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Para onde nos leva a
sociedade das redes?
JOAQUIM FIALHO
CICS.NOVA | Universidade de Évora | Portugal
Sumário
• Para onde nos leva a sociedade das redes?
A perspetiva do sociólogo.
• Onde estamos?
• Para onde vamos?
• Notas finais
2
O CICS.NOVA
162 investigadores integrados,
totalizando mais de 400 investigadores séniores e juniores 3
O Percurso
2001 – Inicio do
estudo das redes
2013 – 1º Livro de
Redes
2015 – 1º
Workshop de ARS
2017 – 1º CIReS…
e 2º em 2018…
…2020
2017 – 1ª
disciplina de
mestrado: Análise
de Redes Sociais
4
2019 – 1ª Escola de Redes Sociais do CICS.NOVA (junho)
2019/20 – Projeto de Investigação “Os portugueses e as redes sociais”
2019 – Trabalhos de extensão Universitária de mapeamento de redes
2020 – 3º CIReS (junho)
Para onde nos
leva a sociedade
das redes?
A perspetiva do sociólogo!
5
Onde estamos? O ponto de partida da
Sociedade das Redes
6
Onde estamos?
7
Onde estamos?
Será que há interesse em descodificar as redes?
9
Pesquisa nº 1
10
Contexto da investigação
•Período: 2003-2008
•30 organizações públicas e
privadas que qualificam recursos
humanos
•Quais as lógicas de cooperação
da rede?
11
Tipos de rede
• Rede formal (interações estabelecidas
dentro dos canais formais de comunicação
interorganizacional)
• Rede informal (interações estabelecidas
com base em laços pessoais, fora dos
canais formais de comunicação)
• Rede do futuro (prospetiva)
12
Fonte: inquérito por questionário 13
Enorme dependência de recursos financeiros e
ausência de estratégia alternativa
Taxa de Dependência de Recursos Financeiros do FSE
Rede formal (densidade 11,84%) Fonte: questionário sociométrico
14
Baixa densidade
Sem mecanismos
de cooperação
Jogos de poder
pouco claros
Foco no capital
financeiro em
detrimento do
humano
Enorme
centralidade dos
Serviços do
Estado
Circulo - Pública de ensino e de formação
Quadrado - Associação de desenvolvimento
Triângulo - Empresa de consultoria e formação
Quadrado com cruz interior – Fundação e/ou Escola Profissional
Quadrado/diamante (p.ex.EF13) – Associação sectorial
Quadrado com circulo interior – Comissão local
Alguns posicionamentos de proximidade
Fonte: questionário sociométrico
15
Empresas
Ass.desenv.
•As redes apresentam baixas densidade
•A comunicação na rede assenta principalmente
em mecanismos formais (burocracia)
•A rede formal é mais integradora
Formal - 2 atores isolados
Informal – 4 atores isolados
Futuro – 0 atores isolados
•Há uma aproximação às entidade públicas
pelo facto de terem mais recursos (recursos
financeiros)
16
“confiança
desconfiante”
Estratégia organizacional num
território de baixa densidade
17
Ação deliberada para ocultar a estratégia
e recolher o máximo de beneficio da rede
Pesquisa nº 2
18
Contexto da investigação
•Período: 2015-2016
•25 Misericórdias
•1207 trabalhadores
•Qual o diagnóstico da rede?
19
Conhecer o presente, pensar o futuro
 Modelo de Diagnóstico assente em 6 pilares:
I. Caracterização institucional
II. Respostas sociais existentes
III. Problemas sociais a que responde
IV. Limitações e potencialidades da intervenção
V. Dinâmica da rede das Misericórdias do distrito de Évora
VI. Diagnóstico social prospetivo
20
Fonte de financiamento
Grau de importância (%)
Nº de
instituições
nada pouco importante muito
a mais
importante
RS4.01. Donativos de benfeitores 21 33,3 33,3 19,0 14,3
RS4.02. Rendas de imóveis 21 28,6 14,3 28,6 19,0 9,5
RS4.03. Subsídios e comparticipações
estatais
20 5,0 20,0 75,0
RS4.04. Receitas das valências 18 11,1 11,1 16,7 33,3 27,8
RS4.05. Candidaturas a projetos 19 15,8 15,8 36,8 21,1 10,5
RS4.06. Comparticipações de
utentes/beneficiários
20 10,0 5,0 40,0 45,0
RS4.07. Serviços prestados a outras
entidades
19 73,7 15,8 10,5
RS4.08. Venda de património 18 77,8 11,1 11,1
RS4.09. Recurso a créditos bancários 19 36,8 26,3 15,8 15,8 5,3
RS4.10. Apoios de instituições parceiras 18 55,6 16,7 16,7 5,6 5,6
RS4.11. Outras fontes de financiamento 14 57,1 14,3 7,1 14,3 7,1
21
Rede de contactos regulares
22
Mais próximas
dos centros de
decisão
O que há de comum entre
as duas pesquisas?
• Estratégias de ação
individualizadas;
• Foco na captação de
recursos financeiros
estatais;
• Jogos de interesse pessoais
em detrimento do coletivo;
• Jogos de poder;
• Insustentabilidade
financeira.
QUESTÃO:
• Será que interessa
descodificar a rede?
23
Para onde vamos? A sociedade da mídia
social
24
A construção de uma
identidade reticular
infantilizada
25
Identidade reticular infantilizada
26
Identidade
reticular
infantilizada
Identidade
reticular
infantilizada
28
Nunca estivemos
tão (des)ligados
Nunca estivemos tão
(des)ligados
“como a rede que liga tudo
e está desligada de tudo”(Maurizio Ferraris, 2018)*.
30*In. Mobilização Total
Nunca estivemos
tão (des)ligados
“(…)bombardeamento
de chamadas, (…) que
suscita um sentido de
constante
inadequação e
frustração”
(Ferraris, 2018, p.49).
31
Nunca estivemos tão (des)ligados
Há quanto tempo não dá um abraço?
33
Redes Sociais. O novo
“petróleo” da sociedade
da “ganância”
34
O “novo”
petróleo
35
O “novo” petróleo
Entre o privado e o público. Onde
estão as fronteiras na era do
registo?
37
Entre o público e o privado
38
Entre o público e
o privado
Entre o
público e o
privado
Entre o público e o privado
41
Entre o público e o
privado
42
Notas finais
Uma nova matriz axiológica
Relações líquidas em espaço público.
44
CONTACTOS
Joaquim Fialho
jfialho@uevora.pt
Joaquim Fialho
@JoaquimFialho5
joaquim_fialho
45
Para onde nos leva a
sociedade das redes?
JOAQUIM FIALHO
CICS.NOVA | Universidade de Évora | Portugal
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Sociedade das redes - Joaquim Fialho

  • 1. Para onde nos leva a sociedade das redes? JOAQUIM FIALHO CICS.NOVA | Universidade de Évora | Portugal
  • 2. Sumário • Para onde nos leva a sociedade das redes? A perspetiva do sociólogo. • Onde estamos? • Para onde vamos? • Notas finais 2
  • 3. O CICS.NOVA 162 investigadores integrados, totalizando mais de 400 investigadores séniores e juniores 3
  • 4. O Percurso 2001 – Inicio do estudo das redes 2013 – 1º Livro de Redes 2015 – 1º Workshop de ARS 2017 – 1º CIReS… e 2º em 2018… …2020 2017 – 1ª disciplina de mestrado: Análise de Redes Sociais 4 2019 – 1ª Escola de Redes Sociais do CICS.NOVA (junho) 2019/20 – Projeto de Investigação “Os portugueses e as redes sociais” 2019 – Trabalhos de extensão Universitária de mapeamento de redes 2020 – 3º CIReS (junho)
  • 5. Para onde nos leva a sociedade das redes? A perspetiva do sociólogo! 5
  • 6. Onde estamos? O ponto de partida da Sociedade das Redes 6
  • 9. Será que há interesse em descodificar as redes? 9
  • 11. Contexto da investigação •Período: 2003-2008 •30 organizações públicas e privadas que qualificam recursos humanos •Quais as lógicas de cooperação da rede? 11
  • 12. Tipos de rede • Rede formal (interações estabelecidas dentro dos canais formais de comunicação interorganizacional) • Rede informal (interações estabelecidas com base em laços pessoais, fora dos canais formais de comunicação) • Rede do futuro (prospetiva) 12
  • 13. Fonte: inquérito por questionário 13 Enorme dependência de recursos financeiros e ausência de estratégia alternativa Taxa de Dependência de Recursos Financeiros do FSE
  • 14. Rede formal (densidade 11,84%) Fonte: questionário sociométrico 14 Baixa densidade Sem mecanismos de cooperação Jogos de poder pouco claros Foco no capital financeiro em detrimento do humano Enorme centralidade dos Serviços do Estado
  • 15. Circulo - Pública de ensino e de formação Quadrado - Associação de desenvolvimento Triângulo - Empresa de consultoria e formação Quadrado com cruz interior – Fundação e/ou Escola Profissional Quadrado/diamante (p.ex.EF13) – Associação sectorial Quadrado com circulo interior – Comissão local Alguns posicionamentos de proximidade Fonte: questionário sociométrico 15 Empresas Ass.desenv.
  • 16. •As redes apresentam baixas densidade •A comunicação na rede assenta principalmente em mecanismos formais (burocracia) •A rede formal é mais integradora Formal - 2 atores isolados Informal – 4 atores isolados Futuro – 0 atores isolados •Há uma aproximação às entidade públicas pelo facto de terem mais recursos (recursos financeiros) 16
  • 17. “confiança desconfiante” Estratégia organizacional num território de baixa densidade 17 Ação deliberada para ocultar a estratégia e recolher o máximo de beneficio da rede
  • 19. Contexto da investigação •Período: 2015-2016 •25 Misericórdias •1207 trabalhadores •Qual o diagnóstico da rede? 19
  • 20. Conhecer o presente, pensar o futuro  Modelo de Diagnóstico assente em 6 pilares: I. Caracterização institucional II. Respostas sociais existentes III. Problemas sociais a que responde IV. Limitações e potencialidades da intervenção V. Dinâmica da rede das Misericórdias do distrito de Évora VI. Diagnóstico social prospetivo 20
  • 21. Fonte de financiamento Grau de importância (%) Nº de instituições nada pouco importante muito a mais importante RS4.01. Donativos de benfeitores 21 33,3 33,3 19,0 14,3 RS4.02. Rendas de imóveis 21 28,6 14,3 28,6 19,0 9,5 RS4.03. Subsídios e comparticipações estatais 20 5,0 20,0 75,0 RS4.04. Receitas das valências 18 11,1 11,1 16,7 33,3 27,8 RS4.05. Candidaturas a projetos 19 15,8 15,8 36,8 21,1 10,5 RS4.06. Comparticipações de utentes/beneficiários 20 10,0 5,0 40,0 45,0 RS4.07. Serviços prestados a outras entidades 19 73,7 15,8 10,5 RS4.08. Venda de património 18 77,8 11,1 11,1 RS4.09. Recurso a créditos bancários 19 36,8 26,3 15,8 15,8 5,3 RS4.10. Apoios de instituições parceiras 18 55,6 16,7 16,7 5,6 5,6 RS4.11. Outras fontes de financiamento 14 57,1 14,3 7,1 14,3 7,1 21
  • 22. Rede de contactos regulares 22 Mais próximas dos centros de decisão
  • 23. O que há de comum entre as duas pesquisas? • Estratégias de ação individualizadas; • Foco na captação de recursos financeiros estatais; • Jogos de interesse pessoais em detrimento do coletivo; • Jogos de poder; • Insustentabilidade financeira. QUESTÃO: • Será que interessa descodificar a rede? 23
  • 24. Para onde vamos? A sociedade da mídia social 24
  • 25. A construção de uma identidade reticular infantilizada 25
  • 30. Nunca estivemos tão (des)ligados “como a rede que liga tudo e está desligada de tudo”(Maurizio Ferraris, 2018)*. 30*In. Mobilização Total
  • 31. Nunca estivemos tão (des)ligados “(…)bombardeamento de chamadas, (…) que suscita um sentido de constante inadequação e frustração” (Ferraris, 2018, p.49). 31
  • 32. Nunca estivemos tão (des)ligados
  • 33. Há quanto tempo não dá um abraço? 33
  • 34. Redes Sociais. O novo “petróleo” da sociedade da “ganância” 34
  • 37. Entre o privado e o público. Onde estão as fronteiras na era do registo? 37
  • 38. Entre o público e o privado 38
  • 39. Entre o público e o privado
  • 40. Entre o público e o privado
  • 41. Entre o público e o privado 41
  • 42. Entre o público e o privado 42
  • 44. Uma nova matriz axiológica Relações líquidas em espaço público. 44
  • 46. Para onde nos leva a sociedade das redes? JOAQUIM FIALHO CICS.NOVA | Universidade de Évora | Portugal Muito obrigado!