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EDUCAÇÃO DE
CRIANÇAS, JOVENS E
ADULTOS
BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS
NO BRASIL
Modalidade de ensino
Objetivo
Alunados
EJA
LDBEN nº 9.394/96, artigo 37, parágrafos 1º e 2º, seção
V, da (Lei), está estabelecido
que:
A Educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles
que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no
ensino fundamental e médio na idade própria. Os
sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos
jovens e adultos, que não puderam efetuar os estudos na
idade regular, oportunidades educacionais apropriadas,
consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e trabalho, mediante cursos
e exames.
O Poder Público viabilizará e estimulará o
acesso e a permanência do trabalhador na
escola, mediante ações integradas e
complementares entre si.
Artigo 38º: idade mínima para
realizar os exames supletivos é de
15 anos para o Ensino Fundamental
e de 18 anos para o Ensino Médio
Na década de 1930, Educação de Jovens e Adultos,
necessidade urgente.
Em 1947, a educação de adultos define sua identidade
tomando a forma de uma campanha nacional de massa, a
Campanha de Educação de Adultos.
Em 1960, surge um novo paradigma
pedagógico sobre o problema do analfabetismo para a
educação de adultos, o educador Paulo Freire foi a
principal referência com sua proposta para a alfabetização
de adultos e
seu pensamento pedagógico.
Em 1964, após o Golpe Militar, houve repressão
aos grupos com atuação na alfabetização de
adultos e, a partir de1967, com o lançamento
do MOBRAL, passou-se a controlar essas
iniciativas.
Este movimento foi expandido por tido país a
partir de 1970. Mas em 1985, sem a
credibilidade dos sistemas educacionais e
políticos, foi extinto.
Em 20 de dezembro de 1996, a nova Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº
9.394/96, defende a oferta da Educação de Jovens,
como modalidade específica da
Educação Básica.
Direito de todos os cidadãos e dever do Estado
encontra-se a educação de qualidade, que visa
garantir o exercício desse direito, impondo
inovadoras decisões.
Iniciamos o século 21 com esperanças de um mundo
melhor, mas decorrentes da globalização e da
tecnologia, as transformações sociais mudaram o perfil
da formação de recursos humanos. Cada vez mais
exigente e seletivo, o mercado de trabalho requer
profissionais
críticos que saibam transferir conhecimentos e,
também, trabalhar em equipe. Portanto, torna-se difícil
a inserção de pessoas com pouca
ou nenhuma escolarização no mercado formal de
trabalho.
Isso tende a aumentar o crescimento das desigualdades e da injustiça
social.
Geralmente, as propostas para Educação de Jovens e Adultos ainda não
levam em consideração a especificidade dessa clientela quanto à faixa
etária, experiências profissionais e cotidianas, além das formas de
aprendizagem.
Essa modalidade de educação merece tratamento diferenciado e
necessita de uma metodologia específica.
A sala de aula como espaço privilegiado
para a existência de interações, emergindo
a produção e/ou construção do
conhecimento.
Torna-se indispensável que o professor da
EJA utilize as experiências
e situações vivenciadas pelos alunos
adultos, a fim de provocar
o raciocínio e alimentar o interesse pela sua
aprendizagem.
A expressão "Método Paulo Freire"
foi universalizada e cristalizada
mundialmente.
Vídeo
As contribuições de Paulo Freire para a Alfabetização de Jovens e Adultos – YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=zeFogTRJiOs
No cenário educacional, o educador Paulo Freire foi uma
das pessoas que mais contribuiu para que a Educação de
Jovens e Adultos fosse um direito daqueles que não tiveram
direito a ela em idade própria e, também, para que ela
tivesse qualidade necessária para desenvolver suas
habilidades, especificidades, e formá-los para o mercado de
trabalho.
Freire se preocupava profundamente
com a situação de exclusão em que
viviam os jovens e adultos analfabetos
que, em seu entendimento, deveriam
ser reconhecidos como homens e
mulheres produtivos, que possuíam
uma cultura
A proposta de alfabetização de adultos elaborada
por Paulo Freire tinha como princípio básico: A
Leitura do Mundo Precede a Leitura da Palavra.
Assim, desenvolveu um conjunto de procedimentos
pedagógicos, que ficou mundialmente conhecido
como, método Paulo Freire.
Este método previa:
uma etapa preparatória, quando o alfabetizador deveria fazer uma
pesquisa sobre a realidade existencial do grupo junto ao qual iria
atuar. Concomitantemente, faria um levantamento de seu universo
vocabular, ou seja, das palavras utilizadas pelo grupo para expressar essa
realidade. Desse universo, o alfabetizador deveria selecionar as palavras
com maior densidade de sentido, que expressassem as situações
existenciais mais importantes. Depois, seria necessário selecionar um
conjunto que tivesse os diversos padrões silábicos da língua e organizá-lo
segundo o grau de complexidade. Estas seriam as palavras geradoras, a
partir das quais se realizaria tanto o estudo da escrita e leitura como o da
realidade (disponível em: <http://
www.acaoeducativa.org.br/downloads/parte1.pdf>. Acesso em:
16 set. 2010).
Paulo Freire propunha, antes deste
estudo sobre palavras
geradoras, um diálogo pautado na
cultura. Sua preocupação inicial não
era o aprendizado da escrita, e, sim,
que o aluno compreendesse e
assumisse, como ser capaz e
responsável, sujeito de sua própria
aprendizagem.
É preciso que os professores que
atuam nessa modalidade
de ensino tenham claro para si a
compreensão da distância
entre crianças, adolescentes e adultos.
Na EJA, essa distância é
caracterizada pela própria experiência
de vida que o adulto possui em
comparação às outras fases de
desenvolvimento.
Em uma sala de aula de EJA, a diferença de idade
dos alunos e a diversidade de valores, gêneros e
crenças podem, inicialmente,
constituir obstáculos à formação do grupo. Mas, à
medida que as pessoas constituintes do grupo vão
se conhecendo melhor, essa
situação começa a se modificar, e o sentimento de
pertencer ao grupo nasce e se fortalece.
Na EJA, o professor assume o papel de
mediador de sua própria
aprendizagem, pois, diante do aluno, o
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  • 4. LDBEN nº 9.394/96, artigo 37, parágrafos 1º e 2º, seção V, da (Lei), está estabelecido que:
  • 5. A Educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e trabalho, mediante cursos e exames.
  • 6. O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
  • 7. Artigo 38º: idade mínima para realizar os exames supletivos é de 15 anos para o Ensino Fundamental e de 18 anos para o Ensino Médio
  • 8. Na década de 1930, Educação de Jovens e Adultos, necessidade urgente. Em 1947, a educação de adultos define sua identidade tomando a forma de uma campanha nacional de massa, a Campanha de Educação de Adultos. Em 1960, surge um novo paradigma pedagógico sobre o problema do analfabetismo para a educação de adultos, o educador Paulo Freire foi a principal referência com sua proposta para a alfabetização de adultos e seu pensamento pedagógico.
  • 9. Em 1964, após o Golpe Militar, houve repressão aos grupos com atuação na alfabetização de adultos e, a partir de1967, com o lançamento do MOBRAL, passou-se a controlar essas iniciativas. Este movimento foi expandido por tido país a partir de 1970. Mas em 1985, sem a credibilidade dos sistemas educacionais e políticos, foi extinto.
  • 10. Em 20 de dezembro de 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, defende a oferta da Educação de Jovens, como modalidade específica da Educação Básica. Direito de todos os cidadãos e dever do Estado encontra-se a educação de qualidade, que visa garantir o exercício desse direito, impondo inovadoras decisões.
  • 11. Iniciamos o século 21 com esperanças de um mundo melhor, mas decorrentes da globalização e da tecnologia, as transformações sociais mudaram o perfil da formação de recursos humanos. Cada vez mais exigente e seletivo, o mercado de trabalho requer profissionais críticos que saibam transferir conhecimentos e, também, trabalhar em equipe. Portanto, torna-se difícil a inserção de pessoas com pouca ou nenhuma escolarização no mercado formal de trabalho.
  • 12. Isso tende a aumentar o crescimento das desigualdades e da injustiça social. Geralmente, as propostas para Educação de Jovens e Adultos ainda não levam em consideração a especificidade dessa clientela quanto à faixa etária, experiências profissionais e cotidianas, além das formas de aprendizagem. Essa modalidade de educação merece tratamento diferenciado e necessita de uma metodologia específica.
  • 13. A sala de aula como espaço privilegiado para a existência de interações, emergindo a produção e/ou construção do conhecimento. Torna-se indispensável que o professor da EJA utilize as experiências e situações vivenciadas pelos alunos adultos, a fim de provocar o raciocínio e alimentar o interesse pela sua aprendizagem.
  • 14. A expressão "Método Paulo Freire" foi universalizada e cristalizada mundialmente. Vídeo As contribuições de Paulo Freire para a Alfabetização de Jovens e Adultos – YouTube https://www.youtube.com/watch?v=zeFogTRJiOs
  • 15. No cenário educacional, o educador Paulo Freire foi uma das pessoas que mais contribuiu para que a Educação de Jovens e Adultos fosse um direito daqueles que não tiveram direito a ela em idade própria e, também, para que ela tivesse qualidade necessária para desenvolver suas habilidades, especificidades, e formá-los para o mercado de trabalho.
  • 16. Freire se preocupava profundamente com a situação de exclusão em que viviam os jovens e adultos analfabetos que, em seu entendimento, deveriam ser reconhecidos como homens e mulheres produtivos, que possuíam uma cultura
  • 17. A proposta de alfabetização de adultos elaborada por Paulo Freire tinha como princípio básico: A Leitura do Mundo Precede a Leitura da Palavra. Assim, desenvolveu um conjunto de procedimentos pedagógicos, que ficou mundialmente conhecido como, método Paulo Freire.
  • 18. Este método previa: uma etapa preparatória, quando o alfabetizador deveria fazer uma pesquisa sobre a realidade existencial do grupo junto ao qual iria atuar. Concomitantemente, faria um levantamento de seu universo vocabular, ou seja, das palavras utilizadas pelo grupo para expressar essa realidade. Desse universo, o alfabetizador deveria selecionar as palavras com maior densidade de sentido, que expressassem as situações existenciais mais importantes. Depois, seria necessário selecionar um conjunto que tivesse os diversos padrões silábicos da língua e organizá-lo segundo o grau de complexidade. Estas seriam as palavras geradoras, a partir das quais se realizaria tanto o estudo da escrita e leitura como o da realidade (disponível em: <http:// www.acaoeducativa.org.br/downloads/parte1.pdf>. Acesso em: 16 set. 2010).
  • 19. Paulo Freire propunha, antes deste estudo sobre palavras geradoras, um diálogo pautado na cultura. Sua preocupação inicial não era o aprendizado da escrita, e, sim, que o aluno compreendesse e assumisse, como ser capaz e responsável, sujeito de sua própria aprendizagem.
  • 20. É preciso que os professores que atuam nessa modalidade de ensino tenham claro para si a compreensão da distância entre crianças, adolescentes e adultos. Na EJA, essa distância é caracterizada pela própria experiência de vida que o adulto possui em comparação às outras fases de desenvolvimento.
  • 21. Em uma sala de aula de EJA, a diferença de idade dos alunos e a diversidade de valores, gêneros e crenças podem, inicialmente, constituir obstáculos à formação do grupo. Mas, à medida que as pessoas constituintes do grupo vão se conhecendo melhor, essa situação começa a se modificar, e o sentimento de pertencer ao grupo nasce e se fortalece.
  • 22. Na EJA, o professor assume o papel de mediador de sua própria aprendizagem, pois, diante do aluno, o professor, por meio da ação dialógica e da fala argumentativa, constitui-se como o sujeito que aprende.

Hinweis der Redaktion

  1. Mobral movimento brasileiro de alfabetização PAG 13