Apresentação do curso de extensão universitária "Ferramentas para pesquisa aplicada em Economia Internacional: taxionomias, nomenclaturas, classificações estatísticas de comércio, bancos de dados e indicadores" ministrada, entre os dias 06 e 09 de maio de 2013, no câmpus de Araraquara da FCL/UNESP.
2. 19h-20h50: introdução teórica e prática
20h50-21h10: intervalo
21h10-21h55: continuação da prática
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3. 3.2 Por indústrias ambientalmente sensíveis
◦ A classificação tradicional de indústrias intensivas em
poluição refere-se àquelas que despendem elevados
montantes com redução e/ou controle da contaminação
do meio ambiente
◦ Outra classificação mais direta e abrangente, segundo
Mani e Wheeler (1998), ordena os setores poluição-
intensivos dada as médias de intensidade de emissões
para as indústrias dos EUA
Referem-se aos poluentes mais comuns do ar e da água e
aos metais pesados
◦ “Setores sujos” são, além de poluição-intensivos,
intensivos em recursos naturais, energia e/ou no uso da
terra
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4. 3.2 Por indústrias ambientalmente sensíveis
◦ As IAS, que correspondem aos dez setores mais sujos
classificados pelo maior volume de emissão de poluentes,
segundo Mani e Wheeler (1998), são: i) ferro e aço; ii) minerais
não-ferrosos; iii) produtos químicos; iv) refinaria de petróleo; v)
outros produtos minerais não metálicos; vi) papel e produtos de
papel; vii) outros produtos químicos; viii) produtos de borracha;
ix) couro e produtos de couro, substitutos de couro e pele, com
exceção de calçado e vestuário; e x) produtos de metal, exceto
máquinas e equipamentos
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5. 3.3 Por indústrias limpas
◦ As IL, equivalentes aos cinco “setores mais limpos” da
nomenclatura ISIC revisão 2, segundo Mani e Wheeler (1998), são:
i) têxtil; ii) de máquinas, exceto elétricas; iii) de máquinas e
aparelhos elétricos, aparelhos e materiais; iv) de equipamentos de
transporte; v) de equipamento profissional e científico, medição e
de controle não classificados em outra parte, e de materiais
fotográficos e ópticos
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6. 3.4 Por bens difusores de progresso técnico
◦ É uma classificação segundo o destino de consumo
ajustada por CEPAL (1992) a partir da categoria de
indústrias baseadas em ciência da taxionomia
desenvolvida por Pavitt (1984)
◦ Essas indústrias, segundo Lima e Alvarez (2011), se
distinguem por seu alto investimento em pesquisa e
desenvolvimento e pelo desenvolvimento de tecnologias
que beneficiam todas as demais atividades
◦ Pode-se considerar que os bens difusores de progresso
técnico são uma proxy dos investimentos na melhoria do
processo de transformação industrial de um país ou
região
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7. 3.4 Por bens difusores de progresso técnico
◦ Os bens DPT são produzidos e destinados ao
consumo (industrial) como bens de capital ou
intermediário. Alguns exemplos desses produtos
são: maquinaria, instrumentos e química fina
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8. 4.2 O programa WITS (World Integrated Trade
Solution)
◦ É um “programa web” desenvolvido pelo Banco Mundial
em colaboração com a UNCTAD, ITC, UNSD e WTO
◦ Segundo o Banco Mundial, o WITS provê acesso aos
principais bancos de dados internacionais de comércio e
barreiras comerciais através de um sistema integrado e
com interface amigável para o usuário
◦ A combinação de várias fontes de dados em um único
programa torna a pesquisa e análise de dados fácil e
mais abrangente
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9. 4.3 Consultando e agregando os dados
◦ Parte 4
Acessar a página do WITS em
<http://wits.worldbank.org>
Efetuar o cadastro para uso e entrar no programa
Coletar os dados de UN COMTRADE, seguindo a
nomenclatura HS “mapeada” na aula anterior, das
exportações do Brasil para o mundo da categoria B.3.1
(Produtos de indústrias automotrizes) para os anos de
2010, 2011 e 2012
Explorar outros recursos do programa, como o Data
Vizualizer e o eLearning
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10. 5.1 Indexando os dados agregados em um
indicador
◦ Índice de vantagem comparativa
É usado para analisar as vantagens ou desvantagens
comparativas do fluxo de comércio de um país ou
região frente ao mundo ou a um ou alguns de seus
parceiros comerciais
O índice de vantagem comparativa revelada de Balassa
(1965) serve para indicar o padrão do comércio de um
país ou região
Existem inúmeras adaptações desse índice
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11. 5.1 Indexando os dados agregados em um
indicador
◦ Índice de vantagem comparativa
onde é o valor de exportação da categoria k do país ou
região i para j; é o valor total exportado de i para j; é
o valor de exportação da categoria k do país i para o mundo;
e é o valor total exportado pelo país i para w
quando IVC>1, o país ou região i possui vantagem
comparativa na categoria k no comércio entre i-j.
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12. 5.1 Indexando os dados agregados em um
indicador
◦ Índice de vantagem comparativa
Parte 1
Calcular o IVC de todas as categorias da classificação
por intensidade tecnológica para o comércio entre o
Brasil e o mundo, utilizando a China como mercado
referência (“j”), para os anos de 2010 e 2011
Plotar um gráfico com os índices calculados usando o
programa Gretl
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13. 5.1 Indexando os dados agregados em um
indicador
◦ Índice de especialização tecnológica
Evidencia a tendência da contribuição das exportações
da categoria de produtos de alta tecnologia em relação
aos de baixa tecnologia
Segundo Alcorta e Peres (1998), o IET mostra o quanto
um determinado país ou região adapta sua estrutura
de comércio no que tange aos produtos de alta
tecnologia em relação aos de baixa tecnologia à
mudança nos padrões do comércio mundial destes
produtos
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14. 5.1 Indexando os dados agregados em um indicador
◦ Índice de especialização tecnológica
onde é o valor de exportação da categoria de manufaturas
com alta tecnologia do país ou região i para o mundo; é o
valor de exportação da categoria B.4. de w; é o valor de
exportação da categoria de manufaturas com baixa tecnologia
de i para w; e é o valor de exportação de B.2. de w
IET>1 indica predominância da exportação de produtos de alta
tecnologia frente aos de baixa tecnologia pelo país i no
mercado mundial
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15. 5.1 Indexando os dados agregados em um
indicador
◦ Índice de especialização tecnológica
Parte 1
Calcular o IET das exportações do Brasil para os anos
de 2010 e 2011
Plotar um gráfico com os índices calculados usando o
programa Gretl
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16. LIMA, J. E. D; ALVAREZ, M. Manual de Comércio
Exterior y Política Comercial: nociones básicas,
clasificaciones e indicadores de posición y
dinamismo. Santiago de Chile: Naciones Unidas
- CEPAL, 2011.
MAZZERO, M. F. Análise Ambiental do Comércio
Bilateral Brasil-China. 2012. 78 f. Monografia
(Graduação) - Departamento de Economia,
Faculdade de Ciências e Letras - FCL,
Universidade Estadual Paulista - UNESP,
Araraquara, 2012.
WORLD CUSTOMS ORGANIZATION - WCO. HS
Nomenclature 2012 Edition. Disponível em:
<http://www.wcoomd.org/en/topics/nomenclat
ure/instrument-and-
tools/hs_nomenclature_2012/hs_nomenclature_
table_2012.aspx>. Acesso em: 1 fev. 2013.
THE WORLD BANK. WITS: World Integrated Trade
Solution. Disponível em:
<http://wits.worldbank.org>. Acesso em: 1 fev.
2013.
WORLD TRADE ORGANIZATION - WTO; UNITED
NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND
DEVELOPMENT - UNCTAD. A Practical Guide to
Trade Policy Analysis. Geneva: WTO
Publications, 2012. 200 p. Disponível em:
<http://www.wto.org/english/res_e/publicatio
ns_e/wto_unctad12_e.pdf>. Acesso em: 1 ago.
2012.
UNITED NATIONS. Department Of Economic
And Social Affairs. Standard International Trade
Classification: Revision 4. New York: United
Nations Publication, 2006. Série Statistical
Papers, M n. 34/Rev. 4. Disponível em:
<http://unstats.un.org/unsd/publication/Serie
sM/SeriesM_34rev4E.pdf >. Acesso em: 1 jul.
2012.
UNITED NATIONS. Department Of Economic
And Social Affairs. UN COMTRADE: United
Nations Commodity Trade Statistics Database.
Disponível em: <http://comtrade.un.org>.
Acesso em: 23 maio 2012.
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