Estado de alerta em cidades do entorno do Distrito Federal.
1. Saúde na mídia Brasília, 13 de dezembro de 2011
Correio Braziliense/BR
Ministério da Saúde | Institucional
Estado de alerta no Entorno
CIDADE
mente, o estado investe na capacitação dos ser-
vidores contratados para trabalhar no controle da
dengue. "Há pouco tempo, foi feito um manejo clí-
nico da maioria dos agentes de endemia de Goiás",
informou o órgão, por meio da assessoria de im-
prensa. Alves declarou que, a cada dois meses, mil
casas recebem a visita dos 130 agentes da secretaria
municipal e que "o registro da dengue não aumentou,
mas houve um aumento na investigação". "Não dei-
xamos escapar nenhum caso", finalizou o secretário.
Investimento
O surto em várias regiões de Goiás levou o
/> />» Thalita Lins /> />Cinco dos 18 municípios Ministério da Saúde a disponibilizar verba federal
goianos do Entorno estão em estado de alerta em de- para que os municípios atingidos pela dengue com-
corrência do alto número de casos confirmados de batam a proliferação do mosquito Aedes aegypti. As
dengue. Levantamento da Secretaria de Saúde de cidades receberão um montante para ser usado em
Goiás aponta que Luziânia, cuja população é es- 2011, de acordo com a necessidade. Luziânia, por
timada em 174.546 mil, lidera o ranking de janeiro a 3 exemplo, terá uma cota de R$155.860,48, a maior se
de dezembro deste ano. Houve 3.404 notificações e comparada com as demais localidades do Entorno.
quatro mortes (veja arte). A incidência da doença na Águas Lindas de Goiás ganharáR$ 136.333,53. O in-
região é de 1.944 casos para cada 100 mil habitantes. centivo ajudará no aumento do número de ações con-
Em seguida, aparecem Cidade Ocidental, Abadia de tra a doença.
Goiás, Novo Gama e Cocalzinho. Santo Antônio do
Descoberto, onde foram confirmados 115 casos, e De acordo com o Ministério da Saúde, entre as me-
Alexânia, com 20 situações registradas, estão fora da tas estão "a manutenção do número adequado de
lista de localidades consideradas de alto risco, apesar agentes de controle de endemias para uma maior co-
do registro de duas mortes em cada. bertura das visitas domiciliares, a realização do le-
vantamento da infestação de larvas do mosquito,
Os agentes de endemia de Luziânia afirmam que en- além de adequar a rede de atenção primária para aten-
contram boa parte das casas fechadas durante o mo- der os casos na sua área de abrangência". Para receber
nitoramento. A ausência dos moradores nos lares é o recurso, cada secretaria municipal deverá enviar
apontada como um dos motivos para a infestação do um plano de contingência ao órgão até o próximo dia
mosquito na região. "Os servidores têm enfrentado 15. O documento será analisado por uma comissão.
dificuldades, porque muitas das pessoas que moram
aqui trabalham fora, no DF", explicou o secretário de
Saúde de Luziânia, Felipe Alves Cesário. A cidade
convive a cada ano com o problema. O verão, época
de mais chuvas, é o período em que ocorre a pro-
liferação do mosquito Aedes aegypti.
A Secretaria de Saúde de Goiás afirmou que, atual-
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