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PROGRAMA NACIONAL
DE IMUNIZAÇÃO
Nadja Salgueiro da Silva
Bacharel em Enfermagem – FUNESO-PE
Especialista em Saúde da Família – FIOCRUZ
Especialista em Processos Educacionais em Saúde – IEP/HSL
Especialista em Micropolíticas da Gestão e Trabalhos em Saúde-UFF
Objetivo do PNI
 O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil é
uma referência internacional de política pública de saúde.
O país já erradicou, por meio da vacinação, doenças de
alcance mundial como a varíola e a poliomielite (paralisia
infantil). A população brasileira tem acesso gratuito a
todas as vacinas recomendadas pela Organização
Mundial de Saúde (OMS).
 Desde que foi criado, em 1973, o programa busca a
inclusão social, assistindo todas as pessoas, em todos o
país, sem distinção de qualquer natureza. As vacinas do
programa estão à disposição de todos nos postos de
saúde ou com as equipes de vacinação, cujo empenho
permite levar a imunização mesmo aos locais de difícil
acesso.
PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAÇÃO-PNI
 1973: 6 vacinas existentes
 Poliomielite, Sarampo, Varíola, BCG (oral e intradérmico),
DTP (Difteria, tétano e coqueluche), TT (toxóide tetânico).
 2006: 44 imunobiológicos ( 26 vacinas, 14 soros heterólogos
e 4 soros homólogos – imunoglobulinas)
 Em 2014, com a incorporação da DTPa, HPV e Hepatite A, o
SUS passou a ofertar 17 vacinas de rotina no calendário
nacional, 100% das vacinas propostas pela OMS.
 INCQS – Instituto Nacional de Controle de Qualidade em
Saúde
 CENADI – Central Nacional de Distribuição
ESTRUTURA DO PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAÇÃO-PNI
Coordenação descentralizada
Rede de Frio
CENADI
INCQS
Sistema de Vigilância de Eventos
Adversos Pós-Vacinais
Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE)
Sistemas de Informação
Sistema Nacional de Supervisão
Comitê Técnico Assessor do PNI
CENTRAL DE REDE DE FRIO
CAMINHÃO FRIGORÍFICO
PARCERIAS
O Programa conta com o apoio de diversas entidades como a
Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial de
Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF),
Pastoral da Criança, Pastoral da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria,
Sociedade Brasileira de Imunizações, Fundação Nacional de Saúde
(FUNASA), vários setores do Ministério da Saúde, outros órgãos federais,
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, ONGs, e as Forças Armadas,
que atuam em regiões de fronteira e de difícil acesso.
IMUNIZAÇÃO
TIPOS DE IMUNIZAÇÃO
IMUNIDADE PASSIVA NATURAL
Pode ocorrer por via natural por passagem de anticorpos da mãe para o filho
pela placenta;
anticorpos presentes no leite materno (amamentação).
IMUNIZAÇÃO
TIPOS DE IMUNIZAÇÃO
IMUNIDADE PASSIVA ARTIFICIAL
Contém plasma sanguíneo com anticorpos de um “ser vivo” que já teve essa
doença;
anticorpo homólogo (imunoglobulina antitetânica de sangue humano);
anticorpo heterólogo (soro antiofídico, antiescorpiônico, antirrábico).
IMUNIZAÇÃO
TIPOS DE IMUNIZAÇÃO
IMUNIDADE ATIVA ARTIFICIAL
Ativação de linfócitos B por contato com o antígeno presente nas vacinas;
uso de vacinas (imunidade ativa artificial).
VACINAS
Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
 A vacina BCG é utilizada desde 1921 para proteger contra a
tuberculose miliar, que é uma forma grave da tuberculose
capaz de afetar outros órgãos além do pulmão e também
contra a meningite tuberculosa, que se trata de uma
complicação da infecção tuberculosa.
 Composição: O BCG (bacilo de Calmette e Guérin) é
preparado com bacilos vivos de cepa de Mycobacterium
bovis com virulência atenuada, contendo também glutamato
de sódio.
 A vacina BCG liofilizada, após diluição com solução de cloreto
de sódio e completa homogeneização
 Esquema vacinal: dose única para a população em geral; e
dose de reforço para comunicantes de hanseníase
 Eventos adversos: abscessos cutâneos frios ou quentes,
linfadenopatia regional não supurada, reação quelóide,.
Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
 Esquema: Administrar dose única, o mais precocemente
possível, de preferência na maternidade, logo após o
nascimento.
 Dose: 0,1mL,
 Via de administração: intradérmica, no deltóide direito.
 Particularidades:
 Crianças prematuras ou com baixo peso: adiar a
vacinação até que atinjam 2kg.
 Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para
crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, ainda não
vacinadas.
Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
 Particularidades:
 Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que
não apresentam cicatriz vacinal após seis meses da
administração da vacina, NÃO revacinar apenas
uma vez.
 Esta vacina é contraindicada para gestantes e
pessoas imunodeprimidas.
 Em pessoas hospitalizadas com comprometimento
do estado geral, a vacinação deve ser adiada até a
resolução do quadro clinico.
Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
 Contatos prolongados de portadores de
hanseníase: vacinação seletiva, nas seguintes
situações:
 Menores de um ano de idade:
 Não vacinados: Administrar uma dose de BCG.
 Comprovadamente vacinados com cicatriz vacinal:
não administrar outra dose de BCG.
 Comprovadamente vacinados que não apresentem
cicatriz vacinal: administrar uma dose de BCG seis
meses após a dose anterior.
Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
 Contatos prolongados de portadores de hanseníase:
vacinação seletiva, nas seguintes situações:
 A partir de um ano de idade:
 Sem cicatriz: Administrar uma dose.
 Vacinados com uma dose: Administrar outra dose de BCG,
com intervalo mínimo de seis meses da dose anterior.
 Vacinados com duas doses: Não administrar outra dose
de BCG.
 A vacinação com a BCG-ID na gestante, contato de
paciente de hanseníase, deve ser transferida para depois
do parto.
Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
 Pessoas expostas ao HIV:
 Administrar ao nascimento ou o mais precocemente
possível.
 Criança que chega ao serviço, ainda não vacinada,
poderá receber BCG se assintomática e sem sinais de
imunodepressão.
 A revacinação não é indicada.
 A partir dos 5 (cinco) anos de idade, pessoas portadoras
de HIV não devem ser vacinadas, mesmo que
assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência
Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
Reações adversas
Vacina BCG
Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3
(Inativada) – VIP
Poliomielite - VOP
 Protege contra: poliomielite é uma doença viral
que pode afetar os nervos e levar à paralisia
parcial ou total. É causada pela infecção pelo
poliovírus. O vírus se espalha por contato direto
pessoa a pessoa, por contato com muco,
catarro ou fezes infectadas.
 Composição: é constituída por cepas inativadas
(mortas) dos três tipos (1, 2 e 3) de poliovírus e
produz anticorpos contra todos eles. Está
indicada para a imunização ativa contra a
poliomielite causada pelos três sorotipos (1,2 e
3) para crianças que estão iniciando seu
esquema vacinal.
Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3
(Inativada) – VIP
Poliomielite - VOP
 Esquema VIP
 Dose: 0,5 mL
 Via intramuscular: vasto lateral da coxa.
 Administrar as três primeiras doses:
 aos 2 meses (idade mínima: 6 semanas),
 aos 4 meses (idade mínima: 3 meses) e
 aos 6 meses (idade mínima: 4 meses).
Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3
(Inativada) – VIP
Poliomielite - VOP
 Esquema VIP
 Intervalo recomendado entre as
doses é 60 dias, intervalo mínimo é
de 30 dias;
 Com esquema incompleto:
completar esquema com a VIP
mesmo tendo iniciado esquema
com VOP.

Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3
(Inativada) – VIP
Poliomielite - VOP
 Vacina Poliomielite - VOP
 Dose: Duas gotas,
 Via de Administração: Oral.
 Administrar o 1º reforço aos 15 meses (idade
mínima: 12 meses).
 Administrar o 2º reforço aos 4 anos de
idade.
 O intervalo mínimo entre o 1º reforço e o 2º
reforço é de 6 meses.
 Na rotina dos serviços, a vacina é
disponibilizada para crianças até 4 anos, 11
meses e 29 dias, ainda não vacinadas.
Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3
(Inativada) – VIP
Poliomielite - VOP
 Vacina Poliomielite - VOP
 Dose: Duas gotas,
 Via de Administração: Oral.
 Administrar o 1º reforço aos 15 meses (idade
mínima: 12 meses).
 Administrar o 2º reforço aos 4 anos de
idade.
 O intervalo mínimo entre o 1º reforço e o 2º
reforço é de 6 meses.
 Na rotina dos serviços, a vacina é
disponibilizada para crianças até 4 anos, 11
meses e 29 dias, ainda não vacinadas.
Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3
(Inativada) – VIP
Poliomielite - VOP
 Particularidades:
 Indivíduos com 5 (cinco) anos de idade ou
mais:
 Sem comprovação vacinal: administrar 3
(três) doses da VOP, com intervalo de 60
dias entre elas, sendo o intervalo mínimo de
30 dias;
 Com esquema incompleto: Completar
esquema de 3 doses com a VOP
respeitando os intervalos mínimos.
 Nesta faixa etária não há necessidade de
reforço.
Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3
(Inativada) – VIP
Poliomielite - VOP
 Particularidades:
 Repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir
ou vomitar.
 Esta vacina é contra-indicada para crianças
imunodeprimidas, contatos de pessoa HIV
positivo ou com AIDS, pessoas que tenham
histórico de paralisia flácida associada à
dose anterior da VOP e para os
transplantados de órgãos sólidos e de
medula óssea.
Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3
(Inativada) – VIP
Poliomielite - VOP
Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B (recombinante) e
Haemophilus influenzae B (conjugada) -
Vacina Pentavalente Bacteriana
 Dose: 0,5mL
 Via Administração: intramuscular (IM)
 Local: Vasto lateral da coxa.
Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B (recombinante) e
Haemophilus influenzae B (conjugada) -
Vacina Pentavalente Bacteriana
Esquema:
Administrar três doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade,
intervalo recomendado de 60 dias entre as doses. A
terceira dose não deverá ser dada antes dos 6 meses
de idade.
O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias,
exceto para as crianças que não receberam a
vacina hepatite B monovalente no nascimento ou
com até 30 dias de idade (ver esquema vacina
hepatite B monovalente).
Esta vacina está indicada para crianças até 6 anos,
11 meses e 29 dias de idade.
Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B (recombinante) e
Haemophilus influenzae B (conjugada) -
Vacina Pentavalente Bacteriana
Para definir a continuidade do
esquema vacinal com Pentavalente ou
DTP para crianças em atraso, avaliar a
situação vacinal para hepatite B e para
Haemophilus influenzae tipo b, de
acordo com a idade da mesma.
Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B (recombinante) e
Haemophilus influenzae B (conjugada) -
Vacina Pentavalente Bacteriana
Particularidades:
O esquema vacinal é considerado completo
com três doses do componente Hib para
crianças menores de 1 ano de idade ou com
uma dose para maiores de 1 ano de idade.
No calendário vacinal infantil brasileiro a vacina
de rotina que contém o componente Hib, é a
vacina pentavalente bacteriana recomendada
para as crianças menores de 1 ano, aos 2, 4 e 6
meses de idade.
Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B (recombinante) e
Haemophilus influenzae B (conjugada) -
Vacina Pentavalente Bacteriana
Particularidades:
No caso de crianças com vacinas em atraso, o
calendário deve ser atualizado para Hib até os
cinco anos de idade incompletos (4 anos, 11
meses e 29 dias). Para isso, deve-se dar
preferência à vacina de rotina existente nas
unidades básicas de saúde (pentavalente
bacteriana). Para os casos
especiais/excepcionais, deve-se solicitar
vacina Hib monovalente ao CRIE.
Vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis (DTP)
Dose: 0,5mL
Via Administração: intramuscular (IM)
Local: Vasto lateral da coxa, em
crianças menores de 2 anos de idade.
A partir dos 2 anos, a vacina deve ser
administrada no deltóide.
Vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis (DTP)
Reforço:
Administrar dois reforços com a
vacina DTP. O primeiro reforço aos 15
meses e o segundo reforço aos 4 anos
de idade.
A idade máxima para aplicação da
DTP é de 6 anos, 11 meses e 29 dias
Vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis (DTP)
Particularidades:
Administrar o primeiro reforço com intervalo
mínimo de seis meses após a última dose do
esquema básico (três doses).
O intervalo mínimo entre os reforços é de 6
meses.
Crianças com 4 anos de idade, sem nenhum
reforço, administrar 2 reforços, considerando o
intervalo de seis meses entre os reforços.
Vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis (DTP)
Particularidades:
Crianças entre 5 anos de idade e 6 anos
11 meses e 29 dias, que apresente um
reforço, administrar segundo reforço.
 Crianças entre 5 anos de idade e 6 anos,
11 meses e 29 dias, sem nenhuma dose de
reforço, administrar apenas um reforço.
Vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis (DTP)
Particularidades:
Crianças entre 5 anos de idade até 6 anos, 11
meses e 29 dias, sem histórico de vacinação,
devem receber três doses com intervalos de 60 dias
entre as doses (o intervalo mínimo é de 30 dias).
Crianças expostas ao HIV recebem o 1º reforço
com a vacina Pentavalente aos 15 meses, e o 2º
reforço com a vacina DTP aos 4 anos
Na falta da vacina DTP utilizar no reforço a vacina
PENTAVALENTE
Vacina Hepatite B
(recombinante)
 Dose: 0,5mL
 Via de Administração: intramuscular
 Local: Vasto lateral da coxa, em crianças
menores de 2 anos de idade.
A partir dos 2 anos, a vacina deve ser administrada
no deltóide. 1mL, via intramuscular, no deltóide.
Para vacinas produzidas pelo Laboratório Butantan,
a partir dos 20 anos.
Para vacinas produzidas pelos Laboratórios LG e
Sanofi, a partir dos 16 anos.
Vacina Hepatite B
(recombinante)
 Esquema:
 Para recém-nascidos:
 Administrar uma dose ao nascer, o mais
precocemente possível.
 Caso a criança não tenha recebido a 1ª dose ao
nascer, deverá recebê-la até 30 dias de vida.
 Caso a criança não tenha recebido a 1ª dose até
30 dias de vida, agendar o início do esquema
com a vacina pentavalente aos 2 meses (idade
mínima para esta dose), aos 4 e 6 meses de
idade.
Vacina Hepatite B
(recombinante)
 Esquema:
 Para recém-nascidos:
 Intervalo mínimo entre a 1ª e a 2ª dose – 4
semanas (1 mês).
 Intervalo mínimo entre a 2ª e a 3ª dose é de 8
semanas (2 meses).
 Intervalo mínimo entre a 1ª e a 3ª dose – 16
semanas (4 meses).
A 3ª dose do esquema da hepatite B não deve ser
administrada antes de 24 semanas de idade (6
meses).
Vacina Hepatite B
(recombinante)
 Para indivíduos a partir dos 7 anos de idade:
Sem comprovação vacinal:
Administrar três doses da vacina hepatite B com
intervalo recomendado de 30 dias entre a
primeira e a segunda dose e de 6 meses entre a
primeira e a terceira dose (0, 1 e 6).
Intervalo mínimo entre a 1ª e a 2ª dose – 4 semanas
(1 mês).
Intervalo mínimo entre a 2ª e a 3ª dose é de 8
semanas (2 meses).
Intervalo mínimo entre a 1ª e a 3ª dose – 16
semanas (4 meses).
Vacina Hepatite B
(recombinante)
 Em caso de esquema vacinal incompleto, não
reiniciar o esquema, apenas completá-lo
conforme situação encontrada.
 Para gestantes em qualquer faixa etária e idade
gestacional: Administrar três doses da vacina
hepatite B, considerando o histórico de
vacinação anterior.
 Para indivíduos com doença renal crônica,
conforme descrito no Manual dos Centros de
Referência para Imunobiológicos Especiais,
administrar dose dobrada da vacina conforme
esquema de 4 doses (0,1,2 e 6 meses).
Vacina Hepatite B
(recombinante)
 Particularidades:
 Para pessoas com condições clínicas especiais
recomenda-se consultar o Manual dos Centros
de Referência para Imunobiológicos Especiais
(CRIE)
 Crianças expostas ao HIV: O esquema vacinal
destas crianças é composto por uma dose ao
nascer (com a vacina monovalente), e aos 2, 4, 6
e 15 meses com a vacina Pentavalente.
Vacina Hepatite B
(recombinante)
 Particularidades:
 Recomenda-se a realização de sorologia anti-
HBs de 30 a 60 dias após o término do esquema
vacinal. Em caso de resultado <10 UI/ml, repetir o
esquema de vacinação com quatro doses (0, 1,
2 e 6 meses) de vacina monovalente da hepatite
B, com dose dobrada. Caso persista o resultado
<10 UI/ml após o segundo esquema vacinal,
considerar como não respondedora, não repetir
esquema e no caso de nova exposição ao vírus
da hepatite B indicar IGHAHB.
Vacina Hepatite B
(recombinante)
 Particularidades:
 Crianças a partir de 2 anos de idade e adultos
infectados pelo HIV: Para indivíduos maiores de dois
anos de idade, não vacinados previamente, usar o
esquema de quatro doses de vacina hepatite B
monovalente, com a dose dobrada.
 Crianças expostas ao HBV (filhas de mães HBsAg+):
Deverão receber vacina e imunoglobulina (vacina
hepatite B e imunoglobulina IGHAHB
simultaneamente em grupos musculares distintos,
preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida)
Vacina Hepatite B
(recombinante)
 Particularidades:
 A solicitação indicada do anti-HBS é de 30 a 60 dias
após a última dose do esquema vacinal.
 Caso a dosagem do anti-HBS seja realizada fora
deste período e o resultado encontrado for abaixo
de 10 UI/ml, o paciente poderá ser “não
respondedor” (suscetível) ou poderá estar
protegido (não suscetível) e ter ocorrido uma
queda do marcador.
 Em nenhum dos casos está indicada a
revacinação.
Vacina Rotavírus Humano -
VORH
Dose: 1,5mL
Via de administrar:
todo o conteúdo da seringa
exclusivamente por via oral.
Vacina Rotavírus Humano -
VORH
 Esquema:
 Administrar duas doses, aos 2 e 4 meses.
 A 1ª dose pode ser administrada a partir de 1
mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A 2ª dose
pode ser administrada a partir de 3 meses e 15
dias até 7 meses e 29 dias.
 Uma criança com idade acima de 3 meses e
15 dias, idade limite para a 1ª dose, que não
recebeu esta dose da vacina rotavírus NÃO
TEM INDICAÇÃO de ser vacinada.
 Manter intervalo mínimo de 30 dias entre a 1ª
e a 2ª dose.
Vacina Rotavírus Humano -
VORH
 Particularidades:
 Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após
a vacinação, não repetir a dose.
 Esta vacina é contra indicada para crianças
com imunodepressão severa ou que tenham
histórico de invaginação intestinal ou
malformação do trato gastrointestinal.
 Crianças com quadro agudo de
gastroenterite (tais como: vômitos, diarréia,
febre), adiar a vacinação até a resolução do
quadro.
Vacina Pneumocócica 10-
Valente (Conjugada)
 Dose: 0,5mL
 Via de Administração: intramuscular
 Local: Vasto lateral da coxa.
 Esquema: Administrar duas doses aos 2 e 4
meses de idade, com intervalo de 60 dias
entre as doses, em crianças menores de um
ano de idade. Intervalo mínimo entre as doses
é de 30 dias.
 Reforço: É recomendado preferencialmente
aos 12 meses, podendo ser administrado até
os 4 anos,11 meses e 29 dias de idade.
Vacina Pneumocócica 10-
Valente (Conjugada)
 Particularidades:
 Crianças entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29
dias de idade, sem comprovação vacinal,
receberão dose única.
 Pode ser administrada simultaneamente, ou com
qualquer intervalo, com outras vacinas do
calendário.
 Esta vacina é indicada para crianças até 4 anos,
11 meses e 29 dias de idade.
 Para as crianças de 2 meses a menores de 5
anos de idade, com indicação clínica especial
(ver manual do CRIE), manter esquema de três
doses e reforço.
Vacina Meningocócica C
(Conjugada)
 Dose: 0,5mL
 Via de Administração: intramuscular
 Local: Vasto lateral da coxa.
 Esquema: Administrar duas doses, aos 3 e 5
meses de idade, com intervalo recomendado
de 60 dias entre as doses, o intervalo mínimo é
de 30 dias.
 Reforço para crianças: É recomendado
preferencialmente aos 12 meses, podendo ser
administrado até os 4 anos,11 meses e 29 dias
de idade.
Vacina Meningocócica C
(Conjugada)
Vacina Meningocócica C
(Conjugada)
Particularidades:
Crianças entre 12 meses e 4 anos, 11
meses e 29 dias de idade, sem
comprovação vacinal, receberão dose
única.
 Pode ser administrada simultaneamente,
ou com qualquer intervalo, com outras
vacinas do calendário.
Vacina Tríplice Viral
 Dose: 0,5mL
 Via de Administração: Subcutânea
 Local: , a vacina deve ser administrada no
deltóide.
 Esquema: Para pessoas de 12 meses a 29 anos
de idade: Administrar duas doses conforme
situação vacinal encontrada. Administrar a 1ª
dose aos 12 meses de idade com a vacina
tríplice viral e a 2ª dose aos 15 meses de idade
com a vacina tetra viral, para as crianças que já
tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice
viral.
Vacina Tríplice Viral
 Esquema: O prazo para a administração da
vacina tetra viral é de até 4 anos, 11 meses e 29
dias, acima desta faixa etária administrar a 2ª
dose com a vacina tríplice viral.
 Considerar vacinada a pessoa que comprovar
duas doses de vacina com componente
sarampo, caxumba e rubéola.
 Para pessoas de 30 a 49 anos de idade:
Administrar uma dose, conforme situação
vacinal encontrada.
Vacina Tríplice Viral
 Esquema: Considerar vacinada a pessoa que
comprovar uma dose de vacina com
componente sarampo, caxumba e rubéola,
independente da idade de aplicação desta
dose. Para profissionais de saúde independente
da idade: administrar 2 doses, conforme
situação vacinal encontrada, observando o
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2
doses de vacina tríplice viral.
Vacina Tríplice Viral
 Particularidades:
 Esta vacina é contraindicada para gestantes e
crianças abaixo dos 6 meses de idade.
 Pessoas com imunodepressão deverão ser
avaliadas e vacinadas segundo orientações do
manual do CRIE.
 Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até
um mês após a vacinação.
 Em situação de bloqueio vacinal em crianças
menores de 12 meses, administrar uma dose entre 6
meses e 11 meses de idade e manter o esquema
vacinal. Em pessoas acima de 50 anos de idade que
não comprovarem nenhuma dose desta vacina
administrar 1 dose de tríplice viral.
Vacina Tríplice Viral
Particularidades:
Em caso de esquema vacinal incompleto
completar o esquema, de acordo com a
faixa etária.
 Para primeira vacinação não administrar
simultaneamente com a vacina febre
amarela, estabelecendo intervalo mínimo
de 30 dias, salvo em situações especiais
que impossibilitem manter o intervalo
indicado.
Vacina sarampo, caxumba,
rubéola e varicela - Tetra Viral
 Dose: 0,5mL
 Via de Administração: subcutânea
 Local: , a vacina deve ser administrada no
deltóide.
 Esquema: Administrar uma dose aos 15 meses
de idade, em crianças que já tenham recebido
a 1ª dose da vacina tríplice viral (corresponde a
uma dose de varicela e a 2ª dose da tríplice
viral). O prazo para a administração da vacina
tetra viral é de até 4 anos, 11 meses e 29 dias,
acima desta faixa etária administrar a 2ª dose
com a vacina tríplice viral.
Vacina Febre Amarela
 Dose: 0,5mL
 Via de Administração: subcutânea
 Local: a vacina deve ser administrada no deltóide.
 Esquema: Administrar uma dose aos nove meses
de idade. Considerar vacinada a pessoa que
comprovar uma dose de vacina a partir dos 9
meses de idade. Pessoas com 60 anos ou mais, que
nunca foram vacinadas ou sem comprovante de
vacinação: O médico deverá avaliar o
risco/benefício da vacinação, levando em conta o
risco da doença e o risco de eventos adversos pós-
vacinação nessa faixa etária e/ou decorrentes de
comorbidades
Vacina Febre Amarela
 Viajantes:
Viagens internacionais: seguir as recomendações do
Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
Viagens para áreas com recomendação de vacina,
no Brasil: vacinar, de acordo com as normas do
PNI, pelo menos 10 dias antes da viagem.
Para efeito do Certificado Internacional de
Vacinação, o Brasil seguirá a modificação já
aprovada no Regulamento Sanitário Internacional,
considerando a vacina febre amarela como de
imunidade permanente, sem necessidade de
revacinação.
Vacina Febre Amarela
 Particularidades:
Esta vacina não está indicada para gestantes e
mulheres que estejam amamentando crianças
menores de 6 meses. Em situações especiais,
emergência epidemiológica, vigência de surtos,
epidemias ou viagem para área de risco de
contrair a doença, o médico deverá avaliar o
risco/benefício da vacinação. Em mulheres que
estejam amamentando e tenham recebido
inadvertidamente a vacina, o aleitamento materno
deve ser suspenso por 10 dias.
Vacina Febre Amarela
 Particularidades:
Em situação de suspeita de surto, epizootia ou
confirmação da circulação viral em vetores
silvestres, não há indicação de vacinação para
crianças de 6 a 8 meses de idade. Esta vacina é
contraindicada para crianças abaixo dos 9 meses
de idade. Pessoas com imunodepressão deverão
ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do
manual do CRIE. Não administrar simultaneamente
quando primeira vacinação de tríplice viral,
estabelecendo intervalo mínimo de 30 dias, salvo
em situações especiais que impossibilitem manter
o intervalo indicado.
Vacina adsorvida difteria e
tétano adulto – dT/ Dupla Adulto
 Dose: 0,5mL
 Via de Administração: Intramuscular
 Esquema: A partir de 7 anos: Indivíduos com
esquema incompleto para difteria e tétano,
completar esquema com um total de três doses,
considerando as doses anteriores, com intervalo
recomendado de 60 dias entre as doses, sendo o
intervalo mínimo de 30 dias. Indivíduos sem
comprovação vacinal para difteria e tétano,
administrar três doses com intervalo de 60 dias
entre as doses, sendo o intervalo mínimo de 30
dias.
Vacina adsorvida difteria e
tétano adulto – dT/ Dupla Adulto
Reforço:
Indivíduos com esquema vacinal completo
(três doses) para difteria e tétano, administrar
uma dose de reforço a cada 10 anos. Em casos
de ferimentos graves e comunicantes de casos
de difteria, antecipar a dose quando a última
foi administrada há mais de 5 anos. A
indicação desta vacina não tem limite de
idade.
Vacina adsorvida difteria e
tétano adulto – dT/ Dupla Adulto
 Gestante: Esquema de 3 doses de vacina com o
componente tetânico, respeitando o esquema vacinal
anterior. Gestante sem vacinação anterior, administrar 2
doses de dT com intervalo preconizado de 60 dias entre
as doses e mínimo de 30 dias, e a 3ª dose com dTpa
para adulto. Gestante com comprovação vacinal,
anterior, de 3 doses de vacina com componente
tetânico, administrar um reforço a cada gestação com
a vacina dTpa para adulto. A última dose ou reforço,
com a vacina dTpa para adulto, deve ser administrada
a partir da 20ª semana gestacional até 45 dias após o
parto. A vacina dT pode ser administrada a partir da
comprovação da gravidez, em qualquer período
gestacional.
Vacina dTp acelular para adulto
 Dose: 0,5 ml
 Via de Administração: intramuscular profunda
 Local: na região deltóide.
 Esquema Gestante: O esquema recomendado da
vacina dTpa para adulto é uma dose a cada
gestação. Está indicada a partir da 20ª semana
gestacional até 45 dias após o parto. Apesar da
vacina dTpa poder ser administrada no puerpério, é
importante ressaltar que esta estratégia só deve ser
realizada como última opção, pois ao vacinar uma
gestante após o parto, não haverá transferência de
anticorpos para o feto, mas impede que a mãe
adoeça e possa ser uma fonte de infecção para o
seu filho.
Vacina dTp acelular para adulto
Esquema Gestante: Dependendo da
situação vacinal da gestante: esquema
completo de dT (3 doses), esquema
incompleto (1 ou 2 doses com dT) ou não
vacinada para tétano, administrar uma
dose da vacina dTpa para iniciar esquema
vacinal, completar ou como dose de
reforço. Este esquema deverá ser
completado, preferencialmente, até 20 dias
antes da data provável do parto.
Vacina dTp acelular para adulto
Com esquema de vacinação básico
completo dT: Administração da dTpa e
reforço a cada dez anos com dTpa.
 Com esquema de vacinação básico
para tétano incompleto: Menos de três
doses: administrar uma dose de dTpa e
completar o esquema com uma ou duas
doses de dT (dupla adulto) de forma a
totalizar três doses da vacina contendo o
componente tetânico.
Vacina dTp acelular para adulto
Particularidades:
A dTpa deve ser administrada com cautela
em indivíduos com trombocitopenia ou
algum distúrbio de coagulação, pois
nesses casos pode ocorrer sangramento
após o uso intramuscular. Deve-se aplicar
pressão firme (sem fricção) no local da
injeção por pelo menos dois minutos.
Nestes casos é imprescindível uma
avaliação médica anterior á vacinação.
Vacina Adsorvida Hepatite A
(inativada)
 Dose: 0,5mL
 Via de Administração: intramuscular
 Local: no músculo deltóide ou vasto lateral da coxa.
Excepcionalmente pode ser realizada pela via
subcutânea (SC) em crianças portadoras de
coagulopatias.
 Esquema: Administrar dose única aos 15 meses de
idade. A vacina é disponibilizada para crianças até 5
anos incompletos (4 ano, 11 meses e 29 dias). A vacina
pode ser administrada concomitantemente com
qualquer vacina do calendário nacional.
Particularidades: Pessoas com imunodepressão
deverão ser avaliadas e vacinadas segundo
orientações do manual do CRIE.
Vacina Influenza
 Dose: Para crianças entre 6 meses e 2 anos, 11
meses e 29 dias, administrar 0,25 mL,
 Via de Administração: Intramuscular ou
subcutânea, a depender do país de origem do
laboratório produtor.
 Dose: Para pessoas a partir de 3 anos de idade,
administrar 0,5 mL,
 Via de Administração: intramuscular ou
subcutânea, a depender do país de origem do
laboratório produtor.
A indicação desta vacina não tem limite de idade
Vacina Influenza
 Esquema: Crianças entre 6 meses e 8 anos, 11
meses e 29 dias, (que tomarão a vacina pela
primeira vez), administrar duas doses, com intervalo
de 30 dias entre as doses. Para pessoas a partir de
9 anos, administrar uma dose.
 Particularidades: Esta vacina é disponibilizada
anualmente para crianças de 6 meses a menores
de 5 anos de idade, gestantes, puérperas, pessoas
com 60 anos de idade e mais, trabalhadores da
saúde, população privada de liberdade, indivíduos
com comorbidades (de acordo com o informe
técnico anual da campanha) e povos indígenas.
Vacina papilomavírus humano
6, 11, 16 e 18 (recombinante)
 Dose: 0,5 mL
 Via de Administração: intramuscular
 Local: no músculo deltóide
 Esquema para MENINAS: Administrar 2 doses, com
intervalo de 6 meses entre as doses, nas meninas
de 9 a 14 anos 11 meses e 29 dias. Meninas e
mulheres de 9 a 26 anos 11 meses e 29 dias,
vivendo com HIV/AIDS administrar 3 doses com
intervalo de 2 meses entre a primeira e a segunda
dose e 6 meses entre a primeira e a terceira dose.
Para a vacinação deste grupo, mantém-se a
necessidade de prescrição médica.
Vacina papilomavírus humano
6, 11, 16 e 18 (recombinante)
Esquema para MENINOS: Administrar 2
doses, com intervalo de 6 meses entre as
doses, nos meninos de 11 a 14 anos 11
meses e 29 dias. Meninos e homens de 9 a
26 anos 11 meses e 29 dias, vivendo com
HIV/AIDS administrar 3 doses com intervalo
de 2 meses entre a primeira e a segunda
dose e 6 meses entre a primeira e a terceira
dose. Para a vacinação deste grupo,
mantém-se a necessidade de prescrição
médica.
Vacina pneumocócica 23-
valente (polissacarídica)
 Imunobiológico especial
 Dose: 0,5 mL
 via de Administração: Intramuscular
 Local: no músculo deltóide
 Esquema: Administrar 1 dose durante a Campanha
Nacional de Vacinação contra a Influenza, nos
indivíduos de 60 anos e mais, não vacinados que
vivem acamados e ou em instituições fechadas
como, casas geriátricas, hospitais, unidades de
acolhimento/asilos, casas de repouso. Administrar 1
dose adicional 5 anos após a dose inicial, uma
única vez.
REFERÊNCIAS
 Ministério da Saúde. Manual de vacinação. Brasília: Centro de
Documentação do Ministério da Saúde; 1984.
 Organização Pan-Americana da Saúde. Programa Ampliado de
Imunizações. Treinamento em cadeia de frio: módulo III.
Washington D.C.: OPS/OMS; 1986.

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Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja

  • 1. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Nadja Salgueiro da Silva Bacharel em Enfermagem – FUNESO-PE Especialista em Saúde da Família – FIOCRUZ Especialista em Processos Educacionais em Saúde – IEP/HSL Especialista em Micropolíticas da Gestão e Trabalhos em Saúde-UFF
  • 2. Objetivo do PNI  O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil é uma referência internacional de política pública de saúde. O país já erradicou, por meio da vacinação, doenças de alcance mundial como a varíola e a poliomielite (paralisia infantil). A população brasileira tem acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).  Desde que foi criado, em 1973, o programa busca a inclusão social, assistindo todas as pessoas, em todos o país, sem distinção de qualquer natureza. As vacinas do programa estão à disposição de todos nos postos de saúde ou com as equipes de vacinação, cujo empenho permite levar a imunização mesmo aos locais de difícil acesso.
  • 3. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO-PNI  1973: 6 vacinas existentes  Poliomielite, Sarampo, Varíola, BCG (oral e intradérmico), DTP (Difteria, tétano e coqueluche), TT (toxóide tetânico).  2006: 44 imunobiológicos ( 26 vacinas, 14 soros heterólogos e 4 soros homólogos – imunoglobulinas)  Em 2014, com a incorporação da DTPa, HPV e Hepatite A, o SUS passou a ofertar 17 vacinas de rotina no calendário nacional, 100% das vacinas propostas pela OMS.  INCQS – Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde  CENADI – Central Nacional de Distribuição
  • 4. ESTRUTURA DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO-PNI Coordenação descentralizada Rede de Frio CENADI INCQS Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinais Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) Sistemas de Informação Sistema Nacional de Supervisão Comitê Técnico Assessor do PNI
  • 5. CENTRAL DE REDE DE FRIO
  • 7. PARCERIAS O Programa conta com o apoio de diversas entidades como a Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Pastoral da Criança, Pastoral da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Imunizações, Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), vários setores do Ministério da Saúde, outros órgãos federais, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, ONGs, e as Forças Armadas, que atuam em regiões de fronteira e de difícil acesso.
  • 8. IMUNIZAÇÃO TIPOS DE IMUNIZAÇÃO IMUNIDADE PASSIVA NATURAL Pode ocorrer por via natural por passagem de anticorpos da mãe para o filho pela placenta; anticorpos presentes no leite materno (amamentação).
  • 9. IMUNIZAÇÃO TIPOS DE IMUNIZAÇÃO IMUNIDADE PASSIVA ARTIFICIAL Contém plasma sanguíneo com anticorpos de um “ser vivo” que já teve essa doença; anticorpo homólogo (imunoglobulina antitetânica de sangue humano); anticorpo heterólogo (soro antiofídico, antiescorpiônico, antirrábico).
  • 10. IMUNIZAÇÃO TIPOS DE IMUNIZAÇÃO IMUNIDADE ATIVA ARTIFICIAL Ativação de linfócitos B por contato com o antígeno presente nas vacinas; uso de vacinas (imunidade ativa artificial).
  • 12. Vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin)  A vacina BCG é utilizada desde 1921 para proteger contra a tuberculose miliar, que é uma forma grave da tuberculose capaz de afetar outros órgãos além do pulmão e também contra a meningite tuberculosa, que se trata de uma complicação da infecção tuberculosa.  Composição: O BCG (bacilo de Calmette e Guérin) é preparado com bacilos vivos de cepa de Mycobacterium bovis com virulência atenuada, contendo também glutamato de sódio.  A vacina BCG liofilizada, após diluição com solução de cloreto de sódio e completa homogeneização  Esquema vacinal: dose única para a população em geral; e dose de reforço para comunicantes de hanseníase  Eventos adversos: abscessos cutâneos frios ou quentes, linfadenopatia regional não supurada, reação quelóide,.
  • 13. Vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin)  Esquema: Administrar dose única, o mais precocemente possível, de preferência na maternidade, logo após o nascimento.  Dose: 0,1mL,  Via de administração: intradérmica, no deltóide direito.  Particularidades:  Crianças prematuras ou com baixo peso: adiar a vacinação até que atinjam 2kg.  Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, ainda não vacinadas.
  • 14. Vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin)  Particularidades:  Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz vacinal após seis meses da administração da vacina, NÃO revacinar apenas uma vez.  Esta vacina é contraindicada para gestantes e pessoas imunodeprimidas.  Em pessoas hospitalizadas com comprometimento do estado geral, a vacinação deve ser adiada até a resolução do quadro clinico.
  • 15. Vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin)  Contatos prolongados de portadores de hanseníase: vacinação seletiva, nas seguintes situações:  Menores de um ano de idade:  Não vacinados: Administrar uma dose de BCG.  Comprovadamente vacinados com cicatriz vacinal: não administrar outra dose de BCG.  Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar uma dose de BCG seis meses após a dose anterior.
  • 16. Vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin)  Contatos prolongados de portadores de hanseníase: vacinação seletiva, nas seguintes situações:  A partir de um ano de idade:  Sem cicatriz: Administrar uma dose.  Vacinados com uma dose: Administrar outra dose de BCG, com intervalo mínimo de seis meses da dose anterior.  Vacinados com duas doses: Não administrar outra dose de BCG.  A vacinação com a BCG-ID na gestante, contato de paciente de hanseníase, deve ser transferida para depois do parto.
  • 17. Vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin)  Pessoas expostas ao HIV:  Administrar ao nascimento ou o mais precocemente possível.  Criança que chega ao serviço, ainda não vacinada, poderá receber BCG se assintomática e sem sinais de imunodepressão.  A revacinação não é indicada.  A partir dos 5 (cinco) anos de idade, pessoas portadoras de HIV não devem ser vacinadas, mesmo que assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência
  • 18. Vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin)
  • 19. Vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin)
  • 20. Vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin) Reações adversas
  • 22. Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3 (Inativada) – VIP Poliomielite - VOP  Protege contra: poliomielite é uma doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total. É causada pela infecção pelo poliovírus. O vírus se espalha por contato direto pessoa a pessoa, por contato com muco, catarro ou fezes infectadas.  Composição: é constituída por cepas inativadas (mortas) dos três tipos (1, 2 e 3) de poliovírus e produz anticorpos contra todos eles. Está indicada para a imunização ativa contra a poliomielite causada pelos três sorotipos (1,2 e 3) para crianças que estão iniciando seu esquema vacinal.
  • 23. Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3 (Inativada) – VIP Poliomielite - VOP  Esquema VIP  Dose: 0,5 mL  Via intramuscular: vasto lateral da coxa.  Administrar as três primeiras doses:  aos 2 meses (idade mínima: 6 semanas),  aos 4 meses (idade mínima: 3 meses) e  aos 6 meses (idade mínima: 4 meses).
  • 24. Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3 (Inativada) – VIP Poliomielite - VOP  Esquema VIP  Intervalo recomendado entre as doses é 60 dias, intervalo mínimo é de 30 dias;  Com esquema incompleto: completar esquema com a VIP mesmo tendo iniciado esquema com VOP. 
  • 25. Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3 (Inativada) – VIP Poliomielite - VOP  Vacina Poliomielite - VOP  Dose: Duas gotas,  Via de Administração: Oral.  Administrar o 1º reforço aos 15 meses (idade mínima: 12 meses).  Administrar o 2º reforço aos 4 anos de idade.  O intervalo mínimo entre o 1º reforço e o 2º reforço é de 6 meses.  Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, ainda não vacinadas.
  • 26. Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3 (Inativada) – VIP Poliomielite - VOP  Vacina Poliomielite - VOP  Dose: Duas gotas,  Via de Administração: Oral.  Administrar o 1º reforço aos 15 meses (idade mínima: 12 meses).  Administrar o 2º reforço aos 4 anos de idade.  O intervalo mínimo entre o 1º reforço e o 2º reforço é de 6 meses.  Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, ainda não vacinadas.
  • 27. Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3 (Inativada) – VIP Poliomielite - VOP  Particularidades:  Indivíduos com 5 (cinco) anos de idade ou mais:  Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da VOP, com intervalo de 60 dias entre elas, sendo o intervalo mínimo de 30 dias;  Com esquema incompleto: Completar esquema de 3 doses com a VOP respeitando os intervalos mínimos.  Nesta faixa etária não há necessidade de reforço.
  • 28. Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3 (Inativada) – VIP Poliomielite - VOP  Particularidades:  Repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar.  Esta vacina é contra-indicada para crianças imunodeprimidas, contatos de pessoa HIV positivo ou com AIDS, pessoas que tenham histórico de paralisia flácida associada à dose anterior da VOP e para os transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea.
  • 29. Vacina VIP/VOP Poliomielite 1,2,3 (Inativada) – VIP Poliomielite - VOP
  • 30. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) - Vacina Pentavalente Bacteriana  Dose: 0,5mL  Via Administração: intramuscular (IM)  Local: Vasto lateral da coxa.
  • 31. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) - Vacina Pentavalente Bacteriana Esquema: Administrar três doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade, intervalo recomendado de 60 dias entre as doses. A terceira dose não deverá ser dada antes dos 6 meses de idade. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias, exceto para as crianças que não receberam a vacina hepatite B monovalente no nascimento ou com até 30 dias de idade (ver esquema vacina hepatite B monovalente). Esta vacina está indicada para crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias de idade.
  • 32. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) - Vacina Pentavalente Bacteriana Para definir a continuidade do esquema vacinal com Pentavalente ou DTP para crianças em atraso, avaliar a situação vacinal para hepatite B e para Haemophilus influenzae tipo b, de acordo com a idade da mesma.
  • 33. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) - Vacina Pentavalente Bacteriana Particularidades: O esquema vacinal é considerado completo com três doses do componente Hib para crianças menores de 1 ano de idade ou com uma dose para maiores de 1 ano de idade. No calendário vacinal infantil brasileiro a vacina de rotina que contém o componente Hib, é a vacina pentavalente bacteriana recomendada para as crianças menores de 1 ano, aos 2, 4 e 6 meses de idade.
  • 34. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) - Vacina Pentavalente Bacteriana Particularidades: No caso de crianças com vacinas em atraso, o calendário deve ser atualizado para Hib até os cinco anos de idade incompletos (4 anos, 11 meses e 29 dias). Para isso, deve-se dar preferência à vacina de rotina existente nas unidades básicas de saúde (pentavalente bacteriana). Para os casos especiais/excepcionais, deve-se solicitar vacina Hib monovalente ao CRIE.
  • 35. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (DTP) Dose: 0,5mL Via Administração: intramuscular (IM) Local: Vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade. A partir dos 2 anos, a vacina deve ser administrada no deltóide.
  • 36. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (DTP) Reforço: Administrar dois reforços com a vacina DTP. O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo reforço aos 4 anos de idade. A idade máxima para aplicação da DTP é de 6 anos, 11 meses e 29 dias
  • 37. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (DTP) Particularidades: Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de seis meses após a última dose do esquema básico (três doses). O intervalo mínimo entre os reforços é de 6 meses. Crianças com 4 anos de idade, sem nenhum reforço, administrar 2 reforços, considerando o intervalo de seis meses entre os reforços.
  • 38. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (DTP) Particularidades: Crianças entre 5 anos de idade e 6 anos 11 meses e 29 dias, que apresente um reforço, administrar segundo reforço.  Crianças entre 5 anos de idade e 6 anos, 11 meses e 29 dias, sem nenhuma dose de reforço, administrar apenas um reforço.
  • 39. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (DTP) Particularidades: Crianças entre 5 anos de idade até 6 anos, 11 meses e 29 dias, sem histórico de vacinação, devem receber três doses com intervalos de 60 dias entre as doses (o intervalo mínimo é de 30 dias). Crianças expostas ao HIV recebem o 1º reforço com a vacina Pentavalente aos 15 meses, e o 2º reforço com a vacina DTP aos 4 anos Na falta da vacina DTP utilizar no reforço a vacina PENTAVALENTE
  • 40. Vacina Hepatite B (recombinante)  Dose: 0,5mL  Via de Administração: intramuscular  Local: Vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade. A partir dos 2 anos, a vacina deve ser administrada no deltóide. 1mL, via intramuscular, no deltóide. Para vacinas produzidas pelo Laboratório Butantan, a partir dos 20 anos. Para vacinas produzidas pelos Laboratórios LG e Sanofi, a partir dos 16 anos.
  • 41. Vacina Hepatite B (recombinante)  Esquema:  Para recém-nascidos:  Administrar uma dose ao nascer, o mais precocemente possível.  Caso a criança não tenha recebido a 1ª dose ao nascer, deverá recebê-la até 30 dias de vida.  Caso a criança não tenha recebido a 1ª dose até 30 dias de vida, agendar o início do esquema com a vacina pentavalente aos 2 meses (idade mínima para esta dose), aos 4 e 6 meses de idade.
  • 42. Vacina Hepatite B (recombinante)  Esquema:  Para recém-nascidos:  Intervalo mínimo entre a 1ª e a 2ª dose – 4 semanas (1 mês).  Intervalo mínimo entre a 2ª e a 3ª dose é de 8 semanas (2 meses).  Intervalo mínimo entre a 1ª e a 3ª dose – 16 semanas (4 meses). A 3ª dose do esquema da hepatite B não deve ser administrada antes de 24 semanas de idade (6 meses).
  • 43. Vacina Hepatite B (recombinante)  Para indivíduos a partir dos 7 anos de idade: Sem comprovação vacinal: Administrar três doses da vacina hepatite B com intervalo recomendado de 30 dias entre a primeira e a segunda dose e de 6 meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 6). Intervalo mínimo entre a 1ª e a 2ª dose – 4 semanas (1 mês). Intervalo mínimo entre a 2ª e a 3ª dose é de 8 semanas (2 meses). Intervalo mínimo entre a 1ª e a 3ª dose – 16 semanas (4 meses).
  • 44. Vacina Hepatite B (recombinante)  Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada.  Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: Administrar três doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior.  Para indivíduos com doença renal crônica, conforme descrito no Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais, administrar dose dobrada da vacina conforme esquema de 4 doses (0,1,2 e 6 meses).
  • 45. Vacina Hepatite B (recombinante)  Particularidades:  Para pessoas com condições clínicas especiais recomenda-se consultar o Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE)  Crianças expostas ao HIV: O esquema vacinal destas crianças é composto por uma dose ao nascer (com a vacina monovalente), e aos 2, 4, 6 e 15 meses com a vacina Pentavalente.
  • 46. Vacina Hepatite B (recombinante)  Particularidades:  Recomenda-se a realização de sorologia anti- HBs de 30 a 60 dias após o término do esquema vacinal. Em caso de resultado <10 UI/ml, repetir o esquema de vacinação com quatro doses (0, 1, 2 e 6 meses) de vacina monovalente da hepatite B, com dose dobrada. Caso persista o resultado <10 UI/ml após o segundo esquema vacinal, considerar como não respondedora, não repetir esquema e no caso de nova exposição ao vírus da hepatite B indicar IGHAHB.
  • 47. Vacina Hepatite B (recombinante)  Particularidades:  Crianças a partir de 2 anos de idade e adultos infectados pelo HIV: Para indivíduos maiores de dois anos de idade, não vacinados previamente, usar o esquema de quatro doses de vacina hepatite B monovalente, com a dose dobrada.  Crianças expostas ao HBV (filhas de mães HBsAg+): Deverão receber vacina e imunoglobulina (vacina hepatite B e imunoglobulina IGHAHB simultaneamente em grupos musculares distintos, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida)
  • 48. Vacina Hepatite B (recombinante)  Particularidades:  A solicitação indicada do anti-HBS é de 30 a 60 dias após a última dose do esquema vacinal.  Caso a dosagem do anti-HBS seja realizada fora deste período e o resultado encontrado for abaixo de 10 UI/ml, o paciente poderá ser “não respondedor” (suscetível) ou poderá estar protegido (não suscetível) e ter ocorrido uma queda do marcador.  Em nenhum dos casos está indicada a revacinação.
  • 49. Vacina Rotavírus Humano - VORH Dose: 1,5mL Via de administrar: todo o conteúdo da seringa exclusivamente por via oral.
  • 50. Vacina Rotavírus Humano - VORH  Esquema:  Administrar duas doses, aos 2 e 4 meses.  A 1ª dose pode ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A 2ª dose pode ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias.  Uma criança com idade acima de 3 meses e 15 dias, idade limite para a 1ª dose, que não recebeu esta dose da vacina rotavírus NÃO TEM INDICAÇÃO de ser vacinada.  Manter intervalo mínimo de 30 dias entre a 1ª e a 2ª dose.
  • 51. Vacina Rotavírus Humano - VORH  Particularidades:  Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose.  Esta vacina é contra indicada para crianças com imunodepressão severa ou que tenham histórico de invaginação intestinal ou malformação do trato gastrointestinal.  Crianças com quadro agudo de gastroenterite (tais como: vômitos, diarréia, febre), adiar a vacinação até a resolução do quadro.
  • 52. Vacina Pneumocócica 10- Valente (Conjugada)  Dose: 0,5mL  Via de Administração: intramuscular  Local: Vasto lateral da coxa.  Esquema: Administrar duas doses aos 2 e 4 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, em crianças menores de um ano de idade. Intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.  Reforço: É recomendado preferencialmente aos 12 meses, podendo ser administrado até os 4 anos,11 meses e 29 dias de idade.
  • 53. Vacina Pneumocócica 10- Valente (Conjugada)  Particularidades:  Crianças entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade, sem comprovação vacinal, receberão dose única.  Pode ser administrada simultaneamente, ou com qualquer intervalo, com outras vacinas do calendário.  Esta vacina é indicada para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade.  Para as crianças de 2 meses a menores de 5 anos de idade, com indicação clínica especial (ver manual do CRIE), manter esquema de três doses e reforço.
  • 54. Vacina Meningocócica C (Conjugada)  Dose: 0,5mL  Via de Administração: intramuscular  Local: Vasto lateral da coxa.  Esquema: Administrar duas doses, aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo recomendado de 60 dias entre as doses, o intervalo mínimo é de 30 dias.  Reforço para crianças: É recomendado preferencialmente aos 12 meses, podendo ser administrado até os 4 anos,11 meses e 29 dias de idade.
  • 56. Vacina Meningocócica C (Conjugada) Particularidades: Crianças entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade, sem comprovação vacinal, receberão dose única.  Pode ser administrada simultaneamente, ou com qualquer intervalo, com outras vacinas do calendário.
  • 57. Vacina Tríplice Viral  Dose: 0,5mL  Via de Administração: Subcutânea  Local: , a vacina deve ser administrada no deltóide.  Esquema: Para pessoas de 12 meses a 29 anos de idade: Administrar duas doses conforme situação vacinal encontrada. Administrar a 1ª dose aos 12 meses de idade com a vacina tríplice viral e a 2ª dose aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral, para as crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral.
  • 58. Vacina Tríplice Viral  Esquema: O prazo para a administração da vacina tetra viral é de até 4 anos, 11 meses e 29 dias, acima desta faixa etária administrar a 2ª dose com a vacina tríplice viral.  Considerar vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola.  Para pessoas de 30 a 49 anos de idade: Administrar uma dose, conforme situação vacinal encontrada.
  • 59. Vacina Tríplice Viral  Esquema: Considerar vacinada a pessoa que comprovar uma dose de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola, independente da idade de aplicação desta dose. Para profissionais de saúde independente da idade: administrar 2 doses, conforme situação vacinal encontrada, observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2 doses de vacina tríplice viral.
  • 60. Vacina Tríplice Viral  Particularidades:  Esta vacina é contraindicada para gestantes e crianças abaixo dos 6 meses de idade.  Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do CRIE.  Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até um mês após a vacinação.  Em situação de bloqueio vacinal em crianças menores de 12 meses, administrar uma dose entre 6 meses e 11 meses de idade e manter o esquema vacinal. Em pessoas acima de 50 anos de idade que não comprovarem nenhuma dose desta vacina administrar 1 dose de tríplice viral.
  • 61. Vacina Tríplice Viral Particularidades: Em caso de esquema vacinal incompleto completar o esquema, de acordo com a faixa etária.  Para primeira vacinação não administrar simultaneamente com a vacina febre amarela, estabelecendo intervalo mínimo de 30 dias, salvo em situações especiais que impossibilitem manter o intervalo indicado.
  • 62. Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela - Tetra Viral  Dose: 0,5mL  Via de Administração: subcutânea  Local: , a vacina deve ser administrada no deltóide.  Esquema: Administrar uma dose aos 15 meses de idade, em crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral (corresponde a uma dose de varicela e a 2ª dose da tríplice viral). O prazo para a administração da vacina tetra viral é de até 4 anos, 11 meses e 29 dias, acima desta faixa etária administrar a 2ª dose com a vacina tríplice viral.
  • 63. Vacina Febre Amarela  Dose: 0,5mL  Via de Administração: subcutânea  Local: a vacina deve ser administrada no deltóide.  Esquema: Administrar uma dose aos nove meses de idade. Considerar vacinada a pessoa que comprovar uma dose de vacina a partir dos 9 meses de idade. Pessoas com 60 anos ou mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação: O médico deverá avaliar o risco/benefício da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos pós- vacinação nessa faixa etária e/ou decorrentes de comorbidades
  • 64. Vacina Febre Amarela  Viajantes: Viagens internacionais: seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional (RSI). Viagens para áreas com recomendação de vacina, no Brasil: vacinar, de acordo com as normas do PNI, pelo menos 10 dias antes da viagem. Para efeito do Certificado Internacional de Vacinação, o Brasil seguirá a modificação já aprovada no Regulamento Sanitário Internacional, considerando a vacina febre amarela como de imunidade permanente, sem necessidade de revacinação.
  • 65. Vacina Febre Amarela  Particularidades: Esta vacina não está indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando crianças menores de 6 meses. Em situações especiais, emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o risco/benefício da vacinação. Em mulheres que estejam amamentando e tenham recebido inadvertidamente a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso por 10 dias.
  • 66. Vacina Febre Amarela  Particularidades: Em situação de suspeita de surto, epizootia ou confirmação da circulação viral em vetores silvestres, não há indicação de vacinação para crianças de 6 a 8 meses de idade. Esta vacina é contraindicada para crianças abaixo dos 9 meses de idade. Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do CRIE. Não administrar simultaneamente quando primeira vacinação de tríplice viral, estabelecendo intervalo mínimo de 30 dias, salvo em situações especiais que impossibilitem manter o intervalo indicado.
  • 67. Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT/ Dupla Adulto  Dose: 0,5mL  Via de Administração: Intramuscular  Esquema: A partir de 7 anos: Indivíduos com esquema incompleto para difteria e tétano, completar esquema com um total de três doses, considerando as doses anteriores, com intervalo recomendado de 60 dias entre as doses, sendo o intervalo mínimo de 30 dias. Indivíduos sem comprovação vacinal para difteria e tétano, administrar três doses com intervalo de 60 dias entre as doses, sendo o intervalo mínimo de 30 dias.
  • 68. Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT/ Dupla Adulto Reforço: Indivíduos com esquema vacinal completo (três doses) para difteria e tétano, administrar uma dose de reforço a cada 10 anos. Em casos de ferimentos graves e comunicantes de casos de difteria, antecipar a dose quando a última foi administrada há mais de 5 anos. A indicação desta vacina não tem limite de idade.
  • 69. Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT/ Dupla Adulto  Gestante: Esquema de 3 doses de vacina com o componente tetânico, respeitando o esquema vacinal anterior. Gestante sem vacinação anterior, administrar 2 doses de dT com intervalo preconizado de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias, e a 3ª dose com dTpa para adulto. Gestante com comprovação vacinal, anterior, de 3 doses de vacina com componente tetânico, administrar um reforço a cada gestação com a vacina dTpa para adulto. A última dose ou reforço, com a vacina dTpa para adulto, deve ser administrada a partir da 20ª semana gestacional até 45 dias após o parto. A vacina dT pode ser administrada a partir da comprovação da gravidez, em qualquer período gestacional.
  • 70. Vacina dTp acelular para adulto  Dose: 0,5 ml  Via de Administração: intramuscular profunda  Local: na região deltóide.  Esquema Gestante: O esquema recomendado da vacina dTpa para adulto é uma dose a cada gestação. Está indicada a partir da 20ª semana gestacional até 45 dias após o parto. Apesar da vacina dTpa poder ser administrada no puerpério, é importante ressaltar que esta estratégia só deve ser realizada como última opção, pois ao vacinar uma gestante após o parto, não haverá transferência de anticorpos para o feto, mas impede que a mãe adoeça e possa ser uma fonte de infecção para o seu filho.
  • 71. Vacina dTp acelular para adulto Esquema Gestante: Dependendo da situação vacinal da gestante: esquema completo de dT (3 doses), esquema incompleto (1 ou 2 doses com dT) ou não vacinada para tétano, administrar uma dose da vacina dTpa para iniciar esquema vacinal, completar ou como dose de reforço. Este esquema deverá ser completado, preferencialmente, até 20 dias antes da data provável do parto.
  • 72. Vacina dTp acelular para adulto Com esquema de vacinação básico completo dT: Administração da dTpa e reforço a cada dez anos com dTpa.  Com esquema de vacinação básico para tétano incompleto: Menos de três doses: administrar uma dose de dTpa e completar o esquema com uma ou duas doses de dT (dupla adulto) de forma a totalizar três doses da vacina contendo o componente tetânico.
  • 73. Vacina dTp acelular para adulto Particularidades: A dTpa deve ser administrada com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou algum distúrbio de coagulação, pois nesses casos pode ocorrer sangramento após o uso intramuscular. Deve-se aplicar pressão firme (sem fricção) no local da injeção por pelo menos dois minutos. Nestes casos é imprescindível uma avaliação médica anterior á vacinação.
  • 74. Vacina Adsorvida Hepatite A (inativada)  Dose: 0,5mL  Via de Administração: intramuscular  Local: no músculo deltóide ou vasto lateral da coxa. Excepcionalmente pode ser realizada pela via subcutânea (SC) em crianças portadoras de coagulopatias.  Esquema: Administrar dose única aos 15 meses de idade. A vacina é disponibilizada para crianças até 5 anos incompletos (4 ano, 11 meses e 29 dias). A vacina pode ser administrada concomitantemente com qualquer vacina do calendário nacional. Particularidades: Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do CRIE.
  • 75. Vacina Influenza  Dose: Para crianças entre 6 meses e 2 anos, 11 meses e 29 dias, administrar 0,25 mL,  Via de Administração: Intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do laboratório produtor.  Dose: Para pessoas a partir de 3 anos de idade, administrar 0,5 mL,  Via de Administração: intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do laboratório produtor. A indicação desta vacina não tem limite de idade
  • 76. Vacina Influenza  Esquema: Crianças entre 6 meses e 8 anos, 11 meses e 29 dias, (que tomarão a vacina pela primeira vez), administrar duas doses, com intervalo de 30 dias entre as doses. Para pessoas a partir de 9 anos, administrar uma dose.  Particularidades: Esta vacina é disponibilizada anualmente para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, gestantes, puérperas, pessoas com 60 anos de idade e mais, trabalhadores da saúde, população privada de liberdade, indivíduos com comorbidades (de acordo com o informe técnico anual da campanha) e povos indígenas.
  • 77. Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante)  Dose: 0,5 mL  Via de Administração: intramuscular  Local: no músculo deltóide  Esquema para MENINAS: Administrar 2 doses, com intervalo de 6 meses entre as doses, nas meninas de 9 a 14 anos 11 meses e 29 dias. Meninas e mulheres de 9 a 26 anos 11 meses e 29 dias, vivendo com HIV/AIDS administrar 3 doses com intervalo de 2 meses entre a primeira e a segunda dose e 6 meses entre a primeira e a terceira dose. Para a vacinação deste grupo, mantém-se a necessidade de prescrição médica.
  • 78. Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Esquema para MENINOS: Administrar 2 doses, com intervalo de 6 meses entre as doses, nos meninos de 11 a 14 anos 11 meses e 29 dias. Meninos e homens de 9 a 26 anos 11 meses e 29 dias, vivendo com HIV/AIDS administrar 3 doses com intervalo de 2 meses entre a primeira e a segunda dose e 6 meses entre a primeira e a terceira dose. Para a vacinação deste grupo, mantém-se a necessidade de prescrição médica.
  • 79. Vacina pneumocócica 23- valente (polissacarídica)  Imunobiológico especial  Dose: 0,5 mL  via de Administração: Intramuscular  Local: no músculo deltóide  Esquema: Administrar 1 dose durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, nos indivíduos de 60 anos e mais, não vacinados que vivem acamados e ou em instituições fechadas como, casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos, casas de repouso. Administrar 1 dose adicional 5 anos após a dose inicial, uma única vez.
  • 80. REFERÊNCIAS  Ministério da Saúde. Manual de vacinação. Brasília: Centro de Documentação do Ministério da Saúde; 1984.  Organização Pan-Americana da Saúde. Programa Ampliado de Imunizações. Treinamento em cadeia de frio: módulo III. Washington D.C.: OPS/OMS; 1986.