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O MOINHO de CARREIRÓ Coringa  slides contos
Estávamos no ano de 1958, nessa época ainda existiam nas vertentes de ribeiros ou caudais de água moinhos que depois de recolhida a água necessária em ancoradouros que lhes chamavam prezas, e depois de cheias as abriam em cadeia para fazer girar o moinho que haveria de tornar o milho em farinha e o centeio dois cereais que a gente mais pobre usava naquelas regiões para tornar em pão; farinha para animais. Um dia que fui com minha namorada a uma freguesia no alto da serra denominada Cabanas para ver uma representação (A morte de Abel) onde mostravam a sua vida de pastor, a inveja de seu irmão (Caim) Adão e Eva vestidos com folhas de figueira, não faltando os diabos que haviam de levar (Caim) depois de o tentar a matar seu irmão que guardava o rebanho.
Ele cantava (ai de mim infeliz Caim o inferno e a maldição sempre me arrastam a estes lugares onde eu matei o meu irmão) os diabos grandes e pequenos lá o arrastaram para o inferno que se abriu ; grande labareda de lume para dar senso à peça teatral.   Enfim uma boa tarde passada entre serpentes e (diabos)   Descemos a serra por entre carreiros cerca de 5 quilômetros de percurso a pé; dei boa noite àquela que hoje é minha esposa e venho de regresso a casa, mas sentia fome; fui ao rabo de Porco a taberna que assim lhe chamarão e creio que continua.
Naquele tempo escusado seria pedir por toalete. toda a gente sabia que seria atrás de uma parede ou de um silvado ou mesmo no meio do milho ou centeio; então comi uma isca de bacalhau e bebi um quarto de litro de vinho verde e lá segui caminho procurando onde fazer a minha necessidade de corpo.  Os muros eram altos e privados, e logo me lembrei que o melhor sítio seria de pois de chegar á estrada nacional de Porto Guimarães. subir o portelo de cão e seguir até ao moinho de Carreiró. O moinho lá estava assente mesmo encima do ribeiro de porta fechada virada para o careiro a que eu a alguns metros descia as calças para fazer as necessidades daquele que manda em todo o meu ser.
Ao ver-me já um pouco aliviado um sorriso me veio aos lábios ao lembrar-me de quanta coragem é preciso para enfrentar os pensamentos que me atravessavam a mente; são nessas ocasiões que mais nos lembramos das lendas de bruxas fadas diabos ou fantasmas; as árvores que ladeavam o ribeiro pareciam grandes fantasmas; os ramos e as vides pareciam grandes tentáculos que me vinham agarrar, e eu ali me encontrava entre a ilusão e a imaginação; procuramos dizer a meu pensamento que os nossos olhos estão mentindo á nossa consciência. De repente formou-se um grande clarão, olhei e mesmo enfrente ao moinho via um grande cavalo montado por uma criatura que só fazia reluzir os olhos, em sua frente de pernas traçadas encima do cavalo uma mulher de cabelos pretos e os peitos tesos e denodados, deitei as mãos às calças para que não me vissem naquela posição, mas já o meu cu tinha cortado nem que fosse um feijão galego.
Procurei o papel que tinha surrupiado na tasca do Rabo de porco mas não o encontrei com a precipitação; então lembrei-me do lencinho que minha namorada um dia me tinha posto ao peito e lancei mão dele para limpar aquele que comanda a nossa saúde, puxei as calças para cima de costas voltadas para o moinho, porque afinal é na cara que temos a vergonha, peguei no lencinho virei-o do outro lado e meti-o ao bolso......?   Porquê, era uma recordação da minha namorada, e podia ser lavado esse lencinho; então voltei-me para melhor dar asas a meus olhos de se deliciarem com tanta beleza, mas para minha surpresa nada vi!
Reparei que as nuvens se dissipavam deixando transparecer uns reflexos de luar dando um pouco de claridade ao lugar que me encontrava, melhor podendo verificar que a porta do moinho de CARREIRÓ se encontrava fechada parecendo-me ouvir gargalhadas mas na verdade não era mais que o tilintar da água correndo o seu curso. Todas as vezes que ali passava me lembrava do cavalo, do cavaleiro e da dama de peitos tesos e denodados.
Faz-me pensar que todas as lendas tiveram um princípio de medo, o medo é que se torna em crença e existem tantos que exploram a credibilidade inocente em rios de dinheiro. afinal Deus é só um e existe tanta religião afirmando todas a mesma coisa; só eles tem o direito de abrir as portas para entrada no céu e eu continuo pensando no lencinho que muito jeito me fez na aquela noite em frente ao moinho de Carreiró
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O moinho de Carreiro

  • 1. O MOINHO de CARREIRÓ Coringa slides contos
  • 2. Estávamos no ano de 1958, nessa época ainda existiam nas vertentes de ribeiros ou caudais de água moinhos que depois de recolhida a água necessária em ancoradouros que lhes chamavam prezas, e depois de cheias as abriam em cadeia para fazer girar o moinho que haveria de tornar o milho em farinha e o centeio dois cereais que a gente mais pobre usava naquelas regiões para tornar em pão; farinha para animais. Um dia que fui com minha namorada a uma freguesia no alto da serra denominada Cabanas para ver uma representação (A morte de Abel) onde mostravam a sua vida de pastor, a inveja de seu irmão (Caim) Adão e Eva vestidos com folhas de figueira, não faltando os diabos que haviam de levar (Caim) depois de o tentar a matar seu irmão que guardava o rebanho.
  • 3. Ele cantava (ai de mim infeliz Caim o inferno e a maldição sempre me arrastam a estes lugares onde eu matei o meu irmão) os diabos grandes e pequenos lá o arrastaram para o inferno que se abriu ; grande labareda de lume para dar senso à peça teatral. Enfim uma boa tarde passada entre serpentes e (diabos) Descemos a serra por entre carreiros cerca de 5 quilômetros de percurso a pé; dei boa noite àquela que hoje é minha esposa e venho de regresso a casa, mas sentia fome; fui ao rabo de Porco a taberna que assim lhe chamarão e creio que continua.
  • 4. Naquele tempo escusado seria pedir por toalete. toda a gente sabia que seria atrás de uma parede ou de um silvado ou mesmo no meio do milho ou centeio; então comi uma isca de bacalhau e bebi um quarto de litro de vinho verde e lá segui caminho procurando onde fazer a minha necessidade de corpo. Os muros eram altos e privados, e logo me lembrei que o melhor sítio seria de pois de chegar á estrada nacional de Porto Guimarães. subir o portelo de cão e seguir até ao moinho de Carreiró. O moinho lá estava assente mesmo encima do ribeiro de porta fechada virada para o careiro a que eu a alguns metros descia as calças para fazer as necessidades daquele que manda em todo o meu ser.
  • 5. Ao ver-me já um pouco aliviado um sorriso me veio aos lábios ao lembrar-me de quanta coragem é preciso para enfrentar os pensamentos que me atravessavam a mente; são nessas ocasiões que mais nos lembramos das lendas de bruxas fadas diabos ou fantasmas; as árvores que ladeavam o ribeiro pareciam grandes fantasmas; os ramos e as vides pareciam grandes tentáculos que me vinham agarrar, e eu ali me encontrava entre a ilusão e a imaginação; procuramos dizer a meu pensamento que os nossos olhos estão mentindo á nossa consciência. De repente formou-se um grande clarão, olhei e mesmo enfrente ao moinho via um grande cavalo montado por uma criatura que só fazia reluzir os olhos, em sua frente de pernas traçadas encima do cavalo uma mulher de cabelos pretos e os peitos tesos e denodados, deitei as mãos às calças para que não me vissem naquela posição, mas já o meu cu tinha cortado nem que fosse um feijão galego.
  • 6. Procurei o papel que tinha surrupiado na tasca do Rabo de porco mas não o encontrei com a precipitação; então lembrei-me do lencinho que minha namorada um dia me tinha posto ao peito e lancei mão dele para limpar aquele que comanda a nossa saúde, puxei as calças para cima de costas voltadas para o moinho, porque afinal é na cara que temos a vergonha, peguei no lencinho virei-o do outro lado e meti-o ao bolso......? Porquê, era uma recordação da minha namorada, e podia ser lavado esse lencinho; então voltei-me para melhor dar asas a meus olhos de se deliciarem com tanta beleza, mas para minha surpresa nada vi!
  • 7. Reparei que as nuvens se dissipavam deixando transparecer uns reflexos de luar dando um pouco de claridade ao lugar que me encontrava, melhor podendo verificar que a porta do moinho de CARREIRÓ se encontrava fechada parecendo-me ouvir gargalhadas mas na verdade não era mais que o tilintar da água correndo o seu curso. Todas as vezes que ali passava me lembrava do cavalo, do cavaleiro e da dama de peitos tesos e denodados.
  • 8. Faz-me pensar que todas as lendas tiveram um princípio de medo, o medo é que se torna em crença e existem tantos que exploram a credibilidade inocente em rios de dinheiro. afinal Deus é só um e existe tanta religião afirmando todas a mesma coisa; só eles tem o direito de abrir as portas para entrada no céu e eu continuo pensando no lencinho que muito jeito me fez na aquela noite em frente ao moinho de Carreiró
  • 9. Formatação e apresentação Coringa slides E-mail [email_address] www.mensagensvirtuais.com.br