mestrado Gestão de Serviços               08-05-2012
         de Clientes                                                                        18
•   Design de produto como se viu por exemplo nos interfaces com o utilizador e
       com a nomenclatura da gama
Estratégia de Diferenciação e Especialização de Produtos;
Pesquisa de Materiais;
Criação ou Redesenho de Produtos com Marca e Imagem Própria;
   •   Design gráfico como se viu em todo o material gráfico (brochuras, newsletters,
       etc)
Identidade Corporativa;
Design Editorial e da Informação;
Sinalização e Comunicação Visual.
   •   Web design como se viu na arquitectura do site mantendo coerência com a
       restante comunicação.
Criação de Web Sites com Padrões de Comunicação e Identidade Virtual;
Arquitetura da Informação, Programação e Acessibilidade.
   •   Design de embalagens como se viu nos exemplos apresentados das embalagens
Estudo do ciclo de vida, do transporte e do armazenamento;
Criação da embalagem e definição dos materiais.
   •   Design de ambientes como se viu na abrangência da comunicação TODOS
Desenvolvimento de ambientes e produtos para serem usados por todos;
Criação de projectos visando transformação social e consciência colectiva.


       Ou seja, e não querendo dizer que também não foi pensado até porque os
fabricantes de equipamentos electrónicos estão obrigados a cumprir regras muito
apertadas nesta área, o único que não foi mencionado foi o:
   •   Design sustentável ou design ambiental
Elaboração de projectos que se preocupam com a não utilização ou re-utilização de
produtos;
Utilização de materiais que não prejudiquem o meio ambiente e que sejam
economicamente viáveis.




5.6. FACTORES DE DESTAQUE
 Mestrado Gestão de Serviços              08-05-2012
         de Clientes                                                                    19
•   Oferta cumpridora das normas internacionais, neste caso a mais recente EN50131
       (não visível na brochura e outros suportes devido à dimensão)
   •   Em termos âmbientais, embora todos os fabricantes da UE sejam obrigados a isso,
       cumpre integrálmente a legislação acerca do RoHs (Restriction of Certain
       Hazardous Substances, Restrição de Certas Substâncias Perigosas).
   •   Em termos de argumentos do produto entre vários:
8 entradas de zona de base mas expansível a 32 zonas por cabo, wireless ou mista;
Placa de expansão “plug in” de entradas e saídas económica;
Até 16 entradas de sensores de choque;
4 áreas;
Até 50 utilizadores;
EN50131 Grau de segurança da classe 2 / 2 Ambiental;
Porta USB para configuração local;
Módulo de voz opcional, módulo GSM, módulo ISDN;
Multilingue: cada utilizador na sua própria língua;
Caixas diferentes.
1 PCB -> Facilidade de instalação / Logística e menos stock / SKU
ATS Advanced - a mesma filosofia de programação
Ping / Diagnóstico incorporado -> “User Friendly” para o Instalador
AES / Firewall -> Painel de Seguro
DHCP / IP fixo -> Não há configuração de rede necessária / plug & play
Iníciação remota UD -> ligar de qualquer lugar
DNS -> Painel pode lidar com a mudança de endereçamento do IP da receptora
NTP -> sincronização de tempo automatizado
10/100 -> Suporta rede diferente
   •   Relativamente à concorrência tecnologicamente introduz mudanças e inovações
       significativas que permitirão estar um passo à frente e para além disso é uma
       plataforma extremamente competitiva no preço.




5.7. MAIS VALIAS DA CAMPANHA

 Mestrado Gestão de Serviços              08-05-2012
         de Clientes                                                                     20
As mais valias da campanha, e conforme já foi referido, tem a ver com a visibilidade
criada baseada na Inovação e na competência transmitindo de uma forma transversal ao
mercado a coerência com o restante portefólio.
        Quanto à impressão dos actores envolvidos foi recolhida num “Survey” e em
termos gerais, com as informações facultadas pelo Director Comercial da Empresa, foi
muito positiva.


6. BRANDING
        O Branding da UTC-FS (antes GE Security), ou o trabalho de construção e gestão
da marca junto ao mercado, é baseada em alguns dos seguintes pressupostos:
             •     Marca Corporativa UTC ou “umbrella” (conforme figura abaixo)




             •     Duas áreas de intervenção ou divisões (“commercial” e “aerospace”)
                   (conforme figura abaixo)




     Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)




 Mestrado Gestão de Serviços                             08-05-2012
         de Clientes                                                                                                       21
•     Dentro dessas áreas de intervenção ou divisões três negócios ou sub-
                 marcas em cada divisão sendo um deles a UTC-FS (conforme figura
                 abaixo)




   Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)




           •     Dentro de cada sub-marca ainda se existe uma divisão noutras sub-marcas
                 que trabalham de forma independente, que no caso da UTC-FS
                 apresento o exemplo abaixo..




Mestrado Gestão de Serviços                            08-05-2012
        de Clientes                                                                                                      22
Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)




          A UTC-FS fez a construção de uma marca forte para os produtos, ou a linha de
produtos ou serviços e é consequência de um relacionamento satisfatório com o mercado-
alvo. Como esta identificação positiva é forte, a marca passou a valer mais do que o
próprio produto oferecido.
          Branding como é chamado o conjunto de práticas e técnicas que visam a
construção e o fortalecimento de uma marca. Tudo isto é conseguido através de acções de
Marketing que posicionam a marca:
   •      Posicionamento, ou “Como a marca quer ser vista pelo mercado”:

             “...Diferenciamo-nos não só por sermos um fornecedor, mas também por
sermos um aliado a longo prazo...”

             “...Queremos ser a primeira empresa mundial a oferecer soluções
tecnológicas, para ajudar os nossos clientes a protegerem pessoas, bens e
comunidades...”

             “...A UTC é uma empresa construída sobre princípios, movidos pela sua
cultura e baseados na integridade...”




 Mestrado Gestão de Serviços                               08-05-2012
         de Clientes                                                                                                         23
O posicionamento transmitido ao consumidor tem a ver com a idêntidade da
Empresa e os seus factores de diferênciação. A marca, neste caso, representa ou transmite
valores de integridade, competência, liderança, consciência social , “know how”, etc.
    •    A Notoriedade:




Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)



    •    A Integridade baseada num código ético (interno e externo) que transmite
         confiança a todos os Stakeholders:
                                                                                                                      F




onte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)


    •    A Especialização:

    A especialização abarca quase toda, a gama de produtos electrónicos de segurança.
O âmbito é concorrer a todas as especialidades do sector com um “Know How”
transversal a todos os segmentos. É uma área em constante evolução tecnológica, motivada
pelas necessidades crescentes do mercado. Estão a emergir outras áreas como por exemplo
a detecção de explosivos e narcóticos, ou softwares específicos, que por exemplo ajudam o
controlo de tráfego rodoviário.



 Mestrado Gestão de Serviços                              08-05-2012
         de Clientes                                                                                                      24
No caso de uma empresa Fabricante/Distribuídora querer ser um “Player” do
mercado, a sua oferta deverá ser atractiva em todas as áreas de intervenção. Esse é um dos
argumentos fundamentais para cativar a Indústria da Segurança ( toda a cadeia de valor).
   •   Políticas de Marketing Mix:

Produto (Product) - Cuidado no desenvolvimento tecnológico (soluções), no design sua
funcionalidade e inovação, na embalagem do produto, da marca, nas cores e como não
poderia deixar de ser, nas necessidades do mercado.

             Preço (Price) - Preços definidos de acordo com o peso da marca, solução e
             mercado. Segmentação de descontos, financiamentos e condições de
             pagamento (prazos). Preço deve oferecer a melhor relação entre custo e
             benefício.

             Distribuição (Placement) - Canais através dos quais o produto chega aos
             clientes bem definidos Instaladores/Integradores (Internacionais; Nacionais e
             Regionais) e Distribuídores. Logística bem estruturada (porta a porta), Prazos
             de entrega e Stocks dimensionados para as necessidades do mercado.

             Comunicação       (Promotion) -      Propaganda, publicidade,        relações
             públicas e marketing assente numa estrura centralizada nos “HQ” num
             departamento intitulado “MARCOM” onde são abordados os mercados alvo
             sob estas vertentes de uma forma uniforme e coerente através de:

   •   Catálogos, Brochuras e apresentações em PPT
   •   Web Site
   •   Publicidade
   •   Patriocínios “Sponcer” de eventos
   •   Workshops, Seminários e Formações
   •   Newsletters
   •   Responsabilidade social

   No novo conceito de Marketing Mix foram introduzidas mais 3 vertentes:

Pessoas – Onde apostam, como é apanágio da UTC, numa boa gestão, maior qualificação,
melhor serviço.

Processos – Estruturação de processos de negociação e suporte (Onde?; Quando?;
Quem?; Quanto?; Como?)

Ambiênte Físico – Onde se consideram factores como o risco e o crescimento.
 Mestrado Gestão de Serviços             08-05-2012
         de Clientes                                                                          25
Ou seja a UTC-FS stá organizada de modo a que a comercialização dos produtos
sejam administrados separadamente dos negócios de serviços (B2B + B2C), com presença
global; 40.000 empregados em todo o mundo; 6,5 MM $ de receitas (2008) e cujo trabalho
em termos de Branding é reflectido no quadro abaixo:




     Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)



        O objetivo do branding é entre outros aumentar o brand equity (equidade da
marca ou activo da marca) - o valor monetário da marca e assim aumentar o valor da
empresa em si. Este trabalho de relações públicas, marketing, administração, semiótica,
design gráfico e arquitetura, que visaram desenvolver positivamente a reputação da marca,
produtos e da organização alinhado-os com os objetivos organizacionais e o público
almejado.




 Mestrado Gestão de Serviços                             08-05-2012
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7. CONCLUSÃO

       A Importância de uma cultura de Inovação através do Design nas organizações
modernas e num mundo cada vez mais competitivo é fundamental. Tem que existir
forçosamente a apetência para a valorização do desempenho dos recursos criativos, tendo
como cenário o futuro e a capacidade de prospectiva económica.

       Transformando a oportunidade inovadora em vantagem competitiva as empresas
só têm a ganhar a todos os níveis:


   •   Passam a sua mensagem corporativa e os valores implícitos;
   •   Ganham notoriedade e reconhecimento;
   •   Tornam os negócios mais sustentáveis e de acordo com as exigências do mercado.

         Em empresas tradicionalistas como a UTC a inovação da comunicação é
complicada e muito baseada no que é tradicional. Indo de encontro a esta ideia até
poderiamos traçar um paralelismo entre aquilo que se passa com o fenómeno da
publicidade tradicional (cada vez menos eficaz) face aos novos modelos utilizando a cadeia
de valor virtual (mais eficaz). No entanto, e sabendo da pouca eficácia dos meios
tradicionais, continuam-se a investir Milhões que não garantem eficácia nenhuma.




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8. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA

BIBLIOGRAFIA

  •   KOTLER, Philip, Administração de marketing: analise, planejamento,
      implementação e controle; tradução Ailton Bomfim Brandão. 5.ed. São Paulo:
      Atlas, 1998, 725p
  •   Mark Leslie e Charles A. Holloway - The Sales Learning Curve, Harvard Business
      Review de Julho/Agosto de 2006
  •   Porter, M.E. (1985) Competitive Advantage, Free Press, New York, 1985.


NETGRAFIA

  •   Frases de Design, [em linha], 2011,
      http://www.webfrases.com/resultado_busca.php , [consultado em 03-02-11].

  •   UTC-FS, [em linha], 2011, http://www.gesecurity.net/, [consultado em 03-02-11].




Mestrado Gestão de Serviços             08-05-2012
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Análise de campanha promocional da UTC-FS

  • 1. Curso: Mestrado Gestão de Serviços de Clientes Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Design & Inovação Data: Ano Lectivo 2010 / 2011 Docente: Mestre Sofia Dias “ANÁLISE DE CAMPANHA PUBLICITÁRIA / ACÇÃO DE MARKETING SOB A ÓPTICA DO DESIGN E DA INOVAÇÃO” Nuno Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo nº 207056 RESUMO: Este documento pretende debruçar-se sobre um caso de estudo de uma campanha promocional, cuja adoptação do Design tenha sido o, ou um dos argumentos mais relevantes dessa iniciativa. IPAM LISBOA – 2010 / 2011
  • 2. ÍNDICE Abstract................................................................................................................................................3 1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................4 1.1. MERCADO.................................................................................................................................4 2. EMPRESA EM PORTUGAL.....................................................................................................5 3. PROBLEMA...................................................................................................................................6 3. 1. SOLUÇÃO ESTRATÉGICA..................................................................................................7 4. FERRAMENTAS DE DESIGN E INOVAÇÃO COMO FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO..........................................................................................................................................11 4.1. PRODUTO E MENSAGEM ASSOCIADA......................................................................11 4.2. EMBALAGEM.........................................................................................................................12 4.2. PUBLICIDADE EM MEIOS PROFISSIONAIS (REVISTAS).....................................12 4.3. NEWSLETTER’S DIRECIONADAS A TODA A CADEIA DE VALOR................13 4.4. CADEIA DE VALOR VIRTUAL........................................................................................14 4.5. FEIRAS, WORKSHOPS E SEMINÁRIOS........................................................................15 4.6. CATÁLOGOS & BROCHURAS..........................................................................................16 5. CONSTATAÇÕES.....................................................................................................................16 5.1. PRODUTO A PROMOVER, CONTEXTO E HISTÓRIA...........................................16 5.2. OBJECTIVOS DE COMUNICAÇÃO................................................................................17 5.3. CONCEITOS E STYLE BOARD APLICADOS NA CAMPANHA...........................17 5.4. DESDOBRAMENTO EM SUPORTES DIVERSOS......................................................17 5.5. AS ÁREAS DE DESIGN APLICADAS.............................................................................18 5.6. FACTORES DE DESTAQUE..............................................................................................19 5.7. MAIS VALIAS DA CAMPANHA .......................................................................................20 6.BRANDING…………………………………………………………………………..20 7. CONCLUSÃO………………………………………………………………………..26 8. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA…………………………………………………...27 Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 2
  • 3. ABSTRACT This document aims to address over a case study of a promotional campaign of our choice, whose ADJUSTMENT Design has been the, or one of the most important arguments of that initiative. 1 ..." Um bom design começa com honestidade, faz questões difíceis, vem da colaboraçao e da confiança na sua intuição. ( Freeman Thomas )."... 1 Frases de Design, [em linha], 2011, http://www.webfrases.com/resultado_busca.php , [consultado em 03-02-11]. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 3
  • 4. 1. INTRODUÇÃO 1.1. MERCADO O Mercado da segurança electrónica em Portugal é um mercado que vale um total de 184 Milhões de Euros (produto + serviço) (DBK Estudos de Mercado – Setembro 2010) e 2segmentado principalmente em quatro áreas distintas: 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Market Year Market Year Market Year Market Year Market Year Market Year 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Est. Intrusion A.Control Fire CCTV Others Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) - Valor de mercado (x000€) de forma segmentada por área. De acordo com a DBK (DBK – Setembro 2010 em anexo) estimam-se existirem 117 empresas a operar no mercado e que 56% do volume de negócios é concentrado nas cinco maiores empresas. 2 Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 4
  • 5. O 3mercado por outro lado está dividido da seguinte forma: Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) – Segmentação do mercado por área de intervenção. Esta área como muitas outras, ou indústria, tem uma uma necessidade de racionalizar custos e optimizar recursos para garantir maior rentabilidade e uma maior competitividade da sua oferta. 2. EMPRESA EM PORTUGAL A United Technologies Corporation, UTC-FS, que está organizada de modo a que a comercialização dos produtos sejam administrados separadamente dos negócios de serviços. Já opera num ambiente onde, independentemente do canal, os parceiros vendem e distribuem a maior parte do portfólio. Tem operado com sucesso com este modelo, garantindo que os parceiros de diferentes canais tenham as mesmas condições que as empresas de serviços da UTC-FS. Opera na Indústria da Segurança em B2B, a sua oferta é diversificada e cobre todo o espectro da Indústria. A estratégia organizacional dos canais tem a seguinte composição (B2B): • Venda apenas a instaladores e integradores de segurança. Apoio a Clientes Finais e Profissionais da área (Projectistas e Engenharias). Serviços associados à oferta que acrescentam valor à oferta da UTCF-FS: 3 Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 5
  • 6. Formações técnicas e comerciais (para toda a cadeia de valor); • Seminários & Workshoops (para toda a cadeia de valor); • Consultadoria e apoio à orçamentação, desenho das soluções (parceiros e gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura); • Customer Service: logística, políticas de reparação e garantias (parceiros); • Serviço de controlo de crédito (parceiros)... Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) - 4Mercado Português da Segurança Electrónica e “share da UTC-FS“ (valores estimados YTD x000€) 3. PROBLEMA Como se viu o “Market Share” em 2010 da UTC-FS (Quadro IV) em Portugal traduziu-se, em termos globais em 4,6% e no seu segmento em 17,71%. Como se verificou também, quer um quer outro (Quadro III) tem vindo a decaír ao longo dos últimos tempos, sendo que desde o ano 2006 ao ano 2010 perdeu cerca de 1,60% em termos globais e 6,16% no seu segmento. Não se tendo verificado retracção no mercado, antes pelo contrário (mercado cresceu muito acima dos 20% em igual periodo), as percas registadas só poderão ser explicadas através da penetração da concorrência. A penetração da concorrência, e de acordo com Porter (1985), é efectuada através das seguintes formas - três estratégias genéricas que uma empresa pode utilizar, separadamente ou em conjunto, para competir nos mercados: 4 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 6
  • 7. Liderança em custos, através de economia de escala, redução de custos pela experiência, minimização de custos em áreas como pesquisa e desenvolvimento, serviços, vendas, publicidade, entre outras; • Diferenciação, através da criação de algo que o mercado perceba como sendo exclusivo, como, por exemplo, projecto, imagem da marca, tecnologia, serviço ao consumidor, rede de distribuição, entre outros; • Foco, através do atendimento excelente, em qualidade, serviços e custos, a um segmento de mercado restrito e bem definido. 3. 1. SOLUÇÃO ESTRATÉGICA De acordo com Mark Leslie e Charles A. Holloway - The Sales Learning Curve, Harvard Business Review de Julho/Agosto de 2006, ...”Um produto inovador não nasce completamente formado a partir de um processo de desenvolvimento impecável. Emerge do dar e receber entre todos os departamentos envolvidos na sua criação - a compra, fabrico, engenharia, operações, planeamento, e o chão de fábrica. O mesmo é verdadeiro para a estratégia de vendas que vai trazer o produto ao mercado. É, também, é um processo iteractivo que envolve todos os departamentos que enfrentam os clientes.”... Fonte: Harvard Business Review de Julho/Agosto de 2006 Por outro lado, os mesmos autores também referem que ...” Lançar de um produto completamente novo num novo mercado não é apenas uma questão de contratar um exército de vendedores e deixá-los à solta assim que o produto é criado. A Investigação e Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 7
  • 8. Desenvolvimento do produto, marketing, e pessoal das vendas são necessários para resolver uma série de questões”... Fonte: Harvard Business Review- The Sales Learning Curve, de Julho/Agosto de 2006 Como se vê no quadro acima existem uma série de passos, ou processos, a serem seguidos se se quiserem seguir as melhores práticas e ter algum sucesso. Em todas as fases o Design e a Inovação assumem, ou podem assumir, um papel relevante como por exemplo: Desenvolvimento do Produto: • Valorização do cliente; • Fácil utilização e instalação; • Adaptável ao ambiente; Marketing: • Mensagens de Marketing; • Embalagens; • Publicidade; • Demonstrações; • Relações públicas; Vendas: • Aprendizagem; • Desenvolvimento. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 8
  • 9. No âmbito deste trabalho escolhi só alguns factores (abaixo a “bold”) demonstrativos de intervenção do Design e da Inovação, fortes contributos para o sucesso da estratégia que também deverá ter em conta outros factores: • Planear, organizar, liderar e controlar; • O conhecimento da cadeia de valor; • Conhecimento do mercado; • Conhecimento de Normas e Regulamentos; • Bases de dados; • Produto; • Embalagem; • Newsletters; • Mailing (Correios e e-mail); • Internet; • Publicidade; • Catálogos & Brochuras; • Workshops e Seminários; • Especificações para o projecto; • Referências; • Segmentação de Mercado; • Canais de Distribuição (exclusivos ou não) • Público alvo (clientes) • Formações (Comercial / Técnico - Disponibilidade Interna e Externa) Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 9
  • 10. Toda esta estratégia baseada no pressuposto abaixo representado e onde todos os actores envolvidos são peças fundamentais (Design e Inovação incluídos óbviamente). Fonte: Harvard Business Review- The Sales Learning Curve, de Julho/Agosto de 2006 Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 10
  • 11. 4. FERRAMENTAS DE DESIGN E INOVAÇÃO COMO FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO 4.1. PRODUTO E MENSAGEM ASSOCIADA Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) • Fácil utilização • Funcionalidade • Design atractivo • Diagnósticos • Custos Controlados e de acordo com o mercado • Segurança Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 11
  • 12. 4.2. EMBALAGEM Embora o negócio seja em B2B exclusivamente para profissionais (instaladores e integradores) o fabricante deverá ter, e teve em conta os factores diferenciadores dos seus parceiros face ao mercado (utilizador). Neste caso a embalagem através do Design e da Inovação da mesma desempenham factores determinantes para cativar e transmitir os valores que se pretendem que o mercado percepcione. Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) 4.2. PUBLICIDADE EM MEIOS PROFISSIONAIS (REVISTAS) Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 12
  • 13. Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) 4.3. NEWSLETTER’S DIRECIONADAS A TODA A CADEIA DE VALOR Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 13
  • 14. Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) Um dos meios priviligiados e muito focados de comunicação, utilizado no sentido de transmitir o valor pretendido da oferta. De salientar que esta comunicação deverá ser apelativa aos sentidos de forma a cativar. 4.4. CADEIA DE VALOR VIRTUAL Na era do WEB 2.0 este veículo de comunicação não pode, nem deve, ser descurado. A apresentação gráfica e a funcionalidade de navegação, entre outras, são um campo fundamental para o sucesso e uma área de intervenção do DESIGN. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 14
  • 15. Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) 4.5. FEIRAS, WORKSHOPS E SEMINÁRIOS Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 15
  • 16. Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) Para além dos eventos em si (Layout, Iluminação, etc.), existem uma série de processos e acções onde o Design e a Inovação também intervêm como por exemplo os convites, os diplomas ou certificados de participação, etc. 4.6. CATÁLOGOS & BROCHURAS Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 16
  • 17. Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) As brochuras transmitiam a evolução da tecnologia, do legado de qualidade deixado por plataformas anteriores e com a preocupação gráfica de ir ao encontro da estratégia definida. 5. CONSTATAÇÕES 5.1. PRODUTO A PROMOVER, CONTEXTO E HISTÓRIA O produto a promover, como se viu, é uma plataforma tecnológica com o nome “ADVISOR ADVANCED” que se insere na área das centrais de detecção de intrusão. Como se viu no quadro representativo do mercado (pág.6) a intrusão (Intrusion) representa 17% do mercado da segurança electrónica no País mas para a UTC-FS representa cerca de 40% do seu volume total de vendas e onde tem um “Market Share” na ordem dos 10%. Com estes dados se vê a vital importância que representa a introdução de novos produtos assim como efectuá-lo de uma forma inovadora e que respeitem os anseios do mercado. 5.2. OBJECTIVOS DE COMUNICAÇÃO Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 17
  • 18. Como se viu o público alvo da comunicação embora quem compre directamente sejam os instaladores e integradores, é toda a cadeia de valor. As metas têm exclusivamente a ver com o facto de ganhar visibilidade pela competência e a inovação e as motivações implicitas são inerentes ao facto de ser abrangente ao nível dos decisores dos vários elos da cadeia de valor através de uma oferta apelativa aos sentidos e pelas características funcionais assim como estruturada. 5.3. CONCEITOS E STYLE BOARD APLICADOS NA CAMPANHA Como já se vislumbrou esta área de negócio não é muito apelativa aos sentidos mas mais direcionada ás características técnicas e funcionalidade, no entanto quer nos interfaces com os utilizadores do sistema (teclados, leitores, etc.) assim como com o plano de comunicação existiram alguns cuidados no sentido de reforçar a oferta no valor percepcionado senão vejamos: • Criou-se um “Touch Screen” com cores e icones adaptáveis (o mais possível) ao gosto pessoal, à arquitectura e à funcionalidade. • Teclados de operação de cores e formas diversas icones adaptáveis (o mais possível) ao gosto pessoal, à arquitectura e à funcionalidade. • Publicidade, Newsletter’s e “site” apelativos de forma visual e que fossem capazes de cativar e direcionar o público para os valores a transmitir (Inovação, Funcionalidade, Competência, Design, Segurança). 5.4. DESDOBRAMENTO EM SUPORTES DIVERSOS Como se viu os diversos suportes utilizados foram coerêntes de uma forma transversal quer as embalagens, a Publicidade, o “Site”, as Newsletters, os Seminários as Feiras e os Workshoops estiveram alinhados numa estratégia com um “Road Map” bem definido. 5.5. AS ÁREAS DE DESIGN APLICADAS Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 18
  • 19. Design de produto como se viu por exemplo nos interfaces com o utilizador e com a nomenclatura da gama Estratégia de Diferenciação e Especialização de Produtos; Pesquisa de Materiais; Criação ou Redesenho de Produtos com Marca e Imagem Própria; • Design gráfico como se viu em todo o material gráfico (brochuras, newsletters, etc) Identidade Corporativa; Design Editorial e da Informação; Sinalização e Comunicação Visual. • Web design como se viu na arquitectura do site mantendo coerência com a restante comunicação. Criação de Web Sites com Padrões de Comunicação e Identidade Virtual; Arquitetura da Informação, Programação e Acessibilidade. • Design de embalagens como se viu nos exemplos apresentados das embalagens Estudo do ciclo de vida, do transporte e do armazenamento; Criação da embalagem e definição dos materiais. • Design de ambientes como se viu na abrangência da comunicação TODOS Desenvolvimento de ambientes e produtos para serem usados por todos; Criação de projectos visando transformação social e consciência colectiva. Ou seja, e não querendo dizer que também não foi pensado até porque os fabricantes de equipamentos electrónicos estão obrigados a cumprir regras muito apertadas nesta área, o único que não foi mencionado foi o: • Design sustentável ou design ambiental Elaboração de projectos que se preocupam com a não utilização ou re-utilização de produtos; Utilização de materiais que não prejudiquem o meio ambiente e que sejam economicamente viáveis. 5.6. FACTORES DE DESTAQUE Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 19
  • 20. Oferta cumpridora das normas internacionais, neste caso a mais recente EN50131 (não visível na brochura e outros suportes devido à dimensão) • Em termos âmbientais, embora todos os fabricantes da UE sejam obrigados a isso, cumpre integrálmente a legislação acerca do RoHs (Restriction of Certain Hazardous Substances, Restrição de Certas Substâncias Perigosas). • Em termos de argumentos do produto entre vários: 8 entradas de zona de base mas expansível a 32 zonas por cabo, wireless ou mista; Placa de expansão “plug in” de entradas e saídas económica; Até 16 entradas de sensores de choque; 4 áreas; Até 50 utilizadores; EN50131 Grau de segurança da classe 2 / 2 Ambiental; Porta USB para configuração local; Módulo de voz opcional, módulo GSM, módulo ISDN; Multilingue: cada utilizador na sua própria língua; Caixas diferentes. 1 PCB -> Facilidade de instalação / Logística e menos stock / SKU ATS Advanced - a mesma filosofia de programação Ping / Diagnóstico incorporado -> “User Friendly” para o Instalador AES / Firewall -> Painel de Seguro DHCP / IP fixo -> Não há configuração de rede necessária / plug & play Iníciação remota UD -> ligar de qualquer lugar DNS -> Painel pode lidar com a mudança de endereçamento do IP da receptora NTP -> sincronização de tempo automatizado 10/100 -> Suporta rede diferente • Relativamente à concorrência tecnologicamente introduz mudanças e inovações significativas que permitirão estar um passo à frente e para além disso é uma plataforma extremamente competitiva no preço. 5.7. MAIS VALIAS DA CAMPANHA Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 20
  • 21. As mais valias da campanha, e conforme já foi referido, tem a ver com a visibilidade criada baseada na Inovação e na competência transmitindo de uma forma transversal ao mercado a coerência com o restante portefólio. Quanto à impressão dos actores envolvidos foi recolhida num “Survey” e em termos gerais, com as informações facultadas pelo Director Comercial da Empresa, foi muito positiva. 6. BRANDING O Branding da UTC-FS (antes GE Security), ou o trabalho de construção e gestão da marca junto ao mercado, é baseada em alguns dos seguintes pressupostos: • Marca Corporativa UTC ou “umbrella” (conforme figura abaixo) • Duas áreas de intervenção ou divisões (“commercial” e “aerospace”) (conforme figura abaixo) Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 21
  • 22. Dentro dessas áreas de intervenção ou divisões três negócios ou sub- marcas em cada divisão sendo um deles a UTC-FS (conforme figura abaixo) Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) • Dentro de cada sub-marca ainda se existe uma divisão noutras sub-marcas que trabalham de forma independente, que no caso da UTC-FS apresento o exemplo abaixo.. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 22
  • 23. Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) A UTC-FS fez a construção de uma marca forte para os produtos, ou a linha de produtos ou serviços e é consequência de um relacionamento satisfatório com o mercado- alvo. Como esta identificação positiva é forte, a marca passou a valer mais do que o próprio produto oferecido. Branding como é chamado o conjunto de práticas e técnicas que visam a construção e o fortalecimento de uma marca. Tudo isto é conseguido através de acções de Marketing que posicionam a marca: • Posicionamento, ou “Como a marca quer ser vista pelo mercado”: “...Diferenciamo-nos não só por sermos um fornecedor, mas também por sermos um aliado a longo prazo...” “...Queremos ser a primeira empresa mundial a oferecer soluções tecnológicas, para ajudar os nossos clientes a protegerem pessoas, bens e comunidades...” “...A UTC é uma empresa construída sobre princípios, movidos pela sua cultura e baseados na integridade...” Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 23
  • 24. O posicionamento transmitido ao consumidor tem a ver com a idêntidade da Empresa e os seus factores de diferênciação. A marca, neste caso, representa ou transmite valores de integridade, competência, liderança, consciência social , “know how”, etc. • A Notoriedade: Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) • A Integridade baseada num código ético (interno e externo) que transmite confiança a todos os Stakeholders: F onte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) • A Especialização: A especialização abarca quase toda, a gama de produtos electrónicos de segurança. O âmbito é concorrer a todas as especialidades do sector com um “Know How” transversal a todos os segmentos. É uma área em constante evolução tecnológica, motivada pelas necessidades crescentes do mercado. Estão a emergir outras áreas como por exemplo a detecção de explosivos e narcóticos, ou softwares específicos, que por exemplo ajudam o controlo de tráfego rodoviário. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 24
  • 25. No caso de uma empresa Fabricante/Distribuídora querer ser um “Player” do mercado, a sua oferta deverá ser atractiva em todas as áreas de intervenção. Esse é um dos argumentos fundamentais para cativar a Indústria da Segurança ( toda a cadeia de valor). • Políticas de Marketing Mix: Produto (Product) - Cuidado no desenvolvimento tecnológico (soluções), no design sua funcionalidade e inovação, na embalagem do produto, da marca, nas cores e como não poderia deixar de ser, nas necessidades do mercado. Preço (Price) - Preços definidos de acordo com o peso da marca, solução e mercado. Segmentação de descontos, financiamentos e condições de pagamento (prazos). Preço deve oferecer a melhor relação entre custo e benefício. Distribuição (Placement) - Canais através dos quais o produto chega aos clientes bem definidos Instaladores/Integradores (Internacionais; Nacionais e Regionais) e Distribuídores. Logística bem estruturada (porta a porta), Prazos de entrega e Stocks dimensionados para as necessidades do mercado. Comunicação (Promotion) - Propaganda, publicidade, relações públicas e marketing assente numa estrura centralizada nos “HQ” num departamento intitulado “MARCOM” onde são abordados os mercados alvo sob estas vertentes de uma forma uniforme e coerente através de: • Catálogos, Brochuras e apresentações em PPT • Web Site • Publicidade • Patriocínios “Sponcer” de eventos • Workshops, Seminários e Formações • Newsletters • Responsabilidade social No novo conceito de Marketing Mix foram introduzidas mais 3 vertentes: Pessoas – Onde apostam, como é apanágio da UTC, numa boa gestão, maior qualificação, melhor serviço. Processos – Estruturação de processos de negociação e suporte (Onde?; Quando?; Quem?; Quanto?; Como?) Ambiênte Físico – Onde se consideram factores como o risco e o crescimento. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 25
  • 26. Ou seja a UTC-FS stá organizada de modo a que a comercialização dos produtos sejam administrados separadamente dos negócios de serviços (B2B + B2C), com presença global; 40.000 empregados em todo o mundo; 6,5 MM $ de receitas (2008) e cujo trabalho em termos de Branding é reflectido no quadro abaixo: Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) O objetivo do branding é entre outros aumentar o brand equity (equidade da marca ou activo da marca) - o valor monetário da marca e assim aumentar o valor da empresa em si. Este trabalho de relações públicas, marketing, administração, semiótica, design gráfico e arquitetura, que visaram desenvolver positivamente a reputação da marca, produtos e da organização alinhado-os com os objetivos organizacionais e o público almejado. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 26
  • 27. 7. CONCLUSÃO A Importância de uma cultura de Inovação através do Design nas organizações modernas e num mundo cada vez mais competitivo é fundamental. Tem que existir forçosamente a apetência para a valorização do desempenho dos recursos criativos, tendo como cenário o futuro e a capacidade de prospectiva económica. Transformando a oportunidade inovadora em vantagem competitiva as empresas só têm a ganhar a todos os níveis: • Passam a sua mensagem corporativa e os valores implícitos; • Ganham notoriedade e reconhecimento; • Tornam os negócios mais sustentáveis e de acordo com as exigências do mercado. Em empresas tradicionalistas como a UTC a inovação da comunicação é complicada e muito baseada no que é tradicional. Indo de encontro a esta ideia até poderiamos traçar um paralelismo entre aquilo que se passa com o fenómeno da publicidade tradicional (cada vez menos eficaz) face aos novos modelos utilizando a cadeia de valor virtual (mais eficaz). No entanto, e sabendo da pouca eficácia dos meios tradicionais, continuam-se a investir Milhões que não garantem eficácia nenhuma. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 27
  • 28. 8. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA BIBLIOGRAFIA • KOTLER, Philip, Administração de marketing: analise, planejamento, implementação e controle; tradução Ailton Bomfim Brandão. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1998, 725p • Mark Leslie e Charles A. Holloway - The Sales Learning Curve, Harvard Business Review de Julho/Agosto de 2006 • Porter, M.E. (1985) Competitive Advantage, Free Press, New York, 1985. NETGRAFIA • Frases de Design, [em linha], 2011, http://www.webfrases.com/resultado_busca.php , [consultado em 03-02-11]. • UTC-FS, [em linha], 2011, http://www.gesecurity.net/, [consultado em 03-02-11]. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 28
  • 29. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 29