O documento discute os aspectos básicos do diagnóstico psicopedagógico na escola e na clínica, incluindo os processos e instrumentos utilizados para o diagnóstico inicial, como a história vital da criança, o jogo livre e técnicas projetivas. Também diferencia o papel do psicopedagogo clínico, que se concentra na história individual da criança, e do psicopedagogo institucional, que estuda os processos didáticos e a dinâmica da instituição de ensino.
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Psicopedagogia clinica pratica especifica
1.
2. Instituto Superior de Educação “São Judas Tadeu”
Disciplina: Prática Especifica I - Estudos de Casos Institucionais.
Mariana Willendorff da C. Oliveira
Historiadora, Psicopedagoga, professora do SESI/EBEP/SOUSA,
Secretaria de Educação do Estado da Paraíba, Tutora da EAD/IFPB e
Supervisora PRONATEC/IFPB, Colégio e curso Monteiro Lobato.
3. ASPECTOS BÁSICO DO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGOGICO NA ESCOLA
O DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO INSTITUCIONAL E DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO NA CLÍNICA
4. Introdução e fundamentos da Psicopedagogia
A Psicopedagogia nasceu da necessidade: contribuir na busca de
soluções para a difícil questão do problema com a aprendizagem, e vem
caminhando no sentido de contribuir para a melhor compreensão desse
processo.
Nesse sentido, a aprendizagem deve ser olhada como a atividade
de indivíduos ou grupos humanos, que mediante a incorporação de
informações e o desenvolvimento de experiências, promovem
modificações estáveis na personalidade e na dinâmica grupal as quais
revertem no manejo instrumental da realidade.
5. O objeto de estudo
A psicopedagogia é um campo do conhecimento que, como
próprio nome sugere, implica uma integração entre psicologia e
pedagogia tendo como objeto de estudo o processo de aprendizagem
visto como estrutural, construtivo e interacional, integrando nele
aspectos cognitivos, afetivos e sociais do ser humano.
A psicopedagogia tem, então, como objetivo, facilitar esse
processo de aprendizagem removendo os obstáculos que impedem que
ele se faça, ou amenizar os impactos causados pela orientação
desordenada dos estudos.
6. Então...
O foco dos estudos está no processo de construção do
conhecimento e no processo de construção da aprendizagem .
Assim, o trabalho psicopedagógico não se dá entre o
psicopedagogo e o processo de construção do conhecimento e, sim, ente
psicopedagogo e o ser em processo de construção do conhecimento, ou
seja, o ser cognoscente.
7. Os teóricos
O psicopedagogo está sempre se retratando as teorias,
englobando vários campos de conhecimentos, para
desenvolver sua ação.
Vários autores que tratam da Psicopedagogia enfatizam o
seu caráter interdisciplinar. Seu foco de atenção é a reação da
criança diante das tarefas, considerando resistências,
bloqueios, lapsos, hesitações, repetição, sentimentos de
angustias.
8. Psicopedagogia Clínica
Segundo Escott, 2001,p.27:
“A psicopedagogia Clínica busca identificar as
causas das dificuldades de aprendizagem que é
necessário entender o sujeito como ser social,
resgatar fraturas e o prazer de aprender e desta
forma contribuir na solução dos problemas de
aprendizagem e colaborando para a construção de
um sujeito pleno, crítico e feliz.”
9. Processos e instrumentos para início de
diagnóstico
• Motivo da consulta
• História Vital
• Hora do jogo
• Entrevistas complementares
• Provas projetivas
• Provas operatórias
• Avaliação corporal
• Construção do pensamento e
linguagem
• Conhecimento lógico-matemático
10. Motivo da consulta
• Os pais falaram livremente sem perguntas diretas, a ideia é entender
como eles veem o filho.
• O objetivo real da demanda: - Se é apenas consulta ou tratamento
integral.
• Avaliar como os pais transmite a problemática e a descrição do
sintoma.
• Qual significado a dificuldade de aprender tem na família.
• Espaço para uma boa escuta, não crítica!
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12. CUIDADO!
•Pais podem esquecer dados importantes ou omiti-los.
•Podem também tentar nos convencer de um problema
não existente.
16. • Deve-se estar atento a todas as manifestações da criança durante o
jogo e a brincadeira, através da observação do corpo, das suas
expressões, da linguagem pode-se levantar hipóteses quanto a sua
modalidade de aprendizagem.
• O jogo é uma atividade assimilativa, com isso, o sujeito pode
representar um objeto ausente, utilizando outro objeto presente.
17. Técnicas projetivas
• Busca investigar o vinculo do sujeito com três grandes domínios:
1. Domínio familiar
2. Domínio Escolar
3. Domínio do EU
Como ele organiza seus pensamentos e o cognitivo, e como o
fato da dificuldade da aprendizagem está sendo enfrentada pelo
sujeito.
18. Técnicas de acordo com o vínculo
• ESCOLAR
• Par educativo ( 6 a 8 anos)
• Eu com meus companheiros (6 a 8
anos)
• Planta da sala de aula (7 a 8 anos)
• FAMILIAR
• Planta da minha casa (7 a 8 anos)
• 4 momentos do dia ( a partir de 6
anos)
• Família educativa ( a partir de 6 anos)
• EU CONSIGO MESMO
• O dia do meu aniversário ( 6 a 8 anos)
• Minhas férias
• Fazendo aquilo que mais gosto
• Desenho quatro episódios ( até 4
anos)
19. Interpretações
• Deve-se realizar um estudo a fundo na temática, buscando cursos preparatórios!
• Localização do desenho
• Se o desenho ocupa a folha toda ou só ou centro.
• Se ocupa a parte superior ou a inferior da folha.
• Se ocupa a parte esquerda ou direita da folha
• Os esquecimentos de alguém e se esse alguém faz parte do convívio familiar;
• Utilização da borracha constante ou a não utilização
• Traço no desenho forte, fraco, fino ou grosso.
• Dimensão do desenho – grande e pequeno
• Cores utilizadas – diferenciadas ou cores únicas
• O desenho ao corpo humano – mãos e pés (Relacionamento)
• Olhos e ouvidos ( problemas auditivos ou de visão)
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22. •A expressão gráfica é uma manifestação de
totalidade cognitiva e afetiva. Quanto mais a
criança confia em si mesmo e no meio, mais ela
se arrisca a criar e a se desenvolver com o que
faz.
24. • Noção de causalidade: relação de causa e feito
• Noção de tempo: sucessão de eventos, duração e simultaneidades;
• Função simbólica: Linguagem, sistema de sinais, símbolos
• Noção de espaço
25. Avaliação da Lecto-escrita
• Analise sonora da linguagem: correspondendo a cada sílaba uma
grafia;
• Escrita alfabética: existe correspondência sonora da fonética
• Escrita ortográfica: convenção social da escrita
26. • Diagnóstico
“Segundo Trinca (1984,p1) o termo diagnóstico origina-se do
grego diagnósticos e significa discernimento, faculdade de
conhecer, de ver através de. Aspectos característicos e as
relações que compõem um todo que seria o conhecimento do
fenômeno, utilizando para isso processos de observações, de
avaliações e após procede-se às interpretações que se
baseiam em nossas concepções, experiências, informações
adquiridas e formas de pensamento.”
27. PSICOPEDAGOGO CLÍNICO
Reelabora o processo de aprendizagem
Propicia a construção do saber
Devolve ao sujeito o prazer de aprender
Resgate da autonomia
Cardápio individual- flexível
Há folga para trabalhar o desejo
Espaço para rastrear a meta
Objetivo – dirigido para a história do sujeito
– rede situações familiares
Uso da metodologia clínica
Está dirigida à história do sujeito porque a demanda é a cura.
O trabalho clínico se dá na relação
entre um sujeito com sua história
pessoal e sua modalidade de
aprendizagem buscando compreender
a mensagem de outro sujeito,
implícita no não-aprender. Nesse
processo, investigador e objeto-
sujeito interagem constantemente.
28. PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL
• Administra ansiedades
• Cria clima harmonioso nos grupos de
trabalho
• Colabora com a construção do conhecimento
• Identifica obstáculos no processo de
aprendizagem e desenvolvimento
• Implanta recursos preventivos,
conscientizando os conflitos de fragmentação
do conteúdo e da não formação de grupos
• Se dirige ao aluno como aprendente e ao
professor como ensinante
• Clareia papéis e tarefas no grupo
No trabalho
preventivo, a
instituição (espaço
físico e psíquico da
aprendizagem) é objeto
de estudos uma vez
que são avaliados os
processos didático-
metodológicos e a
dinâmica institucional
que interferem no
processo de
aprendizagem.
29. • Em nossa vivência em sala de aula, é possível observar que
cada aluno apresenta - a princípio - uma gama ampla de
diferentes características intelectuais, e que o convívio
escolar vai permitir ao professor, mesmo não especialista no
assunto, constatar que cada aluno apresenta algumas delas
como mais evidentes.
• Essas especificidades dependem, essencialmente, de sua
origem e/ou formação genética e influenciadas pelo meio
onde cada um vive e com quem se relaciona, ou seja, o
padrão original pode sofrer alterações durante todo o seu
ciclo de vida.
O fazer psicopedagógico: formas de atuação
30.
31. • A partir do conhecimento do processo de aquisição da aprendizagem,
o especialista em psicopedagogia consegue detectar que situações
podem estar influenciando negativamente este processo, ou que
mecanismos o aprendiz está utilizando que podem estar dificultando
sua aprendizagem.
• É importante observamos e analisarmos o sistema familiar, escolar e
social em que está inserida, além do seu próprio processo de
aprendizagem, para podermos detectar o que pode estar
obstaculizando esta aquisição.
32. • Nessa perspectiva, as escolas, a maioria das vezes inconscientemente
ou falta de conhecimento têm a tendência de rotular alunos com
dificuldade de aprendizagem para uma determinada área do
conhecimento humano como menos inteligentes ou problemáticos.
• Condenam esse tipo de aluno à repetência ou multirrepentência e,
agindo assim, determinam a exclusão desse indivíduo do seu grupo de
amizades e a todas as consequências psicológicas daí resultantes. Além
disso, rotulam esse tipo de aluno como “sem solução” e vítimas da
desigualdade social.
33. Desenvolvimento da autonomia do
EDUCADOR
É imprescindível para um educador SER consciente de sua
missão emancipatória, a auto-avaliação permite a detecção de
deficiências pessoais que, por muitas vezes, acabam contribuindo para o
aumento das dificuldades de administração dos problemas de
aprendizagem.
34. • A realidade escolar tem mostrado um alto índice de fracasso e
evasão, principalmente nas classes de alfabetização para as
quais, muitas vezes, as escolas elegem o professor que acaba
de ingressar no magistério. Para este docente, atuar nas
primeiras séries é uma experiência sem experiência uma vez
que desconhece a didática diferencial de um professor
alfabetizador
35. PARA SABER MAIS
http://www.abpp.com.br/apresentacao.htm - ABPp - Associação
Brasileira de Psicopedagogia
http://www.nadiabossa.com.br/
http://www.grupopsicopedagogiando.com.br/p/blog-page_8317.html
http://atividadespedagogicasprofgracilene.blogspot.com.br/p/psicoped
agogia-clinica-e-institucional.html