2. A palavra “agnóstico” significa essencialmente “sem conhecimento”.
Um agnóstico pode até ser considerado um ateu de certa forma menos
ignorante.
O ateu comum nega a existência de um deus ou qualquer entidade
metafísica, o agnóstico não o faz já que é impossível provar que esses
seres são inexistentes assim como não se pode provar que existem.
Neste conceito, o agnosticismo está certo. A existência de Deus não
pode ser provada ou deixar de ser provada empiricamente. A Bíblia
nos diz que nós devemos aceitar por fé que Deus existe.
Teístas creem em Deus; Ateus desacreditam; o Agnóstico não se
impõe, é como se temesse negar a existência de um ser superior e
devido a isto fica “em cima do muro”
4. Pirro de Elis foi um filósofo grego que fundou o ceticismo e uma
doutrina prática, também conhecida como Pirronismo, que se dizia que
o conhecimento humano é incapaz de encontrar certezas. Ao meditar
sobre os discursos filosóficos de sua época, concluiu que todas as
doutrinas tinham capacidade suficiente de encontrar argumentos
igualmente convincentes para a razão.
Suas filosofias se baseavam em três questões: “Qual a natureza das
coisas?”; “Como deve-se portar ante essa natureza?”; e “O que
obtemos com esse comportamento?”. Para ele, toda intenção de ir
além das aparências é fracassada devido as deficiências dos sentidos
humanos e pela fraqueza da razão, razões que limitam a capacidade
humana.
A partir desse filósofo os pensamentos de não aceitação e não
negação foram surgindo ao longo dos tempos.
5.
6. Muitas pessoas usam, erroneamente, a palavra agnosticismo
com o sentido de que se trata de uma pessoa sem
posicionamento sobre crenças. Isso é estritamente incorreto,
teísmo e ateísmo separam aqueles que acreditam em divindades
daqueles que não acreditam em divindades. O agnosticismo
separa aqueles que acreditam que a razão não pode penetrar o
reino do sobrenatural daqueles que defendem a capacidade da
razão de afirmar ou negar a veracidade da crença teística.
Se existem ou existiram deuses é considerada uma questão que
não pode ser finalmente respondida, ou que no mínimo não foi
suficientemente investigada antes que possa considerar
satisfatoriamente respondida, pois muitas coisas tidas como
relacionadas podem ser frequentemente independentes.
7. Mesmo com a comprovação e aceitação científica da ancestralidade
comum universal e do mecanismo de seleção natural, não é possível
afirmar que deuses não existam; isso apenas impede a interpretação
fundamentalista de diversos relatos de criação. Ao mesmo tempo, uma
hipotética refutação científica da ancestralidade comum universal, Big-
bang e outros eventos da história do universo, ou mesmo uma
eventual comprovação de algo como a vida após a morte, também não
seriam provas da existência de algum deus em particular ou de deuses
de modo geral.
Há algumas subdivisões agnósticas de acordo com o “nível de crença”
da pessoa, normalmente um agnóstico surge quando vai contra alguns
dogmas, mas ainda assim acredita em Deus (não exatamente o deus
cristão).
Essas pessoas não devem ser colocadas como descrentes de
qualquer teoria, pois muitos seguem algo, mas “com um pé atrás” ou
segue apenas por autossatisfação.
Esse é um resumo dos pensamentos agnósticos, para a maior
compreensão do assunto, sem posições contra ou a favor, apenas
para o esclarecimento.