SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 111
Neon Concursos Ltda
Atividade Econômica: educação continuada, permanente e aprendizagem profissional
Diretora: Maura Moura Dortas Savioli
Empresa fundada em janeiro de 1998
ANO XVIII – Av. Mato Grosso, 88 – Centro – Campo Grande – Mato Grosso do Sul
Fone/fax: (67) 3324 - 5388
www.neonconcursos.com.br
Aluno(a): ______________________________________________________________________
Período: _______________________________ Fone: __________________________________
Equipe Técnica:
John Santhiago
Arlindo Pionti
Johni Santhiago
Mariane Reis
PROFESSOR: Márcio Sobrinho
TEORIA, 16 PROVAS IESES - 142 QUESTÕES
MATERIAL CONTENDO
MSGÁS - 2015
LÍNGUA PORTUGUESA
CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR
SUMÁRIO
UNIDADE 1 FONÉTICA E FONOLOGIA ................................................................................................................................................5
UNIDADE 2 ACENTUAÇÃO GRÁFICA.................................................................................................................................................8
UNIDADE 3 SEMÂNTICA ......................................................................................................................................................................10
UNIDADE 4 ESTRUTURA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ......................................................................................12
UNIDADE 5 CLASSE DE PALAVRAS ....................................................................................................................................................15
UNIDADE 6 FUNÇÕES DAS PALAVRAS “QUE” E “SE” ....................................................................................................................34
UNIDADE 7 ANÁLISE SINTÁTICA .........................................................................................................................................................37
UNIDADE 8 PONTUAÇÃO ...................................................................................................................................................................48
UNIDADE 9 PRONOMES RELATIVOS ..................................................................................................................................................51
UNIDADE 10 COLOCAÇÃO PRONOMINAL.....................................................................................................................................53
UNIDADE 11 CONCORDÂNCIA NOMINAL......................................................................................................................................56
UNIDADE 12 CONCORDÂNCIA VERBAL ..........................................................................................................................................58
UNIDADE 13 REGÊNCIA VERBAL........................................................................................................................................................61
UNIDADE 14 CRASE ...........................................................................................................................................................................64
UNIDADE 15 COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS .............................................................................................................................66
UNIDADE 16 REFORMA ORTOGRÁFICA DA LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................69
PROVAS DE CONCURSOS...................................................................................................................................................................73
GABARITOS.........................................................................................................................................................................................110
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 5
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE
1
FONÉTICA E FONOLOGIA
Estuda os sons como são produzidos a partir de um significante dado:
 












se
tônicoa
tsomT
Táxi:Ex.
isomi
ksonsx
somá
1 – Classificação das Letras e dos Fonemas
 Letra é representação gráfica (vogal, semivogal e consoante).
 Fonema é a realização sonora da letra (fonema vocálico, fonema neutro, fonema consonantal).
Veja a relação:
1. Fonema vocálico é representado pelas vogais.
2. Fonema neutro é representado pelas semivogais.
3. Fonema consonantal é representado pelas consoante.
Observação: Para se contar o número de letras e de fonemas, siga o seguinte macete
 Dígrafo = duas letras que correspondem a um fonema e este pode ser vocálico ou consonantal.
 Dígrafo Consonantal: duas letras representando apenas um fonema consonantal. São eles: rr, ss, nh, lh, sc, sç, xc,
ch, nh, qu, gu
Exemplo:
Quantas letras, fonemas e dígrafos há na palavra Exceção
7L (e-x-c-e-ç-ã-o) / 1D (xc)  F = L – D  F = 7 – 1  F = 6 Resposta: 7L 1D 6F
 Dígrafo Vocálico: duas letras representando apenas um fonema vocálico. São eles: am, an /ã/, em, em /ẽ/, im,
in /ĩ/ om, on /õ/, um, um /ũ/
Exemplo: campo = 5L (c-a-m-p-o) / 1D / 4F
Observação 1: Tal macete não funciona em duas situações:
1ª) Quando o “x” possui valor de “ks”
Exemplo: táxi = 4L e 5F
2ª) Quando possuir a consoante “h”, pois essa não possui valor fonético.
Exemplo: hotel = 5L e 4F
Observação 2: Os conjuntos “am” e “em” podem representar, foneticamente, ditongos decrescentes nasais. Isso
ocorrerá em palavras como:
Amavam: “am” possui som de /ãu/
Também: “em” possui som de /ẽi/
Fonemas = Letras – Dígrafos F = L – D
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 6
2 – Sílabas
É a menor unidade da palavra que possui como núcleo uma vogal. Devido a isso, o número de sílabas de uma pa-
lavra será igual ao número de vogais.
Exemplo: caneta possui três sílabas – ca-ne-ta – e três vogais – a – e – a.
Além disso, as palavras podem ser classificadas:
1º) Quanto ao número de sílabas na palavra.
– monossílabas  nó, chá (uma sílaba)
– dissílabas  chalé, porta (duas sílabas)
– trissílabas  música, íamos (três sílabas)
– polissílabas  paralelo, dicionário (mais de três sílabas)
2º) Quanto à tonicidade
– tônica = músculo (mus)
– átona = chalé (cha)
– subtônica = somente (so)
Observação 1: A subtônica só ocorre em palavras derivadas, pois recebe tal classificação a sílaba tônica da
palavra primitiva.
Exemplo: chapéu (palavra primitiva)
sílaba tônica
cha peu zi nho (palavra derivada)
sílaba tônica
sílaba subtônica
 A sílaba tônica da palavra primitiva tornar-se-á subtônica na derivada.
Observação 2: A átona será toda sílaba diferente da tônica e da subtônica. Além disso, podem ser classificadas
como pretônica e postônica. Tais classificações só são empregadas nas sílabas vizinhas à tônica.
Exemplo: história: his ( átona pretônica ), tó ( tônica ), ria ( átona postônica )
3º) Quanto à posição da sílaba tônica
- Oxítona: a última sílaba é a tônica. Exemplo: ureter, cateter, sutil, jiló, chalé.
- Paroxítona: a penúltima sílaba é a tônica. Exemplo: apóio, apoio, flúor, grátis, Márcio.
- Proparoxítona: a antepenúltima sílaba é a tônica. Exemplo: último, ímpares, díspares, sílaba, tônico.
3 – Encontros Vocálicos
a) Ditongo
É o encontro de uma vogal com uma semivogal ou de uma semivogal com outra vogal. Por isso, há:
1º) Ditongo Crescente – encontro de semivogal com vogal.
Exemplo: História (ia)  i – semivogal
a – vogal
2º) Ditongo Decrescente – encontro de vogal com semivogal.
Exemplo: Jóquei (ei)  e – vogal
i – semivogal
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 7
Observação:
Dependendo da classificação vogal, o encontro vocálico também pode ser classificado como oral e nasal. Além
disso, o oral pode ainda ser aberto e fechado.
Exemplo:
ação - /ãu/ ditongo decrescente nasal
Quando - /uã/ ditongo crescente nasal
Íeis - /ei/ - ditongo decrescente oral fechado
Anéis - /éi/ - ditongo decrescente oral aberto
História - /ia/ - ditongo crescente oral aberto
Mário - /io/ - ditongo crescente oral fechado
b) Tritongo
É o encontro inseparável de uma semivogal, uma vogal com outra semivogal.
Exemplo Paraguai (uai) 
u – semivogal
a – vogal
i – semivogal
Além disso, eles podem ser:
1º) Oral – quando a vogal for oral.
Exemplo Uruguai (a) – oral.
2º) Nasal – quando a vogal for nasal.
Exemplo saguão (ã) – nasal.
c) Hiato
É o encontro de uma vogal com outra que permanecem em sílabas diferentes.
Exemplo: Saúde – sa-ú-de.
Observação: Qualquer encontro de vogais iguais é classificado como hiato. Exemplo: Saara, xiita, caatinga, veemência
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 8
UNIDADE
2
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
1 – Regras de Acentuação
1º) Acentuam-se todas as proparoxítonas. Exemplo: Ortográfico, gástrico, íamos, hífenes.
2º) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:
MACETE: Us/ei /um/ l/i/r/ão /n/ /on/x/ps
(Macete que sintetiza as terminações das paroxítonas acentuadas.)
us – vírus
ei – (ditongo) - jóquei, história
um – álbum / álbuns
l – amável
i(s) – júri / lápis
r – repórter
ão(ã) – órgão / órfã
n – hífen
on – próton
x – ônix
ps – bíceps
Obs.: Ao ser justificado o uso de acento paroxítono, faça-o assim:
Exemplo: dicionário – paroxítona terminada em ditongo crescente (io).
3º) Acentuam-se as oxítonas terminadas em “a(s)”, “e(s)”, “o(s)”, “em” ou “ens”.
Exemplo.: sofá, ananás, café, revés, dominó, retrós, refém, parabéns.
4º) Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em “a(s)”, “e(s)”, “o(s)”.
Exemplo: má, pás, ré, mês, dó, nós
Observação: Monossílabo tônico terminado em “u” não recebe acento. Exemplo: nu
5º) Acentuam-se os ditongos abertos “éi”, “éu”, e “ói”.
Exemplo: lençóis, anéis, véu.
Observação 1: Esta regra, conforme a nova reforma ortográfica de 2009,.não se aplica mais para as
palavras paroxítonas. Vocábulos como assembleia, apoio, Coreia devem ser grafadas sem acento.
6º) Acentuam-se o “i” e o “u” tônicos que formarem hiato com a vogal anterior e estiverem sós ou juntos de ”s”.
Exemplo: saída, saúde, saíste.
Observação: “Sairdes” não recebe acento pois o “i” está junto de “r”.
SA - IR - DES
“Sem acento”
Observação: De acordo com a reforma de 2009, se a regra do hiato ocorrer em palavra paroxítona e antes
houver um ditongo, não mais ocorrerá acento gráfico. Exemplo disso é a palavra feiura ( fei-u-ra ).
Observação: As paroxítonas terminadas
em ens não recebem acento.
Exemplo: hifens, itens, polens, jovens.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 9
7º) Acento diferencial, usa-se o acento para diferenciar palavras homônimas.
Exemplo.:
pôr (verbo) por (preposição)
pôde (pret. Perfeito) pode (presente)
têm (3ª pessoa plural) tem (3ªpes singular)
vêm (3ª pessoa plural) vem (3ªpes singular)
Observação:
1. O acento diferencial das paroxítonas está extinto conforme a reforma ortográfica de 2009. Exceção ape-
nas para o par “pôde” X “pode”.
2. São facultativos forma X fôrma e demos X dêmos
Regras extintas
1º) Acentua-se a primeira vogal dos encontros vocálicos “êe” e “ôo”, quando forem tônicas.
Exemplo: Vôo, vêem.
Observação: Para o encontro “ee”, lembre-se de credeleve, pois temos aí as únicas palavras acentuadas.
Veja:
CRE DE LE VE
vêem
lêem
dêem
crêem
Observação 1: Não existe têem, pois no português grafa-se “ele tem”, “eles têm” e “ele retém”, “eles retêm”.
Observação 2: Esta regra, conforme a nova reforma ortográfica de 2009, está extinta.
2º) Usa-se trema nos conjuntos “qu” e “gu” seguidos pelas vogais “e” ou “i” com “u” pronunciado.
Exemplo: cinqüenta, tranqüilo, aguentar, linguiça.
Observação: O trema, salvo em palavras estrangeiras como “Muller”, não se usa Língua Portuguesa, con-
forme a reforma pela qual a língua passou em 2009.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 10
UNIDADE
3
SEMÂNTICA
1 – Conceito
É a parte da linguística que estuda a significação.
“A palavra e o seu sentido: a polissemia”
Uma palavra pode apresentar mais de um significado (como nos indicam os dicionários) de tal modo que somente
o contexto (a frase, o texto) determina o seu sentido: Veja:
Aquela ave está perdendo as penas. (plumas)
Quebrei a pena de sua caneta. (lâmina da caneta)
2 – A Relação Semântica entre as Palavras
1 – Sinonímia:
Palavras que apresentam sentido parecido e podem ser trocadas umas pelas outras.
Exemplo.: A fantasia foi feita com penas.
A fantasia foi feita com plumas.
Obs.: Lembre-se de que não há sinônimos perfeitos. Cada palavra possui em si uma significação mais ampla ou mais
restrita.
Exemplo.: bicho – inseto
oculista – oftalmologista
belo – bonito
2 – Antonímia:
Palavras que apresentam oposição de sentido
Exemplo: bonito – feio
Podem ser representados por:
a) Radicais diferentes.
Exemplo: antigo - novo
b) Por prefixo.
Exemplo: infeliz - feliz
3 – Homonímia:
Palavras foneticamente iguais que possuem sentidos diferentes.
Exemplo: são (verbo ser / eles são)
são (saudável)
são (santo)
são ( verbo ser)
Além disso, os homônimos podem ser:
a – Homônimos Perfeitos – apresentam mesma grafia e pronúncia.
Exemplo: fui (verbo ir - pretérito perfeito)
fui (verbo ser - pretérito perfeito)
b – Homônimos Homófonos – apresentam grafias diferentes e mesma pronúncia.
Exemplo: caçar (apanhar)
cassar (anular)
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 11
c – Homônimos Homógrafos – apresentam mesma grafia e pronúncia diferente.
Exemplo: ele (pronome)
ele (substantivo, nome da letra L)
4. Significante e significado
“Saussure pensa que o signo linguístico resulta da união de um conceito com uma imagem acústica...sendo este o
significante e aquele o significado.”
(Adaptado de Edward Lopes)
Então, pode-se definir assim:
 Significante: parte física, visual.
 Significado: definição ou conceito.
A associação dos dois cria o vocábulo ou signo linguístico.
= ÁRVORE
significante
significado
5. Polissemia
A partir de um significante, podem-se criar várias possibilidades de sentido – um paradigma semântico. Tal fato é
próprio da língua, por isso não é um fenômeno restrito a um pequeno grupo de palavras.
Exemplo: Embarcação: veleiro; canoa; iate; jangada. / Assistir: ver; ter direito; caber; morar.
6. Hiperonímia: uma palavra com sentido geral em relação a outras com sentido mais restrito. A estas se atribui o
nome hipônimos.
Exemplo: mamíferos (hiperônimo) cão, gato, leão, tigre, lobo, baleia, morcego ( hipônimos)
3 – Palavras e Seus Efeitos de Sentido
1 – Denotação: Significação básica de uma palavra, levando em consideração a informação que ela traz, sua refe-
rência.
Exemplo: amásio / amante
2 – Conotação:
Significação de uma palavra, considerando o seu sentido subjetivo, circunstancial.
Exemplo: irresponsável e desmiolado (uso popular)
Observação: Normalmente construído no contexto.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 12
UNIDADE
4
ESTRUTURA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
1 – Estrutura das Palavras
A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos ou morfemas.
Exemplo: menininho – menin- + -inho
felicidade – felic- + -dade
MORFEMA DEFINIÇÃO: Menor unidade de sentido da palavras.
1. ELEMENTOS MÓRFICOS
Os elementos mórficos são:
 Radical;
 Vogal temática;
 Tema;
 Desinência;
 Afixo;
 Vogais e consoantes de ligação.
1.1. RADICAL
O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados outros elementos.
Exemplo: pedra, pedreiro, pedrinha.
1.2. VOGAL TEMÁTICA VERBAL
Possui a função de preparar o radical para receber as desinências e também indicar a conjugação a que o verbo
pertence.
Exemplo: cantar, vender, partir.
1.3. VOGAL TEMÁTICA NOMINAL
Possui a função de preparar o radical para receber as desinências nominais de gênero ou número.
Exemplo: bolo ( bol- + -o )
As vogais temáticas nominais são –a, -e, -o.
OBSERVAÇÃO 1:
Nem todas as formas verbais possuem a vogal temática.
Exemplo: parto (radical + desinência)
OBSERVAÇÃO 1:
1.4. TEMA:
É o radical com a presença da vogal temática.
Exemplo: o choro, ele canta.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 13
1.5. DESINÊNCIAS
São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São subdivididas em:
a) DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são a e o; as desinências de
número são o s para o plural e o singular não tem desinência própria.
Exemplo:
 gat-( Radical) / -o (desinência nominal de gênero)
 Gat- (Radical) / -o (desinência nominal de gênero) / -s (desinência nominal de número)
b) DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos.
Exemplo: cant-( radical ) / -á(vogal temática) / -va ( desinência modo-temporal ) - mos (desinência número-
pessoal)
1.6. AFIXOS
São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos podem ser:
 PREFIXOS – quando colocado antes do radical;
Exemplo: impróprio
 SUFIXOS – quando colocado depois do radical
Exemplo: alegremente
1.7. VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO
São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por motivos de eufonia, ou seja,
para facilitar a pronúncia de certas palavras.
Exemplos: silvícola, paulada, cafeicultura.
2 – Processo de Formação das Palavras
 PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras.
Exemplo: pedra, casa, paz, etc.
 PALAVRAS DERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já Existentes.
Exemplo: pedreiro (derivada de pedra), livreiro (derivada de livro).
 PALAVRAS SIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical.
Exemplo: mesa, palavra, crise.
 PALAVRAS COMPOSTAS – são palavras que apresentam dois ou mais radicais.
Exemplo: pão-de-ló, planalto, guarda-noturno.
Os dois principais processos de formação de palavras são: derivação e composição.
1. DERIVAÇÃO
É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas). Podem
ocorrer das seguintes maneiras:
 Prefixal;
 Sufixal;
 Prefixal e sufixal;
 Parassintética;
 Regressiva;
 Imprópria.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 14
1.1. PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um radical.
Exemplo: descrer, impróprio.
1.2. SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um sufixo a um radical.
Exemplo: camiseiro, livreiro.
1.3. PARASSINTÉTICA – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical.
Exemplo: anoitecer, pernoitar.
1.4. PREFIXAL E SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo não simultaneamente ao
radical.
Exemplo: deslealdade, infelizmente
1.5. REGRESSIVA – processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos.
Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar) / O debate foi longo. (do verbo debater)
1.6. IMPRÓPRIA – processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua
forma se altere.
Exemplo: O jantar estava ótimo
2. COMPOSIÇÃO
É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de
duas formas: JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO.
2.1. JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma
como eram antes da composição.
Exemplo: girassol (gira+sol), pé-de-moleque (pé+de+moleque)
2.2. AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia.
Exemplo: planalto (plano + alto)
Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo, abreviação
e onomatopeia.
3. ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO
É a forma reduzida apresentada por algumas palavras:
Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta).
4. HIBRIDISMO
É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes.
Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego).
5. ONOMATOPEIA
Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza.
Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 15
UNIDADE
5
CLASSE DE PALAVRAS
As palavras da língua portuguesa estão agrupadas em dez classes gramaticais agregadas em duas classificações:
1 – Variáveis












Verbo-
Numeral-
Pronome-
Artigo-
Adjetivo-
oSubstantiv-
Variáveis
Obs.: São variáveis as palavras que flexionam em gênero, número, pessoa, modo, tempo ou voz.
Exemplo:
Eu canto porque o instante existe.
E minha vida está completa.
Não sou alegre nem triste.
Sou poeta.
1.1 – Substantivo
Substantivo: nomeia seres e é, normalmente, especificado por outra palavra.
Exemplo: ... “o instante”
subs. –p especificado por “o” artigo
1º) Gênero – no português, os substantivos, podem ser masculinas e femininas. Por isso, eles podem ser classificados
como uniforme ou biforme.
1. Substantivos Biformes
São os que apresentam duas formas; uma para o masculino e outra para o feminino.
Exemplo:
médico / médica
senhor / senhora
pai / mãe
genro / nora
2. Substantivos Uniformes
São os que apresentam uma única forma para o masculino e para o feminino e, além disso, subdivide-se em epice-
no, sobrecomum e comum-de-dois.
2.1. Substantivos Uniformes Epicenos
São designativos de animais e para determinar gênero, faz uso dos adjetivos macho e fêmea.
Exemplos:
o jacaré macho / o jacaré fêmea
a onça macho / a onça fêmea
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 16
2.2. Substantivos Uniformes Sobrecomuns
São designativos de pessoas. Neste caso, a diferença de uso não é especifica por artigos ou outros determinantes,
que são invariáveis.
Exemplos:
a criança
o cônjuge
2.3. Substantivos Uniformes Comuns-de-dois
Aqui a diferença é atribuída à variação do especificador.
Exemplo:
o artista/ a artista
o dentista / a dentista
o estudante / a estudante
2º) Número – no português, os substantivos podem ser singulares ou plurais.
Exemplo:
Aluno, mãe, pé-de-moleque ( singular)
Alunos , mães, pés-de-moleque ( plural)
1. Plural das palavras simples
a) Terminadas em -r ou -z recebem -es
Exemplo:
mar es
vez es
cruz es
lar es
b) Terminadas em -s, se oxítonas, recebem - es. Caso contrário, são invariáveis.
Exemplo:
ananás - ananases ( oxítona)
o lápis - os lápis ( paroxítona)
o ônibus - os ônibus ( proparoxítona )
c) Terminadas em l e antecedido por a, e, o, u , troca-se o l por is.
Exemplo:
animal - animais.
anel - anéis
farol - faróis
paul - pauis
Obs.: Se a palavra terminar em - il, haverá duas regras:
1ª ) Se oxítona , troca-se L por - s.
Exemplo: barril - barris
2ª ) Se não-oxítonas, troca-se o il por -eis.
Exemplo: fóssil - fósseis
d) Terminadas em -x , são invariáveis.
Exemplo: o tórax/ os tórax
2. Plural das palavras compostas.
a – Variam todos os elementos.
Substantivo + substantivo Exemplo: cirurgiões-dentistas
Substantivo + adjetivo Exemplo: amores-perfeitos
Adjetivo + substantivo Exemplo: boas-vidas
Numeral + substantivo Exemplo: terças-feiras
Verbo + Verbo (iguais) Exemplo: corres-corres
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 17
b – Varia só o primeiro elemento
Substantivo + preposição + substantivo
Exemplo: pés-de-moleque
Substantivo + substantivo qualificador
Exemplo: navios-escola
c – Varia só o último elemento
Verbo + substantivo: Exemplo: beija-flores
Advérbio + adjetivo: Exemplo: sempre-vivas
Onomatopeia: Exemplo: bem-te-vis
Palavra invariável + palavra variável: Exemplo: além-mares.
Palavras repetidas: Exemplo: quero-queros.
d – São invariáveis
Verbo + palavra pluralizada: Exemplo: saca-rolhas
Verbo + verbo: Exemplo: leva e traz.
(Mas como sentidos opostos)
Palavras Como: Exemplo: arco-íris.
1.2 – Adjetivo
Adjetivo: qualifica seres.
Exemplo: “Não sou alegre nem triste...”.
Indicam um estado do “eu”, palavra substantiva.
1. Gênero = quanto ao gênero, o adjetivo pode ser uniforme e biforme.
1.1. Uniforme = única forma para os dois gêneros.
Exemplo: doente, paciente, simples, feliz.
1.2. Biforme = duas formas; uma para o masculino e, outra, para o feminino.
Exemplo: simpático (a), bom/boa, novo (a).
2. Número = quanto ao número, o adjetivo pode ser singular e plural.
2.1. Palavras Simples = mesmas regras dos substantivos.
2.2. Palavras Compostas = varia só o último elemento.
Adjetivo + adjetivo
Exemplo: sapatos marrom-escuros.
acordos sócio-luso-brasileiros.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 18
3. Grau = os adjetivos podem ser comparativos e superlativos. Veja esquema abaixo :






























adesuperioridde
adeinferioridde
relativo
analítico
sintético
absoluto
oSuperlativGrau
adesuperioridde
adeinferioridde
igualdadede
oComparativGrau
AdjetivodoGrau
3.1. Grau Comparativo de Igualdade: tão ... quanto (como).
Exemplo: Fabiana é tão bela quanto/como a irmã.
3.2. Grau Comparativo de Superioridade: mais ... (do) que.
Exemplo: Fabiana é mais bonita (do) que a irmã.
3.3. Grau Comparativo de Inferioridade: menos ... (do) que.
Exemplo: Fabiana é menos feia (do) que a irmã.
3.4. Grau Superlativo Relativo de Inferioridade: menos ... de .
Exemplo: Fabiana é a menos feia de todas.
 
artigo preposição.
3.5. Grau Superlativo Relativo de Superioridade: mais ... de.
Exemplo: Fabiana é a mais bonita de todas.
 
artigo preposição
3.6. Grau Superlativo Absoluto Sintético:






ílimo
íssimo
érrimo
adjetivo
Exemplo: Fabiana é boníssima.
3.7. Grau Superlativo Absoluto Analítico:
Adv. (muito) + adjetivo.

normalmente
Exemplo: Fabiana é muito bonita.
Obs.: mais grande e mais pequeno serão corretos caso se comparem duas características .
Exemplo: A casa é mais grande que confortável .
adj. 1 adj. 2
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 19
1.3 – Artigo
Artigo: determina ou indetermina o substantivo. Por isso, divide-se em duas categorias:
a) Definidos ou Determinantes: o, a, os, as.
Exemplo: “o instante”
substantivos
artigo: determina o substantivo.
b) Indefinido ou Indeterminante: um, uma, uns, umas.
Exemplo: “um poeta”
substantivo
artigo: indetermina o substantivo
1.4 – Pronome
Pronome: substitui ou acompanha o nome, indicando uma das três pessoas gramaticais.
Exemplo: “E minha vida está completa”.
Especifica o substantivo “vida”, acompanhando-o e dando-lhe noção de posse.
1°) Demonstrativos
1° Pessoa: este(s), esta(s), isto.
2° Pessoa: esse(s), essa(s), isso.
3° Pessoa: aquele(s), aquela(s), aquilo.
Para indicar noção espacial.
a) Proximidade à pessoa com quem se fala (1° pessoa)
Exemplo: Estes papéis aqui são do meu testamento.
b) Proximidade à pessoa com quem se fala (2° pessoa)
Exemplo: Esses livros aí são os mais importantes.
c) Proximidade à pessoa de quem se fala (3° pessoa)
Exemplo: Aqueles cartazes lá representam minhas esperanças.
Para indicar noções temporais.
a) Na indicação de um fato que ocorre no tempo presente ou no momento em que se fala. (1° pessoa).
Exemplo: Neste ano, irei à Espanha.
No ano em que me encontro.
b) Na indicação de um fato que ocorreu no tempo passado relativamente próximo ao presente. (2° pessoa).
Exemplo: Em maio fui viajar. Nesse mês encontrei muitos amigos.
.
c) Na indicação de um fato que ocorreu no tempo passado, mas distante do presente. (tempo remoto e incerto).
Exemplo: Em 1950 realizou-se a Copa do Mundo no Brasil; naquele ano o Uruguai foi campeão.
(tempo distante)
 presenteaoproximomaspassado,éreferesequeamesO
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 20
Para indicar o que já foi dito ou sê-lo-á.
a) Fato que será dito.
Exemplo: Só desejo isto: sua felicidade.
b) Fato que já foi dito.
Exemplo: Subjetivismo , apego à natureza ; essas são algumas características do Romantismo.
Emprega-se “este” em oposição a “aquele” na indicação de elementos já mencionados.
Exemplo: Estudo as línguas português e espanhola; esta por devoção; aquela por patriotismo.
 
espanhola portuguesa
2º ) Pessoais
1 – Pessoais dos casos reto e oblíquo.
Reto Oblíquo
1° pessoa eu, nós me, nos, mim, comigo, nós, conosco
2° pessoa tu, vós te, vos, ti, contigo, vós, convosco
3° pessoa ele(s), ela(s) se, si, consigo, ele(s),ela(s), o (s), a (s), lhe, lhes
Uso dos pronomes pessoais
a) mim/eu – ti/tu
a.1) Usam-se eu e tu quando esses possuírem a função de sujeito.
Exemplo: Isto é para eu fazer / Isto é para tu fazeres.
 
sujeito de fazer sujeito de fazer.
a.2) Usam-se mim e ti ( ou você) quando esses vierem preposicionados e não possuírem após verbo no infinitivo.
Exemplo: Não há nada entre mim e ti ( ou você).

preposição
b) Conosco – com nós/ convosco – com vós.
b.1) Com nós e com vós usam-se quando existir algum especificador após. (Usa-se forma analítica).
Exemplo: Elas querem sair com nós dois.

forma analítica especificador
b.2) Conosco e convosco usam-se quando não existir algum especificador após . (usa-se forma sintética).
Exemplo: Elas querem sair conosco.
Forma sintética
c) Consigo: só pode ser utilizado como referência a “com ele(a)(s) mesmo(a)(s)” ou “com você(s) mesmo(a)(s)”.
Exemplos: O advogado levou consigo todas as provas. / Você poderá levar consigo todos os livros didáticos.
d) Contigo, te e ti : quando o referente for tu.
Exemplo: Quando fores à praia, leva contigo o protetor solar.
e) Com você, se, lhe e si: quando o referente for você.
Exemplo: Quando for à praia, leve com você o protetor solar.
não há verbo no
infinitivo após
não há verbo no
infinitivo após
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 21
2 – Pronomes Pessoais de Tratamento: são pronomes de segunda pessoa que pedem verbos e complementos na terceira.
Pronomes Abreviações Usos
Você v. familiar
Senhorita(s) Srta/ Srtas moças solteiras
Senhor Sr Respeitoso para homens
Senhora(s) Sra. / Sr.as Respeitoso para mulheres
Vossa(s) senhoria(s) V.S.a./ V.S.as. Correspondências comerciais
Vossa Santidade V.S. papas
Vossa(s) Reverendíssima(s) V.Rev.ma (s) sacerdotes
Vossa (s) Eminência V.Em.a (s). cardeais
Vossa(s) Alteza(s) V.A./V.V.A.A. Príncipes e duques
Vossa(s) Majestade(s) V.M./V.V.M.M. Reis e imperadores
Vossa(s) Magnificência(s) V.Mag ª(s) Reitores de universidade
Vossa(s) Excelência(s) V. Ex. ª(s) Altas autoridades
Exemplo: Vossa Excelência conhece os seus verdadeiros amigos
 
verbo complemento
 
Ambos na 3 ª pessoa
Observação: Em alguns contextos, o tratamento pode ser iniciado pela forma Sua. Isso ocorrerá quando a autori-
dade for a pessoa de quem se fala, ou seja, terceira pessoa.
Exemplo: Se Sua Excelência, o governador, estiver disponível, pergunte-lhe se ele pode atender-me agora.
1.5 – Numeral
Numeral: quantifica os seres ou designa a ordem numérica.
Exemplo:
Duas mulheres  Duas (enumera)  cardinal.
O dobro de pessoas  Dobro (multiplica)  multiplicativo.
A metade das folhas  metade (fraciona)  fracionário.
Primeiro dia  Primeiro (ordena)  ordinal.
1.6 – Verbo
Verbo: indica uma ação ou um estado do sujeito, concordando com o último em número e pessoa.
Exemplo: A aeronave chegou. (ação do sujeito)
ação
1. Conceito
Verbo é a palavra variável que exprime ação, fenômeno, estado ou mudança de estado, na perspectiva do tempo.
Exemplo:
Ele joga no Guarani. (ação no tempo presente)
Venta pouco hoje. (fenômeno no tempo presente)
João estava preocupado. (estado no tempo passado)
Ele se tornará um grande líder sindical. (mudança de estado no tempo futuro)
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 22
2. Estrutura
Os elementos que constituem as formas verbais são: radical, vogal temática, tema (radical + vogal temática) e de-
sinência. Exemplo:
estud. á sse mos
radical vogal desin. desin. número-
temática modo-temporal -pessoal
3. Conjugação
Quanto à conjugação, os verbos são classificados em:
1ª conjugação: verbos terminados em ar. Exemplo: cantar, falar, amar.
2ª conjugação: verbos terminados em er. Exemplo: vender, beber, comer.
3ª conjugação: verbos terminados em ir. Exemplo: partir, fugir, florir.
Às vogais que caracterizam a conjugação dá-se o nome de vogais temáticas.
Exemplo: cantar (a = vogal temática), vender (e = vogal temática), partir (i = vogal temática).
4. Formas rizotônicas e arrizotônicas
Em grego, rhíza significa raiz.
Formas rizotônicas são aquelas em que a sílaba tônica do verbo permanece dentro do radical (da raiz). Exemplo:
canto, venda, parta.
Formas arrizotônicas são, por sua vez, aquelas em que a sílaba tônica do verbo permanece fora do radical. Exem-
plo: cantamos, vendamos, partirás.
5. Flexões
O verbo varia quanto a número, pessoa, modo, tempo e voz.
a) Número: o verbo admite dois números – singular e plural. É singular quando se refere a só uma pessoa ou coisa, e
plural quando se refere a mais de uma pessoa ou coisa.
Exemplo: eu estudo, ele estuda (singular); nós estudamos, eles estudam (plural).
b) Pessoa: o verbo apresenta três pessoas:
a primeira – a que fala: eu canto (singular), nós cantamos (plural);
a segunda – a quem se fala: tu cantas (singular), vós cantais (plural);
a terceira – de quem se fala: ele canta (singular), eles cantam (plural).
c) Modo: o verbo possui diferentes maneiras de expressar a ação ou estado do sujeito. Além das formas nominais
(infinitivo, gerúndio e particípio), há três modos: indicativo, subjuntivo e imperativo.
O indicativo exprime um fato real, indica uma informação.
Exemplo: Eu estudo Português.
O subjuntivo indica um fato provável, possível de se acontecer, mas que depende de algo.
Exemplo: Meu mestre deseja que eu estude Português.
O imperativo apresenta uma ordem, uma súplica, um pedido.
Exemplo: Estude Português.
d) Tempo: indica o momento em que se dá a ação. Os três tempos fundamentais são: presente, passado e futuro.
O presente designa uma ação ocorrida no momento em que se fala.
Exemplo: Eu estudo.
O passado ou pretérito designa uma ação ocorrida anteriormente ao momento em que se fala.
Exemplo: Eu estudei durante todas as férias.
O futuro designa uma ação que ainda vai acontecer.
Exemplo: Eu estudarei.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 23
 O conjunto dos tempos verbais, dentro de seus respectivos modos, pode ser assim esquematizados com o verbo
estudar, da 1ª conjugação:
INDICATIVO
a) Presente: eu estudo
b) Pretérito Imperfeito: eu estudava
c) Pretérito Perfeito Simples: eu estudei
d) Pretérito Perfeito Composto eu tenho estudado
e) Pretérito mais-que-perfeito Simples eu estudara
f) Pretérito mais-que-perfeito Composto: eu tivera estudado
g) Futuro do presente Simples: eu estudarei
h) Futuro do presente Composto: eu terei estudado
i) Futuro do pretérito Simples: eu estudaria
j) Futuro do pretérito Composto: eu teria estudado
SUBJUNTIVO
a) Presente: que eu estude
b) Pretérito Imperfeito: se eu estudasse
c) Pretérito Perfeito Composto: que eu tenha estudado
d) Pretérito Mais-que-perfeito Composto: se eu estudasse
e) Futuro Simples: quando eu estudar
f) Futuro Composto: quando eu tiver estudado
IMPERATIVO
Afirmativo estuda tu, estude você, estudemos nós, estudai vós, estudem vocês.
Negativo não estudes tu, não estude você, não estudemos nós, não estudeis vós, não estudem vocês.
 Emprego dos modos e tempos verbais (verbos regulares)
MODO INDICATIVO
TEMPO DESINÊNCIAS
Presente
1ª conj. o, as, a, amos, amais, amam
2ª conj. o, es, e, emos, eis, em
3ª conj. o, es, e, imos, is, em
Pretérito perfeito
1ª conj. ei, aste, ou, amos, astes, aram
2ª conj. i, este, eu, emos, estes, eram
3ª conj. i. iste, iu, imos, istes, iram
Pretérito mais-que-perfeito
1ª conj. ara, aras, ara, áramos, áreis, aram
2ª conj. era, eras, era, êramos, êreis, eram
3ª conj. ira, iras, ira, íramos, íreis, iram
Pretérito imperfeito
1ª conj. ava, avas, ava, ávamos, áveis, avam
2ª conj. ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
3ª conj. ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 24
Futuro do presente
1ª conj. arei, arás, ará, aremos, areis, arão
2ª conj. erei, erás, erá, eremos, ereis, erão
3ª conj. irei, irás, irá, iremos, ireis, irão
Futuro do pretérito
1ª conj. aria, arias, aria, aríamos, aríeis, ariam
2ª conj. eria, erias, eria, eríamos, eríeis, eriam
3ª conj. iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam
MODO SUBJUNTIVO (Que)
Presente
1ª conj. e, es, e, emos, eis, em
2ª conj. a, as, a, amos, ais, am
3ª conj. a, as, a, amos, ais, am
Pretérito imperfeito (Se)
1ª conj. asse, asses, asse, ássemos, ásseis, assem
2ª conj. esse, esses, esse, êssemos, êsseis, essem
3ª conj. isse, isses, isse, íssemos, ísseis, issem
Futuro (Quando)
1ª conj. ar, ares, ar, armos, ardes, arem
2ª conj. er, eres, er, ermos, erdes, erem
3ª conj. ir, ires, ir, irmos, irdes, irem
FORMAÇÃO DO IMPERATIVO
a) Imperativo afirmativo
- 2ª pessoa do singular e plural à derivadas do presente do indicativo sem o s final.
- 3ª pessoa do singular e plural, 1ª pessoa do plural à derivadas do presente do subjuntivo.
b) Imperativo negativo – derivado do presente do subjuntivo
Pres. Indicativo Imp. Afirmativo Pres. Subjuntivo Imp. Negativo
Eu estudo Que eu estude
Tu estudas Estuda tu Que tu estudes Não estudes tu
Ele estuda Estude você/ele Que ele estude Não estude você
Nós estudamos Estudemos nós Que nós estudemos Não estudemos nós
Vós estudais Estudai vós Que vós estudeis Não estudeis vós
Eles estudam Estudem vocês/eles Que eles estudem Não estudem eles
 Classificação dos Verbos
Quanto à flexão, os verbos classificam-se em: regulares; irregulares; defectivos; abundantes.
– Regulares – são aqueles que seguem o modelo da conjugação. Quando um verbo é regular, o radical se mantém
em todas as formas e as desinências são as mesmas.
– Irregulares – são aqueles que se apresentam com alterações no radical ou nas desinências.
Exemplo: eu sou tu és
eu faço tu fazes
– Defectivos – são verbos de conjugação incompleta, ou seja, não apresentam algumas formas.
Exemplo: colorir, falir.
Consideram-se defectivos os chamados verbos unipessoais:
- verbos que exprimem fenômenos da natureza (só se empregam na terceira pessoa do singular).
Exemplo: chover, nevar, etc.
- verbos que exprimem vozes de animais (só se empregam na terceira pessoa do singular e na terceira pessoa do plural.)
Exemplo: miar, uivar, latir, etc.
O gato mia muito.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 25
– Abundantes – são aqueles que possuem duas ou mais formas em um único modo, geralmente no particípio de
alguns verbos.
Infinitivo particípio regular particípio irregular
aceitar aceitado aceito
acender acendido aceso
benzer benzido bento
concluir concluído concluso
exprimir exprimido expresso
expulsar expulsado expulso
enxugar enxugado enxuto
prender prendido preso
Observação: Com o particípio regular deve-se usar os auxiliares ter e haver e no particípio irregular empregam-se os
auxiliares ser e estar.
Exemplo:
Tinha aceitado a proposta.
A proposta foi aceita.
Conjugação de alguns verbos irregulares que podem causar dificuldades quanto a determinados tempos.
Odiar
Indicativo
- presente: odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam
Subjuntivo
- presente (que eu): odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem
Dar
Indicativo
- presente: dou, dás, dá, damos, dais, dão
- pretérito perfeito: dei, deste, deu, demos, destes, deram
Subjuntivo
- presente: dê, dês, dê, demos, deis dêem
- pretérito imperfeito: desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem
Mobiliar
Indicativo
- presente: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam
Subjuntivo
- presente: mobílie, mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobíliem
Aguar
Indicativo
- presente: águo, águas, água, aguamos, aguais, águam
- pretérito perfeito: aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram
Subjuntivo
- presente: águe, águes, águe, aguemos, agueis, águem
Averiguar
Indicativo
- presente: averiguo, averiguas, averigua, averiguamos, averiguais, averiguam
- pretérito perfeito: averiguei, averiguaste, averiguou, averiguamos, averiguastes, averiguaram
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 26
Subjuntivo
- presente: averigúe, averigúes, averigúe, averiguemos, averigueis, averigúem
Magoar
Indicativo
- presente: magôo, magoas, magoa, ,magoamos, magoais, magoam
- pretérito perfeito: magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoaram
Subjuntivo
- presente: magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem
Nomear
Indicativo
- presente: nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam
- pretérito imperfeito: nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis, nomeavam
Subjuntivo
- presente: nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem
Caber
Indicativo
- presente: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem
- pretérito perfeito: coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam
Subjuntivo
- presente (que eu): caiba, caibas, caibamos, caibais, caibam
- pretérito imperfeito (se eu): coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, coubessem
- futuro: (quando eu): couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem
Crer
Indicativo
- presente: creio, crês, crê, cremos, credes, crêem
- pretérito perfeito: cri, creste, creu, cremos, crestes, creram
Subjuntivo
- presente (que eu): creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam
- pretérito imperfeito (se eu): cresse, cresses, cresse, crêssemos, crêsseis, cressem
Haver
Indicativo
- presente: hei, hás, há, havemos, haveis, hão
- pretérito perfeito: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram
Subjuntivo
- presente (que eu): haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam
- futuro (quando eu): houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem
Reaver
Esse verbo é conjugado da mesma maneira que haver, mas só apresenta as formas em que o verbo haver tem a
letra v.
Indicativo
- presente: (eu) -, (tu) -, (ele) -, reavemos, reaveis, (eles)
- pretérito perfeito: eu reouve, tu reouveste, ele reouve, nós reouvemos, vós reouvestes, eles reouveram (e não: eu
"reavi", tu "reaveste", etc.)
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 27
Subjuntivo
- presente: não possui nenhuma das seis pessoas, são incorretas, portanto, formas como: que eu reaveja, que tu
reavejas, etc.
- futuro (quando eu): reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem (e não: quando eu reaver,
quando tu reaveres, etc)
- pretérito imperfeito (se eu): reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem (e não: se eu
reavesse, se tu reavesses, etc.)
Requerer
Indicativo
- presente: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem
- pretérito perfeito: requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes, requereram
Subjuntivo
- presente (que eu): requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram
- pretérito imperfeito (se eu): requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem.
Ter
Indicativo
- presente: tenho, tens, tem, temos, tendes, têm
- pretérito perfeito: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram
Subjuntivo
- futuro (quando eu): tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem
- pretérito imperfeito (se eu): tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem
Dizer
Indicativo
- presente: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem
- pretérito perfeito: disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram
- futuro do presente: direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão
Subjuntivo
- presente: diga, digas, diga, digamos, digais, digam
- pretérito imperfeito: dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissessem
Fazer
Indicativo
- presente: faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem
- pretérito perfeito: fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram
Subjuntivo
- presente: fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem
Trazer
Indicativo
- presente: trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem
- pretérito imperfeito: trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam
Subjuntivo
- presente: traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam
- pretérito imperfeito: trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 28
Valer
Indicativo
- presente: valho, vale, valemos, valeis, valem
- pretérito perfeito: vali, valeste, valeu, valemos, valestes, valeram
Subjuntivo
- presente: valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham
- pretérito imperfeito: valesse, valesses, valesse, valêssemos, valêsseis, valessem
Jazer
Indicativo
- presente: jazo, jazes, jaz, jazemos, jazeis, jazem
- pretérito perfeito: jazi, jazeste, jazeu, jazemos, jazestes, jazeram
Subjuntivo
- presente: jaza, jazas, jaza, jaza, jazamos, jazais, jazam
- pretérito imperfeito: jazesse, jazesses, jazesse, jazêssemos, jazêsseis, jazessem
Moer
Indicativo
- presente: môo, móis, mói, moemos, moeis, moem
- pretérito perfeito: mói, moeste, moeu, moemos, moestes, moeram
Subjuntivo
- presente: moa, moas, moa, moamos, moais, moam
- pretérito imperfeito: moesse, moesses, moesse, moêssemos, moêsseis, moessem
Perder
Indicativo
- presente: perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem
Subjuntivo
- presente: perca, percas, perca, percamos, percais, percam
Querer
Indicativo
- presente: quero, queres, quer, queremos, quereis, querem
- pretérito perfeito: quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram
Subjuntivo
- presente: queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram
- pretérito imperfeito: quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos, quisésseis, quisessem
Saber
Indicativo
- presente: sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem
- pretérito perfeito: soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam
Subjuntivo
- presente: saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam
- pretérito imperfeito: soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soubessem
Construir
Indicativo
- presente: construo, constróis, constrói, construímos, construís, constroem
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 29
Ferir
Indicativo
- presente: firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem
Subjuntivo
- presente: fira, firas, fira, firamos, firais, firam
Aderir
Indicativo
- presente: adiro, aderes, adere, aderimos, aderis, aderem
- pretérito perfeito: aderi, aderiste, aderiu, aderimos, aderistes, aderiram.
Subjuntivo
- presente: (que eu) adira, adiras, adira, adiramos, adirais, adiram.
Vir
Indicativo
- presente: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm
- pretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram
Subjuntivo
- futuro (quando eu): vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem
- pretérito imperfeito (se eu): viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem
Sumir
Indicativo
- presente: sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem
Subjuntivo
- presente: suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam
Rir
Indicativo
- presente: rio, ris, ri, rimos, rides, riem
- pretérito perfeito: ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
Subjuntivo
- presente: ria, rias, ria, riamos, riais, riam
- pretérito imperfeito: risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem
Possuir
Indicativo
- presente: possuo, possuis, possui, possuímos, possuís, possuem
- pretérito perfeito: possuí, possuíste, possuiu, possuímos, possuístes, possuíram
Subjuntivo
- presente: possua, possuas, possua, possuamos, possuais, possuam
- pretérito imperfeito: possuísse, possuísses, possuísse, possuíssemos, possuísseis, possuíssem
Polir
Indicativo
- presente: pulo, pule, pule, polimos, polis, pulem
Subjuntivo
- presente: pula, pulas, pula, pulamos, poli, pulam
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 30
Pedir
Indicativo
- presente: peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem
Subjuntivo
- presente peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
Ouvir
Indicativo
- presente: ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem
Subjuntivo
- presente: ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam
Ir
Indicativo
- presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão
- pretérito perfeito: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram
Subjuntivo
- presente: vá, vás, vá, vamos, vades, vão
- pretérito imperfeito: fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem
Pôr
Indicativo
- presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem
- pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram
Subjuntivo
- futuro (quando eu): puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem
e) Voz: a ação expressa pelo verbo pode se dar de três formas: ativa, passiva e reflexiva.
 Ativa: quando a ação é praticada pelo sujeito.
Exemplo: O presidente sancionou uma lei.
 Passiva: quando a ação é recebida pelo sujeito.
Exemplo: A lei foi sancionada pelo presidente.
 Reflexiva: quando o sujeito pratica e sofre a ação.
Exemplo: O escorpião envenenou-se.
e.1) Voz ativa
Exemplo: A criança viu Papai Noel.
Na frase acima, a criança pratica a ação expressa pelo verbo. É um sujeito agente.
Em: Papai Noel levou um susto, o sujeito. Papai Noel é também considerado agente, embora não pratique ação
nenhuma.
e.2) Voz passiva
Exemplo: Papai Noel foi visto pela criança.
Papai Noel sofre a ação expressa pelo verbo. Trata-se de um sujeito paciente. A criança é o elemento que pratica a
ação de ver. É o agente da passiva.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 31
A voz passiva pode ser:
a) analítica: formada pelo verbo ser + o particípio do verbo principal.
Exemplo: As queixas da sociedade forma ouvidas.
b) sintética ou pronominal: formada pelo verbo principal na 3ª pessoa, seguido do pronome se.
Exemplo:Ouviram-se as queixas da sociedades problemas desta classe.
A voz passiva ainda pode ser formada por outros verbos auxiliares, como estar, andar, ficar, ir, vir, viver etc.
Exemplo:
As queixas da sociedade estavam sendo ouvidas pelo Congresso Nacional.
Eles sempre iam manipulados pela mídia.
Essa sociedade vive marginalizada pelo Primeiro Mundo.
e.3) Voz reflexiva
Exemplo: O escorpião feriu-se.
Escorpião é o agente e o paciente da ação expressa pelo verbo.
6. Formas Nominais
Além do modo, o verbo ainda flexiona nas formas nominais, podendo exercer as funções próprias do nome (subs-
tantivo, adjetivo e advérbio). São três: infinitivo (impessoal e pessoal), gerúndio e particípio.
a) Infinitivo impessoal: é o nome do verbo e tem valor e função do substantivo.
Exemplo: Cantar é espantar os males.
Veja: o canto é espantar os males, o cantar é espantar os males. Cantar, pois, é o sujeito da oração "Cantar é es-
pantar os males".
Quero vencer.
b) infinitivo pessoal: é o que está relacionado às três pessoas do discurso. Flexiona-se assim (na 1ª e 3ª pessoa do
singular o morfema é zero):
SINGULAR
1ª infinitivo + ø poder (eu)
2ª infinitivo + es poderes (tu)
3ª infinitivo + ø poder (ele)
PLURAL
1ª infinitivo + mos podermos (nós)
2ª infinitivo + des poderdes (vós)
3ª infinitivo + em poderem (eles)
c) Particípio: tanto pode servir para a formação dos tempos compostos como de adjunto a um substantivo.
Exemplo: A candidata foi anunciada. (resultado de uma ação)
A candidata anunciada saiu em carreata. (adjetivo)
d) Gerúndio: tanto pode funcionar como adjetivo ou como advérbio.
Exemplo: Aprende-se estudando. (= Aprende-se assim). Aqui o gerúndio funciona como advérbio.
Observo idosos descansando na praça. (= Observo idosos que descansam). Aqui o gerúndio funciona como adjeti-
vo ou oração adjetiva.
7. Locução Verbal
É o conjunto de dois ou mais verbos, sendo que um é o principal e os demais auxiliares. O verbo auxiliar aparece
conjugado, e o verbo principal, numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
Chame a sair. Ia saindo. Haviam saído.
Prepare para estudar. Andam estudando. Foi estudado.
Estavam estudando. Tinham estudado. Pôs-se a estudar.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 32
2 – Invariáveis







Preposição-
Conjunção-
oInterjeiçã-
Advérbio-
sInvariávei
Obs.: São as palavras que não flexionam em nenhuma das categorias gramaticais, ou seja, gênero, número...
2.1 – Advérbio
Advérbio: Exprime circunstância de modo, tempo, negação, etc.
Exemplo: Amanhã, nas instalações públicas ...
locução adverbial de lugar
adv. tempo
Obs.: locução adverbial refere-se a mais de uma palavra com função de advérbio.
Exemplo: “... nos últimos anos.” ( de tempo )
“... na praia.” ( de lugar )
2.2 – Interjeição
Interjeição: tem, como função, destacar um sentimento sem, no entanto, estabelecer relação de dependência
com o resto da frase.
Exemplo: Ah! Como sou feliz.
interjeição
2.3 – Conjunção
Conjunção: relaciona duas orações ou dois termos com a mesma função sintática.
Exemplo: Eu canto porque o momento existe.
relaciona duas orações
Eu e você...
relaciona dois termos
Coordenadas
I. Conjunções Coordenativas Aditivas: possuem a função de adicionar um termo a outro de mesma função grama-
tical, bem como adiciona uma oração à outra de mesma função gramatical. As principais são: e, nem, mas tam-
bém, não só...como também, não só...como também.
II. Conjunções Coordenativas Adversativas: possuem a função de estabelecer uma relação de contraste o –
oposição semântica – entre os sentidos de dois termos ou duas orações. As principais são: mas, contudo, no entan-
to, entretanto, porém, todavia, e.
III. Conjunções Coordenativas Alternativas: unem orações independentes, indicando sucessão de fatos que se ne-
gam entre si ou ainda indicando que, com a ocorrência de um dos fatos de uma oração, a exclusão do fato da
outra oração. As principais são: ou, ou...ou, ora...ora, seja...seja, quer...quer
IV. Conjunções Coordenativas Conclusivas: são utilizadas para unir, a uma oração anterior, outra oração que exprime
conclusão ou fechamento de uma idéia. As principais são: assim, logo, portanto, por isso, pois ( depois do verbo).
V. Conjunções Coordenativas Explicativas: são aquelas que unem duas orações, das quais a segunda explica o
conteúdo da primeira. As principais são: porque, que, pois, porquanto.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 33
Subordinadas
I. Conjunções Subordinativas Causais: subordinam uma oração à outra, iniciando uma oração que exprime causa
de outra oração, a qual se subordina. As principais são: porque, pois, que, uma vez que, já que, como, desde que,
visto que, por isso que, etc.
II. Conjunções Subordinativas Consecutivas: estabelecem o efeito de uma fato que seja a causa em um período
composto. Devido a isso, sempre haverá uma relação de CAUSA X CONSEQUÊNCIA. As principais conjunções são:
por conseguinte, por consequência, que ( antecedido por tão, tal, tamanho ou tanto ).
III. Conjunções Subordinativas Comparativas: conjunções que, iniciando uma oração, subordinam-na a outra por
meio da comparação ou confronto de idéias de uma oração com relação a outra. As principais são: que, do que
(quando iniciadas ou antecedidas por noções comparativas como menos, mais, maior, menor, melhor, pior), qual
(quando iniciada ou antecedida por tal), como (também apresentada nas formas assim como, bem como).
IV. Conjunções Subordinativas Concessivas: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, se referem
a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração principal, não implicando essa oposição em impedimento de
uma das ocorrências (expressão das oposições coexistentes). As principais são: embora, mesmo que, ainda que,
posto que, por mais que, apesar de, mesmo quando, etc.
V. Conjunções Subordinativas Condicionais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra,
exprimem uma condição sem a qual o fato da oração principal se realiza (ou exprimem hipótese com a qual o fato
principal não se realiza). As principais são: se, caso, contanto que, a não ser que, desde que, salvo se, etc.
VI. Conjunções Subordinativas Conformativas: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra,
expressam sua conformidade em relação ao fato da oração principal. As principais são: conforme, segundo, con-
soante, como (utilizada no mesmo sentido da conjunção conforme).
VII. Conjunções Subordinativas Finais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, expressam
a finalidade dos atos contidos na oração principal. As principais são: a fim de que, para que, porque (com mesmo
sentido da conjunção para que), que.
VIII. Conjunções Subordinativas Integrantes: são as conjunções que, iniciando orações subordinadas, introduzem
essas orações como termos da oração principal (sujeitos, objetos diretos ou indiretos, complementos nominais, pre-
dicativos ou apostos). As conjunções são porque, que e se
IX. Conjunções Subordinativas Proporcionais: são as conjunções que expressam a simultaneidade e a proporcionali-
dade da evolução dos fatos contidos na oração subordinada com relação aos fatos da oração principal. As princi-
pais são: à proporção que, à medida que, quanto mais... (tanto) mais, quanto mais... (tanto) menos, quanto me-
nos... (tanto) menos, quanto menos... (tanto) mais
X. Conjunções Subordinativas Temporais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, tornam essa
oração um índice da circunstância do tempo em que o fato da oração principal ocorre. As principais são: quando,
enquanto, logo que, agora que, tão logo, apenas (com mesmo sentido da conjunção tão logo), toda vez que, mal
(equivalente a tão logo), sempre que.
2.4 – Preposição
Preposição: estabelece uma relação de dependência entre uma palavra e outra.
Exemplo: O primeiro beijo é para você.
preposição
Elas se dividem em dois grupos:
I Essenciais: são as que possuem como função primeira preposição. Exemplos: a, de, por, para, com, sem, entre,
sobre, sob, durante etc.
II. Acidentais: são as que, por derivação imprópria, funcionam como preposição. Isso significa que a função primeira
de tais vocábulos é, por exemplo, advérbio, conjunção etc.
Exemplo: Agirei conforme a lei. ( originalmente é conjunção, mas aqui, por ligar palavras, funciona como
preposição.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 34
0UNIDADE
6
FUNÇÕES DAS PALAVRAS “QUE” E “SE”
1 – Funções da Palavra “QUE”
A palavra QUE pode pertencer a várias categorias gramaticais, exercendo as mais diversas funções sintáticas. Veja
abaixo quais são essas funções e classificações.
01. Substantivo – é acentuado e precedido por artigo ou outro determinante.
Exemplo: Ele tem um quê de louco.
02. Preposição – Equivale à preposição de ou para, geralmente ligando uma locução verbal com os verbos auxilia-
res ter e haver. Na realidade, esse QUE é um pronome relativo que o uso consagrou como substituto da preposição
de.
Exemplo: Tem que combinar? (= de)
Exemplo: Amanhã, teremos pouco que fazer em nosso escritório. (= para)
Além disso, a partícula QUE atua como preposição quando possui sentido próximo ao de exceto ou salvo.
Exemplo : Chegara sem outro aviso que seu silêncio inquietante.
03. Interjeição – acentuado e seguido de ponto de Exclamação.
Exemplo: Quê! Voc6e ainda não resolveu os Exercícios?!
04. Partícula Expletiva ou de realce – pode ser retirado da frase sem prejuízo ao contexto.
Exemplo: Quase que não chego a tempo.
05. Pronome relativo – pode ser trocado por “o qual” e flexões.
Exemplo: A menina que chegou é minha prima.
06. Advérbio – vem ao lado de um adjetivo ou de um advérbio.
Exemplo: Que longe é esta fazenda!
 
advérbio advérbio
07. Pronome substantivo interrogativo – igual a “que coisa”.
Exemplo: Que houve aqui?
08. Pronome adjetivo interrogativo – ao lado de um substantivo.
Exemplo: Que livros você comprou!
09. Pronome indefinido substantivo – Quando equivale a "que coisa".
Exemplo: Que caiu?
Exemplo: A fantasia era feita de quê?
10. Pronome indefinido adjetivo – Quando, funcionando com adjunto adnominal, acompanha um substantivo.
Exemplo: Que tempo estranho, ora faz frio, ora faz calor.
Exemplo: Que vista linda há aqui!
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 35
11. Conjunção coordenada aditiva – entre palavras iguais.
Exemplo: Ela mexe que mexe sem parar.
12. Conjunção coordenada explicativa – equivale a “porque”.
Exemplo: Venha que seu pai a espera.
13. Conjunção coordenada alternativa – ocorre quando equivaler a ou...ou, ora...ora etc
Exemplo: Que eu a veja hoje, que eu o faça amanhã, não importa mais.
14. Conjunção coordenada adversativa – ocorre quando equivaler a mas, porém.
Exemplo: De outras pessoas cuidarei, que não de vocês.
15. Conjunção subordinada consecutiva – antecedido pelas palavras tão, tal, tamanho e tanto.
Exemplo: A questão era tão difícil que não consegui fazer.
16. Conjunção subordinada integrante – O QUE é conjunção subordinativa integrante quando introduz oração su-
bordinada substantiva.
Exemplo: "E ao lerem os meus versos pensem que eu sou qualquer coisa natural."( Alberto Caeiro)
Exemplo: Parecia-me que as paredes tinham vulto.
17. Conjunção subordinada causal – Introduz as orações adverbiais causais, possuindo valor próximo a porque.
Exemplo: Fugimos todos, que a maré não estava pra peixe.
Exemplo: Não esperaria mais, que elas podiam voar
18. Conjunção subordinada final – Introduz orações subordinadas adverbiais finais, equivalendo a para que, a fim de
que.
Exemplo: "...Dizei que eu saiba." ( João Cabral de Melo Neto)
Exemplo: Todos lhe fizeram sinal que se calasse.
19. Conjunção subordinada comparativa – Introduz orações subordinadas adverbiais comparativas.
Exemplo: Eu sou maior que os vermes e todos os animais.
Exemplo: As poltronas eram muito mais frágeis que o divã.
20. Conjunção subordinada concessiva – Introduz orações subordinada adverbial concessiva, equivalente a embora.
Exemplo: Que nos tirem o direito ao voto, continuaremos lutando.
Exemplo: Estude, menino, um pouco que seja!
21. Conjunção subordinada temporal – Introduz oração subordinada adverbial temporal, tendo valor aproximado
ao de desde que, quando.
Exemplo: "Porém já cinco sóis eram passados que dali nos partíramos." ( Camões)
Exemplo: Agora que a lâmpada acendeu, podemos ver tudo.
22. Conjunção subordinada condicional – Introduz oração subordinada adverbial condicional, tendo valor aproxi-
mado ao de caso.
Exemplo: Irei com você, desde que se comporte bem.
23. Conjunção subordinada proporcional – Introduz oração subordinada adverbial proporcional. Fará parte, nesse
caso, de expressões como à medida que, à proporção que etc.
Exemplo: À medida que a conheço, mais me encanto.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 36
2 – Funções da Palavra “SE”
01. Conjunções subordinada integrante – introduz oração substantiva.
Exemplo: Não sei se ela voltará.
02. Conjunção subordinada condicional – igual a caso.
Exemplo: Se chegássemos a tempo, falaríamos com ela.
03. Partícula de realce – pode ser retirado que não é essencial ao contexto.
Exemplo: Ele se morria de ciúmes pelo patrão.
04. Parte integrante do verbo – acompanha os verbos pronominais.
Exemplo: Ajoelhou-se no chão.
05. Pronome apassivador – acompanha verbo que se encontra na voz passiva sintética.
Exemplo: Vendem-se carros.
06. Índice de indeterminação do sujeito – vem com verbo na voz ativa, na 3° pessoa do singular e com sujeito inde-
terminado.
Exemplo: Precisa-se de compreensão mútua.
07. Pronome reflexivo – quando equivale a “a si mesmo”.
Exemplo: Ele cortou-se com a faca.

a si mesmo.
08. Pronome reflexivo recíproco – quando há troca de ações entre os enunciadores.
Exemplo: Todos se cumprimentavam pela vitória alcançada.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 37
UNIDADE
7
ANÁLISE SINTÁTICA
1 – Período Simples
Em primeira instância, é importante a diferenciação entre frase, período e oração.
a) FRASE – é todo enunciado dotado de significação completa.
Exemplo: E agora, José? – Frase Nominal ( sem verbo )
Exemplo: Quero fazer uma poesia. – Frase Verbal ( com verbo )
(Vinícius de Morais)
b) ORAÇÃO – palavra ou conjunto de palavras que se estruturam a partir de um verbo. Entretanto, nem sempre uma
oração possui sentido completo.
Exemplo: Eu analisarei o seu pedido ainda hoje. ( Uma oração apenas )
Exemplo: Ao analisar o tema, percebi a sua complexidade. ( Duas orações )
c) PERÍODO – é o enunciado constituído de uma ou mais orações. Quando possuir uma, chamar-se-á absoluta e o
período será simples. Mas, quando possuir mais de uma oração, elas possuirão nomes diversos e o período será
composto.
Exemplo: Baratas velhas emergiam dos esgotos. (Clarice Lispector)
(Período simples, pois possui um verbo. A oração é chamada absoluta)
Exemplo: Eu não sabia que isso se passava em casa de baronesa que tinha a modista ao pé de si. (Machado de Assis).
(Período composto, pois possui três verbos. Isso significa que há três orações)
2 – Termos da Oração
Os termos das orações se dividem conforme o quadro abaixo:
Termos
da
Oração

















































Vocativo-teIndependen-
Aposto
AdverbialAdjunto
AdnominalAdjunto
Acessórios-
aPassidaAgente
IndiretoObjeto
DiretoObjeto
VerbaloComplement
NominaloComplement
sIntegrante-
NominalVerbo
eVerbalNominal,
Predicado
eInexistenteadoIndetermin
OcultoComposto,Simples,
Sujeito
Essenciais-
v
Observação: Os termos da oração são denominados, linguisticamente, sintagmas. Estes receberão três denominações:
a- Sintagma Nominal: o núcleo é um nome. Exemplos: sujeito, objeto direto, objeto indireto etc.
Exemplo: O advogado reconheceu a derrota. ( O advogado e a derrota são dois sintagmas nominais )
b- Sintagma Verbal: O núcleo é um verbo. Exemplo: predicado.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 38
Exemplo: O advogado reconheceu a derrota. ( O termo destacado é um sintagma verbal, já que o núcleo é um verbo ).
c- Sintagma Oracional: é representado pelas orações subordinadas.
Exemplo: Sei que amanha choverá mais.( A oração destacada, por funcionar como objeto direto, funciona como
um sintagma oracional.
2.1 – Termos Essenciais da Oração
2.1.1 – Sujeito
Sujeito – é o ser da oração a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração. Com isso, o sujeito re-
ceberá cinco denominações diferentes.
a) Sujeito Simples: é aquele que só possui um núcleo substantivo.
Exemplo: Os sinos silenciaram.
Sujeito simples (núcleo substantivo – “sinos”)
b) Sujeito Composto: é aquele que possui dois ou mais núcleos substantivos.
Exemplo: Os sargentos e os cabos nos ensinaram a atirar.
Sujeito composto (núcleos substantivo – “sargentos”, “cabos”)
c) Sujeito Oculto: indicado pela desinência verbal.
Exemplo: Encontramos os visitantes na sala.
Sujeito oculto (nós)
Observação: A N.G.B. – Nomenclatura Gramatical Brasileira – não menciona o sujeito oculto. Segundo tal norma,
trata-se de um caso de sujeito simples. Para efeito de provas, ambas as classificações são corretas.
Exemplo: Analisarei seu pedido hoje há tarde. ( Sujeito de analisarei é simples ou oculto. )
d) Sujeito Indeterminado: é aquele que existe, mas não está determinado na oração.
Ocorrerá em duas circunstâncias:
1º) Verbo na terceira pessoa do plural sem referência anterior a sujeito.
Exemplo: Falaram muito mal de você na reunião.
2º) Verbo na terceira pessoa do singular acompanhado pela partícula “se” com função de índice de inde-
terminação do sujeito. Tal fenômeno ocorrerá com verbo transitivo indireto ou intransitivo.
Exemplo: Acredita-se na existência de discos voadores.
I.I.S
e) Sujeito Inexistente ou Oração sem Sujeito: quando a informação transmitida pelo verbo não se refere a sujeito
algum. Ocorre com verbos impessoais e nos seguintes casos:
1º) Verbo indicando fenômeno da natureza.
Exemplo: Choveu muito no mês passado.
2º) Verbos “fazer”, “ser”, “haver” e “estar” indicando tempo cronológico ou clima.
Exemplo: Faz cinco dias que ela partiu.
São sete horas.
Há dois meses que não vejo Fabiana.
Está frio.
3º) Verbo “haver” no sentido de existir.
Exemplo: Havia cinco alunos na biblioteca.
Sempre no singular – Atenção !!!
4º) Verbo “ser” indicando tempo ou distância.
Exemplo: É meio-dia e meia. / São cinco quilômetros sem asfalto.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 39
2.1.2 – Predicado
Predicado – pode se comportar como verbal, nominal ou verbo-nominal.
a) Verbal: quando possui verbo transitivo ou intransitivo sem predicativo possuindo como núcleo o verbo.
Exemplo: Lígia sumiu.
Observação: Noção de ação, basicamente.
Atenção: Verbo transitivo é aquele que pede complemento verbal. Se o complemento for um objeto direto, o verbo
será transitivo direto; mas se for objeto indireto, o verbo será transitivo indireto. Verbo Intransitivo é aquele que
não pede complemento verbal, ou seja, objeto direto ou objeto indireto.
1. PV = VT





indiretoedireto-
indireto-
direto-










opredicativsem
2. P V= VI (sem predicativo)
acompanhado ou não por adjunto adverbial
b) Predicado Nominal: o núcleo da informação veiculada está contida em um nome (predicativo do sujeito) e o
verbo será de ligação.
Exemplo: A prova era difícil.
Predicativo do sujeito (aquilo que se afirma do sujeito).
Verbo de ligação: liga o sujeito àquilo que se afirma dele.
Além disso, indica o estado do sujeito.
MACETEX: P.N.: VL + PS
c) Predicado Verbo - Nominal: é aquele que possui dois núcleos, ou seja, um nome e um verbo.
Exemplo: O trem chegou atrasado à estação.
Núcleo do predicado nominal (predicativo do sujeito)
Verbo intransitivo (núcleo do predicado verbal)
Observação.: Unindo o verbo intransitivo com o predicativo ocorre o predicado verbo - nominal.
MACETEX: PVN=VT















opredicativcom
indiretoedireto-
indireto-
direto-
2.2 – Termos Integrantes da Oração
2.2.1 – Complemento Verbal
a) Objeto Direto: é o termo da oração que complementa a significação de um verbo transitivo direto sem auxílio de
preposição obrigatória.
Exemplo: Carlos vendia livros.
V.T.D O.D.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 40
b) Objeto Indireto: é o termo da oração que completa a significação de um verbo transitivo indireto, sempre com o
auxílio de uma preposição obrigatória.
Exemplo: O professor confia em seus alunos.
V.T.I O.I.
Observação: Os complementos verbais possuem subclassificações. Analise os casos abaixo.
a) Objetos pleonásticos: ocorrerão quando em uma sentença, por razoes estilísticas, um objeto é duplamente marcado.
Exemplo 1: O dinheiro, já o enviei a você ontem à tarde. ( O dinheiro – objeto direto / o – objeto direto pleonástico,
por ser a repetição)
Exemplo 2: Ao réu, não lhe ofertaram perdão. (ao réu – objeto indireto / lhe – objeto indireto pleonástico, por ser a
repetição)
2.2.2 – Complemento Nominal
É o termo que se liga a um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) sempre através de preposição, com o objetivo
de completar o sentido desse vocábulo.
Exemplo: O povo tinha necessidade de alimentos.
Substantivo. Compl. nominal
Falou favoravelmente ao réu.
Advérbio Compl. nominal
Este remédio é prejudicial ao organismo.
Adjetivo Compl. nominal
2.2.3 – Agente da Passiva
É o termo da oração que se refere a um verbo na voz passiva, sempre introduzido por preposição, com o fim de
indicar o elemento que executa a ação verbal.
Exemplo: As terras foram desapropriadas pelo Governo.
Voz passiva Agente da passiva
A cidade estava cercada de inimigos.
Voz passiva Agente da passiva
Observação.: Para encontrar o agente da passiva, faça a pergunta “por quem” aos verbos.
2.3 – Termos Acessórios da Oração e Vocativo
2.3.1 – Adjunto Adnominal
Termo que sempre se refere a um substantivo, especificando-o. Por isso, podem se comportar como adjuntos ad-
nominais:
a) Artigo – Os dias eram difíceis.
Artigo, portanto, adj. Adnominal
b) Numeral – Dois meninos chegaram.
Numeral – adj. Adnominal
c) Pronome Adjetivo – Aqueles meninos chegaram.
Pronome adjetivo, pois vem ao lado do substantivo (adj. Adnominal)
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 41
d) Adjetivo – Meninos alegres partiram.
Adjetivo – adj. Adnominal
e) Locução Adjetiva – Meninas do interior partiram para a cidade.
Locução adj. – adj. Adnominal
2.3.2 – Adjunto Adverbial
Expressa circunstâncias de modo, lugar, tempo, instrumento e outras:
a) Advérbio – Cheguei cedo.
Advérbio (Adj. adverbial de tempo)
b) Locução Adverbial – Cortou-se com a faca.
Locução Adverbial (adjunto adverbial de instrumento)
Abaixo segue uma lista de algumas circunstâncias do adjunto adverbial:
 Afirmação: Sim, efetivamente estive lá naquela noite.
 Assunto: Falar-lhes-ei sobre política.
 Causa: Por convicção pessoal, serei breve com você.
 Companhia: Eu e a sua família iremos com Pedro.
 Concessão: Apesar da briga, os depoentes apresentaram seus argumentos.
 Condição: Sem estudo, nada conseguirás.
 Conformidade: Agirei conforme a lei.
 Dúvida: Talvez eu a veja amanhã à tarde.
 Exclusão: Todos irão, menos você.
 Finalidade: Convidei-a para uma conversa franca.
 Inclusão: Todos irão, inclusive você.
 Instrumento: A criança feriu-se com uma tesoura.
 Intensidade: Estou muito preocupado.
 Lugar: Estou no meu quarto.
 Modo: Agi com determinação.
 Origem: Vim de São Paulo.( Não é errado classificar como de lugar )
 Negação: Não a vi na reunião.
 Tempo: Na próxima semana, irei com vocês.
Observação: O sentido da preposição é determinado pela locução adverbial que introduz. Não raro, concursos
abordam semântica de preposição e o candidato erra a questão. Cuidado, se, por exemplo, o adjunto adverbial
de lugar– ou a locução adverbial de lugar – for introduzido por uma preposição em, esta também possuirá sentido de
lugar.
Exemplo: Todos moram em casas próximas. É um adjunto adverbial de lugar e a preposição também exerce a se-
mântica lugar.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 42
2.3.3 – Aposto
É o termo da oração que sempre se liga à palavra que o antecede com a função de explicar, esclarecer, identifi-
car, discriminar esse nome. Geralmente, vem separado por vírgula, mas há outros empregos:
Exemplo 01: Lúcia, aluna do terceiro colegial, foi bem na prova.
Aposto explicativo
Exemplo 02: Só espero isto: teu sucesso.
Aposto explicativo
Exemplo 03: O autor Machado de Assis escreveu Dom Casmurro.
Aposto delimitativo ou especificativo (não separado por vírgula)
Exemplo 04: Necessito disto: livros, apostilas, revistas, jornais e muita dedicação.
Aposto enumerativo
Exemplo 05: Livros, apostilas, jornais atualizados, nada foi suficiente para resolver as questões.
Aposto resumitivo
2.3.4 – Vocativo
Termo isolado da oração que tem a função de indicar o elemento a quem nos dirigimos.
Exemplo: Alunos, dirijam-se à secretária.
Vocativo
Observação.: Não pertence à estrutura da oração, pois não se encaixa nem no sujeito nem no predicado.
3 – Período Composto
É considerado período composto todo aquele formado por mais de uma oração.
Obs.: O período formado por apenas uma oração recebe o nome de período simples com oração absoluta. Veja o Exemplo.
Exemplo: Para mim, só aceito uma estrela mais brilhante.
1º) Período Composto por coordenação – é considerado composto por coordenação todo período formado por
mais de uma oração independente, ou seja, por mais de uma sentença que possua autonomia significativa, se iso-
lada como contexto.
Exemplo: No outro dia tomei o trem, ferrei no sono e acordei às dez na estação central.
Veja:
ordem 1: No outro dia tomei o trem, (três orações independentes ligados por elementos conectores (vírgula e a con-
junção “e”).
ordem 2: Ferrei no sono. (e)
ordem 3: Acordei às dez na estação central.
Obs.: Veja que cada oração possui sentido completo, portanto são independentes e, por consequente, coordenadas.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 43
3.1 – Período Composto por Coordenação
1. Oração coordenada assindética – são aquelas desconstituídas de conjunção.
Exemplo: ordem 1 e ordem 2 do exemplo anterior.
Exemplo: Pare, admire, beije-me.
or.1 or.2 or.3
2. Oração coordenada sindética – são aquelas que vêm introduzidas por conector e recebe o nome dele.
Veja o quadro seguinte:
Classificação
Conjunções que a
introduzem
Conceito Exemplo
Aditivas e, nem
Expressam uma idéia de adição. São
introduzidas por conjunções coordenati-
vas aditivas.
Trabalha e estuda.
Vem, vi e venci
Adversativas
mas, porém, to-
davia, contudo,
no entanto, entre-
tanto
Expressam uma idéia de aparente con-
tradição ou posição. São introduzidas por
conjunções coordenativas adversativas
Estudou muito, mas não foi
aprovado
Alternativas
ou ... ou ora ...ora
quer ... quer
Indicam alternância de fatos ou idéias.
São introduzidas por conjunções coorde-
nativas alternativas
Ora chove, ora faz Sol
Conclusivas
logo, portanto, por
isso, assim, pois,
(posposto ao ver-
bo)
Exprimem idéia de conclusão ou conse-
quência. São introduzidas por conjun-
ções coordenativas conclusivas.
Estudas, portanto passarás.
Explicativas
porque, pois (An-
teposto ao verbo);
porquanto, que
(no sentido de
pois)
Justificam a idéia contida na oração
anterior. São introduzidas por uma con-
junção coordenativas Explicativa.
OBS.: Se a 1ª oração der idéia de ordem,
a 2ª será coordenada Explicativa.
Não chores, que a vida é luta
renhida.
3.2 – Período Composto por Subordinação
Trata-se da formação de um período a partir da relação entre uma oração chamada “principal” com outra(s)
chamada(s) dependente(s) dela. Além disso, esse período divide-se em três classificações:
1. Período composto por subordinação com orações substantivas.
Exemplo: É verdade que te amo.
Oração principal oração subord. subst.
Observação: Assume função de um termo – sintagma – substantivo. São as funções possíveis: sujeito, complemento
verbal, aposto, complemento nominal e predicativo.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 44
2. Período composto por subordinação com orações adjetivas.
Exemplo: Deus, que é nosso pai, nos salvará.
or. subst. adjetiva
Oração principal
Observação: Assume a função de uma qualidade de um substantivo, ou seja, indicar a qual elemento – substantivo
– o contexto se refere.
3. Período composto por subordinação com orações adverbiais.
Exemplo: Quanto mais te vejo, mais percebo como te amo.
Or. subord. adverbial or. principal
Observação: Indica um circunstancial – com verbo em sua estrutura –, introduzido por uma conjunção adverbial
com o mesmo nome da oração.
3.2.1 – Orações Subordinadas Substantivas
Período composto por subordinação
Resumo Orações subordinadas substantivas
1) VL (3º pessoa singular) + predicativo + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva.
2) VTD+se ( pronome apassivador ) + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva.
3) VTDI+se ( pronome apassivador ) + OI + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva.
4) Verbo Intransitivo = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva.
5) Sujeito+VTD + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
6) Sujeito+VTDI + OI + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
7) Sujeito+VTI + PREP + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
8) Nome + preposição + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Completiva Nominal.
9) Suj. + VL + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Predicativa.
10) Depois de dois pontos = 2º oração: Subordinada Substantiva Apositiva.
Classificação Conceito Exemplo
Subjetiva
Exerce a função de sujeito da oração principal.
Vem sempre após as locuções verbais: é preciso,
é conveniente, é urgente, etc. ou após um verbo
transitivo seguido de se.
É necessário que partas.
Sabe-se que a terra é redonda.
Objetiva Direta
Exerce a função de objeto direto da oração
principal. Completa o sentido de um verbo transi-
tivo direto.
Declarou que não viria.
Objetiva Indireta
Exerce a função de objeto indireto da principal.
Complete o sentido de um verbo transitivo indireto.
Necessito de que me ajude.
Completiva Nominal
Exerce a função de complemento nominal da
principal. Completa um nome e não o verbo.
Tenho medo de que voltes
Predicativa
Exerce a função de predicativo da oração prin-
cipal. Vem após verbos de ligação.
Meu desejo é que sejas feliz
Apositiva
Exerce a função de aposto da oração principal.
Aparece após os dois pontos, normalmente.
Só desejo uma coisa: que sejas feliz.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 45
3.2.2 – Orações Subordinadas Adjetivas
Oração introduzida por pronome relativo com ou sem preposição.
Classificação Característica Exemplo e interpretação
Restritiva
 Restringe a significação do substantivo ou da palavra
antecedente.
 É indispensável ao sentido da frase.
 Não se separa por vírgula da oração principal
 Delimita a informação a um ou alguns elementos, em
exclusão a outros.
 Particulariza a informação.
Os homens cujos princípios não são
sólidos acabam se acorrentando. (
Entre vários homens possíveis, há os
com princípios sólidos e os que não
tem, ou seja, nem todo homem
possui princípios sólidos.)
Explicativa
 Acrescenta uma qualidade acessória ao anteceden-
te.
 É dispensável.
 Vem entre vírgulas.
 Generaliza a informação.
Os homens, cujos princípios não
são sólidos, acabam se acorren-
tando. (Todos os homens possuem
princípios sólidos.)
Observação e novo esclarecimento: Normalmente a restritiva vem sem vírgula e a Explicativa com vírgula.
Veja os dois exemplos abaixo, retirados de Infante(1996):
Exemplo 01: Os homens cujos princípios não são sólidos acabam se corrompendo.
Exemplo 02: Os homens, cujos princípios não são sólidos, acabam se corrompendo.
Segundo o celebre gramático, “no primeiro período, está-se afirmando que determinado tipo de homens – aqueles
que não têm princípios sólidos – são corruptíveis. O termo homens tem seu sentido especificado pela oração subor-
dinada adjetiva restritiva.” Já no segundo, “ é muito mais pessimista: nele se afirma que todos os homens são corrup-
tíveis, porque se considera a falta de solidez dos princípios uma característica comum a todo e qualquer homem. A
oração subordinada adjetiva é, nesse caso, explicativa.”
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 46
3.2.3 – Orações Subordinadas Adverbiais
Orações introduzidas por conjunção subordinada. Além disso, a oração recebe o nome do conectivo.
Classificação Conceito Exemplo
Causal
Indica a causa da ação expressa pelo verbo.
Liga-se à principal por meio de conjunções subordinativas
causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como.
Não veio, porque estava doente.
Comparativa
Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo
verbo da oração principal.
Frequentemente se apresenta sem verbo, já que ele é o
mesmo da O.P. Liga-se à principal por meio de conjunções
subordinativas comparativas: que e do que (procedidos
de mais, menos, melhor, pior, tão), como, quanto (proce-
dido de tanto).
A luz é mais veloz do que o som.
Concessiva
Indica uma concessão às ações do verbo da oração prin-
cipal, isto é, admite uma contradição ou um fato inespe-
rado. Liga-se à principal por meio de conjunções subordi-
nativas concessivas: embora. A menos que, se bem que,
ainda que, conquanto.
Irei à aula, ainda que chova.
Condicional
Indica a condição necessária à ocorrência do verbo da
oração principal. Liga-se à principal por meio de conjun-
ções subordinadas condicionais: se, salvo, Exceto, caso,
desde que, contanto que, sem que.
Irei à aula, se não chover.
Conformativa
Indica uma conformidade entre o fato que expressa e a
ação do verbo da oração principal. Liga-se a ela por meio
de conjunções subordinadas conformativas: como, con-
soante, segundo, conforme.
Fiz tudo conforme pediu.
Consecutiva
Indica consequência resultante do verbo da oração prin-
cipal. Liga-se à principal por meio de conjunções subordi-
nadas consecutivas: (tão) ... que, (tanto) ... que, (tal) ...
que, (tamanho) ... que.
Falou tanto que ficou rouco.
Final
Indica o fim, o objetivo a que se destina o verbo da ora-
ção principal. Liga-se a ela por meio de conjunções su-
bordinativas finais: a fim de que, para que, que (=para
que).
Falou alto, para que todos ouvis-
sem.
Proporcional
Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo
da oração principal. Liga-se a ela por meio de conjunções
subordinativas proporcionais: à medida que, à proporção
que, quanto mais ... mais.
Á medida que vive, mais se a-
prende.
Temporal
Indica a circunstância de tempo em que ocorre a ação
do verbo da oração principal. Liga-se à principal por meio
de conjunções subordinativas temporais: antes, que,
quando, logo que, assim que, depois que, mal, apenas.
Quando cheguei, todas partiram.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 47
4 – Orações Reduzidas
São consideradas reduzidas as orações que não apresentam conjunção expressa, mas subentendida. Além disso,
possuem verbo em uma das formas nominais do verbo, ou seja, infinitivo, gerúndio ou particípio.
Classificação Conceito Exemplo
Reduzida de
Infinito
Apresenta o verbo no infinitivo.
Pode ser desdobrada numa oração subordinada subs-
tantiva ou adverbial.
É preciso partir.
Reduzida de
Gerúndio
Apresenta o verbo no gerúndio.
Pode ser desdobrada numa oração subordinada adver-
bial ou adjetiva ou numa coordenada.
Chegando, avise-me.
Reduzida de
Particípio
Apresenta o verbo no particípio.
Pode ser desdobrada numa oração subordinada adver-
bial
Terminada a aula, eles retiraram-se.
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 48
UNIDADE
8
PONTUAÇÃO
1 – Vírgula
1.1 – Regras Gerais
1) No período, empregamos vírgula entre as orações coordenadas assindéticas.
Exemplo:
“Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha e entrou a co-
ser”. (M. de Assis)
“Pela manhã, bebi o café enjoativo, comi um pedação de pão sem manteiga”. (Graciliano Ramos)
2) Na oração, empregamos a vírgula entre termos independentes entre si, não ligados por conjunção.
Exemplo:
“A poesia, o teatro, a oratória, a música, a ornamentação dos altares, a arte de curar, o poder sugestionante ... tudo
comunica a esse apostolado eficácia e autoridade”. (Celso Vieira)
3) Sendo que a vírgula apenas indica o que já esta separado pelo sentido, não a podemos empregar entre os ter-
mos que mantém entre si estreita ligação lógica, mesmo que aí façamos, eventualmente, pausa expressiva. Seria,
assim, grave erro colocá-la entre o sujeito e o verbo, entre o verbo e seu complemento, entre o substantivo e seu
adjunto adnominal.
Exemplo: Incorreto: Minha irmã mais velha, fazia anos naquele dia.
Correto: Minha irmã mais velha fazia anos naquele dia.
4) Como norma geral, não empregamos vírgula antes da conjunção aditiva “e”.
Exemplo:
Pedro e Paulo são bons amigos.
Maria estudou e fez esplêndidos exames.
Não obstante, à conjunção aditiva porém associar-se ideias secundarias de grande importância estilística: adversi-
dade, tempo, consequência, finalidade, etc. Tais ideias conotativas serão magnificamente realçadas pela vírgula
colocada antes do “e”. A vírgula aí funciona como um aviso antecipado ao leitor que, fazendo pequena pausa,
pode, pela inflexão da voz, interpretar aquelas ideias.
examinem-se os exemplos:
- “Estudamos com afinco, e o professor nos reprovou”.
- “Então, Teodomiro voltou-se contra o renegado, e um violento combate travou-se entre ambos”. (Herculano)
- “Sofrem, lutam, perseguem, e vencem afinal”. (Rui Barbosa)
- “Preparou-se para trabalhar no comércio, e alcançar um dia a desejada posição”.
A vírgula se torna obrigatória antes do “e” quando o termo seguinte é pleonástico ou quando o “e” é repetido enfa-
ticamente em termos seguidos (polissíndeto).
Exemplo:
“Neguei-o eu, e nego”. (Rui Barbosa)
“Disse, e respeito, sem incorrer em afronta ao mestre...” (Rui Barbosa)
“E suspira, e geme, e sofre, e sua .. (O. Bilac)
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 49
5) As intercalações, por cortarem o que está logicamente ligado, devem ser obrigatoriamente colocadas entre vírgulas.
Exemplo:
“Não o direi, pensei comigo, a ninguém”.
“Não me porá, creio eu, abaixo dos seus lanzudos alunos”.
“Dentro em pouco tempo, os capinhas, saltando a pulos as trincheiras, fugiam à velocidade espantosa do animal”.
(Rebelo da Silva).
6) Há uma série muito extensa de expressões corretivas, explicativas, escusativas, etc, que, por virem sempre interca-
ladas, devem ser colocadas entre vírgulas.
Exemplo:
isto é, por exemplo, ou melhor, ou por outra, quero dizer, ou seja , digo melhor, digo, data vênia, etc.
7) Também as conjunções coordenativas devem ser colocadas entre vírgulas, quando intercaladas.
Exemplo:
“Oprimido, todavia, por muitos gêneros de violência...” (Herculano)
“ Eu, contudo, digo que é hipérbole...” (Vieira)
“ Era mister, pois, que eu fosse posto as varas do ridículo...” ( Rui Barbosa)
“ Teu amigo está doente e sem recursos; deves, portanto, auxiliá-lo e confortá-lo. (Said Ali)
8) Os vocativos, os apostos, as orações adjetivas Explicativas, as orações apositivas quando intercaladas na sua
principal, todos esses são termos que devem ficar, obrigatoriamente, entre vírgulas.
Exemplo:
“ Sabeis, cristãos, por que não faz fruto a palavra de Deus? “ (Vieira)
“ Aristóteles, o maior filósofo de todos os tempos, foi o criador da lógica”. (Leonel França)
“ Os homens, que são seres racionais, dominam os outros animais.”
“ Aquelas palavras, que eu não seria capaz de subir, feriram-me a sensibilidade. “
2 – Vírgula e Ponto-e-Vírgula
1) Separam-se, em geral, as orações adverbiais, normalmente quando iniciam período ou se intercalam.
Exemplo:
“Vão sofrer duras penas, porque transgrediram as normas gravemente.”
“Que importa a vida ou a morte, se o padecer é eterno ?! “
“Quando ela desapareceu , o jovem recostou-se ao tronco da emburana e esperou”. (Alencar)
“Mal o sol fugia, começavam as toadas das cantigas”. (Coelho Neto)
“O congresso, embora correspondesse os motivos da renúncia, não a quis autorizar com o seu consenso”. (Latino Coelho)
2) Não se devem separar as orações substantivas integrantes, a não ser que se trate de uma opositiva. Se a substan-
tiva estiver na ordem inversa, antes da sua principal, aí então separa-se por vírgula.
Exemplo:
“O Brasil espera que cada um cumpra com o seu dever.”
“ Que cada um cumpra com o seu dever, o Brasil espera.”
PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 50
3) Separam-se, em geral, os adjuntos adverbiais, mormente quando estão na ordem inversa ou ficam entre dois
verbos ( neste caso, por motivo de clareza).
Exemplo:
“Uma noite, no seio da cabana, a virgem de Tupã tornou-se esposa de Martim”. (Alencar)
“Pudemos, finalmente, deixar aquela casa.”
“É fácil dar bons conselhos; segui-los sempre, custa mais”. ( J. Nogueira)
“Conforme se verificou a tarde, já o sabíamos.”
4) Separamos por vírgula os termos aos quais queremos dar realce, mormente quando pleonásticos ou na ordem
inversa.
Exemplo:
“As folhas, levou-as o vento”.
“Ao homem, deu-lhe Deus a sensibilidade para amar o bem”. (Herculano)
“Arquiteto do Mosteiro de santa Maria, já o não sou”. (Herculano)
“Havia, mesmo, um recruta inexperiente”.
5) A vírgula também é empregada para indicar a elipse do verbo.
Exemplo:
“Finalmente, vão os bons para o céu e os maus, para o inferno”. (Vieira)
“O colégio compareceu fardado; a diretoria, de casaca”. (R. Pompéia)
“Na feira, compramos frutas, no supermercado, açúcar, no açougue, carne”.
6) Nas datas separam-se os topônimos, também se separam o numeral que vem após o nome da rua, mas que,
entretanto, se refere à palavra casa subentendida.
Exemplo:
São Paulo, 20 de Setembro de 1973.
Rua Padre Machado, 931.
3 – Ponto-e-Vírgula
O ponto-e-vírgula indica pausa maior que a da vírgula e deve ser empregado para manter e entoação usada na
oração anterior.
Exemplo:
“Os pirilampos são insetos fanáticos por madeira apodrecida, pequenos insetos e lesmas; os vaga-lumes preferem
comer apenas folhas e plantas, por isso são chamados de filófagos”.
“Os pássaros têm asas e voam; os animais têm patas e andam; que tens feito do teu pensamento” ?
O ponto-e-vírgula substitui a vírgula quando se deseja acentuar o sentido adversativo ou o conclusivo das conjunções.
Exemplo:
“A minha alegria apareceu e desapareceu, a modo de relâmpago; mas a minha afronta durará sempre”.
“Nossa intenção é ajudá-los, dar de nós o que temos de melhor, por isso estamos aqui”.
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa
Língua  portuguesa   msgás - completa

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

O Novo Acordo ortográfico + dicionario term
O Novo Acordo ortográfico + dicionario termO Novo Acordo ortográfico + dicionario term
O Novo Acordo ortográfico + dicionario termlidia76
 
Siglas e abreviaturas
Siglas e abreviaturasSiglas e abreviaturas
Siglas e abreviaturasfndo98
 
Nova ortografia oficial
Nova ortografia oficialNova ortografia oficial
Nova ortografia oficialEwerton Alves
 
Novo-dicionario-libras ilustrado PDF
 Novo-dicionario-libras ilustrado PDF Novo-dicionario-libras ilustrado PDF
Novo-dicionario-libras ilustrado PDFELIAS OMEGA
 
Fonema/Acentuação Gráfica
Fonema/Acentuação GráficaFonema/Acentuação Gráfica
Fonema/Acentuação GráficaFernanda Maia
 
1. fonologia acentuação e ortografia
1. fonologia acentuação e ortografia1. fonologia acentuação e ortografia
1. fonologia acentuação e ortografiaIvana Mayrink
 
Resumo Concurso TJ-PE - Oficial de Justiça
Resumo Concurso TJ-PE - Oficial de JustiçaResumo Concurso TJ-PE - Oficial de Justiça
Resumo Concurso TJ-PE - Oficial de JustiçaEstratégia Concursos
 
Curso de arranjo gabriel
Curso de arranjo gabrielCurso de arranjo gabriel
Curso de arranjo gabrielMILTON ALVES
 
Resumo Concurso TJ-PE - Técnico Administrativo
Resumo Concurso TJ-PE - Técnico AdministrativoResumo Concurso TJ-PE - Técnico Administrativo
Resumo Concurso TJ-PE - Técnico AdministrativoEstratégia Concursos
 
Plano de aula- Acentuação Gráfica
Plano de aula- Acentuação GráficaPlano de aula- Acentuação Gráfica
Plano de aula- Acentuação GráficaJuliano Macedo
 
Pontuação e regras de acentuação gráfica
Pontuação e regras de acentuação gráficaPontuação e regras de acentuação gráfica
Pontuação e regras de acentuação gráficaWlademyr Alves
 
Apostila iniciacao musical
Apostila iniciacao musicalApostila iniciacao musical
Apostila iniciacao musicalArnaldo Alves
 
Método básico para trompete
Método básico para trompeteMétodo básico para trompete
Método básico para trompeteSaulo Gomes
 

Was ist angesagt? (20)

Oficina ana
Oficina anaOficina ana
Oficina ana
 
PEX- Novo Acordo Ortográfico
PEX- Novo Acordo OrtográficoPEX- Novo Acordo Ortográfico
PEX- Novo Acordo Ortográfico
 
O Novo Acordo ortográfico + dicionario term
O Novo Acordo ortográfico + dicionario termO Novo Acordo ortográfico + dicionario term
O Novo Acordo ortográfico + dicionario term
 
Descubra o acordo ortográfico
Descubra o acordo ortográficoDescubra o acordo ortográfico
Descubra o acordo ortográfico
 
Siglas e abreviaturas
Siglas e abreviaturasSiglas e abreviaturas
Siglas e abreviaturas
 
Nova ortografia oficial
Nova ortografia oficialNova ortografia oficial
Nova ortografia oficial
 
Novo-dicionario-libras ilustrado PDF
 Novo-dicionario-libras ilustrado PDF Novo-dicionario-libras ilustrado PDF
Novo-dicionario-libras ilustrado PDF
 
Portugues segunda aula bv
Portugues segunda aula bvPortugues segunda aula bv
Portugues segunda aula bv
 
Fonema/Acentuação Gráfica
Fonema/Acentuação GráficaFonema/Acentuação Gráfica
Fonema/Acentuação Gráfica
 
Lp 1 aula becmann
Lp 1 aula becmannLp 1 aula becmann
Lp 1 aula becmann
 
Nova ortografia
Nova ortografiaNova ortografia
Nova ortografia
 
1. fonologia acentuação e ortografia
1. fonologia acentuação e ortografia1. fonologia acentuação e ortografia
1. fonologia acentuação e ortografia
 
Resumo Concurso TJ-PE - Oficial de Justiça
Resumo Concurso TJ-PE - Oficial de JustiçaResumo Concurso TJ-PE - Oficial de Justiça
Resumo Concurso TJ-PE - Oficial de Justiça
 
Curso de arranjo gabriel
Curso de arranjo gabrielCurso de arranjo gabriel
Curso de arranjo gabriel
 
Resumo Concurso TJ-PE - Técnico Administrativo
Resumo Concurso TJ-PE - Técnico AdministrativoResumo Concurso TJ-PE - Técnico Administrativo
Resumo Concurso TJ-PE - Técnico Administrativo
 
1 fonética
1 fonética1 fonética
1 fonética
 
Plano de aula- Acentuação Gráfica
Plano de aula- Acentuação GráficaPlano de aula- Acentuação Gráfica
Plano de aula- Acentuação Gráfica
 
Pontuação e regras de acentuação gráfica
Pontuação e regras de acentuação gráficaPontuação e regras de acentuação gráfica
Pontuação e regras de acentuação gráfica
 
Apostila iniciacao musical
Apostila iniciacao musicalApostila iniciacao musical
Apostila iniciacao musical
 
Método básico para trompete
Método básico para trompeteMétodo básico para trompete
Método básico para trompete
 

Andere mochten auch

Raciocínio lógico e matemática msgás - completa
Raciocínio lógico  e matemática msgás  - completaRaciocínio lógico  e matemática msgás  - completa
Raciocínio lógico e matemática msgás - completaNeon Online
 
00. gás natural apostila completa
00. gás natural apostila completa00. gás natural apostila completa
00. gás natural apostila completaNeon Online
 
A LINGUAGEM ESCRITA EM TEMPOS E ESPAÇOS VIRTUAIS
A LINGUAGEM ESCRITA   EM TEMPOS  E  ESPAÇOS  VIRTUAISA LINGUAGEM ESCRITA   EM TEMPOS  E  ESPAÇOS  VIRTUAIS
A LINGUAGEM ESCRITA EM TEMPOS E ESPAÇOS VIRTUAISVanessa Nogueira
 
Alexandrino, marcelo e paulo, vicente direito administrativo descomplicado ...
Alexandrino, marcelo e paulo, vicente   direito administrativo descomplicado ...Alexandrino, marcelo e paulo, vicente   direito administrativo descomplicado ...
Alexandrino, marcelo e paulo, vicente direito administrativo descomplicado ...Sara Danny Lira dos Santos
 
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.Carlos Flores Añez
 
DIREITO CONSTITUCIONAL - PF
DIREITO CONSTITUCIONAL - PFDIREITO CONSTITUCIONAL - PF
DIREITO CONSTITUCIONAL - PFNeon Online
 
Noções de informática msgás - completa
Noções de informática   msgás - completaNoções de informática   msgás - completa
Noções de informática msgás - completaNeon Online
 
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pfNeon Online
 
142686437 exercicios-sobre-flexao-dos-adjetivos
142686437 exercicios-sobre-flexao-dos-adjetivos142686437 exercicios-sobre-flexao-dos-adjetivos
142686437 exercicios-sobre-flexao-dos-adjetivosKênia Machado
 
06.4 informática questões + provas_2014 - agente-pf
06.4 informática questões + provas_2014 - agente-pf06.4 informática questões + provas_2014 - agente-pf
06.4 informática questões + provas_2014 - agente-pfNeon Online
 
Nc mat. básica teoria e questões_2015.1 - completa
Nc mat. básica teoria e questões_2015.1 -  completaNc mat. básica teoria e questões_2015.1 -  completa
Nc mat. básica teoria e questões_2015.1 - completaNeon Online
 
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pfNeon Online
 
Inss raciocinio-garcia
Inss raciocinio-garciaInss raciocinio-garcia
Inss raciocinio-garciaNeon Online
 
inss-port-marci-sobrinho
inss-port-marci-sobrinhoinss-port-marci-sobrinho
inss-port-marci-sobrinhoNeon Online
 

Andere mochten auch (20)

Raciocínio lógico e matemática msgás - completa
Raciocínio lógico  e matemática msgás  - completaRaciocínio lógico  e matemática msgás  - completa
Raciocínio lógico e matemática msgás - completa
 
Ieses informatica
Ieses informaticaIeses informatica
Ieses informatica
 
00. gás natural apostila completa
00. gás natural apostila completa00. gás natural apostila completa
00. gás natural apostila completa
 
A LINGUAGEM ESCRITA EM TEMPOS E ESPAÇOS VIRTUAIS
A LINGUAGEM ESCRITA   EM TEMPOS  E  ESPAÇOS  VIRTUAISA LINGUAGEM ESCRITA   EM TEMPOS  E  ESPAÇOS  VIRTUAIS
A LINGUAGEM ESCRITA EM TEMPOS E ESPAÇOS VIRTUAIS
 
Alexandrino, marcelo e paulo, vicente direito administrativo descomplicado ...
Alexandrino, marcelo e paulo, vicente   direito administrativo descomplicado ...Alexandrino, marcelo e paulo, vicente   direito administrativo descomplicado ...
Alexandrino, marcelo e paulo, vicente direito administrativo descomplicado ...
 
09 gas natural(2)
09 gas natural(2)09 gas natural(2)
09 gas natural(2)
 
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.
 
DIREITO CONSTITUCIONAL - PF
DIREITO CONSTITUCIONAL - PFDIREITO CONSTITUCIONAL - PF
DIREITO CONSTITUCIONAL - PF
 
Noções de informática msgás - completa
Noções de informática   msgás - completaNoções de informática   msgás - completa
Noções de informática msgás - completa
 
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf
 
142686437 exercicios-sobre-flexao-dos-adjetivos
142686437 exercicios-sobre-flexao-dos-adjetivos142686437 exercicios-sobre-flexao-dos-adjetivos
142686437 exercicios-sobre-flexao-dos-adjetivos
 
06.4 informática questões + provas_2014 - agente-pf
06.4 informática questões + provas_2014 - agente-pf06.4 informática questões + provas_2014 - agente-pf
06.4 informática questões + provas_2014 - agente-pf
 
Aula 5 - Assinatura e Certificado Digital
Aula 5 - Assinatura e Certificado DigitalAula 5 - Assinatura e Certificado Digital
Aula 5 - Assinatura e Certificado Digital
 
Nc mat. básica teoria e questões_2015.1 - completa
Nc mat. básica teoria e questões_2015.1 -  completaNc mat. básica teoria e questões_2015.1 -  completa
Nc mat. básica teoria e questões_2015.1 - completa
 
Ronaldo ufms
Ronaldo  ufmsRonaldo  ufms
Ronaldo ufms
 
Demonstrações
DemonstraçõesDemonstrações
Demonstrações
 
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf
05 raciocínio lógico 2014 - agente-pf
 
Inss raciocinio-garcia
Inss raciocinio-garciaInss raciocinio-garcia
Inss raciocinio-garcia
 
inss-port-marci-sobrinho
inss-port-marci-sobrinhoinss-port-marci-sobrinho
inss-port-marci-sobrinho
 
Alms portugues
Alms portuguesAlms portugues
Alms portugues
 

Ähnlich wie Língua portuguesa msgás - completa

pc-portugues-neon
pc-portugues-neonpc-portugues-neon
pc-portugues-neonNeon Online
 
1ª ano -Fonética e Fonologia.pdf
1ª ano -Fonética e Fonologia.pdf1ª ano -Fonética e Fonologia.pdf
1ª ano -Fonética e Fonologia.pdfValdimiro Cardoso
 
vocalico consonantal digrafo.pptx
vocalico consonantal digrafo.pptxvocalico consonantal digrafo.pptx
vocalico consonantal digrafo.pptxDani Malta
 
Regras ortograficas (1)
Regras ortograficas (1)Regras ortograficas (1)
Regras ortograficas (1)Sonia Beth
 
Novas regras de acentuação
Novas regras de acentuaçãoNovas regras de acentuação
Novas regras de acentuaçãoJuarez Filho
 
Letras e fonemas
Letras e fonemasLetras e fonemas
Letras e fonemasalereis
 
4 Ano - Professor - Português.pdf
4 Ano - Professor - Português.pdf4 Ano - Professor - Português.pdf
4 Ano - Professor - Português.pdfTCC2022
 
Caderno do-futuro-port-4-ano
Caderno do-futuro-port-4-anoCaderno do-futuro-port-4-ano
Caderno do-futuro-port-4-anoRochele Borges
 

Ähnlich wie Língua portuguesa msgás - completa (20)

pc-portugues-neon
pc-portugues-neonpc-portugues-neon
pc-portugues-neon
 
1ª ano -Fonética e Fonologia.pdf
1ª ano -Fonética e Fonologia.pdf1ª ano -Fonética e Fonologia.pdf
1ª ano -Fonética e Fonologia.pdf
 
Acordo Ortográfico
Acordo OrtográficoAcordo Ortográfico
Acordo Ortográfico
 
Fonologia
FonologiaFonologia
Fonologia
 
Fonética e Fonologia
Fonética e FonologiaFonética e Fonologia
Fonética e Fonologia
 
Gramática.Noções Básicas
Gramática.Noções BásicasGramática.Noções Básicas
Gramática.Noções Básicas
 
vocalico consonantal digrafo.pptx
vocalico consonantal digrafo.pptxvocalico consonantal digrafo.pptx
vocalico consonantal digrafo.pptx
 
Fonética e Fonologia
Fonética e FonologiaFonética e Fonologia
Fonética e Fonologia
 
Regras ortograficas (1)
Regras ortograficas (1)Regras ortograficas (1)
Regras ortograficas (1)
 
Encontros vocálicos
Encontros vocálicosEncontros vocálicos
Encontros vocálicos
 
REFORMA_ORTOGRAFICA[1].ppt
REFORMA_ORTOGRAFICA[1].pptREFORMA_ORTOGRAFICA[1].ppt
REFORMA_ORTOGRAFICA[1].ppt
 
Novas regras de acentuação
Novas regras de acentuaçãoNovas regras de acentuação
Novas regras de acentuação
 
Letras e fonemas
Letras e fonemasLetras e fonemas
Letras e fonemas
 
Nova ortografia
Nova ortografiaNova ortografia
Nova ortografia
 
CADERNO DO FUTURO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O PROFESSOR: 4º ANO DO ENSINO FUN...
CADERNO DO FUTURO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O PROFESSOR: 4º ANO DO ENSINO FUN...CADERNO DO FUTURO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O PROFESSOR: 4º ANO DO ENSINO FUN...
CADERNO DO FUTURO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O PROFESSOR: 4º ANO DO ENSINO FUN...
 
Fonética
FonéticaFonética
Fonética
 
4 Ano - Professor - Português.pdf
4 Ano - Professor - Português.pdf4 Ano - Professor - Português.pdf
4 Ano - Professor - Português.pdf
 
Caderno do-futuro-port-4-ano
Caderno do-futuro-port-4-anoCaderno do-futuro-port-4-ano
Caderno do-futuro-port-4-ano
 
Aulão recuperação murialdo 2012 1° anos a,b,c
Aulão recuperação murialdo 2012  1° anos a,b,cAulão recuperação murialdo 2012  1° anos a,b,c
Aulão recuperação murialdo 2012 1° anos a,b,c
 
Aulão recuperação murialdo 2012 1° a,b,c
Aulão recuperação murialdo 2012  1° a,b,cAulão recuperação murialdo 2012  1° a,b,c
Aulão recuperação murialdo 2012 1° a,b,c
 

Mehr von Neon Online

Informatica ufms daniel
Informatica ufms danielInformatica ufms daniel
Informatica ufms danielNeon Online
 
Pc 2017 processo penal aula 06
Pc 2017 processo penal aula 06Pc 2017 processo penal aula 06
Pc 2017 processo penal aula 06Neon Online
 
Pc exercicios (penal) aula 15
Pc exercicios (penal)   aula 15Pc exercicios (penal)   aula 15
Pc exercicios (penal) aula 15Neon Online
 
Pc exercicios (constitucional) aula 14
Pc exercicios (constitucional)   aula 14Pc exercicios (constitucional)   aula 14
Pc exercicios (constitucional) aula 14Neon Online
 
Pc 2017 direito penal conceito de crime aula 05
Pc 2017 direito penal   conceito de crime aula 05Pc 2017 direito penal   conceito de crime aula 05
Pc 2017 direito penal conceito de crime aula 05Neon Online
 
Processo penal aula 05
Processo penal aula 05Processo penal aula 05
Processo penal aula 05Neon Online
 
Pc exercicios leis especiais aula 13
Pc exercicios leis especiais aula 13Pc exercicios leis especiais aula 13
Pc exercicios leis especiais aula 13Neon Online
 
Pc exercicios constitucional aula 12
Pc exercicios constitucional aula 12Pc exercicios constitucional aula 12
Pc exercicios constitucional aula 12Neon Online
 
Apostila completa direito administrativo pc 2017
Apostila completa direito administrativo pc 2017Apostila completa direito administrativo pc 2017
Apostila completa direito administrativo pc 2017Neon Online
 
Pc 2017 processo penal aula 03
Pc 2017 processo penal aula 03Pc 2017 processo penal aula 03
Pc 2017 processo penal aula 03Neon Online
 
Crimes contra a pessoa 22- 07 - 2017
Crimes contra a pessoa   22- 07 - 2017Crimes contra a pessoa   22- 07 - 2017
Crimes contra a pessoa 22- 07 - 2017Neon Online
 
Complemento rodrigo f ormatado
Complemento rodrigo f ormatadoComplemento rodrigo f ormatado
Complemento rodrigo f ormatadoNeon Online
 
Crimes contra a pessoa 15 - 07 - 2017
Crimes contra a pessoa   15 - 07 - 2017Crimes contra a pessoa   15 - 07 - 2017
Crimes contra a pessoa 15 - 07 - 2017Neon Online
 
Pc 2017 processo penal aula 01
Pc 2017 processo penal aula 01Pc 2017 processo penal aula 01
Pc 2017 processo penal aula 01Neon Online
 
Pc 2017 direito penal conceito de crime aula 01
Pc 2017 direito penal   conceito de crime aula 01Pc 2017 direito penal   conceito de crime aula 01
Pc 2017 direito penal conceito de crime aula 01Neon Online
 
Crimes em espécie
Crimes em espécieCrimes em espécie
Crimes em espécieNeon Online
 
Questões diversas jhony
Questões diversas   jhonyQuestões diversas   jhony
Questões diversas jhonyNeon Online
 
Processo penal jhony - 27 - 05 - 2017
Processo penal   jhony - 27 - 05 - 2017Processo penal   jhony - 27 - 05 - 2017
Processo penal jhony - 27 - 05 - 2017Neon Online
 

Mehr von Neon Online (20)

Informatica ufms daniel
Informatica ufms danielInformatica ufms daniel
Informatica ufms daniel
 
Pc 2017 processo penal aula 06
Pc 2017 processo penal aula 06Pc 2017 processo penal aula 06
Pc 2017 processo penal aula 06
 
Pc exercicios (penal) aula 15
Pc exercicios (penal)   aula 15Pc exercicios (penal)   aula 15
Pc exercicios (penal) aula 15
 
Pc exercicios (constitucional) aula 14
Pc exercicios (constitucional)   aula 14Pc exercicios (constitucional)   aula 14
Pc exercicios (constitucional) aula 14
 
Pc 2017 direito penal conceito de crime aula 05
Pc 2017 direito penal   conceito de crime aula 05Pc 2017 direito penal   conceito de crime aula 05
Pc 2017 direito penal conceito de crime aula 05
 
Processo penal aula 05
Processo penal aula 05Processo penal aula 05
Processo penal aula 05
 
Pc exercicios leis especiais aula 13
Pc exercicios leis especiais aula 13Pc exercicios leis especiais aula 13
Pc exercicios leis especiais aula 13
 
Pc exercicios constitucional aula 12
Pc exercicios constitucional aula 12Pc exercicios constitucional aula 12
Pc exercicios constitucional aula 12
 
Apostila completa direito administrativo pc 2017
Apostila completa direito administrativo pc 2017Apostila completa direito administrativo pc 2017
Apostila completa direito administrativo pc 2017
 
Pc 2017 processo penal aula 03
Pc 2017 processo penal aula 03Pc 2017 processo penal aula 03
Pc 2017 processo penal aula 03
 
Crimes contra a pessoa 22- 07 - 2017
Crimes contra a pessoa   22- 07 - 2017Crimes contra a pessoa   22- 07 - 2017
Crimes contra a pessoa 22- 07 - 2017
 
Complemento rodrigo f ormatado
Complemento rodrigo f ormatadoComplemento rodrigo f ormatado
Complemento rodrigo f ormatado
 
Crimes contra a pessoa 15 - 07 - 2017
Crimes contra a pessoa   15 - 07 - 2017Crimes contra a pessoa   15 - 07 - 2017
Crimes contra a pessoa 15 - 07 - 2017
 
Pc 2017 processo penal aula 01
Pc 2017 processo penal aula 01Pc 2017 processo penal aula 01
Pc 2017 processo penal aula 01
 
Pc 2017 direito penal conceito de crime aula 01
Pc 2017 direito penal   conceito de crime aula 01Pc 2017 direito penal   conceito de crime aula 01
Pc 2017 direito penal conceito de crime aula 01
 
Rac. lógico
Rac. lógicoRac. lógico
Rac. lógico
 
Roteiro lc 114
Roteiro lc 114Roteiro lc 114
Roteiro lc 114
 
Crimes em espécie
Crimes em espécieCrimes em espécie
Crimes em espécie
 
Questões diversas jhony
Questões diversas   jhonyQuestões diversas   jhony
Questões diversas jhony
 
Processo penal jhony - 27 - 05 - 2017
Processo penal   jhony - 27 - 05 - 2017Processo penal   jhony - 27 - 05 - 2017
Processo penal jhony - 27 - 05 - 2017
 

Kürzlich hochgeladen

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

Língua portuguesa msgás - completa

  • 1. Neon Concursos Ltda Atividade Econômica: educação continuada, permanente e aprendizagem profissional Diretora: Maura Moura Dortas Savioli Empresa fundada em janeiro de 1998 ANO XVIII – Av. Mato Grosso, 88 – Centro – Campo Grande – Mato Grosso do Sul Fone/fax: (67) 3324 - 5388 www.neonconcursos.com.br Aluno(a): ______________________________________________________________________ Período: _______________________________ Fone: __________________________________ Equipe Técnica: John Santhiago Arlindo Pionti Johni Santhiago Mariane Reis PROFESSOR: Márcio Sobrinho TEORIA, 16 PROVAS IESES - 142 QUESTÕES MATERIAL CONTENDO MSGÁS - 2015 LÍNGUA PORTUGUESA CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR
  • 2.
  • 3. SUMÁRIO UNIDADE 1 FONÉTICA E FONOLOGIA ................................................................................................................................................5 UNIDADE 2 ACENTUAÇÃO GRÁFICA.................................................................................................................................................8 UNIDADE 3 SEMÂNTICA ......................................................................................................................................................................10 UNIDADE 4 ESTRUTURA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ......................................................................................12 UNIDADE 5 CLASSE DE PALAVRAS ....................................................................................................................................................15 UNIDADE 6 FUNÇÕES DAS PALAVRAS “QUE” E “SE” ....................................................................................................................34 UNIDADE 7 ANÁLISE SINTÁTICA .........................................................................................................................................................37 UNIDADE 8 PONTUAÇÃO ...................................................................................................................................................................48 UNIDADE 9 PRONOMES RELATIVOS ..................................................................................................................................................51 UNIDADE 10 COLOCAÇÃO PRONOMINAL.....................................................................................................................................53 UNIDADE 11 CONCORDÂNCIA NOMINAL......................................................................................................................................56 UNIDADE 12 CONCORDÂNCIA VERBAL ..........................................................................................................................................58 UNIDADE 13 REGÊNCIA VERBAL........................................................................................................................................................61 UNIDADE 14 CRASE ...........................................................................................................................................................................64 UNIDADE 15 COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS .............................................................................................................................66 UNIDADE 16 REFORMA ORTOGRÁFICA DA LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................69 PROVAS DE CONCURSOS...................................................................................................................................................................73 GABARITOS.........................................................................................................................................................................................110
  • 4.
  • 5. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 5 LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE 1 FONÉTICA E FONOLOGIA Estuda os sons como são produzidos a partir de um significante dado:               se tônicoa tsomT Táxi:Ex. isomi ksonsx somá 1 – Classificação das Letras e dos Fonemas  Letra é representação gráfica (vogal, semivogal e consoante).  Fonema é a realização sonora da letra (fonema vocálico, fonema neutro, fonema consonantal). Veja a relação: 1. Fonema vocálico é representado pelas vogais. 2. Fonema neutro é representado pelas semivogais. 3. Fonema consonantal é representado pelas consoante. Observação: Para se contar o número de letras e de fonemas, siga o seguinte macete  Dígrafo = duas letras que correspondem a um fonema e este pode ser vocálico ou consonantal.  Dígrafo Consonantal: duas letras representando apenas um fonema consonantal. São eles: rr, ss, nh, lh, sc, sç, xc, ch, nh, qu, gu Exemplo: Quantas letras, fonemas e dígrafos há na palavra Exceção 7L (e-x-c-e-ç-ã-o) / 1D (xc)  F = L – D  F = 7 – 1  F = 6 Resposta: 7L 1D 6F  Dígrafo Vocálico: duas letras representando apenas um fonema vocálico. São eles: am, an /ã/, em, em /ẽ/, im, in /ĩ/ om, on /õ/, um, um /ũ/ Exemplo: campo = 5L (c-a-m-p-o) / 1D / 4F Observação 1: Tal macete não funciona em duas situações: 1ª) Quando o “x” possui valor de “ks” Exemplo: táxi = 4L e 5F 2ª) Quando possuir a consoante “h”, pois essa não possui valor fonético. Exemplo: hotel = 5L e 4F Observação 2: Os conjuntos “am” e “em” podem representar, foneticamente, ditongos decrescentes nasais. Isso ocorrerá em palavras como: Amavam: “am” possui som de /ãu/ Também: “em” possui som de /ẽi/ Fonemas = Letras – Dígrafos F = L – D
  • 6. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 6 2 – Sílabas É a menor unidade da palavra que possui como núcleo uma vogal. Devido a isso, o número de sílabas de uma pa- lavra será igual ao número de vogais. Exemplo: caneta possui três sílabas – ca-ne-ta – e três vogais – a – e – a. Além disso, as palavras podem ser classificadas: 1º) Quanto ao número de sílabas na palavra. – monossílabas  nó, chá (uma sílaba) – dissílabas  chalé, porta (duas sílabas) – trissílabas  música, íamos (três sílabas) – polissílabas  paralelo, dicionário (mais de três sílabas) 2º) Quanto à tonicidade – tônica = músculo (mus) – átona = chalé (cha) – subtônica = somente (so) Observação 1: A subtônica só ocorre em palavras derivadas, pois recebe tal classificação a sílaba tônica da palavra primitiva. Exemplo: chapéu (palavra primitiva) sílaba tônica cha peu zi nho (palavra derivada) sílaba tônica sílaba subtônica  A sílaba tônica da palavra primitiva tornar-se-á subtônica na derivada. Observação 2: A átona será toda sílaba diferente da tônica e da subtônica. Além disso, podem ser classificadas como pretônica e postônica. Tais classificações só são empregadas nas sílabas vizinhas à tônica. Exemplo: história: his ( átona pretônica ), tó ( tônica ), ria ( átona postônica ) 3º) Quanto à posição da sílaba tônica - Oxítona: a última sílaba é a tônica. Exemplo: ureter, cateter, sutil, jiló, chalé. - Paroxítona: a penúltima sílaba é a tônica. Exemplo: apóio, apoio, flúor, grátis, Márcio. - Proparoxítona: a antepenúltima sílaba é a tônica. Exemplo: último, ímpares, díspares, sílaba, tônico. 3 – Encontros Vocálicos a) Ditongo É o encontro de uma vogal com uma semivogal ou de uma semivogal com outra vogal. Por isso, há: 1º) Ditongo Crescente – encontro de semivogal com vogal. Exemplo: História (ia)  i – semivogal a – vogal 2º) Ditongo Decrescente – encontro de vogal com semivogal. Exemplo: Jóquei (ei)  e – vogal i – semivogal
  • 7. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 7 Observação: Dependendo da classificação vogal, o encontro vocálico também pode ser classificado como oral e nasal. Além disso, o oral pode ainda ser aberto e fechado. Exemplo: ação - /ãu/ ditongo decrescente nasal Quando - /uã/ ditongo crescente nasal Íeis - /ei/ - ditongo decrescente oral fechado Anéis - /éi/ - ditongo decrescente oral aberto História - /ia/ - ditongo crescente oral aberto Mário - /io/ - ditongo crescente oral fechado b) Tritongo É o encontro inseparável de uma semivogal, uma vogal com outra semivogal. Exemplo Paraguai (uai)  u – semivogal a – vogal i – semivogal Além disso, eles podem ser: 1º) Oral – quando a vogal for oral. Exemplo Uruguai (a) – oral. 2º) Nasal – quando a vogal for nasal. Exemplo saguão (ã) – nasal. c) Hiato É o encontro de uma vogal com outra que permanecem em sílabas diferentes. Exemplo: Saúde – sa-ú-de. Observação: Qualquer encontro de vogais iguais é classificado como hiato. Exemplo: Saara, xiita, caatinga, veemência
  • 8. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 8 UNIDADE 2 ACENTUAÇÃO GRÁFICA 1 – Regras de Acentuação 1º) Acentuam-se todas as proparoxítonas. Exemplo: Ortográfico, gástrico, íamos, hífenes. 2º) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: MACETE: Us/ei /um/ l/i/r/ão /n/ /on/x/ps (Macete que sintetiza as terminações das paroxítonas acentuadas.) us – vírus ei – (ditongo) - jóquei, história um – álbum / álbuns l – amável i(s) – júri / lápis r – repórter ão(ã) – órgão / órfã n – hífen on – próton x – ônix ps – bíceps Obs.: Ao ser justificado o uso de acento paroxítono, faça-o assim: Exemplo: dicionário – paroxítona terminada em ditongo crescente (io). 3º) Acentuam-se as oxítonas terminadas em “a(s)”, “e(s)”, “o(s)”, “em” ou “ens”. Exemplo.: sofá, ananás, café, revés, dominó, retrós, refém, parabéns. 4º) Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em “a(s)”, “e(s)”, “o(s)”. Exemplo: má, pás, ré, mês, dó, nós Observação: Monossílabo tônico terminado em “u” não recebe acento. Exemplo: nu 5º) Acentuam-se os ditongos abertos “éi”, “éu”, e “ói”. Exemplo: lençóis, anéis, véu. Observação 1: Esta regra, conforme a nova reforma ortográfica de 2009,.não se aplica mais para as palavras paroxítonas. Vocábulos como assembleia, apoio, Coreia devem ser grafadas sem acento. 6º) Acentuam-se o “i” e o “u” tônicos que formarem hiato com a vogal anterior e estiverem sós ou juntos de ”s”. Exemplo: saída, saúde, saíste. Observação: “Sairdes” não recebe acento pois o “i” está junto de “r”. SA - IR - DES “Sem acento” Observação: De acordo com a reforma de 2009, se a regra do hiato ocorrer em palavra paroxítona e antes houver um ditongo, não mais ocorrerá acento gráfico. Exemplo disso é a palavra feiura ( fei-u-ra ). Observação: As paroxítonas terminadas em ens não recebem acento. Exemplo: hifens, itens, polens, jovens.
  • 9. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 9 7º) Acento diferencial, usa-se o acento para diferenciar palavras homônimas. Exemplo.: pôr (verbo) por (preposição) pôde (pret. Perfeito) pode (presente) têm (3ª pessoa plural) tem (3ªpes singular) vêm (3ª pessoa plural) vem (3ªpes singular) Observação: 1. O acento diferencial das paroxítonas está extinto conforme a reforma ortográfica de 2009. Exceção ape- nas para o par “pôde” X “pode”. 2. São facultativos forma X fôrma e demos X dêmos Regras extintas 1º) Acentua-se a primeira vogal dos encontros vocálicos “êe” e “ôo”, quando forem tônicas. Exemplo: Vôo, vêem. Observação: Para o encontro “ee”, lembre-se de credeleve, pois temos aí as únicas palavras acentuadas. Veja: CRE DE LE VE vêem lêem dêem crêem Observação 1: Não existe têem, pois no português grafa-se “ele tem”, “eles têm” e “ele retém”, “eles retêm”. Observação 2: Esta regra, conforme a nova reforma ortográfica de 2009, está extinta. 2º) Usa-se trema nos conjuntos “qu” e “gu” seguidos pelas vogais “e” ou “i” com “u” pronunciado. Exemplo: cinqüenta, tranqüilo, aguentar, linguiça. Observação: O trema, salvo em palavras estrangeiras como “Muller”, não se usa Língua Portuguesa, con- forme a reforma pela qual a língua passou em 2009.
  • 10. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 10 UNIDADE 3 SEMÂNTICA 1 – Conceito É a parte da linguística que estuda a significação. “A palavra e o seu sentido: a polissemia” Uma palavra pode apresentar mais de um significado (como nos indicam os dicionários) de tal modo que somente o contexto (a frase, o texto) determina o seu sentido: Veja: Aquela ave está perdendo as penas. (plumas) Quebrei a pena de sua caneta. (lâmina da caneta) 2 – A Relação Semântica entre as Palavras 1 – Sinonímia: Palavras que apresentam sentido parecido e podem ser trocadas umas pelas outras. Exemplo.: A fantasia foi feita com penas. A fantasia foi feita com plumas. Obs.: Lembre-se de que não há sinônimos perfeitos. Cada palavra possui em si uma significação mais ampla ou mais restrita. Exemplo.: bicho – inseto oculista – oftalmologista belo – bonito 2 – Antonímia: Palavras que apresentam oposição de sentido Exemplo: bonito – feio Podem ser representados por: a) Radicais diferentes. Exemplo: antigo - novo b) Por prefixo. Exemplo: infeliz - feliz 3 – Homonímia: Palavras foneticamente iguais que possuem sentidos diferentes. Exemplo: são (verbo ser / eles são) são (saudável) são (santo) são ( verbo ser) Além disso, os homônimos podem ser: a – Homônimos Perfeitos – apresentam mesma grafia e pronúncia. Exemplo: fui (verbo ir - pretérito perfeito) fui (verbo ser - pretérito perfeito) b – Homônimos Homófonos – apresentam grafias diferentes e mesma pronúncia. Exemplo: caçar (apanhar) cassar (anular)
  • 11. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 11 c – Homônimos Homógrafos – apresentam mesma grafia e pronúncia diferente. Exemplo: ele (pronome) ele (substantivo, nome da letra L) 4. Significante e significado “Saussure pensa que o signo linguístico resulta da união de um conceito com uma imagem acústica...sendo este o significante e aquele o significado.” (Adaptado de Edward Lopes) Então, pode-se definir assim:  Significante: parte física, visual.  Significado: definição ou conceito. A associação dos dois cria o vocábulo ou signo linguístico. = ÁRVORE significante significado 5. Polissemia A partir de um significante, podem-se criar várias possibilidades de sentido – um paradigma semântico. Tal fato é próprio da língua, por isso não é um fenômeno restrito a um pequeno grupo de palavras. Exemplo: Embarcação: veleiro; canoa; iate; jangada. / Assistir: ver; ter direito; caber; morar. 6. Hiperonímia: uma palavra com sentido geral em relação a outras com sentido mais restrito. A estas se atribui o nome hipônimos. Exemplo: mamíferos (hiperônimo) cão, gato, leão, tigre, lobo, baleia, morcego ( hipônimos) 3 – Palavras e Seus Efeitos de Sentido 1 – Denotação: Significação básica de uma palavra, levando em consideração a informação que ela traz, sua refe- rência. Exemplo: amásio / amante 2 – Conotação: Significação de uma palavra, considerando o seu sentido subjetivo, circunstancial. Exemplo: irresponsável e desmiolado (uso popular) Observação: Normalmente construído no contexto.
  • 12. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 12 UNIDADE 4 ESTRUTURA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 1 – Estrutura das Palavras A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos ou morfemas. Exemplo: menininho – menin- + -inho felicidade – felic- + -dade MORFEMA DEFINIÇÃO: Menor unidade de sentido da palavras. 1. ELEMENTOS MÓRFICOS Os elementos mórficos são:  Radical;  Vogal temática;  Tema;  Desinência;  Afixo;  Vogais e consoantes de ligação. 1.1. RADICAL O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados outros elementos. Exemplo: pedra, pedreiro, pedrinha. 1.2. VOGAL TEMÁTICA VERBAL Possui a função de preparar o radical para receber as desinências e também indicar a conjugação a que o verbo pertence. Exemplo: cantar, vender, partir. 1.3. VOGAL TEMÁTICA NOMINAL Possui a função de preparar o radical para receber as desinências nominais de gênero ou número. Exemplo: bolo ( bol- + -o ) As vogais temáticas nominais são –a, -e, -o. OBSERVAÇÃO 1: Nem todas as formas verbais possuem a vogal temática. Exemplo: parto (radical + desinência) OBSERVAÇÃO 1: 1.4. TEMA: É o radical com a presença da vogal temática. Exemplo: o choro, ele canta.
  • 13. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 13 1.5. DESINÊNCIAS São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São subdivididas em: a) DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são a e o; as desinências de número são o s para o plural e o singular não tem desinência própria. Exemplo:  gat-( Radical) / -o (desinência nominal de gênero)  Gat- (Radical) / -o (desinência nominal de gênero) / -s (desinência nominal de número) b) DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos. Exemplo: cant-( radical ) / -á(vogal temática) / -va ( desinência modo-temporal ) - mos (desinência número- pessoal) 1.6. AFIXOS São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos podem ser:  PREFIXOS – quando colocado antes do radical; Exemplo: impróprio  SUFIXOS – quando colocado depois do radical Exemplo: alegremente 1.7. VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por motivos de eufonia, ou seja, para facilitar a pronúncia de certas palavras. Exemplos: silvícola, paulada, cafeicultura. 2 – Processo de Formação das Palavras  PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras. Exemplo: pedra, casa, paz, etc.  PALAVRAS DERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já Existentes. Exemplo: pedreiro (derivada de pedra), livreiro (derivada de livro).  PALAVRAS SIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical. Exemplo: mesa, palavra, crise.  PALAVRAS COMPOSTAS – são palavras que apresentam dois ou mais radicais. Exemplo: pão-de-ló, planalto, guarda-noturno. Os dois principais processos de formação de palavras são: derivação e composição. 1. DERIVAÇÃO É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras:  Prefixal;  Sufixal;  Prefixal e sufixal;  Parassintética;  Regressiva;  Imprópria.
  • 14. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 14 1.1. PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um radical. Exemplo: descrer, impróprio. 1.2. SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um sufixo a um radical. Exemplo: camiseiro, livreiro. 1.3. PARASSINTÉTICA – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical. Exemplo: anoitecer, pernoitar. 1.4. PREFIXAL E SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo não simultaneamente ao radical. Exemplo: deslealdade, infelizmente 1.5. REGRESSIVA – processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos. Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar) / O debate foi longo. (do verbo debater) 1.6. IMPRÓPRIA – processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua forma se altere. Exemplo: O jantar estava ótimo 2. COMPOSIÇÃO É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de duas formas: JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO. 2.1. JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma como eram antes da composição. Exemplo: girassol (gira+sol), pé-de-moleque (pé+de+moleque) 2.2. AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia. Exemplo: planalto (plano + alto) Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo, abreviação e onomatopeia. 3. ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO É a forma reduzida apresentada por algumas palavras: Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta). 4. HIBRIDISMO É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes. Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego). 5. ONOMATOPEIA Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza. Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!
  • 15. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 15 UNIDADE 5 CLASSE DE PALAVRAS As palavras da língua portuguesa estão agrupadas em dez classes gramaticais agregadas em duas classificações: 1 – Variáveis             Verbo- Numeral- Pronome- Artigo- Adjetivo- oSubstantiv- Variáveis Obs.: São variáveis as palavras que flexionam em gênero, número, pessoa, modo, tempo ou voz. Exemplo: Eu canto porque o instante existe. E minha vida está completa. Não sou alegre nem triste. Sou poeta. 1.1 – Substantivo Substantivo: nomeia seres e é, normalmente, especificado por outra palavra. Exemplo: ... “o instante” subs. –p especificado por “o” artigo 1º) Gênero – no português, os substantivos, podem ser masculinas e femininas. Por isso, eles podem ser classificados como uniforme ou biforme. 1. Substantivos Biformes São os que apresentam duas formas; uma para o masculino e outra para o feminino. Exemplo: médico / médica senhor / senhora pai / mãe genro / nora 2. Substantivos Uniformes São os que apresentam uma única forma para o masculino e para o feminino e, além disso, subdivide-se em epice- no, sobrecomum e comum-de-dois. 2.1. Substantivos Uniformes Epicenos São designativos de animais e para determinar gênero, faz uso dos adjetivos macho e fêmea. Exemplos: o jacaré macho / o jacaré fêmea a onça macho / a onça fêmea
  • 16. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 16 2.2. Substantivos Uniformes Sobrecomuns São designativos de pessoas. Neste caso, a diferença de uso não é especifica por artigos ou outros determinantes, que são invariáveis. Exemplos: a criança o cônjuge 2.3. Substantivos Uniformes Comuns-de-dois Aqui a diferença é atribuída à variação do especificador. Exemplo: o artista/ a artista o dentista / a dentista o estudante / a estudante 2º) Número – no português, os substantivos podem ser singulares ou plurais. Exemplo: Aluno, mãe, pé-de-moleque ( singular) Alunos , mães, pés-de-moleque ( plural) 1. Plural das palavras simples a) Terminadas em -r ou -z recebem -es Exemplo: mar es vez es cruz es lar es b) Terminadas em -s, se oxítonas, recebem - es. Caso contrário, são invariáveis. Exemplo: ananás - ananases ( oxítona) o lápis - os lápis ( paroxítona) o ônibus - os ônibus ( proparoxítona ) c) Terminadas em l e antecedido por a, e, o, u , troca-se o l por is. Exemplo: animal - animais. anel - anéis farol - faróis paul - pauis Obs.: Se a palavra terminar em - il, haverá duas regras: 1ª ) Se oxítona , troca-se L por - s. Exemplo: barril - barris 2ª ) Se não-oxítonas, troca-se o il por -eis. Exemplo: fóssil - fósseis d) Terminadas em -x , são invariáveis. Exemplo: o tórax/ os tórax 2. Plural das palavras compostas. a – Variam todos os elementos. Substantivo + substantivo Exemplo: cirurgiões-dentistas Substantivo + adjetivo Exemplo: amores-perfeitos Adjetivo + substantivo Exemplo: boas-vidas Numeral + substantivo Exemplo: terças-feiras Verbo + Verbo (iguais) Exemplo: corres-corres
  • 17. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 17 b – Varia só o primeiro elemento Substantivo + preposição + substantivo Exemplo: pés-de-moleque Substantivo + substantivo qualificador Exemplo: navios-escola c – Varia só o último elemento Verbo + substantivo: Exemplo: beija-flores Advérbio + adjetivo: Exemplo: sempre-vivas Onomatopeia: Exemplo: bem-te-vis Palavra invariável + palavra variável: Exemplo: além-mares. Palavras repetidas: Exemplo: quero-queros. d – São invariáveis Verbo + palavra pluralizada: Exemplo: saca-rolhas Verbo + verbo: Exemplo: leva e traz. (Mas como sentidos opostos) Palavras Como: Exemplo: arco-íris. 1.2 – Adjetivo Adjetivo: qualifica seres. Exemplo: “Não sou alegre nem triste...”. Indicam um estado do “eu”, palavra substantiva. 1. Gênero = quanto ao gênero, o adjetivo pode ser uniforme e biforme. 1.1. Uniforme = única forma para os dois gêneros. Exemplo: doente, paciente, simples, feliz. 1.2. Biforme = duas formas; uma para o masculino e, outra, para o feminino. Exemplo: simpático (a), bom/boa, novo (a). 2. Número = quanto ao número, o adjetivo pode ser singular e plural. 2.1. Palavras Simples = mesmas regras dos substantivos. 2.2. Palavras Compostas = varia só o último elemento. Adjetivo + adjetivo Exemplo: sapatos marrom-escuros. acordos sócio-luso-brasileiros.
  • 18. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 18 3. Grau = os adjetivos podem ser comparativos e superlativos. Veja esquema abaixo :                               adesuperioridde adeinferioridde relativo analítico sintético absoluto oSuperlativGrau adesuperioridde adeinferioridde igualdadede oComparativGrau AdjetivodoGrau 3.1. Grau Comparativo de Igualdade: tão ... quanto (como). Exemplo: Fabiana é tão bela quanto/como a irmã. 3.2. Grau Comparativo de Superioridade: mais ... (do) que. Exemplo: Fabiana é mais bonita (do) que a irmã. 3.3. Grau Comparativo de Inferioridade: menos ... (do) que. Exemplo: Fabiana é menos feia (do) que a irmã. 3.4. Grau Superlativo Relativo de Inferioridade: menos ... de . Exemplo: Fabiana é a menos feia de todas.   artigo preposição. 3.5. Grau Superlativo Relativo de Superioridade: mais ... de. Exemplo: Fabiana é a mais bonita de todas.   artigo preposição 3.6. Grau Superlativo Absoluto Sintético:       ílimo íssimo érrimo adjetivo Exemplo: Fabiana é boníssima. 3.7. Grau Superlativo Absoluto Analítico: Adv. (muito) + adjetivo.  normalmente Exemplo: Fabiana é muito bonita. Obs.: mais grande e mais pequeno serão corretos caso se comparem duas características . Exemplo: A casa é mais grande que confortável . adj. 1 adj. 2
  • 19. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 19 1.3 – Artigo Artigo: determina ou indetermina o substantivo. Por isso, divide-se em duas categorias: a) Definidos ou Determinantes: o, a, os, as. Exemplo: “o instante” substantivos artigo: determina o substantivo. b) Indefinido ou Indeterminante: um, uma, uns, umas. Exemplo: “um poeta” substantivo artigo: indetermina o substantivo 1.4 – Pronome Pronome: substitui ou acompanha o nome, indicando uma das três pessoas gramaticais. Exemplo: “E minha vida está completa”. Especifica o substantivo “vida”, acompanhando-o e dando-lhe noção de posse. 1°) Demonstrativos 1° Pessoa: este(s), esta(s), isto. 2° Pessoa: esse(s), essa(s), isso. 3° Pessoa: aquele(s), aquela(s), aquilo. Para indicar noção espacial. a) Proximidade à pessoa com quem se fala (1° pessoa) Exemplo: Estes papéis aqui são do meu testamento. b) Proximidade à pessoa com quem se fala (2° pessoa) Exemplo: Esses livros aí são os mais importantes. c) Proximidade à pessoa de quem se fala (3° pessoa) Exemplo: Aqueles cartazes lá representam minhas esperanças. Para indicar noções temporais. a) Na indicação de um fato que ocorre no tempo presente ou no momento em que se fala. (1° pessoa). Exemplo: Neste ano, irei à Espanha. No ano em que me encontro. b) Na indicação de um fato que ocorreu no tempo passado relativamente próximo ao presente. (2° pessoa). Exemplo: Em maio fui viajar. Nesse mês encontrei muitos amigos. . c) Na indicação de um fato que ocorreu no tempo passado, mas distante do presente. (tempo remoto e incerto). Exemplo: Em 1950 realizou-se a Copa do Mundo no Brasil; naquele ano o Uruguai foi campeão. (tempo distante)  presenteaoproximomaspassado,éreferesequeamesO
  • 20. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 20 Para indicar o que já foi dito ou sê-lo-á. a) Fato que será dito. Exemplo: Só desejo isto: sua felicidade. b) Fato que já foi dito. Exemplo: Subjetivismo , apego à natureza ; essas são algumas características do Romantismo. Emprega-se “este” em oposição a “aquele” na indicação de elementos já mencionados. Exemplo: Estudo as línguas português e espanhola; esta por devoção; aquela por patriotismo.   espanhola portuguesa 2º ) Pessoais 1 – Pessoais dos casos reto e oblíquo. Reto Oblíquo 1° pessoa eu, nós me, nos, mim, comigo, nós, conosco 2° pessoa tu, vós te, vos, ti, contigo, vós, convosco 3° pessoa ele(s), ela(s) se, si, consigo, ele(s),ela(s), o (s), a (s), lhe, lhes Uso dos pronomes pessoais a) mim/eu – ti/tu a.1) Usam-se eu e tu quando esses possuírem a função de sujeito. Exemplo: Isto é para eu fazer / Isto é para tu fazeres.   sujeito de fazer sujeito de fazer. a.2) Usam-se mim e ti ( ou você) quando esses vierem preposicionados e não possuírem após verbo no infinitivo. Exemplo: Não há nada entre mim e ti ( ou você).  preposição b) Conosco – com nós/ convosco – com vós. b.1) Com nós e com vós usam-se quando existir algum especificador após. (Usa-se forma analítica). Exemplo: Elas querem sair com nós dois.  forma analítica especificador b.2) Conosco e convosco usam-se quando não existir algum especificador após . (usa-se forma sintética). Exemplo: Elas querem sair conosco. Forma sintética c) Consigo: só pode ser utilizado como referência a “com ele(a)(s) mesmo(a)(s)” ou “com você(s) mesmo(a)(s)”. Exemplos: O advogado levou consigo todas as provas. / Você poderá levar consigo todos os livros didáticos. d) Contigo, te e ti : quando o referente for tu. Exemplo: Quando fores à praia, leva contigo o protetor solar. e) Com você, se, lhe e si: quando o referente for você. Exemplo: Quando for à praia, leve com você o protetor solar. não há verbo no infinitivo após não há verbo no infinitivo após
  • 21. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 21 2 – Pronomes Pessoais de Tratamento: são pronomes de segunda pessoa que pedem verbos e complementos na terceira. Pronomes Abreviações Usos Você v. familiar Senhorita(s) Srta/ Srtas moças solteiras Senhor Sr Respeitoso para homens Senhora(s) Sra. / Sr.as Respeitoso para mulheres Vossa(s) senhoria(s) V.S.a./ V.S.as. Correspondências comerciais Vossa Santidade V.S. papas Vossa(s) Reverendíssima(s) V.Rev.ma (s) sacerdotes Vossa (s) Eminência V.Em.a (s). cardeais Vossa(s) Alteza(s) V.A./V.V.A.A. Príncipes e duques Vossa(s) Majestade(s) V.M./V.V.M.M. Reis e imperadores Vossa(s) Magnificência(s) V.Mag ª(s) Reitores de universidade Vossa(s) Excelência(s) V. Ex. ª(s) Altas autoridades Exemplo: Vossa Excelência conhece os seus verdadeiros amigos   verbo complemento   Ambos na 3 ª pessoa Observação: Em alguns contextos, o tratamento pode ser iniciado pela forma Sua. Isso ocorrerá quando a autori- dade for a pessoa de quem se fala, ou seja, terceira pessoa. Exemplo: Se Sua Excelência, o governador, estiver disponível, pergunte-lhe se ele pode atender-me agora. 1.5 – Numeral Numeral: quantifica os seres ou designa a ordem numérica. Exemplo: Duas mulheres  Duas (enumera)  cardinal. O dobro de pessoas  Dobro (multiplica)  multiplicativo. A metade das folhas  metade (fraciona)  fracionário. Primeiro dia  Primeiro (ordena)  ordinal. 1.6 – Verbo Verbo: indica uma ação ou um estado do sujeito, concordando com o último em número e pessoa. Exemplo: A aeronave chegou. (ação do sujeito) ação 1. Conceito Verbo é a palavra variável que exprime ação, fenômeno, estado ou mudança de estado, na perspectiva do tempo. Exemplo: Ele joga no Guarani. (ação no tempo presente) Venta pouco hoje. (fenômeno no tempo presente) João estava preocupado. (estado no tempo passado) Ele se tornará um grande líder sindical. (mudança de estado no tempo futuro)
  • 22. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 22 2. Estrutura Os elementos que constituem as formas verbais são: radical, vogal temática, tema (radical + vogal temática) e de- sinência. Exemplo: estud. á sse mos radical vogal desin. desin. número- temática modo-temporal -pessoal 3. Conjugação Quanto à conjugação, os verbos são classificados em: 1ª conjugação: verbos terminados em ar. Exemplo: cantar, falar, amar. 2ª conjugação: verbos terminados em er. Exemplo: vender, beber, comer. 3ª conjugação: verbos terminados em ir. Exemplo: partir, fugir, florir. Às vogais que caracterizam a conjugação dá-se o nome de vogais temáticas. Exemplo: cantar (a = vogal temática), vender (e = vogal temática), partir (i = vogal temática). 4. Formas rizotônicas e arrizotônicas Em grego, rhíza significa raiz. Formas rizotônicas são aquelas em que a sílaba tônica do verbo permanece dentro do radical (da raiz). Exemplo: canto, venda, parta. Formas arrizotônicas são, por sua vez, aquelas em que a sílaba tônica do verbo permanece fora do radical. Exem- plo: cantamos, vendamos, partirás. 5. Flexões O verbo varia quanto a número, pessoa, modo, tempo e voz. a) Número: o verbo admite dois números – singular e plural. É singular quando se refere a só uma pessoa ou coisa, e plural quando se refere a mais de uma pessoa ou coisa. Exemplo: eu estudo, ele estuda (singular); nós estudamos, eles estudam (plural). b) Pessoa: o verbo apresenta três pessoas: a primeira – a que fala: eu canto (singular), nós cantamos (plural); a segunda – a quem se fala: tu cantas (singular), vós cantais (plural); a terceira – de quem se fala: ele canta (singular), eles cantam (plural). c) Modo: o verbo possui diferentes maneiras de expressar a ação ou estado do sujeito. Além das formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio), há três modos: indicativo, subjuntivo e imperativo. O indicativo exprime um fato real, indica uma informação. Exemplo: Eu estudo Português. O subjuntivo indica um fato provável, possível de se acontecer, mas que depende de algo. Exemplo: Meu mestre deseja que eu estude Português. O imperativo apresenta uma ordem, uma súplica, um pedido. Exemplo: Estude Português. d) Tempo: indica o momento em que se dá a ação. Os três tempos fundamentais são: presente, passado e futuro. O presente designa uma ação ocorrida no momento em que se fala. Exemplo: Eu estudo. O passado ou pretérito designa uma ação ocorrida anteriormente ao momento em que se fala. Exemplo: Eu estudei durante todas as férias. O futuro designa uma ação que ainda vai acontecer. Exemplo: Eu estudarei.
  • 23. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 23  O conjunto dos tempos verbais, dentro de seus respectivos modos, pode ser assim esquematizados com o verbo estudar, da 1ª conjugação: INDICATIVO a) Presente: eu estudo b) Pretérito Imperfeito: eu estudava c) Pretérito Perfeito Simples: eu estudei d) Pretérito Perfeito Composto eu tenho estudado e) Pretérito mais-que-perfeito Simples eu estudara f) Pretérito mais-que-perfeito Composto: eu tivera estudado g) Futuro do presente Simples: eu estudarei h) Futuro do presente Composto: eu terei estudado i) Futuro do pretérito Simples: eu estudaria j) Futuro do pretérito Composto: eu teria estudado SUBJUNTIVO a) Presente: que eu estude b) Pretérito Imperfeito: se eu estudasse c) Pretérito Perfeito Composto: que eu tenha estudado d) Pretérito Mais-que-perfeito Composto: se eu estudasse e) Futuro Simples: quando eu estudar f) Futuro Composto: quando eu tiver estudado IMPERATIVO Afirmativo estuda tu, estude você, estudemos nós, estudai vós, estudem vocês. Negativo não estudes tu, não estude você, não estudemos nós, não estudeis vós, não estudem vocês.  Emprego dos modos e tempos verbais (verbos regulares) MODO INDICATIVO TEMPO DESINÊNCIAS Presente 1ª conj. o, as, a, amos, amais, amam 2ª conj. o, es, e, emos, eis, em 3ª conj. o, es, e, imos, is, em Pretérito perfeito 1ª conj. ei, aste, ou, amos, astes, aram 2ª conj. i, este, eu, emos, estes, eram 3ª conj. i. iste, iu, imos, istes, iram Pretérito mais-que-perfeito 1ª conj. ara, aras, ara, áramos, áreis, aram 2ª conj. era, eras, era, êramos, êreis, eram 3ª conj. ira, iras, ira, íramos, íreis, iram Pretérito imperfeito 1ª conj. ava, avas, ava, ávamos, áveis, avam 2ª conj. ia, ias, ia, íamos, íeis, iam 3ª conj. ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
  • 24. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 24 Futuro do presente 1ª conj. arei, arás, ará, aremos, areis, arão 2ª conj. erei, erás, erá, eremos, ereis, erão 3ª conj. irei, irás, irá, iremos, ireis, irão Futuro do pretérito 1ª conj. aria, arias, aria, aríamos, aríeis, ariam 2ª conj. eria, erias, eria, eríamos, eríeis, eriam 3ª conj. iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam MODO SUBJUNTIVO (Que) Presente 1ª conj. e, es, e, emos, eis, em 2ª conj. a, as, a, amos, ais, am 3ª conj. a, as, a, amos, ais, am Pretérito imperfeito (Se) 1ª conj. asse, asses, asse, ássemos, ásseis, assem 2ª conj. esse, esses, esse, êssemos, êsseis, essem 3ª conj. isse, isses, isse, íssemos, ísseis, issem Futuro (Quando) 1ª conj. ar, ares, ar, armos, ardes, arem 2ª conj. er, eres, er, ermos, erdes, erem 3ª conj. ir, ires, ir, irmos, irdes, irem FORMAÇÃO DO IMPERATIVO a) Imperativo afirmativo - 2ª pessoa do singular e plural à derivadas do presente do indicativo sem o s final. - 3ª pessoa do singular e plural, 1ª pessoa do plural à derivadas do presente do subjuntivo. b) Imperativo negativo – derivado do presente do subjuntivo Pres. Indicativo Imp. Afirmativo Pres. Subjuntivo Imp. Negativo Eu estudo Que eu estude Tu estudas Estuda tu Que tu estudes Não estudes tu Ele estuda Estude você/ele Que ele estude Não estude você Nós estudamos Estudemos nós Que nós estudemos Não estudemos nós Vós estudais Estudai vós Que vós estudeis Não estudeis vós Eles estudam Estudem vocês/eles Que eles estudem Não estudem eles  Classificação dos Verbos Quanto à flexão, os verbos classificam-se em: regulares; irregulares; defectivos; abundantes. – Regulares – são aqueles que seguem o modelo da conjugação. Quando um verbo é regular, o radical se mantém em todas as formas e as desinências são as mesmas. – Irregulares – são aqueles que se apresentam com alterações no radical ou nas desinências. Exemplo: eu sou tu és eu faço tu fazes – Defectivos – são verbos de conjugação incompleta, ou seja, não apresentam algumas formas. Exemplo: colorir, falir. Consideram-se defectivos os chamados verbos unipessoais: - verbos que exprimem fenômenos da natureza (só se empregam na terceira pessoa do singular). Exemplo: chover, nevar, etc. - verbos que exprimem vozes de animais (só se empregam na terceira pessoa do singular e na terceira pessoa do plural.) Exemplo: miar, uivar, latir, etc. O gato mia muito.
  • 25. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 25 – Abundantes – são aqueles que possuem duas ou mais formas em um único modo, geralmente no particípio de alguns verbos. Infinitivo particípio regular particípio irregular aceitar aceitado aceito acender acendido aceso benzer benzido bento concluir concluído concluso exprimir exprimido expresso expulsar expulsado expulso enxugar enxugado enxuto prender prendido preso Observação: Com o particípio regular deve-se usar os auxiliares ter e haver e no particípio irregular empregam-se os auxiliares ser e estar. Exemplo: Tinha aceitado a proposta. A proposta foi aceita. Conjugação de alguns verbos irregulares que podem causar dificuldades quanto a determinados tempos. Odiar Indicativo - presente: odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam Subjuntivo - presente (que eu): odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem Dar Indicativo - presente: dou, dás, dá, damos, dais, dão - pretérito perfeito: dei, deste, deu, demos, destes, deram Subjuntivo - presente: dê, dês, dê, demos, deis dêem - pretérito imperfeito: desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem Mobiliar Indicativo - presente: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam Subjuntivo - presente: mobílie, mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobíliem Aguar Indicativo - presente: águo, águas, água, aguamos, aguais, águam - pretérito perfeito: aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram Subjuntivo - presente: águe, águes, águe, aguemos, agueis, águem Averiguar Indicativo - presente: averiguo, averiguas, averigua, averiguamos, averiguais, averiguam - pretérito perfeito: averiguei, averiguaste, averiguou, averiguamos, averiguastes, averiguaram
  • 26. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 26 Subjuntivo - presente: averigúe, averigúes, averigúe, averiguemos, averigueis, averigúem Magoar Indicativo - presente: magôo, magoas, magoa, ,magoamos, magoais, magoam - pretérito perfeito: magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoaram Subjuntivo - presente: magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem Nomear Indicativo - presente: nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam - pretérito imperfeito: nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis, nomeavam Subjuntivo - presente: nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem Caber Indicativo - presente: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem - pretérito perfeito: coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam Subjuntivo - presente (que eu): caiba, caibas, caibamos, caibais, caibam - pretérito imperfeito (se eu): coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, coubessem - futuro: (quando eu): couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem Crer Indicativo - presente: creio, crês, crê, cremos, credes, crêem - pretérito perfeito: cri, creste, creu, cremos, crestes, creram Subjuntivo - presente (que eu): creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam - pretérito imperfeito (se eu): cresse, cresses, cresse, crêssemos, crêsseis, cressem Haver Indicativo - presente: hei, hás, há, havemos, haveis, hão - pretérito perfeito: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram Subjuntivo - presente (que eu): haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam - futuro (quando eu): houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem Reaver Esse verbo é conjugado da mesma maneira que haver, mas só apresenta as formas em que o verbo haver tem a letra v. Indicativo - presente: (eu) -, (tu) -, (ele) -, reavemos, reaveis, (eles) - pretérito perfeito: eu reouve, tu reouveste, ele reouve, nós reouvemos, vós reouvestes, eles reouveram (e não: eu "reavi", tu "reaveste", etc.)
  • 27. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 27 Subjuntivo - presente: não possui nenhuma das seis pessoas, são incorretas, portanto, formas como: que eu reaveja, que tu reavejas, etc. - futuro (quando eu): reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem (e não: quando eu reaver, quando tu reaveres, etc) - pretérito imperfeito (se eu): reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem (e não: se eu reavesse, se tu reavesses, etc.) Requerer Indicativo - presente: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem - pretérito perfeito: requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes, requereram Subjuntivo - presente (que eu): requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram - pretérito imperfeito (se eu): requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem. Ter Indicativo - presente: tenho, tens, tem, temos, tendes, têm - pretérito perfeito: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram Subjuntivo - futuro (quando eu): tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem - pretérito imperfeito (se eu): tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem Dizer Indicativo - presente: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem - pretérito perfeito: disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram - futuro do presente: direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Subjuntivo - presente: diga, digas, diga, digamos, digais, digam - pretérito imperfeito: dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissessem Fazer Indicativo - presente: faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem - pretérito perfeito: fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram Subjuntivo - presente: fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem Trazer Indicativo - presente: trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem - pretérito imperfeito: trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam Subjuntivo - presente: traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam - pretérito imperfeito: trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem
  • 28. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 28 Valer Indicativo - presente: valho, vale, valemos, valeis, valem - pretérito perfeito: vali, valeste, valeu, valemos, valestes, valeram Subjuntivo - presente: valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham - pretérito imperfeito: valesse, valesses, valesse, valêssemos, valêsseis, valessem Jazer Indicativo - presente: jazo, jazes, jaz, jazemos, jazeis, jazem - pretérito perfeito: jazi, jazeste, jazeu, jazemos, jazestes, jazeram Subjuntivo - presente: jaza, jazas, jaza, jaza, jazamos, jazais, jazam - pretérito imperfeito: jazesse, jazesses, jazesse, jazêssemos, jazêsseis, jazessem Moer Indicativo - presente: môo, móis, mói, moemos, moeis, moem - pretérito perfeito: mói, moeste, moeu, moemos, moestes, moeram Subjuntivo - presente: moa, moas, moa, moamos, moais, moam - pretérito imperfeito: moesse, moesses, moesse, moêssemos, moêsseis, moessem Perder Indicativo - presente: perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem Subjuntivo - presente: perca, percas, perca, percamos, percais, percam Querer Indicativo - presente: quero, queres, quer, queremos, quereis, querem - pretérito perfeito: quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram Subjuntivo - presente: queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram - pretérito imperfeito: quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos, quisésseis, quisessem Saber Indicativo - presente: sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem - pretérito perfeito: soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam Subjuntivo - presente: saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam - pretérito imperfeito: soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soubessem Construir Indicativo - presente: construo, constróis, constrói, construímos, construís, constroem
  • 29. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 29 Ferir Indicativo - presente: firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem Subjuntivo - presente: fira, firas, fira, firamos, firais, firam Aderir Indicativo - presente: adiro, aderes, adere, aderimos, aderis, aderem - pretérito perfeito: aderi, aderiste, aderiu, aderimos, aderistes, aderiram. Subjuntivo - presente: (que eu) adira, adiras, adira, adiramos, adirais, adiram. Vir Indicativo - presente: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm - pretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram Subjuntivo - futuro (quando eu): vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem - pretérito imperfeito (se eu): viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem Sumir Indicativo - presente: sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem Subjuntivo - presente: suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam Rir Indicativo - presente: rio, ris, ri, rimos, rides, riem - pretérito perfeito: ri, riste, riu, rimos, ristes, riram Subjuntivo - presente: ria, rias, ria, riamos, riais, riam - pretérito imperfeito: risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem Possuir Indicativo - presente: possuo, possuis, possui, possuímos, possuís, possuem - pretérito perfeito: possuí, possuíste, possuiu, possuímos, possuístes, possuíram Subjuntivo - presente: possua, possuas, possua, possuamos, possuais, possuam - pretérito imperfeito: possuísse, possuísses, possuísse, possuíssemos, possuísseis, possuíssem Polir Indicativo - presente: pulo, pule, pule, polimos, polis, pulem Subjuntivo - presente: pula, pulas, pula, pulamos, poli, pulam
  • 30. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 30 Pedir Indicativo - presente: peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem Subjuntivo - presente peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam Ouvir Indicativo - presente: ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem Subjuntivo - presente: ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam Ir Indicativo - presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão - pretérito perfeito: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram Subjuntivo - presente: vá, vás, vá, vamos, vades, vão - pretérito imperfeito: fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem Pôr Indicativo - presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem - pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram Subjuntivo - futuro (quando eu): puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem e) Voz: a ação expressa pelo verbo pode se dar de três formas: ativa, passiva e reflexiva.  Ativa: quando a ação é praticada pelo sujeito. Exemplo: O presidente sancionou uma lei.  Passiva: quando a ação é recebida pelo sujeito. Exemplo: A lei foi sancionada pelo presidente.  Reflexiva: quando o sujeito pratica e sofre a ação. Exemplo: O escorpião envenenou-se. e.1) Voz ativa Exemplo: A criança viu Papai Noel. Na frase acima, a criança pratica a ação expressa pelo verbo. É um sujeito agente. Em: Papai Noel levou um susto, o sujeito. Papai Noel é também considerado agente, embora não pratique ação nenhuma. e.2) Voz passiva Exemplo: Papai Noel foi visto pela criança. Papai Noel sofre a ação expressa pelo verbo. Trata-se de um sujeito paciente. A criança é o elemento que pratica a ação de ver. É o agente da passiva.
  • 31. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 31 A voz passiva pode ser: a) analítica: formada pelo verbo ser + o particípio do verbo principal. Exemplo: As queixas da sociedade forma ouvidas. b) sintética ou pronominal: formada pelo verbo principal na 3ª pessoa, seguido do pronome se. Exemplo:Ouviram-se as queixas da sociedades problemas desta classe. A voz passiva ainda pode ser formada por outros verbos auxiliares, como estar, andar, ficar, ir, vir, viver etc. Exemplo: As queixas da sociedade estavam sendo ouvidas pelo Congresso Nacional. Eles sempre iam manipulados pela mídia. Essa sociedade vive marginalizada pelo Primeiro Mundo. e.3) Voz reflexiva Exemplo: O escorpião feriu-se. Escorpião é o agente e o paciente da ação expressa pelo verbo. 6. Formas Nominais Além do modo, o verbo ainda flexiona nas formas nominais, podendo exercer as funções próprias do nome (subs- tantivo, adjetivo e advérbio). São três: infinitivo (impessoal e pessoal), gerúndio e particípio. a) Infinitivo impessoal: é o nome do verbo e tem valor e função do substantivo. Exemplo: Cantar é espantar os males. Veja: o canto é espantar os males, o cantar é espantar os males. Cantar, pois, é o sujeito da oração "Cantar é es- pantar os males". Quero vencer. b) infinitivo pessoal: é o que está relacionado às três pessoas do discurso. Flexiona-se assim (na 1ª e 3ª pessoa do singular o morfema é zero): SINGULAR 1ª infinitivo + ø poder (eu) 2ª infinitivo + es poderes (tu) 3ª infinitivo + ø poder (ele) PLURAL 1ª infinitivo + mos podermos (nós) 2ª infinitivo + des poderdes (vós) 3ª infinitivo + em poderem (eles) c) Particípio: tanto pode servir para a formação dos tempos compostos como de adjunto a um substantivo. Exemplo: A candidata foi anunciada. (resultado de uma ação) A candidata anunciada saiu em carreata. (adjetivo) d) Gerúndio: tanto pode funcionar como adjetivo ou como advérbio. Exemplo: Aprende-se estudando. (= Aprende-se assim). Aqui o gerúndio funciona como advérbio. Observo idosos descansando na praça. (= Observo idosos que descansam). Aqui o gerúndio funciona como adjeti- vo ou oração adjetiva. 7. Locução Verbal É o conjunto de dois ou mais verbos, sendo que um é o principal e os demais auxiliares. O verbo auxiliar aparece conjugado, e o verbo principal, numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. Chame a sair. Ia saindo. Haviam saído. Prepare para estudar. Andam estudando. Foi estudado. Estavam estudando. Tinham estudado. Pôs-se a estudar.
  • 32. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 32 2 – Invariáveis        Preposição- Conjunção- oInterjeiçã- Advérbio- sInvariávei Obs.: São as palavras que não flexionam em nenhuma das categorias gramaticais, ou seja, gênero, número... 2.1 – Advérbio Advérbio: Exprime circunstância de modo, tempo, negação, etc. Exemplo: Amanhã, nas instalações públicas ... locução adverbial de lugar adv. tempo Obs.: locução adverbial refere-se a mais de uma palavra com função de advérbio. Exemplo: “... nos últimos anos.” ( de tempo ) “... na praia.” ( de lugar ) 2.2 – Interjeição Interjeição: tem, como função, destacar um sentimento sem, no entanto, estabelecer relação de dependência com o resto da frase. Exemplo: Ah! Como sou feliz. interjeição 2.3 – Conjunção Conjunção: relaciona duas orações ou dois termos com a mesma função sintática. Exemplo: Eu canto porque o momento existe. relaciona duas orações Eu e você... relaciona dois termos Coordenadas I. Conjunções Coordenativas Aditivas: possuem a função de adicionar um termo a outro de mesma função grama- tical, bem como adiciona uma oração à outra de mesma função gramatical. As principais são: e, nem, mas tam- bém, não só...como também, não só...como também. II. Conjunções Coordenativas Adversativas: possuem a função de estabelecer uma relação de contraste o – oposição semântica – entre os sentidos de dois termos ou duas orações. As principais são: mas, contudo, no entan- to, entretanto, porém, todavia, e. III. Conjunções Coordenativas Alternativas: unem orações independentes, indicando sucessão de fatos que se ne- gam entre si ou ainda indicando que, com a ocorrência de um dos fatos de uma oração, a exclusão do fato da outra oração. As principais são: ou, ou...ou, ora...ora, seja...seja, quer...quer IV. Conjunções Coordenativas Conclusivas: são utilizadas para unir, a uma oração anterior, outra oração que exprime conclusão ou fechamento de uma idéia. As principais são: assim, logo, portanto, por isso, pois ( depois do verbo). V. Conjunções Coordenativas Explicativas: são aquelas que unem duas orações, das quais a segunda explica o conteúdo da primeira. As principais são: porque, que, pois, porquanto.
  • 33. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 33 Subordinadas I. Conjunções Subordinativas Causais: subordinam uma oração à outra, iniciando uma oração que exprime causa de outra oração, a qual se subordina. As principais são: porque, pois, que, uma vez que, já que, como, desde que, visto que, por isso que, etc. II. Conjunções Subordinativas Consecutivas: estabelecem o efeito de uma fato que seja a causa em um período composto. Devido a isso, sempre haverá uma relação de CAUSA X CONSEQUÊNCIA. As principais conjunções são: por conseguinte, por consequência, que ( antecedido por tão, tal, tamanho ou tanto ). III. Conjunções Subordinativas Comparativas: conjunções que, iniciando uma oração, subordinam-na a outra por meio da comparação ou confronto de idéias de uma oração com relação a outra. As principais são: que, do que (quando iniciadas ou antecedidas por noções comparativas como menos, mais, maior, menor, melhor, pior), qual (quando iniciada ou antecedida por tal), como (também apresentada nas formas assim como, bem como). IV. Conjunções Subordinativas Concessivas: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, se referem a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração principal, não implicando essa oposição em impedimento de uma das ocorrências (expressão das oposições coexistentes). As principais são: embora, mesmo que, ainda que, posto que, por mais que, apesar de, mesmo quando, etc. V. Conjunções Subordinativas Condicionais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, exprimem uma condição sem a qual o fato da oração principal se realiza (ou exprimem hipótese com a qual o fato principal não se realiza). As principais são: se, caso, contanto que, a não ser que, desde que, salvo se, etc. VI. Conjunções Subordinativas Conformativas: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, expressam sua conformidade em relação ao fato da oração principal. As principais são: conforme, segundo, con- soante, como (utilizada no mesmo sentido da conjunção conforme). VII. Conjunções Subordinativas Finais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, expressam a finalidade dos atos contidos na oração principal. As principais são: a fim de que, para que, porque (com mesmo sentido da conjunção para que), que. VIII. Conjunções Subordinativas Integrantes: são as conjunções que, iniciando orações subordinadas, introduzem essas orações como termos da oração principal (sujeitos, objetos diretos ou indiretos, complementos nominais, pre- dicativos ou apostos). As conjunções são porque, que e se IX. Conjunções Subordinativas Proporcionais: são as conjunções que expressam a simultaneidade e a proporcionali- dade da evolução dos fatos contidos na oração subordinada com relação aos fatos da oração principal. As princi- pais são: à proporção que, à medida que, quanto mais... (tanto) mais, quanto mais... (tanto) menos, quanto me- nos... (tanto) menos, quanto menos... (tanto) mais X. Conjunções Subordinativas Temporais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, tornam essa oração um índice da circunstância do tempo em que o fato da oração principal ocorre. As principais são: quando, enquanto, logo que, agora que, tão logo, apenas (com mesmo sentido da conjunção tão logo), toda vez que, mal (equivalente a tão logo), sempre que. 2.4 – Preposição Preposição: estabelece uma relação de dependência entre uma palavra e outra. Exemplo: O primeiro beijo é para você. preposição Elas se dividem em dois grupos: I Essenciais: são as que possuem como função primeira preposição. Exemplos: a, de, por, para, com, sem, entre, sobre, sob, durante etc. II. Acidentais: são as que, por derivação imprópria, funcionam como preposição. Isso significa que a função primeira de tais vocábulos é, por exemplo, advérbio, conjunção etc. Exemplo: Agirei conforme a lei. ( originalmente é conjunção, mas aqui, por ligar palavras, funciona como preposição.
  • 34. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 34 0UNIDADE 6 FUNÇÕES DAS PALAVRAS “QUE” E “SE” 1 – Funções da Palavra “QUE” A palavra QUE pode pertencer a várias categorias gramaticais, exercendo as mais diversas funções sintáticas. Veja abaixo quais são essas funções e classificações. 01. Substantivo – é acentuado e precedido por artigo ou outro determinante. Exemplo: Ele tem um quê de louco. 02. Preposição – Equivale à preposição de ou para, geralmente ligando uma locução verbal com os verbos auxilia- res ter e haver. Na realidade, esse QUE é um pronome relativo que o uso consagrou como substituto da preposição de. Exemplo: Tem que combinar? (= de) Exemplo: Amanhã, teremos pouco que fazer em nosso escritório. (= para) Além disso, a partícula QUE atua como preposição quando possui sentido próximo ao de exceto ou salvo. Exemplo : Chegara sem outro aviso que seu silêncio inquietante. 03. Interjeição – acentuado e seguido de ponto de Exclamação. Exemplo: Quê! Voc6e ainda não resolveu os Exercícios?! 04. Partícula Expletiva ou de realce – pode ser retirado da frase sem prejuízo ao contexto. Exemplo: Quase que não chego a tempo. 05. Pronome relativo – pode ser trocado por “o qual” e flexões. Exemplo: A menina que chegou é minha prima. 06. Advérbio – vem ao lado de um adjetivo ou de um advérbio. Exemplo: Que longe é esta fazenda!   advérbio advérbio 07. Pronome substantivo interrogativo – igual a “que coisa”. Exemplo: Que houve aqui? 08. Pronome adjetivo interrogativo – ao lado de um substantivo. Exemplo: Que livros você comprou! 09. Pronome indefinido substantivo – Quando equivale a "que coisa". Exemplo: Que caiu? Exemplo: A fantasia era feita de quê? 10. Pronome indefinido adjetivo – Quando, funcionando com adjunto adnominal, acompanha um substantivo. Exemplo: Que tempo estranho, ora faz frio, ora faz calor. Exemplo: Que vista linda há aqui!
  • 35. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 35 11. Conjunção coordenada aditiva – entre palavras iguais. Exemplo: Ela mexe que mexe sem parar. 12. Conjunção coordenada explicativa – equivale a “porque”. Exemplo: Venha que seu pai a espera. 13. Conjunção coordenada alternativa – ocorre quando equivaler a ou...ou, ora...ora etc Exemplo: Que eu a veja hoje, que eu o faça amanhã, não importa mais. 14. Conjunção coordenada adversativa – ocorre quando equivaler a mas, porém. Exemplo: De outras pessoas cuidarei, que não de vocês. 15. Conjunção subordinada consecutiva – antecedido pelas palavras tão, tal, tamanho e tanto. Exemplo: A questão era tão difícil que não consegui fazer. 16. Conjunção subordinada integrante – O QUE é conjunção subordinativa integrante quando introduz oração su- bordinada substantiva. Exemplo: "E ao lerem os meus versos pensem que eu sou qualquer coisa natural."( Alberto Caeiro) Exemplo: Parecia-me que as paredes tinham vulto. 17. Conjunção subordinada causal – Introduz as orações adverbiais causais, possuindo valor próximo a porque. Exemplo: Fugimos todos, que a maré não estava pra peixe. Exemplo: Não esperaria mais, que elas podiam voar 18. Conjunção subordinada final – Introduz orações subordinadas adverbiais finais, equivalendo a para que, a fim de que. Exemplo: "...Dizei que eu saiba." ( João Cabral de Melo Neto) Exemplo: Todos lhe fizeram sinal que se calasse. 19. Conjunção subordinada comparativa – Introduz orações subordinadas adverbiais comparativas. Exemplo: Eu sou maior que os vermes e todos os animais. Exemplo: As poltronas eram muito mais frágeis que o divã. 20. Conjunção subordinada concessiva – Introduz orações subordinada adverbial concessiva, equivalente a embora. Exemplo: Que nos tirem o direito ao voto, continuaremos lutando. Exemplo: Estude, menino, um pouco que seja! 21. Conjunção subordinada temporal – Introduz oração subordinada adverbial temporal, tendo valor aproximado ao de desde que, quando. Exemplo: "Porém já cinco sóis eram passados que dali nos partíramos." ( Camões) Exemplo: Agora que a lâmpada acendeu, podemos ver tudo. 22. Conjunção subordinada condicional – Introduz oração subordinada adverbial condicional, tendo valor aproxi- mado ao de caso. Exemplo: Irei com você, desde que se comporte bem. 23. Conjunção subordinada proporcional – Introduz oração subordinada adverbial proporcional. Fará parte, nesse caso, de expressões como à medida que, à proporção que etc. Exemplo: À medida que a conheço, mais me encanto.
  • 36. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 36 2 – Funções da Palavra “SE” 01. Conjunções subordinada integrante – introduz oração substantiva. Exemplo: Não sei se ela voltará. 02. Conjunção subordinada condicional – igual a caso. Exemplo: Se chegássemos a tempo, falaríamos com ela. 03. Partícula de realce – pode ser retirado que não é essencial ao contexto. Exemplo: Ele se morria de ciúmes pelo patrão. 04. Parte integrante do verbo – acompanha os verbos pronominais. Exemplo: Ajoelhou-se no chão. 05. Pronome apassivador – acompanha verbo que se encontra na voz passiva sintética. Exemplo: Vendem-se carros. 06. Índice de indeterminação do sujeito – vem com verbo na voz ativa, na 3° pessoa do singular e com sujeito inde- terminado. Exemplo: Precisa-se de compreensão mútua. 07. Pronome reflexivo – quando equivale a “a si mesmo”. Exemplo: Ele cortou-se com a faca.  a si mesmo. 08. Pronome reflexivo recíproco – quando há troca de ações entre os enunciadores. Exemplo: Todos se cumprimentavam pela vitória alcançada.
  • 37. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 37 UNIDADE 7 ANÁLISE SINTÁTICA 1 – Período Simples Em primeira instância, é importante a diferenciação entre frase, período e oração. a) FRASE – é todo enunciado dotado de significação completa. Exemplo: E agora, José? – Frase Nominal ( sem verbo ) Exemplo: Quero fazer uma poesia. – Frase Verbal ( com verbo ) (Vinícius de Morais) b) ORAÇÃO – palavra ou conjunto de palavras que se estruturam a partir de um verbo. Entretanto, nem sempre uma oração possui sentido completo. Exemplo: Eu analisarei o seu pedido ainda hoje. ( Uma oração apenas ) Exemplo: Ao analisar o tema, percebi a sua complexidade. ( Duas orações ) c) PERÍODO – é o enunciado constituído de uma ou mais orações. Quando possuir uma, chamar-se-á absoluta e o período será simples. Mas, quando possuir mais de uma oração, elas possuirão nomes diversos e o período será composto. Exemplo: Baratas velhas emergiam dos esgotos. (Clarice Lispector) (Período simples, pois possui um verbo. A oração é chamada absoluta) Exemplo: Eu não sabia que isso se passava em casa de baronesa que tinha a modista ao pé de si. (Machado de Assis). (Período composto, pois possui três verbos. Isso significa que há três orações) 2 – Termos da Oração Os termos das orações se dividem conforme o quadro abaixo: Termos da Oração                                                  Vocativo-teIndependen- Aposto AdverbialAdjunto AdnominalAdjunto Acessórios- aPassidaAgente IndiretoObjeto DiretoObjeto VerbaloComplement NominaloComplement sIntegrante- NominalVerbo eVerbalNominal, Predicado eInexistenteadoIndetermin OcultoComposto,Simples, Sujeito Essenciais- v Observação: Os termos da oração são denominados, linguisticamente, sintagmas. Estes receberão três denominações: a- Sintagma Nominal: o núcleo é um nome. Exemplos: sujeito, objeto direto, objeto indireto etc. Exemplo: O advogado reconheceu a derrota. ( O advogado e a derrota são dois sintagmas nominais ) b- Sintagma Verbal: O núcleo é um verbo. Exemplo: predicado.
  • 38. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 38 Exemplo: O advogado reconheceu a derrota. ( O termo destacado é um sintagma verbal, já que o núcleo é um verbo ). c- Sintagma Oracional: é representado pelas orações subordinadas. Exemplo: Sei que amanha choverá mais.( A oração destacada, por funcionar como objeto direto, funciona como um sintagma oracional. 2.1 – Termos Essenciais da Oração 2.1.1 – Sujeito Sujeito – é o ser da oração a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração. Com isso, o sujeito re- ceberá cinco denominações diferentes. a) Sujeito Simples: é aquele que só possui um núcleo substantivo. Exemplo: Os sinos silenciaram. Sujeito simples (núcleo substantivo – “sinos”) b) Sujeito Composto: é aquele que possui dois ou mais núcleos substantivos. Exemplo: Os sargentos e os cabos nos ensinaram a atirar. Sujeito composto (núcleos substantivo – “sargentos”, “cabos”) c) Sujeito Oculto: indicado pela desinência verbal. Exemplo: Encontramos os visitantes na sala. Sujeito oculto (nós) Observação: A N.G.B. – Nomenclatura Gramatical Brasileira – não menciona o sujeito oculto. Segundo tal norma, trata-se de um caso de sujeito simples. Para efeito de provas, ambas as classificações são corretas. Exemplo: Analisarei seu pedido hoje há tarde. ( Sujeito de analisarei é simples ou oculto. ) d) Sujeito Indeterminado: é aquele que existe, mas não está determinado na oração. Ocorrerá em duas circunstâncias: 1º) Verbo na terceira pessoa do plural sem referência anterior a sujeito. Exemplo: Falaram muito mal de você na reunião. 2º) Verbo na terceira pessoa do singular acompanhado pela partícula “se” com função de índice de inde- terminação do sujeito. Tal fenômeno ocorrerá com verbo transitivo indireto ou intransitivo. Exemplo: Acredita-se na existência de discos voadores. I.I.S e) Sujeito Inexistente ou Oração sem Sujeito: quando a informação transmitida pelo verbo não se refere a sujeito algum. Ocorre com verbos impessoais e nos seguintes casos: 1º) Verbo indicando fenômeno da natureza. Exemplo: Choveu muito no mês passado. 2º) Verbos “fazer”, “ser”, “haver” e “estar” indicando tempo cronológico ou clima. Exemplo: Faz cinco dias que ela partiu. São sete horas. Há dois meses que não vejo Fabiana. Está frio. 3º) Verbo “haver” no sentido de existir. Exemplo: Havia cinco alunos na biblioteca. Sempre no singular – Atenção !!! 4º) Verbo “ser” indicando tempo ou distância. Exemplo: É meio-dia e meia. / São cinco quilômetros sem asfalto.
  • 39. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 39 2.1.2 – Predicado Predicado – pode se comportar como verbal, nominal ou verbo-nominal. a) Verbal: quando possui verbo transitivo ou intransitivo sem predicativo possuindo como núcleo o verbo. Exemplo: Lígia sumiu. Observação: Noção de ação, basicamente. Atenção: Verbo transitivo é aquele que pede complemento verbal. Se o complemento for um objeto direto, o verbo será transitivo direto; mas se for objeto indireto, o verbo será transitivo indireto. Verbo Intransitivo é aquele que não pede complemento verbal, ou seja, objeto direto ou objeto indireto. 1. PV = VT      indiretoedireto- indireto- direto-           opredicativsem 2. P V= VI (sem predicativo) acompanhado ou não por adjunto adverbial b) Predicado Nominal: o núcleo da informação veiculada está contida em um nome (predicativo do sujeito) e o verbo será de ligação. Exemplo: A prova era difícil. Predicativo do sujeito (aquilo que se afirma do sujeito). Verbo de ligação: liga o sujeito àquilo que se afirma dele. Além disso, indica o estado do sujeito. MACETEX: P.N.: VL + PS c) Predicado Verbo - Nominal: é aquele que possui dois núcleos, ou seja, um nome e um verbo. Exemplo: O trem chegou atrasado à estação. Núcleo do predicado nominal (predicativo do sujeito) Verbo intransitivo (núcleo do predicado verbal) Observação.: Unindo o verbo intransitivo com o predicativo ocorre o predicado verbo - nominal. MACETEX: PVN=VT                opredicativcom indiretoedireto- indireto- direto- 2.2 – Termos Integrantes da Oração 2.2.1 – Complemento Verbal a) Objeto Direto: é o termo da oração que complementa a significação de um verbo transitivo direto sem auxílio de preposição obrigatória. Exemplo: Carlos vendia livros. V.T.D O.D.
  • 40. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 40 b) Objeto Indireto: é o termo da oração que completa a significação de um verbo transitivo indireto, sempre com o auxílio de uma preposição obrigatória. Exemplo: O professor confia em seus alunos. V.T.I O.I. Observação: Os complementos verbais possuem subclassificações. Analise os casos abaixo. a) Objetos pleonásticos: ocorrerão quando em uma sentença, por razoes estilísticas, um objeto é duplamente marcado. Exemplo 1: O dinheiro, já o enviei a você ontem à tarde. ( O dinheiro – objeto direto / o – objeto direto pleonástico, por ser a repetição) Exemplo 2: Ao réu, não lhe ofertaram perdão. (ao réu – objeto indireto / lhe – objeto indireto pleonástico, por ser a repetição) 2.2.2 – Complemento Nominal É o termo que se liga a um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) sempre através de preposição, com o objetivo de completar o sentido desse vocábulo. Exemplo: O povo tinha necessidade de alimentos. Substantivo. Compl. nominal Falou favoravelmente ao réu. Advérbio Compl. nominal Este remédio é prejudicial ao organismo. Adjetivo Compl. nominal 2.2.3 – Agente da Passiva É o termo da oração que se refere a um verbo na voz passiva, sempre introduzido por preposição, com o fim de indicar o elemento que executa a ação verbal. Exemplo: As terras foram desapropriadas pelo Governo. Voz passiva Agente da passiva A cidade estava cercada de inimigos. Voz passiva Agente da passiva Observação.: Para encontrar o agente da passiva, faça a pergunta “por quem” aos verbos. 2.3 – Termos Acessórios da Oração e Vocativo 2.3.1 – Adjunto Adnominal Termo que sempre se refere a um substantivo, especificando-o. Por isso, podem se comportar como adjuntos ad- nominais: a) Artigo – Os dias eram difíceis. Artigo, portanto, adj. Adnominal b) Numeral – Dois meninos chegaram. Numeral – adj. Adnominal c) Pronome Adjetivo – Aqueles meninos chegaram. Pronome adjetivo, pois vem ao lado do substantivo (adj. Adnominal)
  • 41. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 41 d) Adjetivo – Meninos alegres partiram. Adjetivo – adj. Adnominal e) Locução Adjetiva – Meninas do interior partiram para a cidade. Locução adj. – adj. Adnominal 2.3.2 – Adjunto Adverbial Expressa circunstâncias de modo, lugar, tempo, instrumento e outras: a) Advérbio – Cheguei cedo. Advérbio (Adj. adverbial de tempo) b) Locução Adverbial – Cortou-se com a faca. Locução Adverbial (adjunto adverbial de instrumento) Abaixo segue uma lista de algumas circunstâncias do adjunto adverbial:  Afirmação: Sim, efetivamente estive lá naquela noite.  Assunto: Falar-lhes-ei sobre política.  Causa: Por convicção pessoal, serei breve com você.  Companhia: Eu e a sua família iremos com Pedro.  Concessão: Apesar da briga, os depoentes apresentaram seus argumentos.  Condição: Sem estudo, nada conseguirás.  Conformidade: Agirei conforme a lei.  Dúvida: Talvez eu a veja amanhã à tarde.  Exclusão: Todos irão, menos você.  Finalidade: Convidei-a para uma conversa franca.  Inclusão: Todos irão, inclusive você.  Instrumento: A criança feriu-se com uma tesoura.  Intensidade: Estou muito preocupado.  Lugar: Estou no meu quarto.  Modo: Agi com determinação.  Origem: Vim de São Paulo.( Não é errado classificar como de lugar )  Negação: Não a vi na reunião.  Tempo: Na próxima semana, irei com vocês. Observação: O sentido da preposição é determinado pela locução adverbial que introduz. Não raro, concursos abordam semântica de preposição e o candidato erra a questão. Cuidado, se, por exemplo, o adjunto adverbial de lugar– ou a locução adverbial de lugar – for introduzido por uma preposição em, esta também possuirá sentido de lugar. Exemplo: Todos moram em casas próximas. É um adjunto adverbial de lugar e a preposição também exerce a se- mântica lugar.
  • 42. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 42 2.3.3 – Aposto É o termo da oração que sempre se liga à palavra que o antecede com a função de explicar, esclarecer, identifi- car, discriminar esse nome. Geralmente, vem separado por vírgula, mas há outros empregos: Exemplo 01: Lúcia, aluna do terceiro colegial, foi bem na prova. Aposto explicativo Exemplo 02: Só espero isto: teu sucesso. Aposto explicativo Exemplo 03: O autor Machado de Assis escreveu Dom Casmurro. Aposto delimitativo ou especificativo (não separado por vírgula) Exemplo 04: Necessito disto: livros, apostilas, revistas, jornais e muita dedicação. Aposto enumerativo Exemplo 05: Livros, apostilas, jornais atualizados, nada foi suficiente para resolver as questões. Aposto resumitivo 2.3.4 – Vocativo Termo isolado da oração que tem a função de indicar o elemento a quem nos dirigimos. Exemplo: Alunos, dirijam-se à secretária. Vocativo Observação.: Não pertence à estrutura da oração, pois não se encaixa nem no sujeito nem no predicado. 3 – Período Composto É considerado período composto todo aquele formado por mais de uma oração. Obs.: O período formado por apenas uma oração recebe o nome de período simples com oração absoluta. Veja o Exemplo. Exemplo: Para mim, só aceito uma estrela mais brilhante. 1º) Período Composto por coordenação – é considerado composto por coordenação todo período formado por mais de uma oração independente, ou seja, por mais de uma sentença que possua autonomia significativa, se iso- lada como contexto. Exemplo: No outro dia tomei o trem, ferrei no sono e acordei às dez na estação central. Veja: ordem 1: No outro dia tomei o trem, (três orações independentes ligados por elementos conectores (vírgula e a con- junção “e”). ordem 2: Ferrei no sono. (e) ordem 3: Acordei às dez na estação central. Obs.: Veja que cada oração possui sentido completo, portanto são independentes e, por consequente, coordenadas.
  • 43. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 43 3.1 – Período Composto por Coordenação 1. Oração coordenada assindética – são aquelas desconstituídas de conjunção. Exemplo: ordem 1 e ordem 2 do exemplo anterior. Exemplo: Pare, admire, beije-me. or.1 or.2 or.3 2. Oração coordenada sindética – são aquelas que vêm introduzidas por conector e recebe o nome dele. Veja o quadro seguinte: Classificação Conjunções que a introduzem Conceito Exemplo Aditivas e, nem Expressam uma idéia de adição. São introduzidas por conjunções coordenati- vas aditivas. Trabalha e estuda. Vem, vi e venci Adversativas mas, porém, to- davia, contudo, no entanto, entre- tanto Expressam uma idéia de aparente con- tradição ou posição. São introduzidas por conjunções coordenativas adversativas Estudou muito, mas não foi aprovado Alternativas ou ... ou ora ...ora quer ... quer Indicam alternância de fatos ou idéias. São introduzidas por conjunções coorde- nativas alternativas Ora chove, ora faz Sol Conclusivas logo, portanto, por isso, assim, pois, (posposto ao ver- bo) Exprimem idéia de conclusão ou conse- quência. São introduzidas por conjun- ções coordenativas conclusivas. Estudas, portanto passarás. Explicativas porque, pois (An- teposto ao verbo); porquanto, que (no sentido de pois) Justificam a idéia contida na oração anterior. São introduzidas por uma con- junção coordenativas Explicativa. OBS.: Se a 1ª oração der idéia de ordem, a 2ª será coordenada Explicativa. Não chores, que a vida é luta renhida. 3.2 – Período Composto por Subordinação Trata-se da formação de um período a partir da relação entre uma oração chamada “principal” com outra(s) chamada(s) dependente(s) dela. Além disso, esse período divide-se em três classificações: 1. Período composto por subordinação com orações substantivas. Exemplo: É verdade que te amo. Oração principal oração subord. subst. Observação: Assume função de um termo – sintagma – substantivo. São as funções possíveis: sujeito, complemento verbal, aposto, complemento nominal e predicativo.
  • 44. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 44 2. Período composto por subordinação com orações adjetivas. Exemplo: Deus, que é nosso pai, nos salvará. or. subst. adjetiva Oração principal Observação: Assume a função de uma qualidade de um substantivo, ou seja, indicar a qual elemento – substantivo – o contexto se refere. 3. Período composto por subordinação com orações adverbiais. Exemplo: Quanto mais te vejo, mais percebo como te amo. Or. subord. adverbial or. principal Observação: Indica um circunstancial – com verbo em sua estrutura –, introduzido por uma conjunção adverbial com o mesmo nome da oração. 3.2.1 – Orações Subordinadas Substantivas Período composto por subordinação Resumo Orações subordinadas substantivas 1) VL (3º pessoa singular) + predicativo + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 2) VTD+se ( pronome apassivador ) + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 3) VTDI+se ( pronome apassivador ) + OI + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 4) Verbo Intransitivo = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 5) Sujeito+VTD + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Direta. 6) Sujeito+VTDI + OI + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Direta. 7) Sujeito+VTI + PREP + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Indireta. 8) Nome + preposição + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Completiva Nominal. 9) Suj. + VL + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Predicativa. 10) Depois de dois pontos = 2º oração: Subordinada Substantiva Apositiva. Classificação Conceito Exemplo Subjetiva Exerce a função de sujeito da oração principal. Vem sempre após as locuções verbais: é preciso, é conveniente, é urgente, etc. ou após um verbo transitivo seguido de se. É necessário que partas. Sabe-se que a terra é redonda. Objetiva Direta Exerce a função de objeto direto da oração principal. Completa o sentido de um verbo transi- tivo direto. Declarou que não viria. Objetiva Indireta Exerce a função de objeto indireto da principal. Complete o sentido de um verbo transitivo indireto. Necessito de que me ajude. Completiva Nominal Exerce a função de complemento nominal da principal. Completa um nome e não o verbo. Tenho medo de que voltes Predicativa Exerce a função de predicativo da oração prin- cipal. Vem após verbos de ligação. Meu desejo é que sejas feliz Apositiva Exerce a função de aposto da oração principal. Aparece após os dois pontos, normalmente. Só desejo uma coisa: que sejas feliz.
  • 45. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 45 3.2.2 – Orações Subordinadas Adjetivas Oração introduzida por pronome relativo com ou sem preposição. Classificação Característica Exemplo e interpretação Restritiva  Restringe a significação do substantivo ou da palavra antecedente.  É indispensável ao sentido da frase.  Não se separa por vírgula da oração principal  Delimita a informação a um ou alguns elementos, em exclusão a outros.  Particulariza a informação. Os homens cujos princípios não são sólidos acabam se acorrentando. ( Entre vários homens possíveis, há os com princípios sólidos e os que não tem, ou seja, nem todo homem possui princípios sólidos.) Explicativa  Acrescenta uma qualidade acessória ao anteceden- te.  É dispensável.  Vem entre vírgulas.  Generaliza a informação. Os homens, cujos princípios não são sólidos, acabam se acorren- tando. (Todos os homens possuem princípios sólidos.) Observação e novo esclarecimento: Normalmente a restritiva vem sem vírgula e a Explicativa com vírgula. Veja os dois exemplos abaixo, retirados de Infante(1996): Exemplo 01: Os homens cujos princípios não são sólidos acabam se corrompendo. Exemplo 02: Os homens, cujos princípios não são sólidos, acabam se corrompendo. Segundo o celebre gramático, “no primeiro período, está-se afirmando que determinado tipo de homens – aqueles que não têm princípios sólidos – são corruptíveis. O termo homens tem seu sentido especificado pela oração subor- dinada adjetiva restritiva.” Já no segundo, “ é muito mais pessimista: nele se afirma que todos os homens são corrup- tíveis, porque se considera a falta de solidez dos princípios uma característica comum a todo e qualquer homem. A oração subordinada adjetiva é, nesse caso, explicativa.”
  • 46. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 46 3.2.3 – Orações Subordinadas Adverbiais Orações introduzidas por conjunção subordinada. Além disso, a oração recebe o nome do conectivo. Classificação Conceito Exemplo Causal Indica a causa da ação expressa pelo verbo. Liga-se à principal por meio de conjunções subordinativas causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como. Não veio, porque estava doente. Comparativa Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo verbo da oração principal. Frequentemente se apresenta sem verbo, já que ele é o mesmo da O.P. Liga-se à principal por meio de conjunções subordinativas comparativas: que e do que (procedidos de mais, menos, melhor, pior, tão), como, quanto (proce- dido de tanto). A luz é mais veloz do que o som. Concessiva Indica uma concessão às ações do verbo da oração prin- cipal, isto é, admite uma contradição ou um fato inespe- rado. Liga-se à principal por meio de conjunções subordi- nativas concessivas: embora. A menos que, se bem que, ainda que, conquanto. Irei à aula, ainda que chova. Condicional Indica a condição necessária à ocorrência do verbo da oração principal. Liga-se à principal por meio de conjun- ções subordinadas condicionais: se, salvo, Exceto, caso, desde que, contanto que, sem que. Irei à aula, se não chover. Conformativa Indica uma conformidade entre o fato que expressa e a ação do verbo da oração principal. Liga-se a ela por meio de conjunções subordinadas conformativas: como, con- soante, segundo, conforme. Fiz tudo conforme pediu. Consecutiva Indica consequência resultante do verbo da oração prin- cipal. Liga-se à principal por meio de conjunções subordi- nadas consecutivas: (tão) ... que, (tanto) ... que, (tal) ... que, (tamanho) ... que. Falou tanto que ficou rouco. Final Indica o fim, o objetivo a que se destina o verbo da ora- ção principal. Liga-se a ela por meio de conjunções su- bordinativas finais: a fim de que, para que, que (=para que). Falou alto, para que todos ouvis- sem. Proporcional Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo da oração principal. Liga-se a ela por meio de conjunções subordinativas proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais ... mais. Á medida que vive, mais se a- prende. Temporal Indica a circunstância de tempo em que ocorre a ação do verbo da oração principal. Liga-se à principal por meio de conjunções subordinativas temporais: antes, que, quando, logo que, assim que, depois que, mal, apenas. Quando cheguei, todas partiram.
  • 47. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 47 4 – Orações Reduzidas São consideradas reduzidas as orações que não apresentam conjunção expressa, mas subentendida. Além disso, possuem verbo em uma das formas nominais do verbo, ou seja, infinitivo, gerúndio ou particípio. Classificação Conceito Exemplo Reduzida de Infinito Apresenta o verbo no infinitivo. Pode ser desdobrada numa oração subordinada subs- tantiva ou adverbial. É preciso partir. Reduzida de Gerúndio Apresenta o verbo no gerúndio. Pode ser desdobrada numa oração subordinada adver- bial ou adjetiva ou numa coordenada. Chegando, avise-me. Reduzida de Particípio Apresenta o verbo no particípio. Pode ser desdobrada numa oração subordinada adver- bial Terminada a aula, eles retiraram-se.
  • 48. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 48 UNIDADE 8 PONTUAÇÃO 1 – Vírgula 1.1 – Regras Gerais 1) No período, empregamos vírgula entre as orações coordenadas assindéticas. Exemplo: “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha e entrou a co- ser”. (M. de Assis) “Pela manhã, bebi o café enjoativo, comi um pedação de pão sem manteiga”. (Graciliano Ramos) 2) Na oração, empregamos a vírgula entre termos independentes entre si, não ligados por conjunção. Exemplo: “A poesia, o teatro, a oratória, a música, a ornamentação dos altares, a arte de curar, o poder sugestionante ... tudo comunica a esse apostolado eficácia e autoridade”. (Celso Vieira) 3) Sendo que a vírgula apenas indica o que já esta separado pelo sentido, não a podemos empregar entre os ter- mos que mantém entre si estreita ligação lógica, mesmo que aí façamos, eventualmente, pausa expressiva. Seria, assim, grave erro colocá-la entre o sujeito e o verbo, entre o verbo e seu complemento, entre o substantivo e seu adjunto adnominal. Exemplo: Incorreto: Minha irmã mais velha, fazia anos naquele dia. Correto: Minha irmã mais velha fazia anos naquele dia. 4) Como norma geral, não empregamos vírgula antes da conjunção aditiva “e”. Exemplo: Pedro e Paulo são bons amigos. Maria estudou e fez esplêndidos exames. Não obstante, à conjunção aditiva porém associar-se ideias secundarias de grande importância estilística: adversi- dade, tempo, consequência, finalidade, etc. Tais ideias conotativas serão magnificamente realçadas pela vírgula colocada antes do “e”. A vírgula aí funciona como um aviso antecipado ao leitor que, fazendo pequena pausa, pode, pela inflexão da voz, interpretar aquelas ideias. examinem-se os exemplos: - “Estudamos com afinco, e o professor nos reprovou”. - “Então, Teodomiro voltou-se contra o renegado, e um violento combate travou-se entre ambos”. (Herculano) - “Sofrem, lutam, perseguem, e vencem afinal”. (Rui Barbosa) - “Preparou-se para trabalhar no comércio, e alcançar um dia a desejada posição”. A vírgula se torna obrigatória antes do “e” quando o termo seguinte é pleonástico ou quando o “e” é repetido enfa- ticamente em termos seguidos (polissíndeto). Exemplo: “Neguei-o eu, e nego”. (Rui Barbosa) “Disse, e respeito, sem incorrer em afronta ao mestre...” (Rui Barbosa) “E suspira, e geme, e sofre, e sua .. (O. Bilac)
  • 49. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 49 5) As intercalações, por cortarem o que está logicamente ligado, devem ser obrigatoriamente colocadas entre vírgulas. Exemplo: “Não o direi, pensei comigo, a ninguém”. “Não me porá, creio eu, abaixo dos seus lanzudos alunos”. “Dentro em pouco tempo, os capinhas, saltando a pulos as trincheiras, fugiam à velocidade espantosa do animal”. (Rebelo da Silva). 6) Há uma série muito extensa de expressões corretivas, explicativas, escusativas, etc, que, por virem sempre interca- ladas, devem ser colocadas entre vírgulas. Exemplo: isto é, por exemplo, ou melhor, ou por outra, quero dizer, ou seja , digo melhor, digo, data vênia, etc. 7) Também as conjunções coordenativas devem ser colocadas entre vírgulas, quando intercaladas. Exemplo: “Oprimido, todavia, por muitos gêneros de violência...” (Herculano) “ Eu, contudo, digo que é hipérbole...” (Vieira) “ Era mister, pois, que eu fosse posto as varas do ridículo...” ( Rui Barbosa) “ Teu amigo está doente e sem recursos; deves, portanto, auxiliá-lo e confortá-lo. (Said Ali) 8) Os vocativos, os apostos, as orações adjetivas Explicativas, as orações apositivas quando intercaladas na sua principal, todos esses são termos que devem ficar, obrigatoriamente, entre vírgulas. Exemplo: “ Sabeis, cristãos, por que não faz fruto a palavra de Deus? “ (Vieira) “ Aristóteles, o maior filósofo de todos os tempos, foi o criador da lógica”. (Leonel França) “ Os homens, que são seres racionais, dominam os outros animais.” “ Aquelas palavras, que eu não seria capaz de subir, feriram-me a sensibilidade. “ 2 – Vírgula e Ponto-e-Vírgula 1) Separam-se, em geral, as orações adverbiais, normalmente quando iniciam período ou se intercalam. Exemplo: “Vão sofrer duras penas, porque transgrediram as normas gravemente.” “Que importa a vida ou a morte, se o padecer é eterno ?! “ “Quando ela desapareceu , o jovem recostou-se ao tronco da emburana e esperou”. (Alencar) “Mal o sol fugia, começavam as toadas das cantigas”. (Coelho Neto) “O congresso, embora correspondesse os motivos da renúncia, não a quis autorizar com o seu consenso”. (Latino Coelho) 2) Não se devem separar as orações substantivas integrantes, a não ser que se trate de uma opositiva. Se a substan- tiva estiver na ordem inversa, antes da sua principal, aí então separa-se por vírgula. Exemplo: “O Brasil espera que cada um cumpra com o seu dever.” “ Que cada um cumpra com o seu dever, o Brasil espera.”
  • 50. PROF. MÁRCIO SOBRINHO TODOS OS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR  MSGÁS  2015 LÍNGUA PORTUGUESA O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 50 3) Separam-se, em geral, os adjuntos adverbiais, mormente quando estão na ordem inversa ou ficam entre dois verbos ( neste caso, por motivo de clareza). Exemplo: “Uma noite, no seio da cabana, a virgem de Tupã tornou-se esposa de Martim”. (Alencar) “Pudemos, finalmente, deixar aquela casa.” “É fácil dar bons conselhos; segui-los sempre, custa mais”. ( J. Nogueira) “Conforme se verificou a tarde, já o sabíamos.” 4) Separamos por vírgula os termos aos quais queremos dar realce, mormente quando pleonásticos ou na ordem inversa. Exemplo: “As folhas, levou-as o vento”. “Ao homem, deu-lhe Deus a sensibilidade para amar o bem”. (Herculano) “Arquiteto do Mosteiro de santa Maria, já o não sou”. (Herculano) “Havia, mesmo, um recruta inexperiente”. 5) A vírgula também é empregada para indicar a elipse do verbo. Exemplo: “Finalmente, vão os bons para o céu e os maus, para o inferno”. (Vieira) “O colégio compareceu fardado; a diretoria, de casaca”. (R. Pompéia) “Na feira, compramos frutas, no supermercado, açúcar, no açougue, carne”. 6) Nas datas separam-se os topônimos, também se separam o numeral que vem após o nome da rua, mas que, entretanto, se refere à palavra casa subentendida. Exemplo: São Paulo, 20 de Setembro de 1973. Rua Padre Machado, 931. 3 – Ponto-e-Vírgula O ponto-e-vírgula indica pausa maior que a da vírgula e deve ser empregado para manter e entoação usada na oração anterior. Exemplo: “Os pirilampos são insetos fanáticos por madeira apodrecida, pequenos insetos e lesmas; os vaga-lumes preferem comer apenas folhas e plantas, por isso são chamados de filófagos”. “Os pássaros têm asas e voam; os animais têm patas e andam; que tens feito do teu pensamento” ? O ponto-e-vírgula substitui a vírgula quando se deseja acentuar o sentido adversativo ou o conclusivo das conjunções. Exemplo: “A minha alegria apareceu e desapareceu, a modo de relâmpago; mas a minha afronta durará sempre”. “Nossa intenção é ajudá-los, dar de nós o que temos de melhor, por isso estamos aqui”.