O documento descreve o que é um acidente vascular cerebral (AVC), suas causas, sintomas, tipos, fatores de risco, diagnóstico e tratamento. Um AVC ocorre quando há interrupção no suprimento de sangue ao cérebro, podendo ser isquêmico ou hemorrágico. Os principais fatores de risco incluem hipertensão, cardiopatia e diabetes. O diagnóstico envolve exames clínicos, de imagem e laboratoriais. O tratamento tem o objetivo de controlar os sintomas e prevenir complicações
2. Acidente Vascular Cerebral
Segundo a Organização Mundial de Saúde o AVC
pode ser definido como um sinal clínico de rápido
desenvolvimento, de perturbação focal da função
cerebral, de suposta origem vascular e com mais de
24 horas de duração. Essa definição não incorpora
crises isquêmicas transitórias.
(STOKES, 2000)
3. Acidente Vascular Cerebral
A interrupção no suprimento de sangue ao cérebro,
ocorre devido a um bloqueio ou ruptura de uma
artéria que irriga o cérebro.
Quando há uma interrupção de seu suprimento de
oxigênio e nutrientes, as células cerebrais param de
funcionar por um período ou morrem. A morte da
célula dá início a áreas de necrose localizada, que
pode ser definida como infartos cerebrais.
(OMS, 1999)
4. Acidente Vascular Cerebral
A lesão do AVC pode até levar a morte, tendo
instalação aguda e duração variável. A duração e
evolução revelarão a gravidade, mostrando a
natureza transitória ou não do AVC.
(CHARLES, 2005)
5. Incidência e Faixa Etária
O AVC é uma doença que atinge em maior proporção
indivíduos com mais idade, não sendo comum em
crianças e recém-nascidos, porém, pode surgir em
qualquer idade. Os homens são os mais acometidos
na idade adulta, entretanto, nos idosos, o sexo mais
acometido é o feminino. Há uma maior incidência na
raça negra, possivelmente por apresentarem maior
tendência a desenvolver HAS.
Charles (2005),
6. Fatores de Risco
Hipertensão Arterial Sistemica (fator de risco mais
significante);
Cardiopatia isquêmica;
Diabetes mellitus;
Obesidade;
Dieta rica em sal;
Consumo de bebidas alcoolicas;
Tabagismo;
Sedentarismo.
Stokes (2000)
7. Classificação
O acidente vascular cerebral pode ser classificado de
acordo com o modo que foi afetado o suprimento de
sangue ao cérebro, sendo este focal ou
difusamente. Podendo ser classificado como
isquêmico, hemorrágico.
Só é definido como acidente vascular cerebral um
déficit neurológico que permanece por mais de 24
horas e tem o fluxo sanguíneo reduzido em uma
artéria que irriga o cérebro.
Goldman & Bennett (2001)
8. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico
O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de
um vaso sangüíneo que interrompe o fluxo de
sangue a uma região específica do cérebro,
interferindo com as funções neurológicas
dependentes daquela região afetada, produzindo
uma sintomatologia ou deficits característicos.
Em torno de 80% dos acidentes vasculares cerebrais
são isquêmicos.
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9. Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
O acidente vascular cerebral hemorrágico é
caracterizado pela presença de sangue dentro do
parênquima cerebral, cerebelo ou tronco. Ocorre
geralmente após a ruptura de pequenos vasos
cerebrais, que fazem com que haja extravasamento
de sangue sob pressão no parênquima cerebral.
Representa cerca de 15% dos casos de AVC.
(CHARLES 2005)
10.
11. Icto Transitório (IT)
O termo icto isquêmico transitório ou ataque isquêmico
transitório (AIT) foi definido como situação clinica ou
sintomatologia de duração menor do que 24 horas.
Contudo, desde então, outros autores destacam que
patogenias não vasculares podem levar a tal
sintomatologia, os dados de Ressonância magnética
(RM) tem demonstrado que pode haver área de
infarto estabelecido
(Nitrine e Bacheschi; 2005)
12. Icto Transitório (IT)
Estudos recentes demonstram que grande
parte dos pacientes com AIT recuperam-se
em menos de uma hora; média de 14
minutos para a circulação carotídea e de 8
para a vertebrobasilar.
(Nitrine e Bacheschi; 2005)
13. Fisiopatologia AVC
O tecido nervoso depende totalmente do aporte
sanguíneo para que as células nervosas se
mantenham ativas, uma vez que não possui
reservas. A interrupção da irrigação sanguínea e
conseqüente falta de glicose e oxigênio necessários
ao metabolismo, provocam uma diminuição ou
parada da atividade funcional na área do cérebro
afetada.
(Rocha, 2003)
14. Fisiopatologia AVC
Se a interrupção do aporte sanguíneo demorar
menos de 3 minutos, a alteração é
reversível, no entanto, se ultrapassar os 3
minutos, a alteração funcional pode ser
irreversível, provocando necrose do tecido
nervoso.
(Cohen,2001).
15. Sinais que precedem um AVC:
Cefaléia intensa e súbita sem causa
aparente;
Dormência nos braços e nas pernas;
Dificuldade de falar e perda de equilíbrio;
Diminuição ou perda súbita da força na face,
braço ou perna do lado esquerdo ou direito
do corpo;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral
16. Sinais que precedem um AVC:
Alteraçãosúbita da sensibilidade, com
sensação de formigamento na face, braço ou
perna de um lado do corpo;
Perda súbita de visão em um olho ou nos
dois;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral
17. Sinais que precedem um AVC:
Alteração aguda da fala, incluindo
dificuldade para articular e expressar
palavras ou para compreender a linguagem
Instabilidade, vertigem súbita e intensa e
desequilíbrio associado a náuseas ou
vômitos
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18. Diagnóstico
A história e o exame físico dão subsídios para uma
possibilidade de doença vascular cerebral como
causa da sintomatologia do paciente.Entretanto, o
início agudo de sintomas neurológicos focais deve
sugerir uma doença vascular em qualquer idade,
mesmo sem fatores de risco associados.
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19. Diagnóstico
A avaliação laboratorial inclui análises
sanguíneas e estudos de imagem
(tomografia computadorizada de encéfalo ou
ressonância magnética).
Outros estudos: ultrassom de carótidas e
vertebrais, ecocardiografia e angiografia
podem ser feitos.
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22. Prognóstico
Dos pacientes com AVC isquêmico, cerca de
10 a 15% morrem em decorrência de
disfunção neurológica ou edema,
diretamente relacionados com o AVC; parte
desses pacientes morrem após
complicações sistêmicas, como embolia
pulmonar, pneumonia e infarto do miocárdio.
Goldman & Bennett (2001)
23. Prognóstico
Já no AVC hemorrágico, a taxa de mortalidade em
decorrência a um aneurisma após 1 ano, chega a 50
a 60% destes, sendo que cerca de 50% dos
pacientes morrem antes de chegarem ao hospital e
a maioria dos restantes durante o primeiro mês.
(GOLDMAN & BENNETT 2001)
24. Prognóstico
O prognóstico do AVC por hemorragia
intraparenquimatosa em pacientes que sofreram
distúrbios agudos é bom, contudo a taxa de
mortalidade é mais alta (30 a 40%) do que no AVC
isquêmico (10 a 20%) e a maioria dos sobreviventes
à hemorragia atingem, além de recuperação
completa, boas condições físicas.
(GOLDMAN & BENNETT 2001)
25. Como identificar o acidente vascular
cerebral
Pedir em primeiro lugar para que a pessoa
sorria. Se ela mover sua face só para um
dos lados, pode estar tendo um AVC.
Pedir para que que levante os braços. Caso
haja dificuldades para levantar um deles ou,
após levantar os dois, um deles caia.
Dê uma ordem ou peça que a pessoa repita
alguma frase.
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26. Tratamento Médico
Manutenção da respiração ;
Manutenção da hidratação;
Controle da pressão;
Temperatura;
Prevenção de trombose nas veias das pernas.
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=44
27. Tratamento
Além de tudo, existe o tratamento específico: correção
dos distúrbios da coagulação sangüínea, prevenção
do vaso espasmo, evitar aumento da zona de
penumbra (devido ao edema) combater os radicais
livres.
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=4
28. Tratamento:
Prevenir complicações;
Recuperar ao máximo as funções cerebrais
comprometidas pelo AVC;
Manter Higiene Brônquica;
Reexpansão Pulmonar;
Manutenção das Vias aéreas;
Manutenção Motora;
Melhora da Qualidade de Vida;
Readaptação a Nova Condição de Vida.
29. Tratamento:
minimizar os efeitos das anormalidades de tônus;
manter uma ADM normal e impedir deformidades;
melhorar as funções respiratórias;
mobilizar o paciente nas atividades funcionais iniciais envolvendo
imobilidade no leito, o ato de sentar, transferências...;
impedir o descondicionamento;
promover a conscientização corporal, movimentação ativa e uso
do lado hemi;
melhorar controle de tronco e equilíbrio na posição sentada;
iniciar as atividades de cuidados pessoais.