SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 11
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Nome: _______________________________________________ nº _______
Professor(a): _______________________ Série: 1ª EM. Turma: __________
Data: _____/_____/2013
Bateria de Exercícios de Literatura – 1º Ano
1- Em nossas aulas, estudamos Literatura e aprendemos diversos conceitos que a ela se relacionam. Assim, defina
Literatura e comente a seguinte afirmação, de Mahatma Gandhi: "A arte na vida consiste em fazer da vida uma obra de
arte."
2- Você já deve ter tido contato com muitos tipos de texto literário: poemas, contos, romances, peças de teatro, novelas,
crônicas, etc. E também com textos não literários, como notícias, cartas comerciais, receitas culinárias, manuais de
instrução. Mas, afinal, o que é um texto literário? O que distingue um texto literário de um texto não literário? Responda
com base em nossos estudos e explique da forma mais detalhada possível.
3- Qual é a principal função do texto literário? E a principal função do texto não literário?
4- Eu sou carvão!
E tu acendes-me, patrão,
para te servir eternamente como força motriz
mas eternamente não, patrão.
Eu sou carvão
e tenho que arder, sim
e queimar tudo com a força da minha
combustão.
Eu sou carvão
tenho que arder na exploração
arder até às cinzas da maldição
arder vivo como alcatrão, meu irmão,
até não ser mais a tua mina, patrão.
Eu sou carvão
tenho que arder
queimar tudo com o fogo da minha combustão.
Sim!
Eu sou o teu carvão, patrão.
José Craveirinha. In: Mário de Andrade (org.). Antologia temática de poesia africana. 3. ed. Lisboa: Instituto Cabo-verdeano do Livro, 1980. v. 1, p. 180.
alcatrão: um dos componentes do carvão
motriz: que se move ou faz mover alguma coisa
Os poemas geralmente utilizam uma linguagem plurissignificativa. O eu lírico do poema lido chama a si mesmo de
carvão denotativamente ou conotativamente? Que sentido têm as palavras carvão e mina no contexto?
5- A literatura, partindo da imaginação e das experiências pessoais e sociais do artista, é uma recriação da realidade
concreta. O poema de Craveirinha, por exemplo, além de expressar os sentimentos e as ideias do eu lírico, é também
uma denúncia das condições de vida dos negros em
Moçambique antes do processo de independência. Com base na leitura do poema, responda:
a) A literatura, além de ser a arte da palavra, é também uma forma de comunicação e interação social? Por quê?
b) Recriando a realidade, a literatura pode contribuir para transformar a realidade concreta? Se sim, como?
6- (UFRS) O gênero dramático, entre outros aspectos, apresenta como característica essencial:
a) a presença de um narrador.
b) a estrutura dialógica.
c) o extravasamento lírico.
d) a musicalidade.
e) o descritivismo.
1º Trimestre
“Sem limite para crescer”
7- (UFU-MG) Relacione as espécies literárias ao lado com suas respectivas características dispostas abaixo e
assinale a alternativa correta:
I. Modalidade de texto literário que oferece uma amostra da vida através de um episódio, um flagrante ou
instantâneo, um momento singular e representativo; possui economia de meios narrativos e densidade na
construção das personagens.
II. À intensidade expressiva desse tipo de texto literário, à sua concentração e ao seu caráter imediato, associa-
se, como traço estético importante, o uso do ritmo e da musicalidade.
III. Essa modalidade de texto literário prende-se a uma vasta área de vivência, faz-se geralmente de uma história
longa e apresenta uma estrutura complexa.
IV. Nos textos do gênero, o narrador parece estar ausente da obra, ainda que, muitas vezes, se revele nas
rubricas ou nos diálogos; neles impõe-se rigoroso encadeamento causal.
V. Espécie narrativa entre literatura e jornalismo, subjetiva, breve e leve, na qual muitas vezes autor, narrador e
protagonista se identificam.
( ) Poema lírico
( ) Conto
( ) Crônica
( ) Romance
( ) Texto teatral
a) II – I – V – III e IV.
b) II – I – V – IV e III.
c) II – I – III – V e IV.
d) I – II – V – III e IV.
e) I – IV – II – V e III.
8- (UFMT) Sobre literatura, gênero e estilos literários, pode-se dizer que:
a) tanto no verso quanto na prosa pode haver poesia.
b) todo momento histórico apresenta um conjunto de normas que caracteriza suas manifestações culturais, constituindo
o estilo da época.
c) o texto literário é aquele em que predominam a repetição da realidade, a linguagem linear, a unidade de sentido.
d) no gênero lírico os elementos do mundo exterior predominam sobre os do mundo interior do eu poético.
9- (Enem) As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema
aparece no seguinte poema: [...] Que importa que uns falem mole descansado Que os cariocas arranhem os erres na
garganta Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais? Que tem se o quinhentos réis meridional Vira cinco
tostões do Rio pro Norte? Junto formamos este assombro de misérias e grandezas, Brasil, nome de vegetal!... [...]
ANDRADE, Mário de. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins, 1980. O texto poético ora reproduzido trata das
diferenças brasileiras no âmbito:
a) étnico e religioso.
b) lingüístico e econômico.
c) racial e folclórico.
d) histórico e geográfico.
e) literário e popular.
10- (Mackenzie-SP-adaptada) Considere as seguintes afirmações sobre as formas Gooool! Gooool! para responder à
questão abaixo. I. A repetição de uma letra sugere o modo como a palavra é pronunciada; II. O alongamento da vogal
constitui uma tentativa de representar a entoação descendente do grito; III. A repetição das palavras e da pontuação
busca representar a intensificação do grito. Assinale:
a) se todas estiverem corretas.
b) se apenas I e III estiverem corretas.
c) se apenas II e III estiverem corretas.
d) se apenas I e II estiverem corretas.
e) se nenhuma estiver correta.
11- (Enem) O termo (ou expressão) destacado que está empregado em seu sentido próprio, denotativo, ocorre em:
a) [.... ] É de laço e de nó De gibeira o jiló Dessa vida, cumprida a sol [....] TEIXEIRA, Renato. Romaria. Kuarup Discos, set.
1992.
b) Protegendo os inocentes é que Deus, sábio demais, põe cenários diferentes nas impressões digitais. N. S.
CARVALHO, Maria. Evangelho da trova. s. n. b.
c) O dicionário-padrão da língua e os dicionários unilíngues são os tipos mais comuns de dicionários. Em nossos dias,
eles se tornaram um objeto de consumo obrigatório para as nações civilizadas e desenvolvidas. CAMARGO BIDERMAN,
Maria T. O dicionário-padrão da língua. Alfa (28), 2743, 1974 Supl.
d)
e) Humorismo é a arte de fazer cócegas no raciocínio dos outros. Há duas espécies de humorismo: o trágico e o
cômico. O trágico é o que não consegue fazer rir; o cômico é o que é verdadeiramente trágico para se fazer. ELIACHAR,
Leon. Disponível em: <www.mercadolivre.com.br> Acesso em: jul. 2005.
12- Identifique quais dos termos destacados estão empregados em sentido conotativo.
a) A menina devia estar dormindo.
b) A locomotiva devia estar dormindo. (Aníbal Machado)
c) Saí murcho, apreensivo com o que me esperava em casa. (Marques Rebelo)
d) A flor já estava murcha.
e) Era a primeira vez que eu chorava na minha vida. (Lúcio Cardoso)
f) Os galhos da árvore ainda choravam a chuva da manhã.
13- Reconheça quais dos textos foram escritos em linguagem literária e quais em linguagem utilitária. A autoria e a fonte
dos textos foram suprimidas propositadamente.
a) “O homem velho deixa vida e morte para trás
Cabeça a prumo segue rumo e nunca, nunca mais
O grande espelho que é o mundo ousaria refletir os seus sinais
O homem velho é o rei dos animais.”
b) “Autoridades culturais italianas estão tentando levantar fundos (com participação internacional) para desenterrar e
recuperar os tesouros arqueológicos da cidade de Herculano, destruída com Pompéia pelo vulcão Vesúvio (sul de
Nápoles).”
c) “Os sapatos ficam entre os pés e o chão, no que são como as palavras. As meias entre os pés e os sapatos, como os
adjetivos. Os verbos, passos. Cadarços, laços. Os pés caminham lado a lado, calçados. Sapatos são calçados. Porque
são e porque são usados. Palavras são pedaços. Os pés descalços caminham calados.”
d) “A rede de tricô era áspera entre os dedos, não íntima como quando a tricotara. A rede perdera o sentido e estar num
bonde era um fio partido; não sabia o que fazer com as compras no colo. E como uma estranha música, o mundo
recomeçava ao redor.”
14. Identifique o gênero literário a que pertencem os seguintes fragmentos:
1- Não faço versos de guerra, 2- Ó mar salgado, quanto do teu sal
Não faço porque não sei. São lágrimas de Portugal!
Mas num torpedo-suicida. Por te cruzamos, quantas mães choraram,
Darei de bom grado a vida Quantos filhos em vão rezaram!
Na luta em que não lutei! Para que fosses nosso, ó mar! (...)
(Manuel Bandeira) (Fernando Pessoa)
15. O soneto é uma das formas poéticas mais tradicionais e difundidas nas literaturas ocidentais e expressa, quase
sempre, conteúdo:
a) dramático
b) satírico
c) lírico
d) épico
16. Leia o poema abaixo e responda às questões propostas:
Modinha
Tuas palavras antigas
O mar, de língua sonora,
deixei-as todas, deixei-as, sabe o presente e o passado.
junto com as minhas cantigas,
Canta o que é meu, vai-se embora
desenhadas nas areias. o resto é pouco e apagado.
(Cecília Meireles)
Tantos sóis e tantas luas
brilharam sobre essas linhas,
das cantigas – que eram tuas-
das palavras – que eram minhas!
Modinha é um termo que se aplica à canção popular, sentimental.
a) Qual é o assunto do poema?
b) Observe os verbos e os pronomes empregados no poema. Em que pessoa estão? A quem se referem então, os
sentimentos e as emoções expressos no poema?
c) Com base nas respostas anteriores, justifique por que o poema pertence ao gênero lírico?
17- Sobre literatura, gênero e estilo literários, pode-se dizer que:
( ) tanto no verso quanto na prosa pode haver poesia.
( ) todo momento histórico apresenta um conjunto de normas que caracteriza suas manifestações culturais, constituindo
o estilo da época.
( ) o texto literário é aquele em que predominam a repetição da realidade, a linguagem linear, a unicidade de sentido.
( ) no gênero lírico os elementos do mundo exterior predominam sobre os do mundo interior do eu poético.
IDÉIAS CONTAMINADAS
Pesquisadores da Universidade de Detroit, nos EUA, fizeram uma descoberta que pode mudar o tratamento do mal de
Alzheimer, doença que destrói as células nervosas e mergulha os portadores em confusão mental. O estudo analisou os
cérebros de 19 pessoas que morreram com a doença. Dezessete deles apresentavam a bactéria Chlamydia
pneumoniae, que provoca tosse e resfriado. A análise também foi feita nos cérebros de outras 19 pessoas que não
sofriam da doença. Detectou-se o micróbio em apenas um deles.
Os médicos avaliam que a Chlamydia pode contribuir para o desenvolvimento do mal, mas descartam a possibilidade de
que, sozinha, cause a doença.
(“Veja”)
18 - Lendo-se o texto, percebe-se a sua tipologia, ou seja, estamos estudando um texto:
(A) dissertativo / argumentativo.
(B) informativo / não literário.
(C) conotativo / não literário.
(D) jornalístico / literário.
(E) narrativo / literário.
19 - “... a Chlamydia pode contribuir para o desenvolvimento do mal, mas descartam a possibilidade...”
Na passagem acima, retirada do texto I, empregam-se as palavras mal e mas, que muitas
vezes são confundidas com os vocábulos mau e mais.
A propósito, assinale a única opção em que não há erro na grafia de qualquer dessas palavras, considerado o sentido
pretendido:
(A) Ele não é mau caráter, mais às vezes comete erros.
(B) Que mau existe em se cuidar mais da saúde?
(C) Mal chegou, foi logo se revelando o mais falante do grupo.
(D) Ele queria ir ao cinema, mas sentiu-se mau, com início de gripe.
(E) Fumar faz mal à saúde, mais há pessoas que não entendem isso.
20 - ANEDOTA BÚLGARA
Era uma vez um czar naturalista
que caçava homens.
Quando lhe disseram que também se caçam
[borboletas e andorinhas,
ficou muito espantado
e achou uma barbaridade.
(Carlos Drummond de Andrade, em “Alguma Poesia”)
21 - A posição do czar naturalista, no pequeno poema acima, é semelhante à de certas pessoas que:
(A) se preocupam com a ecologia e esquecem a natureza.
(B) não se preocupam com a natureza e se dizem defensores da ecologia.
(C) se preocupam com a ecologia, mas esquecem valores humanos.
(D) se preocupam com os valores humanos e esquecem a natureza.
(E) não se preocupam com os valores humanos nem com os princípios ecológicos.
22 - Em ... “ficou muito espantado ...”, o vocábulo muito possui valor intensivo. Dentre os vocábulos marcados nas frases
a seguir, assinale aquele que não expressa intensidade:
(A) Ela é mais ecológica daquele grupo.
(B) Elas defendem uma política de mais ecologia.
(C) Há bastantes razões para defendermos as baleias.
(D) Teve muitas oportunidades de defender as teses naturalistas.
(E) O czar naturalista não virá mais aqui.
VALSA
Fez tanto luar que eu pensei nos teus olhos antigos,
e nas tuas antigas palavras.
O vento trouxe de longe tantos lugares em que estivemos, que tornei a viver contigo
enquanto o vento passava.
Houve uma noite que cintilou sobre o teu rosto
e modelou tua voz entre algas.
Eu moro, desde então, nas pedras frias que o céu protege,
e escuto apenas o ar e as águas.
Coitado de quem pôs sua esperança
nas praias fora do mundo...
Os ares fogem, viram-se as águas,
mesmo as pedras, com o tempo, mudam.
(MEIRELES, Cecília. Valsa. In obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958, p. 52)
23 - Não raro o TEMPO tem sido, através das várias fases da Literatura Brasileira, elemento motivador para a
manifestação poética. Assim é no texto. A partir desse fato, responda: Qual é o tema explorado no poema e que versos
resumem com maior intensidade essa temática? Transcreva-os.
24- Observe a seguinte passagem do poema:
“Coitado de quem pôs sua esperança nas praias fora do mundo...”
Que sentimento o eu-lírico expressa nesse trecho?
25 - A linguagem figurada é índice conotativo de um texto literário, e sua presença empresta à obra tons de beleza.
A propósito do que se disse, enuncie, respectivamente, as figuras estabelecidas nos trechos extraídos da primeira
estrofe:
– “Fez tanto luar...”
– “O vento trouxe...”
26- Assinale a afirmação falsa:
a) A cultura portuguesa, no século XII, conciliava três matrizes contraditórias: a católica, a islâmica e a hebraica.
b) A cultura católica, técnica e literariamente superior às culturas islâmica e hebraica, impôs-se naturalmente desde os
primórdios da formação de Portugal.
c) A expulsão dos mouros e judeus e a Inquisição foram os aspectos mais dramáticos da destruição sistemática que a
cultura triunfante impôs às culturas opostas.
d) O judeu Maimônides e o islamista Averróis são expressões do que as culturas dominadas produziram de mais
significativo na Península Ibérica.
e) Pode-se dizer que a cultura portuguesa esteve desde seu início assentada na diversidade e na contradição, do que
resultaram alguns de seus traços positivos (miscibilidade, aclimatabilidade etc.) e negativos (tendência ao ceticismo
quanto a idéias, desconfiança etc.
27- Assinale a afirmação falsa sobre as cantigas de escárnio e mal dizer:
a) A principal diferença entre as duas modalidades satíricas está na identificação ou não da pessoa atingida.
b) O elemento das cantigas de escárnio não é temático, nem está na condição de se omitir a identidade do ofendido. A
distinção está no retórico do “equívoco”, da ambigüidade e da ironia, ausentes na cantiga de maldizer.
c) Os alvos prediletos das cantigas satíricas eram os comportamentos sexuais (homossexualidade, adultério, padres e
freiras libidinosos), as mulheres (soldadeiras, prostitutas, alcoviteiras e dissimuladas), os próprios poetas (trovadores e
jograis eram freqüentemente ridicularizados), a avareza, a corrupção e a própria arte de trovar.
d) As cantigas satíricas perfazem cerca de uma quarta parte da poesia contida nos cancioneiros galego- portugueses.
Isso revela que a liberdade da linguagem e a ausência de preconceito ou censura (institucional, estética ou pessoal)
eram componentes da vida literária no período trovadoresco, antes de a repressão inquisitorial atirá-las à
clandestinidade.
e) Algumas composições satíricas do Cancioneiro Geral e algumas cenas dos autos gilvicentinos revelam a
sobrevivência, já bastante atenuada, da linguagem livre e da violência verbal dos antigos trovadores.
28- A língua portuguesa não é falada:
a) no arquipélago dos Açores e na Ilha da Madeira;
b) em Gibraltar e nas Ilhas Canárias;
c) no arquipélago de Cabo Verde, nas ilhas de São Tomé e Porto Príncipe, na Guiné-Bissau em Angola e em
Moçambique;
d) em Macau e em dialetos crioulos de Goa, Damão, Sri Lanka (ex-Ceilao), Java e Málaca;
e) no Timor Leste, parte oriental da ilha de Timor, próxima da Oceania, mas que os mapas geopolíticos atuais
incorporam ao Sudeste Asiático.
29- Assinale a alternativa INCORRETA com relação à Literatura Portuguesa:
a) O ambiente das cantigas de amor é sempre o palácio, com o trovador declarando seu amor por uma dama (tratada de
"senhor", isto é, senhora). Daí o relacionamento respeitoso, cortês, dentro dos mais puros padrões medievais que
caracterizam a vassalagem, a servidão amorosa.
b) o teatro vicentino é basicamente caracterizado pela sátira, criticando o comportamento de todas as camadas sociais:
a nobreza, o clero e o povo. Gil Vicente não tem preocupação de fixar tipos psicológicos, e sim a de fixar tipos sociais.
c) o marco inicial do Romantismo em Portugal é a publicação do poema "Camões". Todavia, a nova estética literária só
viria a se firmar uma década depois com a Questão Coimbrã, quando se aceitou o papel revolucionário da nova poesia e
a independência dos novos poetas em relação aos velhos mestres.
d) Eça de Queirós, em sua obra, dedica-se a montar um vasto painel da sociedade portuguesa, retratada em seus
múltiplos aspectos: a cidade provinciana; a influência do clero; a média e a alta burguesia de Lisboa; os intelectuais e a
aristocracia.
e) A mais rica, densa e intrigante faceta da obra de Fernando Pessoa diz respeito ao fenômeno da heteronímia que deu
aos poetas Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos biografias, características, traços de personalidade e
formação cultural diferentes.
30- Em meados do século XIV, a poesia trovadoresca entra em decadência, surgindo, em seu lugar, uma nova forma de
poesia, totalmente distanciada da música, apresentando amadurecimento técnico, com novos recursos estilísticos e
novas formas poemáticas, como a trova, a esparsa e o vilancete.
Assinale a alternativa em que há um trecho representativo de tal tendência.
a) Non chegou, madre, o meu amigo,
e oje est o prazo saido!
Ai, madre, moiro d'amor!
b) Êstes olhos nunca perderán,
senhor, gran coita, mentr'eu vivo fôr;
e direi-vos fremosa, mia senhor,
dêstes meus olhos a coita que han:
choran e cegan, quand'alguém non veen,
e ora cegan por alguen que veen.
c) Meu amor, tanto vos amo,
que meu desejo não ousa
desejar nehua cousa.
Porque, se a desejasse
,logo a esperaria,e se eu a esperasse,
sei que vós anojaria:
mil vezes a morte chamo
e meu desejo não ousa
desejar-me outra cousa.
d) Amigos, non poss'eu negar
a gran coita que d'amor hei,
ca me vejo sandeu andar,
e con sandece o direi:
os olhos verdes que eu vi
me fazen ora andar assi.
e) Ai! dona fea, foste-vos queixar
por (que) vos nunca louv'em meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar,
em que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar.
dona fea, velha e sandia!
31- Assinale a alternativa INCORRETA a respeito das cantigas de amor.
a) O ambiente é rural ou familiar.
b) O trovador assume o eu-lírico masculino: é o homem quem fala.
c) Têm origem provençal.
d) Expressam a "coita" amorosa do trovador, por amar uma dama inacessível.
e) A mulher é um ser superior, normalmente pertencente a uma categoria social mais elevada que a do trovador.
32- Sobre a poesia trovadoresca em Portugal, é INCORRETO afirmar que:
a) refletiu o pensamento da época, marcada pelo teocentrismo, o feudalismo e valores altamente moralistas.
b) representou um claro apelo popular à arte, que passou a ser representada por setores mais baixos da sociedade.
c) pode ser dividida em lírica e satírica.
d) em boa parte de sua realização, teve influência provençal.
e) as cantigas de amigo, apesar de escritas por trovadores, expressam o eu-lírico feminino.
(Vunesp) As questões de números 33 a 35 tomam por base uma cantiga do trovador galego Airas Nunes, de Santiago
(século XIII), e o poema Confessor Medieval, de Cecília Meireles (1901-1964).
Cantiga
Bailemos nós já todas três, ai amigas,
So aquestas avelaneiras frolidas, (frolidas = floridas)
E quem for velida, como nós, velidas, (velida = formosa)
Se amigo amar,
So aquestas avelaneiras frolidas (aquestas = estas)
Verrá bailar. (verrá = virá)
Bailemos nós já todas três, ai irmanas, (irmanas = irmãs)
So aqueste ramo destas avelanas, (aqueste = este)
E quem for louçana, como nós, louçanas, (louçana = formosa)
Se amigo amar,
So aqueste ramo destas avelanas (avelanas = avelaneiras)
Verrá bailar.
Por Deus, ai amigas, mentr’al non fazemos, (mentr’al =
enquanto outras coisas)
So aqueste ramo frolido bailemos,
E quem bem parecer, como nós parecemos (bem parecer =
tiver belo aspecto)
Se amigo amar,
So aqueste ramo so lo que bailemos
Verrá bailar.
(Airas Nunes, de Santiago. In: SPINA, Segismundo. Presença da Literatura Portuguesa – I. Era Medieval. 2.a ed. São
Paulo: Difusão Européia do Livro, 1966.)
Confessor Medieval (1960)
Irias à bailia com teu amigo,
Se ele não te dera saia de sirgo? (sirgo = seda)
Se te dera apenas um anel de vidro
Irias com ele por sombra e perigo?
Irias à bailia sem teu amigo,
Se ele não pudesse ir bailar contigo?
Irias com ele se te houvessem dito
Que o amigo que amavas é teu inimigo?
Sem a flor no peito, sem saia de sirgo,
Irias sem ele, e sem anel de vidro?
Irias à bailia, já sem teu amigo,
E sem nenhum suspiro?
(Cecília Meireles. Poesias completas de Cecília Meireles – v. 8.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974.)
33- Tanto na cantiga como no poema de Cecília Meireles verificam-se diferentes personagens: um eu-poemático, que
assume a palavra, e um interlocutor ou interlocutores a quem se dirige. Com base nesta informação, releia os dois
poemas e, a seguir:
a) indique o interlocutor ou interlocutores do eu-poemático em cada um dos textos.
34- Identifique, em cada poema, com base na flexão dos verbos, a pessoa gramatical utilizada pelo eu-poemático para
dirigir-se ao interlocutor ou interlocutores.
35- A leitura da cantiga de Airas Nunes e do poema Confessor Medieval, de Cecília Meireles, revela que este poema,
mesmo tendo sido escrito por uma poeta modernista, apresenta intencionalmente algumas características da poesia
trovadoresca, como o tipo de verso e a construção baseada na repetição e no paralelismo. Releia com atenção os dois
textos e, em seguida:
a) estabeleça as identidades que há entre o terceiro verso da cantiga de Airas Nunes e o terceiro verso do poema de
Cecília Meireles no que diz respeito ao número de sílabas e às posições dos acentos.
36- Texto I
Ondas do mar de Vigo,
se vistes meu amigo!
E ai Deus, se verrá cedo!
Ondas do mar levado,
se vistes meu amado!
E ai Deus, se verrá cedo!
Martim Codax
Obs.: verrá = virá
levado = agitado
Texto II
1. Me sinto com a cara no chão, mas a verdade precisa
2 ser dita ao menos uma vez: aos 52 anos eu ignorava
3. a admirável forma lírica da canção paralelística
4. (…).
5. O “Cantar de amor” foi fruto de meses de leitura
6. dos cancioneiros. Li tanto e tão seguidamente aquelas
7. deliciosas cantigas, que fiquei com a cabeça
8. cheia de “velidas” e “mha senhor” e “nula ren”;
9. sonhava com as ondas do mar de Vigo e com romarias
10. a San Servando. O único jeito de me livrar da
11. obsessão era fazer uma cantiga.
Manuel Bandeira
37- Assinale a afirmativa correta sobre o texto I.
a) Nessa cantiga de amigo, o eu lírico masculino manifesta a Deus seu sofrimento amoroso.
b) Nessa cantiga de amor, o eu lírico feminino dirige-se a Deus para lamentar a morte do ser amado.
c) Nessa cantiga de amigo, o eu lírico masculino manifesta às ondas do mar sua angústia pela perda do amigo em
trágico naufrágio.
d) Nessa cantiga de amor, o eu lírico masculino dirige-se às ondas do mar para expressar sua solidão.
e) Nessa cantiga de amigo, o eu lírico feminino dirige-se às ondas do mar para expressar sua ansiedade com relação à
volta do amado.
38- Assinale a alternativa correta sobre o texto I.
a) A estrutura paralelística é, neste poema, particularmente expressiva, pois reflete, no plano formal, o movimento de vai-
e-vem das ondas.
b) Nesse texto, os versos livres e brancos são indispensáveis para assegurar o efeito musical da canção.
c) As repetições que marcam o desenvolvimento do texto opõem-se ao tom emotivo do poema.
d) No refrão, a voz das ondas do mar faz-se presente como contraponto irônico ao desejo do eu lírico.
e) É um típico vilancete de tradição popular, com versos em redondilha maior e estrofação irregular.
39- No texto II, o autor.
a) manifesta sua resistência à obrigatoriedade de ler textos medievais durante o período de formação acadêmica.
b) utiliza a expressão cabeça cheia (linha 08) para depreciar as formas lingüísticas do galaico-português, como “mha
senhor” e “nula ren” (linhas 08 e 09).
c) relata circunstâncias que o levaram a compor um poema que recupera a tradição medieval.
d) emprega a palavra cancioneiros (linha 06) em substituição a “poetas”, uma vez que os textos medievais eram
cantados.
e) usa a expressão deliciosas cantigas (linha 07) em sentido irônico, já que os modernistas consideraram medíocres os
estilos do passado.
40- No trecho Li tanto e tão seguidamente aquelas deliciosas cantigas, que fiquei com a cabeça cheia (texto II, linhas 07
e 08), a circunstância expressa pela frase destacada é de:
a) temporalidade.
b) condição.
c) causa.
d) conformidade.
e) conseqüência.
41- Assinale a afirmativa correta sobre o texto II.
a) Em Li tanto e tão seguidamente aquelas deliciosas cantigas (linhas 06 e 07), o termo destacado complementa
seguidamente.
b) Em romarias a San Servando (linha 10), o termo destacado é objeto indireto.
c) Em me livrar da obsessão (linhas 10 e 11), o pronome refere-se ao eu que fala, assumindo, assim, a função de agente
da ação.
d) Em aquelas deliciosas cantigas (linha 07), o pronome marca a distância entre o momento em que se fala e a
circunstância relatada.
e) Em me livrar da obsessão (linhas 10 e 11), da obsessão denota a dificuldade do autor em entender os referidos
textos.
42- Respeitando os preceitos gramaticais, a forma passiva analítica de Li tanto e tão seguidamente aquelas deliciosas
cantigas (linhas 06 e 07) é:
a) Aquelas deliciosas cantigas foram lidas seguidamente.
b) Aquelas deliciosas cantigas eram lidas seguidamente.
c) Havia lido seguidamente aquelas deliciosas cantigas.
d) Tinham sido lidas seguidamente aquelas deliciosas cantigas.
e) Aquelas deliciosas cantigas seguidamente estavam sendo lidas.
43- Assinale a afirmativa correta com relação ao Trovadorismo.
a) Um dos temas mais explorados por esse estilo de época é a exaltação do amor sensual entre nobres e mulheres
camponesas.
b) Desenvolveu-se especialmente no século XV e refletiu a transição da cultura teocêntrica para a cultura
antropocêntrica.
c) Devido ao grande prestígio que teve durante toda a Idade Média, foi recuperado pelos poetas da Renascença, época
em que alcançou níveis estéticos insuperáveis.
d) Valorizou recursos formais que tiveram não apenas a função de produzir efeito musical, como também a função de
facilitar a memorização, já que as composições eram transmitidas oralmente.
e) Tanto no plano temático como no plano expressivo, esse estilo de época absorveu a influência dos padrões estéticos
greco-romanos.
44- (Fuvest) “Coube ao século XIX a descoberta surpreendente da nossa primeira época lírica. Em 1904, com a edição
crítica e comentada do Cancioneiro da Ajuda, por Carolina Michaelis de Vasconcelos, tivemos a primeira grande visão
de conjunto do valiosíssimo espólio descoberto.” (Rocha Pimpão).
a) Qual é essa “primeira época lírica”?
b) Que tipos de composições poéticas se cultivaram nessa época?
45- (PUC) As narrativas que envolvem as lutas dos cruzados envolvem sempre um herói muito engajado na luta pela
cristandade, podendo ser a um só tempo frágil e forte, decidido e terno, furioso e cortes. No entanto, com relação a
mulher amada, esse herói é sempre:
a) pouco dedicado
b) infiel
c) devotado
d) indelicado
e) ausente e belicoso
46- (Fuvest) O Trovadorismo, quanto ao tempo em que se instala:
a) tem concepções clássicas do fazer poético.
b) é rígido quanto ao uso da linguagem que, geralmente, é erudita.
c) estabeleceu-se num longo período que dura 10 séculos.
d) tinha como concepção poética e epopéia, a louvação dos heróis.
e) reflete as relações de vassalagem nas cantigas de amor.
47- (FAAP) Leia o texto a seguir.
Soneto de separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente.
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Releia com atenção a última estrofe:
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Tomemos a palavra amigo. Todos conhecem o sentido com que esta forma lingüista é usualmente empregada no falar
atual. Contudo, na Idade Média, como se observa nas cantigas medievais, a palavra amigo significou:
a) colega
b) companheiro
c) namorado
d) simpático
e) acolhedor
48- Sobre o Humanismo, identifique a alternativa falsa:
a) Em sentido amplo, designa a atitude de valorização do homem, de seus atributos e realizações.
b) Configura-se na máxima de Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”.
c) Rejeita a noção do homem regido por leis sobrenaturais e opõe-se ao misticismo.
d) Designa tanto uma atitude filosófica intemporal quanto um período especifico da evolução da cultura ocidental.
e) Fundamenta-se na noção bíblica de que o homem é pó e ao pó retornará, e de que só a transcendência liberta o
homem de seu insignificância terrena.
49- Ainda sobre o Humanismo, assinale a afirmação incorreta:
a) Associa-se à noção de antropocentrismo e representou a base filosófica e cultural do Renascimento.
b) Teve como centro irradiador a Itália e como precursor Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca.
c) Denomina-se também Pré-Renascentismo, ou Quatrocentismo, e corresponde ao século XV.
d) Representa o apogeu da cultura provençal que se irradia da França para os demais países, por meio dos trovadores e
jograis.
e) Retorna os clássicos da Antiguidade greco-latina como modelos de Verdade, Beleza e Perfeição.
50- Sobre a poesia palaciana, assinale a alternativa falsa:
a) É mais espontânea que a poesia trovadoresca, pela superação da influência provençal, pela ausência de normas para
a composição poética e pelo retorno á medida velha.
b) A poesia, que no trovadorismo era canto, separa-se da música, passando a ser fala. Destina-se à leitura individual ou
à recitação, sem o apoio de instrumentos musicais.
c) A diversidade métrica da poesia trovadoresca foi praticamente reduzida a duas medidas: os versos de 7 sílabas
métricas (redondilhas menores).
d) A utilização sistemática dos versos redondilhas denominou-se medida velha, por oposição à medida nova,
denominação que recebemos os versos decassílabos, trazidos da Itália por Sá de Miranda, em 1527.
e) A poesia palaciana foi compilada em 1516, por Garcia de Resende, no Cancioneiro Geral, antologia que reúne 880
composições, de 286 autores, dos quais 29 escreviam em castelhano. Abrange a produção poética dos reinados de D.
Afonso V (1438-1481), de D. João II (1481-1495) e de D. Manuel I – O Venturoso (1495-1521).

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Exercício 1 semântica
Exercício 1   semânticaExercício 1   semântica
Exercício 1 semânticaMairus Prete
 
Barroco literatura
Barroco literatura Barroco literatura
Barroco literatura 91118538
 
Palavras homónimas
Palavras homónimasPalavras homónimas
Palavras homónimasRute Almeida
 
Nota teoria i escansão poemas cecília meire s gaba
Nota  teoria i escansão poemas cecília meire s gabaNota  teoria i escansão poemas cecília meire s gaba
Nota teoria i escansão poemas cecília meire s gabaPéricles Penuel
 
Terceira geração romântica
Terceira geração românticaTerceira geração romântica
Terceira geração românticaViviane Gomes
 
Exercícios de pronome relativo e articulação
Exercícios de pronome relativo e articulaçãoExercícios de pronome relativo e articulação
Exercícios de pronome relativo e articulaçãoma.no.el.ne.ves
 
Mapa Resumo classicismo
Mapa Resumo classicismoMapa Resumo classicismo
Mapa Resumo classicismoJulimac
 
Versificação
VersificaçãoVersificação
VersificaçãoISJ
 
Exercicios de fixação de coesão e coerência
Exercicios de fixação de coesão e coerênciaExercicios de fixação de coesão e coerência
Exercicios de fixação de coesão e coerênciaMarcos Amauri
 

Was ist angesagt? (20)

A prosa de 30
A prosa de 30A prosa de 30
A prosa de 30
 
G. Literários
G. LiteráriosG. Literários
G. Literários
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Exercício 1 semântica
Exercício 1   semânticaExercício 1   semântica
Exercício 1 semântica
 
Barroco literatura
Barroco literatura Barroco literatura
Barroco literatura
 
Apostila redação
Apostila redaçãoApostila redação
Apostila redação
 
Palavras homónimas
Palavras homónimasPalavras homónimas
Palavras homónimas
 
Nota teoria i escansão poemas cecília meire s gaba
Nota  teoria i escansão poemas cecília meire s gabaNota  teoria i escansão poemas cecília meire s gaba
Nota teoria i escansão poemas cecília meire s gaba
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Terceira geração romântica
Terceira geração românticaTerceira geração romântica
Terceira geração romântica
 
Exercícios de pronome relativo e articulação
Exercícios de pronome relativo e articulaçãoExercícios de pronome relativo e articulação
Exercícios de pronome relativo e articulação
 
Escolas literarias - 2º ano
Escolas literarias -  2º anoEscolas literarias -  2º ano
Escolas literarias - 2º ano
 
Aula intertextualidade
Aula intertextualidadeAula intertextualidade
Aula intertextualidade
 
Quinhentismo
QuinhentismoQuinhentismo
Quinhentismo
 
O verbete
O verbeteO verbete
O verbete
 
Mapa Resumo classicismo
Mapa Resumo classicismoMapa Resumo classicismo
Mapa Resumo classicismo
 
Versificação
VersificaçãoVersificação
Versificação
 
Exercicios de fixação de coesão e coerência
Exercicios de fixação de coesão e coerênciaExercicios de fixação de coesão e coerência
Exercicios de fixação de coesão e coerência
 
Pré-Modernismo
Pré-ModernismoPré-Modernismo
Pré-Modernismo
 
Exercícios modernismo
Exercícios   modernismoExercícios   modernismo
Exercícios modernismo
 

Ähnlich wie Literatura 1º-ano

Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏tamandarealfamanha
 
Pré modernismo e modernismo - exercícios
Pré modernismo e modernismo - exercíciosPré modernismo e modernismo - exercícios
Pré modernismo e modernismo - exercíciosjasonrplima
 
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docxAvaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docxSAMARASILVANOGUEIRAP
 
Simulado de literatura brasileira
Simulado de literatura brasileiraSimulado de literatura brasileira
Simulado de literatura brasileiraJesrayne Nascimento
 
1ano-teoria-da-literatura.ppt
1ano-teoria-da-literatura.ppt1ano-teoria-da-literatura.ppt
1ano-teoria-da-literatura.pptVeraGarcia17
 
Avaliação literatura 2° bimestre
Avaliação literatura 2° bimestreAvaliação literatura 2° bimestre
Avaliação literatura 2° bimestreVera Oliveira
 
Avaliacao literatura 2 bimestre 1
Avaliacao literatura 2 bimestre 1Avaliacao literatura 2 bimestre 1
Avaliacao literatura 2 bimestre 1Vera Oliveira
 
Avaliacao literatura 2 bimestre
Avaliacao literatura 2 bimestreAvaliacao literatura 2 bimestre
Avaliacao literatura 2 bimestreVera Oliveira
 
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOSPEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOSValdeci Correia
 
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 1º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 1º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 1º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 1º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.Antônio Fernandes
 
Funcoes da linguagem enem
Funcoes da linguagem   enemFuncoes da linguagem   enem
Funcoes da linguagem enemEstude Mais
 
linguagens para o enem n 3
   linguagens para o  enem n  3   linguagens para o  enem n  3
linguagens para o enem n 3PATRICIA VIANA
 
Avaliaçao 3ºano 2015
Avaliaçao 3ºano 2015Avaliaçao 3ºano 2015
Avaliaçao 3ºano 2015Vera Oliveira
 
ATIVIDADE REVISE.docx
ATIVIDADE REVISE.docxATIVIDADE REVISE.docx
ATIVIDADE REVISE.docxKniaMachado
 

Ähnlich wie Literatura 1º-ano (20)

Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
 
Conteúdo de linguagem cobrado no enem
Conteúdo de linguagem cobrado no enemConteúdo de linguagem cobrado no enem
Conteúdo de linguagem cobrado no enem
 
Conteúdo de linguagem cobrado no enem
Conteúdo de linguagem cobrado no enemConteúdo de linguagem cobrado no enem
Conteúdo de linguagem cobrado no enem
 
RecuperaçãO Final 2 Em
RecuperaçãO Final 2 EmRecuperaçãO Final 2 Em
RecuperaçãO Final 2 Em
 
Pré modernismo e modernismo - exercícios
Pré modernismo e modernismo - exercíciosPré modernismo e modernismo - exercícios
Pré modernismo e modernismo - exercícios
 
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docxAvaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docx
 
Simulado de literatura brasileira
Simulado de literatura brasileiraSimulado de literatura brasileira
Simulado de literatura brasileira
 
1ano-teoria-da-literatura.ppt
1ano-teoria-da-literatura.ppt1ano-teoria-da-literatura.ppt
1ano-teoria-da-literatura.ppt
 
Avaliação literatura 2° bimestre
Avaliação literatura 2° bimestreAvaliação literatura 2° bimestre
Avaliação literatura 2° bimestre
 
Avaliacao literatura 2 bimestre 1
Avaliacao literatura 2 bimestre 1Avaliacao literatura 2 bimestre 1
Avaliacao literatura 2 bimestre 1
 
Avaliacao literatura 2 bimestre
Avaliacao literatura 2 bimestreAvaliacao literatura 2 bimestre
Avaliacao literatura 2 bimestre
 
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOSPEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS
 
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 1º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 1º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 1º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.
SIMULADO UNIFICADO ESCOLA CORNÉLIA. 1º ANO ENSINO MÉDIO. DOCUMENTO PÚBLICO.
 
Simulado lit-prise 2.1 ok
Simulado lit-prise 2.1 okSimulado lit-prise 2.1 ok
Simulado lit-prise 2.1 ok
 
1 ano prof karol
1 ano prof karol1 ano prof karol
1 ano prof karol
 
Funcoes da linguagem enem
Funcoes da linguagem   enemFuncoes da linguagem   enem
Funcoes da linguagem enem
 
linguagens para o enem n 3
   linguagens para o  enem n  3   linguagens para o  enem n  3
linguagens para o enem n 3
 
Avaliaçao 3ºano 2015
Avaliaçao 3ºano 2015Avaliaçao 3ºano 2015
Avaliaçao 3ºano 2015
 
Linguagensrevisão
LinguagensrevisãoLinguagensrevisão
Linguagensrevisão
 
ATIVIDADE REVISE.docx
ATIVIDADE REVISE.docxATIVIDADE REVISE.docx
ATIVIDADE REVISE.docx
 

Mehr von moisaniel furtado

Mehr von moisaniel furtado (9)

Lima barreto
Lima barretoLima barreto
Lima barreto
 
Augusto dos anjos
Augusto dos anjosAugusto dos anjos
Augusto dos anjos
 
36
3636
36
 
Subordinadas subst3ano (1)
Subordinadas subst3ano (1)Subordinadas subst3ano (1)
Subordinadas subst3ano (1)
 
2569188 simulado-portugues
2569188 simulado-portugues2569188 simulado-portugues
2569188 simulado-portugues
 
Atividade 01-30-questoes (1)
Atividade 01-30-questoes (1)Atividade 01-30-questoes (1)
Atividade 01-30-questoes (1)
 
Exercícios sobre homônimos e parônimos
Exercícios sobre homônimos e parônimosExercícios sobre homônimos e parônimos
Exercícios sobre homônimos e parônimos
 
13 encontros vocálicos
13 encontros vocálicos13 encontros vocálicos
13 encontros vocálicos
 
18947899 quadro-das-desinencias
18947899 quadro-das-desinencias18947899 quadro-das-desinencias
18947899 quadro-das-desinencias
 

Kürzlich hochgeladen

Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 

Literatura 1º-ano

  • 1. Nome: _______________________________________________ nº _______ Professor(a): _______________________ Série: 1ª EM. Turma: __________ Data: _____/_____/2013 Bateria de Exercícios de Literatura – 1º Ano 1- Em nossas aulas, estudamos Literatura e aprendemos diversos conceitos que a ela se relacionam. Assim, defina Literatura e comente a seguinte afirmação, de Mahatma Gandhi: "A arte na vida consiste em fazer da vida uma obra de arte." 2- Você já deve ter tido contato com muitos tipos de texto literário: poemas, contos, romances, peças de teatro, novelas, crônicas, etc. E também com textos não literários, como notícias, cartas comerciais, receitas culinárias, manuais de instrução. Mas, afinal, o que é um texto literário? O que distingue um texto literário de um texto não literário? Responda com base em nossos estudos e explique da forma mais detalhada possível. 3- Qual é a principal função do texto literário? E a principal função do texto não literário? 4- Eu sou carvão! E tu acendes-me, patrão, para te servir eternamente como força motriz mas eternamente não, patrão. Eu sou carvão e tenho que arder, sim e queimar tudo com a força da minha combustão. Eu sou carvão tenho que arder na exploração arder até às cinzas da maldição arder vivo como alcatrão, meu irmão, até não ser mais a tua mina, patrão. Eu sou carvão tenho que arder queimar tudo com o fogo da minha combustão. Sim! Eu sou o teu carvão, patrão. José Craveirinha. In: Mário de Andrade (org.). Antologia temática de poesia africana. 3. ed. Lisboa: Instituto Cabo-verdeano do Livro, 1980. v. 1, p. 180. alcatrão: um dos componentes do carvão motriz: que se move ou faz mover alguma coisa Os poemas geralmente utilizam uma linguagem plurissignificativa. O eu lírico do poema lido chama a si mesmo de carvão denotativamente ou conotativamente? Que sentido têm as palavras carvão e mina no contexto? 5- A literatura, partindo da imaginação e das experiências pessoais e sociais do artista, é uma recriação da realidade concreta. O poema de Craveirinha, por exemplo, além de expressar os sentimentos e as ideias do eu lírico, é também uma denúncia das condições de vida dos negros em Moçambique antes do processo de independência. Com base na leitura do poema, responda: a) A literatura, além de ser a arte da palavra, é também uma forma de comunicação e interação social? Por quê? b) Recriando a realidade, a literatura pode contribuir para transformar a realidade concreta? Se sim, como? 6- (UFRS) O gênero dramático, entre outros aspectos, apresenta como característica essencial: a) a presença de um narrador. b) a estrutura dialógica. c) o extravasamento lírico. d) a musicalidade. e) o descritivismo. 1º Trimestre “Sem limite para crescer”
  • 2. 7- (UFU-MG) Relacione as espécies literárias ao lado com suas respectivas características dispostas abaixo e assinale a alternativa correta: I. Modalidade de texto literário que oferece uma amostra da vida através de um episódio, um flagrante ou instantâneo, um momento singular e representativo; possui economia de meios narrativos e densidade na construção das personagens. II. À intensidade expressiva desse tipo de texto literário, à sua concentração e ao seu caráter imediato, associa- se, como traço estético importante, o uso do ritmo e da musicalidade. III. Essa modalidade de texto literário prende-se a uma vasta área de vivência, faz-se geralmente de uma história longa e apresenta uma estrutura complexa. IV. Nos textos do gênero, o narrador parece estar ausente da obra, ainda que, muitas vezes, se revele nas rubricas ou nos diálogos; neles impõe-se rigoroso encadeamento causal. V. Espécie narrativa entre literatura e jornalismo, subjetiva, breve e leve, na qual muitas vezes autor, narrador e protagonista se identificam. ( ) Poema lírico ( ) Conto ( ) Crônica ( ) Romance ( ) Texto teatral a) II – I – V – III e IV. b) II – I – V – IV e III. c) II – I – III – V e IV. d) I – II – V – III e IV. e) I – IV – II – V e III. 8- (UFMT) Sobre literatura, gênero e estilos literários, pode-se dizer que: a) tanto no verso quanto na prosa pode haver poesia. b) todo momento histórico apresenta um conjunto de normas que caracteriza suas manifestações culturais, constituindo o estilo da época. c) o texto literário é aquele em que predominam a repetição da realidade, a linguagem linear, a unidade de sentido. d) no gênero lírico os elementos do mundo exterior predominam sobre os do mundo interior do eu poético. 9- (Enem) As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema: [...] Que importa que uns falem mole descansado Que os cariocas arranhem os erres na garganta Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais? Que tem se o quinhentos réis meridional Vira cinco tostões do Rio pro Norte? Junto formamos este assombro de misérias e grandezas, Brasil, nome de vegetal!... [...] ANDRADE, Mário de. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins, 1980. O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito: a) étnico e religioso. b) lingüístico e econômico. c) racial e folclórico. d) histórico e geográfico. e) literário e popular. 10- (Mackenzie-SP-adaptada) Considere as seguintes afirmações sobre as formas Gooool! Gooool! para responder à questão abaixo. I. A repetição de uma letra sugere o modo como a palavra é pronunciada; II. O alongamento da vogal constitui uma tentativa de representar a entoação descendente do grito; III. A repetição das palavras e da pontuação busca representar a intensificação do grito. Assinale: a) se todas estiverem corretas. b) se apenas I e III estiverem corretas. c) se apenas II e III estiverem corretas. d) se apenas I e II estiverem corretas. e) se nenhuma estiver correta. 11- (Enem) O termo (ou expressão) destacado que está empregado em seu sentido próprio, denotativo, ocorre em: a) [.... ] É de laço e de nó De gibeira o jiló Dessa vida, cumprida a sol [....] TEIXEIRA, Renato. Romaria. Kuarup Discos, set. 1992. b) Protegendo os inocentes é que Deus, sábio demais, põe cenários diferentes nas impressões digitais. N. S. CARVALHO, Maria. Evangelho da trova. s. n. b.
  • 3. c) O dicionário-padrão da língua e os dicionários unilíngues são os tipos mais comuns de dicionários. Em nossos dias, eles se tornaram um objeto de consumo obrigatório para as nações civilizadas e desenvolvidas. CAMARGO BIDERMAN, Maria T. O dicionário-padrão da língua. Alfa (28), 2743, 1974 Supl. d) e) Humorismo é a arte de fazer cócegas no raciocínio dos outros. Há duas espécies de humorismo: o trágico e o cômico. O trágico é o que não consegue fazer rir; o cômico é o que é verdadeiramente trágico para se fazer. ELIACHAR, Leon. Disponível em: <www.mercadolivre.com.br> Acesso em: jul. 2005. 12- Identifique quais dos termos destacados estão empregados em sentido conotativo. a) A menina devia estar dormindo. b) A locomotiva devia estar dormindo. (Aníbal Machado) c) Saí murcho, apreensivo com o que me esperava em casa. (Marques Rebelo) d) A flor já estava murcha. e) Era a primeira vez que eu chorava na minha vida. (Lúcio Cardoso) f) Os galhos da árvore ainda choravam a chuva da manhã. 13- Reconheça quais dos textos foram escritos em linguagem literária e quais em linguagem utilitária. A autoria e a fonte dos textos foram suprimidas propositadamente. a) “O homem velho deixa vida e morte para trás Cabeça a prumo segue rumo e nunca, nunca mais O grande espelho que é o mundo ousaria refletir os seus sinais O homem velho é o rei dos animais.” b) “Autoridades culturais italianas estão tentando levantar fundos (com participação internacional) para desenterrar e recuperar os tesouros arqueológicos da cidade de Herculano, destruída com Pompéia pelo vulcão Vesúvio (sul de Nápoles).” c) “Os sapatos ficam entre os pés e o chão, no que são como as palavras. As meias entre os pés e os sapatos, como os adjetivos. Os verbos, passos. Cadarços, laços. Os pés caminham lado a lado, calçados. Sapatos são calçados. Porque são e porque são usados. Palavras são pedaços. Os pés descalços caminham calados.” d) “A rede de tricô era áspera entre os dedos, não íntima como quando a tricotara. A rede perdera o sentido e estar num bonde era um fio partido; não sabia o que fazer com as compras no colo. E como uma estranha música, o mundo recomeçava ao redor.” 14. Identifique o gênero literário a que pertencem os seguintes fragmentos: 1- Não faço versos de guerra, 2- Ó mar salgado, quanto do teu sal Não faço porque não sei. São lágrimas de Portugal! Mas num torpedo-suicida. Por te cruzamos, quantas mães choraram, Darei de bom grado a vida Quantos filhos em vão rezaram! Na luta em que não lutei! Para que fosses nosso, ó mar! (...) (Manuel Bandeira) (Fernando Pessoa) 15. O soneto é uma das formas poéticas mais tradicionais e difundidas nas literaturas ocidentais e expressa, quase sempre, conteúdo: a) dramático b) satírico c) lírico d) épico
  • 4. 16. Leia o poema abaixo e responda às questões propostas: Modinha Tuas palavras antigas O mar, de língua sonora, deixei-as todas, deixei-as, sabe o presente e o passado. junto com as minhas cantigas, Canta o que é meu, vai-se embora desenhadas nas areias. o resto é pouco e apagado. (Cecília Meireles) Tantos sóis e tantas luas brilharam sobre essas linhas, das cantigas – que eram tuas- das palavras – que eram minhas! Modinha é um termo que se aplica à canção popular, sentimental. a) Qual é o assunto do poema? b) Observe os verbos e os pronomes empregados no poema. Em que pessoa estão? A quem se referem então, os sentimentos e as emoções expressos no poema? c) Com base nas respostas anteriores, justifique por que o poema pertence ao gênero lírico? 17- Sobre literatura, gênero e estilo literários, pode-se dizer que: ( ) tanto no verso quanto na prosa pode haver poesia. ( ) todo momento histórico apresenta um conjunto de normas que caracteriza suas manifestações culturais, constituindo o estilo da época. ( ) o texto literário é aquele em que predominam a repetição da realidade, a linguagem linear, a unicidade de sentido. ( ) no gênero lírico os elementos do mundo exterior predominam sobre os do mundo interior do eu poético. IDÉIAS CONTAMINADAS Pesquisadores da Universidade de Detroit, nos EUA, fizeram uma descoberta que pode mudar o tratamento do mal de Alzheimer, doença que destrói as células nervosas e mergulha os portadores em confusão mental. O estudo analisou os cérebros de 19 pessoas que morreram com a doença. Dezessete deles apresentavam a bactéria Chlamydia pneumoniae, que provoca tosse e resfriado. A análise também foi feita nos cérebros de outras 19 pessoas que não sofriam da doença. Detectou-se o micróbio em apenas um deles. Os médicos avaliam que a Chlamydia pode contribuir para o desenvolvimento do mal, mas descartam a possibilidade de que, sozinha, cause a doença. (“Veja”) 18 - Lendo-se o texto, percebe-se a sua tipologia, ou seja, estamos estudando um texto: (A) dissertativo / argumentativo. (B) informativo / não literário. (C) conotativo / não literário. (D) jornalístico / literário. (E) narrativo / literário. 19 - “... a Chlamydia pode contribuir para o desenvolvimento do mal, mas descartam a possibilidade...” Na passagem acima, retirada do texto I, empregam-se as palavras mal e mas, que muitas vezes são confundidas com os vocábulos mau e mais. A propósito, assinale a única opção em que não há erro na grafia de qualquer dessas palavras, considerado o sentido pretendido: (A) Ele não é mau caráter, mais às vezes comete erros. (B) Que mau existe em se cuidar mais da saúde? (C) Mal chegou, foi logo se revelando o mais falante do grupo. (D) Ele queria ir ao cinema, mas sentiu-se mau, com início de gripe. (E) Fumar faz mal à saúde, mais há pessoas que não entendem isso.
  • 5. 20 - ANEDOTA BÚLGARA Era uma vez um czar naturalista que caçava homens. Quando lhe disseram que também se caçam [borboletas e andorinhas, ficou muito espantado e achou uma barbaridade. (Carlos Drummond de Andrade, em “Alguma Poesia”) 21 - A posição do czar naturalista, no pequeno poema acima, é semelhante à de certas pessoas que: (A) se preocupam com a ecologia e esquecem a natureza. (B) não se preocupam com a natureza e se dizem defensores da ecologia. (C) se preocupam com a ecologia, mas esquecem valores humanos. (D) se preocupam com os valores humanos e esquecem a natureza. (E) não se preocupam com os valores humanos nem com os princípios ecológicos. 22 - Em ... “ficou muito espantado ...”, o vocábulo muito possui valor intensivo. Dentre os vocábulos marcados nas frases a seguir, assinale aquele que não expressa intensidade: (A) Ela é mais ecológica daquele grupo. (B) Elas defendem uma política de mais ecologia. (C) Há bastantes razões para defendermos as baleias. (D) Teve muitas oportunidades de defender as teses naturalistas. (E) O czar naturalista não virá mais aqui. VALSA Fez tanto luar que eu pensei nos teus olhos antigos, e nas tuas antigas palavras. O vento trouxe de longe tantos lugares em que estivemos, que tornei a viver contigo enquanto o vento passava. Houve uma noite que cintilou sobre o teu rosto e modelou tua voz entre algas. Eu moro, desde então, nas pedras frias que o céu protege, e escuto apenas o ar e as águas. Coitado de quem pôs sua esperança nas praias fora do mundo... Os ares fogem, viram-se as águas, mesmo as pedras, com o tempo, mudam. (MEIRELES, Cecília. Valsa. In obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958, p. 52) 23 - Não raro o TEMPO tem sido, através das várias fases da Literatura Brasileira, elemento motivador para a manifestação poética. Assim é no texto. A partir desse fato, responda: Qual é o tema explorado no poema e que versos resumem com maior intensidade essa temática? Transcreva-os. 24- Observe a seguinte passagem do poema: “Coitado de quem pôs sua esperança nas praias fora do mundo...” Que sentimento o eu-lírico expressa nesse trecho? 25 - A linguagem figurada é índice conotativo de um texto literário, e sua presença empresta à obra tons de beleza. A propósito do que se disse, enuncie, respectivamente, as figuras estabelecidas nos trechos extraídos da primeira estrofe: – “Fez tanto luar...” – “O vento trouxe...” 26- Assinale a afirmação falsa: a) A cultura portuguesa, no século XII, conciliava três matrizes contraditórias: a católica, a islâmica e a hebraica. b) A cultura católica, técnica e literariamente superior às culturas islâmica e hebraica, impôs-se naturalmente desde os primórdios da formação de Portugal.
  • 6. c) A expulsão dos mouros e judeus e a Inquisição foram os aspectos mais dramáticos da destruição sistemática que a cultura triunfante impôs às culturas opostas. d) O judeu Maimônides e o islamista Averróis são expressões do que as culturas dominadas produziram de mais significativo na Península Ibérica. e) Pode-se dizer que a cultura portuguesa esteve desde seu início assentada na diversidade e na contradição, do que resultaram alguns de seus traços positivos (miscibilidade, aclimatabilidade etc.) e negativos (tendência ao ceticismo quanto a idéias, desconfiança etc. 27- Assinale a afirmação falsa sobre as cantigas de escárnio e mal dizer: a) A principal diferença entre as duas modalidades satíricas está na identificação ou não da pessoa atingida. b) O elemento das cantigas de escárnio não é temático, nem está na condição de se omitir a identidade do ofendido. A distinção está no retórico do “equívoco”, da ambigüidade e da ironia, ausentes na cantiga de maldizer. c) Os alvos prediletos das cantigas satíricas eram os comportamentos sexuais (homossexualidade, adultério, padres e freiras libidinosos), as mulheres (soldadeiras, prostitutas, alcoviteiras e dissimuladas), os próprios poetas (trovadores e jograis eram freqüentemente ridicularizados), a avareza, a corrupção e a própria arte de trovar. d) As cantigas satíricas perfazem cerca de uma quarta parte da poesia contida nos cancioneiros galego- portugueses. Isso revela que a liberdade da linguagem e a ausência de preconceito ou censura (institucional, estética ou pessoal) eram componentes da vida literária no período trovadoresco, antes de a repressão inquisitorial atirá-las à clandestinidade. e) Algumas composições satíricas do Cancioneiro Geral e algumas cenas dos autos gilvicentinos revelam a sobrevivência, já bastante atenuada, da linguagem livre e da violência verbal dos antigos trovadores. 28- A língua portuguesa não é falada: a) no arquipélago dos Açores e na Ilha da Madeira; b) em Gibraltar e nas Ilhas Canárias; c) no arquipélago de Cabo Verde, nas ilhas de São Tomé e Porto Príncipe, na Guiné-Bissau em Angola e em Moçambique; d) em Macau e em dialetos crioulos de Goa, Damão, Sri Lanka (ex-Ceilao), Java e Málaca; e) no Timor Leste, parte oriental da ilha de Timor, próxima da Oceania, mas que os mapas geopolíticos atuais incorporam ao Sudeste Asiático. 29- Assinale a alternativa INCORRETA com relação à Literatura Portuguesa: a) O ambiente das cantigas de amor é sempre o palácio, com o trovador declarando seu amor por uma dama (tratada de "senhor", isto é, senhora). Daí o relacionamento respeitoso, cortês, dentro dos mais puros padrões medievais que caracterizam a vassalagem, a servidão amorosa. b) o teatro vicentino é basicamente caracterizado pela sátira, criticando o comportamento de todas as camadas sociais: a nobreza, o clero e o povo. Gil Vicente não tem preocupação de fixar tipos psicológicos, e sim a de fixar tipos sociais. c) o marco inicial do Romantismo em Portugal é a publicação do poema "Camões". Todavia, a nova estética literária só viria a se firmar uma década depois com a Questão Coimbrã, quando se aceitou o papel revolucionário da nova poesia e a independência dos novos poetas em relação aos velhos mestres. d) Eça de Queirós, em sua obra, dedica-se a montar um vasto painel da sociedade portuguesa, retratada em seus múltiplos aspectos: a cidade provinciana; a influência do clero; a média e a alta burguesia de Lisboa; os intelectuais e a aristocracia. e) A mais rica, densa e intrigante faceta da obra de Fernando Pessoa diz respeito ao fenômeno da heteronímia que deu aos poetas Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos biografias, características, traços de personalidade e formação cultural diferentes. 30- Em meados do século XIV, a poesia trovadoresca entra em decadência, surgindo, em seu lugar, uma nova forma de poesia, totalmente distanciada da música, apresentando amadurecimento técnico, com novos recursos estilísticos e novas formas poemáticas, como a trova, a esparsa e o vilancete. Assinale a alternativa em que há um trecho representativo de tal tendência. a) Non chegou, madre, o meu amigo, e oje est o prazo saido! Ai, madre, moiro d'amor!
  • 7. b) Êstes olhos nunca perderán, senhor, gran coita, mentr'eu vivo fôr; e direi-vos fremosa, mia senhor, dêstes meus olhos a coita que han: choran e cegan, quand'alguém non veen, e ora cegan por alguen que veen. c) Meu amor, tanto vos amo, que meu desejo não ousa desejar nehua cousa. Porque, se a desejasse ,logo a esperaria,e se eu a esperasse, sei que vós anojaria: mil vezes a morte chamo e meu desejo não ousa desejar-me outra cousa. d) Amigos, non poss'eu negar a gran coita que d'amor hei, ca me vejo sandeu andar, e con sandece o direi: os olhos verdes que eu vi me fazen ora andar assi. e) Ai! dona fea, foste-vos queixar por (que) vos nunca louv'em meu cantar; mais ora quero fazer um cantar, em que vos loarei toda via; e vedes como vos quero loar. dona fea, velha e sandia! 31- Assinale a alternativa INCORRETA a respeito das cantigas de amor. a) O ambiente é rural ou familiar. b) O trovador assume o eu-lírico masculino: é o homem quem fala. c) Têm origem provençal. d) Expressam a "coita" amorosa do trovador, por amar uma dama inacessível. e) A mulher é um ser superior, normalmente pertencente a uma categoria social mais elevada que a do trovador. 32- Sobre a poesia trovadoresca em Portugal, é INCORRETO afirmar que: a) refletiu o pensamento da época, marcada pelo teocentrismo, o feudalismo e valores altamente moralistas. b) representou um claro apelo popular à arte, que passou a ser representada por setores mais baixos da sociedade. c) pode ser dividida em lírica e satírica. d) em boa parte de sua realização, teve influência provençal. e) as cantigas de amigo, apesar de escritas por trovadores, expressam o eu-lírico feminino. (Vunesp) As questões de números 33 a 35 tomam por base uma cantiga do trovador galego Airas Nunes, de Santiago (século XIII), e o poema Confessor Medieval, de Cecília Meireles (1901-1964). Cantiga Bailemos nós já todas três, ai amigas, So aquestas avelaneiras frolidas, (frolidas = floridas) E quem for velida, como nós, velidas, (velida = formosa) Se amigo amar, So aquestas avelaneiras frolidas (aquestas = estas) Verrá bailar. (verrá = virá) Bailemos nós já todas três, ai irmanas, (irmanas = irmãs) So aqueste ramo destas avelanas, (aqueste = este) E quem for louçana, como nós, louçanas, (louçana = formosa) Se amigo amar, So aqueste ramo destas avelanas (avelanas = avelaneiras) Verrá bailar.
  • 8. Por Deus, ai amigas, mentr’al non fazemos, (mentr’al = enquanto outras coisas) So aqueste ramo frolido bailemos, E quem bem parecer, como nós parecemos (bem parecer = tiver belo aspecto) Se amigo amar, So aqueste ramo so lo que bailemos Verrá bailar. (Airas Nunes, de Santiago. In: SPINA, Segismundo. Presença da Literatura Portuguesa – I. Era Medieval. 2.a ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1966.) Confessor Medieval (1960) Irias à bailia com teu amigo, Se ele não te dera saia de sirgo? (sirgo = seda) Se te dera apenas um anel de vidro Irias com ele por sombra e perigo? Irias à bailia sem teu amigo, Se ele não pudesse ir bailar contigo? Irias com ele se te houvessem dito Que o amigo que amavas é teu inimigo? Sem a flor no peito, sem saia de sirgo, Irias sem ele, e sem anel de vidro? Irias à bailia, já sem teu amigo, E sem nenhum suspiro? (Cecília Meireles. Poesias completas de Cecília Meireles – v. 8. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974.) 33- Tanto na cantiga como no poema de Cecília Meireles verificam-se diferentes personagens: um eu-poemático, que assume a palavra, e um interlocutor ou interlocutores a quem se dirige. Com base nesta informação, releia os dois poemas e, a seguir: a) indique o interlocutor ou interlocutores do eu-poemático em cada um dos textos. 34- Identifique, em cada poema, com base na flexão dos verbos, a pessoa gramatical utilizada pelo eu-poemático para dirigir-se ao interlocutor ou interlocutores. 35- A leitura da cantiga de Airas Nunes e do poema Confessor Medieval, de Cecília Meireles, revela que este poema, mesmo tendo sido escrito por uma poeta modernista, apresenta intencionalmente algumas características da poesia trovadoresca, como o tipo de verso e a construção baseada na repetição e no paralelismo. Releia com atenção os dois textos e, em seguida: a) estabeleça as identidades que há entre o terceiro verso da cantiga de Airas Nunes e o terceiro verso do poema de Cecília Meireles no que diz respeito ao número de sílabas e às posições dos acentos. 36- Texto I Ondas do mar de Vigo, se vistes meu amigo! E ai Deus, se verrá cedo! Ondas do mar levado, se vistes meu amado! E ai Deus, se verrá cedo! Martim Codax Obs.: verrá = virá levado = agitado Texto II 1. Me sinto com a cara no chão, mas a verdade precisa
  • 9. 2 ser dita ao menos uma vez: aos 52 anos eu ignorava 3. a admirável forma lírica da canção paralelística 4. (…). 5. O “Cantar de amor” foi fruto de meses de leitura 6. dos cancioneiros. Li tanto e tão seguidamente aquelas 7. deliciosas cantigas, que fiquei com a cabeça 8. cheia de “velidas” e “mha senhor” e “nula ren”; 9. sonhava com as ondas do mar de Vigo e com romarias 10. a San Servando. O único jeito de me livrar da 11. obsessão era fazer uma cantiga. Manuel Bandeira 37- Assinale a afirmativa correta sobre o texto I. a) Nessa cantiga de amigo, o eu lírico masculino manifesta a Deus seu sofrimento amoroso. b) Nessa cantiga de amor, o eu lírico feminino dirige-se a Deus para lamentar a morte do ser amado. c) Nessa cantiga de amigo, o eu lírico masculino manifesta às ondas do mar sua angústia pela perda do amigo em trágico naufrágio. d) Nessa cantiga de amor, o eu lírico masculino dirige-se às ondas do mar para expressar sua solidão. e) Nessa cantiga de amigo, o eu lírico feminino dirige-se às ondas do mar para expressar sua ansiedade com relação à volta do amado. 38- Assinale a alternativa correta sobre o texto I. a) A estrutura paralelística é, neste poema, particularmente expressiva, pois reflete, no plano formal, o movimento de vai- e-vem das ondas. b) Nesse texto, os versos livres e brancos são indispensáveis para assegurar o efeito musical da canção. c) As repetições que marcam o desenvolvimento do texto opõem-se ao tom emotivo do poema. d) No refrão, a voz das ondas do mar faz-se presente como contraponto irônico ao desejo do eu lírico. e) É um típico vilancete de tradição popular, com versos em redondilha maior e estrofação irregular. 39- No texto II, o autor. a) manifesta sua resistência à obrigatoriedade de ler textos medievais durante o período de formação acadêmica. b) utiliza a expressão cabeça cheia (linha 08) para depreciar as formas lingüísticas do galaico-português, como “mha senhor” e “nula ren” (linhas 08 e 09). c) relata circunstâncias que o levaram a compor um poema que recupera a tradição medieval. d) emprega a palavra cancioneiros (linha 06) em substituição a “poetas”, uma vez que os textos medievais eram cantados. e) usa a expressão deliciosas cantigas (linha 07) em sentido irônico, já que os modernistas consideraram medíocres os estilos do passado. 40- No trecho Li tanto e tão seguidamente aquelas deliciosas cantigas, que fiquei com a cabeça cheia (texto II, linhas 07 e 08), a circunstância expressa pela frase destacada é de: a) temporalidade. b) condição. c) causa. d) conformidade. e) conseqüência. 41- Assinale a afirmativa correta sobre o texto II. a) Em Li tanto e tão seguidamente aquelas deliciosas cantigas (linhas 06 e 07), o termo destacado complementa seguidamente. b) Em romarias a San Servando (linha 10), o termo destacado é objeto indireto. c) Em me livrar da obsessão (linhas 10 e 11), o pronome refere-se ao eu que fala, assumindo, assim, a função de agente da ação. d) Em aquelas deliciosas cantigas (linha 07), o pronome marca a distância entre o momento em que se fala e a circunstância relatada.
  • 10. e) Em me livrar da obsessão (linhas 10 e 11), da obsessão denota a dificuldade do autor em entender os referidos textos. 42- Respeitando os preceitos gramaticais, a forma passiva analítica de Li tanto e tão seguidamente aquelas deliciosas cantigas (linhas 06 e 07) é: a) Aquelas deliciosas cantigas foram lidas seguidamente. b) Aquelas deliciosas cantigas eram lidas seguidamente. c) Havia lido seguidamente aquelas deliciosas cantigas. d) Tinham sido lidas seguidamente aquelas deliciosas cantigas. e) Aquelas deliciosas cantigas seguidamente estavam sendo lidas. 43- Assinale a afirmativa correta com relação ao Trovadorismo. a) Um dos temas mais explorados por esse estilo de época é a exaltação do amor sensual entre nobres e mulheres camponesas. b) Desenvolveu-se especialmente no século XV e refletiu a transição da cultura teocêntrica para a cultura antropocêntrica. c) Devido ao grande prestígio que teve durante toda a Idade Média, foi recuperado pelos poetas da Renascença, época em que alcançou níveis estéticos insuperáveis. d) Valorizou recursos formais que tiveram não apenas a função de produzir efeito musical, como também a função de facilitar a memorização, já que as composições eram transmitidas oralmente. e) Tanto no plano temático como no plano expressivo, esse estilo de época absorveu a influência dos padrões estéticos greco-romanos. 44- (Fuvest) “Coube ao século XIX a descoberta surpreendente da nossa primeira época lírica. Em 1904, com a edição crítica e comentada do Cancioneiro da Ajuda, por Carolina Michaelis de Vasconcelos, tivemos a primeira grande visão de conjunto do valiosíssimo espólio descoberto.” (Rocha Pimpão). a) Qual é essa “primeira época lírica”? b) Que tipos de composições poéticas se cultivaram nessa época? 45- (PUC) As narrativas que envolvem as lutas dos cruzados envolvem sempre um herói muito engajado na luta pela cristandade, podendo ser a um só tempo frágil e forte, decidido e terno, furioso e cortes. No entanto, com relação a mulher amada, esse herói é sempre: a) pouco dedicado b) infiel c) devotado d) indelicado e) ausente e belicoso 46- (Fuvest) O Trovadorismo, quanto ao tempo em que se instala: a) tem concepções clássicas do fazer poético. b) é rígido quanto ao uso da linguagem que, geralmente, é erudita. c) estabeleceu-se num longo período que dura 10 séculos. d) tinha como concepção poética e epopéia, a louvação dos heróis. e) reflete as relações de vassalagem nas cantigas de amor. 47- (FAAP) Leia o texto a seguir. Soneto de separação De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama
  • 11. E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente. Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente. Releia com atenção a última estrofe: Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente. Tomemos a palavra amigo. Todos conhecem o sentido com que esta forma lingüista é usualmente empregada no falar atual. Contudo, na Idade Média, como se observa nas cantigas medievais, a palavra amigo significou: a) colega b) companheiro c) namorado d) simpático e) acolhedor 48- Sobre o Humanismo, identifique a alternativa falsa: a) Em sentido amplo, designa a atitude de valorização do homem, de seus atributos e realizações. b) Configura-se na máxima de Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”. c) Rejeita a noção do homem regido por leis sobrenaturais e opõe-se ao misticismo. d) Designa tanto uma atitude filosófica intemporal quanto um período especifico da evolução da cultura ocidental. e) Fundamenta-se na noção bíblica de que o homem é pó e ao pó retornará, e de que só a transcendência liberta o homem de seu insignificância terrena. 49- Ainda sobre o Humanismo, assinale a afirmação incorreta: a) Associa-se à noção de antropocentrismo e representou a base filosófica e cultural do Renascimento. b) Teve como centro irradiador a Itália e como precursor Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca. c) Denomina-se também Pré-Renascentismo, ou Quatrocentismo, e corresponde ao século XV. d) Representa o apogeu da cultura provençal que se irradia da França para os demais países, por meio dos trovadores e jograis. e) Retorna os clássicos da Antiguidade greco-latina como modelos de Verdade, Beleza e Perfeição. 50- Sobre a poesia palaciana, assinale a alternativa falsa: a) É mais espontânea que a poesia trovadoresca, pela superação da influência provençal, pela ausência de normas para a composição poética e pelo retorno á medida velha. b) A poesia, que no trovadorismo era canto, separa-se da música, passando a ser fala. Destina-se à leitura individual ou à recitação, sem o apoio de instrumentos musicais. c) A diversidade métrica da poesia trovadoresca foi praticamente reduzida a duas medidas: os versos de 7 sílabas métricas (redondilhas menores). d) A utilização sistemática dos versos redondilhas denominou-se medida velha, por oposição à medida nova, denominação que recebemos os versos decassílabos, trazidos da Itália por Sá de Miranda, em 1527. e) A poesia palaciana foi compilada em 1516, por Garcia de Resende, no Cancioneiro Geral, antologia que reúne 880 composições, de 286 autores, dos quais 29 escreviam em castelhano. Abrange a produção poética dos reinados de D. Afonso V (1438-1481), de D. João II (1481-1495) e de D. Manuel I – O Venturoso (1495-1521).