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KENÓSIS
EM QUE SENTIDO CRISTO ESVAZIOU-SE NA ENCARNAÇÃO?
O termo (ekénose) em Filipenses 2.7 tem como tradução a palavra “esvaziou”. A partir desse
termo, uma doutrina, chamada kenótica, ensinou que Cristo, na encarnação, se desfez de sua
divindade, se esvaziou de sua deidade. Lembremo-nos que, para ser um salvador perfeito,
Cristo deveria ser plenamente Deus (porque só Deus poderia nos salvar) e plenamente
homem (porque o pecador inteiro necessita ser renovado).
Tendo isto em mente, voltemos ao texto de Filipenses.
O contexto ensina-nos quanto à questão da humildade, incita-nos a buscar não só o bem de
si mesmo, mas aquele que também é de outros. Tal exemplo é encontrado na pessoa de
Cristo. Atentemo-nos ao fato de que ele renunciou tal forma sem procurar mantê-la a todo
custo, à força. Ele voluntariamente se despiu de Sua glória. (João 17)
O exemplo supremo vem do próprio Senhor. Sua superioridade e soberania são
incontestáveis, mas Ele, embora estando permanentemente na forma de Deus (a ênfase não
está sobre o Seu poder, Seus atributos, Suas divindade, mas sobre a Sua forma, Seu
exterior, Sua majestade, Sua glória), não agiu em defesa de sua condição eterna, “...mas
esvaziou a si mesmo, tendo tomado a forma de servo, tornando-se em semelhança de
homem; e tendo sido achado em aspecto como homem, humilhou-se, tornando-se submisso
até a morte e morte de cruz.”
Dessa maneira, o objeto implícito da ação realizada de esvaziar-se não é a divindade
de Cristo, mas o seu estado de forma de Deus glorioso, para a forma de servo, tornando-se
em semelhança de homens.
O contexto trata do assunto da humilhação, sendo Cristo o modelo maior da Sua Igreja.
A encarnação foi um ato de amor profundo da parte de Deus, porém, o Logos não deixou de
ser verdadeiro Deus.
Assim, a forma de servo não deprecia, em nada, a forma de Deus.

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