Este documento estabelece requisitos para identificar e controlar riscos em espaços confinados, garantindo a segurança dos trabalhadores. Ele define espaços confinados, riscos como deficiência de oxigênio, gases tóxicos e explosões, e exige monitoramento da atmosfera, equipamentos de proteção, treinamento e permissão para entrada nesses locais.
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptx
1.
2.
3. 1.Programa de entrada em Espaço Confinado;
2.Riscos do trabalho em Espaço Confinado;
3.Riscos Combinados;
4.Monitoramento dos Riscos;
5.Atribuições da Equipe de Trabalho;
6.Equipamentos utilizados nos trabalhos em Espaços
Confinados;
7.Permissão de Entrada;
8.Serviços de Emergência e Resgate;
9.Primeiros Socorros.
4. Objetivo e Definição
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação
de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos
riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
Publicação D.O.U.
Portaria MTE n.º 202, 22 de dezembro de 2006 27/12/06
Alterações/Atualizações
Portaria MTE n.º 1.409, 29 de agosto de 2012 31/08/12
6. Tanques, vasos, esferas, torres, silos,
caldeiras, tubulações, túneis galerias, e
caixa subterrânea, poços escavação (a
partir de 1,5 m de profundidade) porões de
subestação, porões de navios, etc.
Exemplos de Espaço Confinado
7. a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma;
b) identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento;
c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;
d) implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados,
por medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e
salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições
adequadas de trabalho;
CABE AO EMPREGADOR:
Das Responsabilidades
e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as
medidas de controle, de emergência e salvamento em espaços confinados;
8. f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por
escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II
desta NR;
g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde
desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores;
h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos
trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições para
que eles possam atuar em conformidade com esta NR;
i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição
de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local; e
j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de
cada acesso aos espaços confinados.
9. a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;
b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;
c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua
segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; e
d) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com
relação aos espaços confinados.
CABE AOS TRABALHADORES:
10. • Todas as unidades e departamentos devem ter
seus espaços confinados identificados e
sinalizados;
Orientações Gerais para Trabalhos em Espaços Confinados
• As pessoas que entram em espaços confinados
devem estar com os exames médicos apto e sem
restrições para esta atividade no atestado de
saúde ocupacional (ASO);
• Os espaços confinados deverão ser
despressurizados, limpos e descontaminados
antes da entrada de pessoas, quando aplicável;
11. As fontes de energia, linhas de produtos e gases devem ser fechadas,
bloqueadas e identificadas conforme SEG-EMBASA-003: Bloqueio e Etiqueta.
Todas as linhas hidráulicas e pneumáticas devem ser sangradas; deve-se
realizar isolamento físico do espaço confinado, com raqueteamento ou
desconexão física das linhas;
Toda entrada em espaço confinado deve possuir um observador, que deverá
permanecer na área externa do espaço confinado, supervisionando e mantendo
a comunicação contínua com as pessoas no seu interior. O observador deve
comunicar as situações de emergência imediatamente pelo rádio a central de
operações ou sala de controle e só poderá entrar no espaço confinado para
prestar socorro com máscara autônoma e demais EPI.
As pessoas que entrarem no espaço confinado devem estar listadas na PT da
atividade;
12. As aberturas de entradas em espaços confinados devem estar isoladas e
sinalizadas;
As ferramentas utilizadas nos espaços confinados com perigo de explosão
não devem produzir faísca;
Ter proteções elétricas nos equipamentos utilizados em espaço confinado em
relação a fuga de correntes e ignições de um modo geral
Os equipamentos elétricos para ventilação e exaustão devem ser a prova de
explosão;
É proibido utilizar oxigênio puro para ventilar ou resfriar espaço confinado.
13. RISCOS DO TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO
CONSEQÜÊNCIAS DAS CARACTERÍSTICAS DOS ESPAÇOS CONFINADOS:
Ventilação precária: A circulação de ar é precária, fazendo com que a
atmosfera dentro do espaço confinado seja bastante diferente da atmosfera
fora dele. Gases perigosos podem ficar contidos no seu interior,
principalmente se o espaço for utilizado para estocagem em processos
químicos ou decomposição de matérias orgânicas. Pode haver uma
quantidade de oxigênio inferior ao limite necessário para a respiração
humana ou pode haver uma quantidade de oxigênio excessiva, o que
aumenta o risco de explosão do ambiente.
14. Entradas e saídas de pequenas dimensões: As entradas e saídas
normalmente são pequenas. O que dificulta a passagem de ferramentas, a
mobilidade do homem, a utilização de equipamentos de proteção individual e
consequentemente o escape.
Não ser projetado para a ocupação contínua do homem: Normalmente
foram projetados para armazenar, isolar ou transportar produtos e materiais, o
que aumenta a possibilidade de contato do homem com substâncias nocivas à
sua saúde quando é necessária a sua entrada no espaço confinado.
15.
16.
17. DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
O deslocamento do ar por gás ou vapor devido à inertização,
desvaporização, elevadas concentrações de outros gases e vapores de
incêndio.
A digestão de matéria orgânica por microorganismos.
A oxidação do ferro (ferrugem).
Algumas causas da deficiência de oxigênio nos espaços
confinados são:
18. EXPOSIÇÃO A AGENTES PERIGOSOS:
Químicos – são representados pelos aerodispersóides, poeiras, fumaças,
fumos, gases, vapores, líquidos e materiais sólidos que causem algum efeito
deletério, quando inalados, ingeridos ou absorvidos pela pele e mucosas.
Físicos – são representados pelo ruído, vibração, radiação, iluminação,
pressão e temperatura anormais.
Em todos os casos, o socorrista deve estar atento para esses riscos,
devendo para isso, providenciar a verificação de todas estas variáveis,
ou fazer um levantamento através de funcionários ou outros
profissionais que tenham credibilidade para passar essas informações.
19. EXPLOSÕES E INCÊNDIOS
Presença de gases, vapores e pós em concentrações que formem misturas
inflamáveis, devido à ausência ou deficiência na remoção desses gases.
Modificação das condições inicialmente presentes, como por exemplo, a
penetração de gases, vapores e outras substâncias após o início dos
procedimentos de salvamento.
Erros nas medições de monitoramento.
As explosões ou os incêndios estão relacionados a:
ELÉTRICO E MECÂNICO
Os riscos proporcionados por fatores elétricos e mecânicos em espaços
confinados dependem diretamente das atividades desenvolvidas. Ambos os
fatores podem oferecer riscos como fontes de ignição ou até mesmo ocasionar
acidentes em função de mau estado de conservação.
20. ERGONÔMICOS
Estes riscos existem nos locais onde o espaço a ser ocupado não é
compatível com as dimensões do corpo humano. O desconforto e a falta
de maneabilidade, além de dificultarem as ações de salvamento, podem
provocar lesões como distensões, câimbras e torções.
21. RISCOS COMBINADOS
EXEMPLO: um curto circuito pode provocar uma centelha que pode causar uma
explosão ou um incêndio que pode gerar deficiência de oxigênio.
A ocorrência de uma atmosfera perigosa pode ter como causa gases e vapores
remanescentes do material armazenado anteriormente no espaço ou ainda, numa
forma mais sutil, deslocados através de tubulações ou outras formas de ligação
quando o espaço esta agregado a um sistema. Além disso, mesmo a água ou
outros líquidos que por alguma razão estejam presentes nesse espaço podem
absorver ou reagir com o oxigênio do ar, podendo ocorrer ainda na remoção de
lamas ou resíduos ocorrer a liberação de gases e vapores.
Devemos também levar em conta que a própria operação a ser realizada no local
pode conduzir a riscos e perigos, como por exemplo soldas e cortes a maçarico.
22. Os casos de atmosfera perigosa
caracterizam-se geralmente basicamente
em:
- deficiência de oxigênio
- gases e vapores combustíveis ou
inflamáveis;
- gases e vapores tóxicos;
- Névoas ou neblinas tóxicas e fumos
metálicos.
23. no caso das névoas ou neblinas tóxicas e fumos
metálicos, estes estão geralmente associados a
realização de soldas em superfícies metálicas que
contenham chumbo, cromo, níquel, etc. ou ainda em
casos de pintura.
Além das questões da atmosfera perigosa, devemos em
conta ainda a possibilidade de riscos menos subjetivos,
tal como o contato da pele e olhos com substâncias
agressivas.
24. MONITORAMENTO DOS RISCOS
Deve ser realizado antes da entrada
(atividade realizada pelo supervisor) e
mantido controle permanente durante toda
a operação(atividade realizada pelo vigia)
Nível de oxigênio
Inflamabilidade
Gases Tóxicos (monóxido de carbono,
gás
sulfídrico)
Densidade (medir gases abaixo, no
meio e
acima)
25. Bloqueio e etiquetagem:
Sinaliza e impede a liberação de energias perigosas
Identifica a pessoa responsável pelo bloqueio
Inertização:
É o processo de remoção física de gases.
Uso de gás inerte para remoção de contaminantes.
Produz uma atmosfera deficiente em oxigênio (IPVS).
Ex.: Nitrogênio
26. MONITORAMENTO E LIMITES DE TOLERÂNCIA NOS ESPAÇOS
CONFINADOS:
Os instrumentos para os monitoramentos de ambientes confinados devem estar
calibrados e aferidos e as medições serão realizadas por pessoas treinadas por um
técnico de segurança;
Segue abaixo os parâmetros e concentrações recomendáveis para entrada em
espaço confinado:
Oxigênio - Maior que 19,5% e menor que 23,0%; o Gases, vapores ou nevoas
inflamáveis – limite de explosividade (LIE) igual a zero
Monóxido de Carbono – menor que 35 ppm (partes por milhão) o Gás sulfídrico –
Menor que 8 ppm
27. Outros tipos de gases – menor que o limite de tolerância estabelecidos no
anexo 11 da NR-15 (Na ausência verificar ACGIH) o Ausência de pós em
suspensão
Em temperaturas altas, devem ser adotadas medidas de controle em relação
ao tempo de descanso x tempo de trabalho nas atividades leves, moderadas
ou pesadas. As atividades moderadas e pesadas devem ser realizadas
sempre por mais de uma pessoa.
Os testes da atmosfera devem ser realizados em vários pontos do espaço
confinado priorizando locais baixos, altos, drenos, ralos e esgotos. Nos
espaços longos e horizontais deverão ser monitorados as duas extremidades
e a parte central. O responsável pelas medições iniciais, antes da entrada,
deverá utilizar máscara autônoma, bem como os demais EPI necessários.
28. Além da avaliação inicial, caso necessário, deverá ser mantido um
monitoramento das condições da atmosfera, realizando outras avaliações em
quantidade e periodicidade definidas na PT da atividade.
ENTRADA EM ESPAÇOS CONFINADOS COM BASE NOS
MONITORAMENTOS REALIZADOS:
Deve ser preenchido e anexado a PT a Permissão de Entrada e Trabalho –
PET, para espaço confinado, anexo a este procedimento, antes da entrada
em ambientes confinados. Os resultados dos monitoramentos devem ser
registrados neste documento;
Deve-se comprovar a não existência de atmosfera de risco, antes da
entrada em espaços confinados;
A partir das medições realizadas e com base na PT da atividade, deverá
ser realizada ventilação, e/ou exaustão do ar no espaço confinado. A
ventilação deverá utilizar ar atmosférico;
29. Acondicionar adequadamente todos os substancias tóxicas ou inflamáveis
utilizadas nos serviços em espaços confinados.
A cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores 2 (dois) deve ser treinados para
resgate.
Novas medições devem ser efetuadas após a implantação das medidas de
controle;
Devem-se utilizar equipamentos de respiração autônoma para trabalhos com
teor de oxigênio fora dos padrões estabelecidos nesta Norma;
Devem-se inspecionar as condições estruturais (acessos, escadas, paredes,
tetos, tubulações), equipamentos (ferramentas e máquinas), instalações
elétricas (existentes e adicionadas) e a presença de animais peçonhentos
antes da entrada nos espaços confinados;
30. Nas soldas e serviços de oxi-corte deve-se monitorar regularmente e
controlar as condições da atmosfera, manter os cilindros de gases fora
do espaço confinado, mantendo todas as válvulas fechadas e
mangueiras despressurizadas imediatamente após o uso;
Nos trabalhos com que obrigam o uso de respiração autônoma, devem
ser previstos períodos de repouso ao ar livre.
32. PESSOAS NÃO AUTORIZADAS
Avisar as pessoas não autorizadas que elas devem sair ou ficar longe do
espaço confinado;
Devem sair imediatamente caso elas tenham adentrado no espaço confinado;
Informar aos trabalhadores autorizados e ao supervisor de entrada que
pessoas não autorizadas entraram no espaço confinado;
Realizar resgate de pessoas não autorizadas;
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Objetos Proibidos
• Cigarros
• Telefone celular
• Velas, fósforos e isqueiros
Não devem ser utilizados
• Objetos necessários à execução do trabalho que produzam calor, chamas ou
faíscas, devem ser previstos na permissão de entrada e trabalho.
33. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS
CONFINADOS
As medidas e os equipamentos de
proteção coletiva visam, além
proteger muitos trabalhadores ao
mesmo tempo, à otimização dos
ambientes de trabalho, destacando-
se por serem mais rentáveis e
duráveis para a empresa.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
É toda medida ou dispositivo, sinal,
imagem, som, instrumento ou
equipamento destinado à proteção de
uma ou mais pessoas.
34. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
A escolha do EPI deve ser feita por pessoal especializado, conhecedor não só do
equipamento, como também das condições em que o trabalho é executado.
É preciso conhecer também o tipo de risco, a parte do corpo atingida, as
características e qualidades técnicas do EPI, se possui Certificado de Aprovação -
CA do Ministério do Trabalho e Emprego e, principalmente, o grau de proteção que
o equipamento deverá proporcionar.
38. - Deve ficar visível no local de realização do
trabalho;
- Preencher, assinar e datar 03 vias, antes do
ingresso;
- Sistema de controle da PET (Numerado e
arquivado – 05 ANOS);
- Cópia para Entrante / Vigia / Empresa;
- Encerrar a PET ao final das operações;
- Disponibilizar os procedimentos da PET aos
trabalhadores;
- A PET é válida para cada entrada;
- O monitoramento atmosférico deve ser
constantemente mantido;
39. RECOMENDAÇÕES PARA PLANOS DE RESGATE:
Durante a elaboração da PT deve ser
definido um plano para resgate do espaço
confinado, contendo a relação dos
equipamentos e quantidades necessárias
para o resgate em emergências e a
descrição das ações de resgate. O plano
deve ser anexado a PT;
Deve ser definido no Plano de Resgate e
providenciado pelo responsável pelo
serviço os equipamentos de resgate que
deverão estar disponíveis no local da
atividade;
40. SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA E RESGATE
Equipamentos Especiais
Devem ser fornecidos equipamentos
especiais para trabalhos em espaços
confinados como:
Lanterna
Rádio Comunicação
Detector de gases à prova de explosão
41. Os equipamentos a serem utilizados no plano de resgate existentes
na Embasa são:
Cordas/ Cabos de Segurança
Tripé
Sistema de redução com corda
Equipamento para comunicação
Exaustor / ventilador
Maca
Respiradores autônomos
Detectores portáteis de gases
Cinto de segurança tipo paraquedista
42. PRIMEIROS SOCORROS
ANÁLISE PRIMÁRIA
A análise primária é uma avaliação realizada sempre que a vítima está
inconsciente e é necessária para se detectar as condições que colocam em
risco iminente a vida do paciente. Ela se desenvolve obedecendo as seguintes
etapas:
DETERMINAR INCONSCIÊNCIA
ABRIR VIAS AÉREAS
CHECAR RESPIRAÇÃO
CHECAR CIRCULAÇÃO
CHECAR GRANDES HEMORRAGIAS
43. ANÁLISE SECUNDÁRIA
O principal propósito da análise secundária é descobrir lesões ou problemas
diversos que podem ameaçar a sobrevivência do paciente se não forem tratados
convenientemente. É um processo sistemático de obter informações que irão
ajudar no diagnóstico e tratamento do paciente.
Os elementos que constituem a Análise Secundária, são:
• Entrevista - conseguir informações através da observação do local, do
mecanismo da lesão, questionando o paciente, seus parentes e as testemunhas.
• Exame da cabeça aos pés - realizar uma avaliação pormenorizada do paciente
utilizando os sentidos do tato, visão ,audição e olfato.
• Sintomas - são as impressões transmitidas pelo paciente, tais como: tontura,
náusea, dores, etc...
• Sinais - tudo o que você observa no paciente, como por exemplo: cor de pele,
diâmetro das pupilas, etc...
• Sinais vitais - pulso e respiração.
44. IDENTIFICAÇÃO DA PARADA RESPIRATÓRIA
• Estabelecer a inconsciência do paciente. Se você estiver sozinho,
solicite ajuda se confirmar que o paciente está inconsciente.
• Posicione-se de modo adequado e abra as vias aéreas, optando
por um dos métodos vistos, de acordo com a necessidade do
paciente.
• Olhe os movimentos do tórax.
• Ouça os sons da respiração.
• Sinta o ar exalado pela boca e nariz do paciente.
• Observe se a pele do rosto está pálida ou azulada.
• Utilize de três a cinco segundos para se certificar que o paciente
respira.
45. Quando o coração para de bombear sangue para o organismo as células deixam
de receber oxigênio. Existem órgãos que resistem vivos, até algumas horas,
porém os neurônios do Sistema Nervoso Central não suportam mais do que seis
minutos sem serem oxigenados e entram em processo de necrose. Desta forma,
a identificação e a recuperação cardíaca devem ser feitas de imediato.
Caso haja demora na recuperação cardíaca, o S.N.C. pode sofrer lesões graves e
irreversíveis ou até mesmo a morte.
PARADA CARDÍACA
IDENTIFICAÇÃO
• Inconsciência
• Ausência de respiração
• Ausência de circulação
46. É a ruptura de vasos sanguíneos, com estravazamento de sangue.
A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade de sangue perdido e pela
rapidez com que se perde.
A perda excessiva de sangue pode ocasionar o choque hipovolêmico e levar a vítima
à morte.
A hemorragia pode ser interna ou externa.
Hemorragia Interna são mais difíceis de reconhecer porque o sangue se acumula nas
partes ocas do corpo, tais como: estômago, pulmões, bexiga,
cavidade craniana, cavidade torácica, cavidade abdominal, etc.
HEMORRAGIA
47. Hemorragia Externa
Métodos para Detenção de Hemorragias
Tamponamento: pequenas, médias e grandes hemorragias podem ser detidas pela
obstrução do fluxo sanguíneo, com as mãos ou, preferentemente com um pano limpo
ou gaze esterilizada, fazendo um curativo compressivo.
Torniquete: Consiste em uma faixa de constrição que se aplica a um membro, acima
do ferimento, de maneira tal que se possa apertar até deter a passagem do sangue
arterial.
O torniquete só poderá ser retirado no hospital, quando medidas médicas forem
tomadas.
48. ESTADO DE CHOQUE
É a falência do sistema circulatório, provocando a interrupção ou alteração no
abastecimento de sangue ao cérebro com acentuada depressão das funções do
organismo.
O sangue leva até as células os nutrientes e oxigênio para a manutenção da vida,
através de pequenos vasos sanguíneos. Quando, por qualquer motivo, isto deixa de
acontecer, as células começam a entrar em sofrimento e, se esta condição não for
revertida à normalidade com urgência, as células acabam morrendo. O sistema
nervoso central é o que menos resiste a esta situação.
Predispõem ao choque o estado emocional instável, fraqueza geral, nutrição
insuficiente, idade avançada, temor, aflição e preocupação.
Hemorragias, intoxicações, queimaduras e grandes traumatismos, entre outros, são
frequentemente seguidos de choque.
49. INTOXICAÇÃO
A intoxicação ou envenenamento ocorre quando o indivíduo entra em contato, ingere
ou aspira substâncias tóxicas de natureza diversa, que possam causar distúrbios
funcionais ou sintomáticos, configurando um quadro clínico sério.
A intoxicação pode resultar em doença grave ou morte em poucas horas, se a vítima
não for socorrida em tempo hábil.
Vias de penetração:
• pele: contato direto com plantas ou substâncias químicas tóxicas;
• boca: ingestão de qualquer tipo de substância tóxica, química ou
natural;
• vias respiratórias: aspiração de vapores ou gazes emanados de
substâncias tóxicas
50. IDENTIFICAÇÃO
• Sinais evidentes na boca, pele ou nariz de que a vítima tenha
introduzido substâncias tóxicas para o organismo;
• hálito com odor estranho;
• dor, sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas
correspondentes;
• sonolência, confusão mental e outras alterações da consciência;
• estado de coma alternado com períodos de alucinações e delírios;
• lesões cutâneas, queimaduras intensas com limites bem
definidos;
• depressão da função respiratória.
51. Intoxicação por Monóxido de Carbono - CO
Acidente muito comum em casos de incêndios e quando há queima de
combustíveis em locais fechados, como por exemplo, funcionamento de motores
de veículos em garagem, aquecedores de ambiente doméstico, etc.
O CO é um gás bastante presente no dia a dia da população e suas características
principais são não ter odor, gosto e cor, tornando-o extremamente perigoso. A
intoxicação se dá com a combinação do gás CO com a hemoglobina do sangue,
impedindo que esta leve oxigênio para as células e é conhecida como asfixia
química. O tratamento de casos agudos de intoxicação só pode ser feito em
hospitais, portanto, sempre leve vítimas de exposição ao CO ao Pronto Socorro.
Os sintomas de intoxicação por CO são:
• dor de cabeça;
• náuseas e vômitos;
• respiração acelerada;
• vertigens e desmaios.