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PROGRAMA DE RESIDÊNCIA
MÉDICA
Traumatologia-Ortopedia
Mauricio Custódio Fabiani
R2
Fratura de úmero proximal
Problema crescente em idosos (65 – 75 anos)
Mais comum na presença de osteoporose
Incidência anual entre 63 a 105 / 100.000
habitantes
5% de todas as lesões do esqueleto
apendicular
Mais comum em mulheres (70 a 80%)
Adolescentes e adultos jovens: lesão de alta
energia ( acidentes rodoviários, lesões
esportivas, quedas de altura, ferimentos por
arma de fogo)
Idosos: lesões de baixa energia em pacientes
com osteoporose (3/4 trauma de baixa energia
com quedas de própria altura)
Durante o impacto, acredita-se que a cabeça
do úmero fratura ao colidir com o denso osso
da cavidade glenoidal, que funciona como uma
bigorna.
Tubérculo maior sofre tração medial,
superior e posterior pelos tendões
supraespinal, infraespinal e redondo menor.
Tubérculo menor sofre desvio anterior e
medial pelo subescapular.
Desvio posterior da cabeça do úmero na
fratura em três partes , como resultado da
tração insuficiente do subescapular.
Dor
Edema
Contusão no braço
Sintomas mais intensos nas 2 primeiras
semanas
Fratura exposta é raro
Série trauma ( AP e lateral. Se possivel com
projeção axilar.
Deslocamento inferior a 1 cm ou 45° de
angulação, independente do número de
fragmentos.
Quando os fragmentos não estão deslocados,
são considerados com deslocamento mínimo.
80% das fraturas proximais do úmero.
Repouso do membro com tipóia ou velpeau por
2 a 3 semanas, até que a dor e o edema diminuam
e um mínimo calo fibroso se forme.
reabilitação ( pêndulos, roldana, bastão, etc.)
10% dos casos;
Têm um dos fragmentos deslocados mais de 1
cm ou mais de 45° de angulação.
Pode acometer: colo cirúrgico e colo anatômico;
tubérculo maior; e tubérculo menor.
Pode necessitar de redução incruenta (tração,
flexão e adução), se forem estáveis.
Tratamento cirúrgico com: 1. fios metálicos
percutâneos; 2. aberta, com banda de compressão
associada ou não ao pino intramedular; 3. amarria
com ethibond e reparo do manguito rotador.
colo cirúrgico e o tubérculo maior ou menor,
tendo um ou mais fragmentos deslocados mais de
1 cm.
Redução cirúrgica através do sulco deltopeitoral
é o tratamento de escolha.
associada a maus resultados ( necrose
avascular, pseudo-artrose, dor residual e rigidez
pós-operatória).
Placa em T da AO? Pinos intramedulares +
amarria com Ethibond? Placa PHILOS da AO?
Em idosos prótese parcial.
13 – 45% necrose.
Hemiartroplastia em pacientes idosos
RAFI em pacientes mais jovens.
Kapandji, em 1974, em um congresso na
Martinica, descreveu sua técnica de fixação
intramedular a foco fechado “em palmeira”
para as fraturas do colo do úmero.
Posteriormente, em 1989, mostrou a evolução
de 15 casos tratados com sua técnica
A redução da fratura geralmente é
conseguida com uma manobra de tração e
rotação externa ou interna, acompanhada pelo
intensificador de imagens, e uma vez obtida a
redução inicia-se o processo de fixação.
Para a fixação da fratura,
inicia-se palpando-se na face
lateral do 1/3 proximal do
úmero a inserção do músculo
deltóide, que é em forma de
“V”. Uma incisão é feita
longitudinalmente, anterior ao
vértice de inserção do deltóide,
ao lado do músculo bíceps, e
estende-se distalmente por
cerca de 2 a 3cm
Faz-se a abertura da pele e
subcutâneo, chegando-se diretamente
ao osso. Com uma broca de 4,5mm
posicionada perpendicularmente à
diáfise do úmero, perfura-se a cortical
lateral.
Os fios de Kirschner são
preparados em número de três, sendo
que sua ponta é dobrada em
aproximadamente 150° e sua parte
proximal passa a ser manipulada
através de um perfurador manual em
forma de “T”
Segundo Kapandji, a melhor
configuração dos fios é em forma
de “palmeira”. Os fios são
angulados 90° em sua base,
cortados a cerca de 2 a 3cm da
cortical lateral do úmero e
introduzidos em direção à diáfise,
para que não façam saliência na
pele. Com isso, consegue-se boa
fixação do fio na cortical, restando
cerca de 0,5cm para fora do osso,
permitindo sua fácil retirada
Pontos de
reparo:
Processo
coracoide
Sulco
deltopeitoral
Aula fratura do úmero proximal
Aula fratura do úmero proximal
Aula fratura do úmero proximal
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Aula fratura do úmero proximal

  • 1.
  • 3. Fratura de úmero proximal
  • 4. Problema crescente em idosos (65 – 75 anos) Mais comum na presença de osteoporose Incidência anual entre 63 a 105 / 100.000 habitantes 5% de todas as lesões do esqueleto apendicular Mais comum em mulheres (70 a 80%)
  • 5. Adolescentes e adultos jovens: lesão de alta energia ( acidentes rodoviários, lesões esportivas, quedas de altura, ferimentos por arma de fogo) Idosos: lesões de baixa energia em pacientes com osteoporose (3/4 trauma de baixa energia com quedas de própria altura)
  • 6. Durante o impacto, acredita-se que a cabeça do úmero fratura ao colidir com o denso osso da cavidade glenoidal, que funciona como uma bigorna.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Tubérculo maior sofre tração medial, superior e posterior pelos tendões supraespinal, infraespinal e redondo menor. Tubérculo menor sofre desvio anterior e medial pelo subescapular. Desvio posterior da cabeça do úmero na fratura em três partes , como resultado da tração insuficiente do subescapular.
  • 12.
  • 13. Dor Edema Contusão no braço Sintomas mais intensos nas 2 primeiras semanas Fratura exposta é raro
  • 14. Série trauma ( AP e lateral. Se possivel com projeção axilar.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Deslocamento inferior a 1 cm ou 45° de angulação, independente do número de fragmentos. Quando os fragmentos não estão deslocados, são considerados com deslocamento mínimo. 80% das fraturas proximais do úmero. Repouso do membro com tipóia ou velpeau por 2 a 3 semanas, até que a dor e o edema diminuam e um mínimo calo fibroso se forme. reabilitação ( pêndulos, roldana, bastão, etc.)
  • 18. 10% dos casos; Têm um dos fragmentos deslocados mais de 1 cm ou mais de 45° de angulação. Pode acometer: colo cirúrgico e colo anatômico; tubérculo maior; e tubérculo menor. Pode necessitar de redução incruenta (tração, flexão e adução), se forem estáveis. Tratamento cirúrgico com: 1. fios metálicos percutâneos; 2. aberta, com banda de compressão associada ou não ao pino intramedular; 3. amarria com ethibond e reparo do manguito rotador.
  • 19. colo cirúrgico e o tubérculo maior ou menor, tendo um ou mais fragmentos deslocados mais de 1 cm. Redução cirúrgica através do sulco deltopeitoral é o tratamento de escolha. associada a maus resultados ( necrose avascular, pseudo-artrose, dor residual e rigidez pós-operatória). Placa em T da AO? Pinos intramedulares + amarria com Ethibond? Placa PHILOS da AO? Em idosos prótese parcial.
  • 20. 13 – 45% necrose. Hemiartroplastia em pacientes idosos RAFI em pacientes mais jovens.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Kapandji, em 1974, em um congresso na Martinica, descreveu sua técnica de fixação intramedular a foco fechado “em palmeira” para as fraturas do colo do úmero. Posteriormente, em 1989, mostrou a evolução de 15 casos tratados com sua técnica
  • 24. A redução da fratura geralmente é conseguida com uma manobra de tração e rotação externa ou interna, acompanhada pelo intensificador de imagens, e uma vez obtida a redução inicia-se o processo de fixação.
  • 25. Para a fixação da fratura, inicia-se palpando-se na face lateral do 1/3 proximal do úmero a inserção do músculo deltóide, que é em forma de “V”. Uma incisão é feita longitudinalmente, anterior ao vértice de inserção do deltóide, ao lado do músculo bíceps, e estende-se distalmente por cerca de 2 a 3cm
  • 26. Faz-se a abertura da pele e subcutâneo, chegando-se diretamente ao osso. Com uma broca de 4,5mm posicionada perpendicularmente à diáfise do úmero, perfura-se a cortical lateral. Os fios de Kirschner são preparados em número de três, sendo que sua ponta é dobrada em aproximadamente 150° e sua parte proximal passa a ser manipulada através de um perfurador manual em forma de “T”
  • 27. Segundo Kapandji, a melhor configuração dos fios é em forma de “palmeira”. Os fios são angulados 90° em sua base, cortados a cerca de 2 a 3cm da cortical lateral do úmero e introduzidos em direção à diáfise, para que não façam saliência na pele. Com isso, consegue-se boa fixação do fio na cortical, restando cerca de 0,5cm para fora do osso, permitindo sua fácil retirada

Hinweis der Redaktion

  1. O ombro é a articulação com maior mobilidade do esqueleto apendicular, demonstrando tendência para instabilidade. A diáfise expande-se no colo cirúrgico, que se situa imediatamente abaixo dos tubérculos maior e menor. O colo anatômico é a região situada imediatamente acima dos tubérculos e abaixo da superfície articular do úmero. A inclinação média do úmero em relação a diáfise é de aproximadamente 130°
  2. A região proximal do úmero se situa profundamente ao deltoide, musculatura periescapular e manguito rotador (subescapular, supraespinhal, infraespinhal e redondo menor). A cabeça longa do músculo bíceps braquial, em seu sulco, separa o tubérculo menor e tubérculo maior. O tubérculo maior possui três facetas distintas para a fixação dos tendões supraespinhal, infraespinhal e redondo menor. O tendão do subescapular se insere no tubérculo menor. Tubérculo maior sofre tração medial, superior e posterior pelos tendões supraespinal, infraespinal e redondo menor. Tubérculo menor sofre desvio anterior e medial pelo subescapular. Desvio posterior da cabeça do úmero na fratura em três partes , como resultado da tração insuficiente do subescapular.
  3. Irrigação tem origem na artéria axilar, via ramo anterior e posterior da artéria circunflexa umeral. A inervação do ombro é derivada de ramos do plexo braquial. A maioria dessas estrutura fica protegida pelo tendão conjunto ( cabeça curta do bíceps e do coracobraquial, que fica medialmente no acesso deltopeitoral) O nervo axilar (c5-c6) é aprincipal estrutura em risco no tto cirúrgico.
  4. Neer I: em uma parte sem desvio Neer II: tubérculo maior, menor, colo cirúrgico ou colo anatômico Neer III: colo cirurgico + tubérculo maior ou menor Neer IV Neer V: fratura – luxação com delocamento.
  5. Em situações especiais pode haver interposição da cabeça longa do bíceps na fratura, dificultando a redução incruenta. Na fratura do colo cirúrgico a inserção do peitoral maior é determinante no deslocamento medial da diáfise do úmero. placas? Placa angulada pfs-80? ’’ técnica do para-quedas” banda de tensão intramedular e fixação em 8?