Este documento fornece informações sobre prevenção e combate a incêndio, descrevendo: 1) as três condições necessárias para o fogo (combustível, comburente e fonte de ignição); 2) métodos de extinção de incêndio como resfriamento e abafamento; 3) classes de incêndio; 4) agentes extintores e aparelhos extintores de incêndio.
5. COMBURENTE
É o elemento que reage com o combustível,
participando da reação química da combustão,
possibilitando assim vida as chamas e intensidade a
combustão. Ex: gás cloro, gás flúor, gás oxigênio.
6. FONTE DE IGNIÇÃO
Trata-se do provocador da reação entre combustível e
comburente.
É quem dá vida as chamas.
16. Classe A
CLASSE A: São incêndios que envolvem combustíveis
sólidos comuns (geralmente de natureza orgânica), e
ainda, tem como características queimar em razão do
seu volume (queimam em superfície e profundidade) e
deixar resíduos fibrosos (cinzas).
17. Classe B
CLASSE B: São incêndios envolvendo líquidos
inflamáveis, graxas e gases combustíveis. É
caracterizado por não deixar resíduos e queimar
apenas na superfície exposta (queimam só em
superfície ).
18. Classe C
CLASSE C: Qualquer incêndio envolvendo
combustíveis energizados. Alguns combustíveis
energizados (aqueles que não possuem algum tipo
de armazenador de energia) podem se tornar classe
A ou B, se for desligado da rede elétrica.
24. APARELHOS EXTINTORES
DE INCÊNDIOS
São equipamentos fundamentais para o
estágio inicial das ações de combate a
incêndio. A potencialidade dos extintores é
alcançada quando são utilizados com técnica
adequada para os objetivos propostos.
25. ÁGUA PRESSURIZADA: 10 litros – 10m – 1min.
• Identifique o Extintor através de sua aparência
externa e etiqueta presa ao mesmo, observando no
manômetro se está carregado.
• Retire o Extintor do suporte preso a parede ou
outro lugar em que esteja acondicionado.
• Retire o lacre e o pino de segurança.
• Transporte o Extintor até próximo do local
sinistrado.
• Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do
fogo e movimente-o em forma de "ziguezague"
horizontal.
26. GÁS CARBÔNICO: 4, 6 e 8 kg - 4 m.
• Identifique o Extintor através de sua aparência
externa e etiqueta presa ao mesmo.
• Retire o Extintor do suporte preso à parede ou
outro lugar em que esteja acondicionado.
• Retire o lacre e o pino de segurança.
• Transporte o Extintor até próximo do local
sinistrado (4 m).
• Direcione o jato para a base do fogo e movimente-
o em forma de "ziguezague" horizontal, a favor do
vento.
27. PÓ ABC: 1, 2, 4, 6, 8 e 12 kg –
5m.
• Identifique o Extintor através de
sua aparência externa e etiqueta
presa ao mesmo, observando no
manômetro se está carregado.
• Retire o Extintor do suporte
preso a parede ou outro lugar
em que esteja acondicionado.
• Retire o lacre e o pino de
segurança.
• Transporte o Extintor até
próximo do local sinistrado.
• Aperte o gatilho e direcione o
jato para a base do fogo e
movimente-o em forma de
"ziguezague" horizontal.
28. SINALIZAÇÃO DOS
EXTINTORES
Os extintores deverão ser colocados em locais:
De fácil visualização;
De fácil acesso;
Onde haja menos probabilidade do fogo bloquear
seu acesso;
devem ser assinalados por um círculo vermelho ou
por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.
29.
30. NÍVEIS DE MANUTENÇÃO DE
EXTINTORES
Manutenção de Primeiro Nível
Manutenção de Segundo Nível
Manutenção de Terceiro Nível
31. Acredito que todos os
anos você se pergunta:
“Porque fazer a recarga
de extintor, se nem
utilizamos?”
38. PRIMEIROS SOCORROS
- Tratamento Imediato e Provisório;
- Prestado a uma vítima de TRAUMA ou MAL
SÚBITO;
- No local do ocorrido;
- Evitar o agravamento das lesões e morte da
vítima.
- Aciona o socorro especializado;
PRIMEIROS
SOCORROS
39. AVALIAÇÃO INICIAL
1) SEGURANÇA DO LOCAL
2) RESPONSIVIDADE DO
PACIENTE
3) PEDIR AJUDA (193 / 192)
4) PULSO E RESPIRAÇÃO
WHATSAPP CBMPA: (91) 985853332
43. RCP
PCR – PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Na PCR, o coração assume um ritmo no qual não existe
um débito cardíaco mínimo capaz de gerar um pulso
central e consequentemente, uma perfusão dos órgãos
nobres.
44. RCP
O QUE É RCP
- É um conjunto de ações destinadas a garantir a
oxigenação dos órgãos quando a circulação do
sangue de uma pessoa é interrompida;
45. RCP
COMO FAZER
1. Localizar a linha inter mamilar no corpo do Esterno
2. Posicionar a região Hipotenar no tórax da vítima
3. Posicionar a outra mão por cima da primeira,
entrelaçando os dedos
4. Posição correta dos cotovelos e dos ombros:
Os cotovelos devem estar estendidos
Os ombros acima da vítima formando um ângulo de
90°
5. Aplicar compressões fortes e rápidas
Observar o retorno completo do tórax
47. RCP
QUANDO ADULTOS
- 30 compressões x 02 respirações;
(Repetir 5 vezes e verificar se tem pulso)
- Profundidade: 6 cm
QUANDO CRIANÇAS E LACTANTES
- 30 compressões x 02 respirações, se 1 socorrista;
- 15 compressões x 02 respirações, se 2 socorrista;
(Repetir 5 vezes e verificar se tem pulso)
- Profundidade: 5cm (crianças) 4cm (lactantes)
VELOCIDADE DAS COMPRESSÕES
- 100 a 120 bpm
48. FRATURAS
Ruptura total ou parcial de um osso.
CLASSES
Fechada (simples): A pele não foi perfurada pelas
extremidades ósseas.
Aberta (exposta): O osso se quebra, atravessando a pele, ou
existe uma ferida associada que se estende desde o osso
fraturado até a pele.
49.
50. ENTORSE
• É a separação momentânea das superfícies ósseas ao nível da
articulação.
• É a torção forçada de uma articulação, que estira , ou rompe, seus
ligamentos mas não desloca os ossos. Os ligamentos são estendidos
além de suas capacidades.
• Comuns nos membros inferiores (principalmente nos joelhos e
tornozelos)
51. Sinais e Sintomas
• Dor local imediata
• Edema – decorrente da
ruptura dos vasos sangüíneos
• Equimose no local –
Extravasamento de líquidos
(sangue) levando aos
hematomas.
•Dificuldade para movimentar
ou apoiar o membro
acometido
Conduta
• Evite movimentar a região atingida
• Aplique compressas geladas ou saco de
gelo nas primeiras 24 horas.
• Imobilize a região, como no caso da fratura
fechada.
• Coloque o acidentado em repouso
52. Chama-se luxação ao fato de 2 ossos
se desarticularem.
Popularmente diz-se que eles "saíram do
lugar".
É o deslocamento da extremidade de
um osso ao nível de sua articulação
Sinais e Sintomas
• Dor mesmo imobilizado e em repouso.
• Deformação local
• Impossibilidade de movimentar
• Inchaço no local
• Equimose
• Imobilize a articulação luxada
• Encaminhe a vítima ao pronto socorro
o mais breve possível.
• Evite movimentar a articulação
atingida
• Imobilize a região
• Coloque o acidentado em repouso
• Procure um médico
Conduta
LUXAÇÃO
53. É qualquer perda de sangue
INTERNA ou EXTERNA devido ao
rompimento dos vasos
sangüíneos.
HEMORRAGIA TIPOS DE HEMORRAGIA
Arterial :
quando o
sangue
esguicha
Venoso:
quando o
sangue
apenas
escorre pela
pele
Capilar:
neste caso
não há
grande
sangrament
o
HEMORRAGIA
54. TÉCNICA PARA CONTER A HEMORRAGIA
Curativo compressivo
Estancar a hemorragia
Torniquete
HEMORRAGIA
55. DESMAIO
DESMAIO
É a perda súbita e temporária da
consciência e da força
muscular, geralmente devido à
diminuição de oxigênio no
cérebro, tendo como causas:
hipoglicemia, fator emocional,
dor extrema, ambiente
confinado, etc.
Sinais e sintomas
Tontura;
Sensação de mal estar;
Pulso rápido e fraco;
Respiração presente de
ritmos variados;
Tremor nas sobrancelhas;
Pele fria, pálida e úmida;
Inconsciência
56. Primeiros socorros
Colocar a vítima em local arejado e afastar
curiosos;
Deitar a vítima se possível com a cabeça
mais baixa que o corpo;
Afrouxar as roupas;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
OBS: Não dê nada para a vítima inalar.
DESMAIO
57. CONVULSÃO
Contrações violentas, incoordenadas e involuntárias de parte ou da totalidade dos
músculos, provocadas por diversas doenças neurológicas e não neurológicas.
CAUSAS:
Epilepsia;
Febre alta em crianças menores de 3 anos(convulsões febris);
Traumatismo craniano;
Doenças infecciosas, inflamatórias ou tumores cerebrais;
Acidentes Vasculares Cerebrais;
Intoxicações.
Sinais e sintomas
Inconsciência;
Queda abrupta da vitima;
Salivação abundante e vômito;
Contração brusca e involuntária dos músculos;
Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas);
Esquecimento.
CONVULSÃO
58. CONVULSÃO
O QUE FAZER
Colocar a vítima em local arejado, calmo e seguro;
Proteger a cabeça e o corpo de modo que os movimentos involuntários não
causem lesões;
Afastar objetos existentes ao redor da vitima;
Lateralizar a cabeça em caso de vômitos;
Afrouxar as roupas e deixar a vítima debater-se livremente;
Nas convulsões por febre alta diminuir a temperatura do corpo, envolvendo-o
com pano embebido por água;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
61. A Pessoa tem a garganta tampada por um corpo
estranho, vômito, sangue ou outros líquidos.
ENGASGAMENTO
62. PODE SER PARCIAL OU TOTAL
FECHAMENTO PARCIAL
-Permite uma pequena passagem de ar;
-A pessoa se esforça para respirar;
-Há presença de barulho e suor.
FECHAMENTO TOTAL
-A pessoa para de respirar.
ENGASGAMENTO
63. FECHAMENTO PARCIAL
-Mãos à garganta;
-Inquietação;
-Tosse;
-Respiração com
dificuldade;
ENGASGAMENTO
FECHAMENTO TOTAL
-Mãos à garganta;
-Não consegue falar;
-Para de respirar;
-Cianótica (Pele Azul);
DIFERENÇA
65. -Tente encontrar o objeto e retirá-lo;
-Cuidado para não empurrar o objeto mais adiante;
-Estímulos na boca do estômago (região epigástrica);
ENGASGAMENTO
O
QUE
FAZER?
QUANDO DESACORDADO
66. ENGASGAMENTO
O
QUE
FAZER?
CRIANÇAS
- Vire a criança de costas com a cabeça mais baixa
que o tronco;
- 05 (cinco) tapinhas nas costas (entre os ombros);
- Vire a criança de frente e veja se ainda esta
engasgada;
- Ainda engasgada? Efetue 05 (cinco) compressões
abdominais com os dedos.