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Agrupamento de Escolas IBN Mucana

Disciplina de Português

POESIA

Prof. Fátima Vasconcelos
Catalina Tarus, nº 5
Maria Soares, nº21
8ºC
2013/2014
Alcabideche, 9/11/2013
Índice
Introdução……………………………………….pág. 3
Biografia dos autores…………………..pág.4 e 5
Poemas………………………………………pág. 6 e 7
Análise estrutural………………………pág. 8 e 9
Análise do Conteúdo………………pág. 10 e 11
Conclusão………………………………………pág. 12
Bibliografia……………………………………pág. 13
Apreciação da professora……………….pág. 14

Pág.2
Introdução
Neste trabalho iremos focar dois poetas,
Florbela Espanca (1894-1930) e Miguel
Torga (1907-1995), falando sobre a sua vida
e carreira.
Iremos também analisar um poema de cada
um dos escritores referidos, a nível
estrutural e a nível do conteúdo.
Escolhemos estes autores pois são grandes
génios da literatura portuguesa, e os
poemas devido á criatividade.

Pág.3
Florbela Espanca
Biografia:
Florbela Espanca é o pseudónimo de Flor Bela Lobo,
nasceu em Vila Viçosa a 8 de Dezembro de 1894, foi uma
poetisa portuguesa. Frequentou a Faculdade de Direito
da Universidade de Lisboa.
Escreveu poesia, contos, um diário e epístolas; traduziu
vários romances e colaborou ao longo da sua vida em
revistas e jornais de diversos temas. Compunha a sua
poesia, quase sempre em forma de soneto. A temática
abordada é principalmente amorosa. O que preocupa
mais a autora é o amor, solidão, tristeza, saudade,
sedução, desejo e morte. Na sua carreira abrange
também alguns poemas de sentido patriótico. Suicidouse em 1930.
Miguel Torga
Biografia:
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia Rocha,
nasceu a 12 de Agosto de 1907 em São Martinho de
Anta, e morreu a 17 de Janeiro de 1995 em Coimbra.
Foi um dos mais importantes escritores do séc. XX em
Portugal, e destacou-se como poeta, contista e
memorialista.
Em 1920, emigra para o Brasil, ainda com 12 anos,
para trabalhar na fazenda do seu tio, que tinha uma
fazenda de café. Ao fim de 4 anos, o tio patrocina-lhe
os estudos na cidade de Leopoldina, onde foi
distinguido como um aluno dotado.
Em 1928, entra para a Faculdade de Medicina de
Coimbra, e publica o seu primeiro livro de poemas
(Ansiedade), e um ano mais tarde, começa a trabalhar
na revista Presença, com o poema Altitudes. Dois anos
mais tarde, sai da revista por “razões de discordância
estética e razões de liberdade humana.”.
Em 1933, concluiu a licenciatura em Medicina, e foi
exercer para Trás-os-Montes, que foi onde escreveu
grande parte da sua obra.
Poemas
Poema de Florbela Espanca:
SAUDADES
Saudades! Sim, talvez e por que não?...
Se o sonho foi tão alto e forte
Que pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão.
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar
Mais decididamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais saudade andasse presa a mim!
Poemas
Poema de Miguel Torga:
BRINQUEDO
Foi um sonho que eu tive:
Era uma grande estrela de papel,
Um cordel
E um menino de bibe.
O menino tinha lançado a estrela
Com ar de quem semeia uma ilusão;
E a estrela ia subindo, azul e amarela,
Presa pelo cordel à sua mão.
Mas tão alto subiu
Que deixou de ser estrela de papel.
E o menino, ao vê-la assim, sorriu
E cortou-lhe o cordel.
Analise Estrutural
Poema de Florbela Espanca:
SAUDADES
Saudades! Sim, talvez e por que não?.a
Se o sonho foi tão alto e forte B
Que pensara vê-lo até à morte B
Deslumbrar-me de luz o coração! A
Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão! A
Que tudo isso, Amor, nos não importe. B
Se ele deixou beleza que conforte B
Deve-nos ser sagrado como o pão. A
Quantas vezes, Amor, já te esqueci, C
Para mais doidamente me lembrar D
Mais decididamente me lembrar de ti! C
E quem dera que fosse sempre assim: E
Quanto menos quisesse recordar D
Mais saudade andasse presa a mim! E

Rima interpolada
Rima emparelhada

Rima interpolada
Rima emparelhada

Rima cruzada

Rima interpolada
Rima cruzada
Analise Estrutural
Poema de Miguel Torga:
BRINQUEDO
Foi um sonho que eu tive: A
Era uma grande estrela de papel, B
Um cordel B
E um menino de bibe. A

Rima interpolada
Rima emparelhada

O menino tinha lançado a estrela D
Com ar de quem semeia uma ilusão; E
E a estrela ia subindo, azul e amarela, D
Presa pelo cordel à sua mão. E

Rima cruzada

Mas tão alto subiu F
Que deixou de ser estrela de papel. G
E o menino, ao vê-la assim, sorriu F
E cortou-lhe o cordel. G

Rima cruzada

Rima cruzada

Rima cruzada
Análise do Conteúdo
Poema de Florbela Espanca:
SAUDADES
Saudades! Sim, talvez e por que não?...
Se o sonho foi tão alto e forte
Que pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão.
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar
Mais decididamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais saudade andasse presa a mim!
Análise do Conteúdo
Poema de Miguel Torga:
BRINQUEDO
Foi um sonho que eu tive:
Era uma grande estrela de papel,
Um cordel
E um menino de bibe.

Neste poema, o sujeito
poético, narra um sonho
que teve na sua infância.

O menino tinha lançado a estrela
Com ar de quem semeia uma ilusão;
E a estrela ia subindo, azul e amarela,
Presa pelo cordel à sua mão.
Mas tão alto subiu
Que deixou de ser estrela de papel.
E o menino, ao vê-la assim, sorriu
E cortou-lhe o cordel.

O menino lança a
estrela de papel,
que representa a
esperança de algum
dia brilharmos.
O menino sorri e vê a
transformação da
estrela, ou seja fica feliz
por os seus sonhos
terem sido
concretizados, e, como
tal, corta o cordel.

Nota: O facto do sujeito poético usar os verbos no pretérito
imperfeito, dá-nos a ideia de que estava a recordar a sua
infância.
Conclusão
Com a realização deste trabalho, ficamos a
saber mais sobre a vida e carreira de dois
dos mais importantes escritores de
Portugal, do séc. XIX e XX.
Ao fazer este trabalho, apercebi-me da
grande importância que a criação poética
tem, e também da importância da poesia,
porque num mundo sem poesia ninguém
poderia ser verdadeiramente feliz, porque,
na minha opinião, a poesia leva á
redescoberta pessoal

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Poetas Florbela e Torga

  • 1. Agrupamento de Escolas IBN Mucana Disciplina de Português POESIA Prof. Fátima Vasconcelos Catalina Tarus, nº 5 Maria Soares, nº21 8ºC 2013/2014 Alcabideche, 9/11/2013
  • 2. Índice Introdução……………………………………….pág. 3 Biografia dos autores…………………..pág.4 e 5 Poemas………………………………………pág. 6 e 7 Análise estrutural………………………pág. 8 e 9 Análise do Conteúdo………………pág. 10 e 11 Conclusão………………………………………pág. 12 Bibliografia……………………………………pág. 13 Apreciação da professora……………….pág. 14 Pág.2
  • 3. Introdução Neste trabalho iremos focar dois poetas, Florbela Espanca (1894-1930) e Miguel Torga (1907-1995), falando sobre a sua vida e carreira. Iremos também analisar um poema de cada um dos escritores referidos, a nível estrutural e a nível do conteúdo. Escolhemos estes autores pois são grandes génios da literatura portuguesa, e os poemas devido á criatividade. Pág.3
  • 4. Florbela Espanca Biografia: Florbela Espanca é o pseudónimo de Flor Bela Lobo, nasceu em Vila Viçosa a 8 de Dezembro de 1894, foi uma poetisa portuguesa. Frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Escreveu poesia, contos, um diário e epístolas; traduziu vários romances e colaborou ao longo da sua vida em revistas e jornais de diversos temas. Compunha a sua poesia, quase sempre em forma de soneto. A temática abordada é principalmente amorosa. O que preocupa mais a autora é o amor, solidão, tristeza, saudade, sedução, desejo e morte. Na sua carreira abrange também alguns poemas de sentido patriótico. Suicidouse em 1930.
  • 5. Miguel Torga Biografia: Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia Rocha, nasceu a 12 de Agosto de 1907 em São Martinho de Anta, e morreu a 17 de Janeiro de 1995 em Coimbra. Foi um dos mais importantes escritores do séc. XX em Portugal, e destacou-se como poeta, contista e memorialista. Em 1920, emigra para o Brasil, ainda com 12 anos, para trabalhar na fazenda do seu tio, que tinha uma fazenda de café. Ao fim de 4 anos, o tio patrocina-lhe os estudos na cidade de Leopoldina, onde foi distinguido como um aluno dotado. Em 1928, entra para a Faculdade de Medicina de Coimbra, e publica o seu primeiro livro de poemas (Ansiedade), e um ano mais tarde, começa a trabalhar na revista Presença, com o poema Altitudes. Dois anos mais tarde, sai da revista por “razões de discordância estética e razões de liberdade humana.”. Em 1933, concluiu a licenciatura em Medicina, e foi exercer para Trás-os-Montes, que foi onde escreveu grande parte da sua obra.
  • 6. Poemas Poema de Florbela Espanca: SAUDADES Saudades! Sim, talvez e por que não?... Se o sonho foi tão alto e forte Que pensara vê-lo até à morte Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte Deve-nos ser sagrado como o pão. Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar Mais decididamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar Mais saudade andasse presa a mim!
  • 7. Poemas Poema de Miguel Torga: BRINQUEDO Foi um sonho que eu tive: Era uma grande estrela de papel, Um cordel E um menino de bibe. O menino tinha lançado a estrela Com ar de quem semeia uma ilusão; E a estrela ia subindo, azul e amarela, Presa pelo cordel à sua mão. Mas tão alto subiu Que deixou de ser estrela de papel. E o menino, ao vê-la assim, sorriu E cortou-lhe o cordel.
  • 8. Analise Estrutural Poema de Florbela Espanca: SAUDADES Saudades! Sim, talvez e por que não?.a Se o sonho foi tão alto e forte B Que pensara vê-lo até à morte B Deslumbrar-me de luz o coração! A Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão! A Que tudo isso, Amor, nos não importe. B Se ele deixou beleza que conforte B Deve-nos ser sagrado como o pão. A Quantas vezes, Amor, já te esqueci, C Para mais doidamente me lembrar D Mais decididamente me lembrar de ti! C E quem dera que fosse sempre assim: E Quanto menos quisesse recordar D Mais saudade andasse presa a mim! E Rima interpolada Rima emparelhada Rima interpolada Rima emparelhada Rima cruzada Rima interpolada Rima cruzada
  • 9. Analise Estrutural Poema de Miguel Torga: BRINQUEDO Foi um sonho que eu tive: A Era uma grande estrela de papel, B Um cordel B E um menino de bibe. A Rima interpolada Rima emparelhada O menino tinha lançado a estrela D Com ar de quem semeia uma ilusão; E E a estrela ia subindo, azul e amarela, D Presa pelo cordel à sua mão. E Rima cruzada Mas tão alto subiu F Que deixou de ser estrela de papel. G E o menino, ao vê-la assim, sorriu F E cortou-lhe o cordel. G Rima cruzada Rima cruzada Rima cruzada
  • 10. Análise do Conteúdo Poema de Florbela Espanca: SAUDADES Saudades! Sim, talvez e por que não?... Se o sonho foi tão alto e forte Que pensara vê-lo até à morte Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte Deve-nos ser sagrado como o pão. Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar Mais decididamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar Mais saudade andasse presa a mim!
  • 11. Análise do Conteúdo Poema de Miguel Torga: BRINQUEDO Foi um sonho que eu tive: Era uma grande estrela de papel, Um cordel E um menino de bibe. Neste poema, o sujeito poético, narra um sonho que teve na sua infância. O menino tinha lançado a estrela Com ar de quem semeia uma ilusão; E a estrela ia subindo, azul e amarela, Presa pelo cordel à sua mão. Mas tão alto subiu Que deixou de ser estrela de papel. E o menino, ao vê-la assim, sorriu E cortou-lhe o cordel. O menino lança a estrela de papel, que representa a esperança de algum dia brilharmos. O menino sorri e vê a transformação da estrela, ou seja fica feliz por os seus sonhos terem sido concretizados, e, como tal, corta o cordel. Nota: O facto do sujeito poético usar os verbos no pretérito imperfeito, dá-nos a ideia de que estava a recordar a sua infância.
  • 12. Conclusão Com a realização deste trabalho, ficamos a saber mais sobre a vida e carreira de dois dos mais importantes escritores de Portugal, do séc. XIX e XX. Ao fazer este trabalho, apercebi-me da grande importância que a criação poética tem, e também da importância da poesia, porque num mundo sem poesia ninguém poderia ser verdadeiramente feliz, porque, na minha opinião, a poesia leva á redescoberta pessoal