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Psicologia Experimental

 XII Curso de Verão Psicobiologia
            UNIFESP

     Marcus Vinicius Alves
Roteiro
   Psicologia Experimental
     A Psicologia enquanto ciência
       Sobre ciência, comportamento e processos mentais


     Primeiros tópicos em Psicologia Experimental
       Lei de Weber-Fechner
       Wundt


     O Método Experimental e o Comportamento

   Aprendizagem
     Definindo Aprendizagem
     Aprendizagem Não Associativa
       Habituação
       Potenciação
       Sensibilização


     Aprendizagem Associativa
       Estampagem
       Condicionamento Clássico
Psicologia Experimental
 A Psicologia enquanto ciência
   Sobre ciência, comportamento e processos
   mentais;
Psicologia Experimental
 Início da Psicologia Experimental
   Lei Weber-Fechner (1860)
     Relação entre sensação psicológica (percepção) e
      intensidade física de um estímulo.

     “Elementos da Psicofísica” Fechner
Psicologia Experimental
 Início da Psicologia Experimental
   Wilhelm Wundt
     Primeiro laboratório de Psicologia Experimental
       na Universidade de Leipzig (1879)

       “Princípios da Psicologia Fisiológica”
Psicologia Experimental
 O Método Experimental e o Comportamento
  A utilidade de um modelo;
    Validade Preditiva;
    Validade de Face;
    Validade de Constructo.
      Erros sistemáticos e erros aleatórios.



  A Falseabilidade (Sir Karl Popper).
Aprendizagem

Psicologia Experimental
Aprendizagem
 “Processo pelo qual uma atividade tem origem ou é
 modificada pela reação a uma situação encontrada”
 Hilgard, 1973

   Não pode ser explicada por:


                                            Estados
Maturação                  Instinto      temporários do
                                           organismo
Aprendizagem pode ser divida em:


 Não Associativa
   Organismo (SN) aprende sobre as propriedades de
   um único estímulo.

 Associativa
   Organismo (SN) aprende sobre a relação entre
   estímulos.
Aprendizagem pode ser divida em:




                      Habituação                      Estampagem



                                                     Condicionamento
Não Associativa       Potenciação      Associativa
                                                        Clássico



                     Sensibilização                  Condicionamento
                                                        Operante
Aprendizagem Não Associativa
 Habituação
  Forma mais simples de aprendizagem;
  Redução de respostas perante estímulos não
   nocivos;
  Ocorre rapidamente;
  Alterações no estímulo desencadeia
  comportamento previamente
  observado;

  Nem todo estímulo apresentado
  repetidamente leva à habituação.
Aprendizagem Não Associativa
 Potenciação
  Oposto da habituação;
  Apresentação repetida de um estímulo aumenta a
   magnitude da resposta a ele;
  Geralmente envolve estímulos aversivos.
Aprendizagem Não Associativa
 Sensibilização
   Também há aumento da resposta em função da
   repetição de um mesmo estímulo, quando este é
   pareado a algum estímulo aversivo;

   Aumento da magnitude da resposta pela
  interferência de um outro estímulo.
Aprendizagem Associativa
 Estampagem (Imprinting)
   Konrad Lorenz;


   Única associação;


   Organismo emite uma resposta
   em função de um determinado estímulo;

   Irreversível e limitada a determinado período da
   vida do organismo.
 O comportamento reflexo
  Comportamento inato, presente em todas as espécies;


  Importância para a sobrevivência dos organismos;


  Inicialmente estudado apenas pela fisiologia.
 O comportamento reflexo
    Relação causal;


    Comportamento involuntário.

         Paradigma:


                  S     R
S: estímulo ELICIADOR

       : ELICIA

R: resposta ELICIADA, ou RESPONDENTE
(o próprio comportamento reflexo)
Aprendizagem Associativa
 Condicionamento Clássico
  Estudado inicialmente por Pavlov;


  Permite o controle por
  diferentes estímulos de
  respostas já existentes;

  Não produz novas respostas
  no repertório do organismo.
US   UR        NS




     UR        CR




                    CS
          US
Paradigma:
 Sendo:
CS: estímulo previamente neutro
US: estímulo incondicionado
UR: resposta incondicionada
CR: resposta condicionada




       US            UR            CS
                                     US   UR
  Após repetidos
  emparelhamentos
  …

                              CS   CR
Então…..
                              US              UR




US: Estímulo incondicionado (unconditioned stimulus)

       Alto valor biológico para o organismo
       Capaz de ELICIAR uma resposta INATA no organismo


UR: Resposta incondicionada (unconditioned response)
       Não necessita treino ou aprendizagem para ser emitida
CS



                                             CR




CS: Estímulo condicionado (conditioned stimulus)
       Estímulo PREVIAMENTE neutro, não ELICIAVA nenhuma
       resposta específica antes de haver emparelhamento com US

CR: Resposta condicionada (condioned response)
       Necessita de REPETIDOS emparelhamentos entre US-
       CS para que seja emitida
Então no condicionamento clássico…

Existem 2 reflexos:

 Reflexo incondicionado que independe de aprendizagem ( US
– UR)




 Reflexo condicionado, que depende exclusivamente
de aprendizagem (CS – CR)




           É preciso eliciar uma resposta antes de
          condicioná-la!!
EXTINÇÃO


 Há a QUEBRA de uma relação;

 Estímulo condicionado NÃO é seguido pelo
incondicionado;

 Estímulo condicionado perde seu poder eliciador;

 Organismos APRENDE uma nova relação.




            Paradigma:

                    CS     /    CR
                                             EXTINÇÃO NÃO É ESQUECIMENTO!!
 No esquecimento
   Efeito do condicionamento é diminuído com o
    passar do tempo;
   CS não foi apresentado sem US.


 Na extinção
   Efeito do condicionamento é enfraquecido pela não
    apresentação do US após o CS;
   Reposta não decai com o passar do tempo.
Aprendizagem Associativa
 Aversão Condicionada a Sabores: Efeito Garcia
   Tipo específico de Condicionamento Clássico;
   Envolve reações fisiológicas aversivas
    (vômito, mal-estar etc.);
   Necessária uma única exposição ao estímulo
    (ingestão de alimento) para que haja o
   estabelecimento da relação
   condicionada;
   Envolve estímulos gustativos
   e olfativos.
 Até mais.


   costaalves.mv@gmail.com
   cog-psi.blogspot.com

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Psicologia Experimental e Aprendiza

  • 1. Psicologia Experimental XII Curso de Verão Psicobiologia UNIFESP Marcus Vinicius Alves
  • 2. Roteiro  Psicologia Experimental  A Psicologia enquanto ciência  Sobre ciência, comportamento e processos mentais  Primeiros tópicos em Psicologia Experimental  Lei de Weber-Fechner  Wundt  O Método Experimental e o Comportamento  Aprendizagem  Definindo Aprendizagem  Aprendizagem Não Associativa  Habituação  Potenciação  Sensibilização  Aprendizagem Associativa  Estampagem  Condicionamento Clássico
  • 3. Psicologia Experimental  A Psicologia enquanto ciência  Sobre ciência, comportamento e processos mentais;
  • 4. Psicologia Experimental  Início da Psicologia Experimental  Lei Weber-Fechner (1860)  Relação entre sensação psicológica (percepção) e intensidade física de um estímulo.  “Elementos da Psicofísica” Fechner
  • 5. Psicologia Experimental  Início da Psicologia Experimental  Wilhelm Wundt  Primeiro laboratório de Psicologia Experimental na Universidade de Leipzig (1879) “Princípios da Psicologia Fisiológica”
  • 6. Psicologia Experimental  O Método Experimental e o Comportamento  A utilidade de um modelo;  Validade Preditiva;  Validade de Face;  Validade de Constructo.  Erros sistemáticos e erros aleatórios.  A Falseabilidade (Sir Karl Popper).
  • 8. Aprendizagem  “Processo pelo qual uma atividade tem origem ou é modificada pela reação a uma situação encontrada” Hilgard, 1973  Não pode ser explicada por: Estados Maturação Instinto temporários do organismo
  • 9. Aprendizagem pode ser divida em:  Não Associativa  Organismo (SN) aprende sobre as propriedades de um único estímulo.  Associativa  Organismo (SN) aprende sobre a relação entre estímulos.
  • 10. Aprendizagem pode ser divida em: Habituação Estampagem Condicionamento Não Associativa Potenciação Associativa Clássico Sensibilização Condicionamento Operante
  • 11. Aprendizagem Não Associativa  Habituação  Forma mais simples de aprendizagem;  Redução de respostas perante estímulos não nocivos;  Ocorre rapidamente;  Alterações no estímulo desencadeia comportamento previamente observado;  Nem todo estímulo apresentado repetidamente leva à habituação.
  • 12. Aprendizagem Não Associativa  Potenciação  Oposto da habituação;  Apresentação repetida de um estímulo aumenta a magnitude da resposta a ele;  Geralmente envolve estímulos aversivos.
  • 13. Aprendizagem Não Associativa  Sensibilização  Também há aumento da resposta em função da repetição de um mesmo estímulo, quando este é pareado a algum estímulo aversivo;  Aumento da magnitude da resposta pela interferência de um outro estímulo.
  • 14. Aprendizagem Associativa  Estampagem (Imprinting)  Konrad Lorenz;  Única associação;  Organismo emite uma resposta em função de um determinado estímulo;  Irreversível e limitada a determinado período da vida do organismo.
  • 15.  O comportamento reflexo  Comportamento inato, presente em todas as espécies;  Importância para a sobrevivência dos organismos;  Inicialmente estudado apenas pela fisiologia.
  • 16.  O comportamento reflexo  Relação causal;  Comportamento involuntário. Paradigma: S R S: estímulo ELICIADOR : ELICIA R: resposta ELICIADA, ou RESPONDENTE (o próprio comportamento reflexo)
  • 17.
  • 18. Aprendizagem Associativa  Condicionamento Clássico  Estudado inicialmente por Pavlov;  Permite o controle por diferentes estímulos de respostas já existentes;  Não produz novas respostas no repertório do organismo.
  • 19. US UR NS UR CR CS US
  • 20. Paradigma: Sendo: CS: estímulo previamente neutro US: estímulo incondicionado UR: resposta incondicionada CR: resposta condicionada US UR CS US UR Após repetidos emparelhamentos … CS CR
  • 21. Então….. US UR US: Estímulo incondicionado (unconditioned stimulus) Alto valor biológico para o organismo Capaz de ELICIAR uma resposta INATA no organismo UR: Resposta incondicionada (unconditioned response) Não necessita treino ou aprendizagem para ser emitida
  • 22. CS CR CS: Estímulo condicionado (conditioned stimulus) Estímulo PREVIAMENTE neutro, não ELICIAVA nenhuma resposta específica antes de haver emparelhamento com US CR: Resposta condicionada (condioned response) Necessita de REPETIDOS emparelhamentos entre US- CS para que seja emitida
  • 23. Então no condicionamento clássico… Existem 2 reflexos:  Reflexo incondicionado que independe de aprendizagem ( US – UR)  Reflexo condicionado, que depende exclusivamente de aprendizagem (CS – CR)  É preciso eliciar uma resposta antes de condicioná-la!!
  • 24. EXTINÇÃO  Há a QUEBRA de uma relação;  Estímulo condicionado NÃO é seguido pelo incondicionado;  Estímulo condicionado perde seu poder eliciador;  Organismos APRENDE uma nova relação. Paradigma: CS / CR EXTINÇÃO NÃO É ESQUECIMENTO!!
  • 25.  No esquecimento  Efeito do condicionamento é diminuído com o passar do tempo;  CS não foi apresentado sem US.  Na extinção  Efeito do condicionamento é enfraquecido pela não apresentação do US após o CS;  Reposta não decai com o passar do tempo.
  • 26. Aprendizagem Associativa  Aversão Condicionada a Sabores: Efeito Garcia  Tipo específico de Condicionamento Clássico;  Envolve reações fisiológicas aversivas (vômito, mal-estar etc.);  Necessária uma única exposição ao estímulo (ingestão de alimento) para que haja o estabelecimento da relação condicionada;  Envolve estímulos gustativos e olfativos.
  • 27.  Até mais.  costaalves.mv@gmail.com  cog-psi.blogspot.com