1. ,SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃOBÁSICA
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL
DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - PIP
MATRIZ CURRICULAR – LÍNGUA PORTUGUESA – VERSÃO PRELIMINAR
CICLO COMPLEMENTAR DA ALFABETIZAÇÃO - 4º E 5º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
CICLO
COMPLEMENTAR
EIX0 CAPACIDADES DETALHAMENTO CONTEÚDOS/CONCEITOS 4° ANO 5º ANO
1.1 - Conhecer e valorizar a Estar ativamente inserido na cultura escrita Vivência e conhecimento:
escrita em significa ter comportamentos letrados,
diferentes modos de atitudes e disposições, frente ao mundo da dos espaços de circulação dos textos (no R/T T/C
escrita (como interesse e gosto pela leitura), meio doméstico, urbano e escolar, entre
produção e circulação e
saberes específicos relacionados à leitura e à outros);
EIXO 1 – Compreensão e Valorização da Cultura Escrita
em diferentes usos e escrita que possibilitam usufruir de seus
funções. benefícios. Diz respeito também ao saber dos espaços institucionais de manutenção,
onde e como a escrita é usada no universo preservação, distribuição, venda de
Modos de produção – social, sua importância na vida das pessoas, material escrito (biblioteca, livrarias,
Essa expressão diz quem produz textos escritos e quando são bancas, etc.);
respeito às formas como produzidos, como e onde esses textos
os textos se constroem e circulam e que vantagem a escrita traz para das formas de aquisição e acesso aos
se apresentam nos as pessoas, o mundo, para a cultura em textos (compra, empréstimo e troca de
geral. livros, revistas, cadernos de receita, etc.);
meios sociais (gêneros
textuais). Exercitar essa capacidade significa colocar o dos diversos suportes da escrita (cartazes,
aluno em contato com diferentes gêneros e out-door, livros, revistas, folhetos
Modos de circulação – suportes de textos escritos e possibilitar-lhe publicitários, murais escolares, livros
Essa expressão se refere a vivência, o conhecimento e a utilização escolares, etc.);
aos meios, isto é, aos dos diversos espaços de circulação de textos,
suportes, através dos desde as bancas, livrarias, bibliotecas, sebos, dos instrumentos e tecnologias utilizados
quais os textos circulam aos espaços virtuais. para o registro escrito (lápis, cadernos,
na sociedade, refere-se computadores, etc.).
também ao onde e como
encontrá-los.
2. É importante que a escola, pela mediação do
professor, desperte seu aluno para a
observação da presença da escrita ao seu
redor – em sua casa, na escola, na
1.2 - Reconhecer diferentes comunidade, no bairro, na cidade. – para a
formas de acesso à informação reflexão a respeito da função da escrita nos
diversos ambientes, para o entendimento de
e ao conhecimento, em língua
que a escrita está presente na vida das
escrita, (biblioteca, bancas de pessoas – na identificação, nos documentos,
revista, livrarias, internet, etc.) nos relacionamentos, nos negócios e em
e saber, utilizá-las. outros setores e com várias funções. –
Assim, é importante e necessário incentivar
o aluno a ler tudo, textos de todos os
gêneros, instalados nos mais diversos
suportes, das leituras necessárias às leituras
por prazer, por entretenimento. Isso
contribuirá para que ele se torne, a cada dia,
mais eficiente enquanto leitor nesse universo
letrado.
1.3 - Conhecer os usos e Trabalhar os conhecimentos e capacidades Reconhecimento e classificação, pelo R/T T/C
funções sociais da escrita. envolvidos na compreensão dos usos e formato, dos diversos suportes da escrita,
funções sociais da escrita implica trazer, tais como livros, revistas, jornais, folhetos.
para a sala de aula, e possibilitar a
observação e o manuseio pelos alunos de
Identificação das finalidades e funções da
muitos textos dos mais variados gêneros e
suportes, permitindo-lhes perceber funções, leitura de textos a partir do exame de seus
igualdades/diferenças, características físicas suportes.
e de conteúdo. Orientar os alunos para a
exploração de materiais escritos - do Relação entre suporte e possibilidade de
dinheiro ao vale transporte, da bula de significação, de temática, de gênero, de
remédio à receita de bolo, da notícia à lista finalidade do texto.
de compras - valorizando seus
conhecimentos prévios, permitindo deduções
e descobertas a respeito dos usos e funções
sociais, incentivando-os a criar hipóteses e a
confirmar ou descartar suas expectativas,
significa contribuir para que o aluno viva
bem e interaja com competência, nessa
sociedade “grafocêntrica”.
3. 1.4 - Desenvolver Ser capaz de se utilizar da escrita no Reconhecimento e utilização do suporte e R R
capacidades necessárias contexto escolar perpassa pelo conhecimento instrumento de escrita usuais na escola e em outros
para o uso da escrita no e pela ampliação das possibilidades de contextos, respeitando-se suas especificidades:
contexto escolar. emprego dos diversos instrumentos de
leitura e de escrita de que a escola dispõe. Sequenciação do texto nas páginas;
Entre eles estão os livros didáticos, livros de Disposição do texto escrito na página
literatura, dicionários, enciclopédias, os (margens, parágrafos, espaçamentos entre
próprios materiais de uso do aluno (lápis, as partes, títulos, cabeçalho);
borracha, cadernos, agendas) os
computadores, os instrumentos de vídeo, Relação entre o texto escrito e as
entre outros. ilustrações;
O professor deve desenvolver trabalhos com Reconhecimento de nome do livro, de seu
a perigrafia do livro, isto é, analisar, saber as autor, editora e data de publicação;
funções da capa, das orelhas, da quarta capa,
do sumário, da apresentação, do prefácio. Localização, no livro didático, no livro
Também trabalhar com a utilização dos literário, no dicionário, na enciclopédia, na
cadernos de forma organizada, orientando o internet, de uma informação desejada;
aluno a respeitar margens, separar as
atividades e disciplinas; com os textos Consulta a índice, sumário;
produzidos, sejam manuscritos, digitalizados
no computador, máquina de escrever. É Reconhecimento e utilização de saberes
importante trabalhar a sua diagramação, relativos a como funcionam no
disposição na página, a utilização da computador:
estrutura pertinente ao gênero, o emprego de
parágrafos, respeitando-se o alinhamento; no - a sequenciação do texto,
trabalho com a confecção de cartazes,
- a disposição na página,
panfletos, propagandas, é necessário discutir
e acordar quanto a utilização da letra no - a relação com imagens e ilustrações.
tamanho adequado, a conjugação entre
linguagem verbal e não-verbal, a disposição Reconhecimento e utilização do texto, no
da informação; enfim preparar o aluno para cartaz considerando-se: disposição, tipos
estar apto a se utilizar de todas as de letra, recursos gráficos.
possibilidades de leitura e de escrita, no
ambiente escolar e, consequentemente, fora Reconhecimento de como se leem
dele. histórias em quadrinho, tirinhas, livros
literários (capa, contracapa, orelhas),
jornais (primeira página, cadernos,
seções), revistas (índices por tema ou por
seção), textos de opinião, notícias,
propagandas, classificados, entre outros.
4. 1.5 - Desenvolver Desenvolver capacidades para o uso da Manuseio de livros escolares, de literatura, R/T T
capacidades necessárias escrita nos contextos sociais supõe preparar de pesquisa, dicionários, enciclopédias,
para o uso da escrita em o aluno para a compreensão e o emprego dos cadernos, computador, e de demais
diferentes ambientes,
diversos gêneros textuais que circulam na instrumentos de leitura e escrita.
contextos sociais.
sociedade. Essa interação com os textos,
seus suportes (jornais, revistas, out-doors, Cuidado com os textos manuscritos: letra
embalagens, entre outros) seus usos e legível, conservação dos espaços na
funções, seu contexto de circulação é página, paragrafação, diagramação
construída também e inclusive com o conforme as características físicas do
trabalho do professor, em sala de aula. gênero, dando prioridade à adequação e a
Explorar jornais, revistas; desenvolver ações estética da apresentação do texto;
como planejar e realizar excursões, visitas a
feiras de cultura, idas a teatro, a exposições Cuidado com os textos digitalizados:
de arte, a cinema; realizar atividades que disposição do texto na tela, diagramação e
exijam leitura de resenhas, de planfletos, de formatação adequadas às características do
propagandas, de planos de viagens; que gênero e do suporte de circulação;
exijam produção de convite de solicitação,
Atenção ao conteúdo: fidelidade ao tema,
de permissão, de comunicados, de
tratamento adequado ao conteúdo é a
planejamento, antes, e de relatórios, após a
linguagem, considerando-se o destinatário,
realização do evento, são experiências que
a situação comunicativa e o objetivo do
permitem colocar o aluno em situações reais
texto a ser escrito, respeitando-se o gênero
de leitura e de produção de textos orais e
e o suporte em que o texto poderá circular.
escritos. Abre possibilidades para que o
aluno se torne usuário da leitura e da escrita,
no universo social, com competência.
.
5. CICLO
COMPLEMANETAR
EIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO CONTEÚDOS/CONCEITOS
4° ANO 5º ANO
2.1 Desenvolver atitudes As disposições favoráveis à leitura Desenvolvimento de atitudes de leitura:
e disposições manifestam-se pela adesão a práticas sociais
favoráveis à leitura. próprias do universo da cultura escrita. Atitudes de leitura: visita a bibliotecas, a R/T T
Dentre essas práticas, estão ir a bibliotecas, banca de jornal, a livrarias; atenção aos
freqüentar livrarias e bancas, visitar sebos, escritos urbanos e escolares; uso do
ter disposição para ler os escritos que computador: busca de informações na
organizam o cotidiano da escola e do meio internet, uso das salas de bate-papo,
social. Estão também atividades de produzir manutenção de correspondência ( e-mail).
e organizar espaços, na escola e no meio em
que se vive, para realização de leituras, para
produção de instrumentos como jornais,
murais, para levar e buscar informações,
para ler, para se comunicar. Assim, adotar
atitudes coerentes com esses ambientes,
como também saber utilizar-se das
EIXO 2 - Leitura
EIXO 2 - Leitura
possibilidades e recursos que esses espaços
têm a oferecer são comportamentos e
aprendizagens que a escola, continuamente,
deve ajudar o seu aluno a desenvolver,
praticando essas atividades com ele.
2.2 Identificar diferentes Para o desenvolvimento dessa capacidade Gêneros sugeridos para leitura,
gêneros textuais, de identificar diferentes gêneros textuais, há compreensão, análise e interpretação, para a
considerando sua função que se considerar, nessa etapa escolar, a R/T T/C
etapa: textos instrucionais, manchetes,
social, seu circuito
introdução de gêneros ainda não trabalhados, reportagens, legendas, artigos de divulgação
comunicativo e suas
características ou a escolha de textos de gêneros já científica, verbetes de dicionário e
lingüístico-discursivas. trabalhados, mas com maior grau de enciclopédia, textos informativos, cartas de
(vocabulário, nível de complexidade adequado à etapa escolar. leitor, tiras de jornal, relatos de experiência,
linguagem, emprego de Essa complexidade pode ser observada na entrevistas, tabelas, diagramas, textos não -
determinadas palavras, temática desenvolvida, na estruturação do verbais, textos mistos (verbal e não- verbal),
frases mais elaboradas, texto, no vocabulário menos comum, na entre outros.
presença dos conectores,
utilização de frases mais elaboradas, entre
entre outros).
outros aspectos. Identificar o gênero do texto Exploração de gêneros diversos (já
pela função, finalidade, pelo ambiente de trabalhados no ciclo anterior e os
circulação, pelos aspectos lingüístico-
6. discursivos supõe ser capaz de reconhecer o recomendados para esta etapa):
seu destinatário pela linguagem empregada,
se gírias, se linguagem formal, o ambiente -Contos infantis, tirinhas, notícias, cartilha
comunicativo, para que servem , se para educativa, instruções de usos, de operação e
informar, convencer, advertir, instruir, montagem de aparelhos e objetos, de confecção,
comentar, divertir, explicar, orientar, etc. É texto didático, enunciado de questões, poemas,
importante, no trabalho com esse aspecto da artigos de divulgação científica (de revistas
competência, utilizar estratégias de ensino voltadas para o público infantil), mapas, tabelas,
para se discutir, por exemplo, a diferença gráficos, outros.
entre relatar uma informação e informar algo
Exploração de imagens, título, autor dos
e que relatar é contar um fato e que, quando
textos lidos, fonte, datade publicação,
se informa, tem-se a intenção de apresentar
suporte, outros.
uma idéia um conhecimento novo ao leitor.
E tudo isso se faz com leitura e análise de
Exploração da perigrafia do livro (capa,
textos de gêneros variados, trabalhando
folha de rosto, sumário, quarta capa,
esses saberes. orelhas, prefácio, etc.).
2.3 Antecipar conteúdos Criar expectativas para leitura, questionando
de textos a serem de onde vem o texto, se vem de jornal,
lidos a partir do revista, livro, folheto, se acompanha um R/T T/C
Adoção de procedimentos de leitura:
suporte, do gênero, produto, um remédio; quanto ao formato, se
da contextualização, se parece com algum texto já lido, de que recuperação de informações, de
das características assunto deve tratar, para que e para quem foi sequências, de assuntos, de temas, de
gráficas e de escrito, a data de publicação, o autor, a vocabulário; estratégias de antecipação, de
conhecimentos editora, o suporte de onde foi extraído decifração, seleção, inferência e
prévios sobre o tema. possibilita a motivação e facilita a verificação.
compreensão. Essas hipóteses levantadas,
entretanto, precisam ser confirmadas ou Levantamento e confirmação de hipóteses,
descartadas/substituídas, durante a leitura,
antes e no decorrer da leitura.
considerando-se os elementos do texto que
garantam isso.
Identificação das finalidades e usos sociais
É preciso também levar em conta os de textos e seus portadores.
conhecimentos prévios dos alunos sobre
aquele assunto, o que eles sabem a respeito Reconhecimento das condições de
da temática, levantar hipóteses sobre o produção e leitura de textos.
ambiente em que o texto circulará e para
quem foi escrito. Esses são caminhos para o
professor, além de incentivar para a leitura,
criar ambiente para a sua compreensão.
7. 2.4 Levantar e confirmar Uma vez levantadas as hipóteses antes da
hipóteses relativas ao leitura, é preciso confirmá-las ou descartá-
conteúdo de las, durante a leitura. E suscitar novas, junto R/T T/C
passagens diversas
com os alunos, para as passagens que estão
(acontecimentos,
partes do texto, os por vir. Um leitor proficiente já faz isso
fatos que estão instintivamente, é preciso criar esse hábito
expressos no texto) nos leitores iniciantes. As fábulas, os contos,
do texto que está os romances, lidos pelo professor em forma Hipóteses sobre a função e funcionalidade
sendo lido. de capítulos são excelentes instrumentos da escrita.
para o desenvolvimento dessa capacidade.
Utilizar a técnica de leitura da pausa
protocolada possibilita o desenvolvimento
dessa capacidade, com sucesso.
2.5 Selecionar Para cada gênero textual se adotam
procedimentos de diferentes posturas de leitura. Não se lê uma
leitura adequados a carta de amor como se lê uma receita R/T T
diferentes objetivos e
culinária ou um manual de instrução. Essa
interesses (ler para se
divertir, para obter capacidade precisa ser desenvolvida na
informações, para escola, e isso se faz ao trabalhar com o Adoção de procedimentos de leitura
seguir instruções, etc) aluno, em sala de aula, com textos de adequados aos interesses e objetivos:
e às características do gêneros variados: notícias, avisos, anúncios, desenvolvimento de estratégias de leitura
gênero. cartas, contos, poemas, bulas, entre outros, (folhear um livro ou uma revista, lendo
evidenciando o “para que” se lêem esses somente títulos e subtítulos; buscar
textos, o que se busca neles quando são informações específicas em jornais,
lidos. É esse exercício que possibilita ao folhetos de supermercados, rótulos de
aluno adotar atitudes diferentes de leitura ao produtos alimentícios, catálogos
se colocar diante de um texto. telefônicos, escolher as entradas
pertinentes entre as possibilidades
oferecidas pelos sites de busca da internet,
avaliar numa pagina os links que podem
interessar, usar o índice ou sumário para
buscar a informação desejada; ler
cuidadosamente palavra por palavra para
revisar o texto; sublinhar palavras ou
trechos para recuperação futura de
informações, etc. ).
8. 2.6 Relacionar o texto que O trabalho com essa capacidade possibilita R/T T
está sendo lido a ao aluno reconhecer as diferenças e
outros textos orais ou proximidades entre textos que tratam do
escritos, reconhecendo
mesmo tema, do mesmo assunto, em função
diferentes formas de Relações entre textos:
tratar uma do leitor-alvo, da ideologia, da época em que
informação, em foi produzido e das intenções comunicativas. - Identificação de relações intertextuais
função das condições Como exemplo disso, encontram-se
em que o texto foi historinhas infantis utilizadas nos textos - Estabelecimento de relação entre textos que
produzido e daquelas publicitários, textos clássicos trazidos para tratam do mesmo tema, reconhecendo
em que será recebido. explicar ou como recurso para análise crítica posicionamentos semelhantes ou distintos
do cotidiano, entre outros, em que se relativos ao tema desenvolvido.
estabelece o diálogo entre textos.
Uma estratégia para o desenvolvimento
dessa capacidade é proporcionar ao aluno a
leitura de textos relacionados ao mesmo
tema, contendo diferentes posições. Podem
ser textos retirados de diferentes portadores
– jornais, revistas, internet, campanhas
publicitárias, entre outros. É importante
despertar nos alunos a consciência de que
há vários textos de diferentes gêneros
textuais que, embora tratem do mesmo
tema, podem expressar sentidos diferentes,
conforme a intenção do autor.
2.7 Compreender Ler com compreensão inclui, entre outros,
globalmente os textos três componentes básicos: a compreensão
lidos, identificando o linear, a produção de inferência, a
tema central, sendo
compreensão global. A compreensão linear
capaz de localizar R/T T
supõe ler o que está escrito e saber, ao final Relação título/ texto na construção da
informações explícitas
e de inferir da leitura, se texto narrativo, o que acontece, coerência do texto lido.
informações onde, quando, quem fez o que, com quem,
implícitas, inter- como e por quê. Se o texto for Aplicação de estratégias básicas para a
relacionando essas argumentativo, saber de que fala o texto, que produção de respostas pertinentes a
informações no idéias defende, que argumentos utiliza para perguntas feitas (Como? Quando? Onde?
processo de Por quê? Quem? O Quê? Explicite.
convencer o leitor, a que conclusões
compreensão. Argumente. Explique. Justifique.)
chega.Com isso se permite identificar o tema
do texto, sendo capaz de compreender o que
9. é informação principal e o que é secundária. Identificação do assunto dos textos lidos.
O segundo componente – a produção de Associação dos temas dos textos ao seu
inferências – diz respeito à compreensão do conhecimento prévio ou de mundo.
que está sugerido no texto, mas não está dito
às claras, não está explicitado em palavras, Articulação de informações explícitas e
valendo-se dos conhecimentos prévios do implícitas, estabelecendo relações entre
leitor e das pistas que o próprio texto elas para a produção de sentidos.
oferece.
Assim, a compreensão global do texto,
terceiro componente, não se dá apenas pelo
processamento das informações explícitas,
mas pela integração das informações
expressas, com os conhecimentos prévios do
leitor e/ou com elementos pressupostos no
texto.
2.8 Inferir, pelo contexto o Os alunos do Ciclo Complementar devem R/T T
sentido das palavras ou ser preparados para inferir o sentido de uma
expressões. palavra ou expressão a partir do contexto no
qual ela aparece. As palavras são
Exploração de palavras e /ou expressões
polissêmicas, isto é, podem assumir sentidos
desconhecidas apresentadas nos textos
diferentes em contextos diferentes. É preciso
lidos.
que o professor trabalhe com os alunos essa
capacidade de forma que sejam capazes de Reconhecimento dos efeitos de sentido
realizar esse tipo de inferência, percebendo o produzidos no texto pelo uso intencional
sentido que a palavra assume dentro do de palavras, expressões, recursos gráfico-
texto. visuais, pontuação.
Numa frase como: Scliar “é ainda um
biógrafo de mão cheia.” A expressão de
“mão cheia” foge ao seu sentido próprio
para significar um biógrafo talentoso,
competente. (Para Gostar de Ler volume 27.
História sobre Ética . Ática, 1999.)
É diferente de uma frase, por exemplo,
construída assim: Saiu com a mão cheia de
10. doces. Essa expressão não traz nenhuma
conotação, nenhum sentido figurado, é
mesmo literal o seu significado. Não
depende do contexto a sua compreensão.
Os textos poéticos, literários, publicitários
são especialmente úteis para o trabalho com
os diferentes sentidos das palavras e das
expressões dentro do contexto. O professor
deve se dar conta de que é bom considerar
nessas atividades o conhecimento de mundo
dos alunos. Sua experiência com as palavras
e as expressões prontas (idiomáticas) ajuda
no desenvolvimento dessa capacidade.
Com o trabalho freqüente de leitura e análise
de textos, buscando-se compreender o
sentido das palavras e das expressões neles
contidas, o aluno chegará a inferir o sentido
até mesmo de expressões pouco familiares,
de vocabulários mais complexos,
considerando pistas textuais e valendo-se de
sua experiência de mundo e leitor.
2.9 Identificar variedades Essas competências 2.9 e 2.10 relacionam-se
linguísticas que ao fato de que a língua não é imutável e faz Reconhecimentos das variantes
concorrem para a parte do patrimônio social e cultural de uma lingüísticas presentes no texto em
construção do sentido sociedade. Assim, identificar marcas articulação com a identificação do locutor R/T T
do texto, isto é, lingüísticas significa reconhecer as variações e do interlocutor, dentro do texto e no
reconhecer as marcas que uma língua apresenta, de acordo com as processo de comunicação.
da linguagem condições sociais, culturais, regionais e
coloquial ou da históricas em que é utilizada. As variações Variantes lingüísticas contextuais
linguagem formal, lingüísticas, evidentemente, manifestam-se
identificando o locutor por formas, marcas, estruturas que revelam
ou o interlocutor por características (regionais ou sociais) do
meio dessas marcas. locutor (quem assume a voz no texto) e, por
11. 2.10 Reconhecer a presença vezes, do interlocutor (a quem se destina o
de diferentes texto). Essas variações são, portanto,
enunciadores resultado do empenho dos interlocutores Identificação de recursos lingüísticos e
(narrador, gráficos utilizados nos textos, como
para se ajustarem às condições de produção
personagens, marcadores de enunciação (fala do R/T T/C
participantes de e de circulação do texto.
enunciador).
diálogo, enfim quem
assume a voz), nos O professor, em sala, deve trabalhar com
textos lidos, textos que contenham muitas variantes Leitura de contos, histórias em quadrinhos,
identificando as lingüísticas, como expressões informais, anedotas, piadas, em que apareçam
marcas gráficas e expressões regionais, expressões personagens que utilizam variedades
linguísticas que características de uma faixa etária ou de uma lingüísticas diferentes da padrão ( por ex,
sinalizam suas vozes época, etc. Pode trabalhar a variação Chico Bento) e exploração dos efeitos de
(aspas, dois pontos, sentido provocados por esses usos.
lingüística em gravações de áudio e vídeo de
travessão, emprego
do verbo na 1ª textos orais, dramatização de textos de
vários gêneros e em atividades com música Exploração de variedades lingüísticas em
pessoa, emprego do
pronome você nos de gêneros variados. diferentes situações comunicativas.
textos publicitários,
discurso direto e É importante que o aluno perceba as marcas Identificação de recursos usados em
indireto, etc). de coloquialidade ou de formalidade de uma entrevistas para diferenciar as perguntas
modalidade lingüística e identifique o do entrevistador das respostas do
locutor e o interlocutor por meio das marcas entrevistado.
lingüísticas e gráficas que sinalizam suas
Uso das aspas para marcar falas de
vozes.
personagens.
Identificação de recursos usados nas
histórias em quadrinhos para marcar as
falas das personagens.
Exploração dos efeitos de sentido
provocados pelo uso de verbos que
introduzem falas (verbos de elocução):
murmurar, dizer, contestar, resmungar,
protestar, interrogar, etc.
Reconhecimento da utilização de regras
básicas de concordância verbal e nominal
em textos escritos na norma padrão.
12. 2.11 Distinguir fato de O desenvolvimento dessa capacidade R/T T/C
opinião. possibilita ao aluno identificar, no texto, um Exploração de notícias, reportagens,
fato relatado e diferenciá-lo do comentário resenhas publicadas em cadernos de
que o autor, ou narrador, ou a personagem jornais voltados para o público infantil,
fazem sobre esse fato. Recorrendo a textos identificando palavras ou expressões que
de gêneros variados como notícias, contos, introduzem opinião (eu acho, penso,
crônicas e outros, dentre os narrativos e entendo, etc.), dos verbos de elocução
também em meio aos argumentativos, o (dizer, exclamar, resmungar, argumentar,
professor possibilitará ao aluno reconhecer o etc).
que é opinião e o que é fato narrado. Por
exemplo, no texto de Rubem Braga, As Percepção das escolhas lexicais (como
enchentes da minha infância, linha 10 – adjetivação do fato ou das atitudes, uso de
“Então vinham todos dormir em nossa casa. advérbios, etc.) dos articuladores usados
Isso para nós era uma festa...” traduz seu para introduzir opiniões e contraopiniões (
sentimento, seu ponto de vista com relação no entanto, apesar disso, embora, etc.) e
ao fato narrado. recursos de modalização (advérbios, verbo
auxiliar modal, etc.)
O fato real está no relato “vinham todos
dormir em nossa casa”. O que retrata a
opinião, o que poderia ser diferente
conforme a concepção do narrador-
personagem está no trecho: “Isso para nós
era uma festa...”. Esse traduz seu
sentimento, seu ponto de vista com relação
ao fato narrado.
2.12 Identificar efeitos de A ironia consiste em, aproveitando-se do R/T T/C
ironia ou humor em contexto, utilizar palavras que devem ser Interpretação de recursos que provocam
textos variados. compreendidas no sentido oposto do que humor e/ou ironia (caricatura,
aparentam transmitir. ambigüidades, exageros, duplicidade de
sentido, metáforas, recursos gráficos,
Compreender a ironia presente no texto imagens, etc.)
supõe, num processo de inferência, que o
leitor ou o ouvinte devem entender que o
que é dito corresponde, na verdade, ao
contrário do que é explicitamente afirmado.
13. Textos ,como quadrinhos, anedotas, charges,
tiras, propagandas, entre outros, se utilizam
largamente de recursos expressivos. O Exploração de textos de humor (tiras,
professor deve provocar, seus alunos para charges, anedotas, etc.)
que percebam neles os efeitos de sentido que
o autor, intencionalmente, quis provocar, se
ironia, se humor, com o emprego das
palavras de duplo sentido (ambigüidades),
jogo de palavras, da pontuação, de
expressões metafóricas, de onomatopéias,
de palavras de sentido conotativo e de outros
recursos. Sem compreender a ironia ou o
humor de uma piada não se compreende o
texto.
2.13 Identificar os Identificar os elementos estruturadores de
elementos que uma narrativa significa dizer onde, quando,
constroem a narrativa como, com quem os fatos ocorrem, bem R/T T/C
(lugar, tempo, o fato
como sob que ponto de vista a história é
propriamente dito,
narrada. Essa capacidade envolve ainda o Exploração de contos infantis, narrativas
com quem os fatos
ocorrem, sob que reconhecimento do fato que deu origem à de aventuras, identificando o narrador, o
ponto de vista a história. (conflito ou fato gerador), o clímax espaço em que se desenvolve a ação, as
história ou o fato é e o desfecho da narrativa. Esses elementos personagens, o fato que deu origem à
narrado), como dizem respeito tanto às narrativas literárias trama envolvendo as personagens.
também reconhecer o (contos, fábulas, romances) como as não –
que deu origem à
literárias como as notícias dos jornais.
história ou ao fato
narrado, isto é, o
É trabalhando esses elementos, a partir das
conflito gerador do
enredo. narrativas mais simples até as mais
complexas (lidas, contadas, encenadas), que
o professor ajudará seus alunos a dominar
essa capacidade.
14. 2.14 Reconhecer as relações Em todo texto de maior extensão, aparecem
que organizam o expressões conectoras – sejam conjunções,
conteúdo dos textos: preposições, advérbios e respectivas Reconhecimento de expressões conectoras R/T T
tempo, espaço, causa, (conjunções, preposições, advérbios e suas
locuções – que criam e sinalizam relações
consequência, locuções), seus significados e as relações
finalidade, condição, semânticas (de significado) de diferentes
naturezas. Reconhecer essas palavras ou de sentido que estabelecem dentro do
oposição, conclusão,
comparação, entre expressões e seus respectivos significados e texto.
outras. funções possibilitam ao aluno reconhecê-las
Reconhecimento das flexões verbais de
nos textos lidos, compreendendo as relações
de sentido que estabelecem, como também modo e de tempo como recursos
lingüísticos em favor da coerência e do
empregá-las em seus próprios textos
fortalecimento das relações de sentido.
conforme a sua intenção comunicativa.
Para desenvolver essa capacidade, o
professor pode se valer de textos de gêneros
variados para trabalhar as relações lógico-
discursivas (isto é, trabalhar as relações que
possibilitam organizar o discurso, o texto, as
idéias conforme a intenção do autor). É
preciso mostrar aos alunos que todo texto se
constrói a partir de múltiplas relações de
sentido que se estabelecem entre os
enunciados que compõem o texto. Os textos
argumentativos, os textos informativos
(como as notícias), os literários são
excelentes para trabalhar o desenvolvimento
dessa capacidade, uma vez que se utilizam
largamente desses recursos.
2.15 Reconhecer os elementos Diferentes partes de um texto podem estar
que compõem a cadeia de interligadas por uma expressão que se repete
referentes de um texto, Reconhecimento de recursos lingüísticos
literalmente, ou que é substituída por um
compreendendo o que sinalizam a continuidade de
pronome, por um sinônimo, por uma palavra
processo de introdução e informações e a introdução de informações
de retomada de ou expressão da mesma família de
novas ( pronomes, expressões nominais
informações possibilitado significado, isto é, do mesmo campo R/T T
referenciais – sinônimos, palavras e
pelo emprego de semântico (hiperônimo, hipônimo).
expressões do mesmo campo semântico,
pronomes, como os
pessoais, os Por essas vias, nada no texto está solto. Tudo etc.).
demonstrativos, os continua e se articula numa rede de relações,
15. possessivos, relativos, e de forma que o texto resulta numa unidade,
pelo emprego de num todo articulado e coerente.
sinônimos ou expressões
do mesmo campo O professor, ao trabalhar o texto com os
semântico. alunos, deve exercitar a percepção da coesão
textual, isto é, a relação que as palavras e
frases de um texto mantêm entre si.
(Ex: A que informação do texto se referem
o pronome ele, e expressões como
naquele dia, seu brinquedo? E as
expressões a pobre menina, a
garota de coração novo? E o pobre
lenhador, o vendedor de lenha
dentro da história de João e Maria?)
Sugere-se, nessa etapa escolar, que o
professor trabalhe, principalmente, a
referência pessoal, representada pelos
pronomes pessoais, e a coesão textual, por
meio de termos sinônimos ou mesmo
palavras afins que pertençam a um mesmo
campo semântico. Os textos verbais, de
gêneros variados, possibilitam esse trabalho.
2.16 Perceber a pontuação Os sinais de pontuação, como reticências,
como um dos ponto final, vírgulas, exclamação,
elementos interrogação, podem expressar sentidos R/T R/T
orientadores na
variados, além dos próprios, e possibilitar
produção de sentido.
uma leitura para além dos elementos Percepção da presença e do efeito de
superficiais do texto é auxiliar o leitor na sentido produzido pelo emprego da
construção de novos significados. pontuação no texto lido.
Reconhecer, por exemplo, que a frase “Tudo
bem?”, em um cumprimento, não é
interrogativa, mas apenas uma saudação e
que “Que bonito!”, quando alguém observa
que se fez algo não muito recomendável, não
é uma exclamação de elogio, mas uma
censura, uma reprovação é ampliar o
16. horizonte de compreensão e significado para
além das regras.
Com o objetivo de desenvolver essa
capacidade, o professor pode orientar os
alunos, ao longo do processo de leitura, a
perceber e analisar a função desses sinais
como elementos significativos para a
construção de sentidos e não apenas para a
sua função gramatical. Utilizar, nas aulas,
textos publicitários, poemas, as narrativas
com discurso direto, as anedotas, entre
outros que utilizam amplamente dos
recursos da pontuação expressiva
possibilitará aos alunos o exercício de
perceber os efeitos de sentido, no texto,
provocados por eles.
2.17 Interpretar textos Construir a compreensão global do texto
levando em conta perpassa pela análise do texto verbal e de
pistas gráficas (caixa tudo o mais que o autor utilizou, R/T T/C
alta, grifo, etc),
conscientemente, na construção do seu texto:
imagens (fotos, Reconhecimento de pistas gráficas (itálico,
ilustrações, gráficos, as imagens, a ilustração, os recursos gráficos
caixa alta, negrito, etc.), imagens
etc) e elementos e os mecanismos de notação, como o itálico,
(ilustrações, gráficos, etc.) e elementos
contextualizadores o negrito, a caixa alta, o tamanho da fonte e
(data, local, suporte, contextualizadores (data, local, suporte,
outros.
etc). editora, autor) na composição do sentido
Reconhecer o suporte, o gênero , quando o do texto lido.
texto foi escrito e publicado, o seu autor,
entre outras informações, que são elementos
contextualizadores, isto é que permitem ao
leitor situar o texto no tempo e no espaço
contextuais, possibilita ao leitor dispensar
ao texto o devido tratamento, como
credibilidade, confiança na informação,
utilização dos dados, dentre outros.
Esse trabalho se inicia na escola. Cabe ao
professor, ao desenvolver com os alunos
17. essa capacidade, instigá-los a exercitar a
análise e a observação desses itens além do
texto propriamente dito, uma vez que é esse
conjunto que compõe o sentido do texto.
2.18 Avaliar crítica e Compartilhar emoção, compreensão,
afetivamente o texto posicionamento crítico com os colegas e
lido, fazendo professores, projetando o sentido do texto R/T T/C
apreciações quanto a
para outras vivências, realidades,
valores que o texto
possibilita realizar. conhecimentos de mundo, de forma Discussão a respeito dos textos lidos
pertinente, com base no texto, faz parte do (gostou, não gostou, por quê? O que você
exercício da compreensão global do texto e pensa a respeito da atitude da personagem?
da sua inter-relação com outros textos e com Você agiria assim? Por quê? Você
a vida. concorda com as idéias do texto?
Argumente.)
Esse momento de discussão, tendo por base
o texto lido, deve ser realizado, sempre na
escola. Gostar ou não gostar do texto,
aprovar atitudes de personagens ou reprovar,
com base em argumentos pessoais,
concordar ou não com pontos de vista
diferenciados no texto, apresentando os
próprios porquês, tecendo comentários,
levando-se em conta conhecimentos de
mundo e os próprios princípios, tudo isso
sem perder o texto de vista, são exercícios
importantes para o desenvolvimento dessa
capacidade.
2.19 Ler com compreensão A leitura, com compreensão, de diferentes
diferentes gêneros gêneros textuais perpassa pelo entendimento
textuais. de que cada gênero requer um R/T T/C
comportamento de leitura, como já se disse Leitura individual de textos de diferentes
na capacidade 2.5. gêneros, adotando-se a postura adequada,
discutindo sobre o que leu.
Para contribuir com o desenvolvimento
dessa capacidade, é importante que o
professor proporcione aos alunos a
familiaridade com os mais diversos gêneros
18. textuais, reconhecendo as suas
características gerais, do que costumam
tratar, como costumam se organizar, que
recursos lhe são comuns, para que servem.
Reconhecer diferentes gêneros textuais e
suas características gerais, seu suporte de
circulação, seu autor, época em que foi
publicado, com que objetivos foi escrito,
entre outros, favorece bastante a
compreensão, orienta adequadamente as
expectativas do leitor diante do texto e
durante a sua leitura, mesmo que nem todas
as características se confirmem em todos os
textos do mesmo gênero.
2.20 Ler oralmente com Ler com fluência e expressividade, e com
fluência e compreensão, supõe preparo. Para tanto, o
expressividade. (com professor pode criar situações em que o R/T/C T/C
ritmo, entonação
aluno se sinta, como participante do texto, Leitura expressiva de poemas, de textos
adequada) teatrais, participação em jograis, etc.
na função de narrador, de repórter de rádio
ou de televisão, em coro falado, em situação
de encenação. E o aluno, para esse
momento, que se prepare lendo
silenciosamente, lendo em voz alta, com
expressividade, ritmo, em situação real,
como para os pais e outros, em casa. Só
quem exercita compreende o que lê e é
capaz de fazer uma leitura oral competente.
2.21 Ler silenciosamente A compreensão plena de textos de gêneros
com compreensão e Leitura silenciosa de textos, como os que
variados supõe exercício permanente. Cabe
autonomia. exigem tomada de atitude, para realizar R/T/C T/C
ao professor preparar o aluno para a leitura
tarefas (receitas, mapas de trajeto, manuais
autônoma, silenciosa, com compreensão, e
de instrução, regras de jogo, enunciado de
isto se faz colocando-o em contato com
questões, etc.)
textos de gêneros diversos, orientando-o a
adotar posturas de leitura adequadas a cada
gênero. É lendo que se aprende a ler num
processo de interação entre leitor e texto.
19. 2.22 Ler obras literárias Despertar o gosto pela leitura, Conhecimentos Literários
adequadas à faixa principalmente a literária, um dos propósitos
etária com gosto e da escola, só acontece se o aluno perceber a Leitura dos gêneros sugeridos para leitura,
compreensão. compreensão, análise e interpretação nesta
leitura como um ato prazeroso e necessário,
etapa: novelas, romances, contos, R/T T
e se tiver um adulto como modelo. E o crônicas, lendas, mitos, poemas, letras de
professor é esse modelo, quando lê para o músicas, fábulas.
aluno e com o aluno, quando se mostra um
professor – leitor proficiente. Muitas vezes, Reconhecimento das condições de
o aluno, como qualquer leitor, se sente produção e recepção de textos literários.
despertado para a leitura, mediante a
Reconhecimento dos elementos
recomendação, o depoimento, o comentário constitutivos dos gêneros indicados para a
de um outro leitor. Para o aluno, esse outro leitura no ano.
leitor é, em especial, o seu professor.
Realizar sessões em que professor e alunos Identificação dos elementos constitutivos
leem, apresentam e discutem os livros lidos, da organização interna da narrativa
além de ser momento de prazer, é momento literária (personagens, foco narrativo,
local, tempo, descrições, conflito gerador,
de despertar, incentivar o outro para a leitura
enunciador do discurso direto, etc.)
de outros livros, de outros gêneros literários.
Elementos constitutivos da organização
interna do poema (versos, rimas,
estrofação, etc.)
Intertextualidade: temas e gêneros
Textos da literatura: leitura e manejo do
suporte, escolhas, discussão e comentários
sobre a autoria, pesquisas.
Textos literários adaptados em outras
mídias, por exemplo cinema, novelas, etc.
Atitudes de leitura do texto literário.
Pesquisas sobre autores e obras.
Reconhecimento dos elementos
constitutivos da estrutura dos gêneros
indicados para a etapa.
20. CICLO
EIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO CONTEÚDOS/CONCEITOS COMPLEMANETAR
4° ANO 5º ANO
3.1 Identificar as letras, Compreender que não se pode escrever Reconhecimento do alfabeto e da R/T/C C
reconhecendo visual e qualquer letra, mesmo que elas se pareçam correspondência grafema/fonema
graficamente as de graficamente, em qualquer posição numa
traçado semelhante. palavra, significa ter consciência de que as
letras representam, na escrita, os fonemas
que são articulados na fala. Ler em voz alta,
o que se escreve, orientado pelo professor,
possibilita ao aluno perceber alguma troca
de letra e que a palavra escrita não foi bem
EIXO 3 – Conhecimentos Ortográficos e Linguísticos
aquela que se pretendia escrever. Não basta,
portanto, corrigir a escrita do aluno, é
preciso provocar a análise e a reflexão a
respeito dessa escrita. É o conflito que
provoca a busca pela adequação da escrita.
3.2 Conhecer os usos das Sempre que se escreve, escreve-se para ser Emprego de letra maiúscula: nomes R/T/C C
letras maiúsculas e lido, mesmo que seja pelo próprio autor. A
minúsculas, próprios, início de frases e parágrafos.
partir dessa máxima, desenvolve-se a idéia
observando a caligrafia
de que a letra precisa seguir um traçado
e a legibilidade.
padrão e que escrever de forma legível é
uma necessidade para quem deseja que seu
texto seja lido. O emprego da letra cursiva,
da caligrafia legível e o da boa apresentação
para o texto, além da organização do texto
na página ainda continuam sendo objetivos a
serem alcançados por alunos e professores.
O emprego das letras maiúsculas e
minúsculas, nessa etapa da vida escolar, já
se supõe ser um conhecimento, se não
consolidado, em processo de consolidação.
Por supor regra ortográfica - letras
maiúsculas para nomes próprios e para início
de frase e minúsculas para as demais
palavras - esse aprendizado deve ser
21. sempre retomado tão logo se verifique o não
uso da norma. Em discussões coletivas,
sobre adequação ortográfica de textos
produzidos pelos alunos, bem como,
individualmente, em orientação para a
autocorreção e a reescrita do texto, a
intervenção do professor deve sempre
ocorrer.
3.3 Distinguir as consoantes Trocar o /f/ pelo /v/, grafando vazenda,
homorgânicas e quando se quisera escrever fazenda, explica-
dominar seu uso. se pela confusão provocada por fonemas que Domínio do emprego das consoantes T/C T/C
(Consoantes homorgânicas
têm um mesmo ponto de articulação, cuja
homorgânicas são
aquelas cuja pronúncia diferença se dá na sonoridade. É preciso que
se dá no mesmo ponto a sílaba se constitua, porque os sons desses
de articulação. A fonemas são definidos sempre a partir do
diferença entre os apoio da vogal.
pares está na
sonoridade. (/f/e /v/, p Nem todos os alunos têm dificuldades com
e b, t e d, q e g, os fonemas consonantais homorgânicos, mas
(qu/gu). o professor precisa estar atento para as
situações em que a dificuldade ocorrer e
trabalhar com seus alunos os casos em pares
– guerra diferente de quero, vez diferente de
fez, bata diferente de pata - e assim por
diante.
3.4 Dominar a grafia de Essa é uma capacidade que deve estar R/T/C T/C
palavras que podem praticamente consolidada, entretanto o Reconhecimento da diferença entre fala e
ter, na escrita, a professor precisa estar atento, porque pode escrita.
interferência das
ser que os alunos já se tenham
características da fala,
conscientizado de que o /i/ e o /u/ átonos de Domínio da grafia de palavras que sofrem
isto é, não se escreve
como se fala, por final de palavras sejam escritos com e e o interferência da fala.
exemplo, falam-se respectivamente – dente, pato. Mas há
“denti”, “mininu”, situações, como o -r final dos infinitivos
“tumati” escrevem-se
22. dente, menino, tomate. verbais, o -ndo nos gerúndios, os ditongos
não pronunciados, que requerem uma
atenção especial do professor. Como
exemplo, podemos citar que, na fala
coloquial reproduzimos “Vô trabalhá/Tô
escreveno/O pexe nadô nu riberão, mas a
escrita, a não ser que seja fala de
personagem que dessa forma se expresse,
exige o padrão:
Vou trabalhar.
Estou escrevendo.
O peixe nadou no ribeirão.
3.5 Dominar grafias A capacidade aqui descrita diz respeito ao
regidas por regras emprego de grafemas, (letras) conforme sua Domínio de grafias regidas por regras
contextuais, isto é, posição na sílaba ou na palavra, ou às letras contextuais
aquelas que dependem
que vêm antes e/ou depois. São os grafemas
da posição que os R/T/C T/C
fonemas/grafemas c, g, h, l, m, n, r, s, x, z. O l têm valores
ocupam na palavra diferentes caso esteja no começo ou no final
(por exemplo: e/o da sílaba – bala e luva, alma, polvo e sol. No
átonos em final de começo não traduz dificuldade, é
palavras; l, r, s, em correspondência unívoca:som, letra. No final
começo e final de da sílaba, para falantes de algumas regiões
sílabas; c e g diante de
do país, tem som da vogal u.
a/o/u e diante de e/i,
em início de palavras e
O h não tem valor sonoro no início de
entre vogais etc.).
palavras (hora, homem) mas compõe os
dígrafos ch, lh, nh. As dificuldades poderão
surgir, no caso do ch cujo som corresponde a
alguns usos do x (chave e xarope) do lh pela
concorrência na pronúncia, por exemplo, de
velha e família, do nh em conseqüência da
nasalidade da vogal anterior.
O s e r apresentam valores diferentes: se
iniciais como em ramo e santo e se
intervocálicos, como em cara e rosa,
23. entretanto a regularidade se mantém.
O c e o g apresentam também valores
diferentes: se vierem antes a, o, u,
correspondem, respectivamente, aos
fonemas /K/ e /g/, antes de e, i, o c
corresponde a /s/ e o g a /j/.
Em todos esses casos a regularidade se
mantém, há padrões que se repetem na
escrita e na leitura. É importante que o
professor possibilite aos alunos analisar e
entender essas correspondências, através da
exploração sistemática, contrapondo
exemplos adequados, para que a convenção
ortográfica seja apreendida e se consolide a
aprendizagem.
Quanto às vogais, é preciso que o professor
atente para o fato de que são apenas cinco
letras para, pelo menos, sete vogais orais
(casa, pele, cabelo, tipo, bola, bolo, pulo) e
cinco vogais nasalizadas (lã, pente, tinta,
ponto, assunto).
Caso as vogais e, o sejam tônicas, assim
serão pronunciadas e escritas, caso não
sejam tônicas, em final de palavras, são
pronunciadas como u/i mas escritas com e/o
(pente/sapo ), mesmo quando pretônicas, em
alguns casos de linguagem coloquial, isso
também ocorre, como em menino, tomate
cuja pronúncia ocorre como mininu, tumati.
24. 3.6 Dominar e aplicar as A situação da nasalidade possibilita formular Domínio de regras ortográficas relativas à R/T/C C
regras ortográficas regras. É preciso familiarizar-se com as sinalização da nasalidade
relativas à sinalização palavras escrevendo-as, lendo-as nos textos.
de nasalização (m, n e
Ex: lã, andar, comando, vento, tinto.
til), bem como o uso
da letra m antes de p e Compor o banco de palavras possibilitará
b e da letra n antes das favorecer essa percepção.
demais consoantes.
Quanto ao emprego de M antes de P e B, e N
antes das demais consoantes, há regularidade
o que facilita para os alunos a
sistematização. Entretanto é preciso que o
professor trabalhe sempre com esses casos
para que virem automatismo. Isso pode ser
realizado com a observação das palavras nos
textos, com jogos, como caça-palavras,
cruzadinhas e outros.
3.7 Dominar grafias regidas Quanto a grafias regidas por regras Domínio de grafias regidas por regras
por regras morfológicas. morfológicas, há situações que podem ser morfológicas.
Ex: viajem (verbo) e sistematizadas com a ajuda do professor e R/T/C T/C
viagem (substantivo),
sufixo -eza nos
com alguns conhecimentos básicos de Compreensão do processo de derivação na
substantivos derivados morfologia, mesmo que de forma intuitiva, formação de palavras.
de adjetivos – beleza, com exemplos e elaboração de regras
grandeza; sufixo – oso – simples. A montagem do banco de palavras Identificação das classes de palavras.
formador de adjetivos para esses casos, com os alunos, surte bom
derivados de efeito, dando-se realce a cada caso. Compreensão das flexões verbais (modo ,
substantivos – guloso, tempo e pessoa).
gostoso. Entre as situações de ortografia que
Regras morfológicas de envolvem conhecimentos morfológicos e
ortografia são aquelas que
que podem ser sistematizadas estão:
levam em conta as classes
gramaticais, os processos de
composição e de derivação, Substantivos abstratos derivados de
o emprego de sufixos e de adjetivo com o emprego do sufixo –
desinências, entre outros eza e – ez.
relativos à morfologia.
Ex: belo –beleza
25. grande – grandeza
limpo – limpeza
rápido – rapidez
grávido – gravidez
escasso – escassez
Desinência Modo-Temporal Pret.
Imperfeito do Subjuntivo -SSE
Cantasse
Vendesse
Brincássemos
Lavassem
3ª pessoa do singular do Pret.
Perfeito do Indicativo sempre com
ditongo terminado com u. Ex:
cantou/vendeu/abriu/lavou
3ª pessoa do plural do Futuro do
Presente do Indicativo sempre
com -ão (por ser tônica) cantarão, -
venderão, partirão, diferente da 3ª
pessoa do singular do Pret. Perfeito
do Indicativo - am (por ser átona)
venderam, partiram, cantaram.
Sufixo – oso formador de adjetivos
a partir de substantivos:
Ex: corajoso/gostoso/feioso/meloso
Sufixo – izar para formar verbos.
Ex: legalizar/agilizar/uniformizar (situação
diferente de analisar em que se acrescentou
apenas – ar)
26. Sufixo –gem formador de
substantivos
Ex: folhagem/estiagem/viagem
(diferente do verbo viajar que se
escreve com j – Que eles viajem)
O aluno por si só não é capaz de fazer todas
essas associações. Cabe ao professor, com
habilidade, num processo gradual,
retomando sempre, com atividades de
ensino, possibilitar ao aluno o automatismo
da escrita desses casos que permitem
sistematização. A aprendizagem dessas
regularidades garante ao aluno a escrita
correta de toda e qualquer palavra que se
enquadre nessas situações sistematizadas,
com raras exceções.
3.8 Memorizar a escrita Quanto as grafias que não permitem R/T/C T/C
ortográfica de palavras sistematização, por serem escritas
em que as relações Domínio da escrita de palavras de grafia
arbitrárias, não tendo apoio nem na posição
fonema/grafema arbitrária (palavras de uso mais comum).
na palavra, nem no contexto, sendo situações
(som/letra) são
arbitrárias, isto é, não específicas, particulares de cada caso, a
obedecem a princípios aprendizagem se faz por meio da
fonético-fonológicos visualização e da memorização. É na
(ex.: h inicial, l em freqüência de usos, nas situações de leitura e
final de sílabas, alguns de escrita, na compreensão de seu
casos de s e ss, de g e significado (dimensão semântica) dentro dos
j, de ch e x, etc).
textos, na observação da família de palavras,
que se dará o aprendizado delas.
O professor poderá estimular a observação e,
consequentemente, a memorização, com
atividades de uso de dicionário, com jogos
de ortografia, como palavras cruzadas, caça-
palavras, charadas, entre outros, em que
palavras cujas grafias apresentem
27. dificuldades sejam o alvo da “brincadeira de
aprender”. O professor pode também
utilizar-se das aulas de informática para o
trato final aos textos produzidos. Ao
digitalizá-los, com o “corretor ortográfico”
acionado, a palavra será destacada. Com o
acompanhamento do professor, o aluno se
questionará se a palavra está escrita
incorretamente ou se não faz parte do
dicionário do computador. De qualquer
maneira será necessário certificar-se. Pode
ocorrer de uma palavra com mais de uma
grafia (seção, sessão e cessão – caçar e
cassar), empregada, inadequadamente, não
ser destacada pelo computador. Para esses
casos, o acompanhamento do professor é
sempre necessário e o uso do dicionário será
fundamental, já que essas palavras, ao mudar
a grafia, ganham outro significado
(parônimos homófonos).
No grupo das irregularidades ortográficas
temos os casos como:
a) Um fonema (som) com vários
grafemas (letras)
Fonema /S/ antes de vogal:
No início de palavras:
Pode ser com S (santo, sentar,
sino, sono, sendo), com C
antes de e , i (cebola, cinema).
No meio de palavras:
Escrevem-se com c - bicicleta, acidente -,
com ss - processo, essencial -, com xc -
exceção, exceto -, com ç - ação, criança -,
28. com sc -nascer, crescimento-. Antes de
vogal e depois de l e n o fonema /s/ pode ser
escrito com c (vencem, calcem), ou s (
pensem, embasar, valsa); ou ç (calças,
dançar, avançar)
b) Um grafema (letra) representando
outro ou vários fonemas:
Grafema X
- entre vogais, pode representar
o fonema /Z/ (exame, exaltar),
os fonemas /K S/ (táxi, reflexo)
Grafema G
- representando fonema /j/ antes de
e, i: (garagem, girafa, gesso, gibi)
É importante que o professor estude e
planeje suas aulas de ortografia, a partir das
necessidades percebidas nos textos
produzidos (reescrita) pelos alunos, de
situações reais de leitura e de escrita. Ter
clareza das particularidades de cada tipo e
dos caminhos, das estratégias pedagógicas
permitirá ao professor ajudar, com
competência, seus alunos, no complexo
aprendizado da escrita, mesmo sabendo que
não se consolidam todas essas aprendizagens
nessa etapa, já que a necessidade, a
descoberta e a apropriação de novas palavras
acompanham o indivíduo pela vida afora.
29. 3.9 Usar o dicionário para Aprender a usar o dicionário, em R/T/C C
sanar dúvidas quanto à conseqüência da compreensão do uso da
grafia das palavras. ordem alfabética, trará para o aluno a Emprego do dicionário para certificação da
possibilidade de certificação do como se escrita correta.
escreve uma determinada palavra. Esse é um
dos usos do dicionário, entretanto a escola
não deve se restringir a ele. O dicionário
deverá ser instrumento permanente na
escola, tanto para esse caso como para busca
de significado, de classe gramatical entre
outros.
3.10 Conhecer os usos da Conhecer os usos da pontuação supõe R/T/C C
pontuação de final de compreender o seu emprego em favor do
frases e de sinalização texto e da finalidade comunicativa adotada
de diálogos.
por quem o escreveu. Supõe também Emprego da pontuação em final de frase e
compreender que a pausa da fala não é em situação de diálogo (interrogação,
exatamente a pausa da escrita e que é esse exclamação, reticências, travessão, dois
conhecimento que não nos permite utilizar pontos, vírgula nas enumerações e para
vírgulas e pontos sem os critérios separar vocativo e aposto).
orientadores do emprego da pontuação. Um
terceiro ponto importante é saber que o uso
da pontuação nos textos tem o objetivo de
tentar traduzir, na escrita, a ênfase, a Padrões da escrita
emoção, a intenção da fala, mesmo que seja
apenas por aproximação. Acentuação de palavras conhecidas.
Nessa etapa, o aluno precisa desenvolver a Acentuação gráfica das proparoxítonas.
capacidade de empregar a pontuação em
Escrita de palavras de uso freqüente .
final de frase – ponto final, interrogação,
exclamação, reticências – imprimindo aqui a Nasalização: “m” antes de “p” e “b”;
intenção do emprego desses sinais associada contraposição (fazendo/fazeno) – uso
à intencionalidade contida no texto, se é popular do gerúndio; sibilantes: /s/, /z/
declarar, perguntar, admirar-se ou deixar em representados pela letra “s” (sapo, casa):
suspense o pensamento não acabado. sufixo: eza; fonemas /ch/, /ksi/, /s/, /z/
representadas pela letra “x” (xarope, fixo,
É claro que o professor, ao analisar, nos
próximo, exato); verbos na terceira