SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 12
Downloaden Sie, um offline zu lesen
TÉCNICAS DE COAGULAÇÃO

INTRODUÇÃO
As provas de coagulação exigem cuidados de ordem técnica para que os resultados obtidos
sejam os mais exatos e reprodutíveis possíveis:
       a) a lesão tecidual decorrente da punção venosa deve ser mínima;
       b) as seringas e os frascos de acondicionamento de sangue e plasma devem ser
          plásticos ou siliconizados;
       c) os coagulantes de escolha são o CITRATO DE SÓDIO usado na proporção de
          uma parte de anticoagulante para nove partes de sangue;
       d) o plasma deve ser separado em até 30 minutos após a coleta e, dependendo da
          prova a ser executada, pode ser congelado por 4 horas, no máximo;
       e) realizar os testes em duplicata e em paralelo, com um controle normal de
          plasma.



1. PROVA DO LAÇO (Fragilidade Capilar)

       PRINCÍPIO
       A Prova do Laço ou Prova de Fragilidade Capilar, é um teste que procura avaliar a
capacidade dos vasos de resistirem a uma pressão. Em última análise, a prova avalia uma
das funções pertinentes à parte vascular da hemostasia.

       TÉCNICA
       a) delimitar uma área de aproximadamente 5 cm2 no antebraço do paciente,
          marcando-se os sinais e manchas existentes (pintas, petéquias existentes, etc.);
       b) determinar a pressão arterial do paciente (máxima e mínima) e manter o
          manguito do aparelho no valor médio entre as pressões máxima e mínima, desde
          que esse valor não ultrapasse a 100 mm de Hg. Caso isso ocorra, a pressão deve
          ser mantida em 100 mm de Hg;
       c) o manguito do aparelho deve ser mantido na pressão obtida em b), por 5
          minutos;
       d) retirar o aparelho e contar as petéquias (apresentam-se em forma de pontos
          vermelhos-rutilante);
       e) a prova é considerada POSITIVA quando forem contadas mais de 4 petéquias na
          área delimitada
2. TEMPO DE SANGRAMENTO (Método de Duke)
      PRINCÍPIO

       O Tempo de Sangramento (T.S.) avalia a capacidade de se processar a hemostasia
após o vaso ter sido lesado. O T.S. depende da função plaquetária e da integridade
funcional do vaso. O método mais comumente utilizado é o de Duke, em que é feita uma
incisão, de tamanho padronizado, medindo-se a seguir o tempo decorrido até que cessar o
sangramento, intervindo apenas os fatores plaquetário e vascular.

      TÉCNICA
       a) realizar assepsia do lóbulo da orelha (pode-se usar também a polpa digital) com
          algodão embebido em álcool e deixar evaporar;
       b) com auxílio de uma lanceta específica e de um só golpe, fazer uma incisão local,
          com cerca de 2 mm de profundidade; disparar o cronômetro;
       c) a cada 30 segundos recolher a gota de sangue em papel de filtro (tendo o
          cuidado de que o mesmo não toque o lóbulo ou a polpa), até que a última gota
          deixe apenas um sinal puntiforme no papel;
       d) anotar o tempo decorrido entre a primeira e a última gota recolhidas.

       Valor Normal: de 1 a 3 minutos.

       INTERPRETAÇÃO
       O Tempo de Sangramento é um teste indicativo de distúrbios plaquetários ( em
relação ao número à funcionalidade das mesmas) e de alterações da integridade vascular.
       As alterações mais evidentes do Tempo de Sangramento são encontradas nas
púrpuras trombocitopênicas e trombopáticas.
3. TEMPO DE COAGULAÇÃO DO SANGUE TOTAL
                  (Método de Lee-White)

      PRINCÍPIO

       O Tempo de Coagulação (T.C.) mede o tempo necessário para que o sangue
coagule “in vitro”.

      TÉCNICA
      a) proceder à punção venosa, procurando lesar os tecidos, o mínimo possível ;
      b) disparar o cronômetro, assim que o sangue entrar na seringa;
      c) separar 3 tubos de ensaio (10 x 120 mm), colocar 1 ml de sangue em cada um e
         levá-los imediatamente em banho à 37ºC;
      d) 3 minutos após a coleta, iniciar a observação do tubo 1, inclinando-o
         suavemente; repetir essa observação a cada 30 segundos até que o sangue
         coagule. Marcar o tempo transcorrido desde a coleta até a formação do coágulo;
      e) proceder do mesmo modo com os tubos 2 e 3;
      f) o Tempo de Coagulação será o obtido pela média dos tempos encontrados nos
         3 tubos,

      Valor Normal: de 4 a 9 minutos.

      INTERPRETAÇÃO
        O Tempo de Coagulação é uma prova pouco sensível para detectarem-se alterações
no sistema global da coagulação.
        Um     prolongamento do Tempo de Coagulação pode ser causado por
Hipofibrinogenemia, por deficiência de alguns dos fatores do sistema intrínseco e pela
presença de anticoagulantes circulantes.
        O T.C. é largamente empregado como método de controle de terapia com
anticoagulantes, especialmente no caso da heparina.




4. RETRAÇÃO DO COÁGULO (Método de Mac-Farlane)
PRINCÍPIO
        Após a coagulação do sangue, o coágulo formado retrai-se ou mais precisamente,
retrai-se a rede de fibrina, retendo os elementos figurados do sangue e liberando a parte
líquida, o soro. A retração do coágulo é devida à liberação de substâncias, pelas plaquetas
localizadas nos pontos de intersecção das malhas da rede de fibrina, O volume de soro
liberado, é expresso percentualmente em relação ao volume inicial do sangue que se deixou
coagular. A retração de coágulo está relacionada diretamente ao número e à funcionalidade
das plaquetas e inversamente proporcional ao grau de anemia.

       TÉCNICA

       a) transferir cerca de 5 ml de sangue, sem anticoagulantes para um tubo cônico
           graduado, cujas paredes foram previamente umedecidas com solução
           fisiológica;
       b) fechar o tubo com uma rolha provida de um fio de arame com a ponta retorcida
           “em anzol”;
       c) após a coagulação do sangue, colocar o tubo em banho à 37ºC por 1 hora;
       d) ler, a seguir, o volume total ( coágulo e soro). Com o auxílio do fio de arame,
          retirar cuidadosamente o coágulo retraído; ler o volume final do soro.

       CÁLCULO:

              % de retração = Vol. soro x Hematócrito do paciente
                              Vol. total x Hematócrito normal (*)
       (*)
             Consultar tabela.

       Valor Normal: de 45 a 55%
5.                       TEMPO DE PROTROMBINA
                        (Tempo de Quick de um estágio)
       O teste do Tempo de Protrombina avalia a atividade coagulante do sistema
extrínseco, incluindo a protrombina (ou seja, todo o “complexo da protrombina”) e o
fibrinogênio.

       TÉCNICA
       a) a um tubo de 12 x 75 mm, previamente mantido a 37ºC, pipetar 0,1 ml de
          tromboplastina e 0,1 ml de plasma (a tromboplastina é ativada, mantendo-se à
          37ºC por 5 minutos);
       b) homogeneizar delicadamente, deixando por cerca de 20 segundos no banho a
          37ºC;
       c) adicionar 0,1 ml de CaCl2 M/40, disparando simultaneamente o cronômetro;
       d) deixar em repouso cerca de 8 segundos e a seguir iniciar a observação do
          desenvolvimento da rede de fibrina (indica o ponto final da retração).

       Valor Normal: de 10 a 14 segundos ( 70 a 100% de atividade).

       OBSERVAÇÃO
        Pode-se usar, alternativamente, tromboplastina a que foi adicionado previamente
cálcio e, nesse caso, colocam-se 0,2 ml de tromboplastina-cálcica e 0,1 ml do plasma.
        Os reagentes (Tromboplastina, CaCl2) e tubos, devem estar à 37ºC.

       INTERPRETAÇÃO
        O reagente tromboplástico tissular utilizado no teste não contém os fatores V, VII e
X, que devem ser fornecidos pelo plasma do paciente, juntamente com a protrombina e o
fibrinogênio. Assim, a deficiência ou ausência de qualquer um desses fatores, resulta em
um prolongamento do Tempo de Protrombina.
        Admitindo-se que o fibrinogênio esteja em concentração normal, o prolongamento
do Tempo de Protrombina deve-se à deficiência de alguns dos fatores do complexo da
Protrombina,
        O Tempo de Protrombina pode encontrar-se alongado nos seguintes casos: presença
de anticoagulantes circulantes, na deficiência de vitamina K e nas hepatopatias de um modo
geral.
5.1 ATIVIDADE PROTROMBÍNICA
        A atividade protrombínica do material é avaliada através do tempo (em segundos) e
de uma curva de atividade (previamente preparada para cada lote da tromboplastina
utilizada).

       PREPARO DA CURVA DE ATIVIDADE
      Faz-se uma mistura (pool) de pelo menos 3 plasmas normais obtidos do mesmo
modo; distribui-se em 10 tubos da seguinte maneira:

       Tubos                       = 1   2   3   4   5   6   7   8   9                10
       “Pool” plasma (ml)         = 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2              0,1
       Sol. Fisiológica (ml)      = 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9              1,0
       Atividade (%)              = 100 90 80 70 60 50 40 30 20                      10

       Com a mesma tromboplastina determina-se o Tempo de Protrombina de cada um
dos tubos; o tempo do tubo l corresponde à 100% de atividade (*).

       Valor Normal: 70 a 100% de atividade.

       Obs.: O sangue não deve ter mais do que 4 horas de coleta (fatores, como o V,
degradam-se, mesmo mantendo-se o sangue em congelador).

(*) Uma preparação de tromboplastina é considerada de boa qualidade, quando o seu 100%
de atividade, frente a um “pool” de plasmas normais, corresponder a um Tempo de
Protrombina entre 12 e 14 segundos.
6. TEMPO DE RECALCIFICAÇÃO DO PLASMA (T.R.P.)
       PRINCÍPIO
       A adição de íons cálcio ao plasma (ou sangue) citratado, desencadeia o processo da
coagulação, visto que, com exceção dos íons cálcio (complexados pelo citrato), o plasma
deve conter todos os fatores plasmáticos da coagulação.
       O teste avalia todo o sistema de coagulação, principalmente o sistema intrínseco.

       TÉCNICA

       a) a um tubo mantido previamente a 37 C adicionar 0,2 ml de plasma e 0,2 ml de
          CaCl 2 M/40. Disparar o cronômetro, homogenizar;
       b) deixar em repouso em banho à 37 C, por 30 segundos e a seguir iniciar a
          observação da formação de fibrina, inclinando-se levemente o tubo;
       c) marcar o tempo decorrido até a formação da fibrina.


       Valor Normal: 80 a 120 segundos.

       INTERPRETAÇÃO
        O TRP encontra-se alterado nos casos de deficiência de um ou mais dos fatores V,
VIII, IX, X, XI e XII, avaliando ainda a Protrombina (II), o Fibrinogênio (I) e a presença
de anticoagulantes.
        O resultado é altamente influenciável pelo número de plaquetas existentes no
plasma
7. TEMPO DE CEFALINA OU TEMPO DE TROMBOPLASTINA
PARCIAL (T.T.P.)

    Trata-se de uma prova de recalcificação na qual, a fim de eliminar-se a influências das
plaquetas (visto que o número das mesmas interfere no TRP), adiciona-se uma quantidade
ótima de fosfolipídeos ( cefalina ou tromboplastina, por ex.).


    Técnica

     a. pipetar para um tubo de ensaio, 0,l ml de plasma (pobre em plaquetas) e 0,l ml de
        cefalina. Homogenizar;
     b. incubar por l20 segundos em banho à 37 C, agitando a mistura a cada l0
        segundos;
     c. adicionar 0,l ml de CaCl 2 M / 40 ; disparar o cronômetro:
     d. marcar o tempo de coagulação ( tempo de formação da fibrina).
     Valor normal: 40 a 60 segundos.


     INTERPRETAÇÃO

        O TTPA é uma prova sensível para avaliar alterações no processo da coagulação.
        O alongamento do TTPA, é indicativo de alteração dos fatores V, VII, IX, X, II e I,
ou ainda, de quando existirem anticoagulantes circulantes.
8. TEMPO DE TROMBOPLASTINAPARCIAL ATIVADA
        (TTPA) OU TEMPO DE KAOLIN-CEFALINA
        O TTPA também consiste em uma prova de recalcificação em que as variáveis
constituídas pelo número de plaquetas e pelo grau de ativação dos fatores XI e XII são
eliminadas através da adição de um fosfolípede e de um ativador (celite ou caolin, por
exemplo). Com a adição dessas substâncias, conseguem-se resultados mais reprodutíveis e
uma sensibilidade maior do que nas determinações do T.R.P. e T.T.P.

       TÉCNICA
       a) em um tubo de ensaio, previamente aquecido a 37ºC, pipetar 1 ml de cefalina;
          incubar a 37ºC por 1 minuto;
       b) a seguir, adicionar 0,1 ml de caolin; após 2 minutos recalcificar com 0,1 ml de
          CaCl2 e disparar o cronômetro;
       c) marcar o tempo de formação de fibrina;
       d) colocar 0,1 ml de plasma a um tubo mantido previamente a 37º C. Incubar por 1
          minuto.
       e) adicionar 0,2 ml da mistura cefalina-caolin; incubar por 3 minutos;
       f) adicionar 0,1 ml de CaCl2 M / 40; disparar o cronômetro;
       g) marcar o tempo de formação da fibrina.

       INTERPRETAÇÃO
       O TTPA é uma prova sensível para avaliar alterações no processo de coagulação.
       O alongamento do TTPA é indicativo de alteração dos fatores V, VII, IX, X, II e I,
ou ainda, de quando existirem anticoagulantes circulantes.
9. FIBRINOGÊNIO (Método de Ratnoff-Menzie)
       PRINCÍPIO
        O fibrinogênio do plasma pode ser separado das demais proteínas plasmáticas pela
sua transformação em fibrina: submete-se a fibrina à digestão em meio alcalino, havendo
liberação de aminoácidos, entre os quais, a tirosina. Esta pode ser dosada através da medida
de intensidade da cor azul que se desenvolve com o reativo de Folin-Ciocalteau.

       TÉCNICA
       a) colocar em tubo de ensaio de 20 x 200mm;
              1- 10 ml de solução fisiológica
              2- 0,5 ml de plasma
              3- 0,05 ml de trombina (25 U/ml)
              4- bastão de vidro;
       b) girar o bastão mergulhado na solução. Utilizando-se a trombina, a coagulação se
          processa em 2 ou 3 minutos. Com o decorrer da coagulação, os fios de fibrina
          aderem ao bastão.
          Embora a reação possa se desenvolver à temperatura ambiente, a mesma se
          processa mais eficientemente quando realizada à 37ºC; assim, deve-se manter o
          tubo da reação em banho à 37ºC, por 30 minutos, girando-se o bastão a cada 5-
          10 minutos, de tal forma que a fibrina se enovele no bastão.
       c) desprezar a solução contida no tubo e lavá-lo 3 vezes com solução fisiológica
          para eliminar qualquer interferente. O bastão deve ser retirado e lavado 3 vezes
          com jatos de solução fisiológica; o coágulo aderido deve ser comprimido
          cuidadosamente em papel de filtro, após cada lavagem.
       d) recolocar o bastão no tubo, com a fibrina aderida ; adicionar ao tubo 1,0 ml de
          NaOH a 10%. Colocar o tubo em Banho-Maria por 10 minutos, tomando-se o
          cuidado de cobrí-lo com papel alumínio, para evitar evaporação.
       e) após o resfriamento do tubo em temperatura ambiente, adicionar sucessivamente
          e na ordem:
              1- 7,0 ml de H2O destilada
              2- 3,0 ml de Na2CO3 a 20%. Agitar
              3- 1,0 ml de reativo de Folin (diluído 1/3 em H2O). Agitar;
       f) deixar em repouso à temperatura ambiente por 30 minutos. Ler em
          espectrofotômetro à 650 nm contra um branco, preparando da seguinte maneira:

              Branco:
              - 1,0 ml de NaOH 10%
              - 7,0 ml de água destilada
              - 2,0 ml deNa2CO3 20%
              - agitar
              - 1,0 ml de Reativo de Folin
              Deixar em repouso à temperatura ambiente por 30 minutos;
g) a D.O. da cor desenvolvida no sistema a dosar, é diretamente proporcional à
   concentração de fibrinogênio ou tirosina, até a quantidade de 0,35 mg de tirosina
   (caso a intensidade da cor obtida for superior àquela obtida com 0,35 mg, diluir
   a solução e fazer o cálculo proporcional);
h) a quantidade de tirosina correspondente à leitura é determinada em uma curva
   padrão de tirosina. Para a conversão da quantidade de tirosina em fibrina,
   multiplica-se o valor obtido, pela constante que é a quantidade de tirosina
   contida na fibrina, em função do teor de Nitrogênio. Faz-se o cálculo de mg% de
   fibrinogênio em função da quantidade de plasma usada para a dosagem (ex.: se
   usarmos 0,5 ml de plasma, multiplicamos por 200).

Valor Normal: 165 a 485 mg%

Padrão
1- preparar, a partir da solução estoque de tirosina (20 mg% em HCl 0,1N), uma
   solução de uso ¼ (uma parte de solução padrão e 3 partes de água destilada);
2- pipetar para um tubo:
       - 1,0 ml da solução de tirosina ¼
       - 6,0 ml de água destilada
       - 1 ml de NaOH 10%
       - 3,0 ml de Na2CO3 20%
       - agitar
       - 1 ml de Folin
       - agitar.
RECOMENDAÇÕES DOS LIMITES TERAPÊUTICOS DA
          ANTICOAGULAÇÃO ORAL (8)



                                                        INR
INDICAÇÃO                             VALOR ALVO   VALORES LIMITES


Profilaxia do tromboelismo                2,5            2-3
venoso (cirurgia de alto risco)


Tratamento de trombose venosa             3              2-4
profunda – prevenção da embolia
em pacientes com fibrilação atrial,
doença cardíaca valvular ou
válvulas biológicas. Profilaxia de
tromboelismo venoso (cirurgia de
quadril)


Embolismo sistêmico recorrente.           3,5             3 - 4, 5
Prótese valvular cardíaca.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Líquido cefalorraquidiano
Líquido cefalorraquidianoLíquido cefalorraquidiano
Líquido cefalorraquidiano
 
Coagulação Sanguínea
Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea
Coagulação Sanguínea
 
Teste elisa
Teste elisa Teste elisa
Teste elisa
 
5. fibrinolíticos e anti agregantes
5. fibrinolíticos e anti agregantes5. fibrinolíticos e anti agregantes
5. fibrinolíticos e anti agregantes
 
Diluição Simples e Seriada
Diluição Simples e Seriada Diluição Simples e Seriada
Diluição Simples e Seriada
 
Contagem de reticulócitos
Contagem de reticulócitosContagem de reticulócitos
Contagem de reticulócitos
 
Câmara de neubauer
Câmara de neubauerCâmara de neubauer
Câmara de neubauer
 
Manual do antibiograma
Manual do antibiograma Manual do antibiograma
Manual do antibiograma
 
Membrana plasmatica
Membrana plasmaticaMembrana plasmatica
Membrana plasmatica
 
Processos Vitais, Celula, Tecidos
Processos Vitais, Celula, TecidosProcessos Vitais, Celula, Tecidos
Processos Vitais, Celula, Tecidos
 
Patologia geral - introdução - capitulo 1
Patologia geral - introdução - capitulo 1Patologia geral - introdução - capitulo 1
Patologia geral - introdução - capitulo 1
 
Aula de sistema limbico reduzida foa
Aula de sistema limbico reduzida   foaAula de sistema limbico reduzida   foa
Aula de sistema limbico reduzida foa
 
Enterobactérias
EnterobactériasEnterobactérias
Enterobactérias
 
Hematopoiese
HematopoieseHematopoiese
Hematopoiese
 
Neurotransmissores e receptores sensitivos
Neurotransmissores e receptores sensitivos Neurotransmissores e receptores sensitivos
Neurotransmissores e receptores sensitivos
 
Tecido conjuntivo 1 parte 2015
Tecido conjuntivo   1 parte 2015Tecido conjuntivo   1 parte 2015
Tecido conjuntivo 1 parte 2015
 
5. trichomonas vaginalis
5. trichomonas vaginalis5. trichomonas vaginalis
5. trichomonas vaginalis
 
Fisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
Fisiologia Humana 4 - Tecido MuscularFisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
Fisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
 
Introducao Imunobiotecnologia
Introducao ImunobiotecnologiaIntroducao Imunobiotecnologia
Introducao Imunobiotecnologia
 
ICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inataICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inata
 

Andere mochten auch

Pré-história e Período Jurássico - maquetes
Pré-história e Período Jurássico - maquetesPré-história e Período Jurássico - maquetes
Pré-história e Período Jurássico - maquetesDenise Jordão
 
Aula prática.1 coleta e anticoagulantes.06
Aula prática.1   coleta e anticoagulantes.06Aula prática.1   coleta e anticoagulantes.06
Aula prática.1 coleta e anticoagulantes.06Roberta Reila
 
Álbum de imagens 5 – Períodos da pré-história
Álbum de imagens 5 – Períodos da pré-históriaÁlbum de imagens 5 – Períodos da pré-história
Álbum de imagens 5 – Períodos da pré-históriaVitoria Cancelli
 
Revisão geral de história
Revisão geral de históriaRevisão geral de história
Revisão geral de históriaaroudus
 

Andere mochten auch (7)

Linha de tempo
Linha de tempoLinha de tempo
Linha de tempo
 
Pré-história e Período Jurássico - maquetes
Pré-história e Período Jurássico - maquetesPré-história e Período Jurássico - maquetes
Pré-história e Período Jurássico - maquetes
 
Aula prática.1 coleta e anticoagulantes.06
Aula prática.1   coleta e anticoagulantes.06Aula prática.1   coleta e anticoagulantes.06
Aula prática.1 coleta e anticoagulantes.06
 
Coagulação, Anticoagulação e Fibrinólise
Coagulação, Anticoagulação e FibrinóliseCoagulação, Anticoagulação e Fibrinólise
Coagulação, Anticoagulação e Fibrinólise
 
Álbum de imagens 5 – Períodos da pré-história
Álbum de imagens 5 – Períodos da pré-históriaÁlbum de imagens 5 – Períodos da pré-história
Álbum de imagens 5 – Períodos da pré-história
 
Revisão geral de história
Revisão geral de históriaRevisão geral de história
Revisão geral de história
 
Manual de hematologia
Manual de hematologiaManual de hematologia
Manual de hematologia
 

Ähnlich wie Técnicas de coagulação apostila usp

Avaliacao laboratorial da coagulacao
Avaliacao laboratorial da coagulacaoAvaliacao laboratorial da coagulacao
Avaliacao laboratorial da coagulacaoeaprocha
 
Ref 502 Por Rev Fevereiro2007 Ref3003091
Ref 502 Por Rev Fevereiro2007 Ref3003091Ref 502 Por Rev Fevereiro2007 Ref3003091
Ref 502 Por Rev Fevereiro2007 Ref3003091picapal
 
Laboratorio clinico veterinario
Laboratorio clinico veterinarioLaboratorio clinico veterinario
Laboratorio clinico veterinariobarbara_barbi
 
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e AmostrasAula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e AmostrasJaqueline Almeida
 
Tempo e atividade de protrombina
Tempo e atividade de protrombinaTempo e atividade de protrombina
Tempo e atividade de protrombinarasg75
 
Circulação Extra Corpórea - CEC
Circulação Extra Corpórea - CECCirculação Extra Corpórea - CEC
Circulação Extra Corpórea - CECresenfe2013
 
Exerc bombas apoio (1)
Exerc bombas apoio (1)Exerc bombas apoio (1)
Exerc bombas apoio (1)Lucia Eto
 
Procedimentos básicos de contagem nmp
Procedimentos básicos de contagem  nmpProcedimentos básicos de contagem  nmp
Procedimentos básicos de contagem nmpIvo Gomes
 
Panfleto valencia medicina explicativo das aulas práticas de simulação com ...
Panfleto valencia medicina   explicativo das aulas práticas de simulação com ...Panfleto valencia medicina   explicativo das aulas práticas de simulação com ...
Panfleto valencia medicina explicativo das aulas práticas de simulação com ...commed1
 
Panfleto alunos im versao final13
Panfleto alunos im versao final13Panfleto alunos im versao final13
Panfleto alunos im versao final13commed1
 
Identificação de Carboxi-Hemoglobina em sangue humano, por Cromatografia Gaso...
Identificação de Carboxi-Hemoglobina em sangue humano, por Cromatografia Gaso...Identificação de Carboxi-Hemoglobina em sangue humano, por Cromatografia Gaso...
Identificação de Carboxi-Hemoglobina em sangue humano, por Cromatografia Gaso...cmdantasba
 
Instrucoes ttpa bioclin
Instrucoes ttpa bioclinInstrucoes ttpa bioclin
Instrucoes ttpa bioclinrasg75
 
Guia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangueGuia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangueJoselaine Ozaki
 
Guia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangueGuia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangueHadassa Abraham
 
Guia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangueGuia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangueSabrina Mourao
 
Procedimentos Especiais
Procedimentos EspeciaisProcedimentos Especiais
Procedimentos Especiaisresenfe2013
 

Ähnlich wie Técnicas de coagulação apostila usp (20)

Coagulograma
CoagulogramaCoagulograma
Coagulograma
 
Avaliacao laboratorial da coagulacao
Avaliacao laboratorial da coagulacaoAvaliacao laboratorial da coagulacao
Avaliacao laboratorial da coagulacao
 
Ref 502 Por Rev Fevereiro2007 Ref3003091
Ref 502 Por Rev Fevereiro2007 Ref3003091Ref 502 Por Rev Fevereiro2007 Ref3003091
Ref 502 Por Rev Fevereiro2007 Ref3003091
 
Laboratorio clinico veterinario
Laboratorio clinico veterinarioLaboratorio clinico veterinario
Laboratorio clinico veterinario
 
1. coleta de sangue
1. coleta de sangue1. coleta de sangue
1. coleta de sangue
 
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e AmostrasAula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e Amostras
 
Tempo e atividade de protrombina
Tempo e atividade de protrombinaTempo e atividade de protrombina
Tempo e atividade de protrombina
 
Circulação Extra Corpórea - CEC
Circulação Extra Corpórea - CECCirculação Extra Corpórea - CEC
Circulação Extra Corpórea - CEC
 
Apostila+pratica -- (2)
Apostila+pratica -- (2)Apostila+pratica -- (2)
Apostila+pratica -- (2)
 
Exerc bombas apoio (1)
Exerc bombas apoio (1)Exerc bombas apoio (1)
Exerc bombas apoio (1)
 
Procedimentos básicos de contagem nmp
Procedimentos básicos de contagem  nmpProcedimentos básicos de contagem  nmp
Procedimentos básicos de contagem nmp
 
Panfleto valencia medicina explicativo das aulas práticas de simulação com ...
Panfleto valencia medicina   explicativo das aulas práticas de simulação com ...Panfleto valencia medicina   explicativo das aulas práticas de simulação com ...
Panfleto valencia medicina explicativo das aulas práticas de simulação com ...
 
Panfleto alunos im versao final13
Panfleto alunos im versao final13Panfleto alunos im versao final13
Panfleto alunos im versao final13
 
Identificação de Carboxi-Hemoglobina em sangue humano, por Cromatografia Gaso...
Identificação de Carboxi-Hemoglobina em sangue humano, por Cromatografia Gaso...Identificação de Carboxi-Hemoglobina em sangue humano, por Cromatografia Gaso...
Identificação de Carboxi-Hemoglobina em sangue humano, por Cromatografia Gaso...
 
Instrucoes ttpa bioclin
Instrucoes ttpa bioclinInstrucoes ttpa bioclin
Instrucoes ttpa bioclin
 
Guia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangueGuia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangue
 
Guia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangueGuia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangue
 
Guia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangueGuia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangue
 
Guia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangueGuia de coleta_de_sangue
Guia de coleta_de_sangue
 
Procedimentos Especiais
Procedimentos EspeciaisProcedimentos Especiais
Procedimentos Especiais
 

Kürzlich hochgeladen

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 

Técnicas de coagulação apostila usp

  • 1. TÉCNICAS DE COAGULAÇÃO INTRODUÇÃO As provas de coagulação exigem cuidados de ordem técnica para que os resultados obtidos sejam os mais exatos e reprodutíveis possíveis: a) a lesão tecidual decorrente da punção venosa deve ser mínima; b) as seringas e os frascos de acondicionamento de sangue e plasma devem ser plásticos ou siliconizados; c) os coagulantes de escolha são o CITRATO DE SÓDIO usado na proporção de uma parte de anticoagulante para nove partes de sangue; d) o plasma deve ser separado em até 30 minutos após a coleta e, dependendo da prova a ser executada, pode ser congelado por 4 horas, no máximo; e) realizar os testes em duplicata e em paralelo, com um controle normal de plasma. 1. PROVA DO LAÇO (Fragilidade Capilar) PRINCÍPIO A Prova do Laço ou Prova de Fragilidade Capilar, é um teste que procura avaliar a capacidade dos vasos de resistirem a uma pressão. Em última análise, a prova avalia uma das funções pertinentes à parte vascular da hemostasia. TÉCNICA a) delimitar uma área de aproximadamente 5 cm2 no antebraço do paciente, marcando-se os sinais e manchas existentes (pintas, petéquias existentes, etc.); b) determinar a pressão arterial do paciente (máxima e mínima) e manter o manguito do aparelho no valor médio entre as pressões máxima e mínima, desde que esse valor não ultrapasse a 100 mm de Hg. Caso isso ocorra, a pressão deve ser mantida em 100 mm de Hg; c) o manguito do aparelho deve ser mantido na pressão obtida em b), por 5 minutos; d) retirar o aparelho e contar as petéquias (apresentam-se em forma de pontos vermelhos-rutilante); e) a prova é considerada POSITIVA quando forem contadas mais de 4 petéquias na área delimitada
  • 2. 2. TEMPO DE SANGRAMENTO (Método de Duke) PRINCÍPIO O Tempo de Sangramento (T.S.) avalia a capacidade de se processar a hemostasia após o vaso ter sido lesado. O T.S. depende da função plaquetária e da integridade funcional do vaso. O método mais comumente utilizado é o de Duke, em que é feita uma incisão, de tamanho padronizado, medindo-se a seguir o tempo decorrido até que cessar o sangramento, intervindo apenas os fatores plaquetário e vascular. TÉCNICA a) realizar assepsia do lóbulo da orelha (pode-se usar também a polpa digital) com algodão embebido em álcool e deixar evaporar; b) com auxílio de uma lanceta específica e de um só golpe, fazer uma incisão local, com cerca de 2 mm de profundidade; disparar o cronômetro; c) a cada 30 segundos recolher a gota de sangue em papel de filtro (tendo o cuidado de que o mesmo não toque o lóbulo ou a polpa), até que a última gota deixe apenas um sinal puntiforme no papel; d) anotar o tempo decorrido entre a primeira e a última gota recolhidas. Valor Normal: de 1 a 3 minutos. INTERPRETAÇÃO O Tempo de Sangramento é um teste indicativo de distúrbios plaquetários ( em relação ao número à funcionalidade das mesmas) e de alterações da integridade vascular. As alterações mais evidentes do Tempo de Sangramento são encontradas nas púrpuras trombocitopênicas e trombopáticas.
  • 3. 3. TEMPO DE COAGULAÇÃO DO SANGUE TOTAL (Método de Lee-White) PRINCÍPIO O Tempo de Coagulação (T.C.) mede o tempo necessário para que o sangue coagule “in vitro”. TÉCNICA a) proceder à punção venosa, procurando lesar os tecidos, o mínimo possível ; b) disparar o cronômetro, assim que o sangue entrar na seringa; c) separar 3 tubos de ensaio (10 x 120 mm), colocar 1 ml de sangue em cada um e levá-los imediatamente em banho à 37ºC; d) 3 minutos após a coleta, iniciar a observação do tubo 1, inclinando-o suavemente; repetir essa observação a cada 30 segundos até que o sangue coagule. Marcar o tempo transcorrido desde a coleta até a formação do coágulo; e) proceder do mesmo modo com os tubos 2 e 3; f) o Tempo de Coagulação será o obtido pela média dos tempos encontrados nos 3 tubos, Valor Normal: de 4 a 9 minutos. INTERPRETAÇÃO O Tempo de Coagulação é uma prova pouco sensível para detectarem-se alterações no sistema global da coagulação. Um prolongamento do Tempo de Coagulação pode ser causado por Hipofibrinogenemia, por deficiência de alguns dos fatores do sistema intrínseco e pela presença de anticoagulantes circulantes. O T.C. é largamente empregado como método de controle de terapia com anticoagulantes, especialmente no caso da heparina. 4. RETRAÇÃO DO COÁGULO (Método de Mac-Farlane)
  • 4. PRINCÍPIO Após a coagulação do sangue, o coágulo formado retrai-se ou mais precisamente, retrai-se a rede de fibrina, retendo os elementos figurados do sangue e liberando a parte líquida, o soro. A retração do coágulo é devida à liberação de substâncias, pelas plaquetas localizadas nos pontos de intersecção das malhas da rede de fibrina, O volume de soro liberado, é expresso percentualmente em relação ao volume inicial do sangue que se deixou coagular. A retração de coágulo está relacionada diretamente ao número e à funcionalidade das plaquetas e inversamente proporcional ao grau de anemia. TÉCNICA a) transferir cerca de 5 ml de sangue, sem anticoagulantes para um tubo cônico graduado, cujas paredes foram previamente umedecidas com solução fisiológica; b) fechar o tubo com uma rolha provida de um fio de arame com a ponta retorcida “em anzol”; c) após a coagulação do sangue, colocar o tubo em banho à 37ºC por 1 hora; d) ler, a seguir, o volume total ( coágulo e soro). Com o auxílio do fio de arame, retirar cuidadosamente o coágulo retraído; ler o volume final do soro. CÁLCULO: % de retração = Vol. soro x Hematócrito do paciente Vol. total x Hematócrito normal (*) (*) Consultar tabela. Valor Normal: de 45 a 55%
  • 5. 5. TEMPO DE PROTROMBINA (Tempo de Quick de um estágio) O teste do Tempo de Protrombina avalia a atividade coagulante do sistema extrínseco, incluindo a protrombina (ou seja, todo o “complexo da protrombina”) e o fibrinogênio. TÉCNICA a) a um tubo de 12 x 75 mm, previamente mantido a 37ºC, pipetar 0,1 ml de tromboplastina e 0,1 ml de plasma (a tromboplastina é ativada, mantendo-se à 37ºC por 5 minutos); b) homogeneizar delicadamente, deixando por cerca de 20 segundos no banho a 37ºC; c) adicionar 0,1 ml de CaCl2 M/40, disparando simultaneamente o cronômetro; d) deixar em repouso cerca de 8 segundos e a seguir iniciar a observação do desenvolvimento da rede de fibrina (indica o ponto final da retração). Valor Normal: de 10 a 14 segundos ( 70 a 100% de atividade). OBSERVAÇÃO Pode-se usar, alternativamente, tromboplastina a que foi adicionado previamente cálcio e, nesse caso, colocam-se 0,2 ml de tromboplastina-cálcica e 0,1 ml do plasma. Os reagentes (Tromboplastina, CaCl2) e tubos, devem estar à 37ºC. INTERPRETAÇÃO O reagente tromboplástico tissular utilizado no teste não contém os fatores V, VII e X, que devem ser fornecidos pelo plasma do paciente, juntamente com a protrombina e o fibrinogênio. Assim, a deficiência ou ausência de qualquer um desses fatores, resulta em um prolongamento do Tempo de Protrombina. Admitindo-se que o fibrinogênio esteja em concentração normal, o prolongamento do Tempo de Protrombina deve-se à deficiência de alguns dos fatores do complexo da Protrombina, O Tempo de Protrombina pode encontrar-se alongado nos seguintes casos: presença de anticoagulantes circulantes, na deficiência de vitamina K e nas hepatopatias de um modo geral.
  • 6. 5.1 ATIVIDADE PROTROMBÍNICA A atividade protrombínica do material é avaliada através do tempo (em segundos) e de uma curva de atividade (previamente preparada para cada lote da tromboplastina utilizada). PREPARO DA CURVA DE ATIVIDADE Faz-se uma mistura (pool) de pelo menos 3 plasmas normais obtidos do mesmo modo; distribui-se em 10 tubos da seguinte maneira: Tubos = 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 “Pool” plasma (ml) = 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Sol. Fisiológica (ml) = 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 Atividade (%) = 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 Com a mesma tromboplastina determina-se o Tempo de Protrombina de cada um dos tubos; o tempo do tubo l corresponde à 100% de atividade (*). Valor Normal: 70 a 100% de atividade. Obs.: O sangue não deve ter mais do que 4 horas de coleta (fatores, como o V, degradam-se, mesmo mantendo-se o sangue em congelador). (*) Uma preparação de tromboplastina é considerada de boa qualidade, quando o seu 100% de atividade, frente a um “pool” de plasmas normais, corresponder a um Tempo de Protrombina entre 12 e 14 segundos.
  • 7. 6. TEMPO DE RECALCIFICAÇÃO DO PLASMA (T.R.P.) PRINCÍPIO A adição de íons cálcio ao plasma (ou sangue) citratado, desencadeia o processo da coagulação, visto que, com exceção dos íons cálcio (complexados pelo citrato), o plasma deve conter todos os fatores plasmáticos da coagulação. O teste avalia todo o sistema de coagulação, principalmente o sistema intrínseco. TÉCNICA a) a um tubo mantido previamente a 37 C adicionar 0,2 ml de plasma e 0,2 ml de CaCl 2 M/40. Disparar o cronômetro, homogenizar; b) deixar em repouso em banho à 37 C, por 30 segundos e a seguir iniciar a observação da formação de fibrina, inclinando-se levemente o tubo; c) marcar o tempo decorrido até a formação da fibrina. Valor Normal: 80 a 120 segundos. INTERPRETAÇÃO O TRP encontra-se alterado nos casos de deficiência de um ou mais dos fatores V, VIII, IX, X, XI e XII, avaliando ainda a Protrombina (II), o Fibrinogênio (I) e a presença de anticoagulantes. O resultado é altamente influenciável pelo número de plaquetas existentes no plasma
  • 8. 7. TEMPO DE CEFALINA OU TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL (T.T.P.) Trata-se de uma prova de recalcificação na qual, a fim de eliminar-se a influências das plaquetas (visto que o número das mesmas interfere no TRP), adiciona-se uma quantidade ótima de fosfolipídeos ( cefalina ou tromboplastina, por ex.). Técnica a. pipetar para um tubo de ensaio, 0,l ml de plasma (pobre em plaquetas) e 0,l ml de cefalina. Homogenizar; b. incubar por l20 segundos em banho à 37 C, agitando a mistura a cada l0 segundos; c. adicionar 0,l ml de CaCl 2 M / 40 ; disparar o cronômetro: d. marcar o tempo de coagulação ( tempo de formação da fibrina). Valor normal: 40 a 60 segundos. INTERPRETAÇÃO O TTPA é uma prova sensível para avaliar alterações no processo da coagulação. O alongamento do TTPA, é indicativo de alteração dos fatores V, VII, IX, X, II e I, ou ainda, de quando existirem anticoagulantes circulantes.
  • 9. 8. TEMPO DE TROMBOPLASTINAPARCIAL ATIVADA (TTPA) OU TEMPO DE KAOLIN-CEFALINA O TTPA também consiste em uma prova de recalcificação em que as variáveis constituídas pelo número de plaquetas e pelo grau de ativação dos fatores XI e XII são eliminadas através da adição de um fosfolípede e de um ativador (celite ou caolin, por exemplo). Com a adição dessas substâncias, conseguem-se resultados mais reprodutíveis e uma sensibilidade maior do que nas determinações do T.R.P. e T.T.P. TÉCNICA a) em um tubo de ensaio, previamente aquecido a 37ºC, pipetar 1 ml de cefalina; incubar a 37ºC por 1 minuto; b) a seguir, adicionar 0,1 ml de caolin; após 2 minutos recalcificar com 0,1 ml de CaCl2 e disparar o cronômetro; c) marcar o tempo de formação de fibrina; d) colocar 0,1 ml de plasma a um tubo mantido previamente a 37º C. Incubar por 1 minuto. e) adicionar 0,2 ml da mistura cefalina-caolin; incubar por 3 minutos; f) adicionar 0,1 ml de CaCl2 M / 40; disparar o cronômetro; g) marcar o tempo de formação da fibrina. INTERPRETAÇÃO O TTPA é uma prova sensível para avaliar alterações no processo de coagulação. O alongamento do TTPA é indicativo de alteração dos fatores V, VII, IX, X, II e I, ou ainda, de quando existirem anticoagulantes circulantes.
  • 10. 9. FIBRINOGÊNIO (Método de Ratnoff-Menzie) PRINCÍPIO O fibrinogênio do plasma pode ser separado das demais proteínas plasmáticas pela sua transformação em fibrina: submete-se a fibrina à digestão em meio alcalino, havendo liberação de aminoácidos, entre os quais, a tirosina. Esta pode ser dosada através da medida de intensidade da cor azul que se desenvolve com o reativo de Folin-Ciocalteau. TÉCNICA a) colocar em tubo de ensaio de 20 x 200mm; 1- 10 ml de solução fisiológica 2- 0,5 ml de plasma 3- 0,05 ml de trombina (25 U/ml) 4- bastão de vidro; b) girar o bastão mergulhado na solução. Utilizando-se a trombina, a coagulação se processa em 2 ou 3 minutos. Com o decorrer da coagulação, os fios de fibrina aderem ao bastão. Embora a reação possa se desenvolver à temperatura ambiente, a mesma se processa mais eficientemente quando realizada à 37ºC; assim, deve-se manter o tubo da reação em banho à 37ºC, por 30 minutos, girando-se o bastão a cada 5- 10 minutos, de tal forma que a fibrina se enovele no bastão. c) desprezar a solução contida no tubo e lavá-lo 3 vezes com solução fisiológica para eliminar qualquer interferente. O bastão deve ser retirado e lavado 3 vezes com jatos de solução fisiológica; o coágulo aderido deve ser comprimido cuidadosamente em papel de filtro, após cada lavagem. d) recolocar o bastão no tubo, com a fibrina aderida ; adicionar ao tubo 1,0 ml de NaOH a 10%. Colocar o tubo em Banho-Maria por 10 minutos, tomando-se o cuidado de cobrí-lo com papel alumínio, para evitar evaporação. e) após o resfriamento do tubo em temperatura ambiente, adicionar sucessivamente e na ordem: 1- 7,0 ml de H2O destilada 2- 3,0 ml de Na2CO3 a 20%. Agitar 3- 1,0 ml de reativo de Folin (diluído 1/3 em H2O). Agitar; f) deixar em repouso à temperatura ambiente por 30 minutos. Ler em espectrofotômetro à 650 nm contra um branco, preparando da seguinte maneira: Branco: - 1,0 ml de NaOH 10% - 7,0 ml de água destilada - 2,0 ml deNa2CO3 20% - agitar - 1,0 ml de Reativo de Folin Deixar em repouso à temperatura ambiente por 30 minutos;
  • 11. g) a D.O. da cor desenvolvida no sistema a dosar, é diretamente proporcional à concentração de fibrinogênio ou tirosina, até a quantidade de 0,35 mg de tirosina (caso a intensidade da cor obtida for superior àquela obtida com 0,35 mg, diluir a solução e fazer o cálculo proporcional); h) a quantidade de tirosina correspondente à leitura é determinada em uma curva padrão de tirosina. Para a conversão da quantidade de tirosina em fibrina, multiplica-se o valor obtido, pela constante que é a quantidade de tirosina contida na fibrina, em função do teor de Nitrogênio. Faz-se o cálculo de mg% de fibrinogênio em função da quantidade de plasma usada para a dosagem (ex.: se usarmos 0,5 ml de plasma, multiplicamos por 200). Valor Normal: 165 a 485 mg% Padrão 1- preparar, a partir da solução estoque de tirosina (20 mg% em HCl 0,1N), uma solução de uso ¼ (uma parte de solução padrão e 3 partes de água destilada); 2- pipetar para um tubo: - 1,0 ml da solução de tirosina ¼ - 6,0 ml de água destilada - 1 ml de NaOH 10% - 3,0 ml de Na2CO3 20% - agitar - 1 ml de Folin - agitar.
  • 12. RECOMENDAÇÕES DOS LIMITES TERAPÊUTICOS DA ANTICOAGULAÇÃO ORAL (8) INR INDICAÇÃO VALOR ALVO VALORES LIMITES Profilaxia do tromboelismo 2,5 2-3 venoso (cirurgia de alto risco) Tratamento de trombose venosa 3 2-4 profunda – prevenção da embolia em pacientes com fibrilação atrial, doença cardíaca valvular ou válvulas biológicas. Profilaxia de tromboelismo venoso (cirurgia de quadril) Embolismo sistêmico recorrente. 3,5 3 - 4, 5 Prótese valvular cardíaca.