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Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo em Campina Grande
Escola Para Formação de Líderes
PERSONALIDADES RESTAURADAS - I
ÍNDICE
Parte I – A Restauração da Personalidade
01. A Restauração dos Muros
02. A restauração das Portas
03. Oposição Satânica
04. Fortalecendo o Mundo Interior
Parte II – A Conquista da Terra
05. Princípios de Conquista
06. As Armas Espirituais
07. Armadura de Deus
08. Enfrentando o Inimigo
Parte III – A Conquista da Mente
09. A Importância da Mente
10. A Passividade da Mente
11. Solução de Deus para a Passividade
12. Uma Mente Livre
Parte IV – A Conquista da Vontade
13. O Potencial da Vontade
14. A Prisão da Vontade
15. A Libertação da Vontade
Bibliografia:
Milhomens, V. “Personalidades Restauradas”, Palavra da Fé Produções, São Paulo,
1992.
A Bíblia Sagrada, Edição Revista e Atualizada; Sociedade Bíblica do Brasil.
PERSONALIDADES RESTAURADAS
INTRODUÇÃO
Os problemas relacionados com a personalidade humana são motivos de várias
dificuldades na vida e nos relacionamentos entre as pessoas. Somos um ser social,
gregário, e temos a necessidade de uma convivência sadia uns com os outros, por isso é
necessário que sejamos libertos das amarras que prendem a nossa alma. Nossa
personalidade precisa ser ajustada e moldada com a Palavra de Deus, e isso envolve um
trabalhar para a solução dos problemas da alma, isto é, das emoções e da vontade. Isso é
uma obra feita pela Palavra de Deus em parceria com o Espírito Santo.
Somos um povo escolhido por Deus para ser canal da Sua Palavra, do seu amor e
da sua graça; fomos feitos à imagem e semelhança de Deus com o propósito de continuar
a missão de Cristo aqui na terra. Para isso, é necessário que nos tornemos um testemunho
vivo do poder de Deus, e nos transformarmos em seres integralmente aptos, com um
espírito redimido, uma alma restaurada e um corpo sadio.
Nossa alma precisa de um tratamento especial, pois é a área mais exposta aos
problemas e ataques do inimigo.
A personalidade se caracteriza pela qualidade do que é pessoal, a conduta, a
maneira habitual de ser; aquilo que distingue uma pessoa de outra; traços típicos;
originalidade; índole; caráter; natureza; temperamento; conjunto das qualidades (boas ou
más) de um indivíduo, e que lhe determinam a conduta e a concepção moral; gênio;
humor. A Personalidade é o reflexo das heranças familiares, da cultura, ambiente,
experiências e tudo que fez parte da formação, antes mesmo do nascimento. Todos,
sem exceção, trazemos sinais de uma herança pecaminosa.
O mundo da alma é complexo e precisa de uma obra profunda e crescente,
mudanças que permaneçam, cura interior, restauração. E isso é possível, através de Cristo
nas nossas vidas, que muda o sentido e a razão do nosso viver. A Palavra de Deus é a
nossa fonte de instrução, é a bússola que nos orienta, contém os princípios que nos
levarão à vitória em todas as áreas, e nos libertará das cadeias que prendem a alma,
ajustando-a a Sua Palavra.
Portanto, amado (a) aluno (a), abra o seu coração para o estudo da Palavra,
disponha-se a obedecer e a submeter-se ao doce Espírito Santo de Deus. Ele é o Mestre,
detentor dos recursos necessários para trazer à sua vida redenção, libertação e cura.
“Que a presença maravilhosa desse doce Consolador envolva agora seu coração e
lhe traga toda luz necessária para encontrar as verdadeiras causas dos seus conflitos,
feridas e prisões, rompendo com todos eles e conduzindo-o àquele lugar que Ele tem
projetado para você, que é seu filho: a conformidade com a imagem de Jesus”. (Valnice
Milhomens)
“Porque o que dantes conheceu, também os predestinou, para serem conformes à
imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. (Romanos
8.29).
Pra. Ana Maria Vieira Santiago
I – A RESTAURAÇÃO DA PERSONALIDADE
Nos livros de Esdras e Neemias estão contidos os princípios de restauração da
nossa personalidade, e neste estudo, usaremos duas figuras principais, extraídas da
história do povo de Israel:
1. Os MUROS da cidade, que falam de RESTAURAÇÃO;
2. A POSSE da Terra, que fala da CONQUISTA da Terra de Canaã.
Capítulo 1 – A RESTAURAÇÃO DO TEMPLO
O livro de Esdras (que significa auxílio) relata como Deus cumpriu sua promessa
profética através de Jeremias (Jeremias 29. 10-14), no sentido de restaurar o povo judeu
depois de 70 anos de exílio, ao trazê-lo de volta à sua própria terra. O rei Ciro, da Pérsia,
movido por Deus, autorizou o regresso dos judeus da Babilônia para a Palestina e a
reconstrução do Templo (Esdras 1.1-4), que havia sido destruído pelo rei Nabucodonozor
no ano 586 a.C. (II Crônicas 36. 18,19). Zorobabel, (um descendente de Davi) e Jesua (o
sumo sacerdote) mobilizaram o povo para a reconstrução do Templo destruído, o qual foi
concluído em 516 a.C. (Esdras 5 e 6).
Enquanto os primeiros exilados que voltaram realizaram a tarefa de edificar a Casa
de Deus, Esdras empreendeu a obra de restaurar a Lei de Deus no coração das pessoas
(Neemias 8.1-8), confessou a Deus o pecado do povo, e à frente de um imenso culto
público levou-os ao arrependimento diante de Deus e de todos.
O Templo era de suma importância para os judeus, pois simbolizava a presença e a
proteção de Deus entre o seu povo (Êxodo 25.8; 29.43-46), o lugar onde deus faria habitar
o Seu nome (Neemias 1.9), lugar dos sacrifícios religiosos e o coração da vida espiritual de
Israel. Lá estavam as Tábuas da Aliança, a glória de Deus, sua presença e santidade. O
Templo era o centro e a razão de tudo.
O coração de Israel era Jerusalém; o coração de Jerusalém era o Templo; o
coração do Templo era o Santo dos Santos, contendo a Arca com as Tábuas da
Aliança.
 O TEMPLO CORRESPONDE AO NOSSO ESPIRITO.
Somos um espírito, temos uma alma e habitamos num corpo. O nosso espírito é
recriado através do Espírito Santo, e esse é o Novo Nascimento, pelo qual nos tornamos
Santuário de Deus na terra, feitos para ter comunhão com Ele e escolhidos como o lugar
da habitação do nome DELE. SOMOS TEMPLO DO ESPIRITO SANTO.
Capítulo 2 – A RESTAURAÇÃO DOS MUROS
O livro de Neemias fala da restauração dos muros de
Jerusalém. Era contemporâneo de Esdras, e servia como copeiro
na corte do rei Artaxerxes I (rei da Pérsia), quando soube que os
exilados que já se encontravam em Judá, estavam sob opróbrio e
os muros de Jerusalém continuavam em ruínas. Depois de orar
em favor da triste condição, recebeu autorização do rei para viajar
a Jerusalém como governador e reedificar os muros da cidade, o qual, juntamente com
seus compatriotas, o fez em 52 dias, apesar da ferrenha oposição. Neemias era um
homem espiritual, de oração, um líder corajoso, sábio e decidido. Foi de muita importância
para a renovação espiritual do povo e executou tarefas que pareciam impossíveis, por
causa da sua total dependência de Deus.
Neemias significa “consolação de Já” (Jah, ou Yah = Senhor; Jeová) ou “Aquele a
quem Deus conforta”. É um tipo do Espírito Santo, o Consolador ou Confortador, que se
identifica com as nossas necessidades e nos dirige na obra de restauração dos muros da
nossa personalidade.
A restauração dos muros é para que o Santuário seja protegido, defendido. Muros
falam de proteção, e quando as cidades não os tinham, eram invadidas facilmente pelos
inimigos.
 OS MUROS CORRESPONDEM À NOSSA ALMA.
Os muros precisam de restauração para a conservação do espírito recriado. Muitas
vezes somos assolados por pressões, aflições e terríveis inimigos. O nosso coração, que
equivale ao espírito, é santuário de Deus, mas olhamos para a nossa alma e vemos
intrusos como medo, insegurança, frustração, autocompaixão, mágoa, crítica, falta de
perdão e opressão.
Assim como Neemias teve compaixão da cidade de Jerusalém, e restaurou os seus
muros, o Espírito Santo (Consolador, Sarador, Santificador, Regenerador e Restaurador)
quer trabalhar na restauração da nossa personalidade, para que tenhamos o gozo da vida
abundante que Jesus conquistou na cruz para nós (Romanos 8.26).
Somos importantes para Deus, porque somos seu Santuário.
É necessário que reflitamos a presença de Deus em todas as áreas da nossa vida.
Um Santuário cheio de entulhos, com os muros no chão, as portas destruídas a fogo, sem
proteção, é uma vergonha, um opróbrio.
Toda a cidade, que é o nosso ser inteiro, viverá na beleza e harmonia
preparadas por Deus, pois o Seu nome habita em nós, e dentro de nós está a Sua
vida através do Espírito Santo; somos escolhidos de Deus.
 UMA CIDADE SEM MUROS ESTÁ SUJEITA À INVASÃO INIMIGA
Satanás não tem acesso ao nosso espírito recriado, mas ele têm-
no ao nosso corpo e à nossa alma, caso haja alguma brecha. Quando
nascemos de novo, o nosso espírito é recriado instantaneamente, mas a
alma precisa de libertações, por causas das marcas, traumas,
complexos, feridas, hábitos, filosofias, etc. Isso leva tempo, trabalho,
perseverança, cooperação entre nós e o Espírito Santo (I
Tessalonicenses 5.23; Lucas 21.19).
A alma é a nossa personalidade; o mundo dos pensamentos,
sentimentos e vontade.
O homem é tridimensional: ele é um espírito, possui uma alma e habita num corpo.
Com o espírito, tem consciência de Deus, do reino espiritual; com a alma, tem consciência
de si mesmo, tocando os reinos intelectuais, emocionais e volitivos; com o corpo, tem
consciência da matéria, e toca os reinos físico e material.
1. O Espírito Santo recria o nosso espírito, tornando-nos filhos de Deus e
participantes de Sua natureza, santuários habitados pelo próprio Espírito (João
1.12; II Pedro 1.4; I Coríntios 3.16; 6.19; I João 3.1,9).
2. A Palavra de Deus restaura a nossa alma, pela renovação da nossa mente, o
que nos torna cada vez mais semelhantes a Jesus em nossa personalidade
(Tiago 1.21; Romanos 12.2).
3. Nós disciplinamos nossa carne, sujeitando-a ao nosso espírito, levando
nossos membros a serem instrumentos de justiça e não mais do pecado (I
Coríntios 9.27; Romanos 8.13; Gálatas 5.24).
Não há razão para desanimar. O Consolador nos revelará as áreas danificadas e
dirigir-nos-á em toda a obra de restauração. Não estamos sozinhos nem sem recursos.
Nossos muros ficarão de pé, sem brechas, e com as suas portas no devido lugar, e o
espírito manifestando a vida de Deus através da alma restaurada.
“Maior é aquele que está em nós, do que aquele que está no mundo” (I João
4.4) e “em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele que nos
amou” (Romanos 8.37).
 PASSOS PARA A RESTAURAÇÃO:
 Fazer um levantamento da situação (Neemias
2.11-16).
 Considerar a realidade dos danos.
 Convocar para a obra (Neemias 2.17-18):
”Edifiquemos”.
 Observações:
 O material existente não é desprezado (Neemias usou o material humano o
aproveitou as pedras quebradas).
 O Espírito Santo não nos despersonalizará (nossas características serão
preservadas);
 Faremos a obra usando a Palavra de Deus e com a indispensável cooperação do
Espírito Santo, que nos convida à ação;
 O Espírito Santo não fará nada sozinho;
 A solução não depende somente das orações das pessoas;
 Deus é econômico e não desperdiça material.
O Espírito Santo é especialista em pegar as coisas quebradas e restaurá-las, de
modo a não ficar nem vestígio de todo o dano. Ele removerá o lixo, porá cada coisa no seu
devido lugar e trará a sua paz. Nos dará a estratégia, a direção, o conselho, e nós
obedeceremos.
 RELAÇÃO ENTRE JERUSALÉM E O HOMEM
Edificação Homem Equivalência Lugar
O TEMPLO Espírito Coração Adoração
OS MUROS Alma Personalidades Proteção
JERUSALÉM Corpo Físico Habitação
AS PORTAS - - Decisão
AS TORRES - - Vigilância
AS FONTES - - Água da Palavra
 RELAÇÃO ENTRE O TEMPLO E O HOMEM
TEMPLO HOMEM SIGNIFICADO
Santo dos Santos Espírito Líder
Lugar Santo Alma Mordomo
Átrio Corpo Servo
 Comentários:
 Jerusalém foi escolhida par ser a habitação de Deus; nós também fomos.
 Nosso espírito é o Templo de Deus, lugar de adoração.
 Muro é um lugar visível, é a personalidade; precisa estar bem alicerçado e
conservado; protegem aos que estão dentro da cidade.
 As Portas falam de decisão, de vontade, de escolhas. Portas caídas falam de
vontade inconstante, enfraquecida; portas edificadas falam de decisões acertadas.
 Torres é lugar de vigilância, de alerta, para não sermos apanhados em ataque-
surpresa.
 Fontes é o material usado para apagar as flechas incendiárias. A fonte de água
neutraliza as investidas do inimigo.
 Somos a Jerusalém espiritual, com uma missão na terra, com os nossos muros
sem brechas, portas fechadas ao inimigo e abertas para Deus, torres e fontes em
perfeito funcionamento. Somos os guerreiros da última hora, engajados num combate
de vida ou morte. Em Deus, nos posicionamos sem força e somos solidamente
edificados no espírito, na mente, na vontade e no corpo. Amém.
Capítulo 2 – A RESTAURAÇÃO DAS PORTAS
As portas são o lugar onde exercemos a nossa autoridade,
manifestamos a nossa vontade, fazemos escolhas e tomamos
decisões. Deus deu ao homem uma vontade livre, e ele é que deve
decidir dizer NÃO ao inimigo e SIM A Deus. A vontade também deve
ser restaurada, para não se dobrar diante da carne, do mundo e do
diabo. Uma vontade inconstante é vulnerável aos ataques, mas a
vontade restaurada se harmoniza com os propósitos do Criador.
Vontade enfraquecida é porta queimada.
Temos que estar conscientes de que essa obra é um
processo, onde teremos que aprender a exercer autoridade, com a segurança em Deus,
com a mente renovada pela Palavra. O Espírito Santo está pronto para nos ajudar,
orientar, direcionar, supervisionar. Vamos por as mãos à obra, e prosperaremos.
As 12 portas falam de doze áreas em nossa personalidade que precisam de
tratamento. Tomar posição é de grande importância no processo de restauração da
alma.
1. Porta das Ovelhas (Neemias 3.1) - Encontro com o Cordeiro de Deus.
Essa era a porta por onde passavam as ovelhas destinadas para o sacrifício da
Páscoa. Ela nos lembra “O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João
1.29). É a primeira porta a ser restaurada, e por ela recebemos Jesus como nosso
Senhor, Salvador e Rei. Essa porta deve estar escancarada para Jesus, através da
nossa vontade. A Porta das Ovelhas é o lugar de rendição a Cristo e da
experiência de conversão, quando fomos lavados pelo Seu sangue e
regenerados em nosso espírito. Somos identificados com Jesus (João 4.34; Hebreus
12.2-3; II Coríntios 6.18; Romanos 8.29).
2. A Porta dos Peixes (Neemias 3.3) - Lugar de Crescimento e Reprodução
Peixe (hebraico= crescimento, reprodução, mover-se rapidamente).
Isso nos lembra que devemos crescer, nos reproduzirmos, transmitindo a
outras pessoas as nossas experiências, gerando novos filhos para Deus,
cuidando deles, nutrindo-os e assistindo-os. A semelhança do Mestre
em nosso caráter conhecerá um crescimento constante, pois
seremos transformados em canais do Seu amor e graça. (Marcos
1.17; Lucas 10.30-37; João 13.35; 15.1- 8,16).
3. A Porta Velha (Neemias 3.6) - Libertação do Passado.
Essa porta fala das coisas velhas existentes em
nossa alma, e que devem ser removidas: marcas no
caráter, memórias dolorosas, padrões de pensamentos,
hábitos alheios aos princípios de Deus; velhas heranças
adâmicas. Somos novas criaturas, por isso todas essas
coisas devem ser removidas, pois nossa vida em Cristo
é uma completa novidade de vida. (Ler II Coríntios 5.17;
Efésios 4.21-24). Se permanecermos nas velharias,
estaremos dando lugar ao diabo e entristecendo o Espírito Santo, no qual fomos
chamados para o dia da redenção (Efésios 4.30). A libertação depende de uma firme
determinação da vontade. Por que viver no passado, se temos uma nova vida? Em
Cristo, não temos passado. Devemos fechar a porta para hábitos e prisões antigas que
querem voltar. Exemplos: Violência (Salmos 140.11); Orgulho (Provérbios 21:4);
Idolatria (Êxodo 20.3-6); Mentira (Atos 5.1-11); Ira (Eclesiastes 7.9); Roubo (Malaquias
3.8; Mateus 23.23); Palavra torpe (I Coríntios 15.33; Efésios 4:29; Colossenses);
Amargura (Efésios 4.31); Blasfêmea (Apocalipse 13:6); Malícia (I Pedro 2.1); etc.
4. A Porta do Vale (Neemias 3.13) - O Milagre da Salvação
Havia nos arredores de Jerusalém o Vale de Hinom, um lugar onde eram oferecidos
sacrifícios de crianças ao deus Moloque. Jeremias profetizou que seria chamado Vale
da Matança (Jeremias 32.35); e Isaías o apresenta como um lugar de punição (Isaías
66.22-24). Conhecido como Geena = fogo, morte, tormento, figura do inferno (Marcos
9.43-44). Era ali onde o lixo era queimado e havia os vermes dos cadáveres e o fogo
constante.
A Porta do Vale para nós é a libertação do inferno, é a nossa salvação, lugar dos
livramentos e dos milagres de Deus. O fogo de satanás traz dor e sofrimento, por isso
essa porta tem que estar fechada para ele, pois o único fogo que deve arder em nós é
o do Espírito Santo (Efésios 5:18). Abrimos a Porta, e Deus nos encontrou e nos
libertou; agora, permanecerá fechada para satanás. Nosso chamado é para
resgatarmos as vidas dos que ainda estão lá.
5. A Porta do Monturo (Neemias 3.14) - Remoção do lixo
Essa é a porta pela qual o lixo da alma será removido e
deve estar sempre aberta ao Espírito Santo. Algumas
coisas se acostumaram a viver conosco e nada tem de
Deus.Tudo quanto não se enquadra dentro do fruto do
espírito, é lixo e deverá ser rejeitado.
Há muito a ser tratado: algumas pessoas são
explosivas, outras fechadas; um é super sensível, outro é
tendente à depressão; um é egoísta, o outro é orgulhoso,
etc. Portanto, só o Espírito Santo pode penetrar nos
porões da nossa alma e descobrir as sujeiras
escondidas, tão incorporadas a certas áreas, que até
parecem naturais. Esses lixos entram pelos nossos sentidos, principalmente a visão e
a audição, pelos meios de comunicação de toda espécie, e se manifestam em
atitudes, reações, padrões de vida, trajes. Além de uma decisão da vontade, é
possível manter do lado de fora a imundícia, e a porta do lixo fechada, com a ajuda do
Espírito Santo e da Palavra de Deus.
Minhas reações não devem ser uma resposta às provocações de terceiros
(Provérbios 15.1).
6. A Porta da Fonte (Neemias 3.15) – O Espírito Santo
Um dos símbolos do Espírito Santo é a água, e água que corre.
É Ele que nos gera em Cristo, efetuando a obra da regeneração.
Ele é Ajudador, Consolador, confortador, Conselheiro, Intercessor,
Advogado, Fortalecedor, Auxiliador (João 14.16). Ele opera em
nós com o nosso consentimento, numa decisão de entrega e
submissão. Ele nos batiza (João 7:38) como “rios de água viva”
fluindo do interior, nos dão uma nova liberdade espiritual e
compreensão da Palavra e uma nova dimensão de poder e
ousadia; traz fogo, entusiasmo, vigor espiritual, dinamismo, poder
e vibração.
A Porta da Fonte deve estar sempre aberta para Jesus, para um crescimento na
comunhão com o Espírito Santo.
Tenho uma voz, mas o poder é do Espírito; abro a boca com a Palavra, e ele me
assiste com o poder (Efésios 6.16; Atos 2:4).
7. O Pátio do Cárcere (Neemias 3.25) – Livre das Prisões
Este é o lugar onde as nossas prisões devem ser quebradas: prisões
de medo, depressões, amargura, algumas comidas e bebidas, sexo,
posições sociais, etc.
Tudo quanto tem poder de fascínio e domínio sobre nós é uma
prisão; a tudo quanto dizemos: não consigo viver sem isso, não
consigo deixar aquilo, disso somos escravos. Toda e qualquer
forma de prisão enfraquece a alma, a personalidade (Gálatas 5.1;
Salmo 142.7).
As prisões se manifestam na falta de domínio da carne, nas carências
afetivas, inseguranças, acomodações, pensamentos descontrolados, indecisões,
letargias, etc. Todas as prisões vêm de satanás, mas para todas elas há um
remédio: Jesus.
8. A Porta das Águas (Neemias 3.26) – A Palavra de Deus (João 15.3)
Havia uma fonte de água junto a cada porta, com o objetivo de
apagar as setas incendiárias lançadas contra as portas e muros.
A Porta das Águas devem estar sempre abertas para a Palavra de
Deus, para que por ela sejamos purificados (Efésios 6.16).
Precisamos nos submeter a cada dia a essa água purificadora,
através da leitura, estudo, meditação, obediência à Palavra. Pela
aplicação da água da Palavra, mantemos o inimigo fora das
nossas vidas. Levantamos o escudo da fé, e aplicamos a palavra
específica para cada ataque.
A Palavra de Deus está para as nossas vidas assim como a comida está para o
corpo
9. A Porta dos Cavalos (Neemias 3.28) – Livres das cargas
Os cavalos eram um meio de transporte que levavam as
cargas, os pesos. Na nossa vida, essa porta deve estar aberta
para Jesus (I Pedro 5:7). Jesus se dispõe a levar os nossos
fardos, nos introduzindo no descanso da fé. Os muitos cuidados
da vida moderna tentam nos sufocar, com pressões, exigências,
fardos terríveis de trabalho, salário, inflação, desemprego,
preocupações com filhos e família, sociedade violenta e insegura,
males; tudo isso traz estresse e abatimento. São estratégias de
satanás para tentar nos esmagar, mas, vamos transferir tudo para Ele, e entrar no
descanso da fé.
Isaías 26.3: “Tu conservarás em perfeita paz aquele cuja mente está firme em Ti,
porque confia em Ti”.
10. A Porta Oriental ou Porta Dourada (Neemias 3.29) – O Regresso de Jesus
Acredita-se que foi por essa porta que Jesus entrou, e espera-se que Ele passe por
ela em sua segunda vinda. Hoje, encontra-se fechada. Em nossa vida ela deve estar
sempre aberta para a grande doutrina de que Jesus voltará, estabelecerá o Seu reino
milenar na terra, e a Igreja reinará com Ele em glória. Estamos chegando ao clímax de
todas as épocas com os mais tremendos acontecimentos proféticos, e isso deve ser
motivo de glorificarmos a Deus em tudo e aguardar esse dia com vigilância (I
Tessalonicenses 5.4).
Devemos viver como quem sabe quem é e para onde vai, e como se cada dia
fosse o último, na esperança de Sua vinda. Vigiemos, fiquemos de prontidão, Ele
virá (I Tessalonicenses 5:4, 23).
11. A Porta da Atribuição (Neemias 3.31) – A Comissão Divina
É o lugar onde Deus nos delega responsabilidades. Precisa
estar aberta para Ele, para não nos recusarmos a cumprir o
nosso dever, pois juntamente com a tarefa vem a capacitação.
Deus jamais nos mandará fazer algo sem que esteja disposto a
dar-nos condições de cumprir (II Coríntios 3.5).
É necessário distinguirmos o chamado de Deus, pois satanás
pode nos enviar tarefas e pessoas com o propósito de
desgastar-no e ao nosso tempo, para não executarmos o plano
de Deus.
O modo de descobrir a vontade de Deus é ouvir a sua voz através do Espírito
Santo.
12. A Porta de Efraim (Neemias 8.16) – A Porção Dobrada
Efraim significa “fruto dobrado; porção dobrada da herança; frutífero”. Efraim era o
segundo filho de José, mas recebeu a bênção de Jacó como se fora primogênito.
Hebreus 12.23 se refere a todos os filhos de Deus como “A Igreja dos primogênitos
inscritos nos céus”. Jesus é o primogênito e nós somos o Seu corpo; ele é o noivo, e a
Igreja é a noiva, são aliançados, e o que é de um é do outro. Na Porta de Efraim
provaremos a abundância do que Ele tem para nós. Seremos frutíferos e prósperos.
Sua vida no AGORA é resultado das escolhas de ONTEM. Para mudar o curso do
AMANHÃ, algo deverá ser feito HOJE.
Capítulo 3 – OPOSIÇÃO SATÂNICA
Tomar uma atitude firme para a restauração da personalidade é entrar num
confronto aberto com as forças invisíveis das trevas. Haverá pressões, desgastes,
esmorecimentos, desânimos, como estratégias inimigas para que a nossa alma continue
presa. Mas, o Espírito de Deus está conosco e temos armas poderosas para vencer.
Para cada estágio de restauração, virá um nível de ataque; todavia, por outro lado,
depois de cada vitória contra o inimigo, estaremos em melhores condições para níveis
mais elevados de combate.
Deus usará esses conflitos para gerar em nós uma identidade de combatentes
que não depõe as armas até a completa vitória. O inimigo nos respeitará e recuará,
pois a qualquer preço, os muros estarão de pé, sem brechas, e o Templo, protegido.
Sambalate tenta de tudo para demover Neemias e todo o povo do propósito da
restauração, mas ele é um símbolo de satanás, que significa adversário (Neemias 2.10).
Quando o Espírito de Deus vem em nosso auxílio, satanás tenta nos afligir de todos os
modos, mas “Maior é aquele que está em nós do que o que está no mundo” (I João 4.4).
Muros e Portas restauradas bloqueiam a ação maligna.
 ESCÁRNEO (Neemias 4.1-2)
Essa será a primeira investida de satanás e seus demônios (Neemias 4.3). O escárneo
tem origem diabólica e essa voz muitas vezes vem daqueles que nos cercam e através
de pensamentos. Na hora em que você começa a investir na cura e na libertação, as
pessoas virão com zombaria. Neemias 4.6 – O coração do povo não se inclinou a ouvir
as zombarias, escárneo e desprezo, mas concentrou as energias físicas, mentais e
emocionais na edificação dos muros.
Desviar tempo e energia para considerar os comentários de terceiros é
derrota.
ESTRATÉGIA DE VITÓRIA: ORAÇÃO E TRABALHO
 CONSPIRAÇÃO (Neemias 4.7,8)
Quando as brechas da alma começam a ser fechada, a fúria satânica conhecerá nova
dimensão, e ele envolverá seus príncipes e demônios para virem contra nós. Quando
isso acontecer, não fique se lamentando, divagando, com o espírito de
autocomiseração. As nossas armas são espirituais, e com o espírito vigilante, não
esmoreceremos.
Guerreiros são forjados no furor das batalhas, e cada novo combate será usado
por Deus para fortalecer o nosso caráter.
 ESTRATÉGIA DE VITÓRIA; ORAÇÃO E VIGILÃNCIA (Neemias 4:9).
 AMEAÇAS DE MORTE (Neemias 4.11)
Quando o inimigo percebe que não consegue impedir a
realização da obra, ele tenta nos tirar do caminho. Mas, se
estivermos prevenidos para a luta com as estratégias do Espírito
Santo, seremos “mais do que vencedores”. (Romanos 8.37). Ler
Isaías 59.19.
 Somos avisados dos planos do inimigo através do informante da Central de
Inteligência, o Espírito Santo, e com a sua ação, sabemos nos conduzir.
 Deus dissipa o conselho deles, e o projeto satânico cairá por terra. Seremos
vitoriosos e fortalecidos.
 Estaremos prontos para o ataque e para a defesa, e não pararemos de trabalhar
(Neemias 4.16). Atitude a ser seguida: Efésios 6.10.
 Obediência ao Espírito Santo – com o nosso ouvido afinado ao Espírito Santo e na
determinação de obedecer, deteremos a fúria inimiga.
 Deus pelejará por nós (Neemias 4.20b). A batalha é do Senhor; Ele é o poderoso
guerreiro (Romanos 8.31). Medite: Jeremias 20:11.
 ASTÚCIA E FALSIDADE (Neemias 6.1-2)
Parece uma tentativa de aproximação, de aliança, de amizade, de trégua, mas a
finalidade é fazer parar a obra. Numa guerra não há lugar para tréguas e para depor as
armas, pois o inimigo é falso, astucioso, e quer que nós nos distraiamos com o mundo.
Quando vierem tentar conversar conosco, argumentar, não paremos para discutir e nos
defendermos. Temos um alvo, que é o de restaurar a nossa personalidade, e a obra
ainda não terminou.
ESTRATÉGIA DE VITÓRIA: Recusar o compromisso com o inimigo (Neemias 6.3-
4).
 ACUSAÇÃO E INTIMIDAÇÃO
Quando o compromisso com o inimigo não é aceito, ele vem com calúnias, ferindo a
reputação, usa de mentiras a respeito de palavras e denigre a imagem da pessoa.
Neemias mandou uma resposta seca, objetiva e direta (6.8).
ESTRATÉGIA DE VITÓRIA: Não dar ouvidos ao inimigo.
 FALSA PROFECIA (Neemias 6.10-13)
O inimigo tentará entrar no nosso ambiente, e até na igreja, para trazer falsas palavras
proféticas e tentar nos desviar do projeto de Deus. Satanás tentou fazer Neemias pecar
contra a Palavra de Deus. Mas, o segredo é andar na dependência do Espírito Santo,
para sabermos distinguir quem fala conosco.
Ao vencer todas essas batalhas, seremos respeitados pelos demônios, e o nível de
autoridade crescerá.
ESTRATÉGIA DE VITÓRIA: Discernir espiritualmente o autor da mensagem.
Capítulo 4 – FORTALECIMENTO DO MUNDO INTERIOR
Estamos cercados e protegidos, firmados em Deus, mas precisamos fortalecer o
mundo interior. Até a sua volta, diariamente lutaremos com as imperfeições do nosso
caráter, temos que crucificar a carne, e nos submetermos ao Espírito. É arriscado
repousar-se nas vitórias do passado, e depor as armas, pois o inimigo, após perder
uma batalha, investe seus recursos para tentar reconquistar o que perdeu.
Portanto, vamos solidificar o que alcançamos, nos fortalecermos e prepararmos
para uma nova batalha.
FORMAS DE FORTALECIMENTO
1. Fortalecimento pela Palavra – Neemias 8: 3, 5, 6, 8, 12.
Após tratar com o inimigo externo, é necessário voltar-se para a
Palavra de Deus. Todo o povo reuniu-se e ouviu o sacerdote Esdras
fazer a leitura da Palavra, e esse acontecimento foi motivo de festa:
puseram-se de pé, levantaram as mãos, inclinaram-se, adoraram,
colocaram o rosto em terra, choraram, enviaram porções, comeram e
beberam.
- Quando a nossa alma é restaurada, também é restaurada a fome pela Palavra
de Deus.
- A Palavra de Deus é um instrumento de restauração, e quem se esquece dela se torna
fraco, mas o que se expõe a ela é fortalecido no espírito, na alma e no corpo (Provérbios
4.22; Salmo 119. 130).
-A Palavra gera novos hábitos (Neemias 8.18. a; João 14.15; Salmo 19:7-8, 10-11).
-A Palavra motiva às orações, arranca confissões, confronta e leva a um
quebrantamento.
2. Fortalecimento pelo arrependimento e confissão de pecados
Após restaurarmos a nossa alma, devemos solidificar o que alcançarmos,
fortalecendo-nos cada vez mais. A cada dia precisamos vencer, e não devemos correr o
risco de repousar nas vitórias passadas. É preciso muita vigilância para que o inimigo não
nos possa tragar.
Nos arrependermos através da confissão dos nossos pecados torna-se
fundamental para continuarmos vitoriosos.
 Libertação não é substituto de arrependimento e libertação de pecados.
 Satanás nunca estabelece alguma base em qualquer área da nossa vida, sem que
primeiro conquiste um direito legal.
 A brecha surge quando andamos contrários à Palavra de Deus, transgredindo
mandamentos e quebrando princípios. Suponhamos que a sua prisão seja a mágoa; se
ela se instalou e fez morada, foi pela falta de perdão, e quem não perdoa abre as portas
para a opressão demoníaca. A maneira de fechar a brecha é através do arrependimento
do pecado, confissão e subseqüente abandono (Neemias 9.1-3; I João 1.9; Mateus 3.2;
Atos 2:38; 17:30; 26:20; Apocalipse 2:5).
 Arrependimento é um pesar, uma dor profunda por haver ferido a santidade de
Deus. Envolve mudança de atitude, implica numa resposta, na reparação do erro.
O abandono ao pecado é uma conseqüência natural do arrependimento
(Provérbios 28:13; Lucas 13: 3; Apocalipse 2:5).
 A situação de cativeiro e de destruição que o povo estava vivendo era decorrente da
transgressão à Palavra de Deus, mas confessaram os pecados dos pais como se
fossem deles próprios.
 A confissão diante de Deus, acompanhada de arrependimento, fecha a porta e
cancela o direito legal conquistado por satanás para agir contra nós.
 Precisamos renovar a aliança.
 Teremos tudo de Deus, quando Deus tiver tudo de nós.
3. Fortalecimento pela dedicação dos muros
Depois da restauração dos muros, das portas, das fontes de água, da vigilância, da
proteção da cidade, da adoração a Deus restabelecida no Templo, da vitória sobre os
inimigos, dos pecados confessados e abandonados, tudo é dedicado a Deus com alegria
(Neemias 12:27, 43).
Fomos feitos para o louvor da glória de Deus, e devemos consagrar a nossa
personalidade restaurada a Ele, pois tudo vem DELE, volta par ELE, porque DELE somos
e NELE vivemos, nos movemos e existimos (Atos 17:28). É preciso que reconheçamos que
tudo foi feito pela assistência de Deus e de que a melhor maneira de expressarmos a
nossa gratidão é consagrando todo o nosso ser, espírito, alma e corpo para Deus.
Rejeitaremos tudo que é profano e viveremos na santidade do Senhor, e o
resultado disso será uma comunhão mais estreita e um reflexo cada vez maior da
beleza de Cristo em nosso caráter.
Parte II – A CONQUISTA DA TERRA
“Eis aqui a Terra que pus diante de vós; entrai e possuí a
Terra que o Senhor com juramento deu a vossos pais,
Abraão, Isaque e Jacó, a eles e à sua descendência depois
deles”. (Deuteronômio 1:8).
A Terra de Canaã constituía-se uma herança prometida
por Deus, à descendência de Abraão, em possessão perpétua,
de acordo com a aliança firmada. Legalmente, a terra era deles, mas havia uma ordem:
“Levanta-te, pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, passais este
Jordão para a terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo lugar que pisar a planta do
vosso pé, vo-lo dei, como eu disse a Moisés” (Josué 1:2-3).
Deus também nos prometeu a plena posse de uma vida abundante e pelo
conhecimento da Palavra, tomaremos posse dela, orando para que o Espírito Santo nos
ilumine e nos conduza a uma tremenda vitória.
Capítulo 5 - PRINCÍPIOS DE CONQUISTA:
Conquista e restaurações andam juntas (Josué 1:2-3). Tudo quanto é de Cristo
Jesus foi-nos dado por herança, por direito de aliança.
 O dar é de Deus, mas o possuir é do homem. O que é nosso por direito de
promessa ou aliança, não é usufruído automaticamente. Deus dá, mas compete a
mim possuir, conquistar, TOMAR POSSE (Romanos 8:17; Deuteronômio 33:27). Deus,
o Pai, em Cristo colocou à nossa disposição o seu tesouro, o seu Reino, a Sua herança.
O quadro da Igreja em que vivemos é uma afronta ao que Cristo fez por nós, quando
pagou tão alto preço para sermos vencedores! (Romanos 8:37; João 10:10).
A terra será conquistada pela batalha do lado de fora e de dentro. O desafio, pois, é
subjugar todos os inimigos, tanto os internos quanto os externos.
 A Conquista Externa:
Deuteronômio 2:24; Efésios 6:12- O nosso inimigo não é feito de carne e sangue, não é
uma pessoa, coisas ou circunstâncias; isso são apenas os canais da luta, mas o inimigo
é invisível, espiritual, e deverá ser combatido no reino do espírito, com armas espirituais.
 A autoridade inimiga já foi vencida (Josué 11: 12ª; 12:24).
Josué (hb. Yehoshua ou Yeshua), é um tipo de Jesus, que no reino do espírito despiu as
insígnias de satanás e suas hostes, quebrou-lhes o poder e a autoridade e os expôs ao
desprezo. Hoje estamos em Cristo e podemos viver a realidade dessa posição
(Colossences 2:10, 12, 14, 15).
 A presença inimiga deve ser vencida
“Depois da morte de Josué os filhos de Israel consultaram ao Senhor, dizendo: Quem
dentre nós subirá primeiro aos cananeus, para pelejar contra eles?” (Juízes 1:1).
Não podemos ignorar a existência de um conflito contra nós, pois as táticas de
satanás são sutis, por isso temos que nos posicionar numa posição de força (II Coríntios 2
10-11). Precisamos lidar com a presença do inimigo (Juízes 1: 19, 21, 27, 28). No
mundo temos aflições, lutas, adversários, mas também temos recursos para a vitória. O
Filho de Deus veio para destruir as obras de satanás (I João 3:8), foi vencedor e espera
que nós também o sejamos (João 14:12).
Não há razão para uma única derrota, quando tudo quanto é necessário para a
vida de vitória já é nosso, por direito de redenção.
Apropriando-nos do que nos é dado
Eis um grande desafio: tomar posse do que Deus nos deu, mas para isso Jesus deu
três grandes coisas à Igreja: uma comissão, uma armadura e uma batalha. A comissão
está em Mateus 28: 18-20; temos a Autoridade de Jesus, temos a sua Missão de levar
aos homens a salvação, e temos a Sua presença. A Armadura para a Igreja está em
Efésios 6:10-18, que nos dá proteção e cobertura, e a batalha a ser travada está em II
Coríntios 10: 3-5; Tiago 4:7; I Pedro 5:8-9.
Só provará o sabor da vitória quem primeiro provou o furor da batalha.
 Conquista Interna
Devemos andar de conformidade com Cristo e os princípios divinos expressos na
Palavra, em nosso modo de pensar, agir e decidir.
Quando lutamos contra Satanás, ele fica enfurecido e às vezes parecerá que as coisas
pioram, mas isso é um bom sintoma: a força contrária foi atingida em cheio e está
reagindo. Essa não é a hora de depormos as armas. O golpe final no inimigo será dado
pela Palavra de Deus, e assim conquistaremos a Terra da nossa mente, da vontade e das
emoções.
O que nos foi dado deve ser possuído, e a fé é o modo pelo qual possuímos todas
as bênçãos. O caminho da conquista da Terra é de fé em Deus e Sua Palavra. A
Palavra nos ajudará a impedir que satanás roube o que é nosso.
Lembre-se:
a) Satanás vai nos desafiar;
b) Suas obras devem ser enfrentadas com uma força superior;
c) A cruz é o centro da derrota de satanás;
d) Satanás é um inimigo derrotado, mas deixou forças dispersas na terra;
Possuir a terra é enfrentar o inimigo e suas obras; a Terra da promessa deve ser um
lugar de completa vitória.
Capítulo 6 - AS ARMAS ESPIRITUAIS (II Coríntios 10: 3-4)
1. O NOME DE JESUS
O nome de Jesus representa a maior autoridade do Universo, e diante DELE tudo
se dobra (Filipenses 2:8-11). É a chave que nos abre os tesouros dos céus e tranca os
poderes do inferno; é uma arma sem igual e ela nos pertence. Temos o poder de
procuração, outorgado por Cristo, para agir na Terra em Seu nome (II Coríntios 10:3-4;
Marcos 16:17; Lucas 10:19; João 16:23-27; Atos 3:6-16; 4:9-10; Colossenses 3:17).
O nome de Jesus deve ser a força motora de todas as nossas ações.
Advertência: “... aparte-se da injustiça todo àquele que profere o Nome do Senhor” (II
Timóteo 2.19; I João 2:6).
2. A PALAVRA DE DEUS
Nossa posição está firmada na Palavra de Deus. Ela representa a
base da nossa conquista e é nossa arma de combate, a “Espada do
Espírito”. A Palavra é usada na boca, como nosso testemunho, por isso
é necessário estudá-la e guardá-la no coração (Números 23:19; Mateus
18:18; Apocalipse 12:11).
3. A FÉ EM JESUS
Ver I João 5:4. A fé não é um salto no escuro, mas uma certeza nascida de uma
comunhão com Aquele que nos deu a Palavra. A fé está firmada em Deus e na Sua
Palavra. É o conhecimento de Deus e de Sua Palavra que alimenta a fé do coração. A fé é
uma tremenda arma de conquista, e cada vez que nos ajustarmos ao plano de Deus,
satanás está sendo esbofeteado, pois ele não conseguiu desviá-lo do caminho da fé (Ler
Hebreus 11).
4. O SANGUE DE JESUS
O sangue de Jesus é o sangue da nova aliança, pela qual nos unimos a Deus. É a
base da nossa vitória diária e será motivo do nosso cântico de vitória no céu (Apocalipse
7:9-14). O sangue de Jesus pode ser utilizado como arma de guerra quando
testemunhamos com a nossa boca o que ele representa; é a base de toda autoridade
humana sobre o inimigo (Apocalipse 12:7-11; Hebreus 9:11,12,24, 26, 28; João 6: 53,57;
Romanos 5:9).
5. O ESPÍRITO DE DEUS
Sem o Espírito Santo, jamais venceremos, pois Ele é a fonte de todo
poder (I coríntios 6: 16 17,19). O Espírito Santo é o Senhor na Igreja e nos foi
dado como Ajudador, Consolador, Conselheiro e Mestre. Só com o poder do
Espírito Santo estaremos numa posição de força maior que todos os
poderes das trevas. Ver Atos 10:38; Romanos 15:18, 19ª; Efésios 3:16.
As armas mais potentes do mundo estão nas nossas mãos; basta que creiamos
nelas e as usemos. São disparadas pela boca numa confissão de fé, através da oração, do
comando, do grito.
Deus, em Cristo, já providenciou toda a munição e provisão necessária para a
conquista de todas as áreas da nossa vida.
Capítulo 7 – A ARMADURA DE DEUS
O CINTO DA VERDADE
Temos que confrontar o engano do inimigo com a verdade de
Deus. O principal foco de engano é acerca de caráter de Deus par
que não acreditemos no Seu amor por nós e muito menos na
redenção de Cristo Jesus.
Nunca sabemos quando o conflito virá, por isso
deveremos estar prontos para vencer. Cingir-se com a verdade
envolve estudo, meditação, confissão e obediência à Palavra da Verdade.
I Pedro 1:13 destaca a importância da mente estar preparada, pois é nela que
satanás atira a sua mentiras e precisamos ter a Verdade armazenada para discernir e
rejeitar os pensamentos de engano. Efésios 6:14; João 17:17.
A COURAÇA DA JUSTIÇA
O ataque inimigo nesta área vem em forma de acusação e condenação (Apocalipse
12:10). Também induz a outros para serem instrumentos de juízes condenatórios, com o
fim de nos esmagar (Ler Romanos 8:1). Nós não temos justiça ou mérito próprio, pois tudo
que desfrutamos em Deus é por causa de Jesus. Jesus pagou o preço da nossa redenção,
nossos pecados foram perdoados e toda condenação contra nós é nula (II Coríntios 5:21;
Romanos 5:19; Mateus 13:43; I João 2:29; 3:7).
OS SAPATOS DO EVANGELHO DA PAZ
O inimigo traz perseguição para nos sufocar e nos tirar de campo;
também traz mentiras, passividade e acomodação. Nossos pés devem
sempre seguir o caminho da paz com Deus e com os homens, para não
ficarmos enlaçados pelo pecado (Efésios 6:15; Mateus 12:18-20).
O ESCUDO DA FÉ
Satanás vai tentar minar a nossa fé com três armadilhas: a
incredulidade, a dúvida e o medo, mas “a vitória que vence o mundo é a
nossa fé” (I João 5:4; Hebreus 11:6; Romanos 1:17).
A dúvida é a mãe da incredulidade e o medo é o contrário da
fé.
A fé está firmada da obra de Cristo por nós, e a nossa fé repousa
no fato de que somos salvos pela graça. Ler Isaías 54:17; I Pedro 5:8, 9.
O CAPACETE DA SALVAÇÃO
O centro da cabeça é a mente e é nela que as batalhas são travadas. Uma mente
carnal, voltada para o mundo dos sentidos, representa uma presa fácil para o adversário
(Romanos 8:6). A mente não renovada com a Palavra permanece em trevas (Efésios 4:18,
23).
A ESPADA DO ESPÍRITO – A PALAVRA DE DEUS
A forma de ataque do inimigo é lançar dúvida sobre a Palavra de
Deus, e tentar roubar esta palavra do coração. As outras armas são de
defesa e proteção, mas a ESPADA é uma arma de ataque, e é usada
em nossa boca (Apocalipse 19:15).
Não podemos ter medo de repreender a satanás; temos que abrir
a boca com ousadia e na autoridade de Jesus, e declarar a Verdade da
Palavra hoje, amanhã, depois e sempre. Se estivermos firmes e fortalecidos na Palavra,
não teremos do que temer, pois temos sobre nós a armadura de Deus.
Capítulo 8 – ENFRENTANDO O INIMIGO
Na maioria das vezes a guerra é lançada contra nós através de instrumentos
humanos, por isso não devemos deter os nossos olhos nas pessoas, mas nos seres
espirituais que são invisíveis aos nossos olhos (Efésios 6:12; II Coríntios 4: 4).
HIERARQUIA SATÂNICA
“O Senhor enviará de Sião o cetro do teu poder. Domina no meio dos teus inimigos”
(Salmos 110:12).
No reino espiritual existe uma força organizada sob o comando de satanás, o
Príncipe das Trevas, que faz guerra contra a Igreja. Nosso inimigo não é o patrão, o
empregado, a sogra, a mulher, o marido, o governo... O inimigo é que está por trás dessas
coisas e pessoas. As potências invisíveis são representadas pelos agentes secretos do
quartel general do mal (forças estranhas): principados (líderes), as potestades (as
autoridades), dominadores deste mundo tenebroso (os espíritos mestres que são
governantes mundiais do presente mundo das trevas, forças espirituais do mal nas regiões
celestes, na atmosfera (Efésios 6:12)).
1. Espíritos governantes – no grego: “Arche”, quer dizer “Magistrados, poderes,
principados, começo”. Começo se refere ao tempo ou ordem; Principados são os
espíritos poderosos do primeiro escalão que se levantaram contra Deus, e formam o
conselho governante de satanás; é o “Gabinete de Ministros”, os chamados “Príncipes”
(Daniel 10:20). Eles atuam mais no nível das nações, cidades, estados e regiões
(Romanos 8:38, 39; Efésios 1:21; 3:10).
2. Potestades – Autoridades – “Poder Delegado” – “exousia” – o poder de reinar ou
governar; o poder é exercido por governantes ou outras autoridades em posição
elevada, em virtude de seu ofício, e tem poderes executivos. Refere-se a todas as
autoridades e poderes malignos que se opõem a Jesus Cristo (I Coríntios 15:24;
Colossenses 2:15)
3. “Os Príncipes do mundo destas trevas” – “Governadores Mundiais” –
“Kosmokrator” (kosmos = mundo; krator = governados); “os senhores do mundo”. Fala
do “sistema de governos”. Eles são responsáveis por lutarem contra a verdadeira luz e
levar o povo às trevas, cegando-lhes os olhos e enviando trevas às almas dos homens.
4. Forças espirituais do mal nas regiões celestes – “pneumatikos poneria”: maldade
espiritual. “Pneuma = espírito; Poneria= iniqüidade, maligno, atividade de natureza má,
depravação. Todas as obras desses demônios são más, e tudo quanto faz afeta a
outros de maneira negativa. Opera e inspira os principados, autoridades e governadores
das trevas. Também fala de frente de batalha, são os soldados que executam as
atividades malignas na vida dos homens (Romanos 8:38; Colocenses 1:16; Efésios
1:21)”. As “regiões celestes” são o lugar onde as forças satânicas operam. O capítulo
10 de Daniel deixa claro que nossas orações a Deus são ouvidas imediatamente, mas
para que os anjos nos tragam a resposta há luta no caminho com as forças demoníacas
que fazem oposição nas regiões celestes.
A Bíblia fala de três céus:
O Primeiro Céu é o firmamento que vemos e nos envolve (Gênesis 1:6-8); o Segundo
Céu, as “regiões celestes, onde satanás e seus anjos caídos fazem morada e dali operam,
interceptando as respostas das orações, tentando impedir que elas cheguem até nós. Eles
se movem para o primeiro céu a fim de realizarem a sua obra de engano, opressão e
destruição dos homens. O terceiro Céu, ou Paraíso (II Coríntios 12:2-4), lugar da
habitação de Deus.
REINANDO COM CRISTO: Jesus é o vencedor de todas as batalhas e é o nosso
comandante em Chefe, e espera que nós assumamos a nossa posição de autoridade
contra todas as hostes organizadas do mal, forçando-as a bater em retirada (Salmo 110:2).
A base do domínio da Igreja sobre o adversário está na posição que Cristo
ocupa hoje: Sentado à direita do Pai, em posição de autoridade (Efésios 1:21-23); a
posição da Igreja hoje: ela é o corpo de Cristo e sua autoridade é baseada no fato de
que ela está em Cristo e ele está na mais alta posição de autoridade (Colocenses 2:9-
10).
Diante de tudo isso, a Igreja deve alargar o cetro do seu domínio, indo de conquista em
conquista, até tomar posse de toda a Terra que lhe foi dada em herança, isto é, todas as
bênçãos que já são suas em Cristo Jesus (Efésios 1:3).
(Existem dois modos de libertação da Terra: Resistindo (“Resisti ao diabo e ele fugirá de
vós – Tiago 4:5); Ligando” (Em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes na Terra será
ligado nos céus, e tudo quanto desligardes da terra será desligado no Céu “) Mateus
18:18)”.
Em alguns casos a resistência não é suficiente, quando existe uma área na vida que está
fora de controle. Quando dizemos: “eu não consigo me libertar” é sintoma de invasão.
Então se faz necessário a intervenção de outra pessoa para quebrar o cerco de satanás.
Isso é feito pela expulsão do inimigo, e a isso chamamos Libertação.
PARTE III – A CONQUISTA DA MENTE - SUA IMPORTÂNCIA
A mente é a sede da alma. Deus deu ao homem uma capacidade de
pensar, raciocinar, refletir, criar. Mas, a mente humana está poluída,
corrompida por causa do pecado, que se manifesta através das suas
criações e realizações. Há duas pessoas disputando a posse da mente, uma
do lado de fora, satanás, e outra do lado de dentro, o Espírito Santo. Satanás
não tem acesso ao nosso espírito recriado, mas ele tem ao corpo, e
conseqüentemente à alma, caso alguma brecha lhe seja dada.
Nosso relacionamento com Deus envolve o ser inteiro, por isso tudo tem que estar
em harmonia com Ele. O comando de Deus é claro: “Amarás, pois, ao senhor teu Deus de
todo coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças”
(Marcos 12:30).
A mente é um campo de batalha; nela alcançamos a vitória ou a derrota. Foi o
primeiro alvo de satanás no Jardim do Éden, através de imagens e pensamentos, que por
sua vez gera o sentimento e o sentimento gera a reação. A imagem é a mãe do
pensamento. Com isso ele traz angústia, medo, insegurança, depressão, mágoa, falta de
perdão, rebeldia, incredulidade, pecado. Os pensamentos que o inimigo gera na mente do
homem dão uma idéia distorcida de quem Deus é, de quem o diabo é, e de quem o
homem é, e isso leva o homem a dois extremos: ou ao orgulho, ou a autodepreciação
(complexo de inferioridade ou de superioridade).
Para que se possa discernir o engano, há um ponto de referência: A Palavra da
Verdade. Tudo quanto fazemos e dizemos é reflexo do que está na mente, e para mudar
isso, é preciso mudar a fonte que alimenta a mente.
Como a porta é aberta ao inimigo:
 Possuir uma mente não renovada, o que significa uma mente não ajustada aos
padrões expressos na Palavra de Deus (II Coríntios 4:4). Uma mente não renovada é
cega, endurecida, passiva e hostil. Ler Efésios 2:3; Colossenses 1:21; I Coríntios 2:14.
Temos que reprogramar a mente com a Palavra de Deus.
 Uma mente carnal, que está baseada na carne, nos sentidos (Romanos 6:8). Ser
carnal é agir de acordo com os próprios pensamentos, raciocínios e vontade; ser
espiritual é aceitar na própria mente as razões de Deus, Seus pensamentos, e tomar as
decisões de acordo com eles.
 Admitir mentiras e enganos na mente (temos que buscar na Palavra o confronto com
aquilo que ouvimos, para que não abramos as portas para o espírito de engano).
 Passividade na mente – É uma estratégia e principal alvo de satanás para dominar o
homem. Isso ocorre quando a pessoa deixa que todo pensamento que vem de fora se
instale em sua mente. Temos que reagir, usar a mente, a inteligência, buscar a verdade,
pois do contrário os pensamentos ficarão fora de controle e por aí começa um processo
que termina em possessão. O propósito de Deus é que nossa alma seja restaurada
e não suprimida; a mente tem que ser renovada e não aniquilada.
Características de maus espíritos:
 Os pensamentos de maus espíritos invadem do lado de fora, entrando pela mente.
É preciso rejeitar esse tipo de invasão, pelo exercício da vontade, pois se não forem
abortados imediatamente, minarão e dominarão a mente.
 Forçam, empurram e coagem o homem a agir imediatamente. Cuidado com tudo
quanto lhe impulsiona a agir imediatamente, sem refletir, mesmo quando parece vindo
de Deus, pois o Espírito não coage, não empurra (I Coríntios 14:32).
 Seus pensamentos confundem e paralisam a mente e fazem com que a pessoa
não pense de modo claro (confusão mental, “branco” na mente). Temos que viver
como um ser integral, usando os poderes espirituais, intelectuais, emocionais, volitivos e
físicos, tudo dentro dos limites da Palavra de Deus.
A Passividade da Mente:
Engano e Passividade:
Engano é uma convicção errada acerca de qualquer coisa, sem
que a pessoa tenha consciência do erro. Satanás quer o homem
passivo, escravizado, mas Deus apela à nossa vontade e espera uma
rendição inteligente, uma decisão de obediência.
Sinais de engano:
 Um espírito fanático – tem uma mente fechada, inclusive para as revelações de Deus,
e muitas vezes suas idéias são totalmente contrárias ao bom senso de interpretação. É
dogmático, intolerante, discute “calorosamente” seus pontos de vista. O contrário disso
é uma mente sã, que pode ter pensamentos diferentes dos demais, mas não se deixa
envolver por entusiasmos descontrolados. Ler I João 4:4. Tudo quanto vem de Deus
suporta o teste.
 O mau entendimento da verdade – a pessoa ouve uma mensagem e isola uma frase
de todo o seu contexto. Exemplos: “Sou mais que vencedor” (Romanos 8:37).
Engano: não terei luta, nem dificuldades. Verdade: Se vencemos, é porque lutamos. A
luta virá, mas não temeremos, porque no meio dela, Cristo nos dará vitória. “Eu tenho
a mente de Cristo” (I Coríntios 2:16). Engano: ”eu não devo ter a minha própria
mente”. Verdade: ninguém tem automaticamente e mente de Cristo. É o Espírito Santo
que a transforma, e isso exige tempo e crescimento; é um processo. “Deus me falou” –
a verdade não colocada em equilíbrio com outras verdades se torna um erro.
 Uma mente fechada à luz e à verdade – julga ter a última palavra em todas as coisas
e adota uma atitude de intolerância em relação aos que entendem de modo diferente.
Devemos crescer e estar abertos em relação à revelação divina, examinando sempre
as Escrituras, na dependência do Espírito Santo, em atitude de humildade e obediência.
Sintomas de passividade:
Pensamentos repentinos, paradas repentinas do pensamento (“branco”), pensamentos
prisioneiros de certos padrões, imaginação descontrolada (fantasias), sonhos
(divagações, castelos no ar), insônia (medo, preocupação, rejeição, tensão),
esquecimento (freqüente, falta de concentração), perda da habilidade de comunicação
e pensamentos confusos, incapacidade de raciocinar (bloqueio mental).
Quando existe uma inatividade onde uma ação se faz necessária, ou onde
existe uma ação descontrolada, como se a pessoa fosse uma máquina sem
controle, estamos diante de uma clara manifestação de passividade da mente.
Solução de Deus para a passividade:
 Coloque a Armadura de Deus (Efésios 6);
 O engano é expulso pela Palavra de Deus;
 Localize a fonte de problema e sofrimento;
 Espere para ser iluminado pela luz da Palavra de Deus, sob a direção do
Espírito Santo. Resista a cada mentira lançada em sua mente usando textos da
Palavra de Deus que se ajustam ao seu caso;
 Lance fora, uma a uma, cada mentira e suas obras, deixando que a luz da
Palavra penetre em cada área da sua vida;
 Traga cada pensamento cativo à obediência de Cristo (II Coríntios 10:5);
 Liberte sua mente da carne (Romanos 8:7);
 Deixe que o arrependimento tenha a sua perfeita obra;
 Ative a sua mente, exercite-a, tome iniciativas, atitudes, decisões, habitue-se a
pensar, raciocinar, lembrar, entender.
Renovando a mente com a Palavra de Deus:
Condenação (Romanos 8:1); Temor, timidez (Filipenses 4:13); Insensatez no
falar (Salmo 141:3); Ódio (João 13:34); Insônia (Salmo 4:8); Falta de Fé (Romanos
12:3); Confusão mental (II Coríntios 10:4-5); Opressão (Filipenses 4:7); Auto
imagem negativa (I João 4:17); Pobreza (Josué 1:8); Tristeza (Salmo 16:11);
Egoísmo (Atos 20:35); Inibição (Provérbios 29:35); Preocupação, frustração
(Salmo 37:4); Memória fraca (Provérbios 10:7); Inveja (Provérbios 14:30).
Lembre-se: Uma mente livre é aquela em que seus pensamentos estão sujeitos a
Cristo, em linha com o seu espírito recriado, e livre para se concentrar, perceber,
lembrar, raciocinar e compreender. O Espírito Santo age por princípios e revela a
vontade de Deus no espírito do homem para que a conheça; através da mente o
cristão compreende o significado da revelação e age de acordo com ela; com sua
vontade, o homem age de acordo com a revelação.
PARTE IV – A CONQUISTA DA VONTADE
A vontade do homem é uma das grandes dádivas outorgadas por Deus. É o fator
determinante de todas as escolhas da vida e nada é realizado pelo homem sem o exercício
de tão importante faculdade. Deus deu ao homem uma vontade livre e não o força ou
controla, pelo contrário, Ele respeita a sua decisão. Uma mente livre exige uma vontade
livre.
O Potencial da Vontade:
Nossas decisões determinarão onde passaremos a eternidade e que tipo de
pessoas seremos na Terra. A vida espiritual começa com uma escolha. Jesus tinha uma
vontade própria, mas abriu mão dela para fazer a vontade do Pai (Lucas 22:42). È verdade
que Deus é quem toma a iniciativa de nos buscar, mas somos nós que respondemos,
aceitando ou rejeitando.
A vontade de Deus deve se tornar o alvo da nossa vida, em vez do “eu”. A
vontade salva, restaurada, ou conquistada, é aquela que é livre para escolher e
seguir o caminho de Deus.
A vontade do homem deve se unir à vontade de Deus e a conseqüência disso será
a obediência e uma vida de bênção. Da união com Deus brotará também um único
coração (Gálatas 2:20). Nosso subconsciente é um reservatório de experiências passadas,
um porão de onde vem as imagens que machucam, que ferem. Quando isso acontece,
estamos diante de uma guerra declarada, por isso temos que entrar com o uso da vontade
restaurada.
A renovação da mente traz força à vontade e liberta do jugo. A vitória não é
necessariamente daqueles que não caem, mas dos que se recusam a permanecer no
chão.
A Prisão da vontade:
Pelo Engano: As pessoas têm o seu próprio conceito, e não querem tomar atitudes, mas
quer que Deus aja, escolha ou faça por elas. O conceito correto é unir a sua vontade com
a vontade de Deus, e tomar as decisões e escolhas de acordo com Deus. O princípio é:
Deus nunca substitui Sua vontade pela do homem; Ele apela à decisão deste.
Alguns sintomas da passividade da vontade: inércia ou indolência; inconstância,
com muitas tarefas inacabadas; incapacidade de concentração; inércia física, ações
mecânicas (depressão); incapacidade de tomar decisões ou iniciativas.
Deus não pode usar o crente de vontade passiva, porque ela não está mais
funcionando e Deus não força ninguém a agir.
LIBERTAÇÃO DA VONTADE
1. Exposição do engano pelo recebimento da verdade (João 8:32);
2. A quebra da passividade pela ativação da vontade (exercício e prática da Palavra); a
vontade é energizada pela fé e fortalecida pela verdade. O poder do Espírito Santo em
nosso espírito é a força que expulsa as prisões da vontade.
3. O exercício da vontade pela tomada de decisões (romper com a inconstância). Esteja
disposto a tomar decisões erradas, e assuma as responsabilidades. Pare de ser guiado
por circunstâncias. (O risco de se cometer erros não deve ser obstáculo à tomada de
decisões na vida).
4. A vontade é conquistada na batalha (Tiago 4:7); Recupere todo o terreno perdido;
trabalhe ativamente para o uso de cada parte da sua personalidade;
5. A vontade no controle do espírito, mente e corpo, garante liberdade (Provérbios 25:28; II
Coríntios 10:5; I Coríntios 9:27);
6. Uma vontade ativa é necessária para manter libertação em qualquer área da vida.
Determine vencer a cada investida! Em Cristo, “somos mais que vencedores”.

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  • 1. Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo em Campina Grande Escola Para Formação de Líderes PERSONALIDADES RESTAURADAS - I ÍNDICE Parte I – A Restauração da Personalidade 01. A Restauração dos Muros 02. A restauração das Portas 03. Oposição Satânica 04. Fortalecendo o Mundo Interior Parte II – A Conquista da Terra 05. Princípios de Conquista 06. As Armas Espirituais 07. Armadura de Deus 08. Enfrentando o Inimigo Parte III – A Conquista da Mente 09. A Importância da Mente 10. A Passividade da Mente 11. Solução de Deus para a Passividade 12. Uma Mente Livre Parte IV – A Conquista da Vontade 13. O Potencial da Vontade 14. A Prisão da Vontade 15. A Libertação da Vontade Bibliografia: Milhomens, V. “Personalidades Restauradas”, Palavra da Fé Produções, São Paulo, 1992. A Bíblia Sagrada, Edição Revista e Atualizada; Sociedade Bíblica do Brasil.
  • 2. PERSONALIDADES RESTAURADAS INTRODUÇÃO Os problemas relacionados com a personalidade humana são motivos de várias dificuldades na vida e nos relacionamentos entre as pessoas. Somos um ser social, gregário, e temos a necessidade de uma convivência sadia uns com os outros, por isso é necessário que sejamos libertos das amarras que prendem a nossa alma. Nossa personalidade precisa ser ajustada e moldada com a Palavra de Deus, e isso envolve um trabalhar para a solução dos problemas da alma, isto é, das emoções e da vontade. Isso é uma obra feita pela Palavra de Deus em parceria com o Espírito Santo. Somos um povo escolhido por Deus para ser canal da Sua Palavra, do seu amor e da sua graça; fomos feitos à imagem e semelhança de Deus com o propósito de continuar a missão de Cristo aqui na terra. Para isso, é necessário que nos tornemos um testemunho vivo do poder de Deus, e nos transformarmos em seres integralmente aptos, com um espírito redimido, uma alma restaurada e um corpo sadio. Nossa alma precisa de um tratamento especial, pois é a área mais exposta aos problemas e ataques do inimigo. A personalidade se caracteriza pela qualidade do que é pessoal, a conduta, a maneira habitual de ser; aquilo que distingue uma pessoa de outra; traços típicos; originalidade; índole; caráter; natureza; temperamento; conjunto das qualidades (boas ou más) de um indivíduo, e que lhe determinam a conduta e a concepção moral; gênio; humor. A Personalidade é o reflexo das heranças familiares, da cultura, ambiente, experiências e tudo que fez parte da formação, antes mesmo do nascimento. Todos, sem exceção, trazemos sinais de uma herança pecaminosa. O mundo da alma é complexo e precisa de uma obra profunda e crescente, mudanças que permaneçam, cura interior, restauração. E isso é possível, através de Cristo nas nossas vidas, que muda o sentido e a razão do nosso viver. A Palavra de Deus é a nossa fonte de instrução, é a bússola que nos orienta, contém os princípios que nos levarão à vitória em todas as áreas, e nos libertará das cadeias que prendem a alma, ajustando-a a Sua Palavra. Portanto, amado (a) aluno (a), abra o seu coração para o estudo da Palavra, disponha-se a obedecer e a submeter-se ao doce Espírito Santo de Deus. Ele é o Mestre, detentor dos recursos necessários para trazer à sua vida redenção, libertação e cura. “Que a presença maravilhosa desse doce Consolador envolva agora seu coração e lhe traga toda luz necessária para encontrar as verdadeiras causas dos seus conflitos, feridas e prisões, rompendo com todos eles e conduzindo-o àquele lugar que Ele tem projetado para você, que é seu filho: a conformidade com a imagem de Jesus”. (Valnice Milhomens) “Porque o que dantes conheceu, também os predestinou, para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. (Romanos 8.29). Pra. Ana Maria Vieira Santiago
  • 3. I – A RESTAURAÇÃO DA PERSONALIDADE Nos livros de Esdras e Neemias estão contidos os princípios de restauração da nossa personalidade, e neste estudo, usaremos duas figuras principais, extraídas da história do povo de Israel: 1. Os MUROS da cidade, que falam de RESTAURAÇÃO; 2. A POSSE da Terra, que fala da CONQUISTA da Terra de Canaã. Capítulo 1 – A RESTAURAÇÃO DO TEMPLO O livro de Esdras (que significa auxílio) relata como Deus cumpriu sua promessa profética através de Jeremias (Jeremias 29. 10-14), no sentido de restaurar o povo judeu depois de 70 anos de exílio, ao trazê-lo de volta à sua própria terra. O rei Ciro, da Pérsia, movido por Deus, autorizou o regresso dos judeus da Babilônia para a Palestina e a reconstrução do Templo (Esdras 1.1-4), que havia sido destruído pelo rei Nabucodonozor no ano 586 a.C. (II Crônicas 36. 18,19). Zorobabel, (um descendente de Davi) e Jesua (o sumo sacerdote) mobilizaram o povo para a reconstrução do Templo destruído, o qual foi concluído em 516 a.C. (Esdras 5 e 6). Enquanto os primeiros exilados que voltaram realizaram a tarefa de edificar a Casa de Deus, Esdras empreendeu a obra de restaurar a Lei de Deus no coração das pessoas (Neemias 8.1-8), confessou a Deus o pecado do povo, e à frente de um imenso culto público levou-os ao arrependimento diante de Deus e de todos. O Templo era de suma importância para os judeus, pois simbolizava a presença e a proteção de Deus entre o seu povo (Êxodo 25.8; 29.43-46), o lugar onde deus faria habitar o Seu nome (Neemias 1.9), lugar dos sacrifícios religiosos e o coração da vida espiritual de Israel. Lá estavam as Tábuas da Aliança, a glória de Deus, sua presença e santidade. O Templo era o centro e a razão de tudo. O coração de Israel era Jerusalém; o coração de Jerusalém era o Templo; o coração do Templo era o Santo dos Santos, contendo a Arca com as Tábuas da Aliança.  O TEMPLO CORRESPONDE AO NOSSO ESPIRITO. Somos um espírito, temos uma alma e habitamos num corpo. O nosso espírito é recriado através do Espírito Santo, e esse é o Novo Nascimento, pelo qual nos tornamos Santuário de Deus na terra, feitos para ter comunhão com Ele e escolhidos como o lugar da habitação do nome DELE. SOMOS TEMPLO DO ESPIRITO SANTO. Capítulo 2 – A RESTAURAÇÃO DOS MUROS O livro de Neemias fala da restauração dos muros de Jerusalém. Era contemporâneo de Esdras, e servia como copeiro na corte do rei Artaxerxes I (rei da Pérsia), quando soube que os exilados que já se encontravam em Judá, estavam sob opróbrio e os muros de Jerusalém continuavam em ruínas. Depois de orar em favor da triste condição, recebeu autorização do rei para viajar
  • 4. a Jerusalém como governador e reedificar os muros da cidade, o qual, juntamente com seus compatriotas, o fez em 52 dias, apesar da ferrenha oposição. Neemias era um homem espiritual, de oração, um líder corajoso, sábio e decidido. Foi de muita importância para a renovação espiritual do povo e executou tarefas que pareciam impossíveis, por causa da sua total dependência de Deus. Neemias significa “consolação de Já” (Jah, ou Yah = Senhor; Jeová) ou “Aquele a quem Deus conforta”. É um tipo do Espírito Santo, o Consolador ou Confortador, que se identifica com as nossas necessidades e nos dirige na obra de restauração dos muros da nossa personalidade. A restauração dos muros é para que o Santuário seja protegido, defendido. Muros falam de proteção, e quando as cidades não os tinham, eram invadidas facilmente pelos inimigos.  OS MUROS CORRESPONDEM À NOSSA ALMA. Os muros precisam de restauração para a conservação do espírito recriado. Muitas vezes somos assolados por pressões, aflições e terríveis inimigos. O nosso coração, que equivale ao espírito, é santuário de Deus, mas olhamos para a nossa alma e vemos intrusos como medo, insegurança, frustração, autocompaixão, mágoa, crítica, falta de perdão e opressão. Assim como Neemias teve compaixão da cidade de Jerusalém, e restaurou os seus muros, o Espírito Santo (Consolador, Sarador, Santificador, Regenerador e Restaurador) quer trabalhar na restauração da nossa personalidade, para que tenhamos o gozo da vida abundante que Jesus conquistou na cruz para nós (Romanos 8.26). Somos importantes para Deus, porque somos seu Santuário. É necessário que reflitamos a presença de Deus em todas as áreas da nossa vida. Um Santuário cheio de entulhos, com os muros no chão, as portas destruídas a fogo, sem proteção, é uma vergonha, um opróbrio. Toda a cidade, que é o nosso ser inteiro, viverá na beleza e harmonia preparadas por Deus, pois o Seu nome habita em nós, e dentro de nós está a Sua vida através do Espírito Santo; somos escolhidos de Deus.  UMA CIDADE SEM MUROS ESTÁ SUJEITA À INVASÃO INIMIGA Satanás não tem acesso ao nosso espírito recriado, mas ele têm- no ao nosso corpo e à nossa alma, caso haja alguma brecha. Quando nascemos de novo, o nosso espírito é recriado instantaneamente, mas a alma precisa de libertações, por causas das marcas, traumas, complexos, feridas, hábitos, filosofias, etc. Isso leva tempo, trabalho, perseverança, cooperação entre nós e o Espírito Santo (I Tessalonicenses 5.23; Lucas 21.19). A alma é a nossa personalidade; o mundo dos pensamentos, sentimentos e vontade. O homem é tridimensional: ele é um espírito, possui uma alma e habita num corpo. Com o espírito, tem consciência de Deus, do reino espiritual; com a alma, tem consciência de si mesmo, tocando os reinos intelectuais, emocionais e volitivos; com o corpo, tem consciência da matéria, e toca os reinos físico e material.
  • 5. 1. O Espírito Santo recria o nosso espírito, tornando-nos filhos de Deus e participantes de Sua natureza, santuários habitados pelo próprio Espírito (João 1.12; II Pedro 1.4; I Coríntios 3.16; 6.19; I João 3.1,9). 2. A Palavra de Deus restaura a nossa alma, pela renovação da nossa mente, o que nos torna cada vez mais semelhantes a Jesus em nossa personalidade (Tiago 1.21; Romanos 12.2). 3. Nós disciplinamos nossa carne, sujeitando-a ao nosso espírito, levando nossos membros a serem instrumentos de justiça e não mais do pecado (I Coríntios 9.27; Romanos 8.13; Gálatas 5.24). Não há razão para desanimar. O Consolador nos revelará as áreas danificadas e dirigir-nos-á em toda a obra de restauração. Não estamos sozinhos nem sem recursos. Nossos muros ficarão de pé, sem brechas, e com as suas portas no devido lugar, e o espírito manifestando a vida de Deus através da alma restaurada. “Maior é aquele que está em nós, do que aquele que está no mundo” (I João 4.4) e “em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele que nos amou” (Romanos 8.37).  PASSOS PARA A RESTAURAÇÃO:  Fazer um levantamento da situação (Neemias 2.11-16).  Considerar a realidade dos danos.  Convocar para a obra (Neemias 2.17-18): ”Edifiquemos”.  Observações:  O material existente não é desprezado (Neemias usou o material humano o aproveitou as pedras quebradas).  O Espírito Santo não nos despersonalizará (nossas características serão preservadas);  Faremos a obra usando a Palavra de Deus e com a indispensável cooperação do Espírito Santo, que nos convida à ação;  O Espírito Santo não fará nada sozinho;  A solução não depende somente das orações das pessoas;  Deus é econômico e não desperdiça material. O Espírito Santo é especialista em pegar as coisas quebradas e restaurá-las, de modo a não ficar nem vestígio de todo o dano. Ele removerá o lixo, porá cada coisa no seu devido lugar e trará a sua paz. Nos dará a estratégia, a direção, o conselho, e nós obedeceremos.  RELAÇÃO ENTRE JERUSALÉM E O HOMEM Edificação Homem Equivalência Lugar O TEMPLO Espírito Coração Adoração OS MUROS Alma Personalidades Proteção JERUSALÉM Corpo Físico Habitação AS PORTAS - - Decisão AS TORRES - - Vigilância AS FONTES - - Água da Palavra
  • 6.  RELAÇÃO ENTRE O TEMPLO E O HOMEM TEMPLO HOMEM SIGNIFICADO Santo dos Santos Espírito Líder Lugar Santo Alma Mordomo Átrio Corpo Servo  Comentários:  Jerusalém foi escolhida par ser a habitação de Deus; nós também fomos.  Nosso espírito é o Templo de Deus, lugar de adoração.  Muro é um lugar visível, é a personalidade; precisa estar bem alicerçado e conservado; protegem aos que estão dentro da cidade.  As Portas falam de decisão, de vontade, de escolhas. Portas caídas falam de vontade inconstante, enfraquecida; portas edificadas falam de decisões acertadas.  Torres é lugar de vigilância, de alerta, para não sermos apanhados em ataque- surpresa.  Fontes é o material usado para apagar as flechas incendiárias. A fonte de água neutraliza as investidas do inimigo.  Somos a Jerusalém espiritual, com uma missão na terra, com os nossos muros sem brechas, portas fechadas ao inimigo e abertas para Deus, torres e fontes em perfeito funcionamento. Somos os guerreiros da última hora, engajados num combate de vida ou morte. Em Deus, nos posicionamos sem força e somos solidamente edificados no espírito, na mente, na vontade e no corpo. Amém. Capítulo 2 – A RESTAURAÇÃO DAS PORTAS As portas são o lugar onde exercemos a nossa autoridade, manifestamos a nossa vontade, fazemos escolhas e tomamos decisões. Deus deu ao homem uma vontade livre, e ele é que deve decidir dizer NÃO ao inimigo e SIM A Deus. A vontade também deve ser restaurada, para não se dobrar diante da carne, do mundo e do diabo. Uma vontade inconstante é vulnerável aos ataques, mas a vontade restaurada se harmoniza com os propósitos do Criador. Vontade enfraquecida é porta queimada. Temos que estar conscientes de que essa obra é um processo, onde teremos que aprender a exercer autoridade, com a segurança em Deus, com a mente renovada pela Palavra. O Espírito Santo está pronto para nos ajudar, orientar, direcionar, supervisionar. Vamos por as mãos à obra, e prosperaremos.
  • 7. As 12 portas falam de doze áreas em nossa personalidade que precisam de tratamento. Tomar posição é de grande importância no processo de restauração da alma. 1. Porta das Ovelhas (Neemias 3.1) - Encontro com o Cordeiro de Deus. Essa era a porta por onde passavam as ovelhas destinadas para o sacrifício da Páscoa. Ela nos lembra “O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29). É a primeira porta a ser restaurada, e por ela recebemos Jesus como nosso Senhor, Salvador e Rei. Essa porta deve estar escancarada para Jesus, através da nossa vontade. A Porta das Ovelhas é o lugar de rendição a Cristo e da experiência de conversão, quando fomos lavados pelo Seu sangue e regenerados em nosso espírito. Somos identificados com Jesus (João 4.34; Hebreus 12.2-3; II Coríntios 6.18; Romanos 8.29). 2. A Porta dos Peixes (Neemias 3.3) - Lugar de Crescimento e Reprodução Peixe (hebraico= crescimento, reprodução, mover-se rapidamente). Isso nos lembra que devemos crescer, nos reproduzirmos, transmitindo a outras pessoas as nossas experiências, gerando novos filhos para Deus, cuidando deles, nutrindo-os e assistindo-os. A semelhança do Mestre em nosso caráter conhecerá um crescimento constante, pois seremos transformados em canais do Seu amor e graça. (Marcos 1.17; Lucas 10.30-37; João 13.35; 15.1- 8,16). 3. A Porta Velha (Neemias 3.6) - Libertação do Passado. Essa porta fala das coisas velhas existentes em nossa alma, e que devem ser removidas: marcas no caráter, memórias dolorosas, padrões de pensamentos, hábitos alheios aos princípios de Deus; velhas heranças adâmicas. Somos novas criaturas, por isso todas essas coisas devem ser removidas, pois nossa vida em Cristo é uma completa novidade de vida. (Ler II Coríntios 5.17; Efésios 4.21-24). Se permanecermos nas velharias, estaremos dando lugar ao diabo e entristecendo o Espírito Santo, no qual fomos chamados para o dia da redenção (Efésios 4.30). A libertação depende de uma firme determinação da vontade. Por que viver no passado, se temos uma nova vida? Em Cristo, não temos passado. Devemos fechar a porta para hábitos e prisões antigas que querem voltar. Exemplos: Violência (Salmos 140.11); Orgulho (Provérbios 21:4); Idolatria (Êxodo 20.3-6); Mentira (Atos 5.1-11); Ira (Eclesiastes 7.9); Roubo (Malaquias 3.8; Mateus 23.23); Palavra torpe (I Coríntios 15.33; Efésios 4:29; Colossenses); Amargura (Efésios 4.31); Blasfêmea (Apocalipse 13:6); Malícia (I Pedro 2.1); etc. 4. A Porta do Vale (Neemias 3.13) - O Milagre da Salvação Havia nos arredores de Jerusalém o Vale de Hinom, um lugar onde eram oferecidos sacrifícios de crianças ao deus Moloque. Jeremias profetizou que seria chamado Vale da Matança (Jeremias 32.35); e Isaías o apresenta como um lugar de punição (Isaías
  • 8. 66.22-24). Conhecido como Geena = fogo, morte, tormento, figura do inferno (Marcos 9.43-44). Era ali onde o lixo era queimado e havia os vermes dos cadáveres e o fogo constante. A Porta do Vale para nós é a libertação do inferno, é a nossa salvação, lugar dos livramentos e dos milagres de Deus. O fogo de satanás traz dor e sofrimento, por isso essa porta tem que estar fechada para ele, pois o único fogo que deve arder em nós é o do Espírito Santo (Efésios 5:18). Abrimos a Porta, e Deus nos encontrou e nos libertou; agora, permanecerá fechada para satanás. Nosso chamado é para resgatarmos as vidas dos que ainda estão lá. 5. A Porta do Monturo (Neemias 3.14) - Remoção do lixo Essa é a porta pela qual o lixo da alma será removido e deve estar sempre aberta ao Espírito Santo. Algumas coisas se acostumaram a viver conosco e nada tem de Deus.Tudo quanto não se enquadra dentro do fruto do espírito, é lixo e deverá ser rejeitado. Há muito a ser tratado: algumas pessoas são explosivas, outras fechadas; um é super sensível, outro é tendente à depressão; um é egoísta, o outro é orgulhoso, etc. Portanto, só o Espírito Santo pode penetrar nos porões da nossa alma e descobrir as sujeiras escondidas, tão incorporadas a certas áreas, que até parecem naturais. Esses lixos entram pelos nossos sentidos, principalmente a visão e a audição, pelos meios de comunicação de toda espécie, e se manifestam em atitudes, reações, padrões de vida, trajes. Além de uma decisão da vontade, é possível manter do lado de fora a imundícia, e a porta do lixo fechada, com a ajuda do Espírito Santo e da Palavra de Deus. Minhas reações não devem ser uma resposta às provocações de terceiros (Provérbios 15.1). 6. A Porta da Fonte (Neemias 3.15) – O Espírito Santo Um dos símbolos do Espírito Santo é a água, e água que corre. É Ele que nos gera em Cristo, efetuando a obra da regeneração. Ele é Ajudador, Consolador, confortador, Conselheiro, Intercessor, Advogado, Fortalecedor, Auxiliador (João 14.16). Ele opera em nós com o nosso consentimento, numa decisão de entrega e submissão. Ele nos batiza (João 7:38) como “rios de água viva” fluindo do interior, nos dão uma nova liberdade espiritual e compreensão da Palavra e uma nova dimensão de poder e ousadia; traz fogo, entusiasmo, vigor espiritual, dinamismo, poder e vibração. A Porta da Fonte deve estar sempre aberta para Jesus, para um crescimento na comunhão com o Espírito Santo. Tenho uma voz, mas o poder é do Espírito; abro a boca com a Palavra, e ele me assiste com o poder (Efésios 6.16; Atos 2:4).
  • 9. 7. O Pátio do Cárcere (Neemias 3.25) – Livre das Prisões Este é o lugar onde as nossas prisões devem ser quebradas: prisões de medo, depressões, amargura, algumas comidas e bebidas, sexo, posições sociais, etc. Tudo quanto tem poder de fascínio e domínio sobre nós é uma prisão; a tudo quanto dizemos: não consigo viver sem isso, não consigo deixar aquilo, disso somos escravos. Toda e qualquer forma de prisão enfraquece a alma, a personalidade (Gálatas 5.1; Salmo 142.7). As prisões se manifestam na falta de domínio da carne, nas carências afetivas, inseguranças, acomodações, pensamentos descontrolados, indecisões, letargias, etc. Todas as prisões vêm de satanás, mas para todas elas há um remédio: Jesus. 8. A Porta das Águas (Neemias 3.26) – A Palavra de Deus (João 15.3) Havia uma fonte de água junto a cada porta, com o objetivo de apagar as setas incendiárias lançadas contra as portas e muros. A Porta das Águas devem estar sempre abertas para a Palavra de Deus, para que por ela sejamos purificados (Efésios 6.16). Precisamos nos submeter a cada dia a essa água purificadora, através da leitura, estudo, meditação, obediência à Palavra. Pela aplicação da água da Palavra, mantemos o inimigo fora das nossas vidas. Levantamos o escudo da fé, e aplicamos a palavra específica para cada ataque. A Palavra de Deus está para as nossas vidas assim como a comida está para o corpo 9. A Porta dos Cavalos (Neemias 3.28) – Livres das cargas Os cavalos eram um meio de transporte que levavam as cargas, os pesos. Na nossa vida, essa porta deve estar aberta para Jesus (I Pedro 5:7). Jesus se dispõe a levar os nossos fardos, nos introduzindo no descanso da fé. Os muitos cuidados da vida moderna tentam nos sufocar, com pressões, exigências, fardos terríveis de trabalho, salário, inflação, desemprego, preocupações com filhos e família, sociedade violenta e insegura, males; tudo isso traz estresse e abatimento. São estratégias de satanás para tentar nos esmagar, mas, vamos transferir tudo para Ele, e entrar no descanso da fé. Isaías 26.3: “Tu conservarás em perfeita paz aquele cuja mente está firme em Ti, porque confia em Ti”. 10. A Porta Oriental ou Porta Dourada (Neemias 3.29) – O Regresso de Jesus Acredita-se que foi por essa porta que Jesus entrou, e espera-se que Ele passe por ela em sua segunda vinda. Hoje, encontra-se fechada. Em nossa vida ela deve estar sempre aberta para a grande doutrina de que Jesus voltará, estabelecerá o Seu reino milenar na terra, e a Igreja reinará com Ele em glória. Estamos chegando ao clímax de
  • 10. todas as épocas com os mais tremendos acontecimentos proféticos, e isso deve ser motivo de glorificarmos a Deus em tudo e aguardar esse dia com vigilância (I Tessalonicenses 5.4). Devemos viver como quem sabe quem é e para onde vai, e como se cada dia fosse o último, na esperança de Sua vinda. Vigiemos, fiquemos de prontidão, Ele virá (I Tessalonicenses 5:4, 23). 11. A Porta da Atribuição (Neemias 3.31) – A Comissão Divina É o lugar onde Deus nos delega responsabilidades. Precisa estar aberta para Ele, para não nos recusarmos a cumprir o nosso dever, pois juntamente com a tarefa vem a capacitação. Deus jamais nos mandará fazer algo sem que esteja disposto a dar-nos condições de cumprir (II Coríntios 3.5). É necessário distinguirmos o chamado de Deus, pois satanás pode nos enviar tarefas e pessoas com o propósito de desgastar-no e ao nosso tempo, para não executarmos o plano de Deus. O modo de descobrir a vontade de Deus é ouvir a sua voz através do Espírito Santo. 12. A Porta de Efraim (Neemias 8.16) – A Porção Dobrada Efraim significa “fruto dobrado; porção dobrada da herança; frutífero”. Efraim era o segundo filho de José, mas recebeu a bênção de Jacó como se fora primogênito. Hebreus 12.23 se refere a todos os filhos de Deus como “A Igreja dos primogênitos inscritos nos céus”. Jesus é o primogênito e nós somos o Seu corpo; ele é o noivo, e a Igreja é a noiva, são aliançados, e o que é de um é do outro. Na Porta de Efraim provaremos a abundância do que Ele tem para nós. Seremos frutíferos e prósperos. Sua vida no AGORA é resultado das escolhas de ONTEM. Para mudar o curso do AMANHÃ, algo deverá ser feito HOJE. Capítulo 3 – OPOSIÇÃO SATÂNICA Tomar uma atitude firme para a restauração da personalidade é entrar num confronto aberto com as forças invisíveis das trevas. Haverá pressões, desgastes, esmorecimentos, desânimos, como estratégias inimigas para que a nossa alma continue presa. Mas, o Espírito de Deus está conosco e temos armas poderosas para vencer. Para cada estágio de restauração, virá um nível de ataque; todavia, por outro lado, depois de cada vitória contra o inimigo, estaremos em melhores condições para níveis mais elevados de combate. Deus usará esses conflitos para gerar em nós uma identidade de combatentes que não depõe as armas até a completa vitória. O inimigo nos respeitará e recuará, pois a qualquer preço, os muros estarão de pé, sem brechas, e o Templo, protegido. Sambalate tenta de tudo para demover Neemias e todo o povo do propósito da restauração, mas ele é um símbolo de satanás, que significa adversário (Neemias 2.10). Quando o Espírito de Deus vem em nosso auxílio, satanás tenta nos afligir de todos os modos, mas “Maior é aquele que está em nós do que o que está no mundo” (I João 4.4). Muros e Portas restauradas bloqueiam a ação maligna.
  • 11.  ESCÁRNEO (Neemias 4.1-2) Essa será a primeira investida de satanás e seus demônios (Neemias 4.3). O escárneo tem origem diabólica e essa voz muitas vezes vem daqueles que nos cercam e através de pensamentos. Na hora em que você começa a investir na cura e na libertação, as pessoas virão com zombaria. Neemias 4.6 – O coração do povo não se inclinou a ouvir as zombarias, escárneo e desprezo, mas concentrou as energias físicas, mentais e emocionais na edificação dos muros. Desviar tempo e energia para considerar os comentários de terceiros é derrota. ESTRATÉGIA DE VITÓRIA: ORAÇÃO E TRABALHO  CONSPIRAÇÃO (Neemias 4.7,8) Quando as brechas da alma começam a ser fechada, a fúria satânica conhecerá nova dimensão, e ele envolverá seus príncipes e demônios para virem contra nós. Quando isso acontecer, não fique se lamentando, divagando, com o espírito de autocomiseração. As nossas armas são espirituais, e com o espírito vigilante, não esmoreceremos. Guerreiros são forjados no furor das batalhas, e cada novo combate será usado por Deus para fortalecer o nosso caráter.  ESTRATÉGIA DE VITÓRIA; ORAÇÃO E VIGILÃNCIA (Neemias 4:9).  AMEAÇAS DE MORTE (Neemias 4.11) Quando o inimigo percebe que não consegue impedir a realização da obra, ele tenta nos tirar do caminho. Mas, se estivermos prevenidos para a luta com as estratégias do Espírito Santo, seremos “mais do que vencedores”. (Romanos 8.37). Ler Isaías 59.19.  Somos avisados dos planos do inimigo através do informante da Central de Inteligência, o Espírito Santo, e com a sua ação, sabemos nos conduzir.  Deus dissipa o conselho deles, e o projeto satânico cairá por terra. Seremos vitoriosos e fortalecidos.  Estaremos prontos para o ataque e para a defesa, e não pararemos de trabalhar (Neemias 4.16). Atitude a ser seguida: Efésios 6.10.  Obediência ao Espírito Santo – com o nosso ouvido afinado ao Espírito Santo e na determinação de obedecer, deteremos a fúria inimiga.  Deus pelejará por nós (Neemias 4.20b). A batalha é do Senhor; Ele é o poderoso guerreiro (Romanos 8.31). Medite: Jeremias 20:11.  ASTÚCIA E FALSIDADE (Neemias 6.1-2) Parece uma tentativa de aproximação, de aliança, de amizade, de trégua, mas a finalidade é fazer parar a obra. Numa guerra não há lugar para tréguas e para depor as armas, pois o inimigo é falso, astucioso, e quer que nós nos distraiamos com o mundo.
  • 12. Quando vierem tentar conversar conosco, argumentar, não paremos para discutir e nos defendermos. Temos um alvo, que é o de restaurar a nossa personalidade, e a obra ainda não terminou. ESTRATÉGIA DE VITÓRIA: Recusar o compromisso com o inimigo (Neemias 6.3- 4).  ACUSAÇÃO E INTIMIDAÇÃO Quando o compromisso com o inimigo não é aceito, ele vem com calúnias, ferindo a reputação, usa de mentiras a respeito de palavras e denigre a imagem da pessoa. Neemias mandou uma resposta seca, objetiva e direta (6.8). ESTRATÉGIA DE VITÓRIA: Não dar ouvidos ao inimigo.  FALSA PROFECIA (Neemias 6.10-13) O inimigo tentará entrar no nosso ambiente, e até na igreja, para trazer falsas palavras proféticas e tentar nos desviar do projeto de Deus. Satanás tentou fazer Neemias pecar contra a Palavra de Deus. Mas, o segredo é andar na dependência do Espírito Santo, para sabermos distinguir quem fala conosco. Ao vencer todas essas batalhas, seremos respeitados pelos demônios, e o nível de autoridade crescerá. ESTRATÉGIA DE VITÓRIA: Discernir espiritualmente o autor da mensagem. Capítulo 4 – FORTALECIMENTO DO MUNDO INTERIOR Estamos cercados e protegidos, firmados em Deus, mas precisamos fortalecer o mundo interior. Até a sua volta, diariamente lutaremos com as imperfeições do nosso caráter, temos que crucificar a carne, e nos submetermos ao Espírito. É arriscado repousar-se nas vitórias do passado, e depor as armas, pois o inimigo, após perder uma batalha, investe seus recursos para tentar reconquistar o que perdeu. Portanto, vamos solidificar o que alcançamos, nos fortalecermos e prepararmos para uma nova batalha. FORMAS DE FORTALECIMENTO 1. Fortalecimento pela Palavra – Neemias 8: 3, 5, 6, 8, 12. Após tratar com o inimigo externo, é necessário voltar-se para a Palavra de Deus. Todo o povo reuniu-se e ouviu o sacerdote Esdras fazer a leitura da Palavra, e esse acontecimento foi motivo de festa: puseram-se de pé, levantaram as mãos, inclinaram-se, adoraram, colocaram o rosto em terra, choraram, enviaram porções, comeram e beberam. - Quando a nossa alma é restaurada, também é restaurada a fome pela Palavra de Deus.
  • 13. - A Palavra de Deus é um instrumento de restauração, e quem se esquece dela se torna fraco, mas o que se expõe a ela é fortalecido no espírito, na alma e no corpo (Provérbios 4.22; Salmo 119. 130). -A Palavra gera novos hábitos (Neemias 8.18. a; João 14.15; Salmo 19:7-8, 10-11). -A Palavra motiva às orações, arranca confissões, confronta e leva a um quebrantamento. 2. Fortalecimento pelo arrependimento e confissão de pecados Após restaurarmos a nossa alma, devemos solidificar o que alcançarmos, fortalecendo-nos cada vez mais. A cada dia precisamos vencer, e não devemos correr o risco de repousar nas vitórias passadas. É preciso muita vigilância para que o inimigo não nos possa tragar. Nos arrependermos através da confissão dos nossos pecados torna-se fundamental para continuarmos vitoriosos.  Libertação não é substituto de arrependimento e libertação de pecados.  Satanás nunca estabelece alguma base em qualquer área da nossa vida, sem que primeiro conquiste um direito legal.  A brecha surge quando andamos contrários à Palavra de Deus, transgredindo mandamentos e quebrando princípios. Suponhamos que a sua prisão seja a mágoa; se ela se instalou e fez morada, foi pela falta de perdão, e quem não perdoa abre as portas para a opressão demoníaca. A maneira de fechar a brecha é através do arrependimento do pecado, confissão e subseqüente abandono (Neemias 9.1-3; I João 1.9; Mateus 3.2; Atos 2:38; 17:30; 26:20; Apocalipse 2:5).  Arrependimento é um pesar, uma dor profunda por haver ferido a santidade de Deus. Envolve mudança de atitude, implica numa resposta, na reparação do erro. O abandono ao pecado é uma conseqüência natural do arrependimento (Provérbios 28:13; Lucas 13: 3; Apocalipse 2:5).  A situação de cativeiro e de destruição que o povo estava vivendo era decorrente da transgressão à Palavra de Deus, mas confessaram os pecados dos pais como se fossem deles próprios.  A confissão diante de Deus, acompanhada de arrependimento, fecha a porta e cancela o direito legal conquistado por satanás para agir contra nós.  Precisamos renovar a aliança.  Teremos tudo de Deus, quando Deus tiver tudo de nós. 3. Fortalecimento pela dedicação dos muros Depois da restauração dos muros, das portas, das fontes de água, da vigilância, da proteção da cidade, da adoração a Deus restabelecida no Templo, da vitória sobre os inimigos, dos pecados confessados e abandonados, tudo é dedicado a Deus com alegria (Neemias 12:27, 43). Fomos feitos para o louvor da glória de Deus, e devemos consagrar a nossa personalidade restaurada a Ele, pois tudo vem DELE, volta par ELE, porque DELE somos e NELE vivemos, nos movemos e existimos (Atos 17:28). É preciso que reconheçamos que tudo foi feito pela assistência de Deus e de que a melhor maneira de expressarmos a nossa gratidão é consagrando todo o nosso ser, espírito, alma e corpo para Deus.
  • 14. Rejeitaremos tudo que é profano e viveremos na santidade do Senhor, e o resultado disso será uma comunhão mais estreita e um reflexo cada vez maior da beleza de Cristo em nosso caráter. Parte II – A CONQUISTA DA TERRA “Eis aqui a Terra que pus diante de vós; entrai e possuí a Terra que o Senhor com juramento deu a vossos pais, Abraão, Isaque e Jacó, a eles e à sua descendência depois deles”. (Deuteronômio 1:8). A Terra de Canaã constituía-se uma herança prometida por Deus, à descendência de Abraão, em possessão perpétua, de acordo com a aliança firmada. Legalmente, a terra era deles, mas havia uma ordem: “Levanta-te, pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, passais este Jordão para a terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo dei, como eu disse a Moisés” (Josué 1:2-3). Deus também nos prometeu a plena posse de uma vida abundante e pelo conhecimento da Palavra, tomaremos posse dela, orando para que o Espírito Santo nos ilumine e nos conduza a uma tremenda vitória. Capítulo 5 - PRINCÍPIOS DE CONQUISTA: Conquista e restaurações andam juntas (Josué 1:2-3). Tudo quanto é de Cristo Jesus foi-nos dado por herança, por direito de aliança.  O dar é de Deus, mas o possuir é do homem. O que é nosso por direito de promessa ou aliança, não é usufruído automaticamente. Deus dá, mas compete a mim possuir, conquistar, TOMAR POSSE (Romanos 8:17; Deuteronômio 33:27). Deus, o Pai, em Cristo colocou à nossa disposição o seu tesouro, o seu Reino, a Sua herança. O quadro da Igreja em que vivemos é uma afronta ao que Cristo fez por nós, quando pagou tão alto preço para sermos vencedores! (Romanos 8:37; João 10:10). A terra será conquistada pela batalha do lado de fora e de dentro. O desafio, pois, é subjugar todos os inimigos, tanto os internos quanto os externos.  A Conquista Externa: Deuteronômio 2:24; Efésios 6:12- O nosso inimigo não é feito de carne e sangue, não é uma pessoa, coisas ou circunstâncias; isso são apenas os canais da luta, mas o inimigo é invisível, espiritual, e deverá ser combatido no reino do espírito, com armas espirituais.  A autoridade inimiga já foi vencida (Josué 11: 12ª; 12:24). Josué (hb. Yehoshua ou Yeshua), é um tipo de Jesus, que no reino do espírito despiu as insígnias de satanás e suas hostes, quebrou-lhes o poder e a autoridade e os expôs ao desprezo. Hoje estamos em Cristo e podemos viver a realidade dessa posição (Colossences 2:10, 12, 14, 15).  A presença inimiga deve ser vencida
  • 15. “Depois da morte de Josué os filhos de Israel consultaram ao Senhor, dizendo: Quem dentre nós subirá primeiro aos cananeus, para pelejar contra eles?” (Juízes 1:1). Não podemos ignorar a existência de um conflito contra nós, pois as táticas de satanás são sutis, por isso temos que nos posicionar numa posição de força (II Coríntios 2 10-11). Precisamos lidar com a presença do inimigo (Juízes 1: 19, 21, 27, 28). No mundo temos aflições, lutas, adversários, mas também temos recursos para a vitória. O Filho de Deus veio para destruir as obras de satanás (I João 3:8), foi vencedor e espera que nós também o sejamos (João 14:12). Não há razão para uma única derrota, quando tudo quanto é necessário para a vida de vitória já é nosso, por direito de redenção. Apropriando-nos do que nos é dado Eis um grande desafio: tomar posse do que Deus nos deu, mas para isso Jesus deu três grandes coisas à Igreja: uma comissão, uma armadura e uma batalha. A comissão está em Mateus 28: 18-20; temos a Autoridade de Jesus, temos a sua Missão de levar aos homens a salvação, e temos a Sua presença. A Armadura para a Igreja está em Efésios 6:10-18, que nos dá proteção e cobertura, e a batalha a ser travada está em II Coríntios 10: 3-5; Tiago 4:7; I Pedro 5:8-9. Só provará o sabor da vitória quem primeiro provou o furor da batalha.  Conquista Interna Devemos andar de conformidade com Cristo e os princípios divinos expressos na Palavra, em nosso modo de pensar, agir e decidir. Quando lutamos contra Satanás, ele fica enfurecido e às vezes parecerá que as coisas pioram, mas isso é um bom sintoma: a força contrária foi atingida em cheio e está reagindo. Essa não é a hora de depormos as armas. O golpe final no inimigo será dado pela Palavra de Deus, e assim conquistaremos a Terra da nossa mente, da vontade e das emoções. O que nos foi dado deve ser possuído, e a fé é o modo pelo qual possuímos todas as bênçãos. O caminho da conquista da Terra é de fé em Deus e Sua Palavra. A Palavra nos ajudará a impedir que satanás roube o que é nosso. Lembre-se: a) Satanás vai nos desafiar; b) Suas obras devem ser enfrentadas com uma força superior; c) A cruz é o centro da derrota de satanás; d) Satanás é um inimigo derrotado, mas deixou forças dispersas na terra; Possuir a terra é enfrentar o inimigo e suas obras; a Terra da promessa deve ser um lugar de completa vitória. Capítulo 6 - AS ARMAS ESPIRITUAIS (II Coríntios 10: 3-4) 1. O NOME DE JESUS O nome de Jesus representa a maior autoridade do Universo, e diante DELE tudo se dobra (Filipenses 2:8-11). É a chave que nos abre os tesouros dos céus e tranca os poderes do inferno; é uma arma sem igual e ela nos pertence. Temos o poder de
  • 16. procuração, outorgado por Cristo, para agir na Terra em Seu nome (II Coríntios 10:3-4; Marcos 16:17; Lucas 10:19; João 16:23-27; Atos 3:6-16; 4:9-10; Colossenses 3:17). O nome de Jesus deve ser a força motora de todas as nossas ações. Advertência: “... aparte-se da injustiça todo àquele que profere o Nome do Senhor” (II Timóteo 2.19; I João 2:6). 2. A PALAVRA DE DEUS Nossa posição está firmada na Palavra de Deus. Ela representa a base da nossa conquista e é nossa arma de combate, a “Espada do Espírito”. A Palavra é usada na boca, como nosso testemunho, por isso é necessário estudá-la e guardá-la no coração (Números 23:19; Mateus 18:18; Apocalipse 12:11). 3. A FÉ EM JESUS Ver I João 5:4. A fé não é um salto no escuro, mas uma certeza nascida de uma comunhão com Aquele que nos deu a Palavra. A fé está firmada em Deus e na Sua Palavra. É o conhecimento de Deus e de Sua Palavra que alimenta a fé do coração. A fé é uma tremenda arma de conquista, e cada vez que nos ajustarmos ao plano de Deus, satanás está sendo esbofeteado, pois ele não conseguiu desviá-lo do caminho da fé (Ler Hebreus 11). 4. O SANGUE DE JESUS O sangue de Jesus é o sangue da nova aliança, pela qual nos unimos a Deus. É a base da nossa vitória diária e será motivo do nosso cântico de vitória no céu (Apocalipse 7:9-14). O sangue de Jesus pode ser utilizado como arma de guerra quando testemunhamos com a nossa boca o que ele representa; é a base de toda autoridade humana sobre o inimigo (Apocalipse 12:7-11; Hebreus 9:11,12,24, 26, 28; João 6: 53,57; Romanos 5:9). 5. O ESPÍRITO DE DEUS Sem o Espírito Santo, jamais venceremos, pois Ele é a fonte de todo poder (I coríntios 6: 16 17,19). O Espírito Santo é o Senhor na Igreja e nos foi dado como Ajudador, Consolador, Conselheiro e Mestre. Só com o poder do Espírito Santo estaremos numa posição de força maior que todos os poderes das trevas. Ver Atos 10:38; Romanos 15:18, 19ª; Efésios 3:16. As armas mais potentes do mundo estão nas nossas mãos; basta que creiamos nelas e as usemos. São disparadas pela boca numa confissão de fé, através da oração, do comando, do grito. Deus, em Cristo, já providenciou toda a munição e provisão necessária para a conquista de todas as áreas da nossa vida.
  • 17. Capítulo 7 – A ARMADURA DE DEUS O CINTO DA VERDADE Temos que confrontar o engano do inimigo com a verdade de Deus. O principal foco de engano é acerca de caráter de Deus par que não acreditemos no Seu amor por nós e muito menos na redenção de Cristo Jesus. Nunca sabemos quando o conflito virá, por isso deveremos estar prontos para vencer. Cingir-se com a verdade envolve estudo, meditação, confissão e obediência à Palavra da Verdade. I Pedro 1:13 destaca a importância da mente estar preparada, pois é nela que satanás atira a sua mentiras e precisamos ter a Verdade armazenada para discernir e rejeitar os pensamentos de engano. Efésios 6:14; João 17:17. A COURAÇA DA JUSTIÇA O ataque inimigo nesta área vem em forma de acusação e condenação (Apocalipse 12:10). Também induz a outros para serem instrumentos de juízes condenatórios, com o fim de nos esmagar (Ler Romanos 8:1). Nós não temos justiça ou mérito próprio, pois tudo que desfrutamos em Deus é por causa de Jesus. Jesus pagou o preço da nossa redenção, nossos pecados foram perdoados e toda condenação contra nós é nula (II Coríntios 5:21; Romanos 5:19; Mateus 13:43; I João 2:29; 3:7). OS SAPATOS DO EVANGELHO DA PAZ O inimigo traz perseguição para nos sufocar e nos tirar de campo; também traz mentiras, passividade e acomodação. Nossos pés devem sempre seguir o caminho da paz com Deus e com os homens, para não ficarmos enlaçados pelo pecado (Efésios 6:15; Mateus 12:18-20). O ESCUDO DA FÉ Satanás vai tentar minar a nossa fé com três armadilhas: a incredulidade, a dúvida e o medo, mas “a vitória que vence o mundo é a nossa fé” (I João 5:4; Hebreus 11:6; Romanos 1:17). A dúvida é a mãe da incredulidade e o medo é o contrário da fé. A fé está firmada da obra de Cristo por nós, e a nossa fé repousa no fato de que somos salvos pela graça. Ler Isaías 54:17; I Pedro 5:8, 9. O CAPACETE DA SALVAÇÃO O centro da cabeça é a mente e é nela que as batalhas são travadas. Uma mente carnal, voltada para o mundo dos sentidos, representa uma presa fácil para o adversário (Romanos 8:6). A mente não renovada com a Palavra permanece em trevas (Efésios 4:18, 23).
  • 18. A ESPADA DO ESPÍRITO – A PALAVRA DE DEUS A forma de ataque do inimigo é lançar dúvida sobre a Palavra de Deus, e tentar roubar esta palavra do coração. As outras armas são de defesa e proteção, mas a ESPADA é uma arma de ataque, e é usada em nossa boca (Apocalipse 19:15). Não podemos ter medo de repreender a satanás; temos que abrir a boca com ousadia e na autoridade de Jesus, e declarar a Verdade da Palavra hoje, amanhã, depois e sempre. Se estivermos firmes e fortalecidos na Palavra, não teremos do que temer, pois temos sobre nós a armadura de Deus. Capítulo 8 – ENFRENTANDO O INIMIGO Na maioria das vezes a guerra é lançada contra nós através de instrumentos humanos, por isso não devemos deter os nossos olhos nas pessoas, mas nos seres espirituais que são invisíveis aos nossos olhos (Efésios 6:12; II Coríntios 4: 4). HIERARQUIA SATÂNICA “O Senhor enviará de Sião o cetro do teu poder. Domina no meio dos teus inimigos” (Salmos 110:12). No reino espiritual existe uma força organizada sob o comando de satanás, o Príncipe das Trevas, que faz guerra contra a Igreja. Nosso inimigo não é o patrão, o empregado, a sogra, a mulher, o marido, o governo... O inimigo é que está por trás dessas coisas e pessoas. As potências invisíveis são representadas pelos agentes secretos do quartel general do mal (forças estranhas): principados (líderes), as potestades (as autoridades), dominadores deste mundo tenebroso (os espíritos mestres que são governantes mundiais do presente mundo das trevas, forças espirituais do mal nas regiões celestes, na atmosfera (Efésios 6:12)). 1. Espíritos governantes – no grego: “Arche”, quer dizer “Magistrados, poderes, principados, começo”. Começo se refere ao tempo ou ordem; Principados são os espíritos poderosos do primeiro escalão que se levantaram contra Deus, e formam o conselho governante de satanás; é o “Gabinete de Ministros”, os chamados “Príncipes” (Daniel 10:20). Eles atuam mais no nível das nações, cidades, estados e regiões (Romanos 8:38, 39; Efésios 1:21; 3:10). 2. Potestades – Autoridades – “Poder Delegado” – “exousia” – o poder de reinar ou governar; o poder é exercido por governantes ou outras autoridades em posição elevada, em virtude de seu ofício, e tem poderes executivos. Refere-se a todas as autoridades e poderes malignos que se opõem a Jesus Cristo (I Coríntios 15:24; Colossenses 2:15) 3. “Os Príncipes do mundo destas trevas” – “Governadores Mundiais” – “Kosmokrator” (kosmos = mundo; krator = governados); “os senhores do mundo”. Fala
  • 19. do “sistema de governos”. Eles são responsáveis por lutarem contra a verdadeira luz e levar o povo às trevas, cegando-lhes os olhos e enviando trevas às almas dos homens. 4. Forças espirituais do mal nas regiões celestes – “pneumatikos poneria”: maldade espiritual. “Pneuma = espírito; Poneria= iniqüidade, maligno, atividade de natureza má, depravação. Todas as obras desses demônios são más, e tudo quanto faz afeta a outros de maneira negativa. Opera e inspira os principados, autoridades e governadores das trevas. Também fala de frente de batalha, são os soldados que executam as atividades malignas na vida dos homens (Romanos 8:38; Colocenses 1:16; Efésios 1:21)”. As “regiões celestes” são o lugar onde as forças satânicas operam. O capítulo 10 de Daniel deixa claro que nossas orações a Deus são ouvidas imediatamente, mas para que os anjos nos tragam a resposta há luta no caminho com as forças demoníacas que fazem oposição nas regiões celestes. A Bíblia fala de três céus: O Primeiro Céu é o firmamento que vemos e nos envolve (Gênesis 1:6-8); o Segundo Céu, as “regiões celestes, onde satanás e seus anjos caídos fazem morada e dali operam, interceptando as respostas das orações, tentando impedir que elas cheguem até nós. Eles se movem para o primeiro céu a fim de realizarem a sua obra de engano, opressão e destruição dos homens. O terceiro Céu, ou Paraíso (II Coríntios 12:2-4), lugar da habitação de Deus. REINANDO COM CRISTO: Jesus é o vencedor de todas as batalhas e é o nosso comandante em Chefe, e espera que nós assumamos a nossa posição de autoridade contra todas as hostes organizadas do mal, forçando-as a bater em retirada (Salmo 110:2). A base do domínio da Igreja sobre o adversário está na posição que Cristo ocupa hoje: Sentado à direita do Pai, em posição de autoridade (Efésios 1:21-23); a posição da Igreja hoje: ela é o corpo de Cristo e sua autoridade é baseada no fato de que ela está em Cristo e ele está na mais alta posição de autoridade (Colocenses 2:9- 10). Diante de tudo isso, a Igreja deve alargar o cetro do seu domínio, indo de conquista em conquista, até tomar posse de toda a Terra que lhe foi dada em herança, isto é, todas as bênçãos que já são suas em Cristo Jesus (Efésios 1:3). (Existem dois modos de libertação da Terra: Resistindo (“Resisti ao diabo e ele fugirá de vós – Tiago 4:5); Ligando” (Em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes na Terra será ligado nos céus, e tudo quanto desligardes da terra será desligado no Céu “) Mateus 18:18)”. Em alguns casos a resistência não é suficiente, quando existe uma área na vida que está fora de controle. Quando dizemos: “eu não consigo me libertar” é sintoma de invasão. Então se faz necessário a intervenção de outra pessoa para quebrar o cerco de satanás. Isso é feito pela expulsão do inimigo, e a isso chamamos Libertação. PARTE III – A CONQUISTA DA MENTE - SUA IMPORTÂNCIA
  • 20. A mente é a sede da alma. Deus deu ao homem uma capacidade de pensar, raciocinar, refletir, criar. Mas, a mente humana está poluída, corrompida por causa do pecado, que se manifesta através das suas criações e realizações. Há duas pessoas disputando a posse da mente, uma do lado de fora, satanás, e outra do lado de dentro, o Espírito Santo. Satanás não tem acesso ao nosso espírito recriado, mas ele tem ao corpo, e conseqüentemente à alma, caso alguma brecha lhe seja dada. Nosso relacionamento com Deus envolve o ser inteiro, por isso tudo tem que estar em harmonia com Ele. O comando de Deus é claro: “Amarás, pois, ao senhor teu Deus de todo coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças” (Marcos 12:30). A mente é um campo de batalha; nela alcançamos a vitória ou a derrota. Foi o primeiro alvo de satanás no Jardim do Éden, através de imagens e pensamentos, que por sua vez gera o sentimento e o sentimento gera a reação. A imagem é a mãe do pensamento. Com isso ele traz angústia, medo, insegurança, depressão, mágoa, falta de perdão, rebeldia, incredulidade, pecado. Os pensamentos que o inimigo gera na mente do homem dão uma idéia distorcida de quem Deus é, de quem o diabo é, e de quem o homem é, e isso leva o homem a dois extremos: ou ao orgulho, ou a autodepreciação (complexo de inferioridade ou de superioridade). Para que se possa discernir o engano, há um ponto de referência: A Palavra da Verdade. Tudo quanto fazemos e dizemos é reflexo do que está na mente, e para mudar isso, é preciso mudar a fonte que alimenta a mente. Como a porta é aberta ao inimigo:  Possuir uma mente não renovada, o que significa uma mente não ajustada aos padrões expressos na Palavra de Deus (II Coríntios 4:4). Uma mente não renovada é cega, endurecida, passiva e hostil. Ler Efésios 2:3; Colossenses 1:21; I Coríntios 2:14. Temos que reprogramar a mente com a Palavra de Deus.  Uma mente carnal, que está baseada na carne, nos sentidos (Romanos 6:8). Ser carnal é agir de acordo com os próprios pensamentos, raciocínios e vontade; ser espiritual é aceitar na própria mente as razões de Deus, Seus pensamentos, e tomar as decisões de acordo com eles.  Admitir mentiras e enganos na mente (temos que buscar na Palavra o confronto com aquilo que ouvimos, para que não abramos as portas para o espírito de engano).  Passividade na mente – É uma estratégia e principal alvo de satanás para dominar o homem. Isso ocorre quando a pessoa deixa que todo pensamento que vem de fora se instale em sua mente. Temos que reagir, usar a mente, a inteligência, buscar a verdade, pois do contrário os pensamentos ficarão fora de controle e por aí começa um processo que termina em possessão. O propósito de Deus é que nossa alma seja restaurada e não suprimida; a mente tem que ser renovada e não aniquilada. Características de maus espíritos:
  • 21.  Os pensamentos de maus espíritos invadem do lado de fora, entrando pela mente. É preciso rejeitar esse tipo de invasão, pelo exercício da vontade, pois se não forem abortados imediatamente, minarão e dominarão a mente.  Forçam, empurram e coagem o homem a agir imediatamente. Cuidado com tudo quanto lhe impulsiona a agir imediatamente, sem refletir, mesmo quando parece vindo de Deus, pois o Espírito não coage, não empurra (I Coríntios 14:32).  Seus pensamentos confundem e paralisam a mente e fazem com que a pessoa não pense de modo claro (confusão mental, “branco” na mente). Temos que viver como um ser integral, usando os poderes espirituais, intelectuais, emocionais, volitivos e físicos, tudo dentro dos limites da Palavra de Deus. A Passividade da Mente: Engano e Passividade: Engano é uma convicção errada acerca de qualquer coisa, sem que a pessoa tenha consciência do erro. Satanás quer o homem passivo, escravizado, mas Deus apela à nossa vontade e espera uma rendição inteligente, uma decisão de obediência. Sinais de engano:  Um espírito fanático – tem uma mente fechada, inclusive para as revelações de Deus, e muitas vezes suas idéias são totalmente contrárias ao bom senso de interpretação. É dogmático, intolerante, discute “calorosamente” seus pontos de vista. O contrário disso é uma mente sã, que pode ter pensamentos diferentes dos demais, mas não se deixa envolver por entusiasmos descontrolados. Ler I João 4:4. Tudo quanto vem de Deus suporta o teste.  O mau entendimento da verdade – a pessoa ouve uma mensagem e isola uma frase de todo o seu contexto. Exemplos: “Sou mais que vencedor” (Romanos 8:37). Engano: não terei luta, nem dificuldades. Verdade: Se vencemos, é porque lutamos. A luta virá, mas não temeremos, porque no meio dela, Cristo nos dará vitória. “Eu tenho a mente de Cristo” (I Coríntios 2:16). Engano: ”eu não devo ter a minha própria mente”. Verdade: ninguém tem automaticamente e mente de Cristo. É o Espírito Santo que a transforma, e isso exige tempo e crescimento; é um processo. “Deus me falou” – a verdade não colocada em equilíbrio com outras verdades se torna um erro.  Uma mente fechada à luz e à verdade – julga ter a última palavra em todas as coisas e adota uma atitude de intolerância em relação aos que entendem de modo diferente. Devemos crescer e estar abertos em relação à revelação divina, examinando sempre as Escrituras, na dependência do Espírito Santo, em atitude de humildade e obediência. Sintomas de passividade: Pensamentos repentinos, paradas repentinas do pensamento (“branco”), pensamentos prisioneiros de certos padrões, imaginação descontrolada (fantasias), sonhos (divagações, castelos no ar), insônia (medo, preocupação, rejeição, tensão),
  • 22. esquecimento (freqüente, falta de concentração), perda da habilidade de comunicação e pensamentos confusos, incapacidade de raciocinar (bloqueio mental). Quando existe uma inatividade onde uma ação se faz necessária, ou onde existe uma ação descontrolada, como se a pessoa fosse uma máquina sem controle, estamos diante de uma clara manifestação de passividade da mente. Solução de Deus para a passividade:  Coloque a Armadura de Deus (Efésios 6);  O engano é expulso pela Palavra de Deus;  Localize a fonte de problema e sofrimento;  Espere para ser iluminado pela luz da Palavra de Deus, sob a direção do Espírito Santo. Resista a cada mentira lançada em sua mente usando textos da Palavra de Deus que se ajustam ao seu caso;  Lance fora, uma a uma, cada mentira e suas obras, deixando que a luz da Palavra penetre em cada área da sua vida;  Traga cada pensamento cativo à obediência de Cristo (II Coríntios 10:5);  Liberte sua mente da carne (Romanos 8:7);  Deixe que o arrependimento tenha a sua perfeita obra;  Ative a sua mente, exercite-a, tome iniciativas, atitudes, decisões, habitue-se a pensar, raciocinar, lembrar, entender. Renovando a mente com a Palavra de Deus: Condenação (Romanos 8:1); Temor, timidez (Filipenses 4:13); Insensatez no falar (Salmo 141:3); Ódio (João 13:34); Insônia (Salmo 4:8); Falta de Fé (Romanos 12:3); Confusão mental (II Coríntios 10:4-5); Opressão (Filipenses 4:7); Auto imagem negativa (I João 4:17); Pobreza (Josué 1:8); Tristeza (Salmo 16:11); Egoísmo (Atos 20:35); Inibição (Provérbios 29:35); Preocupação, frustração (Salmo 37:4); Memória fraca (Provérbios 10:7); Inveja (Provérbios 14:30). Lembre-se: Uma mente livre é aquela em que seus pensamentos estão sujeitos a Cristo, em linha com o seu espírito recriado, e livre para se concentrar, perceber, lembrar, raciocinar e compreender. O Espírito Santo age por princípios e revela a vontade de Deus no espírito do homem para que a conheça; através da mente o cristão compreende o significado da revelação e age de acordo com ela; com sua vontade, o homem age de acordo com a revelação. PARTE IV – A CONQUISTA DA VONTADE A vontade do homem é uma das grandes dádivas outorgadas por Deus. É o fator determinante de todas as escolhas da vida e nada é realizado pelo homem sem o exercício
  • 23. de tão importante faculdade. Deus deu ao homem uma vontade livre e não o força ou controla, pelo contrário, Ele respeita a sua decisão. Uma mente livre exige uma vontade livre. O Potencial da Vontade: Nossas decisões determinarão onde passaremos a eternidade e que tipo de pessoas seremos na Terra. A vida espiritual começa com uma escolha. Jesus tinha uma vontade própria, mas abriu mão dela para fazer a vontade do Pai (Lucas 22:42). È verdade que Deus é quem toma a iniciativa de nos buscar, mas somos nós que respondemos, aceitando ou rejeitando. A vontade de Deus deve se tornar o alvo da nossa vida, em vez do “eu”. A vontade salva, restaurada, ou conquistada, é aquela que é livre para escolher e seguir o caminho de Deus. A vontade do homem deve se unir à vontade de Deus e a conseqüência disso será a obediência e uma vida de bênção. Da união com Deus brotará também um único coração (Gálatas 2:20). Nosso subconsciente é um reservatório de experiências passadas, um porão de onde vem as imagens que machucam, que ferem. Quando isso acontece, estamos diante de uma guerra declarada, por isso temos que entrar com o uso da vontade restaurada. A renovação da mente traz força à vontade e liberta do jugo. A vitória não é necessariamente daqueles que não caem, mas dos que se recusam a permanecer no chão. A Prisão da vontade: Pelo Engano: As pessoas têm o seu próprio conceito, e não querem tomar atitudes, mas quer que Deus aja, escolha ou faça por elas. O conceito correto é unir a sua vontade com a vontade de Deus, e tomar as decisões e escolhas de acordo com Deus. O princípio é: Deus nunca substitui Sua vontade pela do homem; Ele apela à decisão deste. Alguns sintomas da passividade da vontade: inércia ou indolência; inconstância, com muitas tarefas inacabadas; incapacidade de concentração; inércia física, ações mecânicas (depressão); incapacidade de tomar decisões ou iniciativas. Deus não pode usar o crente de vontade passiva, porque ela não está mais funcionando e Deus não força ninguém a agir. LIBERTAÇÃO DA VONTADE 1. Exposição do engano pelo recebimento da verdade (João 8:32); 2. A quebra da passividade pela ativação da vontade (exercício e prática da Palavra); a vontade é energizada pela fé e fortalecida pela verdade. O poder do Espírito Santo em nosso espírito é a força que expulsa as prisões da vontade. 3. O exercício da vontade pela tomada de decisões (romper com a inconstância). Esteja disposto a tomar decisões erradas, e assuma as responsabilidades. Pare de ser guiado
  • 24. por circunstâncias. (O risco de se cometer erros não deve ser obstáculo à tomada de decisões na vida). 4. A vontade é conquistada na batalha (Tiago 4:7); Recupere todo o terreno perdido; trabalhe ativamente para o uso de cada parte da sua personalidade; 5. A vontade no controle do espírito, mente e corpo, garante liberdade (Provérbios 25:28; II Coríntios 10:5; I Coríntios 9:27); 6. Uma vontade ativa é necessária para manter libertação em qualquer área da vida. Determine vencer a cada investida! Em Cristo, “somos mais que vencedores”.