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PROVA
1) Defina o que é ELETRONEGATIVIDADE.
2) Faça a distribuição eletrônica do átomo de carbono
(6)
1
AULA TEÓRICA: SOLUÇÕES
Química Aplicada
SOLUÇÕES
Definições 1
 Solução: mistura homogênea de substâncias de estrutura
molecular diferente.
 Solvente: componente da solução do mesmo estado físico,
por exemplo água numa solução aquosa.
 Soluto: componente dissolvido no solvente, por exemplo sal
numa solução aquosa de NaCl. 3
4
5
SOLUÇÕES
Definições 2
 Solúvel: substância que pode ser dissolvida.
 Insolúvel: substância que não pode ser dissolvida.
 Solubilidade: capacidade do soluto de se dissolver no
solvente.
 Saturação: quantidade máxima de soluto dissolvido no
solvente (nas condições dadas). 6
7
SOLUBILIDADE E SATURAÇÃO
 p.ex. solução de NaCl
 35 g/kg, m/m, %º
 Soluto: 35 g de NaCl
 Solvente: 965g de H2O
 condições: 1atm, 25ºC
 dissolve rapidamente
NaCl (s) Na+(aq)+Cl-(aq)
 Saturação, equilíbrio estabelecido
NaCl (s) Na+(aq)+Cl-(aq)
8
PRECIPITAÇÃO DE SAIS
 Precipitação controlada pelas solubilidades
 produto de solubilidade
 Ordem de precipitação de sais marinhos, importante na industria de
sal
 CaCO3 /CaS04 /NaCl/sais de K e Mg
9
SOLUÇÕES
Definições 3
 Solvatação: processo de formação de solução, agregação das
moléculas do solvente com o soluto.
 Hidratação: processo de formação de solução, no caso de soluções
aquosas.
 Entalpia de dissolução: calor libertado ou absorvido quando 1 mole
de substância é dissolvida.
10
SOLUÇÕES
Definições 4
 Precipitado: substância insolúvel formada numa
solução.
 Precipitação: formação de um precipitado, `sair de
solução.´
 Suspensão: sistema de 2 fases. Pequenas partículas
sólidas disseminadas num meio líquido.
11
TIPOS DE SOLUÇÃO
 Solução líquida:
 Gás/líquido: p.ex.: O2 em H2O
 Líquido/líquido: etanol em H2O
 Sólido/liquído: NaCl em H2O
 Solução gasosa:
 Gás/gás: O2 em N2
 Líquido/gás: Clorofórmio em N2 evaporado
 Sólido/gás: Gelo seco em N2 sublimado
 Solução sólida:
 Gás/sólido: H2 em Pd,
 Líquido/sólido: Hg em Au,
 Sólido/sólido: Cu em Ni 12
TIPOS DE MISTURAS
Tipos de misturas
homogêneas hetergêneas
Colóides
Soluções
13
TEMPERATURAS DE FUSÃO E
MISTURAS
14
Mistura hetergênea
TºC
Mistura homogênea
TºC
COLÓIDES
15
 são misturas homogêneas
 não sedimentam
 não são separáveis por filtração
 particulas coloidais < 10-5 cm
 não são soluções iónicas
 dispersam a luz (efeito Tyndall)
 p ex. proteínas ou glicose em água
TIPOS DE COLÓIDES
Fase dispersa Fase dispersante Designação Exemplos
Gás líquido Espuma Espuma de
barbear
Gás Sólido Espuma sólida Esferovite, pedra
pomes
Líquido Gás Aerossol líquido sprays
Líquido Líquido Emulsão Leite, maionese
Sólido Gás Aerossol sólido Fumo, poeiras
Sólido líquido Pasta Pasta de dentes
Sólido líquido Gel Gelatina
Sólido Sólido Sol sólido Porcelana 16
QUANTIFICAÇÃO
17
1 mol de feijão = 6,02.1023 grãos de feijão
18
Sabe-se que um mol de cobre apresenta 6,02.1023 átomos de
cobre e que a massa do elemento é 63,5 u, assim sendo, em:
1 mol de cobre------ 6,02.1023 átomos de cobre---- pesa 63,5 g
2 mol de cobre — 2x63,5g---- pesa 127 g
19
Exemplo 2: Substância H2O (massa molecular 18 u)
Sabe-se que um mol de água apresenta 6,02.1023 moléculas de
água e que a massa da molécula é de 18 u, assim sendo, em:
1 mol de H2O ------ 6,02.1023 moléculas de H2O ---- pesa 18 g
20
21
CONCENTRAÇÃO
 Quantidade de soluto presente numa dada quantidade
de solvente e é expressa em mol.dm-3.
22
CRISTALIZAÇÃO FRACCIONADA
 É a separação de uma mistura
de substâncias nos seus
componentes puros com base
nas suas diferentes solubilidades.
 Exemplo: amostra mista com
90 % de KNO3 e 10 de NaCl.
1- Dissolve-se em H2O a 60ºC
2- resfriasse até 0ºC.
3- parte do KNO3 cristaliza, o
NaCl fica em solução.
4- separação por filtração.
23
Temperatura (ºC)
Solubilidade
(g
soluto/100
g
H
2
O)
24
25
26
27
EFEITO DA TEMPERATURA NA
SOLUBILIDADE
28
Temperatura (ºC)
Solubilidade
(g
soluto/100
g
H
2
O)
A solubilidade de
alguns compostos (por
exemplo KNO3) aumenta
com a temperatura, em
outros (Na2SO4) e
Ce2(SO4)3 diminui.
 Concentração em massa em relação ao volume
a) Conceito:
É a razão entre a massa de soluto, em gramas, e o
volume de solução em litros ou ml.
b) Expressão matemática
Onde:
C = concentração (g/l);
m1 = massa do soluto (g);
V = Volume de solução (l ou ml).
29
 Significado:
A concentração nos indica a quantidade de soluto,
em gramas, que existe em um litro ou em um ml de
solução.
Exemplo:
- Uma solução 1 g/l possui um grama de soluto
dissolvido em um litro de solução; uma solução 20
g/l possui 20 gramas de soluto dissolvidos em um
litro de solução.
1 g/l........1 g de soluto..........1 l de solução;
20 g/l........20 g de soluto..........1 l de solução;
30 g/ml........30 g de soluto..........1 ml de solução. 30
PERCENTAGEM - TÍTULO
 Expressão matemática
Onde:
T = título
m1 = massa do soluto
m2 = massa do solvente
m1 + m2 = m (massa da solução).
 Unidade
O título de uma solução é um número sem unidades, maior
que zero e menor que um. Geralmente utiliza-se o título
expresso em porcentagem. Para isso, multiplica-se o título em
massa por 100. 31
 Significado
O título nos dá a porcentagem em peso de uma solução, ou
seja, a quantidade em gramas de soluto que existem em 100
gramas de solução. Exemplo:
- Uma solução de KCl 10 % possui 10 gramas de KCl em 100
g de solução ou em 90 g de água.
0,1 ......0,1 g de soluto......1 g de solução ou 0,9 g de solvente;
10 %......10 g de soluto......100 g de solução ou 90 g de
solvente;
30 %......30 g de soluto......100 g de solução ou 70 g de
solvente.
32
CONCENTRAÇÃO MOLAR, CONCENTRAÇÃO EM
MOL/L OU MOLARIDADE.
 Expressão matemática

Onde:
M = Concentração em mol/l;
n1 = número de mols de soluto;
V = volume de solução (litros);
m1 = massa de soluto (gramas);
Mol = massa molar do soluto.
 Unidade : mol por litro (mol/l), molar.
33
 Significado
A concentração molar ou molaridade, nos indica o
número de mols de soluto que existe em um litro de
solução. Exemplo:
- Uma solução 1M possui um mol de soluto
dissolvido em um litro de solução. Uma solução
0,5M possui 0,5 mols de soluto dissolvidos em um
litro de solução.
34
 3.5. Fração molar
a) Conceito
A fração molar de uma solução é a relação entre o número de mols
deste componente e o número total de mols da solução.
 b) Expressão matemática
Se a solução apresenta apenas um tipo de soluto, a expressão da
Fração Molar será:

Onde:
FM1 = fração molar do soluto;
FM2 = fração molar do solvente;
n1 = número de mol de soluto;
n2 = número de mol de solvente.
Se a solução apresentar mais de um soluto, calcula-se a relação
entre o número de mols do soluto ou solvente em questão, e o
somatório do número de mols dos demais componentes.
35
 Para obter a percentagem molar de uma solução, multiplica-se a fração molar por 100.
%M = FM x 100
Onde: %M = porcentagem molar.
c) Unidade
A fração molar não tem unidade, é um número maior que zero e menor que um, quando
multiplicado por 100 (porcentagem molar) expressa-se o resultado em mols %.
d) Significado
A porcentagem molar nos indica o número de mols de um componente de uma solução,
que existem em 100 mols de solução. A fração molar nos indica a fração de mols de um
componente por mol de solução.
Uma solução de NaCl que tem uma porcentagem molar de 5%, possui 5 mols de NaCl
dissolvidos em 95 mols de água, ou 100 mols de solução. Esta mesma solução teria
fração molar igual a 0,05 ou 0,05 mols em 0,95 mols de água.
FM1 = 0,1.....0,1 mol de soluto.....1 mol de solução;
% M = 10%.....10 mols de soluto.....100 mols de solução.
A soma das frações molares de todos os componentes de uma solução é igual a uma
unidade, e a soma das porcentagens molares é igual a 100.
SFM = 1
S%M = 100
36
3.6. Densidade
a) Conceito
É a razão da massa da solução pelo volume da
solução, dada em l ou ml.
b) Expressão matemática
Onde:
d = densidade;
m = massa da solução;
V = volume da solução, dada em l ou ml.
c) Unidade: g/l ou g/ml.
37
 Significado
A densidade indica a massa, em gramas,
encontrada num litro ou mililitro de solução.
Exemplos:
- Uma solução de densidade 1 g/ml possui massa
de 1 g por ml de solução, ou seja 1 ml de solução
apresenta massa igual a 1 g.
- Uma solução de densidade 980 g/l possui massa
980 g por 1 l de solução, ou seja, 1 l de solução
apresenta massa igual a 980 g.
38
DILUIÇÃO
 Diluição: diminuição da concentração,
normalmente aumentando o volume do
solvente.
 Quando se efectua uma diluição o
número de moles do soluto
permanece constante.
 Como todo o soluto provém da solução
original podemos concluir que:
Cinicial Vinicial = Cfinal Vfinal 39
TITULAÇÃO
40
DILUIÇÃO
 O procedimento para preparar uma solução menos
concentrada a partir de uma solução mais concentrada é
denominado diluição.
Solução concentrada Solução diluída
O número total de moles do soluto é constante 41
Diluição
Adição de
Solvente
42
DILUIÇÃO
Solução concentrada: Mais partículas
de soluto por unidade de volume
Solução diluída: Menos partículas de
soluto por unidade de volume
SOLUÇÕES AQUOSAS
 A água é o solvente
 A água é um excelente solvente
 molécula polar
 constante dieléctrica elevada
 íons e moléculas de água
43
HIDRATAÇÃO DOS íons Na+ e Cl-
Hidratação - processo no qual um íon é rodeado por moléculas de água dispostas
de uma determinada maneira.
A hidratação ajuda a estabilizar os íons em solução e evita a combinação entre
catíons e aníons.
Os íons do soluto (NaCl) estão totalmente separados pelas moléculas de água. As
moléculas de água estão orientadas de acordo com a carga do íon. 44
PERSPECTIVA MOLECULAR DO PROCESSO
MOLECULAR DO PROCESSO DE DISSOLUÇÃO
45
1- separação das
moléculas do
solvente
2- Separação
das moléculas
do soluto
3- Mistura das
moléculas do
solvente com o
soluto
ENTALPIA DE SOLUÇÃO
∆HSOL
 Se o processo de dissolução for endotérmico, um equilíbrio de
solubilidade pode ser escrito do seguinte modo:
Soluto + solvente+ calor Solução (∆Hsol> 0)
Neste caso a solubilidade aumenta com a temperatura…normalmente
 Se o processo de dissolução for exotérmico, um equilíbrio de
solubilidade pode ser escrito do seguinte modo:
Soluto +solvente Solução + calor (∆Hsol< 0)
Neste caso a solubilidade diminui com a temperatura …normalmente 46
ENTALPIA DE SOLUÇÃO MOLAR
 Calor libertado ou absorvido quando se dissolve 1 mole
de soluto num determinado solvente.
MX (s) + H2O → M+ (aq) + X- (aq)
NaCl (s) + H2O → Na+ (aq) + Cl- (aq)
47
SOLUÇÃO IDEAL
 Soluto não volátil
 Solução muito diluída
 n«N
 N = moles de solvente
 n = moles de soluto
 Soluto não reage com solvente
 Soluções reais apresentam desvios no comportamento
 Água do mar não é uma solução ideal
48
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
DE SOLUÇÕES DE NÃO-ELECTRÓLITOS
 São propriedades que dependem exclusivamente
da concentração das partículas presentes, por
exemplo:
 abaixamento da pressão de vapor
 aumento do ponto de ebulição
 abaixamento do ponto de fusão
 pressão osmótica
 Teoria Cinética Molecular 49
LEI DE RAOULT
 Lei de Raoult: a presença do soluto diminui a tendência de escape
(tendência apresentada pelas moléculas para escapar da fase na
qual se encontram) das moléculas do solvente P1 > P2
50
P1
Solvente
P2
Solução
ABAIXAMENTO DA PRESSÃO DE VAPOR
Lei de Raoult: A pressão parcial de um solvente sobre uma solução, P2, é
dada pela pressão vapor do solvente puro, P1 , vezes a fracção molar do
solvente na solução, x1:
P2 = x1 P1
É de notar que para um solvente não-volátil, P2 é a pressão de vapor total da
solução. x1 = 1 – x2 , onde o subíndice 2 representa o soluto.
P2 = (1 – x2 ) P1
Resolvendo em ordem a x2, obém-se P1 > P2
abaixamento da pressão de vapor relativo
n – moles de soluto, N – moles de solvente
1
2
1
2
P
P
P
x


N
n
P
P
P


1
2
1
51
SOLUÇÃO DE BENZENO-TOLUENO
52
xbenzeno
Pressão
(mmHg)
 A figura mostra a
dependência das pressões
parciais do benzeno e do
tolueno relativamente às suas
fracções molares numa
solução benzeno- tolueno.
 Diz-se que esta solução é
ideal porque as pressões de
vapor obedecem à lei de
Raoult.
SOLUÇÕES NÃO IDEAIS: DESVIOS DA LEI
DE RAOULT
53
PTotal > Pprevista
PTotal < Pprevista
MONTAGEM PARA REALIZAR DESTILAÇÕES
FRACCIONADAS EM PEQUENA ESCALA
54
Destilação fraccionada –
técnica para separar os
componentes líquidos de uma
solução que se baseia na
diferença entre os respectivos
pontos de ebulição.
 A coluna de fraccionamento
tem um enchimento compacto
de pequenas esferas de vidro.
Solvente
purificado
PVAPOR E TEMPERATURA
55
ELEVAÇÃO DO PONTO DE EBULIÇÃO
T1 : ponto de ebulição do solvente
T2 : ponto de ebulição da solução
∆Te= T2 - T1 : elevação do ponto de
ebulição
∆Te= T2 - T1 = Ke n / N = Ke m
Em que:
n = número de moles de soluto
N = número de moles de solvente
m = molalidade da solução
Ke = constante de ebulição do
solvente, aumento provocado pela adição
de 1 mole de soluto a 1 kg se solvente
56
T1 T2
ABAIXAMENTO DO PONTO DE FUSÃO
T1 : ponto de fusão do solvente
T2 : ponto de fusão da solução
∆Tc= T2 - T1 : abaixamento do ponto
de fusão
∆Tc= T2 - T1 = Kc n / N = Kc m
Em que:
n = número de moles de soluto
N = número de moles de solvente
m = molalidade da solução
Kc = constante de crioscopia do
solvente, abaixamento provocado
pela adição de 1 mole de soluto a
1 kg se solvente
57
DIAGRAMA DE FASES
58
Depressão
crioscópica
Elevação
ebulioscópica
PRESSÃO OSMÓTICA
 Osmose: passagem de solvente através de uma membrana
semipermeável
 Isotónica: soluções da mesma pressão osmótica
 Hipertónica: solução de pressão osmótica superior (concentração
também superior)
 Hipotónica: solução de pressão osmótica inferior (concentração
também inferior)
59
OSMOSE
Solvente Solução
60
membrana semi-
permeável
P1 < P2
Transferência efectiva de
solvente
PRESSÃO OSMÓTICA
Membrana semipermeável –
permite a passagem de
moléculas de solvente mas
impede que as moléculas de
soluto passem.
Pressão osmótica – é a
pressãp necessária para fazer
parar a osmose. Pode ser dada
por:
 = MRT
Em que:
M= molaridade da solução
R = constante dos gases
T = temperatura absoluta
61
Fluxo do
solvente
Solução
Solvente
puro
Início: níveis
iguais
Durante a
osmose: desnível
OSMOSE INVERSA
 Usa uma
pressão elevada
para forçar a água a
sair de uma solução
mais concentrada
para outra menos
concentrada através
da uma membrana
semipermiável.
62
Moléculas de água
CROMATOGRAFIA
63
64
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Soluções - resolução de exercícios

  • 1. PROVA 1) Defina o que é ELETRONEGATIVIDADE. 2) Faça a distribuição eletrônica do átomo de carbono (6) 1
  • 3. SOLUÇÕES Definições 1  Solução: mistura homogênea de substâncias de estrutura molecular diferente.  Solvente: componente da solução do mesmo estado físico, por exemplo água numa solução aquosa.  Soluto: componente dissolvido no solvente, por exemplo sal numa solução aquosa de NaCl. 3
  • 4. 4
  • 5. 5
  • 6. SOLUÇÕES Definições 2  Solúvel: substância que pode ser dissolvida.  Insolúvel: substância que não pode ser dissolvida.  Solubilidade: capacidade do soluto de se dissolver no solvente.  Saturação: quantidade máxima de soluto dissolvido no solvente (nas condições dadas). 6
  • 7. 7
  • 8. SOLUBILIDADE E SATURAÇÃO  p.ex. solução de NaCl  35 g/kg, m/m, %º  Soluto: 35 g de NaCl  Solvente: 965g de H2O  condições: 1atm, 25ºC  dissolve rapidamente NaCl (s) Na+(aq)+Cl-(aq)  Saturação, equilíbrio estabelecido NaCl (s) Na+(aq)+Cl-(aq) 8
  • 9. PRECIPITAÇÃO DE SAIS  Precipitação controlada pelas solubilidades  produto de solubilidade  Ordem de precipitação de sais marinhos, importante na industria de sal  CaCO3 /CaS04 /NaCl/sais de K e Mg 9
  • 10. SOLUÇÕES Definições 3  Solvatação: processo de formação de solução, agregação das moléculas do solvente com o soluto.  Hidratação: processo de formação de solução, no caso de soluções aquosas.  Entalpia de dissolução: calor libertado ou absorvido quando 1 mole de substância é dissolvida. 10
  • 11. SOLUÇÕES Definições 4  Precipitado: substância insolúvel formada numa solução.  Precipitação: formação de um precipitado, `sair de solução.´  Suspensão: sistema de 2 fases. Pequenas partículas sólidas disseminadas num meio líquido. 11
  • 12. TIPOS DE SOLUÇÃO  Solução líquida:  Gás/líquido: p.ex.: O2 em H2O  Líquido/líquido: etanol em H2O  Sólido/liquído: NaCl em H2O  Solução gasosa:  Gás/gás: O2 em N2  Líquido/gás: Clorofórmio em N2 evaporado  Sólido/gás: Gelo seco em N2 sublimado  Solução sólida:  Gás/sólido: H2 em Pd,  Líquido/sólido: Hg em Au,  Sólido/sólido: Cu em Ni 12
  • 13. TIPOS DE MISTURAS Tipos de misturas homogêneas hetergêneas Colóides Soluções 13
  • 14. TEMPERATURAS DE FUSÃO E MISTURAS 14 Mistura hetergênea TºC Mistura homogênea TºC
  • 15. COLÓIDES 15  são misturas homogêneas  não sedimentam  não são separáveis por filtração  particulas coloidais < 10-5 cm  não são soluções iónicas  dispersam a luz (efeito Tyndall)  p ex. proteínas ou glicose em água
  • 16. TIPOS DE COLÓIDES Fase dispersa Fase dispersante Designação Exemplos Gás líquido Espuma Espuma de barbear Gás Sólido Espuma sólida Esferovite, pedra pomes Líquido Gás Aerossol líquido sprays Líquido Líquido Emulsão Leite, maionese Sólido Gás Aerossol sólido Fumo, poeiras Sólido líquido Pasta Pasta de dentes Sólido líquido Gel Gelatina Sólido Sólido Sol sólido Porcelana 16
  • 17. QUANTIFICAÇÃO 17 1 mol de feijão = 6,02.1023 grãos de feijão
  • 18. 18 Sabe-se que um mol de cobre apresenta 6,02.1023 átomos de cobre e que a massa do elemento é 63,5 u, assim sendo, em: 1 mol de cobre------ 6,02.1023 átomos de cobre---- pesa 63,5 g 2 mol de cobre — 2x63,5g---- pesa 127 g
  • 19. 19 Exemplo 2: Substância H2O (massa molecular 18 u) Sabe-se que um mol de água apresenta 6,02.1023 moléculas de água e que a massa da molécula é de 18 u, assim sendo, em: 1 mol de H2O ------ 6,02.1023 moléculas de H2O ---- pesa 18 g
  • 20. 20
  • 21. 21
  • 22. CONCENTRAÇÃO  Quantidade de soluto presente numa dada quantidade de solvente e é expressa em mol.dm-3. 22
  • 23. CRISTALIZAÇÃO FRACCIONADA  É a separação de uma mistura de substâncias nos seus componentes puros com base nas suas diferentes solubilidades.  Exemplo: amostra mista com 90 % de KNO3 e 10 de NaCl. 1- Dissolve-se em H2O a 60ºC 2- resfriasse até 0ºC. 3- parte do KNO3 cristaliza, o NaCl fica em solução. 4- separação por filtração. 23 Temperatura (ºC) Solubilidade (g soluto/100 g H 2 O)
  • 24. 24
  • 25. 25
  • 26. 26
  • 27. 27
  • 28. EFEITO DA TEMPERATURA NA SOLUBILIDADE 28 Temperatura (ºC) Solubilidade (g soluto/100 g H 2 O) A solubilidade de alguns compostos (por exemplo KNO3) aumenta com a temperatura, em outros (Na2SO4) e Ce2(SO4)3 diminui.
  • 29.  Concentração em massa em relação ao volume a) Conceito: É a razão entre a massa de soluto, em gramas, e o volume de solução em litros ou ml. b) Expressão matemática Onde: C = concentração (g/l); m1 = massa do soluto (g); V = Volume de solução (l ou ml). 29
  • 30.  Significado: A concentração nos indica a quantidade de soluto, em gramas, que existe em um litro ou em um ml de solução. Exemplo: - Uma solução 1 g/l possui um grama de soluto dissolvido em um litro de solução; uma solução 20 g/l possui 20 gramas de soluto dissolvidos em um litro de solução. 1 g/l........1 g de soluto..........1 l de solução; 20 g/l........20 g de soluto..........1 l de solução; 30 g/ml........30 g de soluto..........1 ml de solução. 30
  • 31. PERCENTAGEM - TÍTULO  Expressão matemática Onde: T = título m1 = massa do soluto m2 = massa do solvente m1 + m2 = m (massa da solução).  Unidade O título de uma solução é um número sem unidades, maior que zero e menor que um. Geralmente utiliza-se o título expresso em porcentagem. Para isso, multiplica-se o título em massa por 100. 31
  • 32.  Significado O título nos dá a porcentagem em peso de uma solução, ou seja, a quantidade em gramas de soluto que existem em 100 gramas de solução. Exemplo: - Uma solução de KCl 10 % possui 10 gramas de KCl em 100 g de solução ou em 90 g de água. 0,1 ......0,1 g de soluto......1 g de solução ou 0,9 g de solvente; 10 %......10 g de soluto......100 g de solução ou 90 g de solvente; 30 %......30 g de soluto......100 g de solução ou 70 g de solvente. 32
  • 33. CONCENTRAÇÃO MOLAR, CONCENTRAÇÃO EM MOL/L OU MOLARIDADE.  Expressão matemática  Onde: M = Concentração em mol/l; n1 = número de mols de soluto; V = volume de solução (litros); m1 = massa de soluto (gramas); Mol = massa molar do soluto.  Unidade : mol por litro (mol/l), molar. 33
  • 34.  Significado A concentração molar ou molaridade, nos indica o número de mols de soluto que existe em um litro de solução. Exemplo: - Uma solução 1M possui um mol de soluto dissolvido em um litro de solução. Uma solução 0,5M possui 0,5 mols de soluto dissolvidos em um litro de solução. 34
  • 35.  3.5. Fração molar a) Conceito A fração molar de uma solução é a relação entre o número de mols deste componente e o número total de mols da solução.  b) Expressão matemática Se a solução apresenta apenas um tipo de soluto, a expressão da Fração Molar será:  Onde: FM1 = fração molar do soluto; FM2 = fração molar do solvente; n1 = número de mol de soluto; n2 = número de mol de solvente. Se a solução apresentar mais de um soluto, calcula-se a relação entre o número de mols do soluto ou solvente em questão, e o somatório do número de mols dos demais componentes. 35
  • 36.  Para obter a percentagem molar de uma solução, multiplica-se a fração molar por 100. %M = FM x 100 Onde: %M = porcentagem molar. c) Unidade A fração molar não tem unidade, é um número maior que zero e menor que um, quando multiplicado por 100 (porcentagem molar) expressa-se o resultado em mols %. d) Significado A porcentagem molar nos indica o número de mols de um componente de uma solução, que existem em 100 mols de solução. A fração molar nos indica a fração de mols de um componente por mol de solução. Uma solução de NaCl que tem uma porcentagem molar de 5%, possui 5 mols de NaCl dissolvidos em 95 mols de água, ou 100 mols de solução. Esta mesma solução teria fração molar igual a 0,05 ou 0,05 mols em 0,95 mols de água. FM1 = 0,1.....0,1 mol de soluto.....1 mol de solução; % M = 10%.....10 mols de soluto.....100 mols de solução. A soma das frações molares de todos os componentes de uma solução é igual a uma unidade, e a soma das porcentagens molares é igual a 100. SFM = 1 S%M = 100 36
  • 37. 3.6. Densidade a) Conceito É a razão da massa da solução pelo volume da solução, dada em l ou ml. b) Expressão matemática Onde: d = densidade; m = massa da solução; V = volume da solução, dada em l ou ml. c) Unidade: g/l ou g/ml. 37
  • 38.  Significado A densidade indica a massa, em gramas, encontrada num litro ou mililitro de solução. Exemplos: - Uma solução de densidade 1 g/ml possui massa de 1 g por ml de solução, ou seja 1 ml de solução apresenta massa igual a 1 g. - Uma solução de densidade 980 g/l possui massa 980 g por 1 l de solução, ou seja, 1 l de solução apresenta massa igual a 980 g. 38
  • 39. DILUIÇÃO  Diluição: diminuição da concentração, normalmente aumentando o volume do solvente.  Quando se efectua uma diluição o número de moles do soluto permanece constante.  Como todo o soluto provém da solução original podemos concluir que: Cinicial Vinicial = Cfinal Vfinal 39
  • 41. DILUIÇÃO  O procedimento para preparar uma solução menos concentrada a partir de uma solução mais concentrada é denominado diluição. Solução concentrada Solução diluída O número total de moles do soluto é constante 41 Diluição Adição de Solvente
  • 42. 42 DILUIÇÃO Solução concentrada: Mais partículas de soluto por unidade de volume Solução diluída: Menos partículas de soluto por unidade de volume
  • 43. SOLUÇÕES AQUOSAS  A água é o solvente  A água é um excelente solvente  molécula polar  constante dieléctrica elevada  íons e moléculas de água 43
  • 44. HIDRATAÇÃO DOS íons Na+ e Cl- Hidratação - processo no qual um íon é rodeado por moléculas de água dispostas de uma determinada maneira. A hidratação ajuda a estabilizar os íons em solução e evita a combinação entre catíons e aníons. Os íons do soluto (NaCl) estão totalmente separados pelas moléculas de água. As moléculas de água estão orientadas de acordo com a carga do íon. 44
  • 45. PERSPECTIVA MOLECULAR DO PROCESSO MOLECULAR DO PROCESSO DE DISSOLUÇÃO 45 1- separação das moléculas do solvente 2- Separação das moléculas do soluto 3- Mistura das moléculas do solvente com o soluto
  • 46. ENTALPIA DE SOLUÇÃO ∆HSOL  Se o processo de dissolução for endotérmico, um equilíbrio de solubilidade pode ser escrito do seguinte modo: Soluto + solvente+ calor Solução (∆Hsol> 0) Neste caso a solubilidade aumenta com a temperatura…normalmente  Se o processo de dissolução for exotérmico, um equilíbrio de solubilidade pode ser escrito do seguinte modo: Soluto +solvente Solução + calor (∆Hsol< 0) Neste caso a solubilidade diminui com a temperatura …normalmente 46
  • 47. ENTALPIA DE SOLUÇÃO MOLAR  Calor libertado ou absorvido quando se dissolve 1 mole de soluto num determinado solvente. MX (s) + H2O → M+ (aq) + X- (aq) NaCl (s) + H2O → Na+ (aq) + Cl- (aq) 47
  • 48. SOLUÇÃO IDEAL  Soluto não volátil  Solução muito diluída  n«N  N = moles de solvente  n = moles de soluto  Soluto não reage com solvente  Soluções reais apresentam desvios no comportamento  Água do mar não é uma solução ideal 48
  • 49. PROPRIEDADES COLIGATIVAS DE SOLUÇÕES DE NÃO-ELECTRÓLITOS  São propriedades que dependem exclusivamente da concentração das partículas presentes, por exemplo:  abaixamento da pressão de vapor  aumento do ponto de ebulição  abaixamento do ponto de fusão  pressão osmótica  Teoria Cinética Molecular 49
  • 50. LEI DE RAOULT  Lei de Raoult: a presença do soluto diminui a tendência de escape (tendência apresentada pelas moléculas para escapar da fase na qual se encontram) das moléculas do solvente P1 > P2 50 P1 Solvente P2 Solução
  • 51. ABAIXAMENTO DA PRESSÃO DE VAPOR Lei de Raoult: A pressão parcial de um solvente sobre uma solução, P2, é dada pela pressão vapor do solvente puro, P1 , vezes a fracção molar do solvente na solução, x1: P2 = x1 P1 É de notar que para um solvente não-volátil, P2 é a pressão de vapor total da solução. x1 = 1 – x2 , onde o subíndice 2 representa o soluto. P2 = (1 – x2 ) P1 Resolvendo em ordem a x2, obém-se P1 > P2 abaixamento da pressão de vapor relativo n – moles de soluto, N – moles de solvente 1 2 1 2 P P P x   N n P P P   1 2 1 51
  • 52. SOLUÇÃO DE BENZENO-TOLUENO 52 xbenzeno Pressão (mmHg)  A figura mostra a dependência das pressões parciais do benzeno e do tolueno relativamente às suas fracções molares numa solução benzeno- tolueno.  Diz-se que esta solução é ideal porque as pressões de vapor obedecem à lei de Raoult.
  • 53. SOLUÇÕES NÃO IDEAIS: DESVIOS DA LEI DE RAOULT 53 PTotal > Pprevista PTotal < Pprevista
  • 54. MONTAGEM PARA REALIZAR DESTILAÇÕES FRACCIONADAS EM PEQUENA ESCALA 54 Destilação fraccionada – técnica para separar os componentes líquidos de uma solução que se baseia na diferença entre os respectivos pontos de ebulição.  A coluna de fraccionamento tem um enchimento compacto de pequenas esferas de vidro. Solvente purificado
  • 56. ELEVAÇÃO DO PONTO DE EBULIÇÃO T1 : ponto de ebulição do solvente T2 : ponto de ebulição da solução ∆Te= T2 - T1 : elevação do ponto de ebulição ∆Te= T2 - T1 = Ke n / N = Ke m Em que: n = número de moles de soluto N = número de moles de solvente m = molalidade da solução Ke = constante de ebulição do solvente, aumento provocado pela adição de 1 mole de soluto a 1 kg se solvente 56 T1 T2
  • 57. ABAIXAMENTO DO PONTO DE FUSÃO T1 : ponto de fusão do solvente T2 : ponto de fusão da solução ∆Tc= T2 - T1 : abaixamento do ponto de fusão ∆Tc= T2 - T1 = Kc n / N = Kc m Em que: n = número de moles de soluto N = número de moles de solvente m = molalidade da solução Kc = constante de crioscopia do solvente, abaixamento provocado pela adição de 1 mole de soluto a 1 kg se solvente 57
  • 59. PRESSÃO OSMÓTICA  Osmose: passagem de solvente através de uma membrana semipermeável  Isotónica: soluções da mesma pressão osmótica  Hipertónica: solução de pressão osmótica superior (concentração também superior)  Hipotónica: solução de pressão osmótica inferior (concentração também inferior) 59
  • 60. OSMOSE Solvente Solução 60 membrana semi- permeável P1 < P2 Transferência efectiva de solvente
  • 61. PRESSÃO OSMÓTICA Membrana semipermeável – permite a passagem de moléculas de solvente mas impede que as moléculas de soluto passem. Pressão osmótica – é a pressãp necessária para fazer parar a osmose. Pode ser dada por:  = MRT Em que: M= molaridade da solução R = constante dos gases T = temperatura absoluta 61 Fluxo do solvente Solução Solvente puro Início: níveis iguais Durante a osmose: desnível
  • 62. OSMOSE INVERSA  Usa uma pressão elevada para forçar a água a sair de uma solução mais concentrada para outra menos concentrada através da uma membrana semipermiável. 62 Moléculas de água
  • 64. 64
  • 65. 65