3. • Os reis cristãos tinham dificuldade em vencer os
muçulmanos e pediam auxílio aos outros reinos cristãos da
Europa. D. Afonso VI (rei de Leão e Castela) fez com que
chegassem muitos cruzados ( cavaleiros cristãos) para
lutar contra os mouros.
• D. Raimundo e D. Henrique de Borgonha (dois nobres
cruzados franceses) destacaram-se nas lutas e casaram
com as filhas de D. Afonso VI. D. Raimundo casou com D.
Urraca e foi-lhe dado o Condado da Galiza. D.
Henrique casou com D. Teresa e foi-lhe dado o Condado
Portucalense.
4. D. Afonso VII
D. Afonso
Henriques
D. HenriqueD. Urraca D. Teresa
D. Afonso VI
D. Raimundo
Descendentes de D. Afonso VI
5. D. Henrique estava dependente de
D. Afonso VI (rei de Leão) e tinha
de lhe prestar obediência,
lealdade, auxílio militar e
conquistar terras aos mouros.
6. Em 1112 D. Henrique morreu e D. Teresa ficou
a governar o Condado Portucalense, porque
seu filho, Afonso Henriques, ainda não
tinha 4 anos.
Em 1125 Afonso Henriques (com 14 anos)
armou-se a si próprio cavaleiro e revoltou-
se contra sua mãe (que tinha uma ligação
amorosa com o conde galego Fernão Peres
de Trava).
Em 1128, D. Afonso Henriques instalou-se com
a sua corte no castelo de Guimarães.
7. Em 24 de Julho de 1128 travou-se a Batalha de S.
Mamede (perto de Guimarães), entre os
partidários de D. Afonso Henriques e D. Teresa.
D. Afonso Henriques venceu e com 17 anos passou
a governar o Condado Portucalense e decidiu:
- aumentar os territórios para sul,
conquistando-os aos mouros;
- conseguir a independência do seu
Condado, travando várias guerras.
8. Em 5 de Outubro de 1143 fez-se
um acordo de paz – O Tratado de
Zamora – em que D. Afonso VII
(primo de D. Afonso Henriques)
concede a independência do
Condado Portucalense. Este passa a
chamar-se REINO DE PORTUGAL e
o 1º Rei é D. Afonso Henriques.
9.
REI – era a autoridade máxima do Reino.
Governava, fazia as leis, aplicava a
justiça, administrava o Reino, chefiava os
exércitos. Decidia a paz e a guerra. A
monarquia portuguesa era hereditária –
sucedia no Reino o filho mais velho
(príncipe herdeiro).
10.
• A Reconquista portuguesa é lenta,
com ocupações e percas.
• Os rios eram as fronteiras naturais
dos territórios (para Mouros e
Cristãos), devido à travessia dos rios
ser difícil e perigosa.
• Construíam-se castelos em pontos
estratégicos, nas zonas onde os
ataques eram frequentes.
A Conquista da linha do Tejo
11.
• Em 1147 D. Afonso Henriques conquistou Santarém
(tomando a cidade de assalto) e Lisboa. Na conquista de
Lisboa foram auxiliados por uma poderosa armada de
cruzados, vindos do Norte da Europa. A cidade foi cercada
por D. Afonso Henriques e o seu exército, por terra e por
rio. Ao fim de 4 meses os mouros foram vencidos pela fome e
entregaram Lisboa aos Cristãos.
•De 1147 a 1148 os portugueses conquistaram mais terras
para Sul, ocupando grande parte do Alentejo. Pouco depois,
os mouros receberam reforços militares do Norte de África
e recuperaram as terras.
• Em 1185 morreu D. Afonso Henriques.
12.
O reconhecimento do reino
Papa- chefe supremo da Igreja Católica, tinha
muitos poderes e todos os reis e imperadores
cristãos lhe deviam obediência. Quando se formava
um reino cristão era o Papa que reconhecia a sua
independência e confirmava o título de rei.
- D. Afonso Henriques, provando que era um bom
rei cristão, construiu e restaurou sés e igrejas e
deu propriedades e regalias aos mosteiros. Só em
1179 o Papa Alexandre III reconheceu D. Afonso
Henriques como Rei de Portugal.
13.
Reino de Portugal e do Algarve
• D. Sancho I, D. Afonso II e D. Afonso III
continuaram a conquistar terras aos mouros.
Só em 1249 é que o Algarve é definitivamente
conquistado aos mouros, por isso D. Afonso
III passa a ser intitulado REI DE PORTUGAL
E DO ALGARVE.
•Algumas terras continuaram a ser disputadas
por estes dois reinos peninsulares. Só no
reinado de D. Dinis, em 1297, no Tratado de
Alcanizes, ficaram definidos os limites
territoriais de Portugal.
14.
A vitória de um povo
• Rei – Comandava os Exércitos
• Senhores poderosos – Ajudavam no comando dos
exércitos
• Monges guerreiros – Lutavam contra os infiéis em nome
da fé cristã.
• Povo – Combatia a pé. Era quem mais sofria na guerra.