Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores de segurança do paciente
1. Programa de Segurança do Paciente
Qualidade em Saúde e Indicadores de
Segurança do Paciente
Profª Drª Teresa Cristina Gioia Schimidt
teresa.schimidt@gmail.com
Profª Drª Ana Lúcia da Silva
danalucia58@gmail.com
2. Qualidade do CuidadoModifica-se ao longo do tempo e inclui novas dimensões.
• Componente técnico
• Processo diagnóstico
• Processo terapêutico
• Interação médico-paciente
Brook et al (1977)
• Eficiência, Eficácia e Efetividade
• Equidade
• Relação médico-paciente
• Otimização
• Aceitabilidade
• Acessibilidade
• Conformidades com as
preferências dos pacientes
• Legitimidade
Donabedian (1990)
• Eficiência e Efetividade
• Equidade
• Centralidade no paciente
• Segurança *
• Oportunidade *
IOM(2001)
1 2
3
Ampla adesão internacional
3. EFICIÊNCIA
Cuidado sem desperdício, incluindo o desperdício
associado ao uso de equipamentos, suprimentos,
ideias e energia.
Cuidado baseado no conhecimento científico para
todos que dele possam se beneficiar, evitando seu
uso por aqueles que provavelmente não se
beneficiarão (evita subutilização e sobreutilização,
respectivamente).
EFETIVIDADE
Conceitos Chaves
Fonte: Institute of medicine 2001. Tradução livre dos conceitos.
4. CUIDADO CENTRADO NO PACIENTE
Cuidado respeitoso e responsivo às referências,
necessidades e valores individuais dos pacientes,
assegurando que os valores do paciente orientem
todas as decisões clínicas.
Qualidade do cuidado que não varia em decorrência
de características pessoais, como gênero, etnia,
localização geográfica e condição socioeconômica..
EQUIDADE
Conceitos Chaves
Fonte: Institute of medicine 2001. Tradução livre dos conceitos.
5. OPORTUNIDADE
Redução do tempo de espera e de atrasos
potencialmente danosos tanto para quem
recebe como para quem presta o cuidado.
Evitar lesões e danos nos pacientes
decorrentes do cuidado que tem como
objetivo ajudá-los.
SEGURANÇA
Conceitos Chaves
Fonte: Institute of medicine 2001. Tradução livre dos conceitos.
6. SEGURANÇA DO PACIENTE
“a redução, a um mínimo aceitável,
do risco de um dano desnecessário
associado ao cuidado de saúde” .
Runciman et al (2009)
7. É um componente essencial da qualidade do
cuidado, e tem adquirido, em todo o mundo,
importância cada vez maior para
os pacientes e suas famílias, para os
gestores e profissionais de saúde.
9. Erro
Falha em executar um plano de ação como
pretendido ou aplicação de um plano incorreto.
Pode ocorrer por fazer a coisa errada ou por
falhar em fazer a coisa certa na fase de
planejamento ou na fase de execução. Os erros
são, por definição, não intencionais.
Dano
Dano da estrutura ou função do corpo e/ou
qualquer efeito deletério dele oriundo. Inclui
doenças, dano ou lesão, sofrimento, incapacidade
ou disfunção e morte. O dano pode, assim, ser
físico, social ou psicológico.
10. Evento Algo que ocorre com ou envolve o paciente.
Circunstância Situação ou fator que pode influenciar um
evento, agente ou pessoa.
Incidente
É um evento ou circunstância que
poderia ter resultado ou resultou, em
dano desnecessário ao paciente. Pode
ser oriundo de atos intencionais ou não
intencionais.
11. Incidentes
Circunstância
Notificável
Near Miss
Incidente
sem dano
Incidente
com dano
Não aconteceu o
incidente mas um
evento com
expressivo potencial
para dano ao
paciente
Incidente que não
atingiu o paciente
Incidente que
atingiu o paciente,
mas não causou
dano
Incidente que
atingiu o paciente e
causou dano
Evento adverso
12. Evento
Sentinela
Ocorrência Inesperada que envolvendo a
morte, lesão ou risco físico ou psicológico.
Chama-se SENTINELA porque envia um sinal
que requer atenção imediata
• Morte inexplicada ou inesperada
• Perda de função permanente
• Erro na cirurgia de local ou de paciente
• Reação transfusional
• Reação adversa significativa à droga
• Erro de medicação
• Suicídio
• Sequestro de crianças
• Eventos anestésicos
• Fogo
• Queda
13. Violação
Divergência deliberada de um
procedimento cirúrgico, um padrão ou
regra. É de forma habitual intencional,
apesar de raramente maliciosa; e, em
determinado contexto, pode se tornar
rotineira ou automática. Um exemplo de
violação é a não adesão à higienização das
mãos por profissionais de saúde.
14. Fatores Contribuintes para um Incidente
Fatores humanos ligados ao comportamento, ao
desempenho ou à comunicação da equipe de saúde entre
si e com os pacientes.
Fatores do sistema como o ambiente de trabalho.
Fatores externos para além do controle da organização,
como o ambiente natural ou a legislação.
Fatores relacionados ao paciente, por exemplo, a não
adesão ao tratamento.
15. The Harvard Medical Practice Study (HMPS), realizado em
1984 com 30 mil prontuários de 51 hospitais do Estado de
Nova Iorque, tornou conhecida a magnitude dos problemas
de segurança do paciente internado.
• 3,7% dos pacientes sofreram algum tipo de incidente,
e a maioria poderia ter sido evitada.
• Apesar de a maioria resultar em lesões menores,
aproximadamente 2,6% tiveram problemas que
implicaram incapacidade total e permanente ou morte
Estudos sobre a temática de SEGURANÇA DO PACIENTE
16. Reprise do estudo feito na Austrália em 1995 com
14 mil prontuários de 28 hospitais revelou:
Estudos sobre a temática de SEGURANÇA DO PACIENTE
• 16,6% dos pacientes sofreram algum tipo de incidente,
• 13,7% dos pacientes sofreram incapacidade permanente
4,9% morreram em decorrência de incidente
51% dos incidentes foram classificados como evitáveis
17. Estudos sobre a temática de SEGURANÇA DO PACIENTE
Ano País Incidência Evitabilidade
1998 Nova Zelândia 12,9 37%
2000 Inglaterra 10,8 48%
2000 Canadá 7,5 37%
2001 Dinamarca 14,5 40%
2002 França 9,0 27%
2003 Brasil 7,6 67%
2004 Suécia 12,3 70%
2004 Holanda 5,7 40%
2005 Espanha 8,4 42%
Mendes et al (2009)
18. Estudo Brasileiro
Mendes et al (2009)
Revisão retrospectiva de 1628 prontuários de pacientes internados
adultos com tempo de permanência maior que 24h em 3 hospitais
públicos (voluntários) da cidade do Rio de Janeiro no ano 2003.
Local de Ocorrência do EA Total de Casos (%)
Enfermaria 48,5
Centro Cirúrgico 34,7
UTI 11,9
Serviço de emergência 1
Sala de Parto 1
Sala de Procedimentos 1
Outros locais 2
19. Errar é humano?
Reason (2003) definiu que o termo erro só pode ser
aplicado às ações em que o indivíduo tem a intenção de
realizar a tarefa a contento. Os tipos de erro dependem
de duas espécies de falhas:
Lapsos(lapses) e os deslizes (slips) falha na execução das ações que
caminham de acordo com a intenção pretendida.
Enganos (mistakes) falha no planejamento das ações intencionais
para alcançar os resultados desejados.
20. Estimativa de ocorrência de 44 mil a 98 mil mortes anuais nos
EUA, causadas por eventos adversos decorrentes da prestação de
cuidados de saúde.
cerca de metade seria EVITÁVEL.
To Err is Human IOM (2000)
O custo associado foi estimado entre 17 e 29 bilhões de dólares
em razão dos custos de cuidados adicionais e
pela perda de rendimento e incapacidade resultante
KOHN et al (1999)
21. Estratégias de Enfrentamento
Mudança de cultura das organizações de saúde
Cultura de culpabilização
do indivíduo
Cultura de segurança e de
aprendizagem com o erro
• criação de sistemas de notificação
confidencial de eventos adversos;
• análise sistemática e recomendações;
• divulgação dos resultados dessa análise
para que outros profissionais e
pacientes se beneficiem com as
recomendações.
Como?
22. Estratégias de Enfrentamento
Soluções de Segurança
Gestão de Medicamentos de aspecto e nome semelhante
Identificação do paciente
Comunicação durante a transição de cuidados
Realização do procedimento correto em local correto
Controle das soluções concentradas de eletrólitos
Conciliação medicamentosa
Atenção nas conexões de cateteres e tubos
23. Estratégias de Enfrentamento
Mudança no FOCO CENTRAL da qualidade
(acreditação)
DIMENSÕES DE QUALIDADE
SEGURANÇA E RESPEITO AOS DIREITOS
DOS PACIENTES
Agendas governamentais, acadêmicas e das próprias organizações de
saúde em diversos países polarizam esforços para:
a melhoria da qualidade e do desempenho.
a promoção e incentivo da decisão compartilhada
o acompanhamento e avaliação das ocorrências de eventos adversos
24. Estratégias de Enfrentamento
Recomendações do Relatório do IOM
A necessidade de regulamentação
A melhoria dos sistemas de relatos de eventos adversos
A maximização da utilização das tecnologias de informação
A punição da conduta negligente (malpractice) e outros mecanismos de
responsabilização
A necessidade de formar os profissionais de saúde no trabalho em equipe
25. Estratégias de Enfrentamento
Ministério da Saúde (Brasil) decidiu considerar:
a relevância e magnitude que os Eventos Adversos (EA);
a prioridade dada pela agenda política dos Estados-Membros
da Organização Mundial da Saúde (OMS)
a gestão de riscos voltada para a qualidade e segurança do
paciente englobam princípios e diretrizes.
criação de cultura de segurança
execução sistemática e estruturada dos processos de gerenciamento de risco
integração com todos processos de cuidado e articulação com os processos
organizacionais do serviços de saúde
melhores evidências disponíveis
transparência, inclusão, responsabilização e sensibilização
capacidade de reagir a mudanças
26. Estratégias de Enfrentamento
Programa Nacional de Segurança do Paciente
MS - PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013
Objetivo Geral
contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em
todos os estabelecimentos de saúde do território nacional
27. MS - PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013
Objetivos Específicos
I - promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do
paciente em diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços de
saúde, por meio da implantação da gestão de risco e de Núcleos de Segurança do
Paciente nos estabelecimentos de saúde;
II - envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente;
III - ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à segurança do
paciente;
IV - produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente;
V - fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico e de
graduação e pós-graduação na área da saúde.
28. MS - PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013
Estratégias de Implementação
I - elaboração e apoio à implementação de protocolos, guias e
manuais de segurança do paciente;
II - promoção de processos de capacitação de gerentes,
profissionais e equipes de saúde em segurança do paciente;
III - inclusão, nos processos de contratualização e avaliação de
serviços, de metas, indicadores e padrões de conformidade
relativos à segurança do paciente;
IV - implementação de campanha de comunicação social sobre
segurança do paciente, voltada aos profissionais, gestores e
usuários de saúde e sociedade;
29. MS - PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013
Estratégias de Implementação
V - implementação de sistemática de vigilância e monitoramento de
incidentes na assistência à saúde, com garantia de retorno às
unidades notificantes;
VI - promoção da cultura de segurança com ênfase no aprendizado
e aprimoramento organizacional, engajamento dos profissionais e
dos pacientes na prevenção de incidentes, com ênfase em sistemas
seguros, evitando-se os processos de responsabilização individual;
VII - articulação, com o Ministério da Educação e com o Conselho
Nacional de Educação, para inclusão do tema segurança do
paciente nos currículos dos cursos de formação em saúde de nível
técnico, superior e de pós-graduação.
30. Estratégias de Enfrentamento
Comitê de Implementação do Programa Nacional de
Segurança do Paciente (CIPNSP)
propor e validar protocolos, guias e manuais voltados à segurança
do paciente em diferentes áreas.
incentivar e difundir inovações técnicas e operacionais que visem à
segurança do paciente.
propor e validar projetos de capacitação em Segurança do Paciente
analisar quadrimestralmente os dados do Sistema de Monitoramento
incidentes no cuidado de saúde e propor ações de melhoria
32. Estratégias de Enfrentamento
Avaliar a frequência e a tipologia dos Eventos Adversos
Dados
administrativos
Procedimentos
efetuados
Registros de
morbidade e
mortalidade
Reclamações dos
pacientes
Processos litigiosos
referente à insatisfação
do paciente
Indicadores de
Segurança
34. INDICADORES
Indicador
É uma medida qualitativa ou quantitativa que permite
conhecer em qual nível determinado o objetivo foi alcançado.
fornece informação sobre determinados atributos e
dimensões do estado de saúde e do desempenho do
sistema de saúde.
oferece pistas sobre determinada situação e indica a
direção a ser seguida.
sinaliza potenciais áreas de oportunidade de melhoria.
36. EXPRESSÃO DOS INDICADORES
Taxa – variação de
uma medida “y “
em função da
variação de uma
medida “x”. A taxa
é sempre referida a
um período
definido.
Razão – quociente
entre duas
medidas, em que o
denominador não
inclui o numerador.
Proporção –
quociente entre
duas medidas, em
que o numerador
está incluído no
denominador.
37. INDICADORES DE SEGURANÇA
Seu uso permite a mensuração e o monitoramento da qualidade
dos serviços, programas e sistemas de saúde, em geral.
orientar a
formulação e a
hierarquização
de políticas;
monitorar ou
monitorizar a
melhoria de
cuidados de
saúde;
promover
maior
transparência
das
organizações
de saúde;
que os
usuários
façam
escolhas mais
informadas.
O monitoramento dos cuidados prestados aos
pacientes, por meio de indicadores, permite:
38. FICHA TÉCNICA DOS INDICADORES
Contém informações que dispõem sobre suas características e ajudam a
sua construção
•Título
•Origem
•Nível de informação
•Dimensão da qualidade
•Descrição do numerador
•Descrição do denominador
•Método de cálculo
•Definição de termos
•Racionalidade/Justificativa
•Ajustamento de risco
•Estratificação
•Interpretação
•Limitações
•Fonte dos dados
41. INDICADORES DE SEGURANÇA
A Agency for Healthcare Researchand Quality (AHRQ) dos EUA desenvolveu 20
indicadores hospitalares de segurança do paciente (patient safety indicators – PSI),
Rastreiam problemas que os pacientes vivenciam como
resultado da exposição ao sistema de saúde, e que são
susceptíveis à prevenção, através de mudanças ao nível do
sistema ou do prestador
42. INDICADORES DE SEGURANÇA - AHRQ
1. Taxa de complicações da anestesia
2. Taxa de mortalidade de pacientes cirúrgicos com graves condições tratáveis
3. Número de objetos estranhos deixados no corpo durante a prestação de
cuidados cirúrgicos ou clínicos
4. Taxa de infecção relacionada a cateter venoso central
5. Taxa de deiscência de ferida pós-operatória
6. Taxa de desordem fisiológica e metabólica pós-operatória
7. Taxa de embolia pulmonar ou trombose venosa profunda pós-operatórias*
8. Taxa de falência respiratória pós-operatória
9. Taxa de fratura de quadril/fratura de anca pós-operatória
10. Taxa de hemorragia ou hematoma pós-operatórios
43. INDICADORES DE SEGURANÇA - AHRQ
11. Taxa de óbitos em Grupos Diagnósticos Homogêneos Relacionados de
baixa mortalidade
12. Taxa de pneumotórax iatrogênico
13. Taxa de puncionamento ou laceração acidental
14. Taxa de sepsis pós-operatória
15. Taxa de úlceras por pressão
16. Número de reações transfusionais
17. Taxa de lesões no neonato (trauma no nascimento)
18. Taxa de trauma obstétrico em partos vaginais com instrumentação
19. Taxa de trauma obstétrico em partos vaginais sem instrumentação
20. Indicador composto de segurança do paciente (indic. selecionados)
44. INDICADORES DE SEGURANÇA - AHRQ
No Brasil, a possibilidade de uso dos indicadores de
segurança do paciente da AHRQ é limitada pelo baixo
preenchimento do diagnóstico secundário previsto na base
de dados de tipo Administrativo do Sistema de Informações
Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS)
(Lobato et al. 2008).
45. INDICADORES DE SEGURANÇA - BRASIL
Programa Nacional de Segurança do Paciente
protocolo para cirurgia segura;
protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde;
protocolo para prevenção de úlcera por pressão;
protocolo de identificação do paciente;
protocolo de prevenção de quedas; e
protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos
INDICADORES ESPECÍFICOS –
AULAS POSTERIORES SERÃO ESTUDADOS
46. 1. Em sua organização, existem indicadores de estrutura (por exemplo, número de
enfermeiros por leito/cama), processo (por exemplo, taxa de prescrição de
betabloqueador na alta hospitalar) e resultado (por exemplo, taxa de mortalidade
hospitalar) para monitorar a qualidade dos cuidados prestados? Quais são os mais
utilizados para ações de melhoria da qualidade?
2. Sua organização utiliza algum tipo de indicador para avaliar a segurança do paciente?
Quais?
3. No caso de resposta positiva, que tipo de ações são implementadas para alcançar
melhorias?
4. Em caso de resposta negativa, a que você atribui a ausência desse tipo de avaliação?
REFLEXÃO - ATIVIDADE
47. REFERÊNCIAS
Brook RH, Davies-Avery A, Greenfield S, Harris LJ, Lelah T, Solomon NE et al. assessing the quality of
medical care using outcome measures: an overview of the methods. med. Care, 1977;15(9 Suppl):1-106.
Donabedian A. The seven pillars of quality. arch. Pathol. Lab. med. 1990;114(11):1115-18.
Elliott SF, FisherES, Shortell Sm. accountable care organizations: accountable for what, to whom and
how. Jama 2010; 304(15):1715-16.
Holland W. Evaluation of health care. New York: Oxford university Press; 1983.
Institute of Medicine [IOM]. Committee on Quality of Health Care in america. Crossing the quality
chasm: a new health system for the 21st Century. Washington, DC: National academy Press, 2001.
Lobato G; Reichenheim ME, Coeli CM. Sistema de informações hospitalares do sistema único de saúde
(SIH-SUS): uma avaliação preliminar do seu desempenho no monitoramento da doença hemolítica
perinatal Rh(D). Cad. Saúde Pública. 2008;24(3):606-14.
Mendes V. Qualidade no Sistema Nacional de Saúde, evolução recente e perspectivas futuras. Lisboa:
Universidade Nova de Lisboa, Escola Nacional de Saúde Pública; 2012.
48. REFERÊNCIAS
Reason J. Human error. London: Cambridge university Press; 2003.
Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA). Indicadores básicos para a saúde no Brasil:
conceitos e aplicações. Brasília, DF: RIPSA; 2002.
Runciman W, Hibbert P, Thomson R, Van Der Schaaf T, Sherman H, Lewall P. Towards na international
classification for patient safety: key concepts and terms. Int J Qual Health Care.2009;21(1):18-20.
Thomas EJ, Petersen La. measuring errors and adverse events in healthcare. J Gen Intern med.
2003;18:61–7.
Wennberg JE. Tracking medicine a researcher’s quest to understand health care. New York: Oxford
University Press; 2010.