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ORGANIZAÇÃO
SOCIAL
OS Qualificadas
pelo Gov.Fed.
1997
MCT
CNPEM
(Ex-ABTLuS)
1997
MEC
ACERP
1999
MCT
IDSM
1999
MMA
BIOAMAZÔNIA
2000
MCT
IMPA
2002
MCT
RNP
2013
MEC
CEBRASPE
2002
MCT
CGEE
2013
MCT/MEC
EMBRAPII
2014
MEC
ISD
Leis de OS –
EST & MUN
(Em 2016)
Áreas de Atuação
das OS / Capitais
do Brasil
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
RioBranco(AC)
Manaus(AM)
Macapá(AP)
Belém(PA)
PortoVelho(RO)
BoaVista(RR)
Palmas(TO)
Maceió(AL)
Salvador(BA)
Fortaleza(CE)
SãoLuís(MA)
JoãoPessoa(PB)
Recife(PE)
Teresina(PI)
Natal(RN)
Aracaju(SE)
Goiânia(GO)
Cuiabá(MT)
CampoGrande(MS)
Vitória(ES)
BeloHorizonte(MG)
RiodeJaneiro(RJ)
SãoPaulo(SP)
Curitiba(PR)
PortoAlegre(RS)
Florianópolis(SC)
SAÚDE
Áreas / União,
Estados e
Distrito Federal
UN
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
AC AM AP PA RO RR TO AL BA CE MA PB PE PI RN SE DF GO MT MS ES MG RJ SP PR RS SC
SAÚDE
+ de 130 leis?
?
DUPLO MIMETISMO
DO MODELO O.S.
Modelo Federal;
Modelo do Estado de São Paulo;
OUTROS
MODELOS
Áreas
de atuação
Governança Seleção
Prestação
de contas
DECISÃO ADI
1923/DF
As atividades de ensino, pesquisa
científica, desenvolvimento
tecnológico, proteção e preservação
do meio ambiente, cultura e saúde
podem ser executadas pelo Poder
Público direta ou indiretamente, e,
dentre estas, por OS.
A Lei nº 9.637/98 “é
compatível com a CF/88”!
Entrada: 01/12/1998
Julgamento:16/04/2015
ACÓRDÃO no
2057/2016
TCU-plenário
DECISÕES
SF solicitou que
o TCU se
manifeste
acerca da
possibilidade de
celebração de
C.G. com O.S.
por entes
públicos na área
de saúde, ...
9.2.2.
as fiscalizações realizadas
por este Tribunal sobre o
assunto nunca
questionaram a
constitucionalidade de
tais contratações e partem
do pressuposto de que elas
se apresentam validamente
instituídas pela Lei
9.637/1998 e são uma
realidade
corriqueiramente posta;
ACÓRDÃO no
2057/2016
TCU-plenário
DECISÕES
9.2.3. a jurisprudência
consolidada do
TCU (...) é no
sentido de
reconhecer a
possibilidade de
realização de C.G.
com O.S., ...
ACÓRDÃO no
2057/2016
TCU-plenário
DECISÕES
ACÓRDÃO no
2444/2016
TCU-plenário
DECISÕES
SF solicitou que
o TCU se
manifeste
acerca da
aplicação dos
limites da LRF
(Pessoal) sobre
as O.S.
ACÓRDÃO no
2444/2016
TCU-plenário
DECISÕES
9.1.1. não há, no âmbito da
jurisprudência do TCU,
deliberações que reconheçam
como obrigatória a inclusão de
despesas pagas a O.S. que
celebram C.G. financiado com
fontes federais para fins de
verificação do atendimento aos
limites com gastos de pessoal
estabelecidos pela L.R.F;
ACÓRDÃO no
2444/2016
TCU-plenário
DECISÕES
9.1.2. os fundamentos adotados pelo
STF ... confirmam que os C.G.
celebrados com O.S. não
consistem em contratação de
terceirizados. Embora, ... não é
motivo legítimo para que o
instrumento seja tratado como se
terceirização o fosse. Se bem
utilizado, o C.G. celebrado com
O.S. pode e deve trazer
benefícios;
ACÓRDÃO no
2444/2016
TCU-plenário
DECISÕES 9.1.4. ... é de todo recomendável,
especialmente em cenários de
retração econômica e de
insuficiência de recursos, que o
gestor público analise todas as
opções postas à disposição ..., de
forma a buscar modelos que vão
ao encontro do princípio
constitucional da eficiência,
sempre tendo como objetivoo
interesse público e o atendimento
dos direitos dos cidadãos.
ACÓRDÃO no
2444/2016
TCU-plenário
DECISÕES 9.1.4. (Cont.) ... Embora ... é preciso
ter presente que a autonomia do
gestor e o livre exercício da opção
política do governo ..., nos limites
da lei, devem ser levados em
consideração no exame pelo
órgão de controle, sendo certo
que a experiência de outra
unidades federativas, bem como
estudos e trabalhos que abordem
o tema e promovam comparação
entre os diversos modelospodem
e devem servirde fundamento à
decisão do Estado;
ESTUDO solicitado pelo MP
ao BM, concluído e entregue
ao MP em dezembro de 2010.
ESTUDO TAXONOMIA
ESTUDO TAXONOMIA
De 60 tipologiase
instrumentos na
esfera federal
TIPOLOGIAS
MODELO
 Não mais que seis
bullets por slide
 Não mais que uma
mensagem por slide
 Use linguagem visual
como apoio para
o texto
MODELOS (natos) APLICAÇÕES (mais adequadas)
ADMINISTRAÇÃO DIRETA FORMULAÇÃO E SUPERVISÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
ÓRGÃO AUTÔNOMO
AUTARQUIA
NORMATIZAÇÃO (REGULAM. ADMIN.);
REGISTRO, LICENCIAMENTO, AUTORIZAÇÃO,
CONCESSÃO E PERMISSÃO;
FISCALIZAÇÃO;
REGULAÇÃO;
FUNDAÇÃO ESTATAL EXECUÇÃO DE ATIVIDADES NÃO EXCLUSIVAS
EMPRESA “ESTATAL” COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE
ENTIDADESDE COLABORAÇÃO
FA, O.S., OSCIP, OCRH, ICES, ...
EXECUÇÃO DE ATIVIDADESNÃO EXCLUSIVAS
Concessão & PPP
EXECUÇÃO DE ATIVIDADESNÃO EXCLUSIVAS
(CAPTAÇÃO DE RECURSOS DO SETOR PRIVADO)
CONCLUSÕES
IMPORTANTES
DO ESTUDO
“ Os Constituintes de 88 se
preocuparam mais com as
organizações que atuam
com Poder de Polícia e na
Exploração de Atividade
Econômica...
... Na questão social o foco
foram as políticas públicas e
não como executá-las...”
“... os modelos emergentes da
CR/88 para a implementação
de políticas públicas,... em
especial, para as sociais ...
são insuficientes ou
inadequados... p.ex.,
Assistência à Saúde, Pesquisa,
Desenvolvimento Tecnológico,
Cultura, ...”
A REFLEXÃO
COMPLEMENTANDO
A performance dos
hospitais privados
sem fins lucrativos foi
superior a dos
públicos!
A performance dos
hospitais privados
sem fins lucrativos foi
superior a dos
públicos!
WB
USP
FIOCRUZ
A REFLEXÃO
COMPLEMENTANDO
Há problemas
e/ou
dificuldades...
Não adianta nos
escondermos...
OS DESAFIOS
OS DESAFIOS
Temos que
encontrar
soluções !
PRECONCEITO E
MANIQUEÍSMO
Público ou Privado
Privado ou Público
Finalidade Bom Mau
Intenções Puro Impuro
Caráter Honesto Desonesto
Qualidade Virtuoso Degenerado
Performance Eficiente Ineficiente
TEMOS QUE
SUPERAR
Modelo inaugurado (?), em:
1539• , Santa Casa de Misericórdiade
Olinda; ou
1543• , Santa Casa de Misericórdiade
Santos.
O INÍCIO
Modalidade Quantidade
ONG (BRASIL) 303.000
Títulos e Certificações (Federais) 34.000
Utilidade Pública (Federal) 13.600
OSCIP (Federal) 6.800
OS (Federal) 10
CEBAS 612
Entidades com Parcerias (Fed.) 3.392
Fonte: IPEA - MAPAOSC, 2014
R$ 8,59 Bilhões (Gov. Federal), em 2014.
O TERCEIRO SETOR
Número de Estabelecimentosde Saúde –
Natureza: ORGANIZACAO SOCIAL
Acre 0
Alagoas 3
Amazonas 0
Amapá 1
Bahia 25
Ceara 9
Distrito Federal 1
Espírito Santo 1
Goias 6
Maranhão 0
Minas Gerais 57
Mato Grosso do Sul 7
Mato Grosso 8
Pará 11
Paraiba 3
Pernambuco 3
Piaui 2
Paraná 15
Rio de Janeiro 12
Rio Grande do Norte 2
Rondonia 0
Roraima 1
Rio Grande do Sul 6
Santa Catarina 12
Sergipe 18
São Paulo 54
Tocantins 1
BRASIL 258
Fonte: Ana Maria Malik e Mariana Carrera - CNES 2015.
(http://cnes.datasus.gov.br/Mod_Ind_Natureza.asp?VEstado=00)
Zero
1 a 5
6 a 11
12 a 17
mais que
18
AS OSS INTERFEDERATIVAS
EXEMPLOS
COM ORGANIZAÇÕES
SOCIAIS
PROCESSO DE PARCERIAS
ENCERRAMENTO
QUALIFICAÇÃO DA
ENTIDADE COMO
O.S.
SELEÇÃO DE
ENTIDADE
CELEBRAÇÃO DO
CONTRATO DE
GESTÃO
MONITORAMENTO &
AVALIAÇÃO
NOVIDADES
PL 1186/2016
(Nova Lei de O.S.)
Minuta de
Resolução do
Conselho de
Saúde do Distrito
Federal, nº 465, de
04/10/2016 (?)
Hospital da
Criança de
Brasília (único
exemplo)
O QUE
FAZER?
Dificuldades no
atendimento às
demandas
Atenção Primária
(?)
Pronto Socorro – PS
Unidades de Pronto
Atendimento – UPAs
(?)
Clínicas de
Especialidades
(?)
Hospitais
(?)
S.A.D.T.
(?)
CUIDADOS
Processo de
Qualificação
Processo de
Seleção
Processo de
Negociação e
Celebração de
Contrato de
Gestão
Processo de
Monitoramento e
Avaliação
Processo de
Encerramento
FINAIS
CONSIDERAÇÕES
 O Terceiro Setor:
 na área da Saúde, não começou agora,
existe desde 1539/43;
 tem produzido uma contribuição
importante para o setor Saúde;
 tem buscado sua profissionalização;
 na área da Saúde, tem conseguido
alcançar melhores resultadosdo que o
setor público (Regra Pública ruim)
FINAIS
CONSIDERAÇÕES
Organização Social é :
um modelo de governança;
um modelo de fomento;
que, quando bem aplicado, tem
proporcionado bons resultados na
execução de políticas públicas sociais;
OBRIGADO
Luiz Arnaldo Pereira da Cunha Junior
luizarnaldo@neopublica.com.br

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  • 3. Leis de OS – EST & MUN (Em 2016) Áreas de Atuação das OS / Capitais do Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul RioBranco(AC) Manaus(AM) Macapá(AP) Belém(PA) PortoVelho(RO) BoaVista(RR) Palmas(TO) Maceió(AL) Salvador(BA) Fortaleza(CE) SãoLuís(MA) JoãoPessoa(PB) Recife(PE) Teresina(PI) Natal(RN) Aracaju(SE) Goiânia(GO) Cuiabá(MT) CampoGrande(MS) Vitória(ES) BeloHorizonte(MG) RiodeJaneiro(RJ) SãoPaulo(SP) Curitiba(PR) PortoAlegre(RS) Florianópolis(SC) SAÚDE Áreas / União, Estados e Distrito Federal UN Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul AC AM AP PA RO RR TO AL BA CE MA PB PE PI RN SE DF GO MT MS ES MG RJ SP PR RS SC SAÚDE + de 130 leis? ?
  • 4. DUPLO MIMETISMO DO MODELO O.S. Modelo Federal; Modelo do Estado de São Paulo; OUTROS MODELOS Áreas de atuação Governança Seleção Prestação de contas
  • 5. DECISÃO ADI 1923/DF As atividades de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde podem ser executadas pelo Poder Público direta ou indiretamente, e, dentre estas, por OS. A Lei nº 9.637/98 “é compatível com a CF/88”! Entrada: 01/12/1998 Julgamento:16/04/2015
  • 6. ACÓRDÃO no 2057/2016 TCU-plenário DECISÕES SF solicitou que o TCU se manifeste acerca da possibilidade de celebração de C.G. com O.S. por entes públicos na área de saúde, ...
  • 7. 9.2.2. as fiscalizações realizadas por este Tribunal sobre o assunto nunca questionaram a constitucionalidade de tais contratações e partem do pressuposto de que elas se apresentam validamente instituídas pela Lei 9.637/1998 e são uma realidade corriqueiramente posta; ACÓRDÃO no 2057/2016 TCU-plenário DECISÕES
  • 8. 9.2.3. a jurisprudência consolidada do TCU (...) é no sentido de reconhecer a possibilidade de realização de C.G. com O.S., ... ACÓRDÃO no 2057/2016 TCU-plenário DECISÕES
  • 9. ACÓRDÃO no 2444/2016 TCU-plenário DECISÕES SF solicitou que o TCU se manifeste acerca da aplicação dos limites da LRF (Pessoal) sobre as O.S.
  • 10. ACÓRDÃO no 2444/2016 TCU-plenário DECISÕES 9.1.1. não há, no âmbito da jurisprudência do TCU, deliberações que reconheçam como obrigatória a inclusão de despesas pagas a O.S. que celebram C.G. financiado com fontes federais para fins de verificação do atendimento aos limites com gastos de pessoal estabelecidos pela L.R.F;
  • 11. ACÓRDÃO no 2444/2016 TCU-plenário DECISÕES 9.1.2. os fundamentos adotados pelo STF ... confirmam que os C.G. celebrados com O.S. não consistem em contratação de terceirizados. Embora, ... não é motivo legítimo para que o instrumento seja tratado como se terceirização o fosse. Se bem utilizado, o C.G. celebrado com O.S. pode e deve trazer benefícios;
  • 12. ACÓRDÃO no 2444/2016 TCU-plenário DECISÕES 9.1.4. ... é de todo recomendável, especialmente em cenários de retração econômica e de insuficiência de recursos, que o gestor público analise todas as opções postas à disposição ..., de forma a buscar modelos que vão ao encontro do princípio constitucional da eficiência, sempre tendo como objetivoo interesse público e o atendimento dos direitos dos cidadãos.
  • 13. ACÓRDÃO no 2444/2016 TCU-plenário DECISÕES 9.1.4. (Cont.) ... Embora ... é preciso ter presente que a autonomia do gestor e o livre exercício da opção política do governo ..., nos limites da lei, devem ser levados em consideração no exame pelo órgão de controle, sendo certo que a experiência de outra unidades federativas, bem como estudos e trabalhos que abordem o tema e promovam comparação entre os diversos modelospodem e devem servirde fundamento à decisão do Estado;
  • 14. ESTUDO solicitado pelo MP ao BM, concluído e entregue ao MP em dezembro de 2010. ESTUDO TAXONOMIA
  • 15. ESTUDO TAXONOMIA De 60 tipologiase instrumentos na esfera federal
  • 16. TIPOLOGIAS MODELO  Não mais que seis bullets por slide  Não mais que uma mensagem por slide  Use linguagem visual como apoio para o texto MODELOS (natos) APLICAÇÕES (mais adequadas) ADMINISTRAÇÃO DIRETA FORMULAÇÃO E SUPERVISÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS ÓRGÃO AUTÔNOMO AUTARQUIA NORMATIZAÇÃO (REGULAM. ADMIN.); REGISTRO, LICENCIAMENTO, AUTORIZAÇÃO, CONCESSÃO E PERMISSÃO; FISCALIZAÇÃO; REGULAÇÃO; FUNDAÇÃO ESTATAL EXECUÇÃO DE ATIVIDADES NÃO EXCLUSIVAS EMPRESA “ESTATAL” COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE ENTIDADESDE COLABORAÇÃO FA, O.S., OSCIP, OCRH, ICES, ... EXECUÇÃO DE ATIVIDADESNÃO EXCLUSIVAS Concessão & PPP EXECUÇÃO DE ATIVIDADESNÃO EXCLUSIVAS (CAPTAÇÃO DE RECURSOS DO SETOR PRIVADO)
  • 17. CONCLUSÕES IMPORTANTES DO ESTUDO “ Os Constituintes de 88 se preocuparam mais com as organizações que atuam com Poder de Polícia e na Exploração de Atividade Econômica... ... Na questão social o foco foram as políticas públicas e não como executá-las...” “... os modelos emergentes da CR/88 para a implementação de políticas públicas,... em especial, para as sociais ... são insuficientes ou inadequados... p.ex., Assistência à Saúde, Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico, Cultura, ...”
  • 18. A REFLEXÃO COMPLEMENTANDO A performance dos hospitais privados sem fins lucrativos foi superior a dos públicos!
  • 19. A performance dos hospitais privados sem fins lucrativos foi superior a dos públicos! WB USP FIOCRUZ A REFLEXÃO COMPLEMENTANDO
  • 20. Há problemas e/ou dificuldades... Não adianta nos escondermos... OS DESAFIOS
  • 22. PRECONCEITO E MANIQUEÍSMO Público ou Privado Privado ou Público Finalidade Bom Mau Intenções Puro Impuro Caráter Honesto Desonesto Qualidade Virtuoso Degenerado Performance Eficiente Ineficiente TEMOS QUE SUPERAR
  • 23. Modelo inaugurado (?), em: 1539• , Santa Casa de Misericórdiade Olinda; ou 1543• , Santa Casa de Misericórdiade Santos. O INÍCIO
  • 24. Modalidade Quantidade ONG (BRASIL) 303.000 Títulos e Certificações (Federais) 34.000 Utilidade Pública (Federal) 13.600 OSCIP (Federal) 6.800 OS (Federal) 10 CEBAS 612 Entidades com Parcerias (Fed.) 3.392 Fonte: IPEA - MAPAOSC, 2014 R$ 8,59 Bilhões (Gov. Federal), em 2014. O TERCEIRO SETOR
  • 25. Número de Estabelecimentosde Saúde – Natureza: ORGANIZACAO SOCIAL Acre 0 Alagoas 3 Amazonas 0 Amapá 1 Bahia 25 Ceara 9 Distrito Federal 1 Espírito Santo 1 Goias 6 Maranhão 0 Minas Gerais 57 Mato Grosso do Sul 7 Mato Grosso 8 Pará 11 Paraiba 3 Pernambuco 3 Piaui 2 Paraná 15 Rio de Janeiro 12 Rio Grande do Norte 2 Rondonia 0 Roraima 1 Rio Grande do Sul 6 Santa Catarina 12 Sergipe 18 São Paulo 54 Tocantins 1 BRASIL 258 Fonte: Ana Maria Malik e Mariana Carrera - CNES 2015. (http://cnes.datasus.gov.br/Mod_Ind_Natureza.asp?VEstado=00) Zero 1 a 5 6 a 11 12 a 17 mais que 18
  • 27. COM ORGANIZAÇÕES SOCIAIS PROCESSO DE PARCERIAS ENCERRAMENTO QUALIFICAÇÃO DA ENTIDADE COMO O.S. SELEÇÃO DE ENTIDADE CELEBRAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO MONITORAMENTO & AVALIAÇÃO
  • 28. NOVIDADES PL 1186/2016 (Nova Lei de O.S.) Minuta de Resolução do Conselho de Saúde do Distrito Federal, nº 465, de 04/10/2016 (?) Hospital da Criança de Brasília (único exemplo)
  • 29. O QUE FAZER? Dificuldades no atendimento às demandas Atenção Primária (?) Pronto Socorro – PS Unidades de Pronto Atendimento – UPAs (?) Clínicas de Especialidades (?) Hospitais (?) S.A.D.T. (?)
  • 30. CUIDADOS Processo de Qualificação Processo de Seleção Processo de Negociação e Celebração de Contrato de Gestão Processo de Monitoramento e Avaliação Processo de Encerramento
  • 31. FINAIS CONSIDERAÇÕES  O Terceiro Setor:  na área da Saúde, não começou agora, existe desde 1539/43;  tem produzido uma contribuição importante para o setor Saúde;  tem buscado sua profissionalização;  na área da Saúde, tem conseguido alcançar melhores resultadosdo que o setor público (Regra Pública ruim)
  • 32. FINAIS CONSIDERAÇÕES Organização Social é : um modelo de governança; um modelo de fomento; que, quando bem aplicado, tem proporcionado bons resultados na execução de políticas públicas sociais;
  • 33. OBRIGADO Luiz Arnaldo Pereira da Cunha Junior luizarnaldo@neopublica.com.br