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Indrodução
A guerra dos 30 ano ocorreu no periodo de 1618 a 1648, foi o nome dado a uma serie de guerras
que ocorreram em varias nações europeias, que possuiam varios motivos com a rivalidade
religiosa, dinasticas, territoriais e comerciais.

A rivalidade de religiões foi o que se transformou em uma luta européia. A religião foi a principal
causa, mas tambem envolveu um grande esforço politico entre a Suecia e a França para diminuir a
força dos Habsbrugos, que governavam a Australia. As hostilidades causaram grandes problemas
econômicos e demográficos na Europa Central e teve fim com a assinatura, de alguns tratados que
foram chamados de Paz de Vestfália.

Período Palatino-Boêmio (1618-1624)
De início, as tropas protestantes, comandadas pelo conde Henrique Matias von Thurn, tiveram algum
sucesso; assim, a rebelião alastrou-se a outras partes dos domínios do império. Durante algum tempo, a
cidade católica de Viena, a capital dos Habsburgos, foi ameaçada (1619) pelas tropas da União
Evangélica.

Nesse ano, a coroa de Fernando foi entregue pelos boêmios a Frederico V, chefe da União Evangélica
e eleitor (um dos governadores que elegiam o imperador germânico) do Palatinado (ou Pfalz, região
histórica da Alemanha, no vale do Reno). Algumas secções regionais desta União retiraram-se do
conflito, pois Frederico era um calvinista, grupo com quem mantinham fortes divergências.

A facção católica tirou partido das discordâncias no seio da União Evangélica e Fernando, entretanto
tornado Imperador em 28 de Agosto de 1619, assumiu o controle da ofensiva católica.

Em 8 de Novembro de 1620, um exército da Liga Católica, liderado pelo germânicoJoão T'Serklaes von
Tilly rumou a Weisserberg, próximo de Praga, onde venceu osprotestantes na Batalha da Montanha
Branca . Após esta vitória, muitos rebeldes foram condenados a morte e todos perderam seus bens. A
coroa da Boêmia, até então eletiva, tornou-se hereditária dos Habsburgos. O protestantismo foi proibido
nos domínios imperiais e a língua checa substituída pela alemã.
A União Evangélica foi então desmobilizada, mas Frederico e alguns dos seus aliados continuaram
a lutar no Palatinado. Derrotaram mesmo o exército de Tilly em Wiesloch, em 22 de Abril de 1622.
Mas sem grandes consequências, porém, pois a partir de então somaram grandes derrotas.
Em 1623, Fernando, com a ajuda da Espanha e da Baviera, conquista o Palatinado de Frederico V.

No final de 1624, o Palatinado, entregue a Maximiliano I, duque da Baviera, era novamente um
bastião católico. No entanto, as ambições germânicas de Fernando e sua aliança com a Espanha,
fizeram com que se manifestasse a apreensão das nações protestantes da Europa e também
da França.
Período Dinamarquês (1624-1629)
Na segunda fase da guerra, o conflito assumiu um carácter internacional numa altura em
que os Estados germânicos protestantes buscavam ajuda no exterior contra os católicos.
Países como a Inglaterra(anglicana) e a França (católica) estavam receosos do poder
dos Habsburgos, mas estas duas nações, na altura aliadas contra a Espanha.

O imperador, orgulhoso do seu triunfo, pretendia obrigar os protestantes a devolver os
bens eclesiásticos, que haviam sido secularizados.

Os rebeldes pediram ajuda ao rei da Dinamarca e Noruega, Cristiano IV, protestante e
príncipe do Império.Esta intervenção, porém, não assentava em motivações
desinteressadas; os seus objetivos radicavam mais em ambições territoriais (para
compensar a perda das províncias bálticas para a Suécia) e na vontade de acabar com o
domínio dos Habsburgos no ducado dinamarquês de Holstein. Esse rei, apoiado por
príncipes germânicos luteranos e calvinistas, mobilizou um grande exército em 1625 e
invadiu a Saxônia.

O exército dos mercenários teve a sua primeira vitória em Dessau, na Alemanha, em Abril
de 1626. Em Agosto desse mesmo ano, Tilly derrotou o exército
dos protestantes em Lutter am Barenberg, na Alemanha, obrigando as forças do
Protestantismo a abandonarem seus aliados e retirarem-se, em 1627, para a península
da JutlândiaDepois, a 6 de Março de 1629, as forças imperiais somavam uma estrondosa
vitória, com o Édito da Restituição, documento este que anulava todos os
direitos protestantes às propriedades católicasexpropriadas a partir da Paz de Augsburgo.

Em 22 de Maio de 1629, o rei Cristiano aceitou o Tratado de Lübeck, que o privava de
mais alguns territórios germânicos, significando o fim da Dinamarca como potência
européia. O imperador alcançou o auge de seu poder.

Período Sueco (1630-1635)

Na fase sueca, a seguinte, o cardeal e estadista francês, Richelieu, o implacável ministro
de Luís XIII, pai de Luís XIV, estava preocupado com o sucesso dosHabsburgos.
A França estava desorganizada internamente, sem condições para intervir diretamente na
guerra. Assim, decidiu o cardeal aliciar para a tarefa o monarca sueco Gustavo II Adolfo,
denominado "rei da neve", prometendo-lhe determinadas concessões e ajuda financeira.

O exército sueco foi então no seu encalço, e em 16 de Novembro atacou
os católicosem Lützen. Nesta batalha, travada também na Alemanha, Gustavo perdeu a
vida, mas no seu final os seus inimigos, comandados por Wallenstein (que aceitara o
comando das forças imperiais com a condição de ficar com poderes ilimitados), foram
forçados a bater em retirada. Após a morte de Gustavo Adolfo, o chanceler
sueco Oxenstiernafinanciou a Liga Heilbronn dos Protestantes Alemães (1633), que
dissolveu-se após a derrota militar em Nördlingen, em 1634.
Bernhard, duque de Saxe-Weimar, que veio substituir no comando Gustavo, em Lützen,
ultrapassou a Baviera depois desta vitória. Todavia, durante o ano de 1633, Wallenstein, por seu
turno, conseguiu importantes vitórias contra os interesses suecos na Silésia (Sul da Polônia).
O conflito se ampliou, alimentado pelas ambições políticas das diversas potências.
A Polônia atacou a Rússia e estabeleceu uma ditadura em Moscou. A paz russo-polonesa
de 1634 pôs fim à ambição polonesa ao trono czarista mas deixou a Polônia livre para retomar as
hostilidades contra seu principal inimigo no Báltico, a Suécia, então profundamente comprometida
na Alemanha.

No final de 1633, Wallenstein deu início a um movimento de paz entre os círculos que lideravam as
forças imperialistas. Todavia, foi retirado do seu posto de comando por Fernando, sob suspeita de
cometer atos de traição, mas, mesmo assim, encetou conversações de paz com os
líderes protestantes. As suas tentativas de pôr fim à guerra criaram-lhe inimigos entre os oficiais,
que o terão assassinado em 25 de Fevereiro de 1634. Em 6 de Setembro desse ano, os exércitos
imperiais impuseram uma devastadora derrota ao duque Bernardo em Nördlingen (Baviera),
na Alemanha, que desmoralizou os protestantes e os levou a abandonar o conflito. A Paz de
Praga, assinada em 30 de maio de 1635, que formalizou o fim da guerra civil dentro da Alemanha,
trouxe algumas alterações favoráveis aos luteranos-saxões, nomeadamente mudanças
elementares no Édito da Restituição. No mesmo ano a Françaentrou em guerra com
os Habsburgo, juntamente com a Suécia e as Províncias Unidas.


Periodo Francês (1635 a 1648)
A Guerra dos 30 anos era considrada pro muito historiatores com a principal e a ultima guerra de
regiliao daquela epoca, mas com a evolução do conflito deixou claro outras motivações sobre tudo
politica. O melhor exemplo, no entando, foi dado pela frança catolica que tento a frente o caridal
Richelieu, ministro de luis XIII, se aliou a suecia luterana e aos principes protetasdes contra esse
rival histórico: " o sacro imperio dos Habfburgos (austriacos)". A " politica dos cardiais" na frança
com Richelieu e, depois, Mazarino tinha como principal objetivoquebra a prepoderancia dos
Habfburgos no continente e fazer da frança a potencia egenonica europeia.

O Fim de Conflito
A Paz de Vestfália foi negociada durante três anos pelos representantes dos católicos e
protestantes. As conversações de paz, envolviam o fim da guerra de oitenta
anos entre Espanha e Países Baixos e da guerra dos trinta anos na Alemanha. O tratado
de paz entre Espanha e Países Baixos foi assinado em 30 de janeiro de 1648; em 24 de
outubro. A assinatura da paz ratificou as cláusulas do Tratado de Augsburgo, incluindo
o calvinismo, garantindo a protestantes e católicos a liberdade de culto. Assim, o mapa
religioso da Europa ficaria imóvel, uma vez que a eventual conversão dos soberanos não
acarretaria mudanças religiosas nos respectivos domínios. Ao mesmo tempo, não só o
equilíbrio de poderes no continente europeu se viu alterado - com a Espanha a ceder a
posição dominante à França - como também certas fronteiras foram redefinidas.
A diplomacia e os exércitos franceses obrigaram os Habsburgos a se concentrar nos
territórios austríacos e a se expandir em direção ao Império Turco, no Oriente.
Na qualidade de árbitro do equilíbrio internacional, a França conseguiu alguns ganhos
territoriais: tomou o Rossilhão à Espanha, tomou posse de toda a Lorena e de quase
toda Alsácia e obteve o reconhecimento dos "Três Bispados" (Metz, Toul e Verdun).
A Suécia ampliou seu controle sobre o Báltico e recebeu a Pomerânia ocidental alemã,
além de importantes portossituados em rios alemães, dilatando assim seus domínios para
fora da Escandinávia. O poder sueco seria recompensado com concessões feitas ao
eleitor (príncipe ou bispo que participava da eleição do imperador) de Brandemburgo,
dono das vias de acesso entre a Prússia e o Reno.
A Espanha perdeu não só os Países Baixos mas sua posição de domínio
no oeste da Europa e o controle dos mares nas colônias americanas.
A Paz de Vestfália, que significou a dissolução da antiga ordem imperial, permitiu o
crescimento de novas potências em suas partes componentes. Reconhecido como
fundamento da constituição alemã, o tratado formou a base de todos os acordos
seguintes até o desaparecimento definitivo do império em 1806.



Consequências
Consequências de longo prazo da guerra foram:

       Além da emergência da França como o poder terrestre dominante na Europa

       A formação das Repúblicas da Holanda e Suíça

       Contínua fragmentação da Alemanha, pois torna 350 Estados alemães quase que
       independentes do Imperador, atrasando a sua unificação em um único Estado.

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  • 1. Indrodução A guerra dos 30 ano ocorreu no periodo de 1618 a 1648, foi o nome dado a uma serie de guerras que ocorreram em varias nações europeias, que possuiam varios motivos com a rivalidade religiosa, dinasticas, territoriais e comerciais. A rivalidade de religiões foi o que se transformou em uma luta européia. A religião foi a principal causa, mas tambem envolveu um grande esforço politico entre a Suecia e a França para diminuir a força dos Habsbrugos, que governavam a Australia. As hostilidades causaram grandes problemas econômicos e demográficos na Europa Central e teve fim com a assinatura, de alguns tratados que foram chamados de Paz de Vestfália. Período Palatino-Boêmio (1618-1624) De início, as tropas protestantes, comandadas pelo conde Henrique Matias von Thurn, tiveram algum sucesso; assim, a rebelião alastrou-se a outras partes dos domínios do império. Durante algum tempo, a cidade católica de Viena, a capital dos Habsburgos, foi ameaçada (1619) pelas tropas da União Evangélica. Nesse ano, a coroa de Fernando foi entregue pelos boêmios a Frederico V, chefe da União Evangélica e eleitor (um dos governadores que elegiam o imperador germânico) do Palatinado (ou Pfalz, região histórica da Alemanha, no vale do Reno). Algumas secções regionais desta União retiraram-se do conflito, pois Frederico era um calvinista, grupo com quem mantinham fortes divergências. A facção católica tirou partido das discordâncias no seio da União Evangélica e Fernando, entretanto tornado Imperador em 28 de Agosto de 1619, assumiu o controle da ofensiva católica. Em 8 de Novembro de 1620, um exército da Liga Católica, liderado pelo germânicoJoão T'Serklaes von Tilly rumou a Weisserberg, próximo de Praga, onde venceu osprotestantes na Batalha da Montanha Branca . Após esta vitória, muitos rebeldes foram condenados a morte e todos perderam seus bens. A coroa da Boêmia, até então eletiva, tornou-se hereditária dos Habsburgos. O protestantismo foi proibido nos domínios imperiais e a língua checa substituída pela alemã. A União Evangélica foi então desmobilizada, mas Frederico e alguns dos seus aliados continuaram a lutar no Palatinado. Derrotaram mesmo o exército de Tilly em Wiesloch, em 22 de Abril de 1622. Mas sem grandes consequências, porém, pois a partir de então somaram grandes derrotas. Em 1623, Fernando, com a ajuda da Espanha e da Baviera, conquista o Palatinado de Frederico V. No final de 1624, o Palatinado, entregue a Maximiliano I, duque da Baviera, era novamente um bastião católico. No entanto, as ambições germânicas de Fernando e sua aliança com a Espanha, fizeram com que se manifestasse a apreensão das nações protestantes da Europa e também da França.
  • 2. Período Dinamarquês (1624-1629) Na segunda fase da guerra, o conflito assumiu um carácter internacional numa altura em que os Estados germânicos protestantes buscavam ajuda no exterior contra os católicos. Países como a Inglaterra(anglicana) e a França (católica) estavam receosos do poder dos Habsburgos, mas estas duas nações, na altura aliadas contra a Espanha. O imperador, orgulhoso do seu triunfo, pretendia obrigar os protestantes a devolver os bens eclesiásticos, que haviam sido secularizados. Os rebeldes pediram ajuda ao rei da Dinamarca e Noruega, Cristiano IV, protestante e príncipe do Império.Esta intervenção, porém, não assentava em motivações desinteressadas; os seus objetivos radicavam mais em ambições territoriais (para compensar a perda das províncias bálticas para a Suécia) e na vontade de acabar com o domínio dos Habsburgos no ducado dinamarquês de Holstein. Esse rei, apoiado por príncipes germânicos luteranos e calvinistas, mobilizou um grande exército em 1625 e invadiu a Saxônia. O exército dos mercenários teve a sua primeira vitória em Dessau, na Alemanha, em Abril de 1626. Em Agosto desse mesmo ano, Tilly derrotou o exército dos protestantes em Lutter am Barenberg, na Alemanha, obrigando as forças do Protestantismo a abandonarem seus aliados e retirarem-se, em 1627, para a península da JutlândiaDepois, a 6 de Março de 1629, as forças imperiais somavam uma estrondosa vitória, com o Édito da Restituição, documento este que anulava todos os direitos protestantes às propriedades católicasexpropriadas a partir da Paz de Augsburgo. Em 22 de Maio de 1629, o rei Cristiano aceitou o Tratado de Lübeck, que o privava de mais alguns territórios germânicos, significando o fim da Dinamarca como potência européia. O imperador alcançou o auge de seu poder. Período Sueco (1630-1635) Na fase sueca, a seguinte, o cardeal e estadista francês, Richelieu, o implacável ministro de Luís XIII, pai de Luís XIV, estava preocupado com o sucesso dosHabsburgos. A França estava desorganizada internamente, sem condições para intervir diretamente na guerra. Assim, decidiu o cardeal aliciar para a tarefa o monarca sueco Gustavo II Adolfo, denominado "rei da neve", prometendo-lhe determinadas concessões e ajuda financeira. O exército sueco foi então no seu encalço, e em 16 de Novembro atacou os católicosem Lützen. Nesta batalha, travada também na Alemanha, Gustavo perdeu a vida, mas no seu final os seus inimigos, comandados por Wallenstein (que aceitara o comando das forças imperiais com a condição de ficar com poderes ilimitados), foram forçados a bater em retirada. Após a morte de Gustavo Adolfo, o chanceler sueco Oxenstiernafinanciou a Liga Heilbronn dos Protestantes Alemães (1633), que dissolveu-se após a derrota militar em Nördlingen, em 1634.
  • 3. Bernhard, duque de Saxe-Weimar, que veio substituir no comando Gustavo, em Lützen, ultrapassou a Baviera depois desta vitória. Todavia, durante o ano de 1633, Wallenstein, por seu turno, conseguiu importantes vitórias contra os interesses suecos na Silésia (Sul da Polônia). O conflito se ampliou, alimentado pelas ambições políticas das diversas potências. A Polônia atacou a Rússia e estabeleceu uma ditadura em Moscou. A paz russo-polonesa de 1634 pôs fim à ambição polonesa ao trono czarista mas deixou a Polônia livre para retomar as hostilidades contra seu principal inimigo no Báltico, a Suécia, então profundamente comprometida na Alemanha. No final de 1633, Wallenstein deu início a um movimento de paz entre os círculos que lideravam as forças imperialistas. Todavia, foi retirado do seu posto de comando por Fernando, sob suspeita de cometer atos de traição, mas, mesmo assim, encetou conversações de paz com os líderes protestantes. As suas tentativas de pôr fim à guerra criaram-lhe inimigos entre os oficiais, que o terão assassinado em 25 de Fevereiro de 1634. Em 6 de Setembro desse ano, os exércitos imperiais impuseram uma devastadora derrota ao duque Bernardo em Nördlingen (Baviera), na Alemanha, que desmoralizou os protestantes e os levou a abandonar o conflito. A Paz de Praga, assinada em 30 de maio de 1635, que formalizou o fim da guerra civil dentro da Alemanha, trouxe algumas alterações favoráveis aos luteranos-saxões, nomeadamente mudanças elementares no Édito da Restituição. No mesmo ano a Françaentrou em guerra com os Habsburgo, juntamente com a Suécia e as Províncias Unidas. Periodo Francês (1635 a 1648) A Guerra dos 30 anos era considrada pro muito historiatores com a principal e a ultima guerra de regiliao daquela epoca, mas com a evolução do conflito deixou claro outras motivações sobre tudo politica. O melhor exemplo, no entando, foi dado pela frança catolica que tento a frente o caridal Richelieu, ministro de luis XIII, se aliou a suecia luterana e aos principes protetasdes contra esse rival histórico: " o sacro imperio dos Habfburgos (austriacos)". A " politica dos cardiais" na frança com Richelieu e, depois, Mazarino tinha como principal objetivoquebra a prepoderancia dos Habfburgos no continente e fazer da frança a potencia egenonica europeia. O Fim de Conflito A Paz de Vestfália foi negociada durante três anos pelos representantes dos católicos e protestantes. As conversações de paz, envolviam o fim da guerra de oitenta anos entre Espanha e Países Baixos e da guerra dos trinta anos na Alemanha. O tratado de paz entre Espanha e Países Baixos foi assinado em 30 de janeiro de 1648; em 24 de outubro. A assinatura da paz ratificou as cláusulas do Tratado de Augsburgo, incluindo o calvinismo, garantindo a protestantes e católicos a liberdade de culto. Assim, o mapa religioso da Europa ficaria imóvel, uma vez que a eventual conversão dos soberanos não acarretaria mudanças religiosas nos respectivos domínios. Ao mesmo tempo, não só o equilíbrio de poderes no continente europeu se viu alterado - com a Espanha a ceder a posição dominante à França - como também certas fronteiras foram redefinidas. A diplomacia e os exércitos franceses obrigaram os Habsburgos a se concentrar nos territórios austríacos e a se expandir em direção ao Império Turco, no Oriente.
  • 4. Na qualidade de árbitro do equilíbrio internacional, a França conseguiu alguns ganhos territoriais: tomou o Rossilhão à Espanha, tomou posse de toda a Lorena e de quase toda Alsácia e obteve o reconhecimento dos "Três Bispados" (Metz, Toul e Verdun). A Suécia ampliou seu controle sobre o Báltico e recebeu a Pomerânia ocidental alemã, além de importantes portossituados em rios alemães, dilatando assim seus domínios para fora da Escandinávia. O poder sueco seria recompensado com concessões feitas ao eleitor (príncipe ou bispo que participava da eleição do imperador) de Brandemburgo, dono das vias de acesso entre a Prússia e o Reno. A Espanha perdeu não só os Países Baixos mas sua posição de domínio no oeste da Europa e o controle dos mares nas colônias americanas. A Paz de Vestfália, que significou a dissolução da antiga ordem imperial, permitiu o crescimento de novas potências em suas partes componentes. Reconhecido como fundamento da constituição alemã, o tratado formou a base de todos os acordos seguintes até o desaparecimento definitivo do império em 1806. Consequências Consequências de longo prazo da guerra foram: Além da emergência da França como o poder terrestre dominante na Europa A formação das Repúblicas da Holanda e Suíça Contínua fragmentação da Alemanha, pois torna 350 Estados alemães quase que independentes do Imperador, atrasando a sua unificação em um único Estado.