A frequência dos católicos nas celebrações litúrgicas, especialmente a Missa dominical, gera perguntas sobre a qualidade destas celebrações e o reflexo que têm na vida de fé. As notas características da Igreja devem estar presentes também na liturgia. A celebração do mistério de Deus é regulada pela autoridade da Igreja, que vem de Cristo pelos Apóstolos, que reflete por todo o mundo a unidade da fé que professamos. Combater o relativismo doutrinário e litúrgico passa pela observância das normas, o esforço por celebrar bela e dignamente os sagrados mistérios. O Concílio Vaticano II, responsável pela maior reforma litúrgica da história da Igreja, sofreu de uma má aplicação, não só na liturgia, mas principalmente neste campo. O principal motivo apontado é um falso conceito de liberdade e a ignorância. Formou-se uma mentalidade de que a adaptação é mais importante que a norma, chegando a suprimi-la. O Papa Bento XVI tem provocado um novo movimento litúrgico e realizando a reforma da reforma não a toque de decretos, como poderia fazer, mas através do trabalho prudente e do exemplo. Propomos uma série de passos, das mais simples e mais urgentes até as mais trabalhosas, para revalorizar a sacralidade e a beleza da liturgia, colocando Deus de volta ao centro da celebração do mistério cristão.