O documento discute a integração entre as equipes técnicas da assistência social e os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos da região Leste I. O objetivo é garantir vagas nos serviços para as famílias atendidas, promover suporte técnico e qualificar o acompanhamento. Isso será feito por meio de avaliações técnicas para ingresso, reuniões de monitoramento e discussão de casos.
1. ENCONTRO DE PRÁTICAS PSB
INTEGRAÇÃO DAS EQUIPES
TÉCNICAS COM OS SERVIÇOS DE
CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO
DE VÍNCULOS - SCFV
CRAS Leste I
Coordenação - Janine Mallmann
3. OBJETIVO
Garantir vagas nos SCFV às crianças das famílias
atendidas pelas equipes técnicas da região.
Promover um suporte técnico aos SCFV.
Qualificar o acompanhamento das famílias
atendidas.
4. METODOLOGIA
Conforme divisão do atendimento da PSB (CRAS
e SAFs) no território, identificamos as equipes
técnicas de referência para cada SCFV.
Pactuamos na região que todo ingresso no SCFV
seria por avaliação técnica. (CRAS, SAFs,
CREAS /Ação Rua)
Trabalhamos com o Conselho Tutelar este fluxo.
5. METODOLOGIA
Reunião de Dirigentes (mensal) : trabalhamos
com os Dirigentes das entidades conveniadas a
nova forma de ingresso , enfatizando a adequação
do atendimento à Política de Assistência Social –
SUAS, garantindo o acesso aos serviços das
situações de maior vulnerabilidade e
promovendo uma qualificação do
acompanhamento destas situações pelo
trabalho em rede.
6. METODOLOGIA
Regionalização (mensal): espaço de orientação
das diretrizes, discussão e articulação.
Possibilidade das equipes se conhecerem, e
momentos em grupos de discussão de casos.
7. REGIONALIZAÇÃO - PACTOS
Ingresso no SCFV por avaliação técnica.
Técnico responsável pela avaliação deve se fazer
presente na entrevista de ingresso da criança
junto com a família e o Coordenador do SCFV –
momento que equivale como etapa do
acompanhamento da família, e oportunidade
para ambos os serviços de conhecer melhor a
dinâmica familiar; bem como pactuar questões do
SCFV com a família visando construir estratégias
para o Plano de Acompanhamento Familiar.
8. REGIONALIZAÇÃO - PACTOS
Entrega do Formulário de Encaminhamento, do
técnico ao Coordenador do SCFV com os dados
que motivaram o ingresso. A criança fica então
referenciada a uma equipe técnica.
Conforme as necessidades ou demandas de cada
serviço combina-se discussão de casos, visitas
domiciliares ou atendimentos em conjunto com as
famílias.
9. REGIONALIZAÇÃO - PACTOS
Participação dos técnicos da PSB referência dos
SCFV por território em reunião de pais, para
trabalhar questões que emergem pelo SCFV e
que são demandas da região; bem como divulgar
informações do atendimento técnico e Cadastro
Único.
10.
11.
12.
13. METODOLOGIA
Monitoramento (mensal, nas entidades):
levantamento das crianças com 0% frequência,
solicitando nome da mãe e equipe técnica de
referência. Com este dados discutimos alguns
casos na visita de monitoramento, retomando
diretrizes e discutindo fluxos; e enviamos mails
aos técnicos envolvidos. Desta forma, se motiva
uma articulação da rede.
No CRAS, esta discussão acontece na reunião de
monitoramento da equipe com a supervisão.
14. DIFICULDADES
Esta integração precisa ser monitorada e exige
processo de capacitação constante.
A dificuldade, apesar do benefício do trabalho em
rede, de compartilhar e dividir informações.
O preenchimento das vagas por avaliação técnica é
um processo mais demorado, e as entidades sofrem
fiscalização do CTAC – Coordenação Técnica e
Administrativa Convênios quanto ao atendimento das
metas.
As crianças que já estão no SCFV e não são
referenciadas.
Os educadores dos SCFVs necessitam de capacitação
constante para o atendimento das situações de
vulnerabilidade social.
15. DESAFIOS
Inserir o Pró-Jovem neste fluxo. O programa já
recebe encaminhamentos, mas também recebe
jovens diretamente.
O ingresso do idoso se dá por avaliação técnica,
porém precisamos qualificar a integração com as
equipes técnicas.
A alta complexidade está se inserindo neste
fluxo, e hoje mais presente nos espaços de
articulação.