1. Erwin Rudolf Josef Alexander Schrödinger, físico austríaco famoso por suas
contribuições à Física Quântica, propôs em 1935 a experiência mental, denominada
Gato de Schrödinger, que consiste em:
Um gato preso dentro de uma caixa lacrada sem transparências, junto com um
frasco de veneno, material radioativo e um contador Geiger (medidor de radiações
ionizantes) ligados por relés, pendurando um martelo.
O contador Geiger pode ou não ser acionado. Se for, a corrente transmitida
acionará os relés e o martelo baterá no frasco de veneno quebrando-o, e o gato
morrerá. Mas se o contador não acionar, o martelo não quebrará o frasco e o gato
permanecerá vivo.
Erwin propôs esta experiência para mostrar que a Interpretação de Copenhague é
absurda, na qual um sistema para a superposição de estados se torna um ou outro
quando uma observação acontece. Sua experiência torna aparente o fato de que a
natureza da observação, não é bem definida nessa interpretação.
Alguns interpretam a experiência, enquanto a caixa estiver fechada, como um sistema
onde simultaneamente existe uma superposição de estados "núcleo decaído/gato
morto" e "núcleo não-decaído/gato vivo", e apenas quando a caixa é aberta e uma
observação é feita é que, então, a função de onda se resume a um dos dois
estados. Em outras palavras, só saberemos se o gato está vivo ou morto se abrirmos
a caixa.
O princípio da experiência está ligado ao Princípio da Incerteza de Heisenberg, já que
é desconhecido o estado do gato dentro da caixa. Se não pudermos identificá-lo,
diremos que ele está em todos os estados.