A Oxford Photovoltaics, uma spin-off da Universidade de Oxford desenvolveu um novo tipo de material que permite transformar o vidro corrente de janelas ou elementos envidraçados de fachada, em painéis fotovoltaicos. A tecnologia utiliza uma película transparente que, segundo o fabricante, pode ser impressa diretamente no vidro aumentando o seu custo em apenas 10%.

2. • A Oxford Photovoltaics surgiu na
Universidade de Oxford em 2011. O Co-
Fundador e Diretor Científico Dr. Henry
Snaith dirige um grupo de 17 cientistas da
Universidade de Oxford, cujo crescente
portfólio de patentes é licenciado
exclusivamente para a Oxford
Photovoltaics .
• Dr. Snaith passou dois anos a trabalhar
com o professor Michael Grätzel para a sua
pesquisa de pós-doutorado. O Professor
Grätzel é um pioneiro no desenvolvimento
de corantes com células solares. Recebeu
o Grande Prêmio Millenium Tecnologia
2010.
Dr. Henry Snaith
Professor Michael Grätzel

3. • A empresa é apoiada por duas
empresas de capital de risco do
Reino Unido; MTI Parceiros e
Parkwalk Advisors os quais
proporcionaram uma primeira
tranche de financiamento em
fevereiro de 2013 de cerca de 3,11
milhões de dólares. Em junho de
2013, a empresa recebeu um total
de 6,54 milhões de dólares em
financiamento.

4. • A Oxford Photovoltaics está a desenvolver
células solares utilizando perovskita, um
material abundante que não só é mais
barato do que o silício, mas pode também
ser facilmente aplicada a substratos
utilizando uma técnica de serigrafia.
Perovskita

5. • A tecnologia utiliza uma
película transparente com
alguns microns de espessura
que, segundo o fabricante,
pode ser impressa diretamente
no vidro aumentando o seu
custo em apenas 10%.
• As células meso-
superestruturadas obtidas
possuem uma eficiência de
17%, estando atualmente em
estudo uma nova configuração
que permite o aumento
daquele valor para 20%.

6. • O facto de o principal material constituinte da película ser de
relativamente grande abundância na natureza, ao contrário dos
materiais usados nos painéis solares fotovoltaicos convencionais, faz
com que esta seja uma das grandes vantagens da tecnologia,
revestindo a sua aplicação de maior sustentabilidade.
Além disso o fabrico dispensa o uso de elevadas temperaturas e
complexos processos com vácuo.
• A película pode ser também ser fabricada em diferentes cores e níveis
de opacidade e ser aplicada em fachadas envidraçadas de edifícios
existentes.

7. Bibliografia
• http://www.engenhariacivil.com/
• http://www.oxfordpv.com/
• http://www.nanalyze.com/2013/08/building-
solar-cells-with-oxford-photovoltaics/