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Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Educação
Processos investigativos em Educação
Processos de Escolarização de
Pessoas com Deficiência Visual
Nome : Maksiny Lopes
Introdução
• O presente artigo visa descrever e analisar as
trajetórias e expectativas de vida escolar de
pessoas com deficiência visual, que
frequentaram um curso preparatório para o
vestibular onde almejavam ingressar no ensino
superior.
• A deficiência visual é definida como a perda
total ou parcial, congênita ou adquirida, da
visão. O nível de acuidade visual pode variar,
determinando dois grupos de deficiência:
• Cegueira - há perda total da visão ou
pouquíssima capacidade de enxergar, o que
leva a pessoa a necessitar do Sistema Braille
como meio de leitura e escrita.
• Baixa visão ou visão subnormal - caracteriza-
se pelo comprometimento do funcionamento
visual dos olhos, mesmo após tratamento ou
correção. As pessoas com baixa visão podem
ler textos impressos ampliados ou com uso de
recursos óticos especiais.
• Nele é relatado a história de vida dos sujeitos
pesquisados, no caso quatro pessoas com
deficiência visual que concluíram o ensino
médio, e faziam cursinho preparatório para o
vestibular.
• Onde buscaram conhecer o que eles tinham
para contar sobre suas vidas, suas
experiências, seus anseios, quais lembranças
carregavam da escola que frequentaram, e o
relacionamento com os professores e com os
colegas.
Sobre a entrevista
• Um dos pontos discutidos se refere às
consequências das mudanças políticas da
educação especial na história de vida escolar
desses alunos, principalmente em relação à
sala de recursos e sala comum.
• Reflete também sobre a falta de preparo das
escolas e professores para possibilitar o
aprendizado dos conteúdos escolares no inicio
de cada ano letivo.
Algumas dificuldades enfrentadas
pelos alunos nas salas comuns
• Apostilas e livros didáticos adaptados são quase
inexistentes.
• Enxergar o conteúdo da lousa
• Trabalhos em grupos
• Alguns professores não traziam as atividades e/ou
provas ampliadas.
• Mas também relataram a importância da
relação ao trabalho específico dos alunos com
deficiência visual, um grande destaque é dado
ao acesso à informática e ao manuseio de
leitores de voz.
• O recurso dos gravadores e o uso da lupa
também auxiliavam os alunos nos estudos para
obterem maior desempenho escolar.
• Recursos utilizados por esses alunos até os
dias atuais, não somente em atividades
escolares, mas no cotidiano para acesso à
informação escrita.
• As aulas de educação física também são
mencionadas com grande êxito, pois marcaram
a vida desses alunos, principalmente pela
possibilidade de trabalho em grupo e pela
acessibilidade que um professor específico
proporcionava na idealização das atividades.
• É interessante destacar também a importância
do esporte adaptado para a vida pessoal e
profissional dos alunos.
• A partir da leitura realizado pude identificar que a
formação específica do professor de educação
especial e suas experiências no trabalho com os
alunos com deficiência visual são extremamente
ricas para o professor da sala comum.
• Pois retratam a necessidade de ser inserida na
rotina de trabalho desse profissional uma carga
horária para apoio a sala comum, ficando essa
troca de experiência e o planejamento de atividades
acessíveis para os alunos.
• O trabalho em parceria entre os professores da sala
de recursos e da sala comum é de suma
importância para obter um resultado positivo na vida
do aluno com deficiência.
Entrevistados
• Os alunos entrevistados permanecem
bravamente no cursinho preparatório,
estudando muito para alcançar seus objetivos.
• Pois a vontade de conseguir uma vaga na
universidade supera qualquer obstáculo e/ou
dificuldades encontradas ao decorrer do
caminho da trajetória acadêmica de cada aluno.
Considerações finais
• É preciso que os educadores olhem para as
competências dos alunos, e não apenas para
suas limitações e cabe ao professor de
educação especial enxergar além da dificuldade
de seu aluno, para descobrir o melhor caminho
a ser traçado.
• Muitas vezes esse caminho é composto de
tentativas, falhas, frustrações, no entanto,
precisamos entender que sem experimentar
situações novas, suas habilidades jamais serão
descobertas.
Referências
• VILARONGA,Carla,A,Rios, CAIADO,Katia,R,Moreno, Rev. Bras.
Ed. Esp., Marília, v. 19, n.1, p. 61-78, Jan.- Mar., 2013
• http://www.scielo.br/pdf/rbee/v19n1/05.pdf
• Processos de Escolarização de Pessoas com Deficiência
Visual de Maksiny Lopes está licenciado com uma
Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-
CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
•

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Processos de Escolarização de Pessoas com Deficiência Visual

  • 1. Universidade Federal de Santa Maria Centro de Educação Processos investigativos em Educação Processos de Escolarização de Pessoas com Deficiência Visual Nome : Maksiny Lopes
  • 2. Introdução • O presente artigo visa descrever e analisar as trajetórias e expectativas de vida escolar de pessoas com deficiência visual, que frequentaram um curso preparatório para o vestibular onde almejavam ingressar no ensino superior.
  • 3. • A deficiência visual é definida como a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. O nível de acuidade visual pode variar, determinando dois grupos de deficiência: • Cegueira - há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar, o que leva a pessoa a necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e escrita. • Baixa visão ou visão subnormal - caracteriza- se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção. As pessoas com baixa visão podem ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos óticos especiais.
  • 4. • Nele é relatado a história de vida dos sujeitos pesquisados, no caso quatro pessoas com deficiência visual que concluíram o ensino médio, e faziam cursinho preparatório para o vestibular. • Onde buscaram conhecer o que eles tinham para contar sobre suas vidas, suas experiências, seus anseios, quais lembranças carregavam da escola que frequentaram, e o relacionamento com os professores e com os colegas.
  • 5. Sobre a entrevista • Um dos pontos discutidos se refere às consequências das mudanças políticas da educação especial na história de vida escolar desses alunos, principalmente em relação à sala de recursos e sala comum. • Reflete também sobre a falta de preparo das escolas e professores para possibilitar o aprendizado dos conteúdos escolares no inicio de cada ano letivo.
  • 6. Algumas dificuldades enfrentadas pelos alunos nas salas comuns • Apostilas e livros didáticos adaptados são quase inexistentes. • Enxergar o conteúdo da lousa • Trabalhos em grupos • Alguns professores não traziam as atividades e/ou provas ampliadas.
  • 7. • Mas também relataram a importância da relação ao trabalho específico dos alunos com deficiência visual, um grande destaque é dado ao acesso à informática e ao manuseio de leitores de voz. • O recurso dos gravadores e o uso da lupa também auxiliavam os alunos nos estudos para obterem maior desempenho escolar. • Recursos utilizados por esses alunos até os dias atuais, não somente em atividades escolares, mas no cotidiano para acesso à informação escrita.
  • 8. • As aulas de educação física também são mencionadas com grande êxito, pois marcaram a vida desses alunos, principalmente pela possibilidade de trabalho em grupo e pela acessibilidade que um professor específico proporcionava na idealização das atividades. • É interessante destacar também a importância do esporte adaptado para a vida pessoal e profissional dos alunos.
  • 9. • A partir da leitura realizado pude identificar que a formação específica do professor de educação especial e suas experiências no trabalho com os alunos com deficiência visual são extremamente ricas para o professor da sala comum. • Pois retratam a necessidade de ser inserida na rotina de trabalho desse profissional uma carga horária para apoio a sala comum, ficando essa troca de experiência e o planejamento de atividades acessíveis para os alunos. • O trabalho em parceria entre os professores da sala de recursos e da sala comum é de suma importância para obter um resultado positivo na vida do aluno com deficiência.
  • 10. Entrevistados • Os alunos entrevistados permanecem bravamente no cursinho preparatório, estudando muito para alcançar seus objetivos. • Pois a vontade de conseguir uma vaga na universidade supera qualquer obstáculo e/ou dificuldades encontradas ao decorrer do caminho da trajetória acadêmica de cada aluno.
  • 11. Considerações finais • É preciso que os educadores olhem para as competências dos alunos, e não apenas para suas limitações e cabe ao professor de educação especial enxergar além da dificuldade de seu aluno, para descobrir o melhor caminho a ser traçado. • Muitas vezes esse caminho é composto de tentativas, falhas, frustrações, no entanto, precisamos entender que sem experimentar situações novas, suas habilidades jamais serão descobertas.
  • 12. Referências • VILARONGA,Carla,A,Rios, CAIADO,Katia,R,Moreno, Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v. 19, n.1, p. 61-78, Jan.- Mar., 2013 • http://www.scielo.br/pdf/rbee/v19n1/05.pdf • Processos de Escolarização de Pessoas com Deficiência Visual de Maksiny Lopes está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial- CompartilhaIgual 4.0 Internacional. •