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Tipos de Capelania
(Militar, Carcerária, Escolar, Hospitalar e outros).
DISSERTAÇÃO DE
MAURÍCIO LIMA
Capelania Evangélica é garantida por lei, a Constituição Federal em seu
artigo 5º, inciso VII assegura a assistência religiosa àqueles que,
necessitam de auxílio espiritual, e se encontram em entidades civis
(pública ou privada) e militares de internação coletiva; Decreto Estadual
nº38. 745/97 que regulamenta a Lei nº10. 630/92,
Índice
INTRODUÇÃO............................................. ..... JESUS O CAPELÃO ETERNO
0 1 - CAPELANIA PRISIONAL...........................E ALGUNS ASPECTOS
02- CAPELANIA MISSIONÁRIA.........................E SUAS FUNÇÕES
03- CAPELANIA HOSPITALAR..........................COMO FUNCIONA
04- CAPELANIA FAMILIAR............................... DOMESTICOS NA FÉ
05- CAPELANIA SOCIAL.................................... EU VOCÊ E OUTROS
06- CAPELANIA URBANA.................................. SEMPRE A VISTA
07- CAPELANIA ESCOLAR................................ APRENDER É TUDO
08- CAPELANIA CARCERÁRIA......................... LIBERTOS EM CRISTO
09- CAPELANIA CEMITERIAL ....................... AQUELE QUE CRER...
10- CAPELANIA MILITAR................................ EXÉRCITO DE DEUS
11- CAPELANIA ESPORTIVA....................... SOMOS ATLETAS DE CRISTO
12-CAPELANIA EMPRESARIAL................... NÃO AS DOENÇAS DA ALMA
13- A IGREJA E A CAPELANIA.................... IDE E PREGAI O EVANGELHO
14- A CAPELANIA MODERNA.............................A POSSIÇÃO DO CRENTE
15 - HOMENS QUE FIZERAM A HISTÓRIA................ MANOEL FERREIRA e
HORACIO GATES SPAFFORD
16- CAPELANIA NO BRASIL.............................................. O INCIO DE TUDO
17- O EXERCICIO DA FÉ........................... ................. ESPERANÇA E MAOR
MUNIDOS DA LEI
INTRODUÇÃO
JESUS O CAPELÃO ETERNO
A bíblia em sua plenitude nos revela a fantástica e maravilhosa
historia da vida de Jesus, seria ele o maior exemplo de capelão
para nós na antiguidade e também na atualidade.
O maior segredo de todos os tempos para todas as conquistas
está dentro dos Princípios do Reino de Deus Quando nos
atentamos a estes princípios descobrimos um universo muito mais
real do que o que costumamos viver.
Entendemos que a Capelania é uma extensão desse Reino, um
órgão diferenciador a todas as entidades públicas e privadas, as
comunidades locais, ao Estado e ao país.
Entendemos que o social por si só não faz diferença porque se
torna apenas um mecanismo vazio sustentável em curto prazo, mas
quando trabalha junto com o Reino de Deus, se torna abundante,
sustentável a curto, médio e em longo prazo, ou seja: torna-se
saciável por ser abundante e tudo o que é abundante não acaba,
sempre tem, sempre atende e sempre multiplica.
O Reino de Deus é assim...
Jesus quando veio estabelecer seu Reino aqui, Ele não estava
preocupado com as demais coisas e sim que as pessoas,
principalmente aqueles doze que Ele escolheu, entendessem o que
era o Reino, sua importância e funcionalidade. Ele sabia que se
eles agregassem isso aos seus conhecimentos, as demais coisas
seriam acrescentadas e teriam um grupo de pessoas e discípulos
que fariam tudo em prol desta causa; diferentes de hoje em que as
pessoas são ensinadas e preparadas a viverem aqui mesmo e a se
preocuparem com as coisas daqui mesmo, não é de se admirar que
haja tanta dificuldade de alcançar o que já nos foi prometido, porque
se preocupam consigo mesma e se esquecem que o Reino de Deus
não é em benefício próprio e sim alheio.
Jesus veio mostrar que o Reino não é interno e sim externo, e uma
das coisas que Ele sempre fez foi separar o social sem deixar o
Reino. Ele não misturava as coisas, mas trabalhava as duas de
maneira que pudessem andar juntas.
Jesus fez o social e aplicou o Reino, quando quiseram apedrejar
aquela mulher que foi apanhada em fragrante adultério (Jo 8.1-11)
Jesus perdoa uma mulher apanhada em adultério.
Depois todos foram para casa, mas Jesus foi para o monte das
Oliveiras. De madrugada ele voltou ao pátio do Templo, e o
povo se reuniu em volta dele. Jesus estava sentado, ensinando a
todos. ) Aí alguns mestres da Lei e fariseus levaram a Jesus uma
mulher que tinha sido apanhada em adultério e a obrigaram a
ficar de pé no meio de todos. ) Eles disseram:– Mestre, esta
mulher foi apanhada no ato de adultério. De acordo com a Lei
que Moisés nos deu, as mulheres adúlteras devem ser mortas a
pedradas. Mas o senhor, o que é que diz sobre isso? Eles
fizeram essa pergunta para conseguir uma prova contra Jesus,
pois queriam acusá-lo. Mas ele se abaixou e começou a escrever
no chão com o dedo. Como eles continuaram a fazer a mesma
pergunta, Jesus endireitou o corpo e disse a eles:– Quem de
vocês estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar uma pedra
nesta mulher! Depois abaixou-se outra vez e continuou a
escrever no chão. Quando ouviram isso, todos foram embora,
um por um, começando pelos mais velhos. Ficaram só Jesus e a
mulher, e ela continuou ali, de pé.
Então Jesus endireitou o corpo e disse: Mulher, onde estão eles?
Não ficou ninguém para condenar você? -Ninguém, senhor!
Respondeu ela. Jesus disse: Pois eu também não condeno você.
Vá e não peque mais!
Jesus fez o social e aplicou o Reino quando parou para o clamor de
Bartimeu (Mc.10.46-52).
Jesus cura o cego Bartimeu.
Confesso ser este o meu texto favorito pois aprendemos com o
ministério social de Jesus.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Jericó. Quando ele
estava saindo da cidade, com os discípulos e uma grande multidão,
encontrou um cego chamado Bartimeu, filho de Timeu. O cego
estava sentado na beira do caminho, pedindo esmola. Quando
ouviu alguém dizer que era Jesus de Nazaré que estava passando,
o cego começou a gritar : – Jesus, Filho de Davi, tenha pena de
mim! Muitas pessoas o repreenderam e mandaram que ele calasse
a boca, mas ele gritava ainda mais: – Filho de Davi tenha pena de
mim! 49 Então Jesus parou e disse : – Chamem o cego. Eles
chamaram e lhe disseram:– Coragem! Levante-se porque ele está
chamando você! Então Bartimeu jogou a sua capa para um lado,
levantou-se depressa e foi até o lugar onde Jesus estava. 51- O que
é que você quer que eu faça? – perguntou Jesus. – Mestre, eu
quero ver de novo! – respondeu ele. Vá; você está curado porque
teve fé! – afirmou Jesus. No mesmo instante, Bartimeu começou a
ver de novo e foi seguindo Jesus pelo caminho.
Jesus fez o social e aplicou o Reino quando foi atender as irmãs de
Lázaro que já estava morto de quatro dias (Jo11. 1,46).
A morte de Lázaro
Um homem chamado Lázaro estava doente. Ele era do povoado de
Betânia, onde Maria e a sua irmã Marta moravam. Esta Maria era
a mesma que pôs perfume nos pés do Senhor Jesus e os enxugou
com os seus cabelos. Era o irmão dela, Lázaro, que estava doente.
As duas irmãs mandaram dizer a Jesus:– Senhor, o seu querido
amigo Lázaro está doente! Quando Jesus recebeu a notícia,
disse:– O resultado final dessa doença não será a morte de Lázaro.
Isso está acontecendo para que Deus revele o seu poder glorioso; e
assim, por causa dessa doença, a natureza divina do Filho de Deus
será revelada. Jesus amava muito Marta, e a sua irmã, e também
Lázaro. Porém quando soube que Lázaro estava doente, ainda
ficou dois dias onde estava. Então disse aos seus discípulos:
Vamos voltar para a Judéia. Mas eles disseram: Mestre, faz tão
pouco tempo que o povo de lá queria matá-lo a pedradas, e o
senhor quer voltar? Jesus respondeu: Por acaso o dia não tem
doze horas? Se alguém anda de dia não tropeça porque vê a luz
deste mundo. Mas, se anda de noite, tropeça porque nele não
existe luz. Jesus disse isso e depois continuou: O nosso amigo
Lázaro está dormindo, mas eu vou lá acordá-lo.
Senhor, se ele está dormindo, isso quer dizer que vai ficar bom!
disseram eles. Mas o que Jesus queria dizer era que Lázaro
estava morto. Porém eles pensavam que ele estivesse falando
do sono natural. Então Jesus disse claramente: Lázaro morreu,
mas eu estou alegre por não ter estado lá com ele, pois assim
vocês vão crer. Vamos até a casa dele Então Tomé, chamado “o
Gêmeo”, disse aos outros discípulos: Vamos nós também a fim
de morrer com o Mestre!Jesus é a ressurreição e a vida Quando
Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro havia sido
sepultado. Betânia ficava a menos de três quilômetros de
Jerusalém, e muitas pessoas tinham vindo visitar Marta e Maria
para as consolarem por causa da morte do irmão. Quando Marta
soube que Jesus estava chegando, foi encontrar-se com ele.
Porém Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus:
Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido!
Mas eu sei que, mesmo assim, Deus lhe dará tudo o que o
senhor pedir a ele. – O seu irmão vai ressuscitar! – disse
Jesus .Marta respondeu:– Eu sei que ele vai ressuscitar no
último dia! Então Jesus afirmou: Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê
em mim nunca morrerá. Você acredita nisso? – Sim, senhor! –
disse ela. – Eu creio que o senhor é o Messias, o Filho de Deus,
que devia vir ao mundo.Jesus chora Depois de dizer isso, Marta
foi, chamou Maria, a sua irmã, e lhe disse em particular:– O
Mestre chegou e está chamando você. Quando Maria ouviu isso,
levantou-se depressa e foi encontrar-se com Jesus. Pois ele não
tinha chegado ao povoado, mas ainda estava no lugar onde
Marta o havia encontrado. As pessoas que estavam na casa
com Maria, consolando-a, viram que ela se levantou e saiu
depressa. Então foram atrás dela, pois pensavam que ela ia ao
túmulo para chorar ali.
Maria chegou ao lugar onde Jesus estava e logo que o viu caiu
aos pés dele e disse: Se o senhor tivesse estado aqui, o meu
irmão não teria morrido! Jesus viu Maria chorando e viu as
pessoas que estavam com ela chorando também. Então ficou
muito comovido e aflito e perguntou:– Onde foi que vocês o
sepultaram?– Venha ver, senhor! – responderam.Jesus chorou.
Então as pessoas disseram:– Vejam como ele amava
Lázaro! Mas algumas delas disseram:– Ele curou o cego. Será
que não poderia ter feito alguma coisa para que Lázaro não
morresse?A ressurreição de Lázaro Jesus ficou outra vez muito
comovido. Ele foi até o túmulo, que era uma gruta com uma
pedra colocada na entrada, e ordenou:– Tirem a pedra!Marta, a
irmã do morto, disse:– Senhor, ele está cheirando mal, pois já faz
quatro dias que foi sepultado! Jesus respondeu:– Eu não lhe
disse que, se você crer, você verá a revelação do poder glorioso
de Deus? Então tiraram a pedra. Jesus olhou para o céu e
disse:– Pai, eu te agradeço porque me ouviste. Eu sei que
sempre me ouves; mas eu estou dizendo isso por causa de toda
esta gente que está aqui, para que eles creiam que tu me
enviaste.
Depois de dizer isso, gritou:– Lázaro, venha para fora! E o morto
saiu. Os seus pés e as suas mãos estavam enfaixados com tiras de
pano, e o seu rosto estava enrolado com um pano. Então Jesus
disse:– Desenrolem as faixas e deixem que ele vá.O plano para
matar Jesus Muitas pessoas que tinham ido visitar Maria viram o
que Jesus tinha feito e creram nele. Mas algumas pessoas voltaram
e contaram aos fariseus o que ele havia feito.
Jesus fez o social e aplicou o Reino quando foi a Naim, uma cidade
sem referencial nenhum de onde estava saindo um velório (Lc.7.11-
17).
Jesus ressuscita o filho de uma viúva
Pouco tempo depois Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Os
seus discípulos e uma grande multidão foram com ele. Quando ele
estava chegando perto do portão da cidade, ia saindo um enterro. O
defunto era filho único de uma viúva, e muita gente da cidade ia
com ela. Quando o Senhor a viu, ficou com muita pena dela e
disse:– Não chore. Então ele chegou mais perto e tocou no caixão.
E os que o estavam carregando pararam. Então Jesus disse:–
Moço, eu ordeno a você: levante-se!
O moço sentou-se no caixão e começou a falar, e Jesus o entregou
à mãe. Todos ficaram com muito medo e louvavam a Deus,
dizendo: – Que grande profeta apareceu entre nós! Deus veio
salvar o seu povo! Essas notícias a respeito de Jesus se
espalharam por todo o país e pelas regiões vizinhas.
Jesus fez o social e aplicou o Reino quando foi atender Jairo que
estava com sua filha enferma a qual veio a ressuscitar depois que
havia morrido (Mc.5.21-43).
O pedido de Jairo
Jesus voltou para o lado oeste do lago, e muitas pessoas foram se
encontrar com ele na praia. Um homem chamado Jairo, chefe da
sinagoga, foi e se jogou aos pés de Jesus, pedindo com muita
insistência:– A minha filha está morrendo! Venha comigo e ponha
as mãos sobre ela para que sare e viva!E Jesus foi com ele. Uma
grande multidão foi junto e o apertava de todos os lados.
Jesus e a mulher doente Chegou ali uma mulher que fazia doze
anos que estava com uma hemorragia. Havia gastado tudo o que
tinha, tratando-se com muitos médicos. Estes a fizeram sofrer
muito; mas, em vez de melhorar, ela havia piorado cada vez mais.
Ela havia escutado falar de Jesus; então entrou no meio da
multidão e, chegando por trás dele, tocou na sua capa, pois
pensava assim: “Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada.”
Logo o sangue parou de escorrer, e ela teve certeza de que estava
curada.
No mesmo instante Jesus sentiu que dele havia saído poder. Então
virou-se no meio da multidão e perguntou:– Quem foi que tocou na
minha capa?Os discípulos responderam:– O senhor está vendo
como esta gente o está apertando de todos os lados e ainda
pergunta isso?Mas Jesus ficou olhando em volta para ver quem
tinha feito aquilo. Então a mulher, sabendo o que lhe havia
acontecido, atirou-se aos pés dele, tremendo de medo, e contou
tudo. E Jesus disse:– Minha filha, você sarou porque teve fé. Vá em
paz; você está livre do seu sofrimento.
Jesus e a filha de Jairo Mateus 9.23-26; Lucas 8.49-5635Jesus
ainda estava falando, quando chegaram alguns empregados da
casa de Jairo e disseram:– Seu Jairo, a menina já morreu. Não
aborreça mais o Mestre. Mas Jesus não se importou com a notícia e
disse a Jairo:– Não tenha medo; tenha fé!Jesus deixou que fossem
com ele Pedro e os irmãos Tiago e João, e ninguém mais. Quando
entraram na casa de Jairo, Jesus encontrou ali uma confusão geral,
com todos chorando alto e gritando.
Então ele disse:– Por que tanto choro e tanta confusão? A menina
não morreu; ela está dormindo.Então eles começaram a caçoar
dele. Mas Jesus mandou que todos saíssem e, junto com os três
discípulos e os pais da menina, entrou no quarto onde ela estava.
Pegou-a pela mão e disse:– “Talitá cumi!” (Isto quer dizer: “Menina,
eu digo a você: Levante-se!”)No mesmo instante, a menina, que
tinha doze anos, levantou-se e começou a andar. E todos ficaram
muito admirados.
Então Jesus ordenou que de jeito nenhum espalhassem a notícia
dessa cura. E mandou que dessem comida à menina.
Jesus fez o social e aplicou o Reino quando fez por todos o que
ninguém mais podia fazer; Ele disse: “Eu vim, para que tenham vida
e a tenham em abundancia” (Jo10.10) Num cenário de tanta
destruição, de tanta dor, de tanto sofrimento e morte, Jesus veio
trazer vida e uma vida que oferece a todos,sem exceção, uma
condição melhor de vida. Como vemos as escrituras nos revela
fatos ao qual nosso Senhor e mestre Jesus ensina nos, algo das
primores da capelania ,o amor a tolerância ,o perdão.
1- CAPELANIA PRISIONAL
Segundo as palavras de Jesus Cristo em Hebreus 13.3, quando
Ele nos lembra para nos preocupar e empenhar na visitação aos
presos, dizendo assim: "lembrai-vos dos presos, como se
estivesses presos com eles, e dos mal tratados, como sendo-o
vós mesmo também no corpo".
Com estes ensinamentos o ministério da capelania prisional,
entende que o Senhor quer alcançar não somente as pessoas
enfermas e em tratamentos nas internações hospitalares, mas
também, as pessoas que se encontra em regime prisional.
Objetivo da Capelania:
Levar as pessoas encarceradas nos presídios e delegacias o tão
grande amor de Deus através da visitação dos capelães e também
com a ministração da poderosa Palavra de Deus; acompanhada de
poderosa oração e aconselhamento pessoal, sabendo que o Senhor
Jesus tem por objetivo alcançar estas vidas dando a elas a
oportunidade de conhecer melhor o Reino de Deus através das
ações dos capelães evangélicos.
Uma vez sendo aplicado o exercício de visitação da capelania;
temos a convicção de que Deus sem dúvidas estará levando
através da Sua Palavra a oportunidade de uma libertação espiritual
total, pois os capelães entendem que estarão dando continuidade
no ministério glorioso de Jesus. (LC 4-19) .
2- CAPELANIA MISSIONÁRIA
primeira palavra da ordem missionária de Jesus é “Ide”. Esta
palavra é um verbo no modo imperativo, exigindo uma ação
decisiva. Apesar disto, muitas vezes o trabalho de evangelização
não vai além de projetos e planejamentos. Ainda se repete em
nossos dias aquilo que Débora, no seu cântico de louvor a Deus,
depois da vitória sobre os reis de Canaã, falou sobre a tribo de
Rubem, ela disse: “Nas correntes de Rubem foram grandes as
resoluções do coração...porque ficaste tu entre os currais?... nas
divisões de Rubem não fez como a tribo de Zebulon, que expôs a
sua vida a morte” (Jz 5.18).
Ela ficou no meio dos currais, com grandes planos e projetos.
Jesus não convidou os discípulos para somente fazerem planos e
projetos. Ele os mandou ir ao campo, que é o mundo. E para quê?
a) “Ensinando as nações”. A palavra “ensinando” aqui escrita vem
da palavra grega “matheteuo” que significa: “fazer discípulos”.
Nesse sentido ele só aparece aqui e em Atos 14.21. Jesus disse:
“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho que os homens serão
transformados em discípulos” Mc 16.15. Em Rm 1.16 vimos que a
palavra da cruz ainda tem poder.
b) “Batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”.
Como se vê, o batismo em águas faz parte da ordem missionária de
Jesus. Os salvos devem, pelo batismo, unir-se à Igreja. Os
apóstolos praticavam esta ordem; deste modo foram batizados os
que de bom grado receberam a sua palavra, e naquele dia
agregaram-se quase três mil almas. Atos 2.41.
c) “Ensinado-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho
mandado”. A palavra grega usada aqui para “ensinando” é
“disdasko” e significa: “Instrução”, ensinar aos crentes é uma ordem
de Jesus. E isto nos mostra a grande importância do ensino, da
qual depende a consolidação da vida espiritual da igreja. Existe um
ministério especial no tocante ao ensino. Atos 4.11; mas, todos os
que evangelizam devem dar também a sua cooperação neste
sentido, como fez o casal: Áquila e Priscila. Atos 18.26.
3- CAPELANIA HOSPITALAR
- Prestar Assistência Espiritual, e Humanitária aos enfermos, com
ênfase no amparo social aos familiares carentes e se necessário
também aos profissionais da saúde, sem distinção de raça ou
credo.
COMO DESENVOLVER A CAPELANIA HOSPITALAR
Sabendo que nos hospitais é um lugar onde as pessoas se
encontram com muita carência de uma palavra de ânimo e consolo
pois elas se sentem frustradas, angustiadas com o sofrimento alí
vivido. A Capelania propõe levar aos enfermos, um apoio para
superar essa difícil fase, ministrando-lhes a Palavra de Deus,
juntamente com uma poderosa oração.
A CAPELANIA ENTENDE QUE PARA ESTA
OBRA PRECISA DE:
1 – Ter a certeza e a convicção da chamada de Deus para o
Ministério – Jo 15.16
2 – Ser dedicado a oração e leitura da palavra de Deus (Bíblia) – Os
6-3
3 – Ser cordial amável e humilde e atencioso – Mateus 11-29
4 – Ser amigo dos profissionais da área da saúde nos hospitais.
5 – Estar sempre disponível a atender os chamados dos hospitais e
familiares.
6 – Procurar apresentar-se sempre bem higienizado e com boa
aparência.
7 – Procurar estar sempre sorrindo e de bom humor para com
todos. Ml. 3-18.
8 – Lembrando sempre que as pessoas doentes estão fragilizadas e
muitas vezes angustiadas e sem esperança
9 – Os capelães vão aos hospitais para levarem uma palavra de
conforto, fé e esperança.
4- CAPELANIA FAMILIAR
DEUS E A FAMÍLIA – SL 128.
A família é a base da sociedade, e Deus quer a preservação da
família, num todo. Conforme está no SL 128.
1) A bem aventurança é uma certeza da presença de Deus no seio
da família.
2) A prosperidade material e a felicidade, também.
3) A harmonia do lar; entre familiares com a unção de Deus.
4) A benção aos obedientes a Deus no contexto familiar.
5) A visão de bens todos os dias.
6) A paz que Deus garante oferece à família.
Diante deste texto podemos interpretar que a família é uma dádiva
de Deus para adorá-lo, exaltá-lo; e honrá-lo na suas ações.
GRUPOS DE EVANGELISMO
Muitas Igrejas e até os próprios pais tem deixado passar de forma
despercebida, o quanto é necessário que as crianças e
adolescentes sejam evangelizados, até porque são eles portadores
de uma capacidade de percepção muito ativa, fazendo que
aprendam por imitação, discriminando atitudes certas e erradas de
acordo com o padrão de ensino que recebem.
Compreendem-se, portanto, os desígnios malignos, introduzidos no
mundo com pretexto de modernidade, para seduzir crianças e
jovens às práticas libertinas.
É preciso que as instituições religiosas, junto aos pais, despertem-
se para este fator de suma importância e elaborem atividades e
ensinos personalizados aos contextos bíblicos, para que sejam
educados nos caminhos em que devem andar, e ainda quando
forem velhos não se desviará dele.
5- CAPELANIA SOCIAL
Deus em toda a Sua Palavra deu ênfase especial ao amor.
Desde o Velho Testamento Ele deixou leis e mandamentos
sobre a prática desde amor destacando alguns segmentos
marginalizados como: pobre, necessitado, viúva, órfão e o
estrangeiro. Na Bíblia encontramos 16 versos enfatizando as
boas obras, 116 falam a prática do bem.
CITAREMOS ALGUNS VERSÍCULOS
ÊXODO
22:22 – A nenhuma viúva nem órfão afligires.
23:6 – Não perverterás o direito do teu pobre na sua demanda
LEVÍTICO
19:15 – Não farás injustiça no juízo; não farás acepção da
pessoa do pobre, nem honrarás o poderoso; mas com justiça
julgarás o teu próximo.
23:22 – Quando fizeres a sega da tua terra, não segarás
totalmente os cantos do teu campo, nem colherás as espigas
caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as
deixará. Eu sou o Senhor vosso Deus.
"Assim diz o Senhor ao seu ungido a quem tomo pela sua mão
direita, para abater as nações diante de sua face. Eu irei diante
de Ti e endireitarei os caminhos tortos." (Is: 45.1,2)
Jesus Cristo nos recomenda conforme as suas
palavras: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao Vosso
Pai, que esta nos céus"(Mt 5.16). Esta é a visão e o objetivo da
capelania social.
6- CAPELANIA URBANA
Acontecesse em cumprimento das Escrituras. (Jo 15.25; 17.12).
Quando chegou ao fim do seu sofrimento, exclamou: “Está
consumado!” (Jo 19.30). Jesus mostrou, também, uma grande
dedicação, a qual deve procurar imitar.
Jesus era dominado por íntima compaixão pelos homens e amor
pelos pecadores.
Compaixão é uma expressão de amor que nos desperta
sentimentos de dor e condolência pelo sofrimento de alguém, bem
como a vontade de poder ajudar. Jesus mostrou esta atitude diante
das massas que o cercavam (Mt 20.34). Ele nos viu como ovelhas
que não tem pastor (Mt 9.36); Ele teve compaixão dos enfermos
(Mc 1.41) e dos que s
entiam tristezas, compadeceu ternamente dos fracos (Hb 4.15).
Jesus quer que o nosso sentimento de compaixão e de misericórdia
caracterize a cada crente, consoante o que ele disse: “Sede, pois,
misericordiosos”. (Lc 6.36).
Nas moradias subumanas há um grande clamor conforme esta na
palavra de Deus. ”Ouve, Senhor, a minha voz quando clamo;
tem piedade de mim, e responde-me”. Quando Tu disseste:
Buscai o meu rosto; o meu coração te disse a Ti: O teu rosto,
Senhor, buscarei. Não esconda de mim a tua face, não rejeites
ao teu servo com ira: tu foste a minha ajuda, nem me
desampares, ó Deus da minha salvação. (Sl: 26. 7-9).
Podemos abordar alguns temas
Evangelização dos mendigos
O que o novo convertido precisa saber?
Como evangelizar drogados, alcoólatras,
Moradores de ruas
Evangelização de pessoas em geral sem distinção de raça, credo
ou posição social.
7- CAPELANIA ESCOLAR
Ações da Capelania Escolar
Evangelização, e integração social, através das ações realizadas
pela capelania: Escolar e assistência social.
Metas:
Em todos os casos em que textos pedagógicos falam em
desenvolvimento cognitivo, podemos tranquilamente substituir
a palavra “cognitivo” por “intelectual”. Isso deve simplificar as
coisas. Não que a definição de “inteligência” não seja tão ou
mais problemática que a de “cognição”. Porém, é uma palavra
à qual estamos mais acostumados e com a qual, geralmente,
nos sentimos pisando em terreno mais firme.
E é com este pensamento que nos iremos trabalhar com as
pessoas, no desenvolvimento da capelania escolar: procurando
respeitar as suas opiniões em particular, e, ao mesmo tempo
aproveitando a abertura deste dialogo, para pregar-lhe a Palavra de
Deus. Porque o objetivo principal da Capelania escolar é: aproveitar
este espaço concedido para, evangelizar à todos, dentro do
perímetro escolar.
É de conhecimento que as escolas são vítimas de violência tanto
física e moral, e que essa violência muitas vezes são praticadas por
eis alunos da própria escola que uma vez sentiram-se discriminados
e rejeitados perante a sociedade e até mesmo no seio da família. A
capelania tem por objetivo levar uma palavra de amor e
compreensão, palavra esta dirigida não somente aos alunos mas
também aos familiares e educadores.
É assim que a Capelania estará cumprindo suas metas e objetivos
cumprindo o IDE de Nosso Senhor, JESUS CRISTO; (MC: 16:15.)
A Bíblia diz: ensina a criança no caminho onde deve andar.
Pv. 22.6.
8- CAPELANIA CARCERÁRIA
Conforme está escrito pelo profeta Isaías (Is: 61.1), o próprio Jesus
Cristo fez questão de ler em uma sinagóga o texto referido, por
saber que esta é a sua grande obra quando Ele propós dar
liberdade não somente física mas principalmente espiritual
conforme está escrito em Lucas capítulo 4.
"O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para
evangelizar os pobres, enviou-me à curar os quebrantados do
coração. A apregoar liberdade aos cativos e dar vistas aos
cegos; a por em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano
aceitável do Senhor. (Lc 4: 18,19)
OBJETIVOS: 1. Receber e reintegrar social e eclesiasticamente o
egresso de sistema penal convertido que professa fé cristã e
princípios cristãos.
2. Trabalhar para a restauração da família do interno e do egresso
de sistema penal convertido.
3. Promover a integração gradual do egresso de sistema penal no
dia a dia da igreja.
4. Buscar meios de integração profissional, na medida do
necessário e possível do egresso de sistema penal convertido.
5. Tratar caso a caso o surgimento e desenvolvimento de
vocacionados promovendo treinamento inicial e o amadurecimento
da vocação.
6. Promover na medida do necessário e do possível social do
egresso e de sua família, dando a eles a oportunidade de recuperar
o tempo perdido.
9- CAPELANIA CEMITERIAL
Quando morre alguém esse acontecimento mesmo indesejado e
doloroso, nos traz uma grande oportunidade de fazer uma melhor
reflexão:
1) Como está nossa vida para com o Senhor o nosso Deus?
2) Qual é a nossa real condição espiritual para enfrentar uma
eternidade?
3) Em se tratando de um momento delicado, sofrido e muitas vezes
até mesmo desesperador, os Capelães tem por objetivos levar aos
familiares e amigos da família uma palavra de consolo e conforto
espiritual, mostrando aos presentes através da palavra de Deus,
que nem sempre a morte é o fim. E que o nosso Deus em Cristo
Jesus tem um propósito em tudo, conforme a sua Palavra; (Jo: 14.
2,3).
Também sugestões para mensagens; cerimônia em casa, na igreja
ou velório e o evangelismo nesta hora.
A Capelania com muita habilidade, poderá realizar um excelente
trabalho de evangelização: levando apoio com orações e consolo,
aos entes queridos, familiares e amigos e convidados em geral.
Pois o Capelão estará levando uma palavra de compadecimento, e
conforto: Is 49:10; Fl 2:1; Cl 2:2; I Tss 4:18
O Conforto de Deus
Podemos enfrentar as adversidades da vida, com mais forças
quando nos entregamos ao Senhor Nosso Deus em Cristo Jesus e
confiamos que Ele pode nos proporcionar uma força Divina para
vencer. Fl. 4:13; Sl 30:11.
10- CAPELANIA SISTEMÁTICA
Compreende-se na ministração da capelania
Sistemática o seguinte:
Que Capelania Evangélica é uma visão bíblica.
A capelania legalmente constitui, representantescapelães treinados
para seu trabalho, usando o bom senso, os trajes, tratamento e
formação acadêmica, e principalmente espiritual e respeitada as
normas de cada instituição, assegurado o direito de entrar e sair a
qualquer hora.
Levando o conforto e apresentar o plano de salvação aos
necessitados.
É ministério de evangelização e consolo, que visa atendimento aos
homens que sofrem levando o conforto em hora de aflição e
transmite ensinos bíblicos de que cada pessoa necessita. MC.
16:15.
2) Vários trabalhos e estudos nos últimos anos nos dão notícia
da grande benefice na recuperação de doentes e necessitados
a uma assistência espiritual.
A fé unicamente poderosa auxilia na travessia dos angustiados nos
momentos de opressão e sofrimento. O conforto espiritual, dando
animo e esperança, independente de crença ou religião, auxiliando
na mantença do equilíbrio emocional, tão importante nesses
momentos mais delicados da vida de todo homem, como vem
sendo comprovado pela ciência, que já encara estas pessoas como
um ser totalmente, numa abordagem holística.
3) A capelania é serviço voluntário ou não, com o fito de
atender pessoas que necessitem em situações extraordinárias.
Não há proposta de conversão, doutrinação ou de cruzada
evangelista em benefice de uma religião. Relatando o amparo
fraternal, de converter gradualmente e positivamente, da
consolação do sofrimento do semelhante. Tal missão deve sempre
ser conduzida de forma racional. Perante os resultados positivos já
obtidos, por que não estender o serviço a todos, oferecendo a um
número grande de pessoas o socorro espiritual e fraternal em
situações delicadas. Enfim capelania evangélica é visão bíblica: MT.
25:31-46.
11- Capelania militar
Também chamada de capelania castrense. O capelão militar é
um ministro religioso encarregado de prestar assistência
religiosa a alguma corporação militar
(Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícias Militares e aos Corpos
de Bombeiros Militares). Nas instituições militares existem as
Capelanias evangélicas e católicas, as quais desenvolvem suas
atividades buscando assistir aos integrantes das Forças nas
diversas situações da vida. O atendimento é estendido também
aos familiares. A atividade de capelania é importante no meio
militar, pois contribui na formação moral, ética e social dos
integrantes das Unidades Militares em todo o Brasil. Para se
tornar um Capelão Militar, o interessado deve ser Ministro
Religioso - Padre, Pastor etc.,ter formação superior em
Teologia (conforme a Legislação brasileira, Bacharel em
Teologia),experiência comprovada no Ministério Cristão, e
ainda ser aprovado em concurso público de provas e títulos.
específico,militar capelão é matriculado em curso militar de
Estágio e Adaptação de Oficial Capelão.Ao ser aprovado no
concurso
A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso VII
que «é assegurada, nos termos da lei, a prestação de
assistência religiosa nas entidades civis e militares de
internação coletiva.
A lei 6.923, de 29/6/1981, alterada pela lei 7.672, de 23/9/1988,
organizou o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças
Armadas. A partir desta legislação temos definido que: 1) «O
Serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar
assistência religiosa e espiritual aos militares, aos civis das
organizações militares e às suas famílias, bem como atender a
encargos relacionados com as atividades de educação moral
realizadas nas Forças Armadas. » (Lei 6.923, art. 2º) 2) «O
Serviço de Assistência Religiosa será constituído de Capelães
Militares, selecionados entre sacerdotes, ministros religiosos
ou pastores, pertencentes a qualquer religião que não atente
contra a disciplina, a moral e as leis em vigor.» (Lei 6.923, art.
4º) 3) «Cada Ministério Militar atentará para que, no posto
inicial de Capelão Militar, seja mantida a devida
proporcionalidade entre os Capelães das diversas regiões e as
religiões .
A Capelania Militar Católica no Brasil é garantida por força do
acordo diplomático celebrado entre o Brasil e a Santa Sé,
assinado no dia 23/10/1989. Por força deste acordo a Santa
Sé criou no Brasil um Ordinariato Militar para assistência
religiosa aos fiéis católicos, membros das Forças Armadas.
Este Ordinariato Militar é canonicamente assimilado às
dioceses, e é dirigido por um Ordinário Militar. Este prelado
goza de todos os direitos e está sujeito a todos os deveres dos
Bispos diocesanos. O Ordinário Militar deve ser brasileiro nato,
tem a dignidade de Arcebispo e está vinculado
administrativamente ao Estado-Maior das Forças Armadas,
sendo nomeado pela Santa Sé, após consulta ao Governo
brasileiro. O Estatuto do Ordinariato Militar foi homologado
pelo decreto Cum Apostolicam Sedem, de 02/01/1990, da
Congregação dos Bispos.
A assistência religiosa aos militares católicos é prevista
no Concílio Ecumênico Vaticano II no Decreto Christus
Dominus, de 28 de outubro de 1965, que assim definiu: «A
assistência espiritual aos militares exige cuidados especiais.
Por isso, deve-se estabelecer um vigário castrense para toda a
nação. Vigário e demais capelães cooperem com os bispos
diocesanos na árdua tarefa a que se dedicam. Os bispos
devem ceder ao vigário castrense um número suficiente de
sacerdotes aptos ao exercício dessas funções e favorecer as
iniciativas em favor do bem espiritual dos militares.
O Código de Direito Canônico em seu cânon 569 limitou-se a
determinar que «os Capelães militares regem-se por leis
especiais». Este assunto foi regulamentado pela Santa Sé
através da Constituição Apostólica Spirituali Militum Curae, de
21 de abril de 1986. Nesta Constituição Apostólica foram
estabelecidas «certas normas gerais, válidas para todos os
Ordinariatos Militares - chamados até agora de Vicariatos
Castrenses - que devem depois ser completadas, no quadro
desta lei geral, com os estatutos instituídos pela Fé Apostólica
para cada Ordinariatos. »
12- Capelania Esportiva
A Definição
É um ministério que visa levar os valores do evangelho aos atletas
onde estão inseridos.
"Todo Atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa
corruptível; nós, porém, a incorruptível". I coríntios 9:25.
Neste versículo, o Apóstolo Paulo trata, obviamente, de nossas
vidas espirituais. Devemos correr de tal maneira que GANHEMOS.
Tanto na linha de chegada e durante os exercícios da vida, nosso
alvo de vida é glorificar a Deus, competir de acordo com as Suas
regras, para então tomarmo-nos " Vencedores aos Seus Olhos".
É esse o objetivo da capelania esportiva, levar os atletas
compreenderem que além de se prepararem bem para as
competições que estão inseridos, devem também se prepararem
para a corrida da vida eterna, almejando uma recompensa
incorruptível.
As Necessidades
Existem varias modalidades de esportes, existem os esportes
“elitizados”, que são praticados por uma classe social alta, sendo
que seus competidores são pessoas que vem de uma boa
educação, formação familiar, vida financeira estável e uma boa
cultura.
Nesse contexto se encontram – automobilismo em diversas
categorias, tênis, natação, esgrima, etc. Existem também os
esportes “populares”, que são praticados em maior proporção pela
classe social mais baixa, carentes, muitas vezes os seus
competidores não receberam uma boa educação, falta formação de
valores familiar, vida financeira instável.
Nos dois níveis sociais, existem carências que só Jesus Cristo pode
preencher. Dos dois lados opera o orgulho, prepotência, egoísmo,
falsa segurança, máscaras, dependências, vícios, prostituição,
falsos valores, idolatria, apego a fama.
Eles são preparados por profissionais, técnicos, psicólogos,
nutricionistas, são acompanhados pela mídia, patrocinadores, fãs,
mas, não são acompanhados pelos valores do evangelho de Jesus
Cristo.
Tem tudo mais não tem nada! E quando passam da idade, muitos
se tornam alcoólatras, sozinhos, pobres, sem os holofotes da fama,
deprimidos e tristes.
Atuação do Capelão
O que a capelania esportiva pode fazer?
1-O capelão precisa se preparar para evangelizar o atleta e
conhecer como funciona o meio esportivo, a linguagem, a postura,
os atletas, suas necessidades, etc.
2-Procurar a direção dos clubes e apresentar suas credenciais,
capacidade, motivações, e oferecer os seus serviços de capelania
voluntária para seus atletas, de forma inteligente e não religiosa ou
denominacional.
3-Uma vez inserido dentro do clube, levar através de conversa,
panfletos, quadro de aviso, ao conhecimento dos atletas, diretoria e
funcionários, a existência do serviço de capelania com local, e
horário definido.
13- Capelania Empresarial
O pastor ou padre capelão sempre foi de grande utilidade nas
corporações militares quer em tempo de guerra, quer em
tempos de paz , nos quartéis. Este elemento, normalmente um
teólogo aconselhando e fortalecendo a fé do indivíduo e do
grupo em momentos difíceis, ressaltando a doutrina cristã.Este
líder espiritual também é até hoje de grande valia nos hospitais
e casas de saúde, onde ele presta grande ajuda ao enfermo,
confortando-o e animando-o, bem como à família deste em
situações de risco de morte.Mas, por que as empresas
brasileiras nunca utilizaram deste capelão para atender e
assistir seus população brasileira se diz cristã, professando
sua fé em Deus e nas Escrituras Sagradas? (pressupõem
empresas brasileiras) Muitos dos problemas dos funcionários
são de origem espiritual e podem ser resolvidos através de
aconselhamentos. O elemento fundamental de uma empresa
ainda é o insubstituível homem, dotado de uma inteligência
uma alma desejosa por sucesso e esperança. Nele está todo o
potencial e capacidade de trabalho produto de sucesso que se
expressam através de sua crença e de seus valores espirituais,
quer de uma maneira interage, diretamente ou indiretamente,
com este Ser Criador e Todo Poderoso, Deus.Este projeto de
Capelania.
Empresarial quer despertar a empresa para investir na fé do
homem, no cronograma de redução de custos, racionalização e
automação industrial, da alta tecnologia administra
tecnicamente preparado que esteja, estiver descrente,
desencorajado, abatido, inseguro e sem temor o vício, a
dependência química, o latrocínio e as desvirtuais de um
caráter pervertido e imoral? Os psiquiatras e psicólogos estão
atentos para este tipo de problemas, mas a grande verdade é,
que mexe com o coração, com a fé, que somente um sacerdote
experimentado pode auxiliar pessoas, restaurando vidas pelos
sábios princípios das Sagradas Escrituras .
PROBLEMAS HUMANOS QUE AFETAM A EMPRESA E QUE
PODEM SER TRATADO ESPIRITUAIMENTE.
Parece estranho à primeira vista. Mas, a realidade é que
a espiritualidade no local de trabalho já este E mpresas estão
descobrindo que não basta investir somente nos programas de
redução de custos entre empregados.
É necessário investir também no ³coração´, na alma deles. Um
operário ao chegar à Europa, DEVE se equipar com os itens de
segurança, ler a ordem do dia, etc., mas, não pode trocar suas em
seu estado de espírito. Um executivo ao sair de sua casa não deixa
para trás sua ansiedade, no qual vive imposto pelo cumprimento de
metas e de prazos diários.
A bíblia ensina o ainda ignoram estes antigos e divinos princípios,
tratando o homem somente sobre o prisma homem é mais
complexo do que isto, pois ele foi criado como um ser pneu
ma.Gostaria a seguir de elucidar, enumerando alguns tópicos
correlacionando a espiritualidade com benefícios que ela pode
trazer a empresa.Vários problemas humanos têm afetado
diretamente as empresas, quer em termos de desempenho etc.
Citemos alguns exemplos:-
Absenteísmo devido ao alcoolismo, drogas, e outros tipos de
dependências.
Problema psicológico, chamado também de doenças da alma, tem
afetado o relacionamento entre equipe e a produtividade são vários,
como: desmotivação, irritabilidade, insegurança, sentimento
complexos, introversão, bloqueios psíquicos, insônia, impaciência,
sentimento de vazio, desespero emocionais, etc.
Problemas psíquicos citados acima implicam quase sempre em
doenças para o corpo. Conseqüência de trabalho, demissões
prematuras, etc.
Problemas decorrentes da baixa utilização da capacidade humana e
potencial, como falta de esperança, perseverança, falta de
maturidade para enfrentar situações difíceis e inesperadas, dor
Claro que existem outros inúmeros problemas entre o homem e a
empresa, como assédio sexual.
Latrocínio, etc.Mas, onde entra aqui a espiritualidade? Muitos dos
problemas acima são portas abertas para mal de causa espiritual
está na oração, na libertação e no ensino dos princípios bíblicos.
Por exemplo por meio de orações e jejuns, indivíduos podem ser
libertos de drogas, da amargura, da falta de fator psicológicos,
etc.Como as Sagradas Escrituras tratam da espiritualidade, da fé,
do relacionamento do homem com Seleis divinas que o conduzirão
a uma vida de plenitude e crescimento espiritual, os problemas
citado pessoas que optaram por levar uma vida de fé e prática, uma
vez que a bíblia é livro, sobretudo - EXEMPLOS DE CONCEITOS E
PRINCÍPIOS BÍBLICOS QUE PODEM TRAZER BENEFÍCIO,
Vejamos, então, alguns conceitos no contexto bíblico que podem
trazer benefícios às empresas.
O homem é um ser espiritual O homem é, antes de tudo, um ser
tremendamente espiritual. Ele é um ser pneu ma, pois esta
espiritualidade só se manifesta quando se conhece os atributos do
Deus criador Creio que a barreira da religião está sendo quebrada
aos poucos. Nossa Constituição garante o direito do indivíduo
expressar suas crenças e convicções num ambiente de trabalho?
Hoje já não é tão vergonhoso.
14 - HOMENS QUE FIZERAM A HISTÓRIA DA CAPELANIA
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA
Filho de pais católicos, Almeida nasceu na localidade de Torre de
Tavares, concelho de Mangual de, em Portugal. Ficou órfão ainda
em criança e veio a ser criado na cidade de Lisboa por um tio que
era membro de uma ordem religiosa. Pouco se sabe sobre a
infância e início da adolescência de Almeida, mas afirma-se que
teria recebido uma excelente educação visando a sua entrada no
sacerdócio. Não se sabe o que teria levado Almeida a sair de
Portugal mas talvez isso se devesse à forte influência exercida
pela Inquisição em Portugal. Viajou para a Holanda e, aos 14
anos, embarcou para a Ásia, passando
pela Batávia (atual Jacarta), na ilha de Java, Indonésia. Naquela
época, Batáviaera o centro administrativo da Companhia
Holandesa das Índias Orientais, no sudeste da Ásia.
Conversão ao protestantismo
o velejar entre Batávia e Malaca, na Malásia, Almeida, aos 14
anos de idade, leu um folheto protestante, em espanhol,
intitulado"Diferencias de la Cristandad" (Diferenças da
Cristandade). Este panfleto atacava algumas das doutrinas e
conceitos católicos, incluindo a utilização de línguas
incompreensíveis para o povo comum, tal como o latim,
durante os ofícios religiosos. Isto provocou um grande impacto
em Almeida sendo que, ao chegar a Malaca, converteu-se à
Igreja Reformada Holandesa, em 1642, e dedicou-se
imediatamente à tradução de trechos dos Evangelhos, do
castelhano para o português.
Dois anos mais tarde, João Ferreira de Almeida lançou-se num
enorme projeto: a tradução do Novo Testamento para o
português usando como base parte dos Evangelhos e das
Cartas do Novo Testamento em espanhol da tradução de Reyna
Valera, 1569. Almeida usou também como fontes nessa
tradução as versões: Latina (de Beza), Francesa (Genebra,
1588) e Italiana (Diodati, 1641) - todas elas traduzidas do grego
e do hebraico. O trabalho foi concluído em menos de um ano
quando Almeida tinha apenas 16 anos de idade. Terminada em
1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o
tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram
mandadas para as congregações de Malaca, Batávia e Ceilão
(hoje Sri Lanka). Apesar da sua juventude, enviou uma
cópia.do texto ao governador-geral holandês, em Batávia. Crê-
se que a cópia teria sido enviada para Amsterdã mas que o
responsável pela publicação do texto faleceu resultando no
desaparecimento do trabalho de Almeida. Em 1651, ao lhe ser
solicitada uma cópia da sua tradução para a Igreja Reformada
na ilha de Ceilão, (actual Sri Lanka), Almeida descobriu que o
original havia desaparecido. Lançando-se de novo ao trabalho,
partindo de uma cópia ou rascunhos anteriores do seu
trabalho, Almeida concluiu no ano seguinte uma versão revista
dos Evangelhos e do livro de Actos dos Apóstolos. Em 1654,
completou todo o Novo Testamento mas, uma vez mais, nada
foi feito para imprimir a tradução, sendo realizadas apenas
algumas poucas cópias manuscritas.
Almeida entrou no ministério da Igreja Reformada Holandesa,
primeiramente como "visitador de doentes" e, em seguida,
como "pastor suplente". Ele começou seu ministério tornando-
se membro do Presbitério de Malaca, depois de escolhido
como capelão e diácono daquela congregação.
No tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era
muito útil para as igrejas daquela região. Além de o português
ser o idioma comumente usado nas congregações
presbiterianas, era o mais falado em muitas partes da Índia e
do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português
empregado por Almeida tanto em pregações como na tradução
da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, difícil de entender
para a maioria da população. Essa impressão é reforçada por
uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a
traduzir alguns sermões, segundo palavras, "para a língua
portuguesa adulterada, conhecida desta congregação".
Em 1656, durante os três anos seguintes, trabalhou na revisão
da tradução das partes do Novo Testamento feita
anteriormente. Depois de passar por um exame preparatório e
de ter sido aceito como candidato ao pastorado, Almeida
acumulou novas tarefas: dava aulas de português a pastores,
traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas
primárias. Em 1656, ordenado pastor, foi indicado para o
Presbitério do Ceilão na Índia, para onde seguiu com um
colega, chamado Baldaeus.
Ao que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do
tradutor. Durante o pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida
assumiu uma posição tão forte contra o que ele chamava de
"superstições papistas", que o governo local resolveu
apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia
(provavelmente por volta de 1657). Entre 1658 e 1661, época em
que foi pastor em Colombo, ele voltou a enfrentar problemas
com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de
pregar em português. O motivo dessa medida não é conhecido,
mas supõe-se que estivesse
novamente relacionado com as idéias fortemente anti-católicas
do tradutor.
A passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi
pastor por cerca de um ano, também parece não ter sido das
mais tranqüilas. Tribos da região negaram-se a ser batizadas
ou ter seus casamentos abençoados por ele. De acordo com
seu amigo Baldaeus, o fato aconteceu porque a Inquisição
havia ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado
numa praça pública em Goa. Foi também durante a estada no
Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu sua mulher e
casou-se. Vinda do catolicismo romano para o protestantismo,
como ele, chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrecia
de Lamos). Um acontecimento curioso marcou o começo de
vida do casal: numa viagem através do Ceilão, Almeida e Dona
Lucretia foram atacados por um elefante e escaparam por
pouco da morte. Mais tarde, a família completou-se, com o
nascimento de um menino e de uma menina.
Horatio Gates Spafford
Exórdio: Horatio Gates Spafford nasceu em 1828, em Chicago,
exerceu funções de advogado, professor de jurisprudência
médica na Universidade de Lind e diretor de um Seminário
Presbiteriano também foi capelão e veio a falecer em 1888 em
Jerusalém.
A vida de Horatio foi marcada por sofrimentos de todos os
tipos. Em Chicago, um incêndio destruiu todos os seus bens.
Num naufrágio, em 1881, perdeu as quatro filhas, salvando-se
apenas a esposa. Depois a morte de um filho. Diante de tanto
sofrimento, Horatio escreveu: "Se paz a mais doce me deres
gozar, se dor a mais forte sofrer, Oh! Seja o que for, tu me
fazes saber que feliz com Jesus sempre sou!". Horatio
escreveu apenas este hino.
O título do hino é o mesmo nome do navio que naufragou,
onde suas quatro filhas morreram. O nome do navio era "Ville
de Havre", expressão francesa. A tradução para a nossa língua
é: "Sou Feliz".
Mesmo entre perdas e sofrimentos - 1.13-19
Os filhos e as filhas comiam e bebiam vinho na casa do irmão
primogênito: Veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois
lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles; de repente,
deram sobre eles os sabeus, e os levaram, e mataram aos
servos ao fio de espada; só eu escapei, para trazer-te a nova;
Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e
os consumiu; só eu escapei, para trazer-te a nova;
Dividiram-se os caldeus em três bandos, deram sobre os
camelos, os levaram e mataram aos servos ao fio de espada;
só eu escapei, para trazer-te a nova;
Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em
casa do irmão primogênito, eis que se levantou grande vento
da banda do deserto e deu nos quatro cantos da casa, a qual
caiu sobre eles, e morreram; só eu escapei, para trazer-te a
nova.
Por causa da consciência de que tudo que temos é dadiva de
Deus - 1.21
"Nú sai do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e
o Senhor o tomou;"
"Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos." I Cr
29.14c;
"Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o
mundo e os que nele habitam." Salmo 24.1;
"Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu
galardão." Salmo 127.3;
"A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a
um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a
palavra de sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a
palavra de conhecimento;" I Coríntios 12.7-8.
Por causa da consciência de que o Deus que dá o bem pode
dar o mal
A Resposta de Jó à esposa: "Mas ele lhe respondeu: Falas
como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não
receberíamos também o mal? Em tudo isto Jó não pecou com
os seus lábios." 2.10;
Satanás falando: "Estende, porém, a tua mão, e toca-lhe em
tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face."
1.11;
O mensageiro falando com Jó: "Fogo de Deus caiu do céu, e
queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu." 1.16;
Deus falando com Satanás: "...Ele conserva a sua integridade,
embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa."
2.3.
04 - Porque os planos de Deus não podem ser frustrados - 42.1-
6; 10-12; 17
Jó falando com Deus: "Bem sei que tudo podes, e nenhum dos
teus planos pode ser frustrados." 42.2;
Satanás esperava que Jó blasfemasse contra Deus, mas
aconteceu o contrário: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora
os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo
no pó e na cinza." 42.5-6;
Deus restaurou tudo na vida de Jó: "Mudou o Senhor a sorte de
Jó..." 42.10, "Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó
mais do que o primeiro;" 42.12;
"Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a
eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder; é ele quem
muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele
dá sabedoria aos sábios e entendimentos aos inteligentes."
Daniel 2.20-21.
15 - A Igreja e a Capelania
"Deus que nos consola em toda a nossa tribulação, para que
também possamos consolar os que estiverem em alguma
tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos
consolados por Deus" II Co 1.4.
A capelania não seria um catecismo, muito menos um lugar
de oportunismo para se propagar religião, mas em linhas
gerais seria de estar levando consolo e conforto espiritual
mediante o consenso, aceitação e liberdade da pessoa. Isto
sim é capelania, se colocar à disposição em benefício do
próximo.
Como vivemos num país livre, religioso de diversas crenças
é comum a pessoa que se encontra em dificuldade se dirigir a
um ser superior de caráter espiritual e questionar o porquê
aquilo está acontecendo com ela? Quais foram suas ações
para merecer tal "castigo", e no meio de um silêncio busca até
mesmo na fé um milagre, crendo que tudo aquilo que ela está
vivendo não passa de um pesadelo e ela não vê a hora de
acordar. É nesse exato momento que a capelania entra em
ação, não para prometer cura, milagre, não para achar uma
culpa do tipo "você está passando por isso por que você
pecou...." Não para convencê-la de um ser superior maior do
que o que ela já vem crendo muito menos catequizá-la. A
capelania se justifica para atender esta pessoa que vive nesse
drama, oferecendo a ela um lugar de escuta de suas emoções,
de seu contexto familiar, de seus questionamentos sem ser
julgado e poder oferecer a ele conforto e consolo.
A pedagogia da capelania em Paulo ( II Co 1.3-5)
Sempre que temos uma concentração de pessoas podemos
realizar ali um tipo de capelania, porém enfocaremos duas, as
quais são: a hospitalar e a prisional, que consiste em
visitações e acompanhamentos do individuo.
Realizar visitações nestes dois grandes pólos sociais é
atender a pessoa em suas queixas espirituais, consolar e
confortar suas emoções, aliviar suas tensões no que diz
respeito as conseqüências da vida. Nenhum atendimento de
capelania é forçado ou obrigatório, nosso objetivo não é
constranger a pessoa, esta tem como objetivo específico
escutar o ser humano de maneira a entender como ele está
enfrentando esta enfermidade com relação à sua fé e se
necessário oferecer-lhe alívio as suas tensões, removendo se
possível suas dúvidas, culpas, entre outras.
O texto supracitado nos informa a natureza das nossas
tribulações e do consolo que recebemos da parte de Deus.
Embora Paulo não estivesse em um hospital (pelo menos não
registrado) ele esteve em cárceres e com certeza efetuou ali a
capelania. Ele sabia o que era estar encarcerado e angustiado
com as diversas tribulações. Inspirado por Deus neste texto ele
nos revela coisas grandiosas na área das emoções as quais
são: o nosso Deus é o Deus de toda consolação, Ele nos
conforta em toda tribulação, e este consolo que recebemos da
parte de Deus, o recebemos com intuito de podermos consolar
os que estiverem em qualquer angustia com a mesma
consolação que recebemos. Isto é pedagogia.
O texto de Hebreus 13.3 nos lembra que não devemos
esquecer aqueles que estão encarcerados como se
estivéssemos presos com eles. Isto é consolo.
A pedagogia da capelania em Cristo (Mateus 25.36 - 45)
Jesus ensinando sobre sua parábola dos talentos finaliza
discursando sobre sua volta e nela ele reunirá todas as nações
em sua presença, destes surgirão dois grandes grupos, um
que é classificado por ele como: ovelhas, benditos de meu Pai,
justos, aqueles que estão à sua direita e o outro grupo que é
classificado como: cabritos, os que estão à esquerda, malditos.
Dentre as atividades relacionadas por Cristo neste
ensinamento ele cita duas que nos interessam aqui: estive
enfermo e estive preso. Quando que vimos Cristos nesta
condição? Mas ele responde que quando visitamos, o pequeno
irmão que está enfermos ou presos faz a ele, da mesma forma
se ignoramos a condição destas pessoas a ele deixamos de
assistir. Isto é capelania ensinada e incentivada pelo mestre.
Precisamos abrir mão um pouco do nosso tempo, do nosso
comodismo, da nossa tarde de domingo e externar a prática
daqueles que são chamados de justos, daqueles que terão
como recompensa da fé em Cristo a vida eterna. Fazendo isto a
igreja estará externando o amor ao próximo. É claro que vamos
ter pessoas que não tem estrutura para visitar estes tipos de
lugar, porém não ficam isentos de sustentar e apoiar este
trabalho com oração e motivação.
Normas para visitar Hospitais e Presídios
Antes de realizar a visita é necessário estar atentos as
seguintes orientações: procure o posto responsável e peça
permissão para realizar as visitas; peça a relação dos
pacientes internados ou dos encarcerados; se possível
informe-se sobre eles.
No Hospital
Lave bem as mãos; observe a porta do quarto: a visita é
permitida? É um isolamento? De que tipo?Avalie a situação;
tome cuidado com aparelhagens, bater na porta antes de
entrar; coloque-se em boa posição ao lado do leito e na altura
do joelho; não lhe dê água nem ofereça alimentos; demonstre
interesse autêntico;
Dê prioridade ao atendimento médico; não permaneça nos
horários das refeições; não tente mover o paciente; fale em
tom normal.
Demonstre pressa; se estiver doente, não faça visitas, pois a
maioria dos pacientes está com a imunidade baixa; não entre
sem permissão; não o force a falar; não sente-se na cama; não
prometa cura; não o force a rir; não demonstre nojo; não
associe doença a pecado; não prolongue a visita.
No Presídio
Respeitar as normas do presídio passadas pelos
funcionários do local; respeitar rigorosamente o horário de
visita; não forneça nenhum material de fora para dentro do
cárcere exceto material higiênico, roupas e alimentos; não
prometa o que não possa cumprir; não levem bilhetes ou
cartas dos encarcerados que você não conheça para outras
pessoas, nem empreste o telefone móvel, pois são medidas de
segurança; fale em tom baixo, você estará visitando uma
pessoa e não um grupo; dê prioridade para a família; procure
se informar sobre os antecedentes daquele detento;
Não pare para conversar nos portões;
Não forneça ajuda financeira;
Não solicite ajuda financeira;
Não aja por impulsos emotivos;
Não demonstre predileções pessoais;
Não forneça endereço pessoal;
Não aceite guardar quaisquer objetos dos presos;
Não leve alimento ou outros itens sem autorização da Direção;
Não esconda nada nos bolsos ao entrar no presídio;
Não entrar/sair com dinheiro; não entrar/sair com celular.
Cremos que dando atenção a esses cuidados as portas
sempre estarão abertas para a realização de visitas, buscando
confortar ao próximo. A família daqueles que recebem visitas
passa a olhar para a igreja com outros olhos, enxergando nela
o amor e o exemplo de Cristo. Devemos sempre lembrar qual é
o papel da igreja: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a
toda criatura. Mc 16:15.
A capelania é uma obra magistral que traduz a praticidade do amor
e quando vivenciamos isto vamos com certeza colher os mais
belos frutos dessa caminhada na fé.
15 - O MOVIMENTO MODERNO DA CAPELANIA
Mas o movimento moderno e mais definido de capelania, com
tendências à institucionalização da atividade, começou a surgir
no final do século 19, com uma acirrada discussão sobre
psicologia pastoral, nos Estados.
Unidos e na Inglaterra. O principal protagonista da idéia foi um
pastor congregacional de Columbus, no Estado de Ohio,
Estados Unidos, Washington.
Gladden, que insistia na necessidade de cooperação entre o clero
(líderes).religiosos) e a classe médica (A Árvore da Cura, p.
246). Gladden, em seu.
Livro The Christian Pastor (O pastor cristão), evidenciou os vínculos
entre a saúde mental e a saúde física.
Por este tempo, principalmente na virada do século 19 para o
século.
Eclodiram uma forte discussão sobre experiência religiosa. Nesta
discussão
Juntavam-se psicólogos, teólogos, clérigos, médicos e
psicoterapeutas. O Tema principal era: “cura para todos”,
e o objetivo maior era buscar saúde Para “o homem inteiro”.
Logo surgiu outro luminar do movimento, que era Anton Boisen.
(1876-1966). Dedicou-se com muito sucesso à teologia pastoral.
Formado
Pela Universidade de Harvard, e depois de muitas lutas e
discussões, assumiu.
Uma capelania no Hospital Estadual de Worcester, para doentes
mentais.
Boisen foi o primeiro a introduzir estudantes de teologia num
hospital psiquiátrico para treinamento pastoral clínico, o que
fazia parte dos trabalhos.
Normais do hospital. Este trabalho cresceu e se estabeleceu
durante dez
Anos. Boisen é considerado pela literatura moderna um dos
fundadores do Treinamento pastoral clínico.
Enquanto Boisen atuava nos Estados Unidos, surgia outro grande.
Protagonista do movimento, no Reino Unido, Leslie Weatherhead.
Leslie era pastor Metodista, e em 1916 foi para a Índia como
missionário.
Trabalhando em Madras, ingressou no oficialato militar da reserva
do exército da Índia e foi enviado para o deserto da
Mesopotâmia, para ajudar na guarda do porto de Basra. E
então foi nomeado capelão do exército.
Durante esse trabalho na Mesopotâmia, conheceu um médico que
Capelania Hospitalar Cristã atuava como psicoterapeutas, que
compartilhou com ele muitas idéias sobre.
“Natureza psicossomática” de boa parte das doenças conhecidas
como físicas. Esse médico tinha a forte convicção de que eram
os capelães religiosos que deveriam ajudar as pessoas
enfermas a se recuperarem.
O médico morreu logo, mas conseguiu provocar uma verdadeira
revolução na vida espiritual de Leslie, que passou a estudar
profundamente o assunto.
De volta à Inglaterra alguns anos depois, Leslie criou seminários de
debates. Envolvendo psicologia, medicina e psicanálise. Todo
o trabalho de Leslie, que foi muito intenso, contribuiu para
firmar as atividades de capelania hospitalar daquele tempo.
É bom lembrar à esta altura, que o trabalho de capelania estava
muito ligado à psicologia, principalmente a emergente disciplina
denominada, de psicologia pastoral.
16 - CAPELANIA NO BRASIL
No Brasil, o ofício de capelania começou também na área militar,
Em 1858, com o nome de Repartição Eclesiástica, evidentemente
que só com a Igreja Católica. O serviço foi abolido em 1899.
Durante a Segunda Grande Guerra Mundial, em 1944, o serviço foi
restabelecido com o nome de Assistência Religiosa das Forças
Armadas.
Na mesma época foi criada também a Capelania Evangélica para
assegurar
a presença de Capelães Evangélicos na FEB.
O grande Capelão Evangélico que marcou época durante a
Segunda
Guerra Mundial, foi o Pastor João Filsen Soren, que era pastor da
Primeira.
Igreja Batista do Rio de Janeiro, e depois que voltou, são e salvo,
ainda
Permaneceu no pastorado daquela igreja por mais de 50 anos.
Faleceu
Recentemente (2002). Pena que não nos deixou um livro sobre o
assunto.
OUTROS CONCEITOS
Já a Grande Enciclopédia Larousse Cultural, sem entrar em
aspectos.
Históricos, assim define a palavra capela: “Antigamente, igreja ou
oratório sem qualificação paroquial… compartimento reservado
ao culto, um local privado”. E daí, a palavra capelão, segundo a
mesma enciclopédia, quer dizer: “Sacerdote encarregado do
serviço religioso em uma igreja não paroquial, uma capela de
comunidade religiosa, um hospital, colégio, liceu, exército,
prisão etc.”.
O costume vem de tempos remotos, quando senhores feudais.
Contratavam um pároco para rezar missas em suas capelas
particulares.
Vivemos épocas em que as leis nos favorecem para a maior
divulgação da palavra de Deus, como resultado disto vemos o
crescente desempenho de nossos amigos e doutores da lei
trabalharem em nosso favor.
17- Exercício de Fé, Esperança e Amor.
LEIS E DECRETOS A FAVOR DOS MINISTROS DE DEUS
Pouco se sabe a respeito de Capelania, o que é, e qual seu objetivo
final, e assim, por falta de conhecimento do assunto o mesmo é
relegado ao segundo plano de nossas vidas ministeriais.
Muitas vezes já a praticamos, porém sem sabermos que a
mesma é amparada por lei e quão grandioso é aquele que
pratica esse ensinamento de Jesus . Sim, Capelania
Evangélica é garantida por lei, a Constituição Federal em seu
artigo 5º, inciso VII assegura a assistência religiosa àqueles
que, necessitam de auxílio espiritual, e se encontram em
entidades civis (pública ou privada) e militares de internação
coletiva; assim, a Capelania é dever do crente em Jesus O
Cristo, e direito frente às leis humanas.
Outro amparo legal é o Decreto Estadual nº 38.745/97 que
regulamenta a Lei nº 10.630/92, e que dispõe sobre a
prestação de assistência religiosa nas entidades acima citadas
em nosso Estado, e diz que a prestação e assistência religiosa
aos enfermos, detentos e internos, devem ser sem prejuízo da
ordem e disciplina exigidas nos estabelecimentos visitados. A
assistência poderá ser prestada durante o dia ou à noite, em
qualquer local reservado ou não, onde se encontrar a pessoa a
ser assistida, sempre com autorização da direção do
estabelecimento; assim, deverão os ministros religiosos
identificar-se.
Devemos ter em mente que Capelania é, antes de qualquer coisa,
uma determinação de Deus para nós, é um dever; por isso
nosso Senhor nos ensina sobre Capelania; em Mateus 25, no
versículo 35 Ele diz: “Porque tive fome, e destes-me de comer;
tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e
hospedastes-me”, e ainda no versículo 36 “Estava nu, e
vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste
me ver”. Vemos que nesta passagem bíblica nosso Salvador
nos apresenta algumas ramificações de Capelania, como a
Capelania de Assistência em Ação Social, a Capelania
Hospitalar e a Capelania Prisional.
E falando do primeiro componente do espírito de quem está em
Cristo que é Fé conforme Paulo escreveu em 1ª Coríntios
13.13 e lembrando que é o próprio Senhor, o Autor da nossa fé
conforme está escrito em Hebreus 12.2, atentemos novamente
para a citação Bíblica mencionada no início desta palavra, ou
seja: “Bem vês que a tua fé cooperou com as suas obras e
que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada”. Quero chamar-te a
atenção para duas verdades neste texto sobre a fé: 1ª. “A FÉ
COOPEROU COM AS OBRAS” no caso específico citado e é
nada mais nada menos do que a Fé de Abraão, o nosso Pai na
fé conforme Romanos 4.16. Fé coopera com Capelania porque
Capelania é obra de Assistência Espiritual. Capelania
Evangélica é o avivamento da fé. Sem uma fé avivada, isto é,
aperfeiçoada pela Capelania Evangélica, o Cristão incorre no
modo de vida apenas teórico ou emocional.
Capelania Evangélica tem teoria e tem emoção, mas, sobretudo é
vida espiritual Bíblica que ultrapassa estes níveis encontrados
no âmbito eclesiástico e que são confundidos com a
espiritualidade projetada do coração de Deus para o seu povo.
Capelania Evangélica é teoria Bíblica focada para a prática do
Reino de D’us; são emoções da fé aperfeiçoada pela
disposição, coragem, ousadia, firmeza e determinação para
sentindo a presença de D’us, seu poder, sua perfeita palavra, e
a realização de todas as promessas, ou seja, mais de oito mil
registradas na Bíblia.
Acima de tudo é a rejeição da mediocridade do intelectualismo
racional humano e do misticismo psicológico sem profundidade
essencial da nobreza do exame. Isto significa que Capelania é
serviço resultante da fé equilibrada que balanceia nossa
formação com o propósito perfeito de D’us quanto a nossa
origem. É ver a explicação anterior ao explicado e viver
conforme a mente de Cristo da maneira que está escrito em 2ª
Pedro 3.1: “Mente sincera”.
Sincero do grego elikrines literalmente é traduzido como “testado
pela luz do sol”. Isto denota que Capelania Evangélica é obra
da fé que pode e deve ser testada pela luz do sol no sentido
ético e moral. É resultado da fé dada pelo próprio Deus.
É o despertamento do Espírito Santo ao povo de Deus em nossa
geração que nada mais é do que o retorno à moda Bíblica
daqueles que tem fé.”
Então, com fé e com os corações voltados para o Reino de Deus e
amparados pelas leis dos homens é imperativo que não
tardemos a executar a comissão outorgada pelo Messias de
levar esperança aos necessitados, faz-se necessário que nos
preparemos adequadamente para tal mandato do Senhor,
tomando o cuidado de fazer tudo com amor, ordem e decência.
Assim, devemos entender que Capelania é diferente de
Evangelização, sendo que Capelania é feita para o Reino de
Deus, e a evangelização é feita para nossa Igreja local
enquanto denominação religiosa, para contribuir com o
crescimento e edificação da mesma, e nesse sentido devemos
evitar ao máximo as práticas denominacionais dentro das
instituições visitadas, mesmo que o paciente, recluso ou
interno, alvo da visita, já seja crente em Cristo Jesus.
No desejo de fazer algo para o Deus que tanto nos ama, e para
tentarmos levar as Boas Novas do Reino aos que estão
sofrendo, agimos precipitadamente e sem a devida instrução,
contudo damos Glória, pois o Senhor prepara e providencia
pessoas para nos ensinar dentro dos padrões bíblicos, com
base na Sua Palavra. Capelania Evangélica é visão bíblica.
Não possui em seu caráter nada além do que está na Bíblia e
que é simples de assimilar quando se tem um espírito de fé,
esperança, e amor, isto é, quando se está em Cristo.
Capelania Evangélica é garantida por lei, a Constituição Federal em
seu artigo 5º, inciso VII assegura a assistência religiosa
àqueles que, necessitam de auxílio espiritual, e se encontram
em entidades civis (pública ou privada) e militares de
internação coletiva;
Decreto Estadual nº38. 745/97 que regulamenta a Lei nº10. 630/92.
BIBLIOGRAFIA PESQUISAS, CONSULTAS E REFERENCIAS.
SITES E LIVROS QUE UTILIZAMOS
WIKIPEDIA
CAPELANIA EMPRESARIAL
UCEBRAS
CAPELANIA E ASSUNTOS DIVERSOS
DICIONARIO ORLANDO SPENCER BOYER
DICIONARIO VINNI
DICIONARIO AURÉLIO
DICIONARIO DE GREGO E LATIM
APOSTILAS DE EVANGELIZAÇÃO
INSTITUTO DE TEOLOGIA E EDUCAÇÃO ESCOLA DE PROFETAS
SITE O DOCE NOME DE JESUS
DICIONARIO BIBLICO CATÓLICO
HISTÓRIA DA CAPELANIA CATÓLICA
CGADB-SÃO PAULO
EXISTEM ALGUNS Trechos retirados de Apostilsa de Capelania Básica de
autoria Pr. Mário Lima, Presidente da UCEBRAS “14 anos Ministrando o
Toque do Amor de Deus que é sem Limites”.
Elaboração Ev. Mauricio lima
PESQUISAS.
Absenteísmo
Esse termo indica a seqüência de faltas e atrasos dos colaboradores ou
empregados, esse é um grave problema enfrentado pelos gestores de
recursos humanos já que esse afastamento temporário se dá por diversos
motivos conseqüentemente trazendo danos para a produção, diminuindo
o lucro e sobrecarregando outros funcionários.
Algumas causas são: Doenças pessoais ou de familiares, problemas
climáticos, dificuldades financeiras, alcoolismo, supervisão falha, atrasos
e o principal desmotivação do trabalhador quanto ao serviço em si ou
quanto ao ambiente de trabalho. Quando as pessoas gostam do que
fazem e se sentem bem no ambiente de trabalho que o local onde passa
maior parte do tempo não precisa faltar ao trabalho para aliviar a pressão.
Gestores de recursos humanos têm buscado recursos para diminuir o
absenteísmo e motivar seus funcionários no dia-a-dia da empresa estão
percebendo que o bem-estar do profissional influência diretamente no
aumento da produtividade e qualidade dos trabalhos prestados.
Pouco se sabe sobre os prejuízos gerados pelo absenteísmo, ainda que ele
ajude a diagnosticar diversos problemas estruturais, agindo como um
alerta de que algumas coisas na organização do trabalho e no clima
organizacional não vão bem. “Estes casos servem para alertar a chefia e
os médicos do trabalho de que algo muito errado está acontecendo no
ambiente de trabalho, que pode ser a sobrecarga de trabalho, a
imposição de metas inatingíveis e a presença, por exemplo, de um gestor
cruel”.
Fonte: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/investigative-
medicine/1823636-absente%C3%ADsmo-doen%C3%A7a-ligada-ao-
trabalho/#ixzz1bnite2Wf
Dissertação sobre capelania autor Pastor Mauricio Lima
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Dissertação sobre capelania autor Pastor Mauricio Lima

  • 1. Tipos de Capelania (Militar, Carcerária, Escolar, Hospitalar e outros). DISSERTAÇÃO DE MAURÍCIO LIMA Capelania Evangélica é garantida por lei, a Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso VII assegura a assistência religiosa àqueles que, necessitam de auxílio espiritual, e se encontram em entidades civis (pública ou privada) e militares de internação coletiva; Decreto Estadual nº38. 745/97 que regulamenta a Lei nº10. 630/92,
  • 2. Índice INTRODUÇÃO............................................. ..... JESUS O CAPELÃO ETERNO 0 1 - CAPELANIA PRISIONAL...........................E ALGUNS ASPECTOS 02- CAPELANIA MISSIONÁRIA.........................E SUAS FUNÇÕES 03- CAPELANIA HOSPITALAR..........................COMO FUNCIONA 04- CAPELANIA FAMILIAR............................... DOMESTICOS NA FÉ 05- CAPELANIA SOCIAL.................................... EU VOCÊ E OUTROS 06- CAPELANIA URBANA.................................. SEMPRE A VISTA 07- CAPELANIA ESCOLAR................................ APRENDER É TUDO 08- CAPELANIA CARCERÁRIA......................... LIBERTOS EM CRISTO 09- CAPELANIA CEMITERIAL ....................... AQUELE QUE CRER... 10- CAPELANIA MILITAR................................ EXÉRCITO DE DEUS 11- CAPELANIA ESPORTIVA....................... SOMOS ATLETAS DE CRISTO 12-CAPELANIA EMPRESARIAL................... NÃO AS DOENÇAS DA ALMA 13- A IGREJA E A CAPELANIA.................... IDE E PREGAI O EVANGELHO 14- A CAPELANIA MODERNA.............................A POSSIÇÃO DO CRENTE 15 - HOMENS QUE FIZERAM A HISTÓRIA................ MANOEL FERREIRA e HORACIO GATES SPAFFORD 16- CAPELANIA NO BRASIL.............................................. O INCIO DE TUDO 17- O EXERCICIO DA FÉ........................... ................. ESPERANÇA E MAOR MUNIDOS DA LEI INTRODUÇÃO JESUS O CAPELÃO ETERNO
  • 3. A bíblia em sua plenitude nos revela a fantástica e maravilhosa historia da vida de Jesus, seria ele o maior exemplo de capelão para nós na antiguidade e também na atualidade. O maior segredo de todos os tempos para todas as conquistas está dentro dos Princípios do Reino de Deus Quando nos atentamos a estes princípios descobrimos um universo muito mais real do que o que costumamos viver. Entendemos que a Capelania é uma extensão desse Reino, um órgão diferenciador a todas as entidades públicas e privadas, as comunidades locais, ao Estado e ao país. Entendemos que o social por si só não faz diferença porque se torna apenas um mecanismo vazio sustentável em curto prazo, mas quando trabalha junto com o Reino de Deus, se torna abundante, sustentável a curto, médio e em longo prazo, ou seja: torna-se saciável por ser abundante e tudo o que é abundante não acaba, sempre tem, sempre atende e sempre multiplica. O Reino de Deus é assim... Jesus quando veio estabelecer seu Reino aqui, Ele não estava preocupado com as demais coisas e sim que as pessoas, principalmente aqueles doze que Ele escolheu, entendessem o que era o Reino, sua importância e funcionalidade. Ele sabia que se eles agregassem isso aos seus conhecimentos, as demais coisas seriam acrescentadas e teriam um grupo de pessoas e discípulos que fariam tudo em prol desta causa; diferentes de hoje em que as pessoas são ensinadas e preparadas a viverem aqui mesmo e a se preocuparem com as coisas daqui mesmo, não é de se admirar que haja tanta dificuldade de alcançar o que já nos foi prometido, porque se preocupam consigo mesma e se esquecem que o Reino de Deus não é em benefício próprio e sim alheio. Jesus veio mostrar que o Reino não é interno e sim externo, e uma das coisas que Ele sempre fez foi separar o social sem deixar o Reino. Ele não misturava as coisas, mas trabalhava as duas de maneira que pudessem andar juntas. Jesus fez o social e aplicou o Reino, quando quiseram apedrejar aquela mulher que foi apanhada em fragrante adultério (Jo 8.1-11)
  • 4. Jesus perdoa uma mulher apanhada em adultério. Depois todos foram para casa, mas Jesus foi para o monte das Oliveiras. De madrugada ele voltou ao pátio do Templo, e o povo se reuniu em volta dele. Jesus estava sentado, ensinando a todos. ) Aí alguns mestres da Lei e fariseus levaram a Jesus uma mulher que tinha sido apanhada em adultério e a obrigaram a ficar de pé no meio de todos. ) Eles disseram:– Mestre, esta mulher foi apanhada no ato de adultério. De acordo com a Lei que Moisés nos deu, as mulheres adúlteras devem ser mortas a pedradas. Mas o senhor, o que é que diz sobre isso? Eles fizeram essa pergunta para conseguir uma prova contra Jesus, pois queriam acusá-lo. Mas ele se abaixou e começou a escrever no chão com o dedo. Como eles continuaram a fazer a mesma pergunta, Jesus endireitou o corpo e disse a eles:– Quem de vocês estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar uma pedra nesta mulher! Depois abaixou-se outra vez e continuou a escrever no chão. Quando ouviram isso, todos foram embora, um por um, começando pelos mais velhos. Ficaram só Jesus e a mulher, e ela continuou ali, de pé. Então Jesus endireitou o corpo e disse: Mulher, onde estão eles? Não ficou ninguém para condenar você? -Ninguém, senhor! Respondeu ela. Jesus disse: Pois eu também não condeno você. Vá e não peque mais! Jesus fez o social e aplicou o Reino quando parou para o clamor de Bartimeu (Mc.10.46-52). Jesus cura o cego Bartimeu. Confesso ser este o meu texto favorito pois aprendemos com o ministério social de Jesus.
  • 5. Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Jericó. Quando ele estava saindo da cidade, com os discípulos e uma grande multidão, encontrou um cego chamado Bartimeu, filho de Timeu. O cego estava sentado na beira do caminho, pedindo esmola. Quando ouviu alguém dizer que era Jesus de Nazaré que estava passando, o cego começou a gritar : – Jesus, Filho de Davi, tenha pena de mim! Muitas pessoas o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca, mas ele gritava ainda mais: – Filho de Davi tenha pena de mim! 49 Então Jesus parou e disse : – Chamem o cego. Eles chamaram e lhe disseram:– Coragem! Levante-se porque ele está chamando você! Então Bartimeu jogou a sua capa para um lado, levantou-se depressa e foi até o lugar onde Jesus estava. 51- O que é que você quer que eu faça? – perguntou Jesus. – Mestre, eu quero ver de novo! – respondeu ele. Vá; você está curado porque teve fé! – afirmou Jesus. No mesmo instante, Bartimeu começou a ver de novo e foi seguindo Jesus pelo caminho. Jesus fez o social e aplicou o Reino quando foi atender as irmãs de Lázaro que já estava morto de quatro dias (Jo11. 1,46). A morte de Lázaro Um homem chamado Lázaro estava doente. Ele era do povoado de Betânia, onde Maria e a sua irmã Marta moravam. Esta Maria era a mesma que pôs perfume nos pés do Senhor Jesus e os enxugou com os seus cabelos. Era o irmão dela, Lázaro, que estava doente. As duas irmãs mandaram dizer a Jesus:– Senhor, o seu querido amigo Lázaro está doente! Quando Jesus recebeu a notícia, disse:– O resultado final dessa doença não será a morte de Lázaro. Isso está acontecendo para que Deus revele o seu poder glorioso; e assim, por causa dessa doença, a natureza divina do Filho de Deus será revelada. Jesus amava muito Marta, e a sua irmã, e também Lázaro. Porém quando soube que Lázaro estava doente, ainda ficou dois dias onde estava. Então disse aos seus discípulos:
  • 6. Vamos voltar para a Judéia. Mas eles disseram: Mestre, faz tão pouco tempo que o povo de lá queria matá-lo a pedradas, e o senhor quer voltar? Jesus respondeu: Por acaso o dia não tem doze horas? Se alguém anda de dia não tropeça porque vê a luz deste mundo. Mas, se anda de noite, tropeça porque nele não existe luz. Jesus disse isso e depois continuou: O nosso amigo Lázaro está dormindo, mas eu vou lá acordá-lo. Senhor, se ele está dormindo, isso quer dizer que vai ficar bom! disseram eles. Mas o que Jesus queria dizer era que Lázaro estava morto. Porém eles pensavam que ele estivesse falando do sono natural. Então Jesus disse claramente: Lázaro morreu, mas eu estou alegre por não ter estado lá com ele, pois assim vocês vão crer. Vamos até a casa dele Então Tomé, chamado “o Gêmeo”, disse aos outros discípulos: Vamos nós também a fim de morrer com o Mestre!Jesus é a ressurreição e a vida Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro havia sido sepultado. Betânia ficava a menos de três quilômetros de Jerusalém, e muitas pessoas tinham vindo visitar Marta e Maria para as consolarem por causa da morte do irmão. Quando Marta soube que Jesus estava chegando, foi encontrar-se com ele. Porém Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus: Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido! Mas eu sei que, mesmo assim, Deus lhe dará tudo o que o senhor pedir a ele. – O seu irmão vai ressuscitar! – disse Jesus .Marta respondeu:– Eu sei que ele vai ressuscitar no último dia! Então Jesus afirmou: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso? – Sim, senhor! – disse ela. – Eu creio que o senhor é o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo.Jesus chora Depois de dizer isso, Marta foi, chamou Maria, a sua irmã, e lhe disse em particular:– O Mestre chegou e está chamando você. Quando Maria ouviu isso,
  • 7. levantou-se depressa e foi encontrar-se com Jesus. Pois ele não tinha chegado ao povoado, mas ainda estava no lugar onde Marta o havia encontrado. As pessoas que estavam na casa com Maria, consolando-a, viram que ela se levantou e saiu depressa. Então foram atrás dela, pois pensavam que ela ia ao túmulo para chorar ali. Maria chegou ao lugar onde Jesus estava e logo que o viu caiu aos pés dele e disse: Se o senhor tivesse estado aqui, o meu irmão não teria morrido! Jesus viu Maria chorando e viu as pessoas que estavam com ela chorando também. Então ficou muito comovido e aflito e perguntou:– Onde foi que vocês o sepultaram?– Venha ver, senhor! – responderam.Jesus chorou. Então as pessoas disseram:– Vejam como ele amava Lázaro! Mas algumas delas disseram:– Ele curou o cego. Será que não poderia ter feito alguma coisa para que Lázaro não morresse?A ressurreição de Lázaro Jesus ficou outra vez muito comovido. Ele foi até o túmulo, que era uma gruta com uma pedra colocada na entrada, e ordenou:– Tirem a pedra!Marta, a irmã do morto, disse:– Senhor, ele está cheirando mal, pois já faz quatro dias que foi sepultado! Jesus respondeu:– Eu não lhe disse que, se você crer, você verá a revelação do poder glorioso de Deus? Então tiraram a pedra. Jesus olhou para o céu e disse:– Pai, eu te agradeço porque me ouviste. Eu sei que sempre me ouves; mas eu estou dizendo isso por causa de toda esta gente que está aqui, para que eles creiam que tu me enviaste. Depois de dizer isso, gritou:– Lázaro, venha para fora! E o morto saiu. Os seus pés e as suas mãos estavam enfaixados com tiras de pano, e o seu rosto estava enrolado com um pano. Então Jesus disse:– Desenrolem as faixas e deixem que ele vá.O plano para matar Jesus Muitas pessoas que tinham ido visitar Maria viram o que Jesus tinha feito e creram nele. Mas algumas pessoas voltaram e contaram aos fariseus o que ele havia feito. Jesus fez o social e aplicou o Reino quando foi a Naim, uma cidade sem referencial nenhum de onde estava saindo um velório (Lc.7.11-
  • 8. 17). Jesus ressuscita o filho de uma viúva Pouco tempo depois Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Os seus discípulos e uma grande multidão foram com ele. Quando ele estava chegando perto do portão da cidade, ia saindo um enterro. O defunto era filho único de uma viúva, e muita gente da cidade ia com ela. Quando o Senhor a viu, ficou com muita pena dela e disse:– Não chore. Então ele chegou mais perto e tocou no caixão. E os que o estavam carregando pararam. Então Jesus disse:– Moço, eu ordeno a você: levante-se! O moço sentou-se no caixão e começou a falar, e Jesus o entregou à mãe. Todos ficaram com muito medo e louvavam a Deus, dizendo: – Que grande profeta apareceu entre nós! Deus veio salvar o seu povo! Essas notícias a respeito de Jesus se espalharam por todo o país e pelas regiões vizinhas. Jesus fez o social e aplicou o Reino quando foi atender Jairo que estava com sua filha enferma a qual veio a ressuscitar depois que havia morrido (Mc.5.21-43). O pedido de Jairo Jesus voltou para o lado oeste do lago, e muitas pessoas foram se encontrar com ele na praia. Um homem chamado Jairo, chefe da sinagoga, foi e se jogou aos pés de Jesus, pedindo com muita insistência:– A minha filha está morrendo! Venha comigo e ponha as mãos sobre ela para que sare e viva!E Jesus foi com ele. Uma grande multidão foi junto e o apertava de todos os lados. Jesus e a mulher doente Chegou ali uma mulher que fazia doze anos que estava com uma hemorragia. Havia gastado tudo o que
  • 9. tinha, tratando-se com muitos médicos. Estes a fizeram sofrer muito; mas, em vez de melhorar, ela havia piorado cada vez mais. Ela havia escutado falar de Jesus; então entrou no meio da multidão e, chegando por trás dele, tocou na sua capa, pois pensava assim: “Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada.” Logo o sangue parou de escorrer, e ela teve certeza de que estava curada. No mesmo instante Jesus sentiu que dele havia saído poder. Então virou-se no meio da multidão e perguntou:– Quem foi que tocou na minha capa?Os discípulos responderam:– O senhor está vendo como esta gente o está apertando de todos os lados e ainda pergunta isso?Mas Jesus ficou olhando em volta para ver quem tinha feito aquilo. Então a mulher, sabendo o que lhe havia acontecido, atirou-se aos pés dele, tremendo de medo, e contou tudo. E Jesus disse:– Minha filha, você sarou porque teve fé. Vá em paz; você está livre do seu sofrimento. Jesus e a filha de Jairo Mateus 9.23-26; Lucas 8.49-5635Jesus ainda estava falando, quando chegaram alguns empregados da casa de Jairo e disseram:– Seu Jairo, a menina já morreu. Não aborreça mais o Mestre. Mas Jesus não se importou com a notícia e disse a Jairo:– Não tenha medo; tenha fé!Jesus deixou que fossem com ele Pedro e os irmãos Tiago e João, e ninguém mais. Quando entraram na casa de Jairo, Jesus encontrou ali uma confusão geral, com todos chorando alto e gritando. Então ele disse:– Por que tanto choro e tanta confusão? A menina não morreu; ela está dormindo.Então eles começaram a caçoar dele. Mas Jesus mandou que todos saíssem e, junto com os três discípulos e os pais da menina, entrou no quarto onde ela estava. Pegou-a pela mão e disse:– “Talitá cumi!” (Isto quer dizer: “Menina, eu digo a você: Levante-se!”)No mesmo instante, a menina, que
  • 10. tinha doze anos, levantou-se e começou a andar. E todos ficaram muito admirados. Então Jesus ordenou que de jeito nenhum espalhassem a notícia dessa cura. E mandou que dessem comida à menina. Jesus fez o social e aplicou o Reino quando fez por todos o que ninguém mais podia fazer; Ele disse: “Eu vim, para que tenham vida e a tenham em abundancia” (Jo10.10) Num cenário de tanta destruição, de tanta dor, de tanto sofrimento e morte, Jesus veio trazer vida e uma vida que oferece a todos,sem exceção, uma condição melhor de vida. Como vemos as escrituras nos revela fatos ao qual nosso Senhor e mestre Jesus ensina nos, algo das primores da capelania ,o amor a tolerância ,o perdão. 1- CAPELANIA PRISIONAL Segundo as palavras de Jesus Cristo em Hebreus 13.3, quando Ele nos lembra para nos preocupar e empenhar na visitação aos presos, dizendo assim: "lembrai-vos dos presos, como se estivesses presos com eles, e dos mal tratados, como sendo-o vós mesmo também no corpo". Com estes ensinamentos o ministério da capelania prisional, entende que o Senhor quer alcançar não somente as pessoas enfermas e em tratamentos nas internações hospitalares, mas também, as pessoas que se encontra em regime prisional.
  • 11. Objetivo da Capelania: Levar as pessoas encarceradas nos presídios e delegacias o tão grande amor de Deus através da visitação dos capelães e também com a ministração da poderosa Palavra de Deus; acompanhada de poderosa oração e aconselhamento pessoal, sabendo que o Senhor Jesus tem por objetivo alcançar estas vidas dando a elas a oportunidade de conhecer melhor o Reino de Deus através das ações dos capelães evangélicos. Uma vez sendo aplicado o exercício de visitação da capelania; temos a convicção de que Deus sem dúvidas estará levando através da Sua Palavra a oportunidade de uma libertação espiritual total, pois os capelães entendem que estarão dando continuidade no ministério glorioso de Jesus. (LC 4-19) . 2- CAPELANIA MISSIONÁRIA primeira palavra da ordem missionária de Jesus é “Ide”. Esta palavra é um verbo no modo imperativo, exigindo uma ação decisiva. Apesar disto, muitas vezes o trabalho de evangelização não vai além de projetos e planejamentos. Ainda se repete em nossos dias aquilo que Débora, no seu cântico de louvor a Deus, depois da vitória sobre os reis de Canaã, falou sobre a tribo de Rubem, ela disse: “Nas correntes de Rubem foram grandes as resoluções do coração...porque ficaste tu entre os currais?... nas divisões de Rubem não fez como a tribo de Zebulon, que expôs a sua vida a morte” (Jz 5.18).
  • 12. Ela ficou no meio dos currais, com grandes planos e projetos. Jesus não convidou os discípulos para somente fazerem planos e projetos. Ele os mandou ir ao campo, que é o mundo. E para quê? a) “Ensinando as nações”. A palavra “ensinando” aqui escrita vem da palavra grega “matheteuo” que significa: “fazer discípulos”. Nesse sentido ele só aparece aqui e em Atos 14.21. Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho que os homens serão transformados em discípulos” Mc 16.15. Em Rm 1.16 vimos que a palavra da cruz ainda tem poder. b) “Batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Como se vê, o batismo em águas faz parte da ordem missionária de Jesus. Os salvos devem, pelo batismo, unir-se à Igreja. Os apóstolos praticavam esta ordem; deste modo foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra, e naquele dia agregaram-se quase três mil almas. Atos 2.41. c) “Ensinado-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”. A palavra grega usada aqui para “ensinando” é “disdasko” e significa: “Instrução”, ensinar aos crentes é uma ordem de Jesus. E isto nos mostra a grande importância do ensino, da qual depende a consolidação da vida espiritual da igreja. Existe um ministério especial no tocante ao ensino. Atos 4.11; mas, todos os que evangelizam devem dar também a sua cooperação neste sentido, como fez o casal: Áquila e Priscila. Atos 18.26. 3- CAPELANIA HOSPITALAR
  • 13. - Prestar Assistência Espiritual, e Humanitária aos enfermos, com ênfase no amparo social aos familiares carentes e se necessário também aos profissionais da saúde, sem distinção de raça ou credo. COMO DESENVOLVER A CAPELANIA HOSPITALAR Sabendo que nos hospitais é um lugar onde as pessoas se encontram com muita carência de uma palavra de ânimo e consolo pois elas se sentem frustradas, angustiadas com o sofrimento alí vivido. A Capelania propõe levar aos enfermos, um apoio para superar essa difícil fase, ministrando-lhes a Palavra de Deus, juntamente com uma poderosa oração. A CAPELANIA ENTENDE QUE PARA ESTA OBRA PRECISA DE: 1 – Ter a certeza e a convicção da chamada de Deus para o Ministério – Jo 15.16 2 – Ser dedicado a oração e leitura da palavra de Deus (Bíblia) – Os 6-3 3 – Ser cordial amável e humilde e atencioso – Mateus 11-29 4 – Ser amigo dos profissionais da área da saúde nos hospitais.
  • 14. 5 – Estar sempre disponível a atender os chamados dos hospitais e familiares. 6 – Procurar apresentar-se sempre bem higienizado e com boa aparência. 7 – Procurar estar sempre sorrindo e de bom humor para com todos. Ml. 3-18. 8 – Lembrando sempre que as pessoas doentes estão fragilizadas e muitas vezes angustiadas e sem esperança 9 – Os capelães vão aos hospitais para levarem uma palavra de conforto, fé e esperança. 4- CAPELANIA FAMILIAR DEUS E A FAMÍLIA – SL 128. A família é a base da sociedade, e Deus quer a preservação da família, num todo. Conforme está no SL 128. 1) A bem aventurança é uma certeza da presença de Deus no seio da família. 2) A prosperidade material e a felicidade, também. 3) A harmonia do lar; entre familiares com a unção de Deus. 4) A benção aos obedientes a Deus no contexto familiar. 5) A visão de bens todos os dias.
  • 15. 6) A paz que Deus garante oferece à família. Diante deste texto podemos interpretar que a família é uma dádiva de Deus para adorá-lo, exaltá-lo; e honrá-lo na suas ações. GRUPOS DE EVANGELISMO Muitas Igrejas e até os próprios pais tem deixado passar de forma despercebida, o quanto é necessário que as crianças e adolescentes sejam evangelizados, até porque são eles portadores de uma capacidade de percepção muito ativa, fazendo que aprendam por imitação, discriminando atitudes certas e erradas de acordo com o padrão de ensino que recebem. Compreendem-se, portanto, os desígnios malignos, introduzidos no mundo com pretexto de modernidade, para seduzir crianças e jovens às práticas libertinas. É preciso que as instituições religiosas, junto aos pais, despertem- se para este fator de suma importância e elaborem atividades e ensinos personalizados aos contextos bíblicos, para que sejam educados nos caminhos em que devem andar, e ainda quando forem velhos não se desviará dele. 5- CAPELANIA SOCIAL Deus em toda a Sua Palavra deu ênfase especial ao amor. Desde o Velho Testamento Ele deixou leis e mandamentos sobre a prática desde amor destacando alguns segmentos marginalizados como: pobre, necessitado, viúva, órfão e o estrangeiro. Na Bíblia encontramos 16 versos enfatizando as boas obras, 116 falam a prática do bem.
  • 16. CITAREMOS ALGUNS VERSÍCULOS ÊXODO 22:22 – A nenhuma viúva nem órfão afligires. 23:6 – Não perverterás o direito do teu pobre na sua demanda LEVÍTICO 19:15 – Não farás injustiça no juízo; não farás acepção da pessoa do pobre, nem honrarás o poderoso; mas com justiça julgarás o teu próximo. 23:22 – Quando fizeres a sega da tua terra, não segarás totalmente os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixará. Eu sou o Senhor vosso Deus. "Assim diz o Senhor ao seu ungido a quem tomo pela sua mão direita, para abater as nações diante de sua face. Eu irei diante de Ti e endireitarei os caminhos tortos." (Is: 45.1,2) Jesus Cristo nos recomenda conforme as suas palavras: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao Vosso Pai, que esta nos céus"(Mt 5.16). Esta é a visão e o objetivo da capelania social.
  • 17. 6- CAPELANIA URBANA Acontecesse em cumprimento das Escrituras. (Jo 15.25; 17.12). Quando chegou ao fim do seu sofrimento, exclamou: “Está consumado!” (Jo 19.30). Jesus mostrou, também, uma grande dedicação, a qual deve procurar imitar. Jesus era dominado por íntima compaixão pelos homens e amor pelos pecadores. Compaixão é uma expressão de amor que nos desperta sentimentos de dor e condolência pelo sofrimento de alguém, bem como a vontade de poder ajudar. Jesus mostrou esta atitude diante das massas que o cercavam (Mt 20.34). Ele nos viu como ovelhas que não tem pastor (Mt 9.36); Ele teve compaixão dos enfermos (Mc 1.41) e dos que s entiam tristezas, compadeceu ternamente dos fracos (Hb 4.15). Jesus quer que o nosso sentimento de compaixão e de misericórdia caracterize a cada crente, consoante o que ele disse: “Sede, pois, misericordiosos”. (Lc 6.36). Nas moradias subumanas há um grande clamor conforme esta na palavra de Deus. ”Ouve, Senhor, a minha voz quando clamo; tem piedade de mim, e responde-me”. Quando Tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração te disse a Ti: O teu rosto, Senhor, buscarei. Não esconda de mim a tua face, não rejeites ao teu servo com ira: tu foste a minha ajuda, nem me desampares, ó Deus da minha salvação. (Sl: 26. 7-9).
  • 18. Podemos abordar alguns temas Evangelização dos mendigos O que o novo convertido precisa saber? Como evangelizar drogados, alcoólatras, Moradores de ruas Evangelização de pessoas em geral sem distinção de raça, credo ou posição social. 7- CAPELANIA ESCOLAR Ações da Capelania Escolar Evangelização, e integração social, através das ações realizadas pela capelania: Escolar e assistência social. Metas: Em todos os casos em que textos pedagógicos falam em desenvolvimento cognitivo, podemos tranquilamente substituir a palavra “cognitivo” por “intelectual”. Isso deve simplificar as coisas. Não que a definição de “inteligência” não seja tão ou mais problemática que a de “cognição”. Porém, é uma palavra à qual estamos mais acostumados e com a qual, geralmente, nos sentimos pisando em terreno mais firme.
  • 19. E é com este pensamento que nos iremos trabalhar com as pessoas, no desenvolvimento da capelania escolar: procurando respeitar as suas opiniões em particular, e, ao mesmo tempo aproveitando a abertura deste dialogo, para pregar-lhe a Palavra de Deus. Porque o objetivo principal da Capelania escolar é: aproveitar este espaço concedido para, evangelizar à todos, dentro do perímetro escolar. É de conhecimento que as escolas são vítimas de violência tanto física e moral, e que essa violência muitas vezes são praticadas por eis alunos da própria escola que uma vez sentiram-se discriminados e rejeitados perante a sociedade e até mesmo no seio da família. A capelania tem por objetivo levar uma palavra de amor e compreensão, palavra esta dirigida não somente aos alunos mas também aos familiares e educadores. É assim que a Capelania estará cumprindo suas metas e objetivos cumprindo o IDE de Nosso Senhor, JESUS CRISTO; (MC: 16:15.) A Bíblia diz: ensina a criança no caminho onde deve andar. Pv. 22.6. 8- CAPELANIA CARCERÁRIA
  • 20. Conforme está escrito pelo profeta Isaías (Is: 61.1), o próprio Jesus Cristo fez questão de ler em uma sinagóga o texto referido, por saber que esta é a sua grande obra quando Ele propós dar liberdade não somente física mas principalmente espiritual conforme está escrito em Lucas capítulo 4. "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me à curar os quebrantados do coração. A apregoar liberdade aos cativos e dar vistas aos cegos; a por em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor. (Lc 4: 18,19) OBJETIVOS: 1. Receber e reintegrar social e eclesiasticamente o egresso de sistema penal convertido que professa fé cristã e princípios cristãos. 2. Trabalhar para a restauração da família do interno e do egresso de sistema penal convertido. 3. Promover a integração gradual do egresso de sistema penal no dia a dia da igreja. 4. Buscar meios de integração profissional, na medida do necessário e possível do egresso de sistema penal convertido. 5. Tratar caso a caso o surgimento e desenvolvimento de vocacionados promovendo treinamento inicial e o amadurecimento da vocação. 6. Promover na medida do necessário e do possível social do egresso e de sua família, dando a eles a oportunidade de recuperar o tempo perdido.
  • 21. 9- CAPELANIA CEMITERIAL Quando morre alguém esse acontecimento mesmo indesejado e doloroso, nos traz uma grande oportunidade de fazer uma melhor reflexão: 1) Como está nossa vida para com o Senhor o nosso Deus? 2) Qual é a nossa real condição espiritual para enfrentar uma eternidade? 3) Em se tratando de um momento delicado, sofrido e muitas vezes até mesmo desesperador, os Capelães tem por objetivos levar aos familiares e amigos da família uma palavra de consolo e conforto espiritual, mostrando aos presentes através da palavra de Deus, que nem sempre a morte é o fim. E que o nosso Deus em Cristo Jesus tem um propósito em tudo, conforme a sua Palavra; (Jo: 14. 2,3). Também sugestões para mensagens; cerimônia em casa, na igreja ou velório e o evangelismo nesta hora. A Capelania com muita habilidade, poderá realizar um excelente trabalho de evangelização: levando apoio com orações e consolo, aos entes queridos, familiares e amigos e convidados em geral. Pois o Capelão estará levando uma palavra de compadecimento, e conforto: Is 49:10; Fl 2:1; Cl 2:2; I Tss 4:18
  • 22. O Conforto de Deus Podemos enfrentar as adversidades da vida, com mais forças quando nos entregamos ao Senhor Nosso Deus em Cristo Jesus e confiamos que Ele pode nos proporcionar uma força Divina para vencer. Fl. 4:13; Sl 30:11. 10- CAPELANIA SISTEMÁTICA Compreende-se na ministração da capelania Sistemática o seguinte: Que Capelania Evangélica é uma visão bíblica. A capelania legalmente constitui, representantescapelães treinados para seu trabalho, usando o bom senso, os trajes, tratamento e formação acadêmica, e principalmente espiritual e respeitada as normas de cada instituição, assegurado o direito de entrar e sair a qualquer hora. Levando o conforto e apresentar o plano de salvação aos necessitados. É ministério de evangelização e consolo, que visa atendimento aos homens que sofrem levando o conforto em hora de aflição e transmite ensinos bíblicos de que cada pessoa necessita. MC. 16:15. 2) Vários trabalhos e estudos nos últimos anos nos dão notícia da grande benefice na recuperação de doentes e necessitados a uma assistência espiritual. A fé unicamente poderosa auxilia na travessia dos angustiados nos momentos de opressão e sofrimento. O conforto espiritual, dando animo e esperança, independente de crença ou religião, auxiliando
  • 23. na mantença do equilíbrio emocional, tão importante nesses momentos mais delicados da vida de todo homem, como vem sendo comprovado pela ciência, que já encara estas pessoas como um ser totalmente, numa abordagem holística. 3) A capelania é serviço voluntário ou não, com o fito de atender pessoas que necessitem em situações extraordinárias. Não há proposta de conversão, doutrinação ou de cruzada evangelista em benefice de uma religião. Relatando o amparo fraternal, de converter gradualmente e positivamente, da consolação do sofrimento do semelhante. Tal missão deve sempre ser conduzida de forma racional. Perante os resultados positivos já obtidos, por que não estender o serviço a todos, oferecendo a um número grande de pessoas o socorro espiritual e fraternal em situações delicadas. Enfim capelania evangélica é visão bíblica: MT. 25:31-46. 11- Capelania militar Também chamada de capelania castrense. O capelão militar é um ministro religioso encarregado de prestar assistência religiosa a alguma corporação militar (Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícias Militares e aos Corpos de Bombeiros Militares). Nas instituições militares existem as Capelanias evangélicas e católicas, as quais desenvolvem suas atividades buscando assistir aos integrantes das Forças nas diversas situações da vida. O atendimento é estendido também aos familiares. A atividade de capelania é importante no meio militar, pois contribui na formação moral, ética e social dos integrantes das Unidades Militares em todo o Brasil. Para se tornar um Capelão Militar, o interessado deve ser Ministro
  • 24. Religioso - Padre, Pastor etc.,ter formação superior em Teologia (conforme a Legislação brasileira, Bacharel em Teologia),experiência comprovada no Ministério Cristão, e ainda ser aprovado em concurso público de provas e títulos. específico,militar capelão é matriculado em curso militar de Estágio e Adaptação de Oficial Capelão.Ao ser aprovado no concurso A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso VII que «é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva. A lei 6.923, de 29/6/1981, alterada pela lei 7.672, de 23/9/1988, organizou o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas. A partir desta legislação temos definido que: 1) «O Serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar assistência religiosa e espiritual aos militares, aos civis das organizações militares e às suas famílias, bem como atender a encargos relacionados com as atividades de educação moral realizadas nas Forças Armadas. » (Lei 6.923, art. 2º) 2) «O Serviço de Assistência Religiosa será constituído de Capelães Militares, selecionados entre sacerdotes, ministros religiosos ou pastores, pertencentes a qualquer religião que não atente contra a disciplina, a moral e as leis em vigor.» (Lei 6.923, art. 4º) 3) «Cada Ministério Militar atentará para que, no posto inicial de Capelão Militar, seja mantida a devida proporcionalidade entre os Capelães das diversas regiões e as religiões . A Capelania Militar Católica no Brasil é garantida por força do acordo diplomático celebrado entre o Brasil e a Santa Sé,
  • 25. assinado no dia 23/10/1989. Por força deste acordo a Santa Sé criou no Brasil um Ordinariato Militar para assistência religiosa aos fiéis católicos, membros das Forças Armadas. Este Ordinariato Militar é canonicamente assimilado às dioceses, e é dirigido por um Ordinário Militar. Este prelado goza de todos os direitos e está sujeito a todos os deveres dos Bispos diocesanos. O Ordinário Militar deve ser brasileiro nato, tem a dignidade de Arcebispo e está vinculado administrativamente ao Estado-Maior das Forças Armadas, sendo nomeado pela Santa Sé, após consulta ao Governo brasileiro. O Estatuto do Ordinariato Militar foi homologado pelo decreto Cum Apostolicam Sedem, de 02/01/1990, da Congregação dos Bispos. A assistência religiosa aos militares católicos é prevista no Concílio Ecumênico Vaticano II no Decreto Christus Dominus, de 28 de outubro de 1965, que assim definiu: «A assistência espiritual aos militares exige cuidados especiais. Por isso, deve-se estabelecer um vigário castrense para toda a nação. Vigário e demais capelães cooperem com os bispos diocesanos na árdua tarefa a que se dedicam. Os bispos devem ceder ao vigário castrense um número suficiente de sacerdotes aptos ao exercício dessas funções e favorecer as iniciativas em favor do bem espiritual dos militares. O Código de Direito Canônico em seu cânon 569 limitou-se a determinar que «os Capelães militares regem-se por leis especiais». Este assunto foi regulamentado pela Santa Sé através da Constituição Apostólica Spirituali Militum Curae, de 21 de abril de 1986. Nesta Constituição Apostólica foram estabelecidas «certas normas gerais, válidas para todos os Ordinariatos Militares - chamados até agora de Vicariatos Castrenses - que devem depois ser completadas, no quadro desta lei geral, com os estatutos instituídos pela Fé Apostólica para cada Ordinariatos. »
  • 26. 12- Capelania Esportiva A Definição É um ministério que visa levar os valores do evangelho aos atletas onde estão inseridos. "Todo Atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível". I coríntios 9:25. Neste versículo, o Apóstolo Paulo trata, obviamente, de nossas vidas espirituais. Devemos correr de tal maneira que GANHEMOS. Tanto na linha de chegada e durante os exercícios da vida, nosso alvo de vida é glorificar a Deus, competir de acordo com as Suas regras, para então tomarmo-nos " Vencedores aos Seus Olhos". É esse o objetivo da capelania esportiva, levar os atletas compreenderem que além de se prepararem bem para as competições que estão inseridos, devem também se prepararem para a corrida da vida eterna, almejando uma recompensa incorruptível. As Necessidades Existem varias modalidades de esportes, existem os esportes “elitizados”, que são praticados por uma classe social alta, sendo
  • 27. que seus competidores são pessoas que vem de uma boa educação, formação familiar, vida financeira estável e uma boa cultura. Nesse contexto se encontram – automobilismo em diversas categorias, tênis, natação, esgrima, etc. Existem também os esportes “populares”, que são praticados em maior proporção pela classe social mais baixa, carentes, muitas vezes os seus competidores não receberam uma boa educação, falta formação de valores familiar, vida financeira instável. Nos dois níveis sociais, existem carências que só Jesus Cristo pode preencher. Dos dois lados opera o orgulho, prepotência, egoísmo, falsa segurança, máscaras, dependências, vícios, prostituição, falsos valores, idolatria, apego a fama. Eles são preparados por profissionais, técnicos, psicólogos, nutricionistas, são acompanhados pela mídia, patrocinadores, fãs, mas, não são acompanhados pelos valores do evangelho de Jesus Cristo. Tem tudo mais não tem nada! E quando passam da idade, muitos se tornam alcoólatras, sozinhos, pobres, sem os holofotes da fama, deprimidos e tristes. Atuação do Capelão O que a capelania esportiva pode fazer? 1-O capelão precisa se preparar para evangelizar o atleta e conhecer como funciona o meio esportivo, a linguagem, a postura, os atletas, suas necessidades, etc.
  • 28. 2-Procurar a direção dos clubes e apresentar suas credenciais, capacidade, motivações, e oferecer os seus serviços de capelania voluntária para seus atletas, de forma inteligente e não religiosa ou denominacional. 3-Uma vez inserido dentro do clube, levar através de conversa, panfletos, quadro de aviso, ao conhecimento dos atletas, diretoria e funcionários, a existência do serviço de capelania com local, e horário definido. 13- Capelania Empresarial O pastor ou padre capelão sempre foi de grande utilidade nas corporações militares quer em tempo de guerra, quer em tempos de paz , nos quartéis. Este elemento, normalmente um teólogo aconselhando e fortalecendo a fé do indivíduo e do grupo em momentos difíceis, ressaltando a doutrina cristã.Este líder espiritual também é até hoje de grande valia nos hospitais e casas de saúde, onde ele presta grande ajuda ao enfermo, confortando-o e animando-o, bem como à família deste em situações de risco de morte.Mas, por que as empresas brasileiras nunca utilizaram deste capelão para atender e assistir seus população brasileira se diz cristã, professando sua fé em Deus e nas Escrituras Sagradas? (pressupõem empresas brasileiras) Muitos dos problemas dos funcionários são de origem espiritual e podem ser resolvidos através de aconselhamentos. O elemento fundamental de uma empresa ainda é o insubstituível homem, dotado de uma inteligência uma alma desejosa por sucesso e esperança. Nele está todo o potencial e capacidade de trabalho produto de sucesso que se expressam através de sua crença e de seus valores espirituais, quer de uma maneira interage, diretamente ou indiretamente, com este Ser Criador e Todo Poderoso, Deus.Este projeto de Capelania.
  • 29. Empresarial quer despertar a empresa para investir na fé do homem, no cronograma de redução de custos, racionalização e automação industrial, da alta tecnologia administra tecnicamente preparado que esteja, estiver descrente, desencorajado, abatido, inseguro e sem temor o vício, a dependência química, o latrocínio e as desvirtuais de um caráter pervertido e imoral? Os psiquiatras e psicólogos estão atentos para este tipo de problemas, mas a grande verdade é, que mexe com o coração, com a fé, que somente um sacerdote experimentado pode auxiliar pessoas, restaurando vidas pelos sábios princípios das Sagradas Escrituras . PROBLEMAS HUMANOS QUE AFETAM A EMPRESA E QUE PODEM SER TRATADO ESPIRITUAIMENTE. Parece estranho à primeira vista. Mas, a realidade é que a espiritualidade no local de trabalho já este E mpresas estão descobrindo que não basta investir somente nos programas de redução de custos entre empregados. É necessário investir também no ³coração´, na alma deles. Um operário ao chegar à Europa, DEVE se equipar com os itens de segurança, ler a ordem do dia, etc., mas, não pode trocar suas em seu estado de espírito. Um executivo ao sair de sua casa não deixa para trás sua ansiedade, no qual vive imposto pelo cumprimento de metas e de prazos diários. A bíblia ensina o ainda ignoram estes antigos e divinos princípios, tratando o homem somente sobre o prisma homem é mais
  • 30. complexo do que isto, pois ele foi criado como um ser pneu ma.Gostaria a seguir de elucidar, enumerando alguns tópicos correlacionando a espiritualidade com benefícios que ela pode trazer a empresa.Vários problemas humanos têm afetado diretamente as empresas, quer em termos de desempenho etc. Citemos alguns exemplos:- Absenteísmo devido ao alcoolismo, drogas, e outros tipos de dependências. Problema psicológico, chamado também de doenças da alma, tem afetado o relacionamento entre equipe e a produtividade são vários, como: desmotivação, irritabilidade, insegurança, sentimento complexos, introversão, bloqueios psíquicos, insônia, impaciência, sentimento de vazio, desespero emocionais, etc. Problemas psíquicos citados acima implicam quase sempre em doenças para o corpo. Conseqüência de trabalho, demissões prematuras, etc. Problemas decorrentes da baixa utilização da capacidade humana e potencial, como falta de esperança, perseverança, falta de maturidade para enfrentar situações difíceis e inesperadas, dor Claro que existem outros inúmeros problemas entre o homem e a empresa, como assédio sexual. Latrocínio, etc.Mas, onde entra aqui a espiritualidade? Muitos dos problemas acima são portas abertas para mal de causa espiritual está na oração, na libertação e no ensino dos princípios bíblicos. Por exemplo por meio de orações e jejuns, indivíduos podem ser libertos de drogas, da amargura, da falta de fator psicológicos,
  • 31. etc.Como as Sagradas Escrituras tratam da espiritualidade, da fé, do relacionamento do homem com Seleis divinas que o conduzirão a uma vida de plenitude e crescimento espiritual, os problemas citado pessoas que optaram por levar uma vida de fé e prática, uma vez que a bíblia é livro, sobretudo - EXEMPLOS DE CONCEITOS E PRINCÍPIOS BÍBLICOS QUE PODEM TRAZER BENEFÍCIO, Vejamos, então, alguns conceitos no contexto bíblico que podem trazer benefícios às empresas. O homem é um ser espiritual O homem é, antes de tudo, um ser tremendamente espiritual. Ele é um ser pneu ma, pois esta espiritualidade só se manifesta quando se conhece os atributos do Deus criador Creio que a barreira da religião está sendo quebrada aos poucos. Nossa Constituição garante o direito do indivíduo expressar suas crenças e convicções num ambiente de trabalho? Hoje já não é tão vergonhoso. 14 - HOMENS QUE FIZERAM A HISTÓRIA DA CAPELANIA JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA Filho de pais católicos, Almeida nasceu na localidade de Torre de Tavares, concelho de Mangual de, em Portugal. Ficou órfão ainda em criança e veio a ser criado na cidade de Lisboa por um tio que era membro de uma ordem religiosa. Pouco se sabe sobre a infância e início da adolescência de Almeida, mas afirma-se que teria recebido uma excelente educação visando a sua entrada no sacerdócio. Não se sabe o que teria levado Almeida a sair de Portugal mas talvez isso se devesse à forte influência exercida
  • 32. pela Inquisição em Portugal. Viajou para a Holanda e, aos 14 anos, embarcou para a Ásia, passando pela Batávia (atual Jacarta), na ilha de Java, Indonésia. Naquela época, Batáviaera o centro administrativo da Companhia Holandesa das Índias Orientais, no sudeste da Ásia. Conversão ao protestantismo o velejar entre Batávia e Malaca, na Malásia, Almeida, aos 14 anos de idade, leu um folheto protestante, em espanhol, intitulado"Diferencias de la Cristandad" (Diferenças da Cristandade). Este panfleto atacava algumas das doutrinas e conceitos católicos, incluindo a utilização de línguas incompreensíveis para o povo comum, tal como o latim, durante os ofícios religiosos. Isto provocou um grande impacto em Almeida sendo que, ao chegar a Malaca, converteu-se à Igreja Reformada Holandesa, em 1642, e dedicou-se imediatamente à tradução de trechos dos Evangelhos, do castelhano para o português. Dois anos mais tarde, João Ferreira de Almeida lançou-se num enorme projeto: a tradução do Novo Testamento para o português usando como base parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol da tradução de Reyna Valera, 1569. Almeida usou também como fontes nessa tradução as versões: Latina (de Beza), Francesa (Genebra, 1588) e Italiana (Diodati, 1641) - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. O trabalho foi concluído em menos de um ano quando Almeida tinha apenas 16 anos de idade. Terminada em 1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Malaca, Batávia e Ceilão (hoje Sri Lanka). Apesar da sua juventude, enviou uma cópia.do texto ao governador-geral holandês, em Batávia. Crê- se que a cópia teria sido enviada para Amsterdã mas que o responsável pela publicação do texto faleceu resultando no desaparecimento do trabalho de Almeida. Em 1651, ao lhe ser
  • 33. solicitada uma cópia da sua tradução para a Igreja Reformada na ilha de Ceilão, (actual Sri Lanka), Almeida descobriu que o original havia desaparecido. Lançando-se de novo ao trabalho, partindo de uma cópia ou rascunhos anteriores do seu trabalho, Almeida concluiu no ano seguinte uma versão revista dos Evangelhos e do livro de Actos dos Apóstolos. Em 1654, completou todo o Novo Testamento mas, uma vez mais, nada foi feito para imprimir a tradução, sendo realizadas apenas algumas poucas cópias manuscritas. Almeida entrou no ministério da Igreja Reformada Holandesa, primeiramente como "visitador de doentes" e, em seguida, como "pastor suplente". Ele começou seu ministério tornando- se membro do Presbitério de Malaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela congregação. No tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era muito útil para as igrejas daquela região. Além de o português ser o idioma comumente usado nas congregações presbiterianas, era o mais falado em muitas partes da Índia e do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por Almeida tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, difícil de entender para a maioria da população. Essa impressão é reforçada por uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a traduzir alguns sermões, segundo palavras, "para a língua portuguesa adulterada, conhecida desta congregação". Em 1656, durante os três anos seguintes, trabalhou na revisão da tradução das partes do Novo Testamento feita anteriormente. Depois de passar por um exame preparatório e de ter sido aceito como candidato ao pastorado, Almeida acumulou novas tarefas: dava aulas de português a pastores, traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas primárias. Em 1656, ordenado pastor, foi indicado para o Presbitério do Ceilão na Índia, para onde seguiu com um colega, chamado Baldaeus.
  • 34. Ao que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do tradutor. Durante o pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida assumiu uma posição tão forte contra o que ele chamava de "superstições papistas", que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia (provavelmente por volta de 1657). Entre 1658 e 1661, época em que foi pastor em Colombo, ele voltou a enfrentar problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português. O motivo dessa medida não é conhecido, mas supõe-se que estivesse novamente relacionado com as idéias fortemente anti-católicas do tradutor. A passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi pastor por cerca de um ano, também parece não ter sido das mais tranqüilas. Tribos da região negaram-se a ser batizadas ou ter seus casamentos abençoados por ele. De acordo com seu amigo Baldaeus, o fato aconteceu porque a Inquisição havia ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa. Foi também durante a estada no Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu sua mulher e casou-se. Vinda do catolicismo romano para o protestantismo, como ele, chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrecia de Lamos). Um acontecimento curioso marcou o começo de vida do casal: numa viagem através do Ceilão, Almeida e Dona Lucretia foram atacados por um elefante e escaparam por pouco da morte. Mais tarde, a família completou-se, com o nascimento de um menino e de uma menina. Horatio Gates Spafford Exórdio: Horatio Gates Spafford nasceu em 1828, em Chicago, exerceu funções de advogado, professor de jurisprudência
  • 35. médica na Universidade de Lind e diretor de um Seminário Presbiteriano também foi capelão e veio a falecer em 1888 em Jerusalém. A vida de Horatio foi marcada por sofrimentos de todos os tipos. Em Chicago, um incêndio destruiu todos os seus bens. Num naufrágio, em 1881, perdeu as quatro filhas, salvando-se apenas a esposa. Depois a morte de um filho. Diante de tanto sofrimento, Horatio escreveu: "Se paz a mais doce me deres gozar, se dor a mais forte sofrer, Oh! Seja o que for, tu me fazes saber que feliz com Jesus sempre sou!". Horatio escreveu apenas este hino. O título do hino é o mesmo nome do navio que naufragou, onde suas quatro filhas morreram. O nome do navio era "Ville de Havre", expressão francesa. A tradução para a nossa língua é: "Sou Feliz". Mesmo entre perdas e sofrimentos - 1.13-19 Os filhos e as filhas comiam e bebiam vinho na casa do irmão primogênito: Veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles; de repente, deram sobre eles os sabeus, e os levaram, e mataram aos servos ao fio de espada; só eu escapei, para trazer-te a nova; Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu; só eu escapei, para trazer-te a nova; Dividiram-se os caldeus em três bandos, deram sobre os camelos, os levaram e mataram aos servos ao fio de espada; só eu escapei, para trazer-te a nova; Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa do irmão primogênito, eis que se levantou grande vento da banda do deserto e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre eles, e morreram; só eu escapei, para trazer-te a nova. Por causa da consciência de que tudo que temos é dadiva de Deus - 1.21
  • 36. "Nú sai do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou;" "Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos." I Cr 29.14c; "Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam." Salmo 24.1; "Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão." Salmo 127.3; "A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra de sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra de conhecimento;" I Coríntios 12.7-8. Por causa da consciência de que o Deus que dá o bem pode dar o mal A Resposta de Jó à esposa: "Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto Jó não pecou com os seus lábios." 2.10; Satanás falando: "Estende, porém, a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face." 1.11; O mensageiro falando com Jó: "Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu." 1.16; Deus falando com Satanás: "...Ele conserva a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa." 2.3. 04 - Porque os planos de Deus não podem ser frustrados - 42.1- 6; 10-12; 17 Jó falando com Deus: "Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrados." 42.2; Satanás esperava que Jó blasfemasse contra Deus, mas aconteceu o contrário: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora
  • 37. os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza." 42.5-6; Deus restaurou tudo na vida de Jó: "Mudou o Senhor a sorte de Jó..." 42.10, "Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro;" 42.12; "Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder; é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimentos aos inteligentes." Daniel 2.20-21. 15 - A Igreja e a Capelania "Deus que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus" II Co 1.4. A capelania não seria um catecismo, muito menos um lugar de oportunismo para se propagar religião, mas em linhas gerais seria de estar levando consolo e conforto espiritual mediante o consenso, aceitação e liberdade da pessoa. Isto sim é capelania, se colocar à disposição em benefício do próximo. Como vivemos num país livre, religioso de diversas crenças é comum a pessoa que se encontra em dificuldade se dirigir a
  • 38. um ser superior de caráter espiritual e questionar o porquê aquilo está acontecendo com ela? Quais foram suas ações para merecer tal "castigo", e no meio de um silêncio busca até mesmo na fé um milagre, crendo que tudo aquilo que ela está vivendo não passa de um pesadelo e ela não vê a hora de acordar. É nesse exato momento que a capelania entra em ação, não para prometer cura, milagre, não para achar uma culpa do tipo "você está passando por isso por que você pecou...." Não para convencê-la de um ser superior maior do que o que ela já vem crendo muito menos catequizá-la. A capelania se justifica para atender esta pessoa que vive nesse drama, oferecendo a ela um lugar de escuta de suas emoções, de seu contexto familiar, de seus questionamentos sem ser julgado e poder oferecer a ele conforto e consolo. A pedagogia da capelania em Paulo ( II Co 1.3-5) Sempre que temos uma concentração de pessoas podemos realizar ali um tipo de capelania, porém enfocaremos duas, as quais são: a hospitalar e a prisional, que consiste em visitações e acompanhamentos do individuo. Realizar visitações nestes dois grandes pólos sociais é atender a pessoa em suas queixas espirituais, consolar e confortar suas emoções, aliviar suas tensões no que diz respeito as conseqüências da vida. Nenhum atendimento de capelania é forçado ou obrigatório, nosso objetivo não é constranger a pessoa, esta tem como objetivo específico escutar o ser humano de maneira a entender como ele está enfrentando esta enfermidade com relação à sua fé e se
  • 39. necessário oferecer-lhe alívio as suas tensões, removendo se possível suas dúvidas, culpas, entre outras. O texto supracitado nos informa a natureza das nossas tribulações e do consolo que recebemos da parte de Deus. Embora Paulo não estivesse em um hospital (pelo menos não registrado) ele esteve em cárceres e com certeza efetuou ali a capelania. Ele sabia o que era estar encarcerado e angustiado com as diversas tribulações. Inspirado por Deus neste texto ele nos revela coisas grandiosas na área das emoções as quais são: o nosso Deus é o Deus de toda consolação, Ele nos conforta em toda tribulação, e este consolo que recebemos da parte de Deus, o recebemos com intuito de podermos consolar os que estiverem em qualquer angustia com a mesma consolação que recebemos. Isto é pedagogia. O texto de Hebreus 13.3 nos lembra que não devemos esquecer aqueles que estão encarcerados como se estivéssemos presos com eles. Isto é consolo. A pedagogia da capelania em Cristo (Mateus 25.36 - 45) Jesus ensinando sobre sua parábola dos talentos finaliza discursando sobre sua volta e nela ele reunirá todas as nações em sua presença, destes surgirão dois grandes grupos, um que é classificado por ele como: ovelhas, benditos de meu Pai, justos, aqueles que estão à sua direita e o outro grupo que é classificado como: cabritos, os que estão à esquerda, malditos.
  • 40. Dentre as atividades relacionadas por Cristo neste ensinamento ele cita duas que nos interessam aqui: estive enfermo e estive preso. Quando que vimos Cristos nesta condição? Mas ele responde que quando visitamos, o pequeno irmão que está enfermos ou presos faz a ele, da mesma forma se ignoramos a condição destas pessoas a ele deixamos de assistir. Isto é capelania ensinada e incentivada pelo mestre. Precisamos abrir mão um pouco do nosso tempo, do nosso comodismo, da nossa tarde de domingo e externar a prática daqueles que são chamados de justos, daqueles que terão como recompensa da fé em Cristo a vida eterna. Fazendo isto a igreja estará externando o amor ao próximo. É claro que vamos ter pessoas que não tem estrutura para visitar estes tipos de lugar, porém não ficam isentos de sustentar e apoiar este trabalho com oração e motivação. Normas para visitar Hospitais e Presídios Antes de realizar a visita é necessário estar atentos as seguintes orientações: procure o posto responsável e peça permissão para realizar as visitas; peça a relação dos pacientes internados ou dos encarcerados; se possível informe-se sobre eles. No Hospital
  • 41. Lave bem as mãos; observe a porta do quarto: a visita é permitida? É um isolamento? De que tipo?Avalie a situação; tome cuidado com aparelhagens, bater na porta antes de entrar; coloque-se em boa posição ao lado do leito e na altura do joelho; não lhe dê água nem ofereça alimentos; demonstre interesse autêntico; Dê prioridade ao atendimento médico; não permaneça nos horários das refeições; não tente mover o paciente; fale em tom normal. Demonstre pressa; se estiver doente, não faça visitas, pois a maioria dos pacientes está com a imunidade baixa; não entre sem permissão; não o force a falar; não sente-se na cama; não prometa cura; não o force a rir; não demonstre nojo; não associe doença a pecado; não prolongue a visita. No Presídio Respeitar as normas do presídio passadas pelos funcionários do local; respeitar rigorosamente o horário de visita; não forneça nenhum material de fora para dentro do cárcere exceto material higiênico, roupas e alimentos; não prometa o que não possa cumprir; não levem bilhetes ou cartas dos encarcerados que você não conheça para outras pessoas, nem empreste o telefone móvel, pois são medidas de segurança; fale em tom baixo, você estará visitando uma pessoa e não um grupo; dê prioridade para a família; procure se informar sobre os antecedentes daquele detento; Não pare para conversar nos portões;
  • 42. Não forneça ajuda financeira; Não solicite ajuda financeira; Não aja por impulsos emotivos; Não demonstre predileções pessoais; Não forneça endereço pessoal; Não aceite guardar quaisquer objetos dos presos; Não leve alimento ou outros itens sem autorização da Direção; Não esconda nada nos bolsos ao entrar no presídio; Não entrar/sair com dinheiro; não entrar/sair com celular. Cremos que dando atenção a esses cuidados as portas sempre estarão abertas para a realização de visitas, buscando confortar ao próximo. A família daqueles que recebem visitas passa a olhar para a igreja com outros olhos, enxergando nela o amor e o exemplo de Cristo. Devemos sempre lembrar qual é o papel da igreja: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Mc 16:15.
  • 43. A capelania é uma obra magistral que traduz a praticidade do amor e quando vivenciamos isto vamos com certeza colher os mais belos frutos dessa caminhada na fé. 15 - O MOVIMENTO MODERNO DA CAPELANIA Mas o movimento moderno e mais definido de capelania, com tendências à institucionalização da atividade, começou a surgir no final do século 19, com uma acirrada discussão sobre psicologia pastoral, nos Estados. Unidos e na Inglaterra. O principal protagonista da idéia foi um pastor congregacional de Columbus, no Estado de Ohio, Estados Unidos, Washington. Gladden, que insistia na necessidade de cooperação entre o clero (líderes).religiosos) e a classe médica (A Árvore da Cura, p. 246). Gladden, em seu. Livro The Christian Pastor (O pastor cristão), evidenciou os vínculos entre a saúde mental e a saúde física. Por este tempo, principalmente na virada do século 19 para o século.
  • 44. Eclodiram uma forte discussão sobre experiência religiosa. Nesta discussão Juntavam-se psicólogos, teólogos, clérigos, médicos e psicoterapeutas. O Tema principal era: “cura para todos”, e o objetivo maior era buscar saúde Para “o homem inteiro”. Logo surgiu outro luminar do movimento, que era Anton Boisen. (1876-1966). Dedicou-se com muito sucesso à teologia pastoral. Formado Pela Universidade de Harvard, e depois de muitas lutas e discussões, assumiu. Uma capelania no Hospital Estadual de Worcester, para doentes mentais. Boisen foi o primeiro a introduzir estudantes de teologia num hospital psiquiátrico para treinamento pastoral clínico, o que fazia parte dos trabalhos. Normais do hospital. Este trabalho cresceu e se estabeleceu durante dez Anos. Boisen é considerado pela literatura moderna um dos fundadores do Treinamento pastoral clínico. Enquanto Boisen atuava nos Estados Unidos, surgia outro grande. Protagonista do movimento, no Reino Unido, Leslie Weatherhead. Leslie era pastor Metodista, e em 1916 foi para a Índia como missionário. Trabalhando em Madras, ingressou no oficialato militar da reserva do exército da Índia e foi enviado para o deserto da
  • 45. Mesopotâmia, para ajudar na guarda do porto de Basra. E então foi nomeado capelão do exército. Durante esse trabalho na Mesopotâmia, conheceu um médico que Capelania Hospitalar Cristã atuava como psicoterapeutas, que compartilhou com ele muitas idéias sobre. “Natureza psicossomática” de boa parte das doenças conhecidas como físicas. Esse médico tinha a forte convicção de que eram os capelães religiosos que deveriam ajudar as pessoas enfermas a se recuperarem. O médico morreu logo, mas conseguiu provocar uma verdadeira revolução na vida espiritual de Leslie, que passou a estudar profundamente o assunto. De volta à Inglaterra alguns anos depois, Leslie criou seminários de debates. Envolvendo psicologia, medicina e psicanálise. Todo o trabalho de Leslie, que foi muito intenso, contribuiu para firmar as atividades de capelania hospitalar daquele tempo. É bom lembrar à esta altura, que o trabalho de capelania estava muito ligado à psicologia, principalmente a emergente disciplina denominada, de psicologia pastoral. 16 - CAPELANIA NO BRASIL
  • 46. No Brasil, o ofício de capelania começou também na área militar, Em 1858, com o nome de Repartição Eclesiástica, evidentemente que só com a Igreja Católica. O serviço foi abolido em 1899. Durante a Segunda Grande Guerra Mundial, em 1944, o serviço foi restabelecido com o nome de Assistência Religiosa das Forças Armadas. Na mesma época foi criada também a Capelania Evangélica para assegurar a presença de Capelães Evangélicos na FEB. O grande Capelão Evangélico que marcou época durante a Segunda Guerra Mundial, foi o Pastor João Filsen Soren, que era pastor da Primeira. Igreja Batista do Rio de Janeiro, e depois que voltou, são e salvo, ainda Permaneceu no pastorado daquela igreja por mais de 50 anos. Faleceu Recentemente (2002). Pena que não nos deixou um livro sobre o assunto. OUTROS CONCEITOS Já a Grande Enciclopédia Larousse Cultural, sem entrar em aspectos. Históricos, assim define a palavra capela: “Antigamente, igreja ou oratório sem qualificação paroquial… compartimento reservado ao culto, um local privado”. E daí, a palavra capelão, segundo a mesma enciclopédia, quer dizer: “Sacerdote encarregado do serviço religioso em uma igreja não paroquial, uma capela de
  • 47. comunidade religiosa, um hospital, colégio, liceu, exército, prisão etc.”. O costume vem de tempos remotos, quando senhores feudais. Contratavam um pároco para rezar missas em suas capelas particulares. Vivemos épocas em que as leis nos favorecem para a maior divulgação da palavra de Deus, como resultado disto vemos o crescente desempenho de nossos amigos e doutores da lei trabalharem em nosso favor. 17- Exercício de Fé, Esperança e Amor. LEIS E DECRETOS A FAVOR DOS MINISTROS DE DEUS Pouco se sabe a respeito de Capelania, o que é, e qual seu objetivo final, e assim, por falta de conhecimento do assunto o mesmo é relegado ao segundo plano de nossas vidas ministeriais. Muitas vezes já a praticamos, porém sem sabermos que a mesma é amparada por lei e quão grandioso é aquele que pratica esse ensinamento de Jesus . Sim, Capelania Evangélica é garantida por lei, a Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso VII assegura a assistência religiosa àqueles que, necessitam de auxílio espiritual, e se encontram em entidades civis (pública ou privada) e militares de internação coletiva; assim, a Capelania é dever do crente em Jesus O Cristo, e direito frente às leis humanas. Outro amparo legal é o Decreto Estadual nº 38.745/97 que regulamenta a Lei nº 10.630/92, e que dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades acima citadas em nosso Estado, e diz que a prestação e assistência religiosa
  • 48. aos enfermos, detentos e internos, devem ser sem prejuízo da ordem e disciplina exigidas nos estabelecimentos visitados. A assistência poderá ser prestada durante o dia ou à noite, em qualquer local reservado ou não, onde se encontrar a pessoa a ser assistida, sempre com autorização da direção do estabelecimento; assim, deverão os ministros religiosos identificar-se. Devemos ter em mente que Capelania é, antes de qualquer coisa, uma determinação de Deus para nós, é um dever; por isso nosso Senhor nos ensina sobre Capelania; em Mateus 25, no versículo 35 Ele diz: “Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me”, e ainda no versículo 36 “Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver”. Vemos que nesta passagem bíblica nosso Salvador nos apresenta algumas ramificações de Capelania, como a Capelania de Assistência em Ação Social, a Capelania Hospitalar e a Capelania Prisional. E falando do primeiro componente do espírito de quem está em Cristo que é Fé conforme Paulo escreveu em 1ª Coríntios 13.13 e lembrando que é o próprio Senhor, o Autor da nossa fé conforme está escrito em Hebreus 12.2, atentemos novamente para a citação Bíblica mencionada no início desta palavra, ou seja: “Bem vês que a tua fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada”. Quero chamar-te a atenção para duas verdades neste texto sobre a fé: 1ª. “A FÉ COOPEROU COM AS OBRAS” no caso específico citado e é nada mais nada menos do que a Fé de Abraão, o nosso Pai na fé conforme Romanos 4.16. Fé coopera com Capelania porque Capelania é obra de Assistência Espiritual. Capelania Evangélica é o avivamento da fé. Sem uma fé avivada, isto é, aperfeiçoada pela Capelania Evangélica, o Cristão incorre no modo de vida apenas teórico ou emocional.
  • 49. Capelania Evangélica tem teoria e tem emoção, mas, sobretudo é vida espiritual Bíblica que ultrapassa estes níveis encontrados no âmbito eclesiástico e que são confundidos com a espiritualidade projetada do coração de Deus para o seu povo. Capelania Evangélica é teoria Bíblica focada para a prática do Reino de D’us; são emoções da fé aperfeiçoada pela disposição, coragem, ousadia, firmeza e determinação para sentindo a presença de D’us, seu poder, sua perfeita palavra, e a realização de todas as promessas, ou seja, mais de oito mil registradas na Bíblia. Acima de tudo é a rejeição da mediocridade do intelectualismo racional humano e do misticismo psicológico sem profundidade essencial da nobreza do exame. Isto significa que Capelania é serviço resultante da fé equilibrada que balanceia nossa formação com o propósito perfeito de D’us quanto a nossa origem. É ver a explicação anterior ao explicado e viver conforme a mente de Cristo da maneira que está escrito em 2ª Pedro 3.1: “Mente sincera”. Sincero do grego elikrines literalmente é traduzido como “testado pela luz do sol”. Isto denota que Capelania Evangélica é obra da fé que pode e deve ser testada pela luz do sol no sentido ético e moral. É resultado da fé dada pelo próprio Deus.
  • 50. É o despertamento do Espírito Santo ao povo de Deus em nossa geração que nada mais é do que o retorno à moda Bíblica daqueles que tem fé.” Então, com fé e com os corações voltados para o Reino de Deus e amparados pelas leis dos homens é imperativo que não tardemos a executar a comissão outorgada pelo Messias de levar esperança aos necessitados, faz-se necessário que nos preparemos adequadamente para tal mandato do Senhor, tomando o cuidado de fazer tudo com amor, ordem e decência. Assim, devemos entender que Capelania é diferente de Evangelização, sendo que Capelania é feita para o Reino de Deus, e a evangelização é feita para nossa Igreja local enquanto denominação religiosa, para contribuir com o crescimento e edificação da mesma, e nesse sentido devemos evitar ao máximo as práticas denominacionais dentro das instituições visitadas, mesmo que o paciente, recluso ou interno, alvo da visita, já seja crente em Cristo Jesus.
  • 51. No desejo de fazer algo para o Deus que tanto nos ama, e para tentarmos levar as Boas Novas do Reino aos que estão sofrendo, agimos precipitadamente e sem a devida instrução, contudo damos Glória, pois o Senhor prepara e providencia pessoas para nos ensinar dentro dos padrões bíblicos, com base na Sua Palavra. Capelania Evangélica é visão bíblica. Não possui em seu caráter nada além do que está na Bíblia e que é simples de assimilar quando se tem um espírito de fé, esperança, e amor, isto é, quando se está em Cristo. Capelania Evangélica é garantida por lei, a Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso VII assegura a assistência religiosa àqueles que, necessitam de auxílio espiritual, e se encontram em entidades civis (pública ou privada) e militares de internação coletiva; Decreto Estadual nº38. 745/97 que regulamenta a Lei nº10. 630/92.
  • 52. BIBLIOGRAFIA PESQUISAS, CONSULTAS E REFERENCIAS. SITES E LIVROS QUE UTILIZAMOS WIKIPEDIA CAPELANIA EMPRESARIAL UCEBRAS CAPELANIA E ASSUNTOS DIVERSOS DICIONARIO ORLANDO SPENCER BOYER DICIONARIO VINNI DICIONARIO AURÉLIO DICIONARIO DE GREGO E LATIM APOSTILAS DE EVANGELIZAÇÃO INSTITUTO DE TEOLOGIA E EDUCAÇÃO ESCOLA DE PROFETAS SITE O DOCE NOME DE JESUS DICIONARIO BIBLICO CATÓLICO HISTÓRIA DA CAPELANIA CATÓLICA
  • 53. CGADB-SÃO PAULO EXISTEM ALGUNS Trechos retirados de Apostilsa de Capelania Básica de autoria Pr. Mário Lima, Presidente da UCEBRAS “14 anos Ministrando o Toque do Amor de Deus que é sem Limites”. Elaboração Ev. Mauricio lima PESQUISAS. Absenteísmo Esse termo indica a seqüência de faltas e atrasos dos colaboradores ou empregados, esse é um grave problema enfrentado pelos gestores de recursos humanos já que esse afastamento temporário se dá por diversos motivos conseqüentemente trazendo danos para a produção, diminuindo o lucro e sobrecarregando outros funcionários. Algumas causas são: Doenças pessoais ou de familiares, problemas climáticos, dificuldades financeiras, alcoolismo, supervisão falha, atrasos e o principal desmotivação do trabalhador quanto ao serviço em si ou quanto ao ambiente de trabalho. Quando as pessoas gostam do que fazem e se sentem bem no ambiente de trabalho que o local onde passa maior parte do tempo não precisa faltar ao trabalho para aliviar a pressão. Gestores de recursos humanos têm buscado recursos para diminuir o absenteísmo e motivar seus funcionários no dia-a-dia da empresa estão percebendo que o bem-estar do profissional influência diretamente no aumento da produtividade e qualidade dos trabalhos prestados. Pouco se sabe sobre os prejuízos gerados pelo absenteísmo, ainda que ele ajude a diagnosticar diversos problemas estruturais, agindo como um alerta de que algumas coisas na organização do trabalho e no clima organizacional não vão bem. “Estes casos servem para alertar a chefia e
  • 54. os médicos do trabalho de que algo muito errado está acontecendo no ambiente de trabalho, que pode ser a sobrecarga de trabalho, a imposição de metas inatingíveis e a presença, por exemplo, de um gestor cruel”. Fonte: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/investigative- medicine/1823636-absente%C3%ADsmo-doen%C3%A7a-ligada-ao- trabalho/#ixzz1bnite2Wf