SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 11
Séc. XIX até metade do séc. XX
• Elite: causa da pobreza       seca
Seca       fator natural/físico
    - Relevo - chapada da Borborema
    - Massas de ar
    - Espessura do solo
    - Ventos alísios e contra-alísios
Os ventos alísios e contra alísios são considerados do
tipo constante, pois sempre sopram na mesma direção
Trópicos para Equador (alísios) e Equador para os
Trópicos (contra alísios).
Distância entre os pólos e
               23º 27’ os círculos polares




23º 27’



                        43º 06’

90 = 89º 60’
                  Distância entre os trópicos e
                  os círculos polares
Séc. XIX até metade do séc. XX
  Pobreza X Seca (Questão Política)
• Solução Hidráulica a partir da
  construção de poços e açudes.
• DNOCS (Gov. Vargas – déc. 30)
• Indústria da Seca.
O fenômeno natural das secas no nordeste
ensejou o surgimento de um fenômeno político
denominado       indústria     da     seca.

Os grandes latifundiários, valendo-se de seus
aliados políticos, interferem nas decisões
tomadas, em escala federal, estadual e
municipal. Beneficiam-se dos investimentos
realizados e dos créditos bancários concedidos.
Aplicam os financiamentos obtidos em outros
setores que não o agrícola, e aproveitam-se da
divulgação dramática das secas para não
pagarem as dívidas contraídas.
Déc. 60 até início déc. 90
• Elite: Pobreza X Atraso Industrial.
• Solução Industrial e Energética.
• Solução Industrial:Sudene
  (incentivos fiscais).
• Solução Energética: CHESF
  (energia barata e abundante).
• A partir da década de 80 é inegável o
  crescimento industrial nordestino, que
  no entanto não arrefeceu a pobreza na
  mesma proporção.
   *Fatores:
   –Não absorveu adequadamente a mão
    de obra regional.
   –A produção visa outros mercados.
   –Crescimento industrial heterogêneo.
Por que chove pouco no sertão?


                                                           O Sertão é a sub-
                                                           região que apresenta
                                                           o menor volume
                                                           pluviométrico de todo
                                                           o país. A escassez e a
                                                           distribuição irregular
                                                           das chuvas nessa área
                                                           devem-se à dinâmica                 http://www.climabrasileiro.hpg.co
                                                                                               m.br/massasbr.htm
                                                           das massas de ar e à
                                                           influência do relevo.
                                                            Geografia espaço e vivência. Ed.
                                                            atual.




http://www.portaltosabendo.com.br/index.php/assuntos_quente
s/visualizar/climas-do-brasil-e-a-dinamica-das-massas-de-ar.wsa
CHUVA OROGRÁFICA OU DE
         RELEVO




SERTÃO



                AGRESTE
Nordeste

Weitere ähnliche Inhalte

Andere mochten auch

διαφορές!
διαφορές!διαφορές!
διαφορές!ridoque
 
Questões ambientais
Questões ambientaisQuestões ambientais
Questões ambientaisNonato Bouth
 
Sistema reproductor femenino
Sistema reproductor femeninoSistema reproductor femenino
Sistema reproductor femeninofagoto
 
Toàn cảnh văn hóa, thể thao và du lịch - Số 1023 - vanhien.vn
Toàn cảnh văn hóa, thể thao và du lịch - Số 1023 - vanhien.vnToàn cảnh văn hóa, thể thao và du lịch - Số 1023 - vanhien.vn
Toàn cảnh văn hóa, thể thao và du lịch - Số 1023 - vanhien.vnlongvanhien
 

Andere mochten auch (6)

διαφορές!
διαφορές!διαφορές!
διαφορές!
 
Revista 2011
Revista 2011Revista 2011
Revista 2011
 
Questões ambientais
Questões ambientaisQuestões ambientais
Questões ambientais
 
γυμνασιο
γυμνασιογυμνασιο
γυμνασιο
 
Sistema reproductor femenino
Sistema reproductor femeninoSistema reproductor femenino
Sistema reproductor femenino
 
Toàn cảnh văn hóa, thể thao và du lịch - Số 1023 - vanhien.vn
Toàn cảnh văn hóa, thể thao và du lịch - Số 1023 - vanhien.vnToàn cảnh văn hóa, thể thao và du lịch - Số 1023 - vanhien.vn
Toàn cảnh văn hóa, thể thao và du lịch - Số 1023 - vanhien.vn
 

Ähnlich wie Nordeste

Aulã£o upe 14 novembro.
Aulã£o upe 14 novembro.Aulã£o upe 14 novembro.
Aulã£o upe 14 novembro.Ajudar Pessoas
 
Atividade sul 1
Atividade sul 1Atividade sul 1
Atividade sul 1CBM
 
Análise de mapas
Análise de mapasAnálise de mapas
Análise de mapasCBM
 
Dinâmica climática enviada por reginaldo
Dinâmica climática  enviada por reginaldoDinâmica climática  enviada por reginaldo
Dinâmica climática enviada por reginaldoLigia Amaral
 
Ecologia de rios int
Ecologia de rios intEcologia de rios int
Ecologia de rios intLimnos Ufsc
 
Dinâmica climática
Dinâmica climáticaDinâmica climática
Dinâmica climáticaLigia Amaral
 
Nordeste pobreza x seca x atraso industrial x transposição x questào agrári
Nordeste   pobreza x seca x atraso industrial x transposição x questào agráriNordeste   pobreza x seca x atraso industrial x transposição x questào agrári
Nordeste pobreza x seca x atraso industrial x transposição x questào agráriNonato Bouth
 
Revisão geografia com gabarito ufpr 2011 12
Revisão geografia com gabarito ufpr 2011 12Revisão geografia com gabarito ufpr 2011 12
Revisão geografia com gabarito ufpr 2011 12aroudus
 

Ähnlich wie Nordeste (12)

Aulã£o upe 14 novembro.
Aulã£o upe 14 novembro.Aulã£o upe 14 novembro.
Aulã£o upe 14 novembro.
 
Atividade sul 1
Atividade sul 1Atividade sul 1
Atividade sul 1
 
Geografia Prof. Neto
Geografia   Prof. NetoGeografia   Prof. Neto
Geografia Prof. Neto
 
Porradão do Bartinho
Porradão do BartinhoPorradão do Bartinho
Porradão do Bartinho
 
Análise de mapas
Análise de mapasAnálise de mapas
Análise de mapas
 
Dinâmica climática enviada por reginaldo
Dinâmica climática  enviada por reginaldoDinâmica climática  enviada por reginaldo
Dinâmica climática enviada por reginaldo
 
Ecologia de rios int
Ecologia de rios intEcologia de rios int
Ecologia de rios int
 
Pap020939
Pap020939Pap020939
Pap020939
 
Dinâmica climática
Dinâmica climáticaDinâmica climática
Dinâmica climática
 
Nordeste pobreza x seca x atraso industrial x transposição x questào agrári
Nordeste   pobreza x seca x atraso industrial x transposição x questào agráriNordeste   pobreza x seca x atraso industrial x transposição x questào agrári
Nordeste pobreza x seca x atraso industrial x transposição x questào agrári
 
Revisão geografia com gabarito ufpr 2011 12
Revisão geografia com gabarito ufpr 2011 12Revisão geografia com gabarito ufpr 2011 12
Revisão geografia com gabarito ufpr 2011 12
 
Geografia 2014 tipo_c
Geografia 2014 tipo_cGeografia 2014 tipo_c
Geografia 2014 tipo_c
 

Mehr von Nonato Bouth

Aula 01 convênio e cursinho - 2012
Aula 01   convênio e cursinho - 2012Aula 01   convênio e cursinho - 2012
Aula 01 convênio e cursinho - 2012Nonato Bouth
 
Aula 01 2º ano - 2012
Aula 01   2º ano - 2012Aula 01   2º ano - 2012
Aula 01 2º ano - 2012Nonato Bouth
 
Aula 01 1º ano - 2012
Aula 01   1º ano - 2012Aula 01   1º ano - 2012
Aula 01 1º ano - 2012Nonato Bouth
 
Aula 01 1º ano - 2012
Aula 01   1º ano - 2012Aula 01   1º ano - 2012
Aula 01 1º ano - 2012Nonato Bouth
 
Profº nonato bouth ler em todas as disciplinas 2012
Profº nonato bouth   ler em todas as disciplinas 2012Profº nonato bouth   ler em todas as disciplinas 2012
Profº nonato bouth ler em todas as disciplinas 2012Nonato Bouth
 
Bullying e o gênero do aluno
Bullying e o gênero do alunoBullying e o gênero do aluno
Bullying e o gênero do alunoNonato Bouth
 
Bullying e o gênero do aluno
Bullying e o gênero do alunoBullying e o gênero do aluno
Bullying e o gênero do alunoNonato Bouth
 
Migrações Nordestinas
Migrações NordestinasMigrações Nordestinas
Migrações NordestinasNonato Bouth
 
Migrações nordestinas
Migrações nordestinasMigrações nordestinas
Migrações nordestinasNonato Bouth
 

Mehr von Nonato Bouth (13)

Livro
LivroLivro
Livro
 
Livro
LivroLivro
Livro
 
Amazônia 2012
Amazônia 2012Amazônia 2012
Amazônia 2012
 
Aula 01 convênio e cursinho - 2012
Aula 01   convênio e cursinho - 2012Aula 01   convênio e cursinho - 2012
Aula 01 convênio e cursinho - 2012
 
Aula 01 2º ano - 2012
Aula 01   2º ano - 2012Aula 01   2º ano - 2012
Aula 01 2º ano - 2012
 
Aula 01 1º ano - 2012
Aula 01   1º ano - 2012Aula 01   1º ano - 2012
Aula 01 1º ano - 2012
 
Aula 01 1º ano - 2012
Aula 01   1º ano - 2012Aula 01   1º ano - 2012
Aula 01 1º ano - 2012
 
Profº nonato bouth ler em todas as disciplinas 2012
Profº nonato bouth   ler em todas as disciplinas 2012Profº nonato bouth   ler em todas as disciplinas 2012
Profº nonato bouth ler em todas as disciplinas 2012
 
Bullying e o gênero do aluno
Bullying e o gênero do alunoBullying e o gênero do aluno
Bullying e o gênero do aluno
 
Bullying e o gênero do aluno
Bullying e o gênero do alunoBullying e o gênero do aluno
Bullying e o gênero do aluno
 
As sub regiões
As sub regiõesAs sub regiões
As sub regiões
 
Migrações Nordestinas
Migrações NordestinasMigrações Nordestinas
Migrações Nordestinas
 
Migrações nordestinas
Migrações nordestinasMigrações nordestinas
Migrações nordestinas
 

Nordeste

  • 1. Séc. XIX até metade do séc. XX • Elite: causa da pobreza seca Seca fator natural/físico - Relevo - chapada da Borborema - Massas de ar - Espessura do solo - Ventos alísios e contra-alísios
  • 2. Os ventos alísios e contra alísios são considerados do tipo constante, pois sempre sopram na mesma direção Trópicos para Equador (alísios) e Equador para os Trópicos (contra alísios).
  • 3. Distância entre os pólos e 23º 27’ os círculos polares 23º 27’ 43º 06’ 90 = 89º 60’ Distância entre os trópicos e os círculos polares
  • 4. Séc. XIX até metade do séc. XX Pobreza X Seca (Questão Política) • Solução Hidráulica a partir da construção de poços e açudes. • DNOCS (Gov. Vargas – déc. 30) • Indústria da Seca.
  • 5. O fenômeno natural das secas no nordeste ensejou o surgimento de um fenômeno político denominado indústria da seca. Os grandes latifundiários, valendo-se de seus aliados políticos, interferem nas decisões tomadas, em escala federal, estadual e municipal. Beneficiam-se dos investimentos realizados e dos créditos bancários concedidos. Aplicam os financiamentos obtidos em outros setores que não o agrícola, e aproveitam-se da divulgação dramática das secas para não pagarem as dívidas contraídas.
  • 6.
  • 7. Déc. 60 até início déc. 90 • Elite: Pobreza X Atraso Industrial. • Solução Industrial e Energética. • Solução Industrial:Sudene (incentivos fiscais). • Solução Energética: CHESF (energia barata e abundante).
  • 8. • A partir da década de 80 é inegável o crescimento industrial nordestino, que no entanto não arrefeceu a pobreza na mesma proporção. *Fatores: –Não absorveu adequadamente a mão de obra regional. –A produção visa outros mercados. –Crescimento industrial heterogêneo.
  • 9. Por que chove pouco no sertão? O Sertão é a sub- região que apresenta o menor volume pluviométrico de todo o país. A escassez e a distribuição irregular das chuvas nessa área devem-se à dinâmica http://www.climabrasileiro.hpg.co m.br/massasbr.htm das massas de ar e à influência do relevo. Geografia espaço e vivência. Ed. atual. http://www.portaltosabendo.com.br/index.php/assuntos_quente s/visualizar/climas-do-brasil-e-a-dinamica-das-massas-de-ar.wsa
  • 10. CHUVA OROGRÁFICA OU DE RELEVO SERTÃO AGRESTE