2. FULNI-Ô ❉ Local: Águas Belas - PE
❉ Língua: o Ia-tê
❉ Fulni-ô: Significa "povo da beira do rio“;
❉ Conhecidos como: Carijó ou Carnijó
❉ Fundou-se por volta de 1700;
❉ Antigamente travaram várias lutas contra os
Tupiniquins até que estes foram vencidos pelos
Carnijós;
❉ Atualmente todos os índios em Águas Belas
falam português;
❉ Em Ia-tê se comunicam principalmente os
adultos e idosos; os mais jovens e as crianças
usam com mais freqüência o português.
❉ Todos os Fulni-ô têm como norma a proibição
de falar do ritual. Os anciãos asseguram que
aqueles que infringiram esta norma tiveram morte
estranha. Sem dúvida esta é uma advertência para
evitar a quebra do sigilo.
3. • O povo Fulni-ô
comumente realiza suas
festas religiosas na
própria Aldeia Grande.
Apesar de se
considerarem católicos e
devotos de Nossa
Senhora da Conceição,
sua padroeira da cidade
de Águas Belas.
4. O povo Fulni-ô passa três meses recluso durante o ano, no Ouricuri – setembro,
outubro e novembro –, e os indígenas que vivem e trabalham em outros
estados do Brasil vêm todos anualmente para vivenciarem esse ritual sagrado.
O início da reclusão dos Fulni-ô no Ouricuri é realizado mediante a celebração
de uma missa campal pelo Bispo ou pelo pároco local, com cânticos traduzidos
para o Yaathe e contando com a participação de uma maioria não-indígena,
uma vez que é o único momento em que podem entrar na área indígena.
A partir do meio-dia a permanência no local é restrita somente aos Fulni-ô. O
que pode ser dito é que há uma divisão entre os homens e as mulheres para
que ambos purifiquem-se espiritual e mentalmente. O objetivo é livrar os
participantes de qualquer sentimento que venha interromper a concentração,
para que possam desenvolver as responsabilidades estabelecidas pelo ritual.
Nesse período não é permitido manter relações sexuais dentro do Ouricurí.
OURICURI
5. ARROIO
O Arroio do Quilombo nasce em Canguçu, entrando no município de
Pelotas a noroeste – Rio Grande do Sul.
A região do "Arroio Quilombo" era o espaço adequado para abrigar
escravos fugitivos das charqueadas, pelo fato da localidade estar cercada
de mata fechada.
Em 1835, um pouco antes de iniciar a
Revolução Farroupilha, os
vereadores (Câmara Municipal de
Pelotas) davam destaque à
apreensão de cativos.
Entre os anos de 1832 e 1849 “um
escravo preto de nação mina” era
vendido por 200 mil réis.
6. Taxação em 25% sobre o charque estrangeiro;
Anistia para os envolvidos com a revolta;
Incorporação dos militares dos farrapos ao exército imperial, mantendo
sua patente;
Os provincianos teriam direito de escolher o próprio presidente de
província (entretanto, isso não foi cumprido);
Os escravos que lutaram do lado dos farrapos seriam alforriados (item
também não cumprido).
O ACORDO REALIZADO ENTRE O GOVERNO BRASILEIRO E OS FARRAPOS
ESTIPULOU:
7. Escola Estadual Professor Elídio Murcelli Filho
Disciplina: Geografia
Professor: Regina
Aluno: Natanael Passos
Turma: 2 Ano "A"