4. 4 Indústria Ativa
Diretoria Fiems – 2007/2011
Presidente
Sérgio Marcolino Longen
1º VICE-PRESIDENTE
Alonso Resende do Nascimento
VICE-PRESIDENTES
José Pessoa de Queiroz Bisneto
Ivo Cescon Scarcelli
Lourival Vieira Costa
Luiz Cláudio Sabedotti Fornari
1º DIRETOR SECRETÁRIO
José Francisco Veloso Ribeiro
2º DIRETORA SECRETÁRIA
Cláudia Pinedo Zottos Volpini
1º DIRETOR TESOUREIRO
Altair sa Graça Cruz
2º DIRETOR TESOUREIRO
Edis Gomes da Silva
diretores:
Kleber Luiz Recalde
Isaías Bernardini
Raul Alves Barbosa
Romão Chaim Asseff
Lenise de Arruda Viegas
Jandira Gorete dos Santos Vieira
Irineu Milanesi
Antonio Breschigliari Filho
Julião Flaves Gaúna
CONSELHO FISCAL
Efetivos:
Sidinei Pitteri Camacho
Carlos Seiji Tsuge
Moacir de Castro Jorge
Suplentes:
Edgar Rodrigues Pereira
José Paulo Rímoli
Adilson Grava Pimenta dos Reis
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À CNI
Efetivos:
Sérgio Marcolino Longen
José Pessoa de Queiroz Bisneto
Suplentes:
José Francisco Veloso Ribeiro
Luiz Cláudio Sabedotti Fornari
GOVERNO DO ESTADO
André Puccinelli
Governador
SEPROTUR
Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias
Secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, Produção,
Indústria, Comércio e Turismo
MS INDUSTRIAL
Coordenação técnica
Instituto Euvaldo Lodi
IEL
Suporte Técnico
Assessoria Econômica de Gestão da Diretoria Estratégica do
Sistema Fiems
ASECON/DGE
Projeto Gráfico e Editoração
Núcleo de Comunicação e Marketing do Sistema Fiems
5. 5Indústria Ativa
A Força da Indústria
A atividade industrial ganha cada vez mais força e
representatividade no estado de Mato Grosso do Sul e
avança para se tornar base consistente de um tempo em
que as novas oportunidades se multiplicam nas diversas
regiões. Desde a criação do Estado este é um dos melhores
cenários econômicos já estabelecidos no conjunto das
atividades produtivas.
Um novo modelo de sustentabilidade consolida-se nas
mais importantes cidades. Os indicadores econômicos,
medidos pelos organismos do Governo Federal, apontam
o setor industrial como vetor estratégico e agente multipli-
cador de emprego e renda, promovendo aumento da pro-
dução e melhoria da qualidade de vida, além de consolidar
cenários de prosperidade e de geração de riquezas.
A matriz econômica expressa o esforço que a classe
empresarialvemdesenvolvendoparamanterativososníveis
de investimento e crescimento. Nossa determinação em
produzir ainda mais, ampliando mercados e divisas, é base
para a construção e manutenção de um Estado moderno,
contemporâneo e pronto para aliar o aproveitamento pleno
das suas potencialidades com o progresso ordenado.
O vigor de setores como o sucroenergético, celulose/pa-
pel, vestuário/têxtil, alimentos e mínero-siderúrgico são evi-
dências incontestáveis deste novo perfil econômico.
É chegado o momento de avançar na diversificação e,
mais importante, ampliar as discussões em torno da mo-
dernidade da gestão, seja nos setores público ou privado.
Precisamos construir agora o futuro que todos desejamos
e merecemos. Só assim, alcançaremos novos estágios de
produtividade e inovação.
A introdução de tecnologias avançadas é mais uma
etapa a ser vencida no curso deste caminho que une o
pioneirismo, em se considerando a tradicional base da
economia, com determinação, coragem e uma imensa
capacidade de percepção do papel histórico que cabe a
todos nós neste momento.
MatoGrossodoSultemposiçãogeográficaestratégica.
Faz fronteiras com Bolívia e Paraguai, consolidando-
se como território referencial para o Mercosul, além de
divisas com os estados do Norte, Sudeste e Centro-sul do
País. Estamos ao lado dos grandes centros consumidores,
temos mão-de-obra competitiva, energia, infra-estrutura
multimodal, além de recursos financeiros disponíveis para
o crédito empresarial.
Temostudooqueumaempresaprecisaparaseinstalar,
crescer e produzir. É relevante reafirmar o compromisso do
Sistema Fiems com todo este processo de expansão, pois
temos o dever de promover o apoio integral à produção e
contribuir com a viabilidade operacional das empresas.
Quando disponibilizamos serviços e produtos do Sesi,
Senai e Iel, geramos um efeito de intensa abrangência
que, afinal, vai se reproduzir na vida de cada empresário
e também do trabalhador e trabalhadora. Trata-se de
desenvolvimento verdadeiramente sustentável, que
privilegia o ser humano e seu meio ambiente. Somos
referência quando se trata de defender os interesses da
indústria e oferecer qualificação, educação, inovação,
serviços técnicos e tecnológicos, capacitação e
responsabilidade social.
Além de promover avanços significativos na cadeia
produtiva, a força da indústria incorpora cada vez mais
pessoas à camada da população economicamente
ativa. Homens e mulheres que podem melhor estruturar
suas famílias, além de ter acesso a bens e produtos
duráveis, roupas, alimentos e tantos outros. Isso sem
falar na saúde, educação, lazer e habitação. Com
emprego garantido, a vida está melhor para muita gente
em todo o Estado.
A ação de apoio sindical também tem sido importante
em todo este processo. Temos 23 Sindicatos associados
que buscam, cada vez mais, ampliar a abrangência de
suas ações. Para isso, mantemos uma política coordenada
de apoio que disponibiliza aos nossos dirigentes os
instrumentos necessários para que alcancem os melhores
resultados. Afinal, este é mais um caminho para fazer
chegar às indústrias toda a estrutura para dar suporte aos
seus processos produtivos.
Esta publicação é um documento histórico e revelador do
avançado processo de industrialização que já está transfor-
mando o perfil econômico do Estado e, por conseqüência,
da nossa população.
É, verdadeiramente, um tempo de grandes conquistas
e o fortalecimento da indústria é base para o desenvolvi-
mento de Mato Grosso do Sul.
SÉRGIO MARCOLINO LONGEN
Presidente da Fiems - Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul
7. 7Indústria Ativa
Segmentos de Destaque na Geração de Novos Empregos industriais - 2006 / 2008........................................................... 53
Participação do Emprego Industrial Formal sobre o Emprego Formal Total - 2006 / 2008 .................................................. 53
Evolução da Massa Salarial Industrial, Salário Médio e participação na Massa Salarial Total .............................................. 54
ExpansãodoEmpregoIndustrialFormal-2009..................................................................................................................55
Desempenho da Indústria de Transformação em 2009 – Comparativo Nacional ................................................................. 56
Exportação de Industrializados: A Indústria Sul-Mato-Grossense Amplia sua Inserção Internacional ................................... 57
Polarização Industrial - Mesorregiões de Mato Grosso do Sul ........................................................................59
Desempenho das Atividades
Centro-Norte e suas Microrregiões: PIB, Estabelecimentos e Emprego Industrial, ranking das principais Empresas Indus-
triais, segmentos de destaque na Geração de Novos Empregos Industriais e Massa Salarial ........................................ 61
Sudoeste e suas Microrregiões: PIB, Estabelecimentos e Emprego Industrial, ranking das principais Empresas Industriais, seg-
mentos de destaque na Geração de Novos Empregos Industriais e Massa Salarial ............................................................. 70
Leste e suas Microrregiões: PIB, Estabelecimentos e Emprego Industrial, ranking das principais Empresas Industriais, segmen-
tos de destaque na Geração de Novos Empregos Industriais e Massa Salarial ................................................................. 80
Pantanais e suas Microrregiões: PIB, Estabelecimentos e Emprego Industrial, ranking das principais Empresas Industriais,
segmentos de destaque na Geração de Novos Empregos Industriais e Massa Salarial ....................................................... 93
Conclusão.......................................................................................................................................................................101
PerspectivasgeraisparaoBrasil......................................................................................................................................108
Perspectivas gerais para a Indústria em Mato Grosso do Sul .............................................................................................109
Sondagem para o emprego, produção, investimentos industriais e perspectiva para os anos de 2010 e 2011 ................... 110
Resultados......................................................................................................................................................................111
OPapeldoSistemaFIEMS...............................................................................................................................................113
11. 11Indústria Ativa
Superfícies de Rolamentos (km)
Malha Rodoviária
A malha rodoviária existente no Estado de Mato Grosso
do Sul é composta por 63, 4 mil km, dos quais 3,7 mil km
(5,4%) são federais, 14,7 mil km (23,1%) estaduais e 45,1
mil km (71,1%) municipais.
Desse total, aproximadamente 72,3% são constituídos de
rodovias em leito natural, 12,5% implantadas e 10,6% pavi-
mentadas.
Fonte: SEMAC. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
Infra-estrutura • LOGÍSTICA
11Indústria Ativa
12. 12 Indústria Ativa
Rodovias
O Estado é cortado transversalmente pelas rodovias
BR 262 e BR 267, que o integram a grandes centros con-
sumidores do Sul e Sudeste do País. A primeira adentra
no Estado através de Três Lagoas (a Leste, divisa com
São Paulo) e alcança Corumbá (fronteira com a Bolívia).
A segunda tem acesso por Bataguassu (também divisa
com São Paulo), até atingir o Município de Porto Murti-
nho que faz fronteira com o Paraguai.
No sentido longitudinal, encontramos a BR 163, que
interliga Mundo Novo (ao Sul, divisa com o Paraná) a
Sonora (ao Norte, divisa com Mato Grosso).
Destaca-se ainda a BR 060, que corta o Estado em sen-
tido diagonal, interligando a região Nordeste do Municí-
pio de Chapadão do Sul, a Sudeste, até Bela Vista. Por
fim, também de grande importância para o escoamento
da produção estadual há a rodovia BR 158.
Entre as onze microrregiões do Estado, as que possuem
malha rodoviária melhor estruturada são as MRG Dourados
e MRG Iguatemi, localizadas ao Sul, compostas por municí-
pios altamente produtores e a MRG Nova Andradina, pólo de
expansão de pecuária de corte.
Também a MRG Campo Grande é muito bem estruturada,
pois praticamente todas as rodovias convergem para Campo
Grande e favorecem o escoamento da produção estadual.
Fonte: SEMAC. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
Infra-estrutura • LOGÍSTICA
13. 13Indústria Ativa
Produtos Transportados pela Novoeste - 2006 / 2007
A rede ferroviária
do Estado é composta
de 1.618 km de exten-
são, sendo 1.208 km
da Novoeste e 410 km
da Ferronorte. O trecho
da Novoeste vai de Três
Lagoas à Corumbá, pas-
sando por Campo Gran-
de e através do ramal
de Indubrasil segue para
Ponta Porã, com 304 km
de extensão. A Ferronor-
te conta com 410 km de
linhas entre Aparecida
de Taboado (divisa com
SP) a Alto Taquari (divisa
com MT).
Fonte: SEMAC. Adaptação: SFIEMS
DGE ASECON
Ferrovias
Infra-estrutura • LOGÍSTICA
14. 14 Indústria Ativa
Principais Terminais Portuários
Distribuição
Porto Corumbá
Possui cais em plataforma com 202m de extensão. É
administrado desde 1998 pela prefeitura da cidade, e é
utilizado principalmente para fins turísticos.
Porto do Cimento Itaú Portland S/A
Está localizado no município de Corumbá. É utilizado para à
exportação de cimento e a descarga de gesso. Possui uma
capacidade de estocagem de 2.000 toneladas;
Porto Sobramil
Localizado em Corumbá possui a capacidade de transporte
de 1.000t/hora, em 2006 movimentou mais de 1.000.000 t
de minério de ferro e manganês.
Hidrovia Rio Paraguai
O Estado de Mato Grosso do Sul é privilegiado quanto aos recursos hídricos, banhado por duas grandes bacias hidrográficas
- a do Paraná e a do Paraguai, que formam um complexo hidroviário navegável de grande importância.
A Hidrovia Paraguai-Paraná é um dos mais extensos
e importantes eixos continentais de integração política,
social e econômica. Ela corta metade da América
do Sul, vai desde a cidade de Cáceres, no Estado de
Mato Grosso, até Nova Palmira, no Uruguai. São 3.442
km, sendo 2.202 km até a fronteira com o Paraguai e
Argentina, e servem a cinco países: Brasil, Bolívia,
Paraguai, Argentina e Uruguai.
* Área de Influência: 700.000 km2 e 25 milhões de
habitantes.
Fonte: SEMAC. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
Porto de Ladário
Instalado na cidade do mesmo nome. Possui em suas
instalações: 1 Armazém com capacidade de 4.000 tone-
ladas. 1 Correia transportadora reversível com capacida-
de nominal de 60t/h, para movimentação de sacaria. Cor-
reia transportadora reversível com capacidade nominal
de 60t/h, para movimentação de minérios. 1 Pátio para
estocagem de minérios com capacidade para 40.000 to-
neladas. Curral para movimentação de bovinos com es-
paço para 1.000 reses.
Porto Gregório Curvo
Localiza-se em Porto Esperança - Paraguai. Capacidade
Cinta Transportadora: 1.300 t/hora. Possui um pátio com
Hidrovias
Infra-estrutura • LOGÍSTICA
15. 15Indústria Ativa
capacidade de 250.000 toneladas para estocagem do
minério. No ano de 2006 movimentou pouco mais de
1.705.000 t de minério de ferro.
Porto Granel Química
Localiza-se no Rio Paraguai - km 2.763, Ladário (MS).
Porto Murtinho
Sua área de Influência compreende toda região oeste e
sudoeste de Mato Grosso do Sul. Instalações: 1 Armazém
com capacidade de 23.000 toneladas. Capacidade: Cinta
Transportadora: 180 t/hora.
Fonte: Economia Industrial 2008 – Relatório Técnico SENAI / SEBRAE
Embarque e Desembarque
Infra-estrutura • LOGÍSTICA
15Indústria Ativa
16. 16 Indústria Ativa
Características
Principais Entroncamentos
Travessias
A multimodalidade da Hidrovia do Rio Paraná é uma de suas principais características, permitindo a viabilidade comercial
das cargas que são transportadas ao longo de sua extensão, principalmente para exportação.
Fonte: SEMAC. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
Hidrovia Rio Paraná
A hidrovia do Rio Paraná, com extensão navegável
da ordem de 1.020 km, estende-se desde a Usina
Hidrelétrica (UHE) de Itaipu, no Município de Foz do
Iguaçu (PR) até seus extremos, na barragem da UHE de
São Simão situada no Rio Paranaíba, Município de São
Simão (GO), e da UHE de Água Vermelha, situada no Rio
Grande, Município de Iturama (MG).
A Hidrovia Paraná, inserida numa região de 76 milhões
de hectares, nos estados de São Paulo, Paraná, Mato
Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, onde se gera quase
a metade do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB), integra-
se às ferrovias, rodovias e dutovias regionais e federais,
formando um sistema multimodal de escoamento da
produção agrícola local para exportação.
Fonte: SEMAC
Infra-estrutura • LOGÍSTICA
17. 17Indústria Ativa
Principais Entroncamentos Intermodais
Rodovias Paralelas
Principais Terminais Portuários
Terminal ADM
Proprietário / Operadora: ADM Imp.e Exp. S/A
Vocação Operacional: Soja
Modal: Hidro-Rodoviário
Localização: S. Simão (GO) Margem Direita do Rio Paranaíba
Armazenagem interna (m³): 10.000
Tipo de atracação: Talude nat (70 m) com flutuante, pontos
de amarração em terra
Pontos de atracação: 01
Profundidade: 3,0 m
Equipamentos e acessórios: Redler, elevador de canecas,
correia transportadora graneleira
Período de operação: diurno
Capacidade (t/h): 400,0
Capacidade de produção (t/mês): 15.507
Movimentação média mensal (t/mês): 7.753,5
Terminal Caramuru
Proprietário / Operadora: Caramuru Óleos Vegetais Ltda.
Vocação Operacional: Farelo de Soja
Modal: Hidro-Rodoviário
Localização: S. Simão (GO) Margem Direita do Rio Paranaíba
Armazenagem interna (m³): 50.000
Tipo de Atracação: Rampa de concreto de acesso ao Cais
(70 m), flutuante reserva
Pontos de atracação: 03, Profundidade: 4,5 m
Equipamentos e acessórios: Redler, elevador de canecas,
correia transportadora graneleira, tubos para granel líquido
8” e 4”, acopladas bombas de sucção e recalque.
Período de operação: diurno
Capacidade (t/h): 700,0
Infra-estrutura • LOGÍSTICA
18. 18 Indústria Ativa
Capacidade de produção (t/mês): 139.854,3
Movimentação média mesal (t/mês): 69.927,17
Terminal N. Roseira
Proprietário/Operadora:GrupoNovaRoseiraArmazénsGeraisLtda
Vocação Operacional: Soja
Modal: Hidro-Rodoviário
Localização: S. Simão (GO) Margem Direita do Rio Paranaíba
Armazenagem interna (m³): 25.000
Tipo de atracação: Talude nat. (70 m), flutuante 5 m para
apoio intermediário
Pontos de atracação: 02
Profundidade (m): 4,0
Equipamentos e acessórios: Redler, elevador de canecas e
correia transportadora graneleira
Período de operação: diurno
Capacidade (t/h): 600
Capacidade de operação (t/mês): 16.666
Movimentação média (t/mês): 8.333
Coimbra LDC
Proprietário / Operadora: Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A
Vocação Operacional: Soja
Modal: Hidro-Rodoviário
Localização: S. Simão (GO) Margem Direita do Rio Paranaíba
Armazenagem interna (m³): 30.000 - externa (m²): 5.000
Tipo de atracação: Cais 75 metros
Pontos de atracação: 02
Profundidade: 4,0 m
Equipamentos e acessórios: Redler, elevador de canecas,
correia transportadora graneleira, plataformas hidráulicas,
equip. de secagens, pré-limpeza e tubos para granel líquido
8” e 4” acoplados bomba de sucção e recalque
Período de operação: diurno
Capacidade (t/h): 500,0
Capacidade de produção (t/mês): 52.697
Movimentação média mensal (t/mês): 26.348,8
Terminal Três Lagoas
Proprietário / Operadora: Cargill Agrícola S/A
Vocação Operacional: Soja
Modal: Hidro-Rodo-Ferroviário
Localização: Três Lagoas (MS) Margem Direita do Rio Paraná
Armazenagem interna (m³): 30.000 - externa (m²): 5.000
Tipo de atracação: Cais 75 metros
Pontos de atracação: 02
Profundidade: 4,0 m
Equipamentos e acessórios: Redler, elevador de canecas,
correia transportadora graneleira, tubos para granel líquido
8” e 4” acoplados bomba de sucção e recalque
Período de operação: diurno
Capacidade (t/h): 500,0
Capacidade de produção (t/mês): 19.802
Movimentação média mensal (t/mês): 9.901
Terminal Portuário Três Lagoas
Tipo de Terminal: Graneleiro (Óleo degomado e Farelo de
Soja)
Extensão do Atracadouro: 240 m
Área Total: armazenagem aberta: 4.000 m²; Armazenagem
em silos: 20.000 toneladas;
Armazenagem em tanques: 7.500 toneladas;
Capacidade Operacional: 500 t/hora.
Localizado: Três Lagoas (MS)
Terminal Panorama
Proprietário / Operadora: ADM Imp. e Exp. S/A
Vocação Operacional: Soja
Modal: Hidro-Rodo-Ferroviário
Localização: Panorama (SP) Margem Esquerda do Rio Paraná
Armazenagem externa (m²): 1.500
Tipo de atracação: Cais 100 metros
Pontos de atracação: 02
Profundidade: 4,0 m
Equipamentos e acessórios: Redler, elevador de canecas,
correia transportadora graneleira e sugadores
Período de operação: diurno
Capacidade (t/h): 250,0
Capacidade de produção (t/mês): 28.204
Movimentação média mensal (t/mês): 14.102
Terminal Presidente Epitácio
Proprietário: Prefeitura Municipal
Operadora: ATTEPE
Vocação Operacional: Soja
Modal: Hidro-Rodo-Ferroviário
Localização: Presidente Epitácio (SP) Margem Esquerda do
Rio Paraná
Armazenagem externa (m²): 2.000
Tipo de atracação: Cais 200 metros
Infra-estrutura • LOGÍSTICA
19. 19Indústria Ativa
Pontos de atracação: 02
Profundidade: 4,5 m
Equipamentos e acessórios: Correia transportadora, eleva-
dores de canecas, distrib. com silo de distrib. para carretas,
vagões e sugadores
Período de operação: diurno
Capacidade (t/h): 250,0
Porto de Bataguassu (a ser instalado) – granéis líquidos e sólidos
Operador: Prefeitura de Bataguassu
Endereço do Terminal: Rua Dourados 163 e Barranca do Rio
Pardo PK 0,050
Armazenagem: Armazém p/ 5000 toneladas
Capacidade Operacional: 400 t/hora
Observações: este terminal encontra-se na Foz do Rio Pardo
com o Rio Paraná. Encontra-se pronto aguardando definições
logísticaseburocráticas.OTerminalestácomContratodeAdesão
em andamento junto ao Ministério dos transportes
Fonte: Economia Industrial 2008 – Relatório Técnico SENAI / SEBRAE
Embarque e Desembarque
Infra-estrutura • LOGÍSTICA
19Indústria Ativa
20. 20 Indústria Ativa
Evolução do Consumo de Energia Elétrica
Capacidade de Geração
O Estado de Mato Grosso do Sul possui no total 47
empreendimentos em operação, gerando 7.768.751 kW
de potência. Crescimento de 6,1% na potência gerada em
relação ao levantamento realizado em 2008, quando estavam
em operação 34 empreendimentos.
Está prevista para os próximos anos uma adição de
1.943.754 kW na capacidade de geração do Estado,
proveniente dos 7 empreendimentos atualmente em
construção e mais 18 com sua Outorga assinada.
Fonte: Aneel / Banco de Informações de Geração (BIG) www.aneel.gov.br. Acesso
em 03/11/2009.
20 - Indústria Ativa
Infra-estrutura • ENERGIA
20 Indústria Ativa
22. 22 Indústria Ativa
Capacidade Geradora
Empreendimentos Geradores em Construção
EmpreendimentosGeradoresOutorgadoseque
ainda não iniciaram sua Construção
• 86,13 % provenientes de Usinas Hidrelétricas (Ilha Soltei-
ra, Jupiá e Porto Primavera na divisa com São Paulo e Ponte
de Pedra na divisa com Mato Grosso, além da Salto Mimoso
exclusivamente em território sul-mato-grossense);
• 11,46% provenientes de Usinas Termelétricas (Todas em
território sul-mato-grossense);
• 2,34% provenientes de Pequenas Centrais Hidrelétricas
(Aquarius e Santa Gabriela na divisa com Mato Grosso
e Planalto na divisa com Goiás. Existem ainda mais 6
PCH´s, todas exclusivamente em Mato Grosso do Sul);
Infra-estrutura • ENERGIA
22 Indústria Ativa
23. 23Indústria Ativa
Potencial Energético em Expansão
Estudo elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do Ministério de Minas e Energia
A expansão prevista para o sistema de transmissão,
indicado acima, levou em consideração um potencial ge-
rador adicional da ordem de 4.208,4 MW. O estudo da EPE
considerou a entrada em operação de mais 78 agentes ge-
radores de energia (12 PCH´s, 3 Usinas Hidrelétricas, 61
Termelétricas a biomassa e 2 Termelétricas a gás).
Com base no consumo estadual apresentado anteriormente, o
potencial energético adicional considerado pela EPE seria 9,9 ve-
zes superior a atual demanda/consumo em MW médio de todas as
classes consumidoras de Mato Grosso do Sul.
Infra-estrutura • ENERGIA
24. 24 Indústria Ativa
Taxa Média de Crescimento da População Residente
População Residente
Microrregião Geográfica –1970/2007
A partir de 1980 a MRG de Campo Grande passa a
deter a maior concentração relativa em nível regional com
24,7% da população residente.
No ano de 2000, a MRG de Campo Grande mantém a
posição de principal pólo populacional dentro do Estado, abri-
gando 34,8% dos seus habitantes, seguida de Dourados com
19,6%. Na contagem de 2007 as duas regiões continuam
ampliando seu peso demográfico dentro do Estado.
Fonte: SEMAC. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
População Residente
Segundo a Situação do Domicílio – 1980 / 2008
INDICADORES•
DEMOGRÁFICOS E
Socioeconômico
25. 25Indústria Ativa
Distribuição dos Habitantes
Tamanho das Cidades – 2007
População Residente
Situação de Domicílio, Sexo e Grau de Urbanização – 1980 / 2008
Taxa de Fecundidade – 1980/2021
INDICADORES•
DEMOGRÁFICOS E
Socioeconômico
25Indústria Ativa
26. 26 Indústria Ativa
Esperança de Vida ao Nascer e Ganho Absoluto (anos)
Mortalidade Infantil
No Estado de Mato Grosso do Sul a média de filhos
tidos por mulher em 1970/1980 foi de 4,63, reduzindo para
2,86 entre 1980/1991 e 2,46 no período de 1991/1996 e
de 2,40 no Censo Demográfico de 2000, devendo alcançar
1,87 filhos por mulher em 2021. Quanto à esperança
de vida ao nascer, houve uma sensível melhoria devido ao
desempenho dos diversos setores da área social, refletindo
no aumento da expectativa de vida que em 1991 era de
INDICADORES•
DEMOGRÁFICOS E
Socioeconômico
27. 27Indústria Ativa
68,88 anos, passando para 73,75 anos em 2007 (ganho de
4,87 anos no período).
A esperança de vida ao nascer em Mato Grosso do
Sul supera a média nacional (72,57 anos), posicionando
o estado na sétima colocação do ranking nacional. Numa
comparação regional, somente o Distrito Federal apresenta
uma esperança de vida ao nascer superior a do MS.
Já no que tange a mortalidade infantil, Mato Grosso do
Sul apresenta a quinta menor taxa, registrando 18 mortes
de crianças menores de um ano para cada mil nascidas
vivas. A projeção indica ainda que o estado deva diminuir
o índice de mortalidade em 21,6% até 2015, quando serão
14,1 mortes a cada mil nascidos vivos.
Fonte: IBGE – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
Empregados de 10 anos ou mais de Idade
Por Categoria do Emprego e Grupamentos de Atividade - 2007 / 2008
População Economicamente Ativa
Semana de Referência, Segundo o Rendimento Médio Mensal em Salários Mínimos - 2008
INDICADORES•
DEMOGRÁFICOS E
Socioeconômico
28. 28 Indústria Ativa
Condição de Atividade do Principal Provedor da Família
Semana de Referência em 2007
Domicílios Particulares Permanentes
Segundo a Existência de Bens e Serviços Públicos – 2008
INDICADORES•
DEMOGRÁFICOS E
Socioeconômico
29. 29Indústria Ativa
Moradores em Domicílios com Computador
Acesso à Internet e Serviços de Telefonia – 2008
Síntese dos Indicadores Sociais – 2008
INDICADORES•
DEMOGRÁFICOS E
Socioeconômico
30. 30 Indústria Ativa
Percentual de Pessoas com 10 anos ou mais de Idade
Segundo os Anos de Estudo – 2008
O atendimento aos serviços de educação, no ensino
básico no Estado de Mato Grosso do Sul, está, na sua grande
maioria, a cargo do poder público, em 2008 respondia por
mais de 88,9% da demanda por vagas. Dos 590.485 alunos
matriculados, apenas 11,1% pertenciam à educação privada.
O maior número de matrículas realizadas estava sob
a dependência administrativa do poder público municipal,
com 295.819 (50,1%), seguido pelas escolas estaduais,
que matricularam 228.203 alunos, representando 38,4%.
A rede federal matriculou 1.008 alunos, representando
0,17% do total. Do contingente de alunos matriculados
nas escolas públicas, em 2008, 65,1% pertenciam ao
ensino fundamental, alcançando 384.290 alunos, e
13,3% no ensino médio com 78.442 alunos.
Fonte: INEP – Censo Escolar. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
Pessoas de 5 anos ou mais de Idade Alfabetizadas - 2008
INDICADORES • EDUCAÇÃO
31. 31Indústria Ativa
Atendimento Escolar
Matrículas por Dependência Administrativa/ 2008
Escolas
Dependência Administrativa (Ed. Infantil, Ens. Fundamental e Ens. Médio) - 2008
INDICADORES • EDUCAÇÃO
32. 32 Indústria Ativa
Educação Superior – 2008
Matrículas na Educação Profissional – 2008
INDICADORES • EDUCAÇÃO
32 Indústria Ativa
33. 33Indústria Ativa
Evolução da Produção Agrícola – 2000 / 2009
Evolução da Área Colhida das Principais Culturas – 2000 / 2009
INDICADORES • AGRICULTURA
34. 34 Indústria Ativa
Evolução da Produção de Grãos
Área Colhida e Rendimento da Agricultura de Grãos Brasil – 2000 / 2009
MatoGrossodoSulpossuiumpotencialdesolosagricultáveis
de aproximadamente 10,5 milhões de ha, levantados pelo
Macrozoneamento Geoambiental, dos quais o Estado ocupou
no início da década passada aproximadamente 19,2%.
Em 2009, segundo dados do IBGE por meio da Pesquisa
da Agricultura Municipal (PAM) e do Levantamento
Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), está ocupando
A partir de 2000 os dados mostram uma efetiva
incorporação de novas áreas tanto em âmbito nacional
como estadual. Nacionalmente, no período de 2000-
2009, o volume produzido cresceu 60% impulsionado
por um ganho de 23% de produtividade em cada hectare
colhida, somado a uma ampliação de áreas de 30% na
uma área de 3,1 milhões de hectares na sua produção
de grãos, algodão, cana-de-açúcar e mandioca, o que
representa 30,0% do seu potencial, indicando que dispõe
ainda de uma grande área com aptidão agrícola próxima
dos 7,4 milhões de ha.
Fonte: SEMAC. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
média nacional. Da mesma forma o agricultor sul-mato-
grossense ampliou em 72% o volume produzido, com
um ganho de 5% de produtividade e 64% de aumento
em área colhida no mesmo período.
Fonte: PAM e LSPA IBGE. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
INDICADORES • AGRICULTURA
34 Indústria Ativa
36. 36 Indústria Ativa
Principais Microrregiões Produtoras de Leite – 2008
Principais Municípios Produtores de Leite – 2008
No ano de 2008 a Pesquisa da Pecuária Municipal apontou
uma produção de 496,0 milhões de litros de leite em Mato
Grosso do Sul, correspondendo 1,80% da produção brasileira,
sendo ordenhadas 522.096 vacas, o que dá uma produtividade
de 950 litros por vaca ao ano ou 2,60 litros ao dia, considerando
um ano de 360 dias. Resultado abaixo da média obtida para o
Brasil, de 3,55 litros por vaca ao dia e, aproximadamente 37,2%
abaixo da média do Estado de Minas Gerais, maior produtor
de leite do país com 4,14 litros por vaca ao dia, em 2008 a
pecuária leiteira mineira produziu 7,7 bilhões de litros o que
representa 27,8% da produção nacional.
A maior bacia leiteira do Estado de Mato Grosso do Sul
localiza-se na Microrregião de Iguatemi, que foi responsável
por 18,38% do volume produzido, tendo no município de
Itaquiraí o maior produtor com 14,7 milhões de litros no
ano de 2008, no entanto, o município de Paranaíba na
Microrregião com o mesmo nome, detém a maior bacia
leiteira municipal, produzindo naquele ano um volume de
33,9 milhões de litros.
Já o conjunto das Microrregiões de Iguatemi, Campo
Grande, Dourados e Paranaíba com uma produção total de
306,3 milhões de litros foi responsável por 61,8% da oferta
estadual desse produto.
Fonte: SEMAC. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
INDICADORES • PECUÁRIA LEITEIRA
37. 37Indústria Ativa
Estabelecimentos Varejistas por Ramo de Atividade – 2008
Asatividadesdosetorestãovoltadasprincipalmentepara
ocomérciovarejista,commaisde14.600estabelecimentos
em 2008 (RAIS), predominantemente no ramo de produtos
alimentícios e vestuários, segmentos que respondem por
31,3% dos estabelecimentos comerciais de varejo.
No total, o comércio varejista foi responsável por 16,6%
da oferta de emprego formal em Mato Grosso do Sul no
ano de 2008 e, aproximadamente 15,4% da geração de
riqueza segundo dados do PIB/MS a Custo de Fatores no
ano de 2007 (último ano disponível).
Adicionalmente, segundo os dados da Relação Anual
de Informações Sociais (RAIS), em 2008 os principais
segmentoscomerciaisvarejistasnoestadoestavamdivididos
nos ramos de alimentação e vestuário representando 31,3%
dos estabelecimentos, comércio de peças e acessórios para
veículos com 9,3%, materiais de construção com 8,4%,
comércio de produtos farmacêuticos com 7,1% e comércio
de combustíveis para veículos com 3,6%.
Fonte: RAIS. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
INDICADORES • COMÉRCIO
41. 41Indústria Ativa
Fortalecimento e Consolidação da Indústria na Matriz Produtiva de Mato Grosso do Sul
Dados referentes à composição setorial nas Contas
da Produção da economia estadual no período 2003-
2007 indicam que o Setor Industrial tem ampliado a sua
participação na formação da riqueza em Mato Grosso
do Sul, passando de 15,7% em 2003 para 16,7% nos
resultados do último ano considerado.
Nesse período, o Setor Industrial apresentou uma taxa
nominal de expansão média da ordem de 8,5% ao ano,
sendo superior ao resultado alcançado pelo conjunto da
economia estadual, que no mesmo período cresceu numa
velocidade de 7,2% ao ano.
Reflexo desse crescimento se observa na capacidade
de absorção da força de trabalho, demonstrado pela
ampliação em 56,5% do emprego formal direto alocado
no segmento industrial entre 2003 quando, segundo a
RAIS, haviam 58,1 mil empregados e 2007 quando esse
número alcançou 90,9 mil. Na mesma comparação, o
total de estabelecimentos industriais ativos apresentou
expansão de 14,4%, saindo de 3,7 mil em 2003 para 4,2
mil em 2007.
Fonte: IBGE / SEMAC e RAIS. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
Participação Percentual dos Setores de Atividades
No Total do PIB / MS - 2003 / 2007
PANORAMA INDUSTRIAL
42. 42 Indústria Ativa
Taxa de Crescimento Nominal e índice
acumulado por setor – 2003 a 2007
Participação dos Setores Industriais
Composição do PIB / MS – 2003 / 2007
42 Indústria Ativa
PANORAMA INDUSTRIAL
44. 44 Indústria Ativa
Em Mato Grosso do Sul, o valor da transformação industrial
é sustentado, em sua maior parte, pela a agroindústria de trans-
formação. Com especial destaque para a cadeia de frigoríficos,
sendo este o principal segmento da indústria de alimentos e be-
bidas existente no estado.
Segundo dados da RAIS, encontram-se em atuação pelo
menos 63 estabelecimentos voltados para o abate de bovinos
em Mato Grosso do Sul, dos quais conforme levantamento
realizado junto à Superintendência Federal da Agricultura no
Estado, 35 operam com SIF (Serviço de Inspeção Federal),
sendo orientados, em sua maioria, para a exportação de
carne bovina.
Os estabelecimentos “sifados” foram responsáveis
por um abate médio de 3,3 milhões de cabeças em Mato
Grosso do Sul, considerando os anos de 2007 e 2008, o
que corresponde a 94% do total de abates de bovinos
realizado no Estado. As demais cabeças foram abatidas
por estabelecimentos com SIE ou SIM, sendo responsáveis
por um abate médio, na mesma comparação, de 208,2 mil
cabeças.
Somado a isso, de acordo com a RAIS, existem mais 42
estabelecimentos voltados para o abate de suínos, aves e
outros pequenos animais em Mato Grosso do Sul. Sendo 4
estabelecimentos com SIF voltados ao abate de suínos e 6
para aves. Estes estabelecimentos foram responsáveis por
um abate médio de 779,9 mil suínos e de 127,4 milhões de
aves, considerando, também, os anos de 2007 e 2008. A
participação dos estabelecimentos “sifados” sobre o abate
total de suínos e aves, para o período considerado, foi de
96% e 98%, respectivamente.
Fonte: RAIS, SFA/MS e MAPA. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
INDÚSTRIA FRIGORÍFICA
44 Indústria Ativa
PANORAMA INDUSTRIAL
46. 46 Indústria Ativa
Em Mato Grosso do Sul, o segmento sucroalcooleiro se
expande aceleradamente nos últimos anos. Segundo dados
da CONAB, a área destinada ao plantio de cana apresentou
expansão de 19% entre as safras 2008/09 e 2009/10, saindo
de 275,8 mil para 328,2 mil hectares. Fazendo com que a
produção média passasse de 20,8 milhões para 28,8 milhões
de toneladas, aumento de 38,8%.
Adicionalmente, entraram em operação no ano de 2009
mais 7 usinas, totalizando 21 plantas em plena operação em
Mato Grosso do Sul. O Estado concentrou, assim, 28% das
novas plantas que entraram em operação neste ano na região
Centro-Sul do Brasil (Sul, Sudeste e Centro-Oeste).
A expansão observada, segundo o levantamento realizado
pela CONAB, proporcionará um crescimento de 18,3% na
produção de açúcar no Estado, saindo de pouco mais de
1,0 para 1,19 milhão de toneladas. Já a produção total
de álcool deverá alcançar 1,63 bilhão de litros na safra
2009/10, crescimento de 53,3% em relação a 2008/09,
quando foram produzidos 1,06 bilhão de litros.
Deste modo, Mato Grosso do Sul deverá fechar 2009/10
como o 5º maior produtor nacional de álcool e o 7º Estado
produtor de açúcar, tendo uma participação de 6,3% e 3,4%
respectivamente na produção nacional.
Fonte: CONAB, 3º Levantamento anual – Dezembro 2009. Adaptação: SFIEMS
DGE ASECON
Indicadores de produção do setor sucroalcooleiro
Variação percentual 2008/09 – 2009/10
SUCROALCOOLEIRO
46 Indústria Ativa
PANORAMA INDUSTRIAL
47. 47Indústria Ativa
A construção civil, segundo dados da RAIS / CAGED
até setembro de 2009, era responsável pelo emprego
formal de quase 23 mil indivíduos em Mato Grosso
do Sul. O segmento tem apresentado uma taxa média
anual de 13,3% de crescimento na oferta de novos
empregos nos últimos 4 anos.
Adicionalmente, segundo a Pesquisa Anual da Indústria
da Construção realizada pelo IBGE, o consumo de materiais
pelo setor alcançou em 2007, último ano disponível, o
equivalente a R$ 270,6 milhões. Em relação aos três
anos anteriores, as compras de materiais de construção
realizadas pelo segmento têm crescido a uma taxa média
anual da ordem de 5,0%.
Deste modo, com a evolução apresentada e diante
da forte expansão ocorrida nos setor nos anos de 2008
e 2009, estima-se que o valor das compras de materiais
de construção efetuadas pelo setor da Construção Civil
em Mato Grosso do Sul alcance o equivalente a R$
305,6 milhões em 2009, apresentando um crescimento
de 13,0% e 6,3% em relação aos anos de 2007 e 2008,
respectivamente.
Já o valor bruto da produção do setor em Mato Grosso
do Sul, alcançou o equivalente a R$ 933,8 milhões em
2007, de acordo com a mesma pesquisa. Apresentando
uma evolução média de 6,0% ao ano em relação aos
três anos anteriores. Assim, dado o recente dinamismo
observado na Construção Civil no Estado, estima-se que
o valor bruto das obras alcance R$ 1,1 bilhão em 2009.
Indicando um crescimento de 18,0% e 8,0% em relação
aos anos de 2007 e 2008, respectivamente.
Fonte: RAIS, CAGED e IBGE. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
CONSTRUÇÃO CIVIL
PANORAMA INDUSTRIAL
48. 48 Indústria Ativa
Em Mato Grosso do Sul, as atividades ligadas ao segmento
de fiação, têxtil e confecção têm apresentado importante
participação sobre o emprego formal na indústria estadual,
em especial, sobre as novas vagas geradas em 2009. O
segmento foi responsável pela abertura de 797 novos postos
de trabalho na indústria de transformação sul-mato-grossense,
correspondendo a 15% do total de vagas criadas pelo setor ao
longo do ano, que foi de 5.337 vagas.
Adicionalmente, as atividades ligadas ao segmento,
segundo dados da RAIS / CAGED para 2009, totalizavam 7.460
indivíduos formalmente empregados, o que corresponde a
7,4% de todo o contingente de empregos formais existentes
no setor industrial de Mato Grosso do Sul verificados ao final
do ano (100.623 empregos formais).
Outro aspecto relevante, o valor bruto da produção
industrial do segmento, segundo dados da Pesquisa
Industrial Anual do IBGE, alcançou em 2007, último ano
disponível, o equivalente a R$ 481,21 milhões. Em relação
aos quatro anos anteriores verifica-se um crescimento
médio da ordem de 4,0% ao ano.
Deste modo, com a evolução apresentada e diante
da forte expansão ocorrida no setor nos anos de 2008 e
2009, estima-se que o valor bruto da produção industrial do
segmento de fiação, têxtil, confecção e vestuário em Mato
Grosso do Sul alcance o equivalente a R$ 540,7 milhões
em 2009, apresentando um crescimento de 12,4% e 6,00%
em relação aos anos de 2007 e 2008, respectivamente.
Fonte: RAIS, CAGED e IBGE. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
FIAÇÃO, TÊXTIL, VESTUÁRIO E CONFECÇÃO
PANORAMA INDUSTRIAL
49. 49Indústria Ativa
Segundo dados da RAIS / CAGED, existem em Mato
Grosso do Sul pelo menos 353 estabelecimentos ligados às
atividadesdemineração,siderurgiaemetal,queempregavam
formalmente ao final de 2009, um contingente de 4.828
indivíduos. Com destaque para a extração de minério de ferro
com 655 empregados, distribuídos em 6 estabelecimentos
existentes no estado, seguido pela fabricação de estruturas
metálicas com 641 empregados e 32 estabelecimentos,
extração de pedra, areia e argila com 524 empregados e
65 estabelecimentos e produção de ferro-gusa com 503
empregados e 6 estabelecimentos.
Adicionalmente, segundo a Pesquisa Industrial Anual
realizada pelo IBGE, as receitas líquidas das vendas e o
valor bruto da produção industrial do segmento em Mato
Grosso do Sul têm apresentado forte expansão. Em
2007, último ano disponível, o valor das receitas líquidas
totalizou R$ 808,4 milhões, com um crescimento médio de
18% ao ano para os três anos anteriores. Já o valor bruto
da produção, no mesmo ano, alcançou o equivalente a R$
823,7 milhões, apresentando um crescimento médio anual,
na mesma comparação, de 18,3%.
Deste modo, mesmo considerando os efeitos decorrentes
da acomodação verificada no setor após a crise financeira
internacional, ocorrida no final de 2008, estima-se que o valor
líquido das vendas e valor bruto da produção industrial do
segmento de mineração, siderurgia e metal em Mato Grosso
do Sul alcance o equivalente a R$ 960,5 milhões e R$ 978,6
milhões em 2009, respectivamente.
Fonte: RAIS, CAGED, DNPM e IBGE. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
MINERAÇÃO, SIDERURGIA E METAL
PANORAMA INDUSTRIAL
50. 50 Indústria Ativa
O segmento de fabricação de minerais não metálicos
e cerâmicos em Mato Grosso do Sul, Segundo
dados da RAIS / CAGED, conta com pelo menos 248
estabelecimentos ativos e que empregavam formalmente
ao final de 2009, um contingente de 3.098 indivíduos.
Com destaque para a fabricação de produtos cerâmicos
não refratários para uso estrutural na construção (tijolos
e telhas) com 1.344 empregados, distribuídos em 91
estabelecimentos existentes no estado e pela fabricação
de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso
e materiais semelhantes com 1.007 empregados e 111
estabelecimentos.
Adicionalmente, segundo a Pesquisa Industrial Anual
realizada pelo IBGE, as receitas líquidas das vendas e o
valor bruto da produção industrial do segmento em Mato
Grosso do Sul têm apresentado forte expansão. Para
o primeiro, em 2007, último ano disponível, o valor das
receitas líquidas totalizou R$ 250,9 milhões, com um
crescimento médio de 8,0% ao ano para os três anos
anteriores. O segundo, no mesmo ano, alcançou o
equivalente a R$ 256,0 milhões, apresentando um
crescimento médio anual, na mesma comparação, de
10,3%.
Deste modo, com a evolução apresentada e
diante da forte expansão ocorrida no setor nos anos
de 2008 e 2009, impulsionado pelo crescimento das
atividades ligadas à construção civil, estima-se que
o valor líquido das vendas e valor bruto da produção
industrial das atividades ligadas a fabricação de
minerais não metálicos e cerâmicos em Mato Grosso
do Sul alcance o equivalente a R$ 298,1 milhões e
R$ 318,3 milhões em 2009, respectivamente.
Fonte: RAIS, CAGED e IBGE. Adaptação: SFIEMS DGE ASECON
FABRICAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS E CERÂMICOS
50 Indústria Ativa
PANORAMA INDUSTRIAL
51. 51Indústria Ativa
Evolução Recente da Atividade Industrial Total
Segundo o Porte do Estabelecimento – Triênio 2006 / 2008
PANORAMA INDUSTRIAL
52. 52 Indústria Ativa
No período 2006 / 2008 o número total de esta-
belecimentos industriais ativos em Mato Grosso do
Sul, segundo a Relação Anual de Informações Sociais
(RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego, apresen-
tou uma expansão de 18%.
Contudo, o maior reflexo desta expansão se deu
sobre o crescimento do emprego formal industrial.
No período 2006 / 2008 o emprego industrial formal
em Mato Grosso do Sul, segundo a Relação Anual de
Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho
e Emprego, apresentou uma expansão de 35%. O que
O que equivale a uma taxa média de crescimento de
5,7% ao ano. Ao final do período considerado, existiam
4.751 estabelecimentos industriais ativos em Mato
Grosso do Sul.
Fonte: RAIS / MTE. Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
equivale a uma taxa média de crescimento igual
a 10,5% ao ano. Ao final do período considerado,
existiam 97.399 trabalhadores empregados no setor
industrial em Mato Grosso do Sul.
Fonte: RAIS / MTE. Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
PANORAMA INDUSTRIAL
53. 53Indústria Ativa
Segmentos de Destaque na Geração de Novos Empregos Industriais – 2006 / 2008
Participação do Emprego Industrial Formal sobre o Emprego Formal Total – 2006 / 2008
PANORAMA INDUSTRIAL
54. 54 Indústria Ativa
O desempenho ocorrido fez com que o segmento
industrial de Mato Grosso do Sul passasse a apresentar o
terceiro maior contingente de empregos formais do estado.
No período considerado, a participação aumentou 4 pontos
percentuais. Representando ao final 20% do total, ficando
atrás somente da Administração Pública e dos Serviços.
Contudo, no período 2006-2008, a taxa média de cres-
cimento anual do emprego formal nas Indústrias do estado
No período considerado, o Setor Industrial
apresentou a maior taxa de expansão média para a
massa salarial, 15% ao ano, contra 8% no Comércio,
6% nos Serviços e 4% na Agropecuária e Administração
Pública. Sendo, inclusive, superior à média alcançada
pelo conjunto dos setores econômicos, que no mesmo
período cresceu numa velocidade de 6% ao ano.
Deste modo, as atividades industriais em Mato Grosso
foi maior, os valores apurados para o período foram:
• 10,45% para a Indústria;
• 1,98% para a Administração pública; e
• 4,11% para os Serviços.
Fonte: RAIS MTE – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
do Sul apresentaram, no acumulado do período, um
crescimento real de 53,6% em sua massa salarial, sendo
a maior expansão entre os setores econômicos no estado.
Em valores, o total pago em salários pelas indústrias sul-
mato-grossenses saiu de pouco mais de R$ 786,3 milhões
em 2006 para mais de R$ 1,2 bilhão ao final do período.
Fonte: RAIS MTE – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
Evolução da Massa Salarial Industrial, Salário Médio e Participação na Massa Salarial Total
PANORAMA INDUSTRIAL
55. 55Indústria Ativa
Expansão do Emprego Industrial Formal
Desempenho/Segmentos - 2009
O segmento industrial foi responsável pela criação de
41,4% do total de empregos formais criados no estado em
2009 (12.900 novos empregos). Em termos absolutos,
a Indústria em Mato Grosso do Sul gerou 485 vagas a
mais em comparação ao segundo colocado, o setor de
serviços com 4.852 novas vagas.
EmcomparaçãoàsdemaisUnidadesdaFederaçãocons-
tatou-se que a Indústria de Transformação em Mato Grosso
do Sul apresentou o 6º maior saldo de empregos criados em
2009, ficando a frente de estados com importante participação
na produção industrial nacional como Santa Catarina, Minas
Gerais, Rio Grande do Sul, Amazonas e São Paulo.
Já no que diz respeito à variação relativa sobre o estoque
de empregos formais existentes no setor, o estado apresentou
a 2ª maior variação (7,64%), avançando duas posições em
relação ao último levantamento.
Fonte: CAGED MTE. – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
PANORAMA INDUSTRIAL
61. 61Indústria Ativa
Mesorregião Centro-Norte
Microrregião do Alto Taquari: São Gabriel do
Oeste, Coxim, Sonora, Rio Verde de Mato Grosso,
Camapuã, Pedro Gomes, Alcinópolis e Figueirão.
Microrregião de Campo Grande: Campo Grande,
Sidrolândia, Terenos, Jaraguari, Bandeirantes,
Corguinho, Rio Negro e Rochedo.
Principais segmentos industriais: Indústria frigorífica, laticínios, fecularias, farelos e óleos, curtumes, indústrias de
madeira, mobiliária, cerâmica, vestuário e construção civil.
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
PIB • Estabelecimentos e Emprego Industrial • Ranking das Principais Empresas Industriais
Segmentos de Destaque na Geração de Novos Empregos Industriais e Massa Salarial
CENTRO-NORTE E MICRORREGIÕES
62. 62 Indústria Ativa
Ranking das Principais Empresas Industriais por Segmento
Segundo o Número de Empregados
Estabelecimentos e Emprego Industrial
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MicrorregiãodoAltoTaquari
64. 64 Indústria Ativa
Ranking das Principais Empresas Industriais por Segmento
Segundo o Número de Empregados
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MicrorregiãodeCampoGrande
66. 66 Indústria Ativa
Evolução do Número de Estabelecimentos Industriais e Empregos
Segundo o Porte
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoCentro-Norte
67. 67Indústria Ativa
No período 2006 / 2008 o número total de estabele-
cimentos industriais ativos na Mesorregião Centro-Norte,
segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)
do Ministério do Trabalho e Emprego, apresentou uma ex-
pansão de 14%. O que equivale a uma taxa média de cresci-
mento de 4,5% ao ano. Ao final do período considerado,
existiam 2.095 estabelecimentos industriais ativos na
Mesorregião.
Fonte: RAIS / MTE. Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
Quanto ao emprego formal industrial na Mesor-
região Centro-Norte, no período 2006 / 2008 houve
uma expansão de 32,3%, segundo a Relação Anual
de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Tra-
balho e Emprego. O que equivale a uma taxa média de
crescimento igual a 9,8% ao ano. Ao final do pe-
ríodo considerado, existiam 41.413 trabalhadores
empregados no setor industrial na Mesorregião.
Fonte: RAIS / MTE. Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoCentro-Norte
68. 68 Indústria Ativa
Mesorregião Centro-Norte – Taxa Média de Crescimento Anual para o Emprego Formal nos Segmentos Econômicos:
• 9,79% para a Indústria;
• 4,40% para o Comércio;
• 3,59% para Serviços;
• 1,23% para a Administração pública;
• -0,41% para a Agropecuária; e
• 3,63% para o Emprego formal total da Mesorregião.
Fonte: RAIS MTE – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
Segmentos de Destaque na Geração de Novos Empregos Industriais – 2006 / 2008
Participação do Emprego Industrial Formal sobre o Emprego Formal Total – 2006/2008
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoCentro-Norte
69. 69Indústria Ativa
Evolução da Massa Salarial Industrial, Salário Médio e Participação na Massa
Salarial Total
As atividades industriais na Mesorregião Centro-Norte
apresentaram, no acumulado do período, um crescimento
real de 35,2% em sua massa salarial. Registrando,
assim, a maior expansão entre os setores econômicos.
Em valores, o total pago em salários pelas indústrias da
região saiu de pouco mais de R$ 365,1 milhões em 2006
para mais de R$ 493,7 milhões ao final do período.
Taxa média de crescimento anual para a massa salarial
segundo os segmentos econômicos:
• 10,6% para a Indústria;
• 7,2% para o Comércio;
• 7,1% para Serviços;
• 2,7% para a Administração pública;
• 2,1% para a Agropecuária;
• 4,9% para o Emprego formal total da Mesorregião.
Fonte: RAIS MTE – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoCentro-Norte
69Indústria Ativa
70. 70 Indústria Ativa
Mesorregião Sudoeste
Microrregião de Bodoquena: Bodoquena, Bela
Vista, Bonito, Caracol, Guia Lopes da Laguna,
Jardim e Nioaque.
Microrregião de Dourados: Dourados, Antônio
João, Juti, Aral Moreira, Caarapó, Douradina,
Fátima do Sul, Itaporã, Maracajú, Ponta Porã,
Rio Brilhante, Amambaí, Laguna Carapã, Nova
Alvorada do Sul e Vicentina.
Microrregião de Igatemi: Paranhos, Angélica,
Coronel Sapucaia, Deodápolis, Eldorado, Glória
de Dourados, Iguatemi, Itaquiraí, Ivinhema, Jateí,
Mundo Novo, Naviraí, Sete Quedas, Tacurú,
Japorã e Novo Horizonte do Sul.
Principais segmentos industriais: Farelo e óleos vegetais, frigoríficos (carne bovina, aves e suínos), indústria do
álcool e do açúcar, erva-mate, têxtil, vestuário, curtumes e beneficiamento de arroz.
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
PIB • Estabelecimentos e Emprego Industrial • Ranking das Principais Empresas Industriais
Segmentos de Destaque na Geração de Novos Empregos Industriais e Massa Salarial
SUDOESTE E MICRORREGIÕES
71. 71Indústria Ativa
Ranking das Principais Empresas Industriais por Segmento
Segundo o Número de Empregados
Estabelecimentos e Emprego Industrial
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MicrorregiãodeBodoquena
73. 73Indústria Ativa
Ranking das Principais Empresas Industriais por Segmento
Segundo o Número de Empregados
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MicrorregiãodeDourados
75. 75Indústria Ativa
Ranking das Principais Empresas Industriais por Segmento
Segundo o Número de Empregados
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MicrorregiãodeIguatemi
76. 76 Indústria Ativa
Evolução do Número de Estabelecimentos Industriais e Empregos
Segundo o Porte
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoSudoeste
77. 77Indústria Ativa
No período 2006 / 2008 o número total de estabe-
lecimentos industriais ativos na Mesorregião Sudoes-
te, segundo a Relação Anual de Informações Sociais
(RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego, apresen-
tou uma expansão de 22%. O que equivale a uma taxa
média de crescimento de 6,7% ao ano. Ao final
do período considerado, existiam 1.446 estabele-
cimentos industriais ativos na Mesorregião.
Fonte: RAIS / MTE. Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
Quanto ao emprego formal industrial na Mesorre-
gião Sudoeste, no período 2006 / 2008 houve uma
expansão de 39,8%, segundo a Relação Anual de In-
formações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e
Emprego. O que equivale a uma taxa média de cres-
cimento igual a 11,8% ao ano. Ao final do período
considerado, existiam 28.745 trabalhadores em-
pregados no setor industrial na Mesorregião.
Fonte: RAIS / MTE. Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoSudoeste
78. 78 Indústria Ativa
Segmentos de Destaque na Geração de Novos Empregos Industriais – 2006 / 2008
Participação do Emprego Industrial Formal sobre o Emprego Formal Total – 2006 / 2008
Mesorregião Sudoeste – Taxa Média de Crescimento Anual para o Emprego Formal nos Segmentos Econômicos:
• 11,8% para a Indústria;
• 5,47% para o Comércio;
• 4,86% para Serviços;
• 4,15% para a Administração pública;
• 0,80% para a Agropecuária; e
• 5,55% para o Emprego formal total da Mesorregião.
Fonte: RAIS MTE – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoSudoeste
79. 79Indústria Ativa
As atividades industriais na Mesorregião Sudoeste
apresentaram, no acumulado do período, um crescimen-
to real de 69,8% em sua massa salarial. Registrando,
assim, a maior expansão entre os setores econômicos.
Em valores, o total pago em salários pelas indústrias da
região saiu de pouco mais de R$ 200,6 milhões em 2006
para mais de R$ 340,8 milhões ao final do período.
Taxa média de crescimento anual para a massa sala-
rial segundo os segmentos econômicos:
• 19,3% para a Indústria;
• 8,6% para o Comércio;
• 3,4% para Serviços;
• 8,3% para a Administração pública;
• 3,5% para a Agropecuária; e
• 8,8% para o Emprego formal total da Mesorregião.
Fonte: RAIS MTE – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoSudoeste
Evolução da Massa Salarial Industrial, Salário Médio e Participação na Massa
Salarial Total
79Indústria Ativa
80. 80 Indústria Ativa
Mesorregião Leste
Microrregião de Cassilândia: Cassilândia,
Costa Rica e Chapadão do Sul.
Microrregião de Paranaíba: Aparecida do
Taboado, Inocência, Paranaíba e Selvíria.
Microrregião de Três Lagoas: Água Clara,
Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Três Lagoas e
Santa Rita do Pardo.
Microrregião de Nova Andradina: Anaurilân-
dia, Bataguassú, Batayporã, Nova Andradina e
Taquarussú.
Principais segmentos industriais: Papel e celulose, frigorífico, laticínios, biscoitos, cerâmica, embalagens, álcool
e açúcar, curtume, bebidas, madeira, têxtil e vestuário.
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
PIB • Estabelecimentos e Emprego Industrial • Ranking das Principais Empresas Industriais
Segmentos de Destaque na Geração de Novos Empregos Industriais e Massa Salarial
LESTE E MICRORREGIÕES
81. 81Indústria Ativa
Estabelecimentos e Emprego Industrial
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MicrorregiãodeCassilândia
Ranking das Principais Empresas Industriais por Segmento
Segundo o Número de Empregados
83. 83Indústria Ativa
Ranking das Principais Empresas Industriais por Segmento
Segundo o Número de Empregados
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MicrorregiãodeParanaíba
85. 85Indústria Ativa
Ranking das Principais Empresas Industriais por Segmento
Segundo o Número de Empregados
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MicrorregiãodeTrêsLagoas
87. 87Indústria Ativa
Estabelecimentos e Emprego Industrial
Ranking das Principais Empresas Industriais por Segmento
Segundo o Número de Empregados
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MicrorregiãodeNovaAndradina
88. 88 Indústria Ativa
Evolução do Número de Estabelecimentos Industriais e Empregos
Segundo o Porte
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoLeste
89. 89Indústria Ativa
No período 2006 / 2008 o número total de esta-
belecimentos industriais ativos na Mesorregião Les-
te, segundo a Relação Anual de Informações Sociais
(RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego, apre-
sentou uma expansão de 24%. O que equivale a uma
taxa média de crescimento de 7,43% ao ano. Ao
final do período considerado, existiam 967 esta-
belecimentos industriais ativos na Mesorregião.
Fonte: RAIS / MTE. Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
Quanto ao emprego formal industrial na Mesorregião
Leste, no período 2006 / 2008 houve uma expansão
de 39,8%, segundo a Relação Anual de Informações
Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego.
O que equivale a uma taxa média de crescimento igual
a 11,8% ao ano. Ao final do período considerado,
existiam 22.625 trabalhadores empregados no se-
tor industrial na Mesorregião.
Fonte: RAIS / MTE. Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoLeste
90. 90 Indústria Ativa
Segmentos de Destaque na Geração de Novos Empregos Industriais – 2006 / 2008
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoLeste
91. 91Indústria Ativa
Participação do Emprego Industrial Formal sobre o Emprego Formal Total – 2006 / 2008
• 11,8% para a Indústria;
• 4,15% para o Comércio;
• 5,47% para Serviços;
• 4,66% para a Administração pública;
Mesorregião Leste – Taxa Média de Crescimento Anual para o Emprego Formal nos Segmentos Econômicos:
• 0,49% para a Agropecuária; e
• 5,48% para o Emprego formal total da Mesorregião.
Fonte: RAIS MTE – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoLeste
91Indústria Ativa
92. 92 Indústria Ativa
Evolução da Massa Salarial Industrial, Salário Médio e Participação na Massa
Salarial Total
As atividades industriais na Mesorregião Leste apresen-
taram, no acumulado do período, um crescimento real de
85,7% em sua massa salarial. Registrando, assim, a maior
expansão entre os setores econômicos. Em valores, o total
pago em salários pelas indústrias da região saiu de pouco
mais de R$ 160,5 milhões em 2006 para mais de R$ 297,9
milhões ao final do período.
Taxa média de crescimento anual para a massa salarial
segundo os segmentos econômicos:
• 22,9% para a Indústria;
• 7,9% para o Comércio;
• 7,4% para Serviços;
• 7,6% para a Administração pública;
• 4,5% para a Agropecuária; e
• 11,0% para o Emprego formal total da Mesorregião.
Fonte: RAIS MTE – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoLeste
92 Indústria Ativa
93. 93Indústria Ativa
Mesorregião Pantanais
Microrregião do Baixo Pantanal: Corumbá,
Ladário e Porto Murtinho
Microrregião de Aquidauana: Aquidauana,
Miranda, Anastácio e Dois Irmãos do Buriti.
Principais segmentos industriais: Indústria extrativa mineral (Ferro e manganês), cimento, siderurgia, calcário
e frigorífico.
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
PIB • Estabelecimentos e Emprego Industrial • Ranking das Principais Empresas Industriais
Segmentos de Destaque na Geração de Novos Empregos Industriais e Massa Salarial
PANTANAIS E MICRORREGIÕES
95. 95Indústria Ativa
Ranking das Principais Empresas Industriais por Segmento
Segundo o Número de Empregados
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MicrorregiãodoBaixoPantanal
96. 96 Indústria Ativa
Estabelecimentos e Emprego Industrial
Ranking das Principais Empresas Industriais por Segmento
Segundo o Número de Empregados
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MicrorregiãodeAquidauana
97. 97Indústria Ativa
Evolução do Número de Estabelecimentos Industriais e Empregos
Segundo o Porte
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoPantanais
98. 98 Indústria Ativa
Quanto ao emprego formal industrial na Mesorre-
gião Pantanais, no período 2006 / 2008 houve uma
expansão de 8,53%, segundo a Relação Anual de
Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Traba-
lho e Emprego. O que equivale a uma taxa média
de crescimento igual a 2,77% ao ano. Ao final do
período considerado, existiam 4.616 trabalhadores
empregados no setor industrial na Mesorregião.
Fonte: RAIS / MTE. Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
No período 2006 / 2008 o número total de es-
tabelecimentos industriais ativos na Mesorregião
Pantanais, segundo a Relação Anual de Informações
Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego,
apresentou uma expansão de 9%. O que equivale a
uma taxa média de crescimento de 2,90% ao ano. Ao
final do período considerado, existiam 243 estabele-
cimentos industriais ativos na Mesorregião.
Fonte: RAIS / MTE. Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoPantanais
99. 99Indústria Ativa
Segmentos de Destaque na Geração de Novos Empregos Industriais – 2006 / 2008
Participação do Emprego Industrial Formal sobre o Emprego Formal Total – 2006 / 2008
Mesorregião Pantanais – Taxa Média de Crescimento Anual para o Emprego Formal nos Segmentos Econômicos:
• 2,77% para a Indústria;
• 1,99% para o Comércio;
• 5,50% para Serviços;
• -0,77% para a Administração pública;
• 1,56% para a Agropecuária; e
• 1,88% para o Emprego formal total da Mesorregião.
Fonte: RAIS MTE – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoPantanais
100. 100 Indústria Ativa
Evolução da Massa Salarial Industrial, Salário Médio e Participação na Massa
Salarial Total
As atividades industriais na Mesorregião Pantanais
apresentaram, no acumulado do período, um crescimen-
to real de 25,9% em sua massa salarial. Registrando,
assim, a maior expansão entre os setores econômicos.
Em valores, o total pago em salários pelas indústrias da
região saiu de pouco mais de R$ 60,1 milhões em 2006
para mais de R$ 75,6 milhões ao final do período.
Taxa média de crescimento anual para a massa sala-
rial segundo os segmentos econômicos:
• 7,97% para a Indústria;
• 5,02% para o Comércio;
• 5,63% para Serviços;
• 4,78% para a Administração pública;
• 5,04% para a Agropecuária; e
• 5,54% para o Emprego formal total da Mesorregião.
Fonte: RAIS MTE – Elaboração: SFIEMS DGE ASECON
POLARIZAÇÃO INDUSTRIAL
MesorregiãoPantanais
103. 103Indústria Ativa
O Estado de Mato Grosso do Sul desde sua criação no
ano de 1977 sempre se caracterizou como um estado de
base agrícola e pecuária e com sua posterior instalação
em 1979, o grande desafio imposto a ele era o de vir a se
transformar num grande centro de produção e distribuição,
uma vez que seria ancorado em forte política de fomento
para a agroindustrialização. Pois bem, após duas décadas
o esforço despendido alcançou pequenos resultados,
permanecendo e fortalecendo a sua condição original, claro
que num que patamar superior de nível tecnológico, mas
ainda insuficiente para sair de base produtiva assentada no
binômio agricultura-pecuária.
O grande salto na busca de uma nova base produtiva
mais ampla começa a se esboçar, de modo mais efetivo,
no inicio dos anos 90. Alavancado pelo aperfeiçoamento
e instituição de uma ferramenta de política econômica,
que foi deliberadamente ativada no sentido de ampliar os
incentivos até então oferecidos para a atração e instalação
de empreendimentos industriais no estado. Foram várias as
Leis voltadas para esta finalidade, desde a 440/84, 701/87,
1239/91, 1798/97 até a atual Lei Complementar 93/01, que
emsíntesepermitirampormeiodarenunciafiscalumagradual
e constante vinda de empresas industriais para o Estado.
Concomitantemente à ativação deste instrumento fiscal,
outros fatores decisivos para a transformação do Estado
ocorreram, com destaque para os grandes projetos de
infra-estrutura, que se consolidavam a partir dos primeiros
governos sul-mato-grossenses. A partir da instalação do
Estado, tendo como capital administrativa a cidade de
Campo Grande, ocorreram fortes investimentos visando
estruturar toda a máquina administrativa, juntamente com a
expansão de inúmeras frentes de trabalho para a adequação
da infra-estrutura de transportes nos modais rodoviário,
ferroviário e hidroviário. Após o esforço prioritário que
se seguiu à implantação, os esforços passaram a ser a
busca pela sustentabilidade energética, de comunicação
e serviços, ciclo que se consolida com a Ferronorte e o
Gasoduto em meados dos anos 90.
Após estes esforços estruturantes, merece destaque
especial o resultado oriundo da Lei Complementar 93/01,
anteriormente citada e que instituiu o MS Empreendedor,
concedendoasindústriasqueseinstalemnoEstadoouampliem
suasatividadesobeneficiodeaté67%doICMSdevido,definido
conformeasualocalizaçãoeperfildoempreendimento.Apartir
de sua promulgação, o número de estabelecimentos industriais
no estado se elevou de pouco menos 1,8 mil para mais de 4,7
mil, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)
do Ministério do Trabalho e Emprego.
A expansão de 161% ocorrida no número de
estabelecimentos se traduziu, também, no aumento da
riqueza estadual, medida pelo vigoroso crescimento do
PIB Industrial. Para se ter idéia, hoje, as indústrias sul-
mato-grossenses geram uma riqueza anual superior àquela
produzida pela agropecuária. Na média dos três últimos
anos disponíveis, segundo dados do IBGE / SEMAC, o PIB
Industrial têm sido superior ao PIB da Agropecuária em
quase meio bilhão de reais.
Somado a isso, ainda de acordo com os dados do
IBGE/SEMAC, no período de 1995 a 2007 o setor Industrial
apresentou o maior crescimento acumulado em Mato
Grosso do Sul, equivalente a 79,2%. A agropecuária e os
Serviços, no mesmo período, apresentaram crescimentos
acumulados de 27,6% e 51,9%, respectivamente. Por fim, o
setor industrial foi o único em Mato Grosso do Sul a crescer
acima da média total acumulada para o estado, que no
período de 1995 a 2007 foi de 53,3%.
CONCLUSÃO • REALIDADE INDUSTRIAL
103Indústria Ativa
104. 104 Indústria Ativa
Taxa de Crescimento Acumulada do PIB Setorial - 1995 a 2007
PIB Industrial em Mato Grosso do Sul - Valores Oficiais e Estimativas
CONCLUSÃO • REALIDADE INDUSTRIAL
105. 105Indústria Ativa
Valor Bruto da Produção Industrial
Porém, o salto mais impressionante acontece pela
substancial mudança do perfil, a nova matriz industrial foi
se desvinculando cada vez mais do segmento agroindustrial
em direção aos segmentos de transformação não
tradicionais, como o têxtil, confecção e vestuário, produtos
alimentícios e bebidas, biocombustivel, couros, química,
siderurgia, papel e celulose, madeiras processadas,
móveis, construção civil, metal-mecânica, calçados e
abates de suínos e aves. Somados ainda à mudança
qualitativa empreendida pelo tradicional setor de abate
de bovinos que veio sistematicamente incorporando
estágios superiores de agregação de valor, a partir de
sistemas de rastreabilidade, salas de desossa e cortes
especiais voltados para o mercado externo.
Em nosso estado, o exemplo desta dinâmica pode ser
observado por meio do valor bruto da produção industrial,
que vem aumentando sistematicamente e em diversos
segmentos industriais, corroborando a percepção de um
crescimento cada vez mais disseminado das atividades
industriais empreendidas em Mato Grosso do Sul.
CONCLUSÃO • REALIDADE INDUSTRIAL
106. 106 Indústria Ativa
Vale destacar que os efeitos virtuosos deste processo
se fazem sentir em todos os setores da economia, onde o
emprego industrial apresentou um crescimento da ordem
de 123% de 2000 a 2009, atingindo neste último ano a
casa dos 103 mil empregos formais, segundo dados da
RAIS 2008 e do CAGED 2009.
Valor que possivelmente deve ser ainda maior, dado
que o estoque de empregos em 31 de dezembro, obtidos
por meio da RAIS, em geral, se mostra superior ao
somatório dos saldos mensais do CAGED, uma vez
que não se restringe apenas aos empregos formais
com vínculo de tempo indeterminado. Deste modo,
tal condição permite afirmar que o emprego formal
na Indústria de Mato Grosso do Sul poderá alcançar a
marca dos 117 mil empregos em 2011, como pode ser
observado abaixo.
Emprego Formal Industrial
CONCLUSÃO • REALIDADE INDUSTRIAL
107. 107Indústria Ativa
Por fim, o fortalecimento das atividades industriais
também reflete efeitos positivos sobre o comércio
exterior,asimportaçõesapresentaramsaltosqualitativos
importantes, uma vez que grande parte delas se refere a
insumos para transformação industrial em detrimento de
bens de consumo final, o que se reflete obviamente nas
exportações, pois além da mudança de pauta, ocorreu
um crescimento de 750% no período 2000/2009, saindo
de pouco menos de US$ 143,0 milhões para mais de
US$ 1,2 bilhão ao final do período considerado, segundo
dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC).
Evolução das Exportações de Industrializados* – 2000 / 2009
CONCLUSÃO • REALIDADE INDUSTRIAL
108. 108 Indústria Ativa
Perspectivas Gerais - Brasil
Crescimento de 5,2% para o Produto Interno Bruto (PIB) em
2010, projeção do Ministério da Fazenda.
Fatores influentes para o crescimento 2010:
A retomada dos investimentos - Formação Bruta de Capital
Fixo tendo uma expansão projetada de 16,1% sobre 2009.
Somado ainda a uma alta esperada de 6,1% no consumo das
famílias, ante crescimento de 3,8% no ano anterior. O que
deve proporcionar um crescimento total da demanda interna
da ordem de 7,3%.
Já a produção industrial deve sair de uma retração de 5,3%
em 2009 para uma elevação de 7,1% em 2010.
No que diz respeito ao mercado de trabalho, espera-se em
2010, a geração 1,6 milhão de novas vagas, ante 995 mil
criadas em 2009. Para a variação real da massa salarial, a
alta estimada ficou em 6%.
Há ainda boas perspectivas para o crédito com recursos
livres. As projeções indicam um crescimento de 24%. Sus-
tentado, especialmente, pela iniciativa dos bancos privados
em retomar parte do market share perdido para os bancos
públicos, menor aversão ao risco neste ano e redução dos
níveis de inadimplência.
Por fim, espera-se um cenário externo menos adverso em
2010, com as economias desenvolvidas e emergentes
crescendo em média 1,3% e 5,1%, respectivamente, se-
gundo projeções do FMI.
CONCLUSÃO • REALIDADE INDUSTRIAL
108 Indústria Ativa
109. 109Indústria Ativa
Perspectivas Gerais - Indústria em Mato Grosso do Sul
Em nosso estado, o desempenho industrial para 2010
mostra-se promissor. O desempenho das atividades in-
dustriais deve seguir em acelerada expansão, como foi
em 2009. No último ano para se ter idéia, o PIB do setor
industrial deve ter alcançado valores próximos de R$ 4,7
bilhões, indicando um crescimento nominal estimado de
10,1% sobre 2008.
Destacaram-se os segmentos sucroalcooleiro e de papel e
celulose, que juntos proporcionaram um incremento real da
ordem de R$ 262,8 milhões ao PIB do setorial. Resultado
derivado, em maior medida, da entrada em operação de
pelo menos 7 novas usinas e dos aumentos de 18% na
produção de açúcar e de 53% na produção de etanol, que
segundo a Companhia Nacional de abastecimento (CONAB)
atingiram 1,19 milhão de toneladas e 1,63 bilhão de litros
em 2009, respectivamente. Bem como, pelo início da ope-
ração das plantas de celulose da Fibria e de papel da IP.
Os novos empreendimentos citados, quando somados a
expansão média de 6,62% ao ano que vem se mantendo
nos últimos três anos, medido pelo Valor da Transformação
Industrial, disponibilizado na Pesquisa Industrial Anual do
IBGE, permitem a formação de um quadro bastante positi-
vo para atividades industriais em Mato Grosso do Sul.
Esse ambiente foi captado em pesquisas recentemente re-
alizadas pelo SFIEMS e CNI em parceria com a Federação.
Na primeira, realizada exclusivamente pela Federação das
Indústrias de Mato Grosso do sul no período de Dezembro
de 2009 a Fevereiro de 2010, foi constatado, por exemplo,
que 83% dos empresários industriais do estado pretendem
realizar investimentos nos anos de 2010 e 2011. Propor-
cionando, deste modo, a ampliação das bases de susten-
tabilidade do forte crescimento industrial que Mato Grosso
do Sul vem apresentando recentemente.
Adicionalmente, considerando o mesmo período, a pes-
quisa mostra que para 78% dos empresários, o estado
apresentará expansão em sua produção industrial. O que
deve se refletir, naturalmente, na expansão do emprego in-
dustrial em Mato Grosso do Sul, afirmação feita por 75%
dos industriais entrevistados. Por fim, pelo menos 79% dos
industriais sul-mato-grossenses acreditam que para os anos
de 2010 e 2011 as perspectivas gerais são positivas.
Os resultados acima indicados foram obtidos a partir de
entrevistas realizadas com 122 gestores e/ou empresários
industriais do estado, proporcionando resultados com uma
confiança de 95% e erro estimado de 8,4%.
Já a pesquisa conduzida pela CNI com o auxílio da FIEMS,
realizada em fevereiro de 2010, aponta que os empresá-
rios industriais de Mato Grosso do Sul estão confiantes
para os próximos seis meses. Uma vez que o ICEI – MS
(índice de confiança do empresário industrial do MS) atin-
giu a marca de 70,2 pontos, numa escala que a partir dos
50 pontos já indica confiança por parte dos empresários.
O componente que mais influenciou para o resultado foi
à expectativa relacionada ao desempenho da própria em-
presa, que foi de 73,8 pontos.
Somado a isso, há ainda sinalizações de forte crescimento
em setores industriais mais tradicionais em Mato Grosso do
Sul, mais precisamente nos segmentos frigorífico e de mi-
neração. Para o primeiro, o ano de 2010 deve indicar, mais
fortemente, o acesso a antigos e importantes mercados para
a carne sul-mato-grossense, como é o caso do Chile. Bem
como a conquista de novos mercados, resultado de recentes
visitas e encontros comerciais, especialmente com a China.
Por fim, em relação à mineração, especialmente, após a
acomodação ocorrida em 2009 por conta da crise interna-
cional do final de 2008, espera-se que o potencial incre-
mento ao PIB industrial ocorra a partir deste ano, se ace-
lerando à medida que o investimentos de US$ 2,5 bilhões,
anunciados pela Vale, amadureçam permitindo a expansão
da produção de minérios em pelo menos 9 milhões de to-
neladas nos próximos 5 anos. Deste modo, tais condições
somadas a um desempenho industrial que a cada ano se
robustece tendem a garantir um ambiente de acelerado de-
senvolvimento para nosso estado. Consolidando cada vez
mais a percepção e a marca de uma Indústria Ativa em
Mato Grosso do Sul.
CONCLUSÃO • REALIDADE INDUSTRIAL
110. 110 Indústria Ativa
Sondagem
Emprego Produção, Investimentos Industriais
Perspectiva para os anos de 2010 e 2011
• Abrangência geográfica: Mato Grosso do Sul
• Universo: Empresários industriais de estabelecimentos
com no mínimo 10 empregados
• Técnica de coleta de dados: Entrevistas pessoais
• Instrumentos de coleta: Questionário com 23 questões
• Amostra: 122 entrevistas
• Margem de erro: considerando um intervalo de confiança
de 95%, a margem de erro é de 8,4 pontos percentuais para
cima ou para baixo sobre os resultados totais da amostra.
• Critérios de amostragem: A amostra é representativa dos
empresários industriais da área pesquisada, no caso, foi atri-
buído um empresário industrial para cada estabelecimento.
A determinação do tamanho se deu por meio da proporção
populacional segundo os subsetores da CNAE em relação
ao total de estabelecimentos/empresários existentes no se-
tor industrial de Mato Grosso do Sul.
• Para efeitos da pesquisa também foram entrevistados o
principal gerente ou executivo do estabelecimento indus-
trial em questão.
Foram entrevistados 122 gestores / empresários nos
municípios de Água Clara, Amambaí, Aparecida do Ta-
boado, Bataguassu, Campo Grande, Corumbá, Dourados,
Ivinhema, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Para-
naíba, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Si-
drolândia e Três Lagoas.
CONCLUSÃO • REALIDADE INDUSTRIAL
112. 112 Indústria Ativa
Pretendem Investir em 2010 / 2011
Principal Fonte dos Recursos
Diversidade das Fontes Oficiais
PerspectivasGerais2010/2011
CONCLUSÃO • REALIDADE INDUSTRIAL
113. 113Indústria Ativa
O SISTEMA FIEMS COMO BASE PARA O DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento industrial, verificado na última década
emMatoGrossodoSul,éresultadodeumconjuntodefatores
que, associados, produzem um efeito multiplicador capaz
de promover a melhoria das condições para as empresas
já instaladas e gerar diferenciais para atrair e manter novos
investimentos.
Além disso, tem sido base para o desenvolvimento de
um território socialmente responsável, economicamente
produtivo e gerencialmente transformador, que produz
cenários de prosperidade e oferece oportunidades para que
as pessoas alcancem continuadamente novos estágios de
crescimento nas cidades.
O Sistema Fiems, desde a posse da atual Diretoria
em maio de 2007, atua em três pontos essenciais: o
fortalecimento da atividade industrial no Estado, o aumento
da representatividade do setor nos diversos âmbitos de
discussão e o atendimento pleno das demandas e dos
interesses da nossa indústria. Este tem sido o mérito de
uma gestão plenamente comprometida com um tempo de
inovação e transformação.
Até o final de 2009, o Sistema Fiems promoveu
investimentos da ordem de R$ 98 milhões para um total de
956 mil atendimentos a mais de 7 mil empresas em todo o
Estado.Nesteperíodo,ofereceu103milvagasparaeducação
e formação profissional, sendo 53 mil gratuitas.
A marca Indústria Ativa já é considerada o símbolo do
acelerado processo de evolução e diversificação da matriz
econômica de Mato Grosso do Sul. Consolidada em um
Programa, passou a integrar todas as ações de apoio integral
à produção que o Sistema Fiems oferece por meio do Sesi,
Senai e Iel nas áreas de educação, formação profissional,
saúde, estágio, capacitação empresarial, responsabilidade
social, além de serviços técnicos e tecnológicos.
Ametaécolaborar,demaneiradecisivaeestratégica,para
o avanço do processo de transformação do setor industrial.
Para isso, é imprescindível que sejam oferecidos e mantidos
os instrumentos essenciais para sua modernização, aumento
de produtividade e abertura de novas vagas de empregos.
Os resultados que vêm sendo alcançados com o Indústria
Ativa são de extrema relevância para impulsionar ainda mais
este movimento que insere o Estado no cenário industrial do
País. Tão amplas quanto heterogêneas, as potencialidades
tornam-se ainda mais atraentes quando se agrega, por
exemplo, a oferta de qualificação profissional.
O Sistema Fiems é, hoje, referência sólida quando se tra-
ta de defender os interesses da indústria e oferecer apoio
integral à produção. O trabalho, de caráter institucional, é
desenvolvido de maneira programada e conjunta. Conquis-
tas históricas têm sido alcançadas, como a manutenção do
programa Energia Extra, com tarifas a menor nos horários de
pico para as indústrias e a renovação da isenção fiscal para
o setor do vestuário junto ao Governo do Estado.
Nos encontros empresarias temas estratégicos têm sido
abordados, como as PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas),
a recuperação do modal ferroviário, a maior utilização do
modal hidroviário (hidrovia Paraná-Tietê), além de realizar
missões empresariais ao Paraguai, Europa (Portugal, Itália e
Espanha), Chile e Bolívia.
Setores estratégicos e emergentes como o sucroalcooleiro,
extrativo mineral, papel e celulose, vestuário e têxtil e cerâmico,
já exibem um vigor diretamente relacionado à ação decidida
e direta do Sistema FIEMS, seja no treinamento de mão-de-
obra, facilidade de acesso ao sistema oficial de financiamento,
a incentivos fiscais ou ações de responsabilidade social e de
melhoria da qualidade de vida de seus funcionários.
O novo modelo de gestão também promove o
fortalecimento da rede institucional de apoio ao crescimento
e desenvolvimento do setor produtivo estadual, ampliando
opções para o crédito nas mais diversas instituições
financeiras. Soma-se também a tantas outras ações
estruturais, como por exemplo, a implantação da Rede
LabSenai no Estado (Laboratório de Automação e o Centro
de Processamento de Alimentos em Dourados; Cerâmica em
Rio Verde; Automação, processos, eletricidade e eletrônica
e laboratórios didáticos nas áreas têxtil, química e papel e
celulose em Três Lagoas), a criação da FatecSenai (Ensino
Superior), a ampliação gratuidade para vagas nos cursos
de qualificação profissional e educação, construção de
novas Agências de Formação do Senai, a implantação de 20
Bibliotecas do Conhecimento em 16 municípios, as reformas
das unidades do Sesi e Senai em Corumbá, Dourados e Três
Lagoas e também das unidades móveis, além da execução
de programas estratégicos de apoio empresarial, como o de
qualificação de fornecedores.
O Sistema Fiems é, hoje, suporte estratégico para
consolidar a força da indústria.
CONCLUSÃO • REALIDADE INDUSTRIAL