SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 18
HISTÓRIA DO BRASIL
Economia ColonialEconomia Colonial
INTRODUÇÃO: O ANTIGO SISTEMA COLONIAL
– Sistema de dominação da metrópole sobre a colônia:
conjunto de normas e leis que regulam as relações
metrópole-colônia principalmente no campo
econômico.
– A mentalidade mercantilista entre os séculos XIV e
XV caracterizou-se pelo espírito do lucro fácil e
enriquecimento rápido. Portugal considerou sua
colônia americana como supridora ou fornecedora de
matérias - primas e consumidora de produtos
enviados pela metrópole.
Pacto Colonial
– Também chamado “regime do exclusivo colonial”, denomina o
sistema de monopólio comercial e controle econômico imposto
pelas metrópoles à suas colônias nos Tempos Modernos
(capitalismo comercial/mercantilismo).
– As colônias são áreas complementares da economia
metropolitana.
– As colônias só podem comerciar com a metrópole: só podiam
vender seus produtos para o grupo mercantil metropolitano.
– As colônias não podem ter fábricas e são obrigadas a
consumirem os produtos manufaturados da metrópole.
– As colônias só podem produzir o que a metrópole não tem
condições de fazer, nunca concorrer com ela.
– As colônias devem produzir em larga escala, a baixos custos e
com o máximo de lucratividade.
Pacto Colonial
A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII)
• A COLONIZAÇÃO DE BASE AGRÍCOLA:
– A economia colonial resulta da dependência ao mercado
externo, ou seja, uma produção voltada basicamente para o
exterior.
– A agricultura foi o recurso encontrado para a exploração do
litoral brasileiro.
– A colonização foi organizada em torno do cultivo da cana-de-
açúcar (as primeiras mudas vieram da Índia, trazidas por
Martin Afonso de Souza – produto muito valioso entre os
séculos XVI e XVII).
– Com a empresa açucareira Portugal solucionava o seu
problema de utilização econômica das suas terras americanas
e o Brasil se integrava, como fonte produtora, aos mercados
consumidores europeus.
– Passou-se do âmbito da circulação de mercadorias para o da
produção.
A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII)
• MOTIVOS DA ESCOLHA DO AÇÚCAR:
– Existência de mercados consumidores na Europa (antes chegava
a figurar testamentos ou ser vendido como remédio).
– Ale de seu aspecto econômico, ela viabilizava a ocupação e
colonização do país, já que a produção da cana necessitava de
grandes áreas para o plantio, garantindo assim a posse do
território.
– A experiência portuguesa, uma vez que plantavam cana-de-açúcar
em Cabo Verde, Açoires e Madeira.
– A qualidade do solo (massapê) e as condições climáticas (clima
quente e úmido).
– A participação holandesa no financiamento, refino e distribuição do
produto: Portugal não podia arcar com os altos custos de
investimento para a instalação, transporte e comercialização do
produto, por isso, é provável que os flamengos tenham fornecido
capitais para o investimento inicial (estes navegavam sob bandeira
portuguesa).
A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII)
• EMPRESA AÇUCAREIRA:
– A empresa açucareira foi à solução que possibilitou a
valorização econômica das terras descobertas e dessa forma
garantiu a posse pelo povoamento da colônia brasileira,
principalmente o nordestino - zona da mata (principal centro
produtor).
– Estrutura de empresa comercial exportadora.
– A cana-de-açúcar foi o mais importante produto agrícola até o
Primeiro Reinado.
– Até meados do século XVII, o Brasil foi o maior produtor
mundial de açúcar.
– Nordeste: principal centro produtor (PE e BA).
– Trabalhadores livres: mestre do açúcar, feitor, capitães-do-
mato, lavradores contratados.
– Grupo flutuante formado de mestiços, mamelucos, rendeiros e
agregados.
– A montagem da empresa açucareira obedeceu ao sistema de
plantation.
A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII)
• Sistema de produção (Plantation): A produção
açucareira no Brasil apresentou as seguintes
características:
– Monocultura
– Mão-de-obra Escrava
– Latifúndio
• Obs: Havia uma total ausência de autonomia dos
produtores e a economia ficava atrelada ao
mercado europeu e inteiramente voltada para o
mercado externo.
• PRODUÇÃO DO AÇÚCAR:
– O engenho: unidade de produção (canaviais, roça, moenda, caldeiras,
casa de purgar, galpões, casa-grande, senzala, capela e habitações dos
trabalhadores livres).
– Tipos de engenho:
• Os reais: movidos à água.
• Os trapiches: que utilizavam tração animal.
– Etapas da produção do açúcar:
• 1ª Etapa: Temos a plantação da cana-de-açúcar, faz-se a colheita, leva-se
para o engenho;
• 2ª Etapa: Na moenda a cana é moída e o caldo é levado para o forno
(caldeira) pra ser cozido e retirado as impurezas; A 1ª Etapa é feita pelo
Senhor de Engenho, o Brasil é responsável pela produção, que é financiada
pela Holanda;
• 3ª Etapa: o melaço produzido é colocado em formas de barro em forma de
sino, com um orifício no fundo, onde ficava até solidificar na casa de purgar
pra formar os pães de açúcar;
• 4ª Etapa: Depois os pães de açúcar eram levados para os galpões onde eram
quebrados, tem ai o açúcar mascavo ou açúcar preto e rapadura, onde
posteriormente eram vendidas para os comerciantes.
• 5ª Etapa: Tem o refinamento e embranquecimento e distribuição do açúcar,
que é feito pela Holanda para toda a Europa (mercado consumidor).
Engenho de Açúcar Séc. XVII
Esquema de um Engenho
Engenhos de Açúcar Séc. XVI e XVII
Etapas da Produção do Açúcar
Esquema Produção Açúcar
A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII)
• Produtos:
– Açúcar mascavo
– Rapadura
– Cachaça
• Participação dos holandeses na produção do
açúcar:
– Financiamento
– Fornecimento de mão-de-obra
– Refino e Distribuição
– Assim os holandeses ficavam com os maiores lucros:
Portugal (30%), Senhores de Engenho (5%) e
Holandeses (65%).
FATORES DA DECADÊNCIA DO AÇÚCAR:
• Intensificação dos movimentos bandeirantes em busca
de metais.
• União Ibérica - a Espanha domina Portugal (1580-1640).
Durante essa união, a Holanda, antiga posse espanhola,
torna-se independente. A Espanha proíbe o comércio
açucareiro com a Holanda, que, por sua vez, invade o
Nordeste brasileiro, principalmente Pernambuco (1630-
1654).
• Administração pacífica de Maurício de Nassau, mas a
Holanda o demite, exigindo lucros.
• Em 1654 ocorre a Insurreição pernambucana: os
holandeses são expulsos por um movimento organizado
pelos senhores de engenho, descontentes com os
impostos e cobranças da nova administração.
• A Holanda, dominando a técnica de produção do açúcar
(melhor que Portugal), passa a plantar cana nas Antilhas,
muito mais perto da Europa, o que barateia o açúcar
holandês.
ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES:
• Mandioca era o principal produto agrícola de subsistência para o
consumo interno: elemento básico da alimentação do brasileiro.
• Fumo (tabaco) era o produto de exportação que servia para
aquisição de escravos no mercado africano: cultivado em zonas
restritas da Bahia e Alagoas.
• Algodão era usado no fabrico de tecidos de baixa qualidade
destinados à confecção de roupas para os mais pobres e escravos:
cultivados no Maranhão e Pernambuco. Boa parte do algodão
brasileiro era vendido para os ingleses, que o utilizavam na fabricação
de tecidos (Rev. Industrial).
• Drogas do Sertão:
• Produtos extraídos da Amazônia e Pará: cravo, canela, cacau,
guaraná, castanha-do-pará, gergelim urucum, essências para
perfume, etc., que eram utilizadas como corantes,
aromatizantes ou plantas medicinais (Extrativismo).
• Ação e exploração das missões religiosas, com mão-de-obra
indígena.
• “Tropas de resgate” eram expedições militares que iam
escravizar índios na Amazônia para trabalhar nas fazendas do
Maranhão e Pará.
• Facilitou o reconhecimento e povoamento da região
amazônica.
Drogas do Sertão

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

África nos tempos de tráfico atlântico
África nos tempos de tráfico atlânticoÁfrica nos tempos de tráfico atlântico
África nos tempos de tráfico atlânticoPortal do Vestibulando
 
Expansão marítima européia
Expansão marítima européiaExpansão marítima européia
Expansão marítima européiaedna2
 
Ideologias políticas do século xix
Ideologias políticas do século xixIdeologias políticas do século xix
Ideologias políticas do século xixPrivada
 
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).pptBrasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).pptdmflores21
 
2012 história do ceará
2012  história do ceará2012  história do ceará
2012 história do cearáMARIANO C7S
 
Aula revolução industrial
Aula revolução industrialAula revolução industrial
Aula revolução industrialMarcos Azevedo
 
Colonização da América Espanhola
Colonização da América EspanholaColonização da América Espanhola
Colonização da América EspanholaEdenilson Morais
 
Ciclo do açúcar
Ciclo do açúcarCiclo do açúcar
Ciclo do açúcarLucas Reis
 
Os Fenícios - 6º Ano (2018)
Os Fenícios - 6º Ano (2018)Os Fenícios - 6º Ano (2018)
Os Fenícios - 6º Ano (2018)Nefer19
 
Brasil Pré Colonial (1500 1530)
Brasil Pré Colonial (1500 1530)Brasil Pré Colonial (1500 1530)
Brasil Pré Colonial (1500 1530)dmflores21
 

Was ist angesagt? (20)

África nos tempos de tráfico atlântico
África nos tempos de tráfico atlânticoÁfrica nos tempos de tráfico atlântico
África nos tempos de tráfico atlântico
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Expansão marítima européia
Expansão marítima européiaExpansão marítima européia
Expansão marítima européia
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Ideologias políticas do século xix
Ideologias políticas do século xixIdeologias políticas do século xix
Ideologias políticas do século xix
 
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).pptBrasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
 
Sociedade açucareira
Sociedade açucareiraSociedade açucareira
Sociedade açucareira
 
renascimento cultural 7º ano
  renascimento cultural 7º ano  renascimento cultural 7º ano
renascimento cultural 7º ano
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 
3º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 19173º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 1917
 
Ciclo do ouro
Ciclo do ouroCiclo do ouro
Ciclo do ouro
 
2012 história do ceará
2012  história do ceará2012  história do ceará
2012 história do ceará
 
Aula revolução industrial
Aula revolução industrialAula revolução industrial
Aula revolução industrial
 
Colonização da América Espanhola
Colonização da América EspanholaColonização da América Espanhola
Colonização da América Espanhola
 
Os bandeirantes
Os bandeirantesOs bandeirantes
Os bandeirantes
 
Ciclo do açúcar
Ciclo do açúcarCiclo do açúcar
Ciclo do açúcar
 
Indígenas na américa
Indígenas na américaIndígenas na américa
Indígenas na américa
 
Os Fenícios - 6º Ano (2018)
Os Fenícios - 6º Ano (2018)Os Fenícios - 6º Ano (2018)
Os Fenícios - 6º Ano (2018)
 
O que é historia
O que é historiaO que é historia
O que é historia
 
Brasil Pré Colonial (1500 1530)
Brasil Pré Colonial (1500 1530)Brasil Pré Colonial (1500 1530)
Brasil Pré Colonial (1500 1530)
 

Ähnlich wie Economia colonial

Brasil colônia II economia
Brasil colônia II   economiaBrasil colônia II   economia
Brasil colônia II economiaEduard Henry
 
Açúcar: Produção e Comercialização
Açúcar: Produção e ComercializaçãoAçúcar: Produção e Comercialização
Açúcar: Produção e ComercializaçãoFelipe Weizenmann
 
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez OliveiraCiclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez OliveiraErnandez Oliveira
 
Ciclos economicos brasil
Ciclos economicos brasilCiclos economicos brasil
Ciclos economicos brasilThiago Tavares
 
Trabalho de história 4BIMESTRE
Trabalho de história 4BIMESTRETrabalho de história 4BIMESTRE
Trabalho de história 4BIMESTREJefferson Barroso
 
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...Elizeu filho
 
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundoIngleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundoEdenilson Morais
 
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesaColonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesaIsabel Aguiar
 
Complexo açucareiro brasileiro.
Complexo açucareiro brasileiro.Complexo açucareiro brasileiro.
Complexo açucareiro brasileiro.Lara Lídia
 
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.euricomarkes
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia datacursinhoembu
 
Aula 3 hist em
Aula 3   hist emAula 3   hist em
Aula 3 hist emWalney M.F
 
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil ColôniaDaniel Alves Bronstrup
 
História do brasil - Aula 03
História do brasil  - Aula 03História do brasil  - Aula 03
História do brasil - Aula 03Fernanda Stang
 
Brasil Colônia : Economia
 Brasil Colônia : Economia Brasil Colônia : Economia
Brasil Colônia : EconomiaLyzaa Martha
 
6.Economia europeia e portuguesa - mercantilismo (1).pdf
6.Economia europeia e portuguesa - mercantilismo (1).pdf6.Economia europeia e portuguesa - mercantilismo (1).pdf
6.Economia europeia e portuguesa - mercantilismo (1).pdfssuser09e9db
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonialUFES
 

Ähnlich wie Economia colonial (20)

Economia açucareira na América Portuguesa.
Economia açucareira na América Portuguesa.Economia açucareira na América Portuguesa.
Economia açucareira na América Portuguesa.
 
Brasil colônia II economia
Brasil colônia II   economiaBrasil colônia II   economia
Brasil colônia II economia
 
Açúcar: Produção e Comercialização
Açúcar: Produção e ComercializaçãoAçúcar: Produção e Comercialização
Açúcar: Produção e Comercialização
 
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez OliveiraCiclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
 
Ciclos economicos brasil
Ciclos economicos brasilCiclos economicos brasil
Ciclos economicos brasil
 
Trabalho de história 4BIMESTRE
Trabalho de história 4BIMESTRETrabalho de história 4BIMESTRE
Trabalho de história 4BIMESTRE
 
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
 
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundoIngleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundo
 
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesaColonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesa
 
O brasil açucareiro
O brasil açucareiroO brasil açucareiro
O brasil açucareiro
 
trabalhonalavouracanavieira.ppt
trabalhonalavouracanavieira.ppttrabalhonalavouracanavieira.ppt
trabalhonalavouracanavieira.ppt
 
Complexo açucareiro brasileiro.
Complexo açucareiro brasileiro.Complexo açucareiro brasileiro.
Complexo açucareiro brasileiro.
 
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia data
 
Aula 3 hist em
Aula 3   hist emAula 3   hist em
Aula 3 hist em
 
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
 
História do brasil - Aula 03
História do brasil  - Aula 03História do brasil  - Aula 03
História do brasil - Aula 03
 
Brasil Colônia : Economia
 Brasil Colônia : Economia Brasil Colônia : Economia
Brasil Colônia : Economia
 
6.Economia europeia e portuguesa - mercantilismo (1).pdf
6.Economia europeia e portuguesa - mercantilismo (1).pdf6.Economia europeia e portuguesa - mercantilismo (1).pdf
6.Economia europeia e portuguesa - mercantilismo (1).pdf
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonial
 

Mehr von Marcio Cicchelli (20)

Estados unidos noseculo xix
Estados unidos noseculo xixEstados unidos noseculo xix
Estados unidos noseculo xix
 
Revolucao russa
Revolucao  russaRevolucao  russa
Revolucao russa
 
America espanhola (1)
America espanhola (1)America espanhola (1)
America espanhola (1)
 
Crise de 1929
Crise de 1929Crise de 1929
Crise de 1929
 
Roma antiga-resumo-ilustrado
Roma antiga-resumo-ilustradoRoma antiga-resumo-ilustrado
Roma antiga-resumo-ilustrado
 
Formacao dos-estados-nacionais-absolutismo
Formacao dos-estados-nacionais-absolutismoFormacao dos-estados-nacionais-absolutismo
Formacao dos-estados-nacionais-absolutismo
 
Crise do imperio_romano
Crise do imperio_romanoCrise do imperio_romano
Crise do imperio_romano
 
Primeira guerra
Primeira guerraPrimeira guerra
Primeira guerra
 
Teoria da historia
Teoria da historiaTeoria da historia
Teoria da historia
 
Introdução a historia
Introdução a historiaIntrodução a historia
Introdução a historia
 
Pre historia
Pre historiaPre historia
Pre historia
 
2002ed d2 qui
2002ed d2 qui2002ed d2 qui
2002ed d2 qui
 
2002ed d2 mat
2002ed d2 mat2002ed d2 mat
2002ed d2 mat
 
2002ed d2 lplb
2002ed d2 lplb2002ed d2 lplb
2002ed d2 lplb
 
2002ed d2 geo
2002ed d2 geo2002ed d2 geo
2002ed d2 geo
 
2002ed d2 esp
2002ed d2 esp2002ed d2 esp
2002ed d2 esp
 
2002ed d2 bio
2002ed d2 bio2002ed d2 bio
2002ed d2 bio
 
2002ed d1 mat_uenf
2002ed d1 mat_uenf2002ed d1 mat_uenf
2002ed d1 mat_uenf
 
2002ed d1 lpi+red
2002ed d1 lpi+red2002ed d1 lpi+red
2002ed d1 lpi+red
 
2002ed d1 his
2002ed d1 his2002ed d1 his
2002ed d1 his
 

Kürzlich hochgeladen

Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 

Economia colonial

  • 1. HISTÓRIA DO BRASIL Economia ColonialEconomia Colonial
  • 2. INTRODUÇÃO: O ANTIGO SISTEMA COLONIAL – Sistema de dominação da metrópole sobre a colônia: conjunto de normas e leis que regulam as relações metrópole-colônia principalmente no campo econômico. – A mentalidade mercantilista entre os séculos XIV e XV caracterizou-se pelo espírito do lucro fácil e enriquecimento rápido. Portugal considerou sua colônia americana como supridora ou fornecedora de matérias - primas e consumidora de produtos enviados pela metrópole.
  • 3. Pacto Colonial – Também chamado “regime do exclusivo colonial”, denomina o sistema de monopólio comercial e controle econômico imposto pelas metrópoles à suas colônias nos Tempos Modernos (capitalismo comercial/mercantilismo). – As colônias são áreas complementares da economia metropolitana. – As colônias só podem comerciar com a metrópole: só podiam vender seus produtos para o grupo mercantil metropolitano. – As colônias não podem ter fábricas e são obrigadas a consumirem os produtos manufaturados da metrópole. – As colônias só podem produzir o que a metrópole não tem condições de fazer, nunca concorrer com ela. – As colônias devem produzir em larga escala, a baixos custos e com o máximo de lucratividade.
  • 5. A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII) • A COLONIZAÇÃO DE BASE AGRÍCOLA: – A economia colonial resulta da dependência ao mercado externo, ou seja, uma produção voltada basicamente para o exterior. – A agricultura foi o recurso encontrado para a exploração do litoral brasileiro. – A colonização foi organizada em torno do cultivo da cana-de- açúcar (as primeiras mudas vieram da Índia, trazidas por Martin Afonso de Souza – produto muito valioso entre os séculos XVI e XVII). – Com a empresa açucareira Portugal solucionava o seu problema de utilização econômica das suas terras americanas e o Brasil se integrava, como fonte produtora, aos mercados consumidores europeus. – Passou-se do âmbito da circulação de mercadorias para o da produção.
  • 6. A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII) • MOTIVOS DA ESCOLHA DO AÇÚCAR: – Existência de mercados consumidores na Europa (antes chegava a figurar testamentos ou ser vendido como remédio). – Ale de seu aspecto econômico, ela viabilizava a ocupação e colonização do país, já que a produção da cana necessitava de grandes áreas para o plantio, garantindo assim a posse do território. – A experiência portuguesa, uma vez que plantavam cana-de-açúcar em Cabo Verde, Açoires e Madeira. – A qualidade do solo (massapê) e as condições climáticas (clima quente e úmido). – A participação holandesa no financiamento, refino e distribuição do produto: Portugal não podia arcar com os altos custos de investimento para a instalação, transporte e comercialização do produto, por isso, é provável que os flamengos tenham fornecido capitais para o investimento inicial (estes navegavam sob bandeira portuguesa).
  • 7. A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII) • EMPRESA AÇUCAREIRA: – A empresa açucareira foi à solução que possibilitou a valorização econômica das terras descobertas e dessa forma garantiu a posse pelo povoamento da colônia brasileira, principalmente o nordestino - zona da mata (principal centro produtor). – Estrutura de empresa comercial exportadora. – A cana-de-açúcar foi o mais importante produto agrícola até o Primeiro Reinado. – Até meados do século XVII, o Brasil foi o maior produtor mundial de açúcar. – Nordeste: principal centro produtor (PE e BA). – Trabalhadores livres: mestre do açúcar, feitor, capitães-do- mato, lavradores contratados. – Grupo flutuante formado de mestiços, mamelucos, rendeiros e agregados. – A montagem da empresa açucareira obedeceu ao sistema de plantation.
  • 8. A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII) • Sistema de produção (Plantation): A produção açucareira no Brasil apresentou as seguintes características: – Monocultura – Mão-de-obra Escrava – Latifúndio • Obs: Havia uma total ausência de autonomia dos produtores e a economia ficava atrelada ao mercado europeu e inteiramente voltada para o mercado externo.
  • 9. • PRODUÇÃO DO AÇÚCAR: – O engenho: unidade de produção (canaviais, roça, moenda, caldeiras, casa de purgar, galpões, casa-grande, senzala, capela e habitações dos trabalhadores livres). – Tipos de engenho: • Os reais: movidos à água. • Os trapiches: que utilizavam tração animal. – Etapas da produção do açúcar: • 1ª Etapa: Temos a plantação da cana-de-açúcar, faz-se a colheita, leva-se para o engenho; • 2ª Etapa: Na moenda a cana é moída e o caldo é levado para o forno (caldeira) pra ser cozido e retirado as impurezas; A 1ª Etapa é feita pelo Senhor de Engenho, o Brasil é responsável pela produção, que é financiada pela Holanda; • 3ª Etapa: o melaço produzido é colocado em formas de barro em forma de sino, com um orifício no fundo, onde ficava até solidificar na casa de purgar pra formar os pães de açúcar; • 4ª Etapa: Depois os pães de açúcar eram levados para os galpões onde eram quebrados, tem ai o açúcar mascavo ou açúcar preto e rapadura, onde posteriormente eram vendidas para os comerciantes. • 5ª Etapa: Tem o refinamento e embranquecimento e distribuição do açúcar, que é feito pela Holanda para toda a Europa (mercado consumidor).
  • 10. Engenho de Açúcar Séc. XVII
  • 11. Esquema de um Engenho
  • 12. Engenhos de Açúcar Séc. XVI e XVII
  • 13. Etapas da Produção do Açúcar
  • 15. A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII) • Produtos: – Açúcar mascavo – Rapadura – Cachaça • Participação dos holandeses na produção do açúcar: – Financiamento – Fornecimento de mão-de-obra – Refino e Distribuição – Assim os holandeses ficavam com os maiores lucros: Portugal (30%), Senhores de Engenho (5%) e Holandeses (65%).
  • 16. FATORES DA DECADÊNCIA DO AÇÚCAR: • Intensificação dos movimentos bandeirantes em busca de metais. • União Ibérica - a Espanha domina Portugal (1580-1640). Durante essa união, a Holanda, antiga posse espanhola, torna-se independente. A Espanha proíbe o comércio açucareiro com a Holanda, que, por sua vez, invade o Nordeste brasileiro, principalmente Pernambuco (1630- 1654). • Administração pacífica de Maurício de Nassau, mas a Holanda o demite, exigindo lucros. • Em 1654 ocorre a Insurreição pernambucana: os holandeses são expulsos por um movimento organizado pelos senhores de engenho, descontentes com os impostos e cobranças da nova administração. • A Holanda, dominando a técnica de produção do açúcar (melhor que Portugal), passa a plantar cana nas Antilhas, muito mais perto da Europa, o que barateia o açúcar holandês.
  • 17. ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES: • Mandioca era o principal produto agrícola de subsistência para o consumo interno: elemento básico da alimentação do brasileiro. • Fumo (tabaco) era o produto de exportação que servia para aquisição de escravos no mercado africano: cultivado em zonas restritas da Bahia e Alagoas. • Algodão era usado no fabrico de tecidos de baixa qualidade destinados à confecção de roupas para os mais pobres e escravos: cultivados no Maranhão e Pernambuco. Boa parte do algodão brasileiro era vendido para os ingleses, que o utilizavam na fabricação de tecidos (Rev. Industrial). • Drogas do Sertão: • Produtos extraídos da Amazônia e Pará: cravo, canela, cacau, guaraná, castanha-do-pará, gergelim urucum, essências para perfume, etc., que eram utilizadas como corantes, aromatizantes ou plantas medicinais (Extrativismo). • Ação e exploração das missões religiosas, com mão-de-obra indígena. • “Tropas de resgate” eram expedições militares que iam escravizar índios na Amazônia para trabalhar nas fazendas do Maranhão e Pará. • Facilitou o reconhecimento e povoamento da região amazônica.