2. Índice
1 União Europeia......................................................................................................3
1.1 Lema da UE....................................................................................................3
1.2 O que é a UE?................................................................................................4
1.3 Fundadores da EU..........................................................................................5
1.3.1 Konrad Adenauer .................................................................................5
1.3.2 Joseph Bech:.........................................................................................5
1.3.3 Johan Willem Beyen ............................................................................6
1.3.4 Winston Churchill .................................................................................6
1.3.5 Alcide De Gasperi.................................................................................6
1.3.6 Walter Hallstein .......................................................................................6
1.3.7 Sicco Mansholt ........................................................................................7
1.3.8 Jean Monnet............................................................................................7
1.3.9 Robert Schuman......................................................................................7
1.3.10 Paul-Henri Spaak ....................................................................................8
1.3.11 Altiero Spinelli..........................................................................................8
1.4 Estados membros...........................................................................................9
1.4.1 Atualmente na UE ...................................................................................9
1.4.2 A caminho da EU.....................................................................................9
1.5 Mercado Único .............................................................................................10
1.5.1 Mercado Único digital ............................................................................11
1.6 Moeda Única ................................................................................................12
1.6.1 Euro e Portugal......................................................................................13
1.6.2 Portugal face ao Euro............................................................................13
3. 1 União Europeia
1.1 Lema da UE
A União Europeia adotou o "Lema da União" em latim: "In varietate concordia" , que
em português significa “Unida na diversidade”.
Este lema significa que, na União Europeia, os europeus unem seus esforços em favor
da paz e da prosperidade, e que as variadas culturas, tradições e línguas diferentes
que a União Europeia abarca servem como uma vantagem para todo o continente.
A ideia de um lema da União Europeia é recente, tendo sido o lema oficialmente
proclamado no dia 4 de maio de 2002 no Parlamento Europeu.
4. 1.2 O que é a UE?
A União Europeia (UE) é um bloco económico criado na Europa oficialmente em 1992
pelo Tratado de Maastricht, em substituição ao antigo Mercado Comum Europeu
(MCE). A UE é o principal bloco económico do mundo, pois é o que possui o maior
grau de integração entre os seus membros e é, em maior parte, constituído por
importantes países pertencentes ao mundo desenvolvido.
Atualmente, existem, ao todo, vinte e oito países-membros da União Europeia
Apesar de ter sido criada em 1992, a origem da União Europeia é mais antiga. Ela
surgiu, na verdade, da união dos países que compunham o Benelux (pequeno bloco
formado por Holanda, Bélgica e Luxemburgo) com Alemanha, Itália e França,
formando a CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço). Depois disso, o bloco
expandiu-se e ganhou novos membros, transformando-se em Mercado Comum
Europeu através do Tratado de Roma, em 1957, que mais tarde transformar-se-ia no
bloco que hoje conhecemos.
A última revisão significativa aos princípios constitucionais da UE, o Tratado de Lisboa,
entrou em vigor em 2009. Bruxelas é a capital de facto da União Europeia.
A UE atua através de um sistema de instituições supranacionais independentes e de
decisões intergovernamentais negociadas entre os Estados-membros. As mais
importantes instituições da UE são a Comissão Europeia, o Conselho da União
Europeia, o Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia e o Banco
Central Europeu. O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos pelos cidadãos da
UE.
Em 2012, a União Europeia foi laureada com o Nobel da Paz, entregue pelo Comité
Nobel norueguês "por ter contribuído ao longo de mais de seis décadas para o avanço
da paz e da reconciliação, democracia e direitos humanos na Europa”. No anúncio do
prémio, o Comité referiu que "o terrível sofrimento durante a Segunda Guerra Mundial
provou a necessidade de uma nova Europa. (...) Hoje, uma guerra entre a França e a
Alemanha é impensável. Isto mostra que, através da boa vontade e construção de
confiança mútua, inimigos históricos podem transformar-se em aliados."
5. 1.3 Fundadores da EU
Os seguintes líderes visionários inspiraram a criação da União Europeia onde vivemos
hoje. Sem a sua energia e motivação, não estaríamos a viver na esfera de paz e
estabilidade que tomamos como garantidas. De combatentes da resistência a
advogados, os fundadores foram um grupo diverso de pessoas que acreditavam nos
mesmos ideais: uma Europa em paz, unida e próspera. Para além dos fundadores
descritos abaixo, muitos outros trabalharam de forma incansável com o mesmo
objetivo e inspiraram o projeto europeu. Esta secção sobre os fundadores é, assim,
um trabalho em progresso.
1.3.1 Konrad Adenauer
O primeiro Chanceler da República Federal da Alemanha, que se manteve
à frente do novo Estado alemão entre 1949 e 1963, contribuiu, mais do
que qualquer outra pessoa, para alterar a história da Alemanha e da
Europa do pós-guerra.
A reconciliação com a França foi um pilar fundamental da política externa
de Adenauer. Em 1963, sob os auspícios de Adenauer e do Presidente
francês Charles de Gaulle, é assinado um Tratado de amizade entre a
Alemanha e a França, outrora acérrimos inimigos, que assinala um ponto de viragem
histórico e constitui um dos marcos do processo de integração europeia.
1.3.2 Joseph Bech
Joseph Bech foi o político luxemburguês que ajudou a criar a Comunidade
Europeia do Carvão e do Aço no início da década de cinquenta e um dos
principais arquitetos da integração europeia nos últimos anos da mesma.
Foi um memorando conjunto dos países do Benelux que levou à convocação
da Conferência de Messina em junho de 1955, preparando o caminho para a
Comunidade Económica Europeia.
6. 1.3.3 Johan Willem Beyen
Banqueiro, empresário e estadista internacional, Johan Willem Beyen foi um
político neerlandês que, com o seu «Plano Beyen», deu um novo impulso ao
processo de integração europeia, em meados da década de cinquenta.
Beyen é um dos «Fundadores» da União Europeia menos conhecidos. Entre
as pessoas que com ele lidavam, era admirado pela sua afabilidade e à-
vontade nas relações sociais e pela sua vocação internacional.
1.3.4 Winston Churchill
Winston Churchill, antigo oficial do exército, repórter de guerra e Primeiro-
Ministro britânico (1940-1945 e 1951-1955), foi um dos primeiros a preconizar a
criação dos «Estados Unidos da Europa». Depois da Segunda Guerra Mundial,
acreditava que só uma Europa unida poderia assegurar a paz. O seu objetivo
era eliminar definitivamente as «doenças» europeias do nacionalismo e do
belicismo.
1.3.5 Alcide De Gasperi
Entre 1945 e 1953, na sua qualidade de Primeiro-Ministro e de Ministro dos
Negócios Estrangeiros da Itália, Alcide De Gasperi traçou o destino do seu país
nos anos do pós-guerra.De Gasperi promoveu repetidas iniciativas para a
unificação da Europa Ocidental, colaborando na realização do Plano Marshall e
criando estreitos laços económicos com outros países europeus, em especial
com a França.
1.3.6 Walter Hallstein
Walter Hallstein foi o primeiro Presidente da Comissão Europeia, de 1958 a
1967, um europeísta convicto e um defensor decisivo da integração europeia.
Enquanto Presidente da Comissão Europeia, Hallstein empenhou-se na
criação rápida do mercado comum. O seu entusiasmo, a sua energia e o seu
poder de persuasão contribuíram para a causa da integração, mesmo
passado o período da sua presidência. Durante o seu mandato, o processo de
integração avançou significativamente.
7. 1.3.7 Sicco Mansholt
Sicco Mansholt foi agricultor, membro da resistência neerlandesa durante a
Segunda Guerra Mundial, político nacional e o primeiro Comissário Europeu
responsável pela agricultura. As suas ideias serviram de base à Política
Agrícola Comum da União Europeia, uma das políticas mais importantes
desde a sua fundação.
Tendo testemunhado os horrores da fome nos Países Baixos no fim da
Segunda Guerra Mundial, Mansholt acreditava que a Europa se devia tornar
autossuficiente do ponto de vista alimentar e garantir a todos um abastecimento
estável de alimentos a preços razoáveis.
1.3.8 Jean Monnet
O consultor económico e político francês Jean Monnet dedicou a sua vida à
causa da integração europeia, tendo sido o inspirador do «Plano Schuman»,
que previa a fusão da indústria pesada da Europa Ocidental.
Monnet era oriundo da região de Cognac, em França. Quando terminou o
liceu, aos 16 anos de idade, viajou por vários países como comerciante de
conhaque e, mais tarde, como banqueiro. Durante as duas guerras mundiais,
exerceu cargos importantes relacionados com a coordenação da produção industrial
em França e no Reino Unido.
1.3.9 Robert Schuman
Robert Schuman, político, advogado de alto nível e ministro dos Negócios
Estrangeiros francês entre 1948 e 1952, é considerado um dos promotores
da unificação europeia.
Em colaboração com Jean Monnet, elaborou o famoso Plano Schuman, que
divulgou a 9 de maio de 1950, hoje considerada a data de nascimento da
União Europeia. Nesse plano, Schuman propunha o controlo conjunto da
produção do carvão e do aço, as matérias-primas mais importantes para a
produção de armamento. A ideia fundamental subjacente à proposta era a de que um
país que não controlasse a produção de carvão e de aço não estaria em condições de
declarar guerra a outro.
8. 1.3.10 Paul-Henri Spaak
Um estadista europeu: a longa carreira política do belga Paul-Henri Spaak faz
inteiramente jus a este título.
Spaak foi decisivo na redação do Tratado de Roma. Durante a «Conferência
de Messina», em 1955, os seis governos participantes nomearam-no
presidente do grupo de trabalho responsável pela elaboração do Tratado.
1.3.11 Altiero Spinelli
O político italiano Altiero Spinelli foi um dos fundadores da União Europeia e o
principal promotor do chamado «Plano Spinelli», uma proposta do Parlamento
Europeu relativa a um Tratado para uma União Europeia federal. Esta
proposta foi aprovada pelo Parlamento em 1984, por uma esmagadora
maioria, e constituiu uma importante fonte de inspiração para a consolidação
dos Tratados da UE ao longo das décadas de oitenta e noventa.
9. 1.4 Estados membros
1.4.1 Atualmente na UE
Áustria (1995)
Bélgica (1958)
Bulgária (2007)
Chipre (2004)
Croácia (2013)
República Checa (2004)
Dinamarca (1973)
Estónia (2004)
Finlândia (1995)
França (1958)
Alemanha (1958)
Grécia (1981)
Hungria (2004)
Irlanda (1973)
Itália (1958)
Letónia (2004)
Lituânia (2004)
Luxemburgo (1958)
Malta (2004)
Países Baixos (1958)
Polónia (2004)
Portugal (1986)
Roménia (2007)
Eslováquia (2004)
Eslovénia (2004)
Espanha (1986)
Suécia (1995)
Reino Unido (1973)
1.4.2 A caminho da EU
Albânia
Antiga República jugoslava da
Macedónia
Montenegro
Sérvia
Turquia
10. 1.5 Mercado Único
O mercado único constitui-se como o mecanismo mais poderoso da integração
económica e é instrumental no processo de integração social e política. É sustentado
por quatro pilares, as chamadas "quatro liberdades": livre circulação de pessoas,
bens/mercadorias, serviços e capitais.
Estas quatro liberdades não representam apenas direitos fundamentais, são também
responsáveis por um conjunto de benefícios económicos. Esses benefícios, derivados
da constituição do mercado único, traduzem-se, basicamente, em:
Aumento do PIB da UE;
Aumento do nº de postos de trabalho criados na EU;
Criação de mais prosperidade;
Uma Europa muito mais atractiva para os investidores estrangeiros.
No início do ano de 1993, o mercado único torna-se, "oficialmente", uma realidade.
Para além da livre circulação de bens, serviços e capitais, no campo da livre circulação
de pessoas os cidadãos dos Estados-Membros vêem-lhes ser reconhecido, no
Tratado de Maastricht o direito fundamental e individual para circular e residir na União
sem referência a uma actividade económica (cidadania europeia). Este direito é
substancialmente alargado em 1995 com a abolição dos controlos fronteiriços das
pessoas entre os membros signatários do Acordo (1985) e Convenção de Schengen
(1990), com excepção da Irlanda e do Reino Unido, tendo sido a Convenção integrada
no Tratado de Amesterdão em 1997.
11. 1.5.1 Mercado Único digital
Rumo a um futuro mais uniforme, práticas discriminatórias conhecidas como “geo-
blocking”, ou bloqueio por país, usadas por razões comerciais, podem ter os dias
contados, ao abrigo do pacote para a criação do mercado único digital apresentado
esta quarta-feira pela Comissão Europeia.
Até ao final de 2016, o executivo comunitário propõe-se colocar em marcha até 16
medidas, que tornem a região mais competitiva.
“Existem cem milhões de cidadãos europeus, sentados em casa, que gostariam de
aceder a conteúdo digital, música e livros eletrónicos de outras nações da UE, mas
não podem por causa dos bloqueios por país”, explica Andrus Ansip, Vice-Presidente
responsável pelo Mercado Único Digital.
Bruxelas antecipa um potencial significativo de crescimento com o mercado único
digital, que pretende também colocar a Europa, competitivamente, mais perto dos
Estados Unidos.
“O mercado único digital não existe atualmente na União Europeia. Temos 28
mercados relativamente pequenos, 28 regulamentações, que são excelentes, mas que
estão a criar barreiras entre Estados-membros”, acrescenta Andrus Ansip.
Entre outras coisas, a Comissão pretende modernizar e europeizar a legislação em
matéria de direitos de autor. Antes do final do ano estudará formas de garantir o
acesso mais amplo a conteúdos em todos os países da União Europeia. Alguns
eurodeputados tecem críticas.
“A ambição de Juncker de desmantelar as normas nacionais em matéria de direitos de
autor já não é reconhecível nesta proposta. É demasiado cautelosa”, acusa a
eurodeputada alemã do Partido Pirata, Julia Reda.
Bruxelas também pretende realizar uma análise detalhada do papel de plataformas
como a Google, Facebook ou Twitter no mercado. O assunto estará na agenda da
próxima cimeira europeia de chefes de Estado de de Governo, que se realizará em
Bruxelas no mês de junho de 2016.
12. 1.6 Moeda Única
O euro é actualmente a moeda única de 19
Estados-Membros da União Europeia, que em
conjunto formam a zona euro. A introdução do
euro em 1999 representou um passo muito
importante no processo da integração europeia
e constitui também um dos seus maiores
êxitos: cerca de 337.5 milhões de cidadãos da
União Europeia utilizam-no actualmente como
moeda e usufruem de vantagens que continuarão a aumentar à medida que outros
países da União Europeia forem adoptando a moeda única.
Quando o euro foi introduzido, em 1 de Janeiro de 1999, tornou-se a nova moeda
oficial de 11 Estados-Membros, substituindo, em duas fases, as antigas moedas
nacionais – como o marco alemão e o franco francês. Foi inicialmente utilizado como
moeda virtual nas operações de pagamento que não envolviam notas e moedas, bem
como para fins contabilísticos, enquanto as antigas moedas continuavam a ser
utilizadas nas operações de pagamento em numerário e a ser consideradas
subdivisões do euro. Posteriormente, em 1 de Janeiro de 2002, o euro foi introduzido
fisicamente sob a forma de notas e moedas.
O euro não é a moeda de todos os Estados-Membros. Dois países, a Dinamarca e o
Reino Unido, acordaram uma opção de exclusão no Tratado, que os dispensa de
participar na zona euro, enquanto os restantes (muitos dos novos Estados-Membros e
a Suécia) ainda não preenchem as condições estabelecidas para a adopção da moeda
única. Quando preencherem, substituirão as suas moedas nacionais pelo euro.
1.6.1 Euro e Portugal
A substituição das moedas nacionais pelo euro foi analisada, pela primeira vez, em
1994, pelo Instituto Monetário Europeu.
A introdução das notas e moedas de euro em Portugal exigiu um vasto trabalho de
preparação.O Banco de Portugal ficou responsável pela produção de uma quota-parte
das notas de euro a distribuir pelo Eurosistema. Esta quota-parte de notas foi impressa
pela Valora, SA.
13. Para preparar a introdução física do euro, o Banco de Portugal desenvolveu uma
campanha de informação a grande escala e realizou ações de formação destinadas,
entre outros agentes, ao sistema financeiro, às autoridades policiais e às empresas de
distribuição.
Em Portugal, a substituição do escudo pelo euro foi bem-sucedida. A distribuição das
notas de euro foi particularmente rápida, devido ao sucesso da operação de conversão
das ATM. A circulação da nota de euro rapidamente atingiu valores estáveis, ainda
que ligeiramente inferiores aos homólogos para as notas de escudo.
1.6.2 Portugal face ao Euro
Quase uma década após a adesão de
Portugal à moeda única, o retrato do País
não podia ser mais negro. Crescimento
nulo ou irrisório, desemprego recorde,
carga fiscal insuportável, endividamento
galopante e crónico. Até chega a ser
arrepiante como tudo é tão idêntico aos
anos 20 do século passado, por altura da
queda da I República. Mas desta vez é bem mais grave. Destruímos a agricultura,
aniquilámos as pescas, não temos indústria e nem sequer um Salazar que nos salve.
Por tudo isto, é legítimo e pertinente que os cidadãos desta pátria oitocentista se
interroguem: A quem interessa manter o estado de degradação a que chegámos?
Insistir na moeda única para países desarrumados como o nosso é um acto de
masoquismo e de sustentação da mediocridade. Já não há marketing que sustente a
ilusão e o regabofe do euro. Está na hora de fazer as malas e sair de onde não
devíamos ter posto os pés.
14. Conclusão
Com este trabalho fiquei a conhecer muti melhor a EU e o país onde vivo.
Aprofundei os meus conhecimentos em relação a coisas de que já tinha ouvido falar
mas apenas por alto. Fiquei também bastante mais ciente da situação de Portugal face
ao Euro.