SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 12
LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSOR: MARCOS FELICIANO
PROSA E POESIA
Prosa, poesia, poema, verso, estrofe... Você já ouviu
alguma dessas palavras pelo menos uma vez na sua vida,
estou certo? Mas, qual o significado delas? Prosa e poesia
são a mesma coisa? Poesia e poema são sinônimos? Leia o
texto no próximo slide, depois conversaremos sobre as
definições disso tudo.
DORME RUAZINHA… É TUDO ESCURO!… (Mário Quintana)
Dorme ruazinha… É tudo escuro…
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos…
Dorme… Não há ladrões, eu te asseguro…
Nem guardas para acaso perseguí-los…
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos…
O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão…
Dorme, ruazinha… Não há nada…
Só os meus passos… Mas tão leves são,
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração…
Do livro: Antologia poética para a infância e a juventude, Ed. Henriqueta Lisboa, Rio de janeiro, INL:1961.
Nesse texto percebemos a expressão dos sentimentos, a visão
particular de mundo, que revelam as emoções.
É exatamente por este motivo que o classificamos como “poesia”,
pois o autor fala da realidade de dentro para fora. Isto quer dizer
que cada leitor pode interpretá-la de modo diferente, pois ela se
constitui de um aspecto único – a subjetividade, ou seja, as
diferentes opiniões que as pessoas possuem sobre um
determinado assunto.
Seu objetivo é o de produzir emoção a linguagem poética, sob o
aspecto auditivo e melódico se caracteriza pelo ritmo, bem mais
acentuado que na prosa e pela eventual utilização da rima.
Poema: estrutura formada por versos e estrofes.
Sendo assim, o texto lido é um poema e, ao mesmo tempo,
poesia.
Poema x Poesia
Poema: refere-se à forma ou estrutura
Poesia: refere-se ao conteúdo.
A poesia possui uma voz interna, que chamamos de eu poético ou
eu lírico, e que expressa o estado de alma proposto pelo autor.
Atenção! Não confunda eu lírico com autor!
Autor: está na realidade
Eu lírico: está na ficção do texto literário
Leia o texto abaixo:
Claridade
(Maria Lúcia Simões)
A mulher chegou para o marido com o rosto
completamente iluminado e ele se irritou porque há muito se
esquecera como e onde se acendia a luz. E por mais que se
esforçasse não conseguiu se lembrar.
A mulher iluminada foi se deitar ao seu lado e ele passou a
noite sem dormir porque se acostumara ao escuro.
SIMÕES, Maria Lúcia. Contos contidos. Introdução Valmiki Vilela Guimarães. 2. ed. Rio de
Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1990, p. 11.
O texto do slide anterior percebemos, que apesar de não ser uma
história verdadeira, ela tem uma lógica mais completa, pois o
desenrolar dos acontecimentos acompanha uma sequência
(começo, meio e fim). Outro aspecto é que o autor escreve a partir
da sua observação de fora para dentro, por isso podemos
considerar que se trata de um texto totalmente objetivo, pois ele
não permite que façamos múltiplas interpretações, somente uma.
A prosa literária compõe-se de frases que se organizam em um ou
mais parágrafos que formam um texto.
Da mesma maneira que a poesia pode ser expressa em um
texto em prosa, a prosa também pode manifestar-se em um
poema.
Há muito tempo, quando a forma poética predominava
como expressão literária, as histórias eram registrada por escrito
na forma de versos. Eram as epopeias, que narravam grandes
feitos heroicos. As epopeias gregas mais famosas são Ilíada e
Odisseia, e a da língua portuguesa é Os Lusíadas.
Não são mais formas de narração tão comuns atualmente,
mas ainda existe no Nordeste brasileiro uma prática denominada
literatura de cordel, que narra história por meio de versos.
Tolerância zero
(Ismael Gaião)
Eu vou falar de Seu Lunga
Um cabra muito sincero,
Que não tolera burrice
Nem gosta de lero-lero.
Tem sempre boas maneiras,
Mas se perguntam besteiras,
Sua tolerância é zero!
Ao entrar num restaurante
Logo depois de sentar,
Um garçom lhe perguntou:
O Senhor vai almoçar?
Lunga disse: não Senhor!
Chame o padre, por favor,
Vim aqui me confessar.
Lunga tava na parada
Com Renata perto dele.
Esse ônibus vai pra praia?
Ela perguntou a ele.
Ele, então, disse à mulher:
- Só se a Senhora tiver
Um biquini que dê nele!
(...)
Pagando contas no Banco
Lunga viveu um dilema
Pois com um talão nas mãos,
Ouviu de Pedro Jurema:
O Senhor vai usar cheque?
- Ele disse: não, moleque,
Vou escrever um poema.
Cordel completo em:
http://culturanordestina.blogspot.com.br/2
009/08/seu-lunga-tolerancia-zero.html
LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSOR: MARCOS FELICIANO

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Figuras de linguagem slide
Figuras de linguagem slideFiguras de linguagem slide
Figuras de linguagem slide
Ivana Bastos
 
Aula 04 variacao linguistica
Aula 04   variacao linguisticaAula 04   variacao linguistica
Aula 04 variacao linguistica
Marcia Simone
 
Slide Genero Textual Poesia
Slide Genero Textual PoesiaSlide Genero Textual Poesia
Slide Genero Textual Poesia
Jomari
 
Gênero textual crônica (narrativa)
Gênero textual crônica (narrativa)Gênero textual crônica (narrativa)
Gênero textual crônica (narrativa)
Mariany Dutra
 
Romantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geraçãoRomantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geração
Quezia Neves
 

Was ist angesagt? (20)

Gênero poesia
Gênero poesiaGênero poesia
Gênero poesia
 
Figuras de linguagem slide
Figuras de linguagem slideFiguras de linguagem slide
Figuras de linguagem slide
 
Aula 04 variacao linguistica
Aula 04   variacao linguisticaAula 04   variacao linguistica
Aula 04 variacao linguistica
 
Intertextualidade
Intertextualidade Intertextualidade
Intertextualidade
 
Texto literário e não literário
Texto literário e não literárioTexto literário e não literário
Texto literário e não literário
 
Semântica
SemânticaSemântica
Semântica
 
Literatura contemporânea
Literatura contemporâneaLiteratura contemporânea
Literatura contemporânea
 
Conjunções
ConjunçõesConjunções
Conjunções
 
Slide Genero Textual Poesia
Slide Genero Textual PoesiaSlide Genero Textual Poesia
Slide Genero Textual Poesia
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Gênero textual crônica (narrativa)
Gênero textual crônica (narrativa)Gênero textual crônica (narrativa)
Gênero textual crônica (narrativa)
 
Conceito generos-e-poetica
Conceito generos-e-poeticaConceito generos-e-poetica
Conceito generos-e-poetica
 
Slides sobre reportagem
Slides sobre reportagemSlides sobre reportagem
Slides sobre reportagem
 
Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
Intertextualidade
IntertextualidadeIntertextualidade
Intertextualidade
 
Romantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geraçãoRomantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geração
 
Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos
 
Regência nominal e verbal
Regência nominal e verbalRegência nominal e verbal
Regência nominal e verbal
 
Período Composto por Coordenação e Subordinação
Período Composto por Coordenação e SubordinaçãoPeríodo Composto por Coordenação e Subordinação
Período Composto por Coordenação e Subordinação
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordel
 

Andere mochten auch

Prosa x poema x soneto
Prosa x poema x sonetoProsa x poema x soneto
Prosa x poema x soneto
Valeria Nunes
 
Slides Humanismo
Slides   HumanismoSlides   Humanismo
Slides Humanismo
ISJ
 
Slides mão escrevendo - 2011 (1)
Slides   mão escrevendo - 2011 (1)Slides   mão escrevendo - 2011 (1)
Slides mão escrevendo - 2011 (1)
proinfopccurso
 
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa
Angélica Manenti
 
Variacao linguistica
Variacao linguisticaVariacao linguistica
Variacao linguistica
caurysilva
 

Andere mochten auch (20)

Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre) Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
 
Prosa e verso
Prosa e versoProsa e verso
Prosa e verso
 
Prosa x poema x soneto
Prosa x poema x sonetoProsa x poema x soneto
Prosa x poema x soneto
 
Aula Poesia
Aula PoesiaAula Poesia
Aula Poesia
 
SEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIA
SEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIASEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIA
SEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIA
 
Literatura Medieval Poesia e a Prosa Trovadoresca
Literatura Medieval  Poesia e a Prosa TrovadorescaLiteratura Medieval  Poesia e a Prosa Trovadoresca
Literatura Medieval Poesia e a Prosa Trovadoresca
 
O que é Literatura?
O que é Literatura?O que é Literatura?
O que é Literatura?
 
Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literatura
 
Generos literarios-2
Generos literarios-2Generos literarios-2
Generos literarios-2
 
Slides Humanismo
Slides   HumanismoSlides   Humanismo
Slides Humanismo
 
Conceitos básicos de Literatura
Conceitos básicos de LiteraturaConceitos básicos de Literatura
Conceitos básicos de Literatura
 
Slides mão escrevendo - 2011 (1)
Slides   mão escrevendo - 2011 (1)Slides   mão escrevendo - 2011 (1)
Slides mão escrevendo - 2011 (1)
 
Apostila gêneros textuais 4º ano
Apostila gêneros textuais  4º anoApostila gêneros textuais  4º ano
Apostila gêneros textuais 4º ano
 
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa
 
A estrutura do texto poético
A estrutura do texto poéticoA estrutura do texto poético
A estrutura do texto poético
 
Poesia, poema, poeta
Poesia, poema, poetaPoesia, poema, poeta
Poesia, poema, poeta
 
Romantismo Brasileiro - poesia e prosa
Romantismo Brasileiro - poesia e prosaRomantismo Brasileiro - poesia e prosa
Romantismo Brasileiro - poesia e prosa
 
A prosa romântica brasileira
A prosa romântica brasileiraA prosa romântica brasileira
A prosa romântica brasileira
 
Língua e linguagem 1
Língua e linguagem 1Língua e linguagem 1
Língua e linguagem 1
 
Variacao linguistica
Variacao linguisticaVariacao linguistica
Variacao linguistica
 

Ähnlich wie Prosa e Poesia

Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
guesta742e2e
 
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesa
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesaEcos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesa
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesa
Mariana Klafke
 
Fernando pessoa e ondjaki
Fernando pessoa e ondjakiFernando pessoa e ondjaki
Fernando pessoa e ondjaki
Rosário Cunha
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
Luci Cruz
 
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machado
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machadoLirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machado
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machado
ma.no.el.ne.ves
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poema
ionasilva
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
MarluceBrum1
 

Ähnlich wie Prosa e Poesia (20)

AULA DIGITAL L.P
AULA DIGITAL L.PAULA DIGITAL L.P
AULA DIGITAL L.P
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
G. Literários
G. LiteráriosG. Literários
G. Literários
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
 
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesa
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesaEcos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesa
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesa
 
Tipos De Poesias
Tipos De PoesiasTipos De Poesias
Tipos De Poesias
 
AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdf
AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdfAULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdf
AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdf
 
Fernando pessoa e ondjaki
Fernando pessoa e ondjakiFernando pessoa e ondjaki
Fernando pessoa e ondjaki
 
P.point texto poético
P.point texto poéticoP.point texto poético
P.point texto poético
 
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo PaesPoetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
 
Texto poético
Texto poéticoTexto poético
Texto poético
 
O Gênero Lírico
O Gênero LíricoO Gênero Lírico
O Gênero Lírico
 
Teoria da literatura
Teoria da literaturaTeoria da literatura
Teoria da literatura
 
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machado
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machadoLirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machado
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machado
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poema
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
 
AULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptx
AULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptxAULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptx
AULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptx
 
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18   simbolismo em portugal e no brasilAula 18   simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
 

Mehr von Marcos Feliciano (10)

Turma da Mónica em Viva as Diferenças
Turma da Mónica em Viva as DiferençasTurma da Mónica em Viva as Diferenças
Turma da Mónica em Viva as Diferenças
 
Present continuous tense
Present continuous tensePresent continuous tense
Present continuous tense
 
Modal can
Modal canModal can
Modal can
 
Plastic surgery
Plastic surgeryPlastic surgery
Plastic surgery
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo na literatura
Romantismo na literaturaRomantismo na literatura
Romantismo na literatura
 
Modelo de relatório simplificado
Modelo de relatório simplificadoModelo de relatório simplificado
Modelo de relatório simplificado
 
Gêneros Literários
Gêneros LiteráriosGêneros Literários
Gêneros Literários
 
Figuras de Linguagem
Figuras de LinguagemFiguras de Linguagem
Figuras de Linguagem
 
Fonética e Fonologia
Fonética e FonologiaFonética e Fonologia
Fonética e Fonologia
 

Kürzlich hochgeladen

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 

Prosa e Poesia

  • 3. Prosa, poesia, poema, verso, estrofe... Você já ouviu alguma dessas palavras pelo menos uma vez na sua vida, estou certo? Mas, qual o significado delas? Prosa e poesia são a mesma coisa? Poesia e poema são sinônimos? Leia o texto no próximo slide, depois conversaremos sobre as definições disso tudo.
  • 4. DORME RUAZINHA… É TUDO ESCURO!… (Mário Quintana) Dorme ruazinha… É tudo escuro… E os meus passos, quem é que pode ouvi-los? Dorme teu sono sossegado e puro, Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos… Dorme… Não há ladrões, eu te asseguro… Nem guardas para acaso perseguí-los… Na noite alta, como sobre um muro, As estrelinhas cantam como grilos… O vento está dormindo na calçada, O vento enovelou-se como um cão… Dorme, ruazinha… Não há nada… Só os meus passos… Mas tão leves são, Que até parecem, pela madrugada, Os da minha futura assombração… Do livro: Antologia poética para a infância e a juventude, Ed. Henriqueta Lisboa, Rio de janeiro, INL:1961.
  • 5. Nesse texto percebemos a expressão dos sentimentos, a visão particular de mundo, que revelam as emoções. É exatamente por este motivo que o classificamos como “poesia”, pois o autor fala da realidade de dentro para fora. Isto quer dizer que cada leitor pode interpretá-la de modo diferente, pois ela se constitui de um aspecto único – a subjetividade, ou seja, as diferentes opiniões que as pessoas possuem sobre um determinado assunto. Seu objetivo é o de produzir emoção a linguagem poética, sob o aspecto auditivo e melódico se caracteriza pelo ritmo, bem mais acentuado que na prosa e pela eventual utilização da rima.
  • 6. Poema: estrutura formada por versos e estrofes. Sendo assim, o texto lido é um poema e, ao mesmo tempo, poesia. Poema x Poesia Poema: refere-se à forma ou estrutura Poesia: refere-se ao conteúdo.
  • 7. A poesia possui uma voz interna, que chamamos de eu poético ou eu lírico, e que expressa o estado de alma proposto pelo autor. Atenção! Não confunda eu lírico com autor! Autor: está na realidade Eu lírico: está na ficção do texto literário
  • 8. Leia o texto abaixo: Claridade (Maria Lúcia Simões) A mulher chegou para o marido com o rosto completamente iluminado e ele se irritou porque há muito se esquecera como e onde se acendia a luz. E por mais que se esforçasse não conseguiu se lembrar. A mulher iluminada foi se deitar ao seu lado e ele passou a noite sem dormir porque se acostumara ao escuro. SIMÕES, Maria Lúcia. Contos contidos. Introdução Valmiki Vilela Guimarães. 2. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1990, p. 11.
  • 9. O texto do slide anterior percebemos, que apesar de não ser uma história verdadeira, ela tem uma lógica mais completa, pois o desenrolar dos acontecimentos acompanha uma sequência (começo, meio e fim). Outro aspecto é que o autor escreve a partir da sua observação de fora para dentro, por isso podemos considerar que se trata de um texto totalmente objetivo, pois ele não permite que façamos múltiplas interpretações, somente uma. A prosa literária compõe-se de frases que se organizam em um ou mais parágrafos que formam um texto.
  • 10. Da mesma maneira que a poesia pode ser expressa em um texto em prosa, a prosa também pode manifestar-se em um poema. Há muito tempo, quando a forma poética predominava como expressão literária, as histórias eram registrada por escrito na forma de versos. Eram as epopeias, que narravam grandes feitos heroicos. As epopeias gregas mais famosas são Ilíada e Odisseia, e a da língua portuguesa é Os Lusíadas. Não são mais formas de narração tão comuns atualmente, mas ainda existe no Nordeste brasileiro uma prática denominada literatura de cordel, que narra história por meio de versos.
  • 11. Tolerância zero (Ismael Gaião) Eu vou falar de Seu Lunga Um cabra muito sincero, Que não tolera burrice Nem gosta de lero-lero. Tem sempre boas maneiras, Mas se perguntam besteiras, Sua tolerância é zero! Ao entrar num restaurante Logo depois de sentar, Um garçom lhe perguntou: O Senhor vai almoçar? Lunga disse: não Senhor! Chame o padre, por favor, Vim aqui me confessar. Lunga tava na parada Com Renata perto dele. Esse ônibus vai pra praia? Ela perguntou a ele. Ele, então, disse à mulher: - Só se a Senhora tiver Um biquini que dê nele! (...) Pagando contas no Banco Lunga viveu um dilema Pois com um talão nas mãos, Ouviu de Pedro Jurema: O Senhor vai usar cheque? - Ele disse: não, moleque, Vou escrever um poema. Cordel completo em: http://culturanordestina.blogspot.com.br/2 009/08/seu-lunga-tolerancia-zero.html