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AULA DE FARMACOLOGIA:
DISTRIBUIÇÃO E ELIMINAÇÃO DE FÁRMACOS
Prof. Dr. Mauro Cunha Xavier Pinto
Departamento de Farmacologia
Instituto de Ciências Biológicas
Contato: pintomcx@ufg.br
Farmacocinética – Eliminação de fármacos
Eliminação de Fármacos
Eliminação de drogas
Biotransformação Excreção
Excreção: passagem dos fármacos da circulação sangüínea
para o meio externo
Eliminação de Fármacos
- Rins
- Fígado
- Bile
- Pulmões
- Glândulas lacrimais
- Glândulas sudoríparas
- Leite materno
Excreção Renal de Fármacos
• As drogas são, na sua maior parte, removidas doAs drogas são, na sua maior parte, removidas do
corpo através da urina, na forma inalterada ou comocorpo através da urina, na forma inalterada ou como
metabólitos polares (ionizados)metabólitos polares (ionizados)
• As substâncias lipofílicas (apolares) não sãoAs substâncias lipofílicas (apolares) não são
eliminadas suficientemente pelo rimeliminadas suficientemente pelo rim
• As drogasAs drogas lipofílicaslipofílicas sãosão metabolizadasmetabolizadas, em sua, em sua
maioria, em produtos mais polares, que são, então,maioria, em produtos mais polares, que são, então,
excretados na urinaexcretados na urina
Excreção Renal de Fármacos
A maioria dos fármacos, quimicamente inalterados ou na forma de
metabólitos, será eliminada pelos rins
Excreção Renal de Fármacos
Excreção Renal de Fármacos
Excreção Renal: 3 etapasExcreção Renal: 3 etapas
Resultado é o Clearence renal
- Filtração glomerular
- Secreção tubular ativa
- Reabsorção tubular (difusão passiva através
do epitélio tubular)
Filtração glomerular
1) Filtração Glomerular :
. Movimento isosmótico
. Somente agente livre
. 120 ml/min (taxa de filtração, TX)
Secreção Tubular
Secreção Tubular
As células de túbulos contornados proximais
transportam ativamente certas
substâncias do plasma para a urina
tubular através de sistemas de transporte
específicos. Os mecanismos celulares de
transporte renal envolvem um sistema de
transporte para ânions orgânicos, um
sistema de transporte para cátions
orgânicos e um transportador de
múltiplas drogas ou P-glicoproteína
(Pgp).
Secreção Tubular
- Independe da ligação a proteínas
plasmáticas
- Processo saturável
- Pode haver inibição competitiva
(Probenecida +
Benzilpenicilina/amoxicilina)
Secreção Tubular
T Renal Proximal: Secreção Tubular (carreadores que transferem os F para a luz tubular), é um
mecanismo ativo e o mais eficiente na eliminação renal dos F.
Secreção Tubular
Secreção Tubular
Reabsorção Tubular
Reabsorção Tubular
Somente 1 a 2% do filtrado (180L) são
excretados.
Reabsorção Tubular
Influência do pH
- Acidificação da urina aumenta a eliminação renal de bases
- Alcalinização da urina aumenta a eliminação renal de ácidos
Reabsorção Tubular
Influência do pH
- Acidificação da urina aumenta a eliminação renal de bases
- Alcalinização da urina aumenta a eliminação renal de ácidos
Reabsorção Tubular
Uso – alterar pH
- Aumentar a excreção de fármacos em casos de intoxicação.
Ex. superdosagem por fenobarbital, salicilatos, (ácidos); anestésicos locais,
morfina, tricíclicos;
- Reduzir a depuração de certos fármacos (ex. sulfas);
- Oferecer condições de pH para atuação de certos fármacos (ex.:
metenamina, anti-infeccioso urinário ativo em pH ≤ 5,5)
- Acidificantes: sais de amônio como cloreto e carbonato, alguns
diuréticos
- Alcalinizantes: bicarbonato de sódio
Excreção Renal
Filtração Glomerular
Reabsorção Tubular
Secreção Ativa
Ligação com proteínas
Volume de distribuição Coeficiente de partição
pH
Transportes iônicos
Excreção Renal
1) Filtração Glomerular
2) Secreção e reabsorção
tubular:
3) Difusão passiva pelo
tubulo renal:
Clr = volume de plasma que
contém a quantidade de
substância que é removida
pelo rim na unidade de
tempo
Clr = (Cu.Vu)/Cp
Excreção Biliar
Biliar ex. antibióticos e digitoxina
Fármacos com pm > 300
Sistema de transporte
(glicoproteina P)
Excreção Biliar
Conjugados
hidrofílicos
Circulação enterro-hepática
 Droga com PM > 300 e grupos polares
 Conjugação com ác. glicurônico nos
hepatócitos
 Esteróides , morfina, cloranfenicol
 Bile  intestino  excreção e
reabsorção
 Ex: cloranfenicol (3%), tiroxina (10%),
estradiol (50%)
Circulação enterro-hepática
 Droga com PM > 300 e grupos polares
 Conjugação com ác. glicurônico nos
hepatócitos
 Esteróides , morfina, cloranfenicol
 Bile  intestino  excreção e
reabsorção
 Ex: cloranfenicol (3%), tiroxina (10%),
estradiol (50%)
Outros tipos de excreção
Lacrimal ex. clonidina
Suor ex. Sais(cloretos brometos sódio etc), e principalmente drogas de PM baixo e/ou
lipossolúveis.
Leite materno ex. principalmente substâncias de caráter básico como tolazolina, cocaina,
morfina, papaverina, apomorfina etc.
Salivar ex. Dipirona
Pulmonar ex. gases ou líquidos voláteis.
Fecal ex. Sulfas, neomicina
Diálise
Outros tipos de excreção
Lacrimal ex. clonidina
Suor ex. Sais(cloretos brometos sódio etc), e principalmente drogas de PM baixo e/ou
lipossolúveis.
Leite materno ex. principalmente substâncias de caráter básico como tolazolina, cocaina,
morfina, papaverina, apomorfina etc.
Salivar ex. Dipirona
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  • 1. AULA DE FARMACOLOGIA: DISTRIBUIÇÃO E ELIMINAÇÃO DE FÁRMACOS Prof. Dr. Mauro Cunha Xavier Pinto Departamento de Farmacologia Instituto de Ciências Biológicas Contato: pintomcx@ufg.br
  • 3. Eliminação de Fármacos Eliminação de drogas Biotransformação Excreção Excreção: passagem dos fármacos da circulação sangüínea para o meio externo
  • 4. Eliminação de Fármacos - Rins - Fígado - Bile - Pulmões - Glândulas lacrimais - Glândulas sudoríparas - Leite materno
  • 5. Excreção Renal de Fármacos • As drogas são, na sua maior parte, removidas doAs drogas são, na sua maior parte, removidas do corpo através da urina, na forma inalterada ou comocorpo através da urina, na forma inalterada ou como metabólitos polares (ionizados)metabólitos polares (ionizados) • As substâncias lipofílicas (apolares) não sãoAs substâncias lipofílicas (apolares) não são eliminadas suficientemente pelo rimeliminadas suficientemente pelo rim • As drogasAs drogas lipofílicaslipofílicas sãosão metabolizadasmetabolizadas, em sua, em sua maioria, em produtos mais polares, que são, então,maioria, em produtos mais polares, que são, então, excretados na urinaexcretados na urina
  • 6. Excreção Renal de Fármacos A maioria dos fármacos, quimicamente inalterados ou na forma de metabólitos, será eliminada pelos rins
  • 8. Excreção Renal de Fármacos Excreção Renal: 3 etapasExcreção Renal: 3 etapas Resultado é o Clearence renal - Filtração glomerular - Secreção tubular ativa - Reabsorção tubular (difusão passiva através do epitélio tubular)
  • 9. Filtração glomerular 1) Filtração Glomerular : . Movimento isosmótico . Somente agente livre . 120 ml/min (taxa de filtração, TX)
  • 10. Secreção Tubular Secreção Tubular As células de túbulos contornados proximais transportam ativamente certas substâncias do plasma para a urina tubular através de sistemas de transporte específicos. Os mecanismos celulares de transporte renal envolvem um sistema de transporte para ânions orgânicos, um sistema de transporte para cátions orgânicos e um transportador de múltiplas drogas ou P-glicoproteína (Pgp).
  • 11. Secreção Tubular - Independe da ligação a proteínas plasmáticas - Processo saturável - Pode haver inibição competitiva (Probenecida + Benzilpenicilina/amoxicilina) Secreção Tubular T Renal Proximal: Secreção Tubular (carreadores que transferem os F para a luz tubular), é um mecanismo ativo e o mais eficiente na eliminação renal dos F.
  • 14. Reabsorção Tubular Reabsorção Tubular Somente 1 a 2% do filtrado (180L) são excretados.
  • 15. Reabsorção Tubular Influência do pH - Acidificação da urina aumenta a eliminação renal de bases - Alcalinização da urina aumenta a eliminação renal de ácidos
  • 16. Reabsorção Tubular Influência do pH - Acidificação da urina aumenta a eliminação renal de bases - Alcalinização da urina aumenta a eliminação renal de ácidos
  • 17. Reabsorção Tubular Uso – alterar pH - Aumentar a excreção de fármacos em casos de intoxicação. Ex. superdosagem por fenobarbital, salicilatos, (ácidos); anestésicos locais, morfina, tricíclicos; - Reduzir a depuração de certos fármacos (ex. sulfas); - Oferecer condições de pH para atuação de certos fármacos (ex.: metenamina, anti-infeccioso urinário ativo em pH ≤ 5,5) - Acidificantes: sais de amônio como cloreto e carbonato, alguns diuréticos - Alcalinizantes: bicarbonato de sódio
  • 18. Excreção Renal Filtração Glomerular Reabsorção Tubular Secreção Ativa Ligação com proteínas Volume de distribuição Coeficiente de partição pH Transportes iônicos
  • 19. Excreção Renal 1) Filtração Glomerular 2) Secreção e reabsorção tubular: 3) Difusão passiva pelo tubulo renal: Clr = volume de plasma que contém a quantidade de substância que é removida pelo rim na unidade de tempo Clr = (Cu.Vu)/Cp
  • 20. Excreção Biliar Biliar ex. antibióticos e digitoxina Fármacos com pm > 300 Sistema de transporte (glicoproteina P)
  • 22. Circulação enterro-hepática  Droga com PM > 300 e grupos polares  Conjugação com ác. glicurônico nos hepatócitos  Esteróides , morfina, cloranfenicol  Bile  intestino  excreção e reabsorção  Ex: cloranfenicol (3%), tiroxina (10%), estradiol (50%)
  • 23. Circulação enterro-hepática  Droga com PM > 300 e grupos polares  Conjugação com ác. glicurônico nos hepatócitos  Esteróides , morfina, cloranfenicol  Bile  intestino  excreção e reabsorção  Ex: cloranfenicol (3%), tiroxina (10%), estradiol (50%)
  • 24. Outros tipos de excreção Lacrimal ex. clonidina Suor ex. Sais(cloretos brometos sódio etc), e principalmente drogas de PM baixo e/ou lipossolúveis. Leite materno ex. principalmente substâncias de caráter básico como tolazolina, cocaina, morfina, papaverina, apomorfina etc. Salivar ex. Dipirona Pulmonar ex. gases ou líquidos voláteis. Fecal ex. Sulfas, neomicina Diálise
  • 25. Outros tipos de excreção Lacrimal ex. clonidina Suor ex. Sais(cloretos brometos sódio etc), e principalmente drogas de PM baixo e/ou lipossolúveis. Leite materno ex. principalmente substâncias de caráter básico como tolazolina, cocaina, morfina, papaverina, apomorfina etc. Salivar ex. Dipirona Pulmonar ex. gases ou líquidos voláteis. Fecal ex. Sulfas, neomicina Diálise
  • 26. Dúvidas? Prof. Dr. Mauro Cunha Xavier Pinto Contato: pintomcx@ufg.br