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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
                                FACULDADE DE EDUCAÇÃO
                       PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
                            CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO
                  DISCIPLINA ELETIVA – ESTUDOS EM GESTÃO EDUCACIONAL
                               PROF. DR. PAULO GOMES LIMA




     GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: DISCURSOS DE TRANSFORMAÇÃO OU
                                CONSERVAÇÃO?
                                                                  UBERLÂNDIA – MG /2011




DISSERTAÇÃO: INTRODUÇÃO E CAPÍTULO I - GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA:

             PARA ALÉM DA LEGITIMAÇÃO INSTRUMENTAL




                                           SIMONE VIEIRA DE MELO SHIMAMOTO
Apreciação teórica consistente, que descortine a diversidade conceitual sobre a/na gestão
 escolar democrática e as propostas autointituladas transformadoras dentro das políticas
 educacionais.



Gestão Democrática: a luz dos pilares descentralização e transparência e das

 concepções basilares gestão e autonomia: a categoria participação.
PREMISSAS DO TRABALHO

O processo de hominização se efetiva num campo objetivo em transformação e que este se
  processa na complexidade das relações sócio-históricas e culturais que constituem o
  homem enquanto sujeito.

O processo democrático, radicalmente concreto e transformador, desenvolve-se nas mais
  diversas instâncias que compõem a sociedade.

A participação dos sujeitos nas decisões com vias ao bem comum é condição primeira, um
  dos pilares da consciência política, o que evidencia que o exercício da democracia envolve
  tensões e contradições saudáveis ao crescimento e aprimoramento político dos sujeitos.

O modelo societal posto – capitalista neoliberal – identifica-se na e pela relação
  explorador/explorado e por um Estado que existe em favor da classe social exploradora: a
  grande discrepância econômica e política restringindo o poder nas mãos de uma minoria.
Reflexões

 Gestão Escolar Democrática: imersa neste complexo processo de democratização que tem
  por base as relações tensionadas entre sociedade e Estado, relações que acontecem num
  verdadeiro “jogo de forças e interesses” (LIMA, 2004, p. 30), afetando as modalidades de
  participação e as possibilidades de construção de autonomia.




Como forma de tensionar estas questões com vias à superação e transformação do contexto
  instaurado, a participação nas decisões sociais quanto às prioridades e aos projetos mostra-se
  necessidade primeira.


Tragtenberg : analisa que      “rediscutir as prioridades significaria abrir o sistema político
  brasileiro, em primeiro lugar, porque a discussão de prioridades antes de tudo é problema
  político, é problema de relações de poder.”
Autores escolhidos em função da(s)


   Matriz teórica por cada um desenvolvida;

   Propostas concebidas com vias à efetivação da GED na prática escolar;

  Produções que possuem sobre as categorias inerentes à temática abordada e da
circulação destas em âmbito acadêmico.


          Heloísa Lück, Moacir Gadotti e José Carlos Libâneo


    Vitor Henrique Paro, Dermeval Saviani e Maurício Tragtenberg
PROBLEMATIZANDO

   • O contexto societal posto em relação às categorias basilares de efetivação da
     gestão democrática – participação, autonomia, descentralização – partimos do
     pressuposto que a GED é processo inexistente, apesar de situar-se legal e
     discursivamente no contexto contemporâneo, sendo componente usualmente
     empregado na criação de modelos para a prática gestora das instituições
     escolares.



    • Uma investigação, para ser coerente, deva ter como tessitura a realidade vivida, com
     suas interconexões e processualidades, constituída dialeticamente em contexto sócio-
     histórico e político. A proposta segue parâmetros que visam suplantar a leitura superficial
     para realizar uma leitura crítica, que nos permita avançar qualitativamente.
Análise crítica investigativa com perspectiva          dialética, compreendendo a realidade
  historicamente constituída na trama contraditória e conflitante das inter-relações estabelecidas
  entre os sujeitos na construção de si mesmos e da realidade em que se inserem.




    Exercício crítico na/sobre a/para a práxis entendida por nós como um processo

                                   radicalmente dialético.


Investigação crítica no sentido de analisar o objeto de estudos de maneira contextualizada,
  constituída historicamente, envolta em dialogias que, tecidas em meio às ações dos sujeitos
  concretos, permitam o aprimoramento do nível de consciência destes sujeitos frente à sua
  práxis.
PROBLEMATIZAÇÕES


Existiriam hoje, substancialmente estruturados, fios teóricos que fundamentassem

e discutissem as condições concretas e as possibilidades de materialização de uma
  política educacional escolar com raiz democrática?




Existe Gestão Escolar Democrática em contexto capitalista neoliberal? Como, no modelo
  societal instalado, se concebe a Gestão Escolar Democrática, considerando-se        as
  matrizes conceituais e as políticas educacionais desenvolvidas? É possível identificar
  uma teoria determinante nos processos de constituição da Gestão Escolar Democrática?
DÉCADAS DE 1970 E 1980

Os sujeitos organizaram-se em coletivos sociais e, por meio de assembleias, debates, fóruns,
greves, manifestações públicas, obtiveram grande repercussão, tirando o país da quietude até
então asseverada pelas classes dominantes e conquistando mudanças no contexto social,
político e educacional.




As ações dos sujeitos envolvidos nos movimentos sociais demonstraram o engajamento de
diversos setores da sociedade e culminando na aprovação da Nova Lei de Diretrizes e Base
da Educação no Congresso Nacional – Lei nº 9.394 de 20/12/1996.




No capitalismo a força da política econômica sobrepõe a força da política social, os objetivos
dos sujeitos não foram alcançados em sua totalidade.
DÉCADA DE 1990
 Frigotto (2003) : instala um novo desenho de ditadura baseado nas reformas neoliberais: a
  ausência e uma política pública efetiva que assegurasse investimentos coerentes e
  concepções pedagógicas de formação e qualificação humana emancipatória.

 Propostas paliativas tomam corpo e desembocam na criação de pacotes que
  intencionalmente desvinculam aprendizagem e formação humana dos processos sociais,
  culturais, políticos e econômicos.

 Educação brasileira      marcada pelas tendências liberais, oscilantes entre os desenhos ora
  conservador ora renovador presentes nas relações sociais e políticas: preparação de
  indivíduos para o desempenho de papéis sociais no sentido de manter a estrutura da
  sociedade de classes.

Democratização da escola reduz às decisões tomadas no interior da mesma, desconectando-a
  e desconsiderando o sistema macro no qual se insere e com o qual estabelece uma relação
  intrínseca e conflitante, em processo de mútua determinação.
Autores “Otimistas” em relação a
Gestão Escolar Democrática:        Luck, Gadotti e Libâneo



                                      Descentralização e
            Pilares:                    Transparência


        Concepções basilares gestão e autonomia
           Categoria                  Participação
TRÊS MOMENTOS POLÍTICOS BRASILEIROS NO ÚLTIMO SÉCULO

              Vieira (1997): Foi fértil o terreno para receber a semente neoliberal:

O primeiro refere-se à ditadura de Getúlio Vargas que, pelo populismo nacionalista sustenta o
   controle da política;

O segundo, mantendo a política de controle, perpassa o período de 1964 – ditadura militar – até o
   final do período constituinte – 1988;

O terceiro, denominado pelo autor “política social sem direitos sociais”, iniciado em 1988,
   prevalece nos dias atuais.

Percebe-se um contexto cujas características permitem e até possibilitam a implantação/imposição
   de tal modelo societal e, assim, a crescente alienação dos sujeitos.



  A práxis desenvolvida na educação escolar reproduz, em escala micro, as relações ideológicas e

              hierárquicas de poder concretizadas no meio social.
Gestão Escolar: contextos e transformações
Anos 1970 ditadura militar: prisões e perseguições políticas, arrocho salarial, tecnocracia
  estatal no Planejamento estas dificuldades foram impulsionadoras de resistências,
  subsidiando a construção de alicerces para a redemocratização cujas bases assentavam-se
  na organização da sociedade civil em movimentos marcantes no processo pela
  constituinte dos anos       1980.    A educação   (sobretudo a superior) acompanhou
  ativamente tais processos delineando um cenário de lutas em prol da educação não-
  formal, da educação formal e das associações docentes de todos os níveis. (Gohn, 2005).

Os anos de 1990 alteraram este movimento. Gohn (2005): alerta para o “clima de
  descrença generalizado na política, nos políticos e nos organismos estatais”, focando a
  propriedade das políticas neoliberais auxiliadas pelas forças internacionais na priorização
  dos interesses do capital e do direcionamento conciliador, em detrimento das ações
  críticas e ativas dos sujeitos sociais.
Na década de 1980 a democratização da escola era fio
       condutor das discussões e ações em busca da
       universalização do acesso e da gestão democrática com
       foco na formação do cidadão, culminando com o
       período constituinte.

  Na década de 1990: enfatizava a qualidade (produtividade)
desloca-se o eixo para a “busca de maior eficiência e eficácia
via autonomia da escola, controle de qualidade,descentralização
de responsabilidades e terceirização de serviços.”
QUESTÃO NORTEADORA



 Existiriam hoje, substancialmente estruturados, fios
 teóricos e condições concretas que fundamentassem e
   possibilitassem a materialização de uma política
      educacional escolar com raiz democrática?
HELOÍSA Lück
A escola deve passar por intensas e urgentes mudanças: garantir a formação competente
  de seus alunos, assegurando-lhes à compreensão da vida, de si e da sociedade para ações
  cidadãs, o desenvolvimento da criatividade, do empreendedorismo e do espírito crítico,
  necessários aos enfrentamentos postos na atualidade.


 A escola, além de assumir e constituir uma gestão inovadora, diferenciada, deve
   contar necessariamente com a comunidade/sociedade.


A autora defende: a sociedade (e com ela a escola) altera sua concepção de educação,
  escola e relação escola/sociedade, assumindo a gestão a responsabilidade de prover e
  articular ações competentes, superando a antiga direção/administração hegemônica, de
  consensos autocráticos e normativos e desenvolvendo ações participativas.
Libâneo
Gestão e administração são terminologias sinônimas: atividades de mobilização e
  efetivação de ações que visem ao alcance dos objetivos da organização escolar nos
  aspectos gerenciais e técnico-administrativos, “processos intencionais e sistemáticos de se
  chegar a uma decisão e de fazer a decisão funcionar”.

Concepções gestoras se embasam em dois enfoques: o científico-racional (concepção
  técnico-científica) e o crítico, de cunho sócio- político (concepção autogestionária ou
  democrático-participativa), que se constituem a partir das diferentes posições políticas e
  percepções de homem e sociedade.

A concepção democrático-participativa: baseia-se na relação orgânica entre a direção e a
  participação da equipe da escola, propondo a gestão com decisões coletivas e públicas
  (não personalistas) para, a partir daí, cada trabalhador assumir seu papel na organização.
REFLEXÕES

A escola reproduz em instâncias micro, as relações de trabalho estruturadas no
  contexto social do qual participa.


   Grande dificuldade de se realizar uma administração democrática em contextos ainda
                                       autocráticos.



 A descentralização enquanto conceito primordial na composição de relações de

 poder com        vias à participação e autonomia para materialização de políticas
  democráticas parece esquecida quando a discussão coloca como foco quase único a
  participação.
Gadotti
Sugere que a comunidade deva assumir a gestão da escola para além do papel
fiscalizador ou meramente receptor dos serviços educacionais, os sujeitos
necessitam assumir sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola como
um todo.

A implantação de uma escola democrática deve-se a duas razões: formar para
a cidadania (escola enquanto espaço de aprendizado da democracia) e melhorar o
ensino, objetivo específico da escola.

Fortalece: a discussão da participação, autonomia e cidadania enquanto pilares
na construção da GED, considerando a autonomia e a gestão democrática partes
da própria natureza do ato pedagógico.
Lück, Libâneo e Gadotti

Adotam concepções semelhantes no que tange à gestão democrática sendo
  percebidas algumas divergências terminológicas quando o assunto é a
  categoria gestão/administração.



Entretanto: a defesa da participação, autonomia e democratização enquanto
  categorias chave é ponto comum entre eles, cujo modelo prático defendido e
  direcionado é a gestão democrática, seja nos moldes da gestão compartilhada,
  democrático-participativa ou da Escola Cidadã.
PROBLEMATIZANDO: Lück, Libâneo e Gadotti

  As teses de Lück, Libâneo e Gadotti : modelos de instrumentos para organização e
  planejamento da escola. Em nenhum dos casos, apesar de mencionado e em certos
  momentos questionado, propõe-se a reavaliação do papel do Estado no processo e
  nem a modalidade das relações estabelecidas em nível macro – escola/instâncias da
  sociedade civil e estatal.

         Qual é o contexto? Quais seus sujeitos? A quem serve a educação efetivada?

  Quais as conquistas? Quais os limites? Quais alcances estas propostas possibilitam?

  Quais saberes negam ou camuflam? Quais concepções subentendem? Que

  descentralização?
REFLEXÃO Analítica
Autonomia: um conceito em análise


              A defesa da gestão democrática com o desenvolvimento de seus eixos

         condutores é ponto comum entre Lück, Libâneo e Gadotti :

           Comungam a negação da concepção técnico-científica, cujos processos
    administrativos condizentes são administração clássica burocrática e, mais recentemente, a
    gestão da qualidade total (GQT), com o desenvolvimento da administração empresarial nas
    escolas. Ao negar aquela concepção, identificam-se com a concepção sócio-crítica
    defendendo, entretanto, propostas práticas diferenciadas.
PROXIMIDADES ENTRE AS CONCEPÇÕES EM ANÁLISE: O
          contexto escolar como instrumento de apreciação




   Lück : propõe a gestão compartilhada - trazendo em um de seus
  títulos experiências na área.


     Libâneo : propõe a gestão democrático-participativa, com foco no
desenvolvimento da cultura organizacional .


   Gadotti: gestão democrática materializada
 na proposta da Escola Cidadã.
Lück, Libâneo e Gadotti: Gestão Escolar Democrática é uma condição quase natural
  para o modelo democrático, trata-se de um modelo ideal.



Coutinho (1980) uma condição universal, o que faz com que o modelo de GED possa
  ser efetivado, a partir de uma prescrição, como condição sine qua non para as
  práticas transformadoras. Passo a passo, o sujeito se democratiza e efetiva a
  participação.



Este movimento afasta condições que não estão sob o controle da organização, não
  centra as contradições, opera a participação como condição ideal, e vê na autonomia
  condição única para a efetivação da GED.

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  • 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO DISCIPLINA ELETIVA – ESTUDOS EM GESTÃO EDUCACIONAL PROF. DR. PAULO GOMES LIMA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: DISCURSOS DE TRANSFORMAÇÃO OU CONSERVAÇÃO? UBERLÂNDIA – MG /2011 DISSERTAÇÃO: INTRODUÇÃO E CAPÍTULO I - GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: PARA ALÉM DA LEGITIMAÇÃO INSTRUMENTAL SIMONE VIEIRA DE MELO SHIMAMOTO
  • 2. Apreciação teórica consistente, que descortine a diversidade conceitual sobre a/na gestão escolar democrática e as propostas autointituladas transformadoras dentro das políticas educacionais. Gestão Democrática: a luz dos pilares descentralização e transparência e das concepções basilares gestão e autonomia: a categoria participação.
  • 3. PREMISSAS DO TRABALHO O processo de hominização se efetiva num campo objetivo em transformação e que este se processa na complexidade das relações sócio-históricas e culturais que constituem o homem enquanto sujeito. O processo democrático, radicalmente concreto e transformador, desenvolve-se nas mais diversas instâncias que compõem a sociedade. A participação dos sujeitos nas decisões com vias ao bem comum é condição primeira, um dos pilares da consciência política, o que evidencia que o exercício da democracia envolve tensões e contradições saudáveis ao crescimento e aprimoramento político dos sujeitos. O modelo societal posto – capitalista neoliberal – identifica-se na e pela relação explorador/explorado e por um Estado que existe em favor da classe social exploradora: a grande discrepância econômica e política restringindo o poder nas mãos de uma minoria.
  • 4. Reflexões Gestão Escolar Democrática: imersa neste complexo processo de democratização que tem por base as relações tensionadas entre sociedade e Estado, relações que acontecem num verdadeiro “jogo de forças e interesses” (LIMA, 2004, p. 30), afetando as modalidades de participação e as possibilidades de construção de autonomia. Como forma de tensionar estas questões com vias à superação e transformação do contexto instaurado, a participação nas decisões sociais quanto às prioridades e aos projetos mostra-se necessidade primeira. Tragtenberg : analisa que “rediscutir as prioridades significaria abrir o sistema político brasileiro, em primeiro lugar, porque a discussão de prioridades antes de tudo é problema político, é problema de relações de poder.”
  • 5. Autores escolhidos em função da(s) Matriz teórica por cada um desenvolvida; Propostas concebidas com vias à efetivação da GED na prática escolar; Produções que possuem sobre as categorias inerentes à temática abordada e da circulação destas em âmbito acadêmico. Heloísa Lück, Moacir Gadotti e José Carlos Libâneo Vitor Henrique Paro, Dermeval Saviani e Maurício Tragtenberg
  • 6. PROBLEMATIZANDO • O contexto societal posto em relação às categorias basilares de efetivação da gestão democrática – participação, autonomia, descentralização – partimos do pressuposto que a GED é processo inexistente, apesar de situar-se legal e discursivamente no contexto contemporâneo, sendo componente usualmente empregado na criação de modelos para a prática gestora das instituições escolares. • Uma investigação, para ser coerente, deva ter como tessitura a realidade vivida, com suas interconexões e processualidades, constituída dialeticamente em contexto sócio- histórico e político. A proposta segue parâmetros que visam suplantar a leitura superficial para realizar uma leitura crítica, que nos permita avançar qualitativamente.
  • 7. Análise crítica investigativa com perspectiva dialética, compreendendo a realidade historicamente constituída na trama contraditória e conflitante das inter-relações estabelecidas entre os sujeitos na construção de si mesmos e da realidade em que se inserem. Exercício crítico na/sobre a/para a práxis entendida por nós como um processo radicalmente dialético. Investigação crítica no sentido de analisar o objeto de estudos de maneira contextualizada, constituída historicamente, envolta em dialogias que, tecidas em meio às ações dos sujeitos concretos, permitam o aprimoramento do nível de consciência destes sujeitos frente à sua práxis.
  • 8. PROBLEMATIZAÇÕES Existiriam hoje, substancialmente estruturados, fios teóricos que fundamentassem e discutissem as condições concretas e as possibilidades de materialização de uma política educacional escolar com raiz democrática? Existe Gestão Escolar Democrática em contexto capitalista neoliberal? Como, no modelo societal instalado, se concebe a Gestão Escolar Democrática, considerando-se as matrizes conceituais e as políticas educacionais desenvolvidas? É possível identificar uma teoria determinante nos processos de constituição da Gestão Escolar Democrática?
  • 9. DÉCADAS DE 1970 E 1980 Os sujeitos organizaram-se em coletivos sociais e, por meio de assembleias, debates, fóruns, greves, manifestações públicas, obtiveram grande repercussão, tirando o país da quietude até então asseverada pelas classes dominantes e conquistando mudanças no contexto social, político e educacional. As ações dos sujeitos envolvidos nos movimentos sociais demonstraram o engajamento de diversos setores da sociedade e culminando na aprovação da Nova Lei de Diretrizes e Base da Educação no Congresso Nacional – Lei nº 9.394 de 20/12/1996. No capitalismo a força da política econômica sobrepõe a força da política social, os objetivos dos sujeitos não foram alcançados em sua totalidade.
  • 10. DÉCADA DE 1990 Frigotto (2003) : instala um novo desenho de ditadura baseado nas reformas neoliberais: a ausência e uma política pública efetiva que assegurasse investimentos coerentes e concepções pedagógicas de formação e qualificação humana emancipatória. Propostas paliativas tomam corpo e desembocam na criação de pacotes que intencionalmente desvinculam aprendizagem e formação humana dos processos sociais, culturais, políticos e econômicos. Educação brasileira marcada pelas tendências liberais, oscilantes entre os desenhos ora conservador ora renovador presentes nas relações sociais e políticas: preparação de indivíduos para o desempenho de papéis sociais no sentido de manter a estrutura da sociedade de classes. Democratização da escola reduz às decisões tomadas no interior da mesma, desconectando-a e desconsiderando o sistema macro no qual se insere e com o qual estabelece uma relação intrínseca e conflitante, em processo de mútua determinação.
  • 11. Autores “Otimistas” em relação a Gestão Escolar Democrática: Luck, Gadotti e Libâneo Descentralização e Pilares: Transparência Concepções basilares gestão e autonomia Categoria Participação
  • 12. TRÊS MOMENTOS POLÍTICOS BRASILEIROS NO ÚLTIMO SÉCULO Vieira (1997): Foi fértil o terreno para receber a semente neoliberal: O primeiro refere-se à ditadura de Getúlio Vargas que, pelo populismo nacionalista sustenta o controle da política; O segundo, mantendo a política de controle, perpassa o período de 1964 – ditadura militar – até o final do período constituinte – 1988; O terceiro, denominado pelo autor “política social sem direitos sociais”, iniciado em 1988, prevalece nos dias atuais. Percebe-se um contexto cujas características permitem e até possibilitam a implantação/imposição de tal modelo societal e, assim, a crescente alienação dos sujeitos. A práxis desenvolvida na educação escolar reproduz, em escala micro, as relações ideológicas e hierárquicas de poder concretizadas no meio social.
  • 13. Gestão Escolar: contextos e transformações Anos 1970 ditadura militar: prisões e perseguições políticas, arrocho salarial, tecnocracia estatal no Planejamento estas dificuldades foram impulsionadoras de resistências, subsidiando a construção de alicerces para a redemocratização cujas bases assentavam-se na organização da sociedade civil em movimentos marcantes no processo pela constituinte dos anos 1980. A educação (sobretudo a superior) acompanhou ativamente tais processos delineando um cenário de lutas em prol da educação não- formal, da educação formal e das associações docentes de todos os níveis. (Gohn, 2005). Os anos de 1990 alteraram este movimento. Gohn (2005): alerta para o “clima de descrença generalizado na política, nos políticos e nos organismos estatais”, focando a propriedade das políticas neoliberais auxiliadas pelas forças internacionais na priorização dos interesses do capital e do direcionamento conciliador, em detrimento das ações críticas e ativas dos sujeitos sociais.
  • 14. Na década de 1980 a democratização da escola era fio condutor das discussões e ações em busca da universalização do acesso e da gestão democrática com foco na formação do cidadão, culminando com o período constituinte. Na década de 1990: enfatizava a qualidade (produtividade) desloca-se o eixo para a “busca de maior eficiência e eficácia via autonomia da escola, controle de qualidade,descentralização de responsabilidades e terceirização de serviços.”
  • 15. QUESTÃO NORTEADORA Existiriam hoje, substancialmente estruturados, fios teóricos e condições concretas que fundamentassem e possibilitassem a materialização de uma política educacional escolar com raiz democrática?
  • 16. HELOÍSA Lück A escola deve passar por intensas e urgentes mudanças: garantir a formação competente de seus alunos, assegurando-lhes à compreensão da vida, de si e da sociedade para ações cidadãs, o desenvolvimento da criatividade, do empreendedorismo e do espírito crítico, necessários aos enfrentamentos postos na atualidade. A escola, além de assumir e constituir uma gestão inovadora, diferenciada, deve contar necessariamente com a comunidade/sociedade. A autora defende: a sociedade (e com ela a escola) altera sua concepção de educação, escola e relação escola/sociedade, assumindo a gestão a responsabilidade de prover e articular ações competentes, superando a antiga direção/administração hegemônica, de consensos autocráticos e normativos e desenvolvendo ações participativas.
  • 17. Libâneo Gestão e administração são terminologias sinônimas: atividades de mobilização e efetivação de ações que visem ao alcance dos objetivos da organização escolar nos aspectos gerenciais e técnico-administrativos, “processos intencionais e sistemáticos de se chegar a uma decisão e de fazer a decisão funcionar”. Concepções gestoras se embasam em dois enfoques: o científico-racional (concepção técnico-científica) e o crítico, de cunho sócio- político (concepção autogestionária ou democrático-participativa), que se constituem a partir das diferentes posições políticas e percepções de homem e sociedade. A concepção democrático-participativa: baseia-se na relação orgânica entre a direção e a participação da equipe da escola, propondo a gestão com decisões coletivas e públicas (não personalistas) para, a partir daí, cada trabalhador assumir seu papel na organização.
  • 18. REFLEXÕES A escola reproduz em instâncias micro, as relações de trabalho estruturadas no contexto social do qual participa. Grande dificuldade de se realizar uma administração democrática em contextos ainda autocráticos. A descentralização enquanto conceito primordial na composição de relações de poder com vias à participação e autonomia para materialização de políticas democráticas parece esquecida quando a discussão coloca como foco quase único a participação.
  • 19. Gadotti Sugere que a comunidade deva assumir a gestão da escola para além do papel fiscalizador ou meramente receptor dos serviços educacionais, os sujeitos necessitam assumir sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola como um todo. A implantação de uma escola democrática deve-se a duas razões: formar para a cidadania (escola enquanto espaço de aprendizado da democracia) e melhorar o ensino, objetivo específico da escola. Fortalece: a discussão da participação, autonomia e cidadania enquanto pilares na construção da GED, considerando a autonomia e a gestão democrática partes da própria natureza do ato pedagógico.
  • 20. Lück, Libâneo e Gadotti Adotam concepções semelhantes no que tange à gestão democrática sendo percebidas algumas divergências terminológicas quando o assunto é a categoria gestão/administração. Entretanto: a defesa da participação, autonomia e democratização enquanto categorias chave é ponto comum entre eles, cujo modelo prático defendido e direcionado é a gestão democrática, seja nos moldes da gestão compartilhada, democrático-participativa ou da Escola Cidadã.
  • 21. PROBLEMATIZANDO: Lück, Libâneo e Gadotti As teses de Lück, Libâneo e Gadotti : modelos de instrumentos para organização e planejamento da escola. Em nenhum dos casos, apesar de mencionado e em certos momentos questionado, propõe-se a reavaliação do papel do Estado no processo e nem a modalidade das relações estabelecidas em nível macro – escola/instâncias da sociedade civil e estatal. Qual é o contexto? Quais seus sujeitos? A quem serve a educação efetivada? Quais as conquistas? Quais os limites? Quais alcances estas propostas possibilitam? Quais saberes negam ou camuflam? Quais concepções subentendem? Que descentralização?
  • 23. Autonomia: um conceito em análise A defesa da gestão democrática com o desenvolvimento de seus eixos condutores é ponto comum entre Lück, Libâneo e Gadotti : Comungam a negação da concepção técnico-científica, cujos processos administrativos condizentes são administração clássica burocrática e, mais recentemente, a gestão da qualidade total (GQT), com o desenvolvimento da administração empresarial nas escolas. Ao negar aquela concepção, identificam-se com a concepção sócio-crítica defendendo, entretanto, propostas práticas diferenciadas.
  • 24. PROXIMIDADES ENTRE AS CONCEPÇÕES EM ANÁLISE: O contexto escolar como instrumento de apreciação Lück : propõe a gestão compartilhada - trazendo em um de seus títulos experiências na área. Libâneo : propõe a gestão democrático-participativa, com foco no desenvolvimento da cultura organizacional . Gadotti: gestão democrática materializada na proposta da Escola Cidadã.
  • 25. Lück, Libâneo e Gadotti: Gestão Escolar Democrática é uma condição quase natural para o modelo democrático, trata-se de um modelo ideal. Coutinho (1980) uma condição universal, o que faz com que o modelo de GED possa ser efetivado, a partir de uma prescrição, como condição sine qua non para as práticas transformadoras. Passo a passo, o sujeito se democratiza e efetiva a participação. Este movimento afasta condições que não estão sob o controle da organização, não centra as contradições, opera a participação como condição ideal, e vê na autonomia condição única para a efetivação da GED.