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Energisa | Relatório Anual 2012
1
2012
Relatório Anual
Energisa | Relatório Anual 2012
2
Sobre o Relatório
O Relatório Anual do Grupo
Energisa tem como objetivo
apresentar seus desempenhos
econômico-financeiro, operacional
e socioambiental para seus
públicos de interesse, de forma
transparente e equilibrada. O
escopo do conteúdo é definido
pela relevância das informações
para os stakeholders e de acordo
com o contexto econômico e
setorial e dos acontecimentos
relevantes ocorridos no ano.
Energisa | Relatório Anual 2012
3
Índice
01. Destaques de 2012
02. Missão, Visão e Valores
03. Mensagem do Presidente
04. A Energisa	
05. Cenário Macroeconômico
06. Desempenho Operacional
07. Desempenho Econômico-Financeiro
08. Desempenho das Empresas do Grupo
09. Governança Corporativa
10. Ativos Intangíveis
11. Gestão de Riscos
12. Mercado de Capitais
13. Investimentos
14. Perspectivas e Estratégias
15. Gestão de Pessoas
16. Responsabilidade Socioambiental
17. Reconhecimentos e Premiações
18. Balanço Social 2012
19. Informações Gerais
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Energisa | Relatório Anual 2012
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Capítulo
Destaques de 2012
Crescimento de 16,6% da Receita Operacional Bruta, totalizando R$ 4.136,9 milhões.
A geração de caixa ajustada (EBITDA Ajustado) alcançou R$ 683,5 milhões, configurando um crescimento de
15,7% em comparação ao ano anterior.
O lucro líquido também apresentou um acréscimo de 37,2%, tendo fechado 2012 no patamar de R$ 291,1 milhões.
A Companhia realizou uma emissão de debêntures e outras captações de recursos que asseguraram aporte
de cerca de R$ 1,0 bilhão, municiando a continuidade de seus investimentos. No total do triênio 2013 a 2015
somam aproximadamente R$ 1,6 bilhão.
No ano, a Energisa intensificou os investimentos em geração de energia renovável, principalmente eólica
e biomassa, tendo concluído em agosto de 2012, as aquisições de quatro SPEs da Tonon Bioenergia.
Os investimentos em geração de energia em usinas eólicas e biomassa são da ordem de R$ 1,1 bilhão.
Foram iniciadas, em fevereiro de 2012, as operações da PCH Santo Antônio e, em dezembro, a Companhia
concluiu a construção da PCH Zé Tunin, com capacidade de 8 MW.
Ao longo do ano, a Energisa manteve sua busca constante pela excelência operacional e foi reconhecida
por isso: A Energisa Paraíba recebeu o cobiçado PNQ – Prêmio Nacional da Qualidade – e as empresas
Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo foram condecoradas com o Prêmio IASC (Índice Aneel de
Satisfação do Consumidor).
01
Energisa | Relatório Anual 2012
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No ano, a Energisa intensificou os
investimentos em geração de energia
renovável, principalmente eólica
e biomassa, tendo concluído em agosto
de 2012, as aquisições de quatro SPEs da
Tonon Bioenergia. Os investimentos em
geração de energia em usinas eólicas e
biomassa são da ordem de R$ 1,1 bilhão
Capítulo
Missão, Visão, Valores
O Grupo Energisa existe para transformar
energia em conforto, em desenvolvimento e
em novas possibilidades com sustentabilidade,
oferecendo soluções energéticas inovadoras
aos clientes, agregando valor aos acionistas e
oportunidade aos seus colaboradores.
Com um portfólio de atividades equilibrado entre
distribuição e geração, a Energisa quer ser, até
2014, o mais rentável grupo de energia elétrica
em sua região de atuação.
Missão
Visão
Energisa | Relatório Anual 2012
6
02
Energisa | Relatório Anual 2012
7
COMPROMISSO hoje e com o futuro
Agimos como cidadãos responsáveis, trabalhando para gerar riqueza e priorizando o respeito a
colaboradores, investidores, fornecedores e clientes. Antes de tudo, fazemos parte de uma comunidade
e temos um compromisso com as gerações futuras. É imprescindível ter atitudes éticas e prezar a
verdade, acima de tudo.
CLIENTES - Simplificar a vida dos nossos clientes
Servimos a todos com respeito e dedicação sempre, construindo relacionamentos atenciosos e
duradouros. Colocamo-nos no lugar de nossos clientes para entregar soluções ágeis e definitivas, que
simplifiquem a vida e gerem valor para quem as utiliza.
PESSOAS – Nossa energia está nas pessoas
Fazemos parte de um time vencedor com o qual podemos realizar, aprender e conquistar juntos. As
oportunidades aqui dependem principalmente do mérito e do engajamento de cada um. Valorizamos a
transparência, o trabalho cooperativo e o diálogo aberto e participativo. Se você pensa assim, é um dos
nossos, queremos muito que seja feliz aqui.
RESULTADOS - Superação para atingir resultados
Queremos resultados extraordinários que gerem valor para nossos clientes, acionistas e colaboradores.
Buscamos superar metas para que a Energisa esteja entre as melhores do setor em critérios de eficiência
e serviços aos clientes.
SEGURANÇA em primeiro lugar
Nosso maior valor é a vida. Nos processos e atitudes, colocamos em primeiro lugar a saúde e a
segurança das pessoas. Agimos com disciplina, investimos em prevenção e demandamos de todos
consciência permanente para reduzir riscos.
INOVAÇÃO para fazer a diferença
Estimulamos a criatividade que gera valor, seja para produzir algo completamente novo ou para trazer
uma possibilidade de melhoria. Observar, questionar e experimentar com responsabilidade são parte da
atitude proativa que nos diferencia.
Valores
O Grupo Energisa existe
paratransformar
energia em conforto,
em desenvolvimento e
em novas possibilidades
com sustentabilidade,
oferecendo soluções
energéticas inovadoras aos
clientes, agregandovaloraos
acionistas e oportunidade
aos seus colaboradores
Energisa | Relatório Anual 2012
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Capítulo
Mensagem do Presidente
Diante da modesta taxa de crescimento econômico
do país em 2012 e de um ambiente de redução
dos preços de geração de energia elétrica, a
Energisa manteve os desafios de fortalecimento
de seus negócios por meio da diversificação
do portfólio de geração de energia. Para tanto,
intensificou os investimentos em energia renovável,
principalmente eólica e biomassa: ao longo do ano,
a Companhia deu continuidade à construção de
cinco parques eólicos com um total de 150 MW
de potência instalada, localizados no Rio Grande
do Norte, que demandarão investimentos de R$
560 milhões. Também em 2012, foi concluída a
aquisição de ativos de geração de energia elétrica
a partir da biomassa de cana-de-açúcar, localizados
nos municípios Bocaina (SP) e Maracaju (MS), com
a capacidade instalada de 60 MW e direitos para
expansão de mais 110 MW, além de investimentos
da ordem de R$ 500 milhões.
Em outra vertente, o Grupo Energisa concluiu
as obras da PCH Zé Tunin (8 MW), e deu início à
operação comercial da PCH Santo Antônio (8 MW),
a última do conjunto de três PCHs instaladas na
bacia do Rio Grande, no Estado do Rio de Janeiro,
com um total de 31,2 MW de potência instalada.
O desempenho financeiro teve evolução
significativa no exercício de 2012, com receita
operacional bruta total de R$ 4.136,9 milhões,
um avanço de 16,6% em relação ao ano anterior.
A geração de caixa (EBITDA ajustado) também
merece destaque, tendo alcançado R$ 683,5
milhões, crescimento de 15,7% em comparação
a 2011. Também registramos evolução de 37,2%
no lucro líquido, que fechou 2012 com R$ 291,1
milhões. Tais elevações se devem à expansão da
energia total distribuída, que cresceu 8,8%, ao
controle dos custos gerenciáveis, bem como à
expansão das atividades de comercialização de
energia elétrica.
Energisa | Relatório Anual 2012
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03
Energisa | Relatório Anual 2012
9
Diante da modestataxa
de crescimento econômico
do país em 2012 e de um
ambiente de redução
dos preços de geração de
energia elétrica, a Energisa
manteve os desafios de
fortalecimento de seus
negócios pormeio da
diversificação do portfólio
de geração de energia
Outro destaque do exercício de 2012 foi a
adequação do perfil de endividamento por meio
de emissão de debêntures e outras captações
que asseguraram um aporte de cerca de um
bilhão de reais, recursos indispensáveis à
continuidade dos investimentos no setor elétrico
– que ao todo somam aproximadamente, R$ 1,6
bilhão para o triênio 2013 – 2015. Mesmo com
vultosos investimentos em 2012 que alcançaram
R$ 673,7 milhões, encerramos o período com um
robusto saldo de caixa e aplicações financeiras
no montante de R$ 923,1 milhões.
O ano também foi marcado pelo o que já se tornou
inerente aos negócios da Energisa: a constante
busca pela excelência operacional. Em 2012
colhemos importantes frutos, como, por exemplo, a
conquista do PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade)
pela Energisa Paraíba; o Prêmio IASC (Índice Aneel
de Satisfação do Consumidor) pela Energisa Minas
Gerais, eleita a quarta melhor distribuidora do país;
e também a conquista da Energisa Nova Friburgo
na categoria “maior crescimento 2010/2012”. No
Nordeste, as três empresas do Grupo - Energisa
Paraíba, Energisa Borborema e Energisa Sergipe
- ficaram em segundo, terceiro e quarto lugares,
respectivamente, entre as melhores distribuidoras
da região. Ainda em 2012, a Energisa recebeu
o prêmio de melhor divulgação financeira da
América Latina pelo IRGR (Investor Relations Global
Rankings). Tais reconhecimentos confirmam que
estamos preparados para vencer nossos desafios.
Nossas práticas de Governança Corporativa
também passaram por melhorias em 2012, ano em
que aderimos ao novo código da ABRASCA de
Autorregulação e Boas Práticas das Companhias
Abertas. Nossa visão é de que a Energisa está
estrategicamente posicionada e pronta para
alcançar objetivos de melhores níveis de serviço e
mais valor aos acionistas. Pretendemos concluir o
nosso projeto eólico até setembro de 2013, com
vistas à expansão da geração e à comercialização
desse tipo de energia.
Acreditamos em perspectivas positivas para 2013,
tanto pelo acerto das estratégias formuladas, que
se comprovam nos resultados alcançados em 2012,
quanto, principalmente, pela dedicação dos quase seis
mil colaboradores, que se renova a cada ano. Estamos
cientes dos desafios do setor elétrico nacional, porém,
confiantes na competência, experiência e potencialidades
da Companhia.
Agradecemos, em nome da direção do Grupo Energisa,
a todos que fazem a nossa história: parceiros, acionistas,
clientes, colaboradores e fornecedores, que nos apoiaram
na superação dos nossos desafios e na conquista dos
expressivos resultados de 2012.
Ivan Müller Botelho
Presidente do Conselho
de Administração
Capítulo
A Energisa
* 108 anos de história
* Registro em bolsa em 1907
Perfil do Grupo
Energisa | Relatório Anual 2012
10
04
Foco em: Distribuição de
energia elétrica, Geração
de energia pormeio
defontes renováveis,
comercialização e serviços
correlatos de geração,
transmissão e distribuição
de energia
Energisa Paraiba
Energisa
Sergipe
Energisa Borborema
Energisa
Nova Friburgo
Energisa
Minas Gerais
Com 108 anos de experiência, a Energisa é uma das
principais distribuidoras privadas de energia elétrica do Brasil
e se destaca pela ousadia planejada, inovação e experiência
em distribuição, geração, comercialização e oferecimento de
soluções integradas para o mercado. A Companhia controla
cinco distribuidoras no Brasil – Energisa Sergipe (SE), Energisa
Paraíba e Energisa Borborema (PB), Energisa Minas Gerais
(MG) e Energisa Nova Friburgo (RJ) – em uma área de 91.180
km², prestando serviços a 2,5 milhões de consumidores
e a uma população de 6,7 milhões de habitantes em 352
municípios, o que representa atendimento a 3,5 % da
população brasileira e a 10,4% do Nordeste.
A Energisa também é responsável por controlar as seguintes
empresas prestadoras de serviços e geradoras de energia
elétrica: Energisa Soluções S/A, Energisa Comercializadora de
Energia LTDA., Energisa Serviços Aéreos de Aeroinspeção S/A,
Alvorada Direitos Creditórios S/A, Energisa Planejamento e
Corretagem de Seguros LTDA., Energisa Geração Rio Grande,
SPE Cristina Energia S/A, Energisa Bioeletricidade S/A, Pequena
Central Hidrelétrica Zé Tunin S/A, Energisa Geração Usina
Maurício, Parque Eólico Sobradinho Ltda., Renascença Energias
Renováveis I, II, III, IV, Ventos de São Miguel Energias Renováveis
Ltda., e Energisa Geração Centrais Eólicas RN S/A, sendo essas
oito últimas em fase pré-operacional. Atualmente, mais de cinco
mil colaboradores diretos fazem parte das suas empresas.
A intensificação de investimentos na geração de energia
renovável, principalmente eólica e biomassa, marcou o
último ano para a Energisa: foram R$ 560 milhões investidos
em cinco parques eólicos, localizados no Rio Grande do
Norte. A Companhia também concluiu a aquisição de
quatro Sociedades de Propósitos Específico (“SPEs”) da
Tonon Bionergia, finalizou as obras da PCH Zé Tunin, que
tem capacidade de 8 MW, e iniciou as operações da PCH
Santo Antônio, também com capacidade de 8 MW.
Parte essencial da história do setor elétrico brasileiro,
a Energisa teve sua origem na Companhia Força e Luz
Cataguazes-Leopoldina, sempre norteando suas ações
pelo pioneirismo. Prova disso é o fato de ter sido a terceira
companhia listada na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em
1907. Atualmente, as ações do grupo são negociadas na
Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuro de São Paulo (BM&F
Bovespa) sob os códigos ENGI3, ENGI4 e ENGI11 (Units).
Energisa | Relatório Anual 2012
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Energisa | Relatório Anual 2012
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Estrutura Societária e Participações
O Grupo Energisa possui uma estrutura societária horizontal, sem diluição de resultados e fluxo de caixa, além de
deter 100% de suas subsidiárias, exceto nos empreendimentos de biomassa em operação, onde detém 85%. A
Energisa tem como controladora a empresa Gipar S/A, como mostra a figura abaixo:
História do Grupo
Listados abaixo em ordem cronológica, fatos marcantes da história do Grupo Energisa desde a fundação da
Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, em 1905:
26 de fevereiro de 1905
José Monteiro Ribeiro Junqueira, João Duarte Ferreira e Norberto Custódio Ferreira fundam a Companhia
Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, com sede na cidade de Cataguases (MG).
1907
A Cataguazes-Leopoldina é a terceira sociedade anônima a obter registro na Bolsa de Valores do Rio de
Janeiro.
1908
A empresa inaugura sua primeira hidrelétrica, a Usina Maurício, com 800 KW de potência, uma das geradoras
pioneiras do país.
Energisa | Relatório Anual 2012
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1910
Aquisição dos Serviços Elétricos de Muriaé (MG).
1911
Pagamento dos primeiros dividendos.
1912
Ampliação da capacidade de geração da Usina Maurício para 1,2 MW.
1918
Aquisição da Companhia Pombense de Eletricidade, em Rio Pomba (MG).
1925
A Cataguazes-Leopoldina se torna uma das primeiras empresas no país a dar participação nos lucros aos empregados.
1928
Construção da Usina Ituerê, de 4 MW, no município de Rio Pomba (MG).
1949
Aquisição da Empresa Força e Luz Além Paraíba, no município de Além Paraíba (MG).
1956
Entra em operação a primeira turbina da Nova Usina Maurício, de 5 MW.
1958
Entra em operação a segunda turbina da Nova Usina Maurício, também de 5 MW.
1970
Entra em operação a terceira turbina da Nova Usina Maurício, de 11,2 MW. Aquisição do Grupo Diesel para a
geração térmica de 5,5 MW em Cataguases. Mudança de frequência da distribuição de 50 para 60 hz.
1971
Primeira emissão pública de ações da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, atual Energisa Minas Gerais.
1977
Aquisição da Companhia Leste Mineira de Eletricidade, em Manhuaçu (MG).
1983
Inauguração da Usina do Glória, de 13 MW, em Muriaé.
1994
Aquisição da Empresa Industrial Mirahy S/A, fornecedora de energia elétrica no município de Miraí (MG), com
3,1 mil consumidores.
Energisa | Relatório Anual 2012
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1996
Aquisição da concessão do município de Sumidouro (RJ), com 1,6 mil consumidores, em região contígua a
Nova Friburgo.
1997
Aquisição em leilão da Companhia de Eletricidade Nova Friburgo (CENF), atual Energisa Nova Friburgo, com
60,5 mil consumidores em Nova Friburgo (RJ). Aquisição da Energipe (Empresa Energética de Sergipe), atual
Energisa Sergipe, com 353 mil consumidores, através de leilão de privatização.
1998
Início de operação da usina PCH Cachoeira do Emboque, de 21,4 MW, no município de Raul Soares (MG).
1999
Fundação da Cat-Leo Energia S/A (atual Energisa Soluções), empresa de geração e construção de usinas
hidrelétricas do então Sistema Cataguazes-Leopoldina. Aquisição em leilão de privatização da CELB
(Companhia Energética da Borborema), em Campina Grande (PB), atual Energisa Borborema, com 120 mil
consumidores. Início de operação da usina PCH Ervália, no município de Ervália (MG).
2000
Aquisição em leilão de privatização da Saelpa (Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba), atual Energisa
Paraíba, com 715 mil consumidores.
2001
Entra em operação a usina PCH Benjamim Baptista, no município de Manhuaçu (MG). Por meio da então Cat-Leo
Energia S/A, a Cataguazes-Leopoldina inicia a construção de cinco novas PCHs na região da Zona da Mata do estado
de Minas Gerais: Ivan Botelho I, II e III; PCH Ormeo Junqueira Botelho; e PCH Túlio Cordeiro de Melo.
2003
Entram em operação as PCHs Ivan Botelho I e II, Túlio Cordeiro de Melo e Ormeo Junqueira Botelho.
2004
Entra em operação a PCH Ivan Botelho III.
2006
A Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina adquire participações relevantes minoritárias em suas
subsidiárias por meio da incorporação da Energia do Brasil Participações Ltda.
2007
O Sistema Cataguazes-Leopoldina conclui seu Plano de Desverticalização. A Energisa torna-se a holding
operacional do Grupo e substitui a Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina na Bolsa de Valores. A
Energisa aliena a Zona da Mata Geração, detentora de 11 PCHs e a Usina Termelétrica de Juiz de Fora.
2008
A holding Energisa efetiva sua atuação como controladora de todas as empresas do Grupo e reposiciona sua
marca, inserindo o nome Energisa em todas as unidades operacionais.
2009
Incorporação de todas as ações de emissão das subsidiárias pela Energisa S/A e intensificação dos projetos de
geração de energia elétrica, com a construção de três novas PCHs - Caju, São Sebastião do Alto e Santo Antônio –
todas no Rio de Janeiro.
2010
A Energisa ingressa no setor de geração de energia elétrica por fonte eólica ao ser uma das vencedoras na
concorrência do 2º Leilão de Fontes Alternativas 2010, realizado pelo Governo Federal.
2011
A Energisa inicia as operações comerciais das PCHs Caju e São Sebastião do Alto, que fazem parte do completo
hidrelétrico Energisa Rio Grande, no Rio de Janeiro.
2012
A Energisa concluiu a aquisição de ativos de geração de energia elétrica a partir de biomassa de cana-de-açúcar e
colocou em operação a PCH Zé Tunin.
Parques Eólico e PCH Zé Tunin
A construção do complexo eólico no Rio Grande do Norte pela Energisa, no município de Parazinho, segue em
ritmo acelerado. Até março de 2013, já foram instalados 19 aerogeradores, o que representa 25% do total, e está em
curso a implantação das redes elétricas e da subestação associada à obra. Isso significa que o prazo de construção
está dentro do planejado. A conclusão do parque está prevista para o final de julho. A partir de agosto, o complexo
passará pelos últimos testes para comissionamento e estará apto para gerar energia. Chamados de Renascença I, II,
III, IV e Ventos de São Miguel, os cinco parques terão, ao todo, 75 aerogeradores, com potência de 2 MW em cada
unidade. A capacidade instalada do complexo eólico será de 150 MW e a capacidade de produção anual acima de
700 GWh. Os investimentos nesses parques eólicos serão da ordem de R$ 560 milhões.
Em 27 de dezembro de 2012, entrou em operação a Unidade Geradora 1 da Pequena Central Hidrelétrica Zé Tunin
(“PCH Zé Tunin”), da Energisa, com capacidade de 4,0 MW. Já a Unidade Geradora 2, também de 4,0 MW, entrou
em operação no dia 12 de janeiro de 2013. A PCH Zé Tunin está localizada na bacia do Rio Pomba, no município de
Guarani (MG), e tem capacidade de produção anual de 41,8 GWh. Até dezembro de 2012, os investimentos nessa
PCH totalizaram R$ 63,2 milhões.
Energisa | Relatório Anual 2012
15
Energisa | Relatório Anual 2012
16
Capítulo
Cenário Macroeconômico
Conjuntura macroeconômica e
setor elétrico
Energisa | Relatório Anual 2012
16
05
O crescimento da atividade econômica brasileira em
2012 ficou aquém do esperado pelo mercado.
Como reflexo da redução da atividade, o consumo
nacional de energia elétrica cresceu a um ritmo menos
acentuado e totalizou 448.293 GWh em 2012, alta de
3,5% em relação ao ano anterior, segundo a Empresa
de Pesquisa Energética (EPE). Parte dessa expansão é
justificada pelos consumos das famílias e do comércio,
que aumentaram 5,0% e 7,9%, respectivamente, na
comparação com 2011.
Em vista do desempenho dos indicadores econômicos
e do cenário global incerto, o Banco Central promoveu
uma série de reduções na taxa básica de juros Selic,
que fechou o mês de dezembro em 7,25% ao ano.
Com isso, atingiu o menor patamar da série histórica
iniciada em 1986.
Energisa | Relatório Anual 2012
17
Energisa | Relatório Anual 2012
17
Capítulo
Desempenho Operacional
06
Evolução no mercado de energia
Em 2012, a energia elétrica total distribuída pela
Energisa S/A somou 10.833 GWh, aumento de
8,8% ante 2011. As vendas no mercado próprio
totalizaram 7.677 GWh, o que representa 4,8% de
incremento em relação ao ano anterior. O consumo
foi puxado pelas classes comercial e residencial
que, juntas, representam 57,2% da energia total
consumida pelos consumidores cativos das
distribuidoras do Grupo Energisa. Essas classes
apresentaram crescimentos no consumo de 5,3% e
7,1%, respectivamente. Embora com participação
relativa menor no mercado de energia, a classe rural
também se destacou, com aumento de 17,5%.
A Energisa encerrou o exercício de 2012 com 2.549
mil unidades consumidoras cativas, quantidade 3,9%
superior à registrada no fim de 2011.
A energia associada aos consumidores livres (origem
das receitas de disponibilização do sistema de
transmissão e distribuição), basicamente industriais,
apresentou expressivo aumento, atingindo 1.549
GWh, com avanço de 12,3% no ano. Juntos, os
mercados cativo e livre tiveram crescimento de 6,0%
em 2012, com consumo de 9.226 GWh.
Por outro lado, no mercado livre, a contribuição
das vendas de energia oriundas das atividades
de comercialização da Energisa Comercializadora
e das vendas relacionadas aos diversos projetos
de geração da Companhia expandiram 37,9% em
2012, para 1.054 GWh.
Energisa | Relatório Anual 2012
18
Mercado Consolidado de Energia Elétrica por Segmento (em GWh)
Em 2012, a demanda do mercado de energia por segmento foi a seguinte:
Energisa | Relatório Anual 2012
19
Mercado de Energia Elétrica das Controladas em 2012 (em GWh)
A demanda do mercado de energia por distribuidora e por classe de consumo foi a seguinte:
Perdas de energia
O ano de 2012 também apresentou queda significativa das perdas consolidadas de energia elétrica, resultado
dos esforços contínuos que vêm sendo feitos pela Companhia. Nesse ano, as perdas ficaram em 10,43%, uma
melhoria de 0,62 ponto percentual (p.p) em relação a 2011. Trata-se do sétimo ano de queda consecutiva
das perdas totais de energia e do melhor resultado da história da Companhia. As estratégias de controle
de perdas não técnicas são direcionadas pelo Centro de Inteligência no Combate às Perdas (CICOP) e os
trabalhos de inspeção e regularização executados de forma muito eficiente pelas equipes das distribuidoras.
Contribuíram também para o sucesso da redução das perdas totais as diversas obras realizadas nos últimos
anos e a gestão dos ativos de rede.
A Energisa Paraíba destacou-se, mais uma vez, com uma redução de 1,08 ponto percentual e encerrou o
ano com perdas totais de 12,60% - índice 5,46 pontos percentuais menor que o registrado há cinco anos.
Nas demais distribuidoras controladas pela Companhia, as perdas em 2012 se situaram nos seguintes níveis:
Energia Minas Gerais, 8,70% (-0,74 p.p); Energisa Nova Friburgo, 5,40% (-0,04 p.p); Energisa Borborema,
6,69% (-0,89 p.p); e Energia Sergipe, 9,74% (-0,45 p.p).
O gráfico a seguir ilustra o declínio consecutivo do percentual de perdas consolidadas de energia elétrica
nos últimos cinco anos do Grupo Energisa e, particularmente, das perdas de energia da controlada Energisa
Paraíba, que permanece se destacando na melhoria de seus índices:
Em 2012, as perdas consolidadas de energia elétrica foram 21% menores em relação à meta regulatória. O
bom resultado é reflexo de ações de detecção usando algoritmos inteligentes e eficácia nas ações de campo
(inspeção e regularização).
Energisa | Relatório Anual 2012
20
Gestão de Recebíveis
As distribuidoras do Grupo Energisa mantiveram em
2012 bons resultados nos indicadores que medem
a inadimplência dos consumidores, como reflexo da
atenção permanente para as ações de cobrança das
contas de energia elétrica. Os resultados de 2012
também são os melhores dos últimos anos. Destaca-
se que o esforço de cobrança preserva o bom
relacionamento comercial por meio de uma equipe
de 443 profissionais treinados, que têm na cortesia
no atendimento o valor básico para o desempenho
de suas funções e estão atentos aos princípios da
economicidade das operações.
A infraestrutura colocada à disposição para o
pagamento das contas de energia elétrica atinge
3.259 pontos de recebimento em todo o Grupo,
somada à disponibilidade de mecanismos ágeis e
desburocratizados de parcelamento de débitos por
meio da internet e do call center.
A performance expressiva dos indicadores, acerca
de pendente de recebimento e inadimplência dos
consumidores, está apresentada nos gráficos a seguir:
Energisa | Relatório Anual 2012
21
Energisa | Relatório Anual 2012
21
Capítulo
Desempenho
Econômico-Financeiro
07
Receita operacional bruta e líquida
Em 2012, a Energisa S/A apresentou aumento na
receita operacional bruta de 16,6% (R$ 590,3 milhões)
em relação ao valor registrado no ano anterior,
totalizando R$ 4.136,9 milhões.
O comportamento da Receita Operacional Bruta, ao
longo dos últimos cinco anos, pode ser demonstrado
no gráfico abaixo:
Em 2012, a Energisa S/A
apresentou aumento
na receita operacional
bruta de 16,6%
Energisa | Relatório Anual 2012
22
A receita operacional líquida, por sua vez, cresceu 20,3% (R$ 492,5 milhões) em 2012, para R$ 2.919,1 milhões.
As receitas advindas das operações de distribuição de energia nas diversas controladas foram equivalentes a
91,6% da receita operacional bruta consolidada da Companhia. As participações de cada subsidiária no total
da receita bruta estão detalhadas a seguir:
Reajustes tarifários
Em 2012, foram concedidos reajustes e revisões tarifárias para as subsidiárias do Grupo Energisa, com os
seguintes efeitos médios percebidos pelos consumidores: reajuste tarifário de 8,93% na Energisa Borborema,
em 7 de fevereiro; reajuste tarifário de 4,97% na Energisa Sergipe, em 22 de abril; revisão tarifária com
elevação de 1,20% na Energisa Minas Gerias e redução de 4,82% na Energisa Nova Friburgo, em 18 de junho;
e reajuste tarifário de 3,78% na Energisa Paraíba, em 28 de agosto.
Reajuste tarifário:
A receita da concessionária é composta por duas parcelas: Parcela A (custos não gerenciáveis) e Parcela B
(custos operacionais eficientes e custos de capital). O reajuste tarifário anual tem por objetivo repassar os
custos não gerenciáveis e atualizar monetariamente os custos gerenciáveis.
Revisão tarifária:
As revisões tarifárias periódicas das controladas ocorrem: (i) a cada quatro anos na EMG, ENF, EBO e EPB, e a
cada cinco anos na ESE. A EMG e a ENF, tiveram suas revisões em junho de 2012. Enquanto a EBO, finalizou
em fevereiro de 2013. As próximas revisões serão: ESE – abril de 2013 e EPB – agosto de 2013.
Neste processo, a ANEEL procede ao recálculo das tarifas, considerando as alterações na estrutura de custos
e mercado da concessionária, estimulando a eficiência e a modicidade das tarifas. Os reajustes e as revisões
são mecanismos de atualização tarifária, ambos previstos no contrato de concessão. A concessionária também
pode solicitar uma revisão extraordinária sempre que algum evento provoque significativo desequilíbrio
econômico-financeiro da concessão.
Energisa | Relatório Anual 2012
23
Resumem-se, a seguir, os reajustes e revisões tarifárias ocorridos em 2012 e 2013:
Em anos anteriores, os reajustes tarifários foram:
Energisa | Relatório Anual 2012
24
Despesas operacionais
Em 2012, as despesas operacionais consolidadas totalizaram R$ 2.417,8 milhões, crescimento de 20,7% (ou
R$ 414,7 milhões) em relação a 2011.
As despesas controláveis consolidadas (pessoal, material e serviços de terceiros) na distribuição, geração e
serviços aumentaram 10,1% (ou R$ 43,7 milhões) em 2012, ante o ano anterior. Na tabela abaixo pode ser
verificada a composição das despesas operacionais:
Lucro líquido e geração operacional de caixa (EBITDA)
Lucro líquido
O lucro líquido consolidado da Energisa atingiu R$ 291,1 milhões (R$ 0,27 por ação ou R$ 1,35 por Unit) em
2012, frente aos R$ 212,1 milhões registrados no ano anterior. Esse resultado representa um incremento de
37,2% no ano. O avanço do lucro líquido decorre, em parte, do aumento de R$ 492,5 milhões (20,3%) na receita
líquida no ano, aliado ao menor crescimento das despesas operacionais, no valor de R$ 414,7 milhões (18,9%).
Energisa | Relatório Anual 2012
25
Abaixo, o lucro líquido da Energisa e das suas subsidiárias:
Geração de caixa (EBITDA)
A Energisa, em 2012, apresentou geração operacional consolidada de caixa (EBITDA) de R$ 640,2 milhões,
contra R$ 554,9 milhões em 2011, representando incremento de 15,4% (R$ 85,3 milhões).
O EBITDA Ajustado consolidado totalizou R$ 683,5 milhões no período, frente a R$ 591,0 milhões em 2011,
representando crescimento de 15,7% (R$ 92,5 milhões).
Para consultar as Demonstrações Financeiras completas, com tabelas para download e Notas Explicativas, acessar o
Relatório Anual Online 2012 no site da Companhia ou pelo link http://www.mz-ir.com/energisa/rao2012/rao.asp?i=0.
Energisa | Relatório Anual 2012
26
O comportamento do EBITDA e do EBITDA Ajustado da Energisa Consolidada, e as respectivas margens, ao
longo dos últimos três anos, podem ser demonstrados nos gráficos abaixo:
A geração de caixa (EBITDA e EBITDA Ajustado) por subsidiária, em 2012, e as respectivas margens são
apresentadas a seguir:
Energisa | Relatório Anual 2012
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Estrutura de capital e perfil do endividamento
As operações financeiras realizadas pelo Grupo Energisa em 2012 totalizaram R$ 1.022,4 milhões, tendo sido:
(i) R$ 194,5 milhões financiados pelo BNDES, dos quais R$ 24,4 milhões para suporte aos investimentos
das distribuidoras e R$ 170,1 milhões referente a empréstimo ponte dos empreendimentos eólicos em
construção no Rio Grande do Norte (total contratado de R$ 283,5 milhões);
(ii) R$ 12,5 milhões financiados pela Eletrobrás para apoio ao Programa Nacional de Universalização e Uso
da Energia Elétrica, sendo R$ 10,8 milhões com recursos de subvenção da CDE;
(iii) R$ 400 milhões em emissão de debêntures pela Companhia; e
(iv) R$ 415,4 milhões de empréstimos de longo prazo denominados em dólar com “swap” para reais até
o vencimento.
O Conselho de Administração da Energisa S/A anunciou, em 17 de agosto de 2012, a recompra antecipada
dos Títulos Perpétuos com Opção de Diferimento de Juros listados pela Companhia no mercado alternativo
da Bolsa de Luxemburgo em 27 de janeiro de 2011. A recompra foi realizada ao custo de 100% do valor de
face das Notas Perpétuas mais uma penalidade de 1% (o que gerou uma despesa financeira extraordinária
de R$ 4,1 milhões no terceiro trimestre), acrescido dos juros incidentes até a data da recompra. A liquidação
ocorreu no dia 27 de setembro pelo montante de R$ 416,0 milhões (US$ 205,3 milhões).
Em 31 de dezembro de 2012, a posição consolidada de caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras
foi de R$ 923,1 milhões, contra R$ 747,2 milhões em 31 de dezembro de 2011. O montante relativo a 2012
é 1,5 vezes superior às dívidas consolidadas de curto prazo, que somam R$ 602,0 milhões e correspondem
a 21,1% das dívidas consolidadas totais. As dívidas líquidas consolidadas, ao fim de dezembro de 2012,
incluindo encargos, totalizaram R$ 1.933,4 milhões, contra R$ R$ 1.604,7 milhões em 31 de dezembro de
2011. Consequentemente, a Companhia encerrou 2012 com uma relação entre a dívida líquida e o EBITDA
Ajustado nos últimos 12 meses de 2,8 vezes.
O quadro abaixo apresenta as dívidas de curto e longo prazo, líquidas de disponibilidades financeiras
(caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras) da Energisa e de suas distribuidoras em 31 de
dezembro de 2012:
Energisa | Relatório Anual 2012
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Dívidas em dólar, custo e prazo médio
Em 31 de dezembro de 2012, a dívida representada em dólar totalizou R$ 990,0 milhões.
O custo médio das dívidas ao final de dezembro de 2012 ficou em 8,81% ao ano (11,72% ao ano em 31 de dezembro
de 2011), equivalente a 128% do CDI. O prazo médio das dívidas ficou em 4,1 anos em dezembro de 2012.
Cronograma de amortização das dívidas
O custo médio da dívida da Energisa S/A tem se mantido em níveis adequados ao longo dos anos. O cronograma de
amortização dos empréstimos, financiamentos, encargos de dívidas e debêntures consolidados da Energisa, em 31 de
dezembro de 2012, vis-à-vis o caixa, está representado pela ilustração abaixo:
Energisa | Relatório Anual 2012
29
Ratings
Em maio de 2012, a Moody’s Investors Services classificou a debênture da 5ª emissão da Energisa, em escala
nacional, em Aa3.br, mantendo as notas em escala global da Companhia e das Notes Units em Ba2.
Em dezembro de 2012, a Fitch Ratings elevou o rating da Energisa S/A, em escala global, de BB- para BB,
e de suas subsidiárias Energisa Sergipe, Energisa Paraíba e Energisa Minas Gerais de BB para BB+, com
perspectiva estável. Em escala nacional, elevou nota da holding Energisa S/A de A para A+ e das subsidiárias
de A+ para AA-. Adicionalmente, elevou as notas, em escala nacional, da debênture da 3ª emissão da
Energisa e da debênture da 1ª emissão da Energisa Sergipe para A+, e das debêntures da Energisa Paraíba
(1ª emissão), Energisa Sergipe (2ª emissão) e da Energisa Minas Gerais (7ª emissão) de A+ para AA-, todas
com perspectiva estável.
A Standard & Poor’s, em novembro de 2012, manteve os ratings da Energisa S/A e de suas subsidiárias
Energisa Paraíba e Energisa Sergipe em BB, na escala global. Em escala nacional, manteve brAA-.
Estão listados a seguir os atuais ratings das empresas do Grupo Energisa:
Energisa | Relatório Anual 2012
30
Capítulo
Desempenho das
Empresas do Grupo
08
Energisa Paraíba
A Energisa Paraíba é uma distribuidora de energia
elétrica que atende a mais de 1,2 milhão de clientes e
uma população de aproximadamente 3,3 milhões de
habitantes em 216 municípios do Estado da Paraíba.
A Energisa na Paraíba teve, em 2012, um ano de
realizações, conquistas e reconhecimento, em âmbito
nacional, ao sagrar-se Vencedora do PNQ - Prêmio Nacional
de Qualidade, em certame promovido pela Fundação
Nacional da Qualidade, o que lhe conferiu uma certificação
em padrões internacionais de qualidade de gestão. A
agilidade estrutural e a descentralização das operações
propiciaram à empresa realizar, em 2012, R$ 171,7 milhões
em investimentos voltados para o atendimento à crescente
demanda de energia e para a melhoria da qualidade da
energia fornecida aos seus clientes.
A Energisa na Paraíba
teve, em 2012, um ano de
realizações, conquistas
e reconhecimento, em
âmbito nacional, ao
sagrar-se Vencedora do
PNQ - Prêmio Nacional
de Qualidade, o que lhe
conferiu uma certificação
em padrões internacionais
de qualidade de gestão
Energisa | Relatório Anual 2012
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Energisa | Relatório Anual 2012
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Merece destaque a finalização da incorporação dos ativos das Cooperativas de
Eletrificação Rural, um processo que, lamentavelmente, se estendeu por muitos anos no
Estado, agora resolvido, em face de decisão da Aneel, com a inclusão de mais 22.613
consumidores à base de clientes da Energisa Paraíba, os quais passam a contar com
serviços regulados e de qualidade.
Apresenta-se a seguir a evolução da geração de caixa da Companhia:
A Inovação manteve-se presente e incentivada na empresa, com o aprimoramento e consolidação dos
processos de gestão denominados Cobrança Compartilhada e Mercado Compartilhado, projetos que visaram
ampliar a participação de colaboradores de todas as áreas operacionais na cobrança de recebíveis da empresa
e melhor e mais intensa utilização dos ativos, respectivamente. A integração e a interação decorrentes desses
projetos transformaram a empresa, sua cultura e suas atividades de operação e manutenção do sistema.
Sobre o desempenho econômico-financeiro da Companhia, a receita operacional bruta da Energisa Paraíba
atingiu R$ 1.731,1 milhões em 2012, aumento de 22,1% (ou R$ 312,9 milhões) em relação ao registrado
em 2011, quando a Companhia alcançou R$ 1.418,2 milhões. A Energisa Paraíba registrou lucro líquido de
R$ 209,3 milhões em 2012, o que representa um significativo aumento de 70,3% em relação ao registrado
em 2011. O aumento do lucro líquido no exercício deve-se em parte do acréscimo de 28,1% (ou R$ 269,6
milhões) da receita operacional líquida no período, aliado ao menor crescimento das despesas operacionais,
que aumentaram 23,2% (ou R$ 180,9 milhões).
Os investimentos da Energisa Paraíba totalizaram R$ 171,7 milhões em 2012, o que representa um acréscimo
de 37,5% em relação ao exercício anterior, quando a Companhia investiu R$ 124,9 milhões.
Energisa | Relatório Anual 2012
33
Os investimentos
da Energisa Paraíba
totalizaram R$ 171,7
milhões em 2012, o
que representa um
acréscimo de 37,5% em
relação ao exercício
anterior, quando a
Companhia investiu
R$ 124,9 milhões
Com o foco nos projetos que visam o aprimoramento
da qualidade dos serviços prestados, destacam-se as
seguintes realizações no ano:
Conclusão/energização da Subestação 139/69
kV de Pilões, fundamental ao suprimento do
Brejo Paraibano, e do novo ponto de suprimento
decorrente da Interligação com a Subestação
do Sistema Interligado Nacional - 230/69 KV
Santa Rita II, que trouxe maior confiabilidade no
atendimento às cargas prioritárias da Grande
João Pessoa;
Conclusão das Linhas de Transmissão 69 kV
Campina Grande II/Juazerinho, Pilões/Guarabira,
Pilões/Bananeiras/Dona Inês, Santa Rita II/Santa
Rita e Itaporanga/São José de Caiana;
Ampliação da capacidade instalada das
Subestações em 12%;
Construção de novos alimentadores, além de
reformas e melhorias nas redes de distribuição –
obras estas voltadas para o aprimoramento dos
serviços prestados pela empresa, especialmente
no que tange à qualidade da energia
disponibilizada aos clientes.
Visão geral de frente da
Sede da Energisa Paraíba
Energisa Sergipe
Em 2012, a Energisa Sergipe distribuiu energia elétrica a
mais de 652 mil consumidores em 63 dos 75 municípios que
compõem o Estado de Sergipe, em uma área de 17.465 Km2
.
O exercício de 2012 ficou marcado pela continuidade do
plano de investimento da Companhia, que prevê diversas
obras de ampliação do seu sistema elétrico, visando à
constante melhoria na qualidade do fornecimento de energia
elétrica, bem como o suporte ao crescimento de mercado.
Os processos de gestão da Energisa Sergipe levaram a
empresa a receber, pela primeira vez em sua história, o
reconhecimento como Destaque no Critério Clientes no
Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ – da Fundação
Nacional da Qualidade – FNQ, e em nível regional, a
empresa ganhou troféu Ouro no Prêmio de Excelência
de Sergipe - PEXSE. A Companhia também recebeu a
recertificação ISO 9001:2008 no escopo único “Distribuição
de Energia Elétrica”, conquistas que confirmam a maturidade
e a qualidade de sua gestão.
Na esfera ambiental a Energisa recebeu o Prêmio internacional
ICMBio, conferido pelo Instituto Chico Mendes a empresas
que se destacam por desenvolverem ações bem sucedidas de
responsabilidade social junto a sociedade, contribuindo com a
melhoria da qualidade de vida da comunidade.
2012 ficou marcado
pela continuidade
do plano de
investimento da
Companhia, que
prevê diversas
obras de ampliação
do seu sistema
elétrico, visando à
constante melhoria
na qualidade do
fornecimento de
energia elétrica
Energisa | Relatório Anual 2012
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Energisa | Relatório Anual 2012
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Apresenta-se a seguir a evolução da geração de caixa da Companhia:
Os investimentos da Energisa Sergipe totalizaram R$ 94,3 milhões em 2012, o que representa um crescimento
de 15,3% em relação ao exercício anterior. Dentre os investimentos, destacam-se a conclusão de ampliações
de potência e início de construção de diversas subestações, além da construção de novas linhas de distribuição
em alta tensão. A crescente disseminação de redes protegidas na média tensão, bem como a instalação de
religadores automáticos, também foram investimentos que merecem destaque e fundamentais para a melhoria
da qualidade do serviço.
Dentre os destaques econômico-financeiros em 2012, a receita operacional bruta da Energisa Sergipe atingiu
R$ 1.078,4 milhões, valor 14,4% (ou R$ 135,5 milhões) acima do registrado em 2011, quando a Companhia
alcançou R$ 942,9 milhões.
Em termos de desempenho financeiro, a Companhia alcançou no ano um lucro líquido de R$ 69,1 milhões (R$
353,19 por ação) em 2012, o que representa um aumento de 29,9% em relação ao registrado em 2011.
Energisa Minas Gerais
A Energisa Minas Gerais é uma distribuidora de energia
elétrica que atende a mais de 403 mil consumidores
e uma população de aproximadamente 1,0 milhão
de habitantes em 65 municípios do estado de Minas
Gerais e um no estado do Rio de Janeiro.
Em 2012, a Energisa Minas Gerais obteve a quarta
colocação entre todas as 63 distribuidoras de energia
elétrica avaliadas na pesquisa de satisfação dos
consumidores que a Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) realiza anualmente. A pontuação
da Companhia no Índice Aneel de Satisfação do
Consumidor (IASC) foi de 71,99, ou seja, 17% acima
da média nacional, que é de 61,51 pontos.
Os investimentos da Companhia totalizaram R$
40,0 milhões em 2012, contra R$ 64,3 milhões
no exercício anterior. O foco dos projetos visa o
aprimoramento da qualidade dos serviços prestados,
podendo destacar as seguintes realizações: melhorias
nas subestações, instalação de para-raios nas
linhas de transmissão e substituição e instalação de
disjuntores e sistemas de medição.
Em 2012, a Energisa
Minas Gerais apresentou
lucro líquido de R$ 66,6
milhões, um aumento de
87,6% em relação aos R$
35,5 milhões apurados
em 2011
Em termos de desempenho econômico-
financeiro, a receita operacional bruta da
Energisa Minas Gerais atingiu R$ 654,6 milhões
em 2012, valor 3,1% acima do registrado em
2011, de R$ 634,9 milhões.
Em 2012, a Energisa Minas Gerais apresentou
lucro líquido de R$ 66,6 milhões, um aumento
de 87,6% em relação aos R$ 35,5 milhões
apurados em 2011.
Energisa | Relatório Anual 2012
36
Energisa | Relatório Anual 2012
37
A geração operacional de caixa (EBITDA ajustado) atingiu R$ 75,8 milhões, contra R$ 93,7 milhões em 2011.
Apresenta-se a seguir a composição da geração de caixa da Companhia:
Energisa Borborema
A Energisa Borborema é uma distribuidora de energia elétrica
que atende cerca de 179 mil consumidores nos municípios
de Campina Grande, Lagoa Seca, Queimadas, Fagundes,
Massaranduba e Boa Vista, no Estado da Paraíba.
O compromisso com a constante busca de melhorias nas
atividades operacionais, e a dedicação na execução de
seus serviços, tem permitido à Companhia manter os seus
indicadores de desempenho e qualidade dos serviços de
distribuição de energia elétrica entre os melhores do país.
No âmbito da sustentabilidade, a Energisa Borborema
conquistou o Prêmio Socioambiental Chico Mendes, concedido
pela construção do prédio da sede da Energisa Borborema, em
Campina Grande, que reconhece práticas de promoção do bem
estar social com respeito ao meio ambiente.
O prêmio, promovido pelo Instituto Internacional de Pesquisas
e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes, é
destinado às instituições públicas e privadas que apresentem
gestão socioambiental responsável, cases e ações de natureza
socioambiental, desenvolvimento de produtos comprometidos
com os conceitos da sustentabilidade, especialmente no que
se refere a redução de impactos negativos e que demonstrem
responsabilidade com o bem estar das pessoas e a melhoria da
qualidade de vida da comunidade. A principal intenção é dar
visibilidade a exemplos bem sucedidos e estimular novas ideias
e ações que visem ampliar as possibilidades de interação da
sociedade brasileira com as questões socioambientais.
O compromisso
com a constante
busca de melhorias
nas atividades
operacionais, e a
dedicação na execução
de seus serviços,
tem permitido à
Companhia manter
os seus indicadores
de desempenho e
qualidade dos serviços
de distribuição de
energia elétrica entre
os melhores do país
Energisa | Relatório Anual 2012
38
Energisa | Relatório Anual 2012
39
Na tabela abaixo é apresentada a evolução da geração de caixa da Companhia:
Para continuar a atender todas as demandas advindas do seu crescimento de mercado e visando o constante
aprimoramento dos serviços prestados, foram realizados significativos investimentos pela Energisa Borborema,
que totalizaram aplicações da ordem de R$ 21,9 milhões. Esse montante representa um aumento em relação aos
últimos dois anos, quando a Companhia investiu R$ 19,7 milhões em 2011 e R$ 11,8 milhões em 2010.
A receita operacional bruta da Energisa Borborema atingiu R$ 264,6 milhões em 2012, valor 21,5% acima do
registrado em 2011, quando a Companhia alcançou R$ 217,8 milhões.
A Companhia registrou lucro líquido de R$ 29,0 milhões em 2012 (ou R$ 98,87 por ação), o que representa
um aumento de 62,0% em relação ao registrado em 2011. Esse avanço do lucro líquido decorre em parte do
acréscimo de 26,5% (ou R$ 39,1 milhões) da receita operacional líquida no período, aliado ao menor crescimento
das despesas operacionais, que aumentaram 21,7% (ou R$ 27,7 milhões). A geração operacional de caixa (EBITDA
ajustado) atingiu R$ 38,4 milhões, contra R$ 26,6 milhões em 2011, ou seja, um aumento de 44,4%.
Visão geral da Sede da
Energisa Borborema
Energisa Nova Friburgo
A Energisa Nova Friburgo é uma distribuidora de
energia elétrica que atende a aproximadamente 96
mil consumidores no município de Nova Friburgo, no
estado do Rio de Janeiro.
O compromisso com a constante busca de melhorias
nas atividades operacionais tem permitido à
Companhia manter bons resultados nos seus
indicadores de desempenho e qualidade dos serviços
de distribuição de energia elétrica. Em 2012, a
Energisa Nova Friburgo foi vencedora do prêmio
IASC na categoria “maior crescimento 2010/2012”,
um excelente resultado que demonstra a capacidade
de reação da Companhia frente à situação enfrentada
pelo município em 2011 na maior tragédia natural
da sua história, com desmoronamentos que tiveram
fortes reflexos no fornecimento de energia elétrica.
Os investimentos da Energisa Nova Friburgo
totalizaram R$ 40,0 milhões em 2012, contra R$ 64,3
milhões no exercício anterior.
A Energisa Nova Friburgo registrou lucro líquido de R$
14,0 milhões em 2012, o que representa um aumento
de 129,5% em relação ao registrado em 2011. A
Em 2012, a Energisa
Nova Friburgo foi
vencedora do prêmio
IASC na categoria “maior
crescimento 2010/2012”,
um excelente resultado
que demonstra a
capacidade de reação
da Companhia frente à
situação enfrentada pelo
município em 2011
geração operacional de caixa (EBITDA ajustado)
atingiu R$ 12,2 milhões, contra R$ 15,7 milhões
em 2011.
Energisa | Relatório Anual 2012
40
Energisa | Relatório Anual 2012
41
Apresenta-se a seguir a composição da geração de caixa da Companhia:
Energisa | Relatório Anual 2012
42
PrincipaispropriedadeseindicadoresdasdistribuidorasdoGrupoEnergisa
As principais propriedades e indicadores operacionais das distribuidoras do Grupo Energisa estão apresentados na
tabela a seguir:
Empresas prestadoras de serviços e geradoras de energia
Energisa Comercializadora de Energia Ltda.
A empresa, criada em outubro de 2005, atua na área de comercialização de energia elétrica no ambiente de
contratação livre, negociando energia e prestando serviços tanto para os projetos próprios do Grupo Energisa,
quanto para projetos de terceiros. A empresa também atua como braço de apoio do Grupo Energisa para o
crescimento em geração de energia elétrica.
Em 2012, a Energisa Comercializadora ampliou seu portfólio e encerrou o ano com aproximadamente 105 MW
médios negociados em carteira, considerando a energia própria e a energia negociada dos projetos de geração
do Grupo Energisa, o que representou um aumento de 28% em relação às vendas verificadas em 2011. Com
esse desempenho, a Energisa Comercializadora já figura como a quarta empresa em energia faturada do Grupo
Energisa, ficando ligeiramente abaixo da energia faturada pela Energisa Minas Gerais.
O ano de 2012 apresentou preços muito voláteis no mercado livre de curto prazo, tendo sido verificado PLD
(Preço de Liquidação das Diferenças) de R$ 23,14/MWh no mês de janeiro e de R$ 375,54/MWh no mês de
novembro, respectivamente preço mínimo e máximo anual (em dezembro de 2012, o PLD fechou em R$ 259,57/
MWh). Essa alta volatilidade dos preços, aliada às mudanças instituídas pela MP 579/2012, que resultaram em
redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor cativo, provocaram desaquecimento no processo de
migração dos consumidores cativos para o mercado livre, impactando no número de clientes prospectados que
efetivamente realizaram a migração.
Apesar disso, a Energisa Comercializadora agregou 22 novos contratos de venda de energia incentivada com
50% de desconto na TUSD, com início de entrega a partir de 2013 e prazo médio de 3 anos, totalizando um
montante de energia incorporado à carteira da Comercializadora da 33 MW médios a partir de 2013 e de 52
MW médios a partir de 2014.
Energisa | Relatório Anual 2012
43
Seguindo a diretriz de alavancar os projetos de geração
do Grupo Energisa e aumentar o retorno dos projetos
já existentes, a Energisa Comercializadora vendeu os
montantes de 11 MW médios para o ano de 2012, 20
MW médios, para os anos de 2013 e 2014, e 28 MW
médios para o ano de 2015, provenientes da geração
das usinas de biomassa Vista Alegre e Santa Candida,
recentemente adquiridas pelo Grupo, em consórcio
com a Tonon. Com isto já está vendida no mercado livre
100% da energia de biomassa disponibilizada para os
anos de 2013 a 2014, e 55% da energia a ser gerada
por estes projetos em 2015.
A despeito do cenário desfavorável, a Energisa
Comercializadora encerrou 2012 com uma receita
operacional bruta de R$ 169,8 milhões, o que
representou um crescimento de 41,6% em relação a
2011. A geração de caixa totalizou R$ 6,5 milhões no
ano, contra R$ 8,4 milhões no exercício anterior. Por
sua vez, o lucro líquido atingiu R$ 3,3 milhões, ante os
R$ 5,3 milhões registrados em 2011.
Energisa Soluções
A Energisa Soluções, controlada integral da Energisa
S/A, atua na prestação de serviços no segmento de
energia, oferecendo soluções integradas, inovadoras e
de alto valor agregado para o mercado de geradores,
transmissores e distribuidoras e grandes clientes
industriais. Dentre os serviços realizados pela empresa,
destacam-se por segmento:
Usinas Hidrelétricas (UHEs), Térmicas e
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs):
operação, manutenção, automação,
comissionamento e engenharia do proprietário;
Linhas de Transmissão e Subestações: projeto,
gestão da construção, automação, manutenção,
operação e comissionamento;
Industrial e Distribuição: manutenção e recuperação
de transformadores de força.
O ano de 2012 foi marcado por importantes
realizações e conquistas da Companhia. Foram
firmados novos contratos de manutenção da ordem
de R$ 28 milhões, com prazo médio de execução de
três anos. Entre os contratos firmados no exercício,
merecem destaque:
contrato de operação de oficinas de equipamentos
de alta e média tensão de empresas distribuidoras de
energia elétrica;
contrato para apoio na manutenção da 4ª maior
usina do estado de Goiás, pertencente à Endesa
consolidando, assim, a atuação da Energisa Soluções
na região Centro-Oeste do país;
contrato de manutenções preventivas e corretivas
em mais uma UHE, o que eleva para 31 usinas deste
porte na carteira de clientes da Companhia;
contrato para fornecimento de serviços de apoio
e operação, que se apresenta como estratégico
para a Energisa Soluções no âmbito de abertura de
mercado e potencial de geração de novos contratos;
operação remota de mais uma PCH via Centro de
Operação da Companhia.
A Energisa Soluções também alavancou sua
penetração no mercado industrial, especificamente
em Minas Gerais, atuando junto a grandes indústrias
de processos produtivos contínuos e eletrointensivos,
realizando serviços de manutenção corretiva e
preditiva em subestações. Reafirmando a qualidade
dos serviços prestados e a credibilidade conquistada
junto aos clientes, foram renovados dois importantes
contratos de O&M de usinas e um contrato de
manutenção de equipamentos eletromecânicos que
venceram em 2012.
Energisa | Relatório Anual 2012
44
Os investimentos da Companhia totalizaram R$ 13,5 milhões em 2012, contra R$ 8,2 milhões no ano anterior.
Resumem-se, a seguir, destaques do desempenho econômico-financeiro da empresa:
Energisa Geração Rio Grande
Em 4 de fevereiro de 2012, a PCH Santo Antônio, localizada no município de Bom Jardim (RJ), entrou em
operação comercial com duas turbinas que possuem capacidade conjunta para produção de 8 MW de energia
e geração anual de 42,0 GWh. Este é o último dos três projetos que estavam em construção na bacia do Rio
Grande, associado às PCHs Caju (10 MW, em operação desde fevereiro de 2011) e São Sebastião do alto (13,2
MW, em operação desde setembro de 2011. Juntas, as três usinas possuem 31,2 MW de capacidade instalada e
produção anual de 157,4 GWh.
Em 2012, a Energisa Geração Rio Grande apresentou receita operacional bruta de R$ 35,5 milhões (R$ 16,1
milhões em 2011) e lucro líquido de R$ 3,8 milhões (R$ 1,3 milhão em 2011).
Energisa Bioeletricidade S/A
Em 21 de agosto de 2012, a Energisa S/A concluiu, por aproximadamente R$ 150 milhões, as aquisições de 4
(quatro) Sociedades de Propósito Específico (“SPEs”) da Tonon Bioenergia, conforme Contratos de Compra e
Venda de Ações firmados em 22 de dezembro de 2011 e divulgados ao mercado por meio de Fato Relevante,
publicado na mesma data.
As SPEs adquiridas contemplam um portfólio de ativos e projetos com capacidade instalada de 170 MW em
usinas termelétricas movidas a biomassa de cana-de-açúcar, sendo:
i) 85% do capital social de duas usinas termelétricas, já em operação, movidas a biomassa de cana-de-açúcar,
com 60 MW de capacidade instalada total, e
ii) 100% dos direitos de construir e explorar comercialmente outras duas usinas unidades com mais 110 MW.
Energisa | Relatório Anual 2012
45
Os investimentos do Grupo Energisa serão da
ordem de R$ 350 milhões nas expansões das
referidas unidades, visando alcançar a exportação
de energia de aproximadamente 710 GWh por ano
até 2015. As usinas termelétricas estão localizadas
nos Municípios Bocaina (SP) e Maracaju (MS).
Com as aquisições citadas, a nova subsidiária,
nomeada Energisa Bioeletricidade (detentora das
empresas Energisa Bioeletricidade Santa Cândida
I e II, e Energisa Bioeletricidade Vista Alegre I e II),
começou a integrar as demonstrações financeiras
consolidadas da Energisa S/A a partir de 21 de
agosto de 2012, de forma a refletir os resultados
de suas subsidiárias acima referidas. Portanto,
o resultado de R$ 2,7 milhões da subsidiária
Energisa Bioeletricidade em 2012 reflete as
operações destas empresas no período 21 de
agosto a 31 de dezembro.
SPE Cristina Energia S/A
A SPE Cristina Energia é a empresa proprietária
da PCH Cristina, de potência instalada de 3,8 MW,
adquirida pelo Grupo Energisa em dezembro de
2011. A receita operacional bruta foi de R$ 3,2
milhões, porém fechando com pequeno prejuízo
de R$ 348 mil.
Energisa Planejamento e Corretagem
de Seguros Ltda.
A sociedade tem por objetivo a corretagem de
seguros e a prestação de serviços ou assistência
técnica, planejamento e consultoria administrativa,
financeira e de mercado.
Em 2012, a sociedade lucrou R$ 1,6 milhão.
Os investimentos do
Grupo Energisa serão
da ordem de R$ 350
milhões nas expansões
das referidas unidades,
visando alcançar a
exportação de energia de
aproximadamente 710
GWh por ano até 2015
Energisa Serviços Aéreos de Aeroinspeção S/A
Companhia especializada em inspeções termográficas aéreas e em solo, em linhas de distribuição e transmissão
de qualquer classe de tensão com máxima segurança, rapidez e qualidade, oferecendo o melhor custo/
benefício ao mercado. Com equipamentos de alta tecnologia, é possível identificar com precisão anomalias
como pontos quentes, que indicam locais onde ações corretivas devem ser realizadas para evitar grandes
intervenções e, consequentemente, maiores prejuízos.
Em 2012, a Energisa Serviços Aéreos registrou um resultado negativo de R$ 34 mil.
Capítulo
Governança Corporativa
A longa história da Energisa, iniciada em 1905, com a
denominação de Companhia Força e Luz Cataguazes-
Leopoldina, segue passos de uma governança responsável
e de compromisso com o respeito, pelos seus parceiros,
funcionários, sociedade e, a partir de maio de 1907, com
seus acionistas, quando obteve o registro de número 3 da
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
Em 2012 a Companhia apresentou melhorias em suas
práticas de Governança Corporativa com a aderência ao
novo código da ABRASCA de Autorregulação e Boas
Práticas das Companhias Abertas.
Sua estrutura estatutária de governança é dividida em
Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal,
este último não permanente, instalado sempre que eleito
pela Assembleia Geral. A Companhia também poderá ter
um Conselho Consultivo composto por até seis membros,
eleitos e destituíveis pelo Conselho de Administração e com
mandato pelo prazo de um ano, sendo permitida a reeleição.
09
Energisa | Relatório Anual 2012
46
Em 2012 a Companhia
apresentou melhorias
em suas práticas de
Governança Corporativa
com a aderência ao novo
código da ABRASCA de
Autorregulação e Boas
Práticas das Companhias
Abertas
Energisa | Relatório Anual 2012
47
Organograma Corporativo
do Grupo Energisa
O Grupo Energisa também possui uma estrutura corporativa não estatutária, composta por três vice-
presidentes, que respondem pelas áreas Financeira (VPF), Operacional (VPO) e Regulação e Estratégia (VPR).
Oito diretorias corporativas são ligadas a eles, como demonstrado na imagem acima. Os diretores corporativos
são, na maioria, também diretores estatutários nas distribuidoras do Grupo Energisa.
Organograma Estatutário
Energisa | Relatório Anual 2012
48
Conselho de Administração
O Conselho de Administração supervisiona e controla as atividades da Energisa, define seu planejamento e passos,
além de zelar para que as definições sejam colocadas em prática e bem geridas pela Diretoria Executiva.
Na Energisa, o Conselho é composto por cinco membros eleitos pela Assembleia Geral – sendo um presidente, um
vice-presidente e três conselheiros –, com dois suplentes e um dos assentos destinado aos investidores minoritários.
Os componentes do Conselho de Administração da Energisa foram eleitos em Assembleia Geral, realizada no dia
25 de abril de 2012, e permanecerão nos cargos até a Assembleia Geral Ordinária de 2014.
IVAN MÜLLER BOTELHO, 79 anos, vice-presidente da ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias
Abertas), vice-presidente da ABCE (Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica), membro do
Conselho Consultivo da FIEMG (Federação de Indústrias do Estado de Minas Gerais) e membro do Conselho
Empresarial de Política Industrial da Associação Comercial do Rio de Janeiro. É engenheiro eletricista formado
pela University of Miami.
RICARDO PEREZ BOTELHO, 53 anos, ex-engenheiro eletrônico da CFLCL, da GTE Laboratories e da GTE
Communications Products - Tempe, em Arizona (EUA). Atuou como chefe de Equipe de Desenvolvimento
da Micron Technology - Signal Processing Group, também no Arizona (EUA). Atualmente, é vice-presidente
do Conselho de Administração da Energisa Sergipe, Energisa Paraíba, Energisa Borborema e Energisa S/A.
Formou-se em engenharia eletrônica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e se especializou
em Microeletrônica na Arizona State University.
OMAR CARNEIRO DA CUNHA SOBRINHO, 66 anos, ex-presidente da Shell do Brasil S/A e da Billiton Metais
S/A, foi também presidente da AT&T Brasil Ltda. Atualmente, é vice-presidente da Associação Comercial do
Rio de Janeiro e membro da administração da Brazilian Fast Food Corporation. É formado em economia pela
Universidade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro.
MARCÍLIO MARQUES MOREIRA, 81 anos, ex-membro do Conselho de Administração do BNDES, ex-vice-
presidente e membro do Conselho de Administração do Grupo Unibanco, foi também Embaixador do Brasil junto
ao Governo dos Estados Unidos da América, Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento e Assessor Especial
da Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro. Hoje é consultor internacional sênior da Merril Lynch & Co e
membro dos Conselhos Consultivos da American Bank Note-Brasil, Marsh & McLennan Companies e da Embratel.
É bacharel em Direito, graduado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.
ANTÔNIO JOSÉ DE ALMEIDA CARNEIRO, 70 anos, atuou como diretor das empresas Multiplic
Empreendimentos e Comércio Ltda, Sobrapar Sociedade Brasileira de Organização e Participações Ltda,
Agropecuária Ponte Nova Ltda, Multiplic Ltda e 196 Participações Ltda. Concluiu o Ensino Médio no Colégio
Estadual de Minas Gerais.
PEDRO BOARDMAN CARNEIRO, 26 anos, Graduado em Engenharia de Produção pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro – PUC-RIO, em 2010. Sócio e Operador de Mercado Financeiro da Dinâmica
Investimentos e Empreendimentos; Ex-estagiário do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A.; Ex-
estagiário da Corretora Liquidez.
Energisa | Relatório Anual 2012
49
ANDRÉ LA SAIGNE DE BOTTON, 77 anos, é Presidente da ACV Comércio e Participações e da SPA do Brasil
S/A; Membro dos Conselhos de Administração da NRF - National Retail Federation (New York), GAM - Global
Asset Management Emerging Markets Multi-Fund I e II (Londres), Makro Brasil Atacadista, Supergasbras S/A
- Distribuidora de Gás, Ceras Jonhnson do Brasil, Propay do Brasil, Pronatura - Fundação para Proteção da
Natureza e da Vida Selvagem, The Nature Conservancy (Brasil), Conservation Internacional Brasil, Fundação
Santa Ignez, International Adivisory Council of the Americas Society (New York) e Novo Horizonte. Formou-se
em Economia pela Georgetown University, em 1959.
Diretoria Executiva
Composta por no máximo cinco membros, acionistas ou não, e com mandatos de um ano (com possibilidade de
reeleição), a Diretoria Executiva da Energisa é eleita pelo Conselho de Administração.
A atual Diretoria Executiva foi escolhida em Reunião do Conselho de Administração em 26 de abril de 2012 com
mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2013.
RICARDO PEREZ BOTELHO, 53 anos, Ex-Engenheiro eletrônico da CFLCL, da GTE Laboratories e da GTE
Communications Products - Tempe, em Arizona (EUA). Atuou como chefe de Equipe de Desenvolvimento
da Micron Technology - Signal Processing Group, também no Arizona (EUA). Atualmente, é vice-presidente
do Conselho de Administração da Energisa Sergipe, Energisa Paraíba, Energisa Borborema e Energisa S/A.
Formou-se em engenharia eletrônica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e se especializou
em Microeletrônica na Arizona State University.
MAURÍCIO PEREZ BOTELHO, 52 anos, Ex-Analista de Projetos da Dow Corning Corporation (Midland - USA); Ex-
Assistente Financeiro do Vice-Presidente da American Express Bank (New York). Diretor Financeiro e de Relações
com Investidores das empresas: Energisa S/A; Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A; Energisa
Sergipe - Distribuidora de Energia S/A e Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S/A; Diretor da Energisa
Soluções S/A e Diretor Presidente da Energisa Geração Rio Grande S/A. Formou-se em Engenharia Mecânica pela
Universidade Gama Filho e em Finanças pela Tutane University School of Business (New Orleans - USA).
DANILO DE SOUZA DIAS, 57 anos, é Engenheiro Químico, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro,
em 1977, com Doutorado em Economia da Energia - École Nationale Supérieure du Pétrole et dês Moteurs -
Institut Français du Pétrole, em 1985. Ex-Assistente Técnico da Secretaria de Planejamento da Presidência da
República; Professor Adjunto do Programa de Pós Graduação em Energia da COPPE; Ex- Diretor Estatutário
do Mercado Atacadista de Energia; Autor de livros científicos na área da Economia da Energia e de inúmeras
publicações em revistas especializadas e em Congressos nacionais e internacionais; Ex-Assessor da Presidência
do BNDES; Ex-Diretor Estatutário de Mercado Atacadista da LIGHT SESA. Diretor de Assuntos Regulatórios e
Estratégia das empresas: Energisa S/A, Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Nova
Friburgo - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Borborema -
Distribuidora de Energia S/A; e Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S/A.
JOSÉ MARCELO GONÇALVES REIS, 53 anos, Ex-Diretor da Cat-Leo Energia S/A; Ex-Gerente de Análises
Financeiras, Orçamento e Análises Econômicas da Esso Brasileira de Petróleo Ltda (1981 a 1988); Ex-Vice
Presidente Financeiro da Nova América S/A (1988 a 1997); Ex Diretor Administrativo da Energisa Minas Gerais –
Distribuidora de Energisa S/A; Diretor de Logística e Suprimenrtos das empresas: Energisa S/A; Energisa Minas
Gerais - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Sergipe -
Distribuidora de Energia S/A; Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Paraíba - Distribuidora
de Energia S/A.. Graduou-se em engenharia de produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
ANTÔNIO JOSÉ MACIEL DE MEDINA, 57 anos, é Economista, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro,
em 1977. Ex-Economista da Associação Comercial do Rio de Janeiro; Ex-Economista da Serraria Barbados
S/A; Ex- Diretor da Marfin Comércio e Representações Ltda., Ex Membro do Conselho de Administração
e Ex- Diretor Administrativo da Energisa Sergipe- Distribuidora de Energia S/A; Ex-Diretor Administrativo
da Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S/A e Ex-Diretor Administrativo da Energisa Borborema -
Distribuidora de Energia S/A e atual Diretor de Gestão de Pessoas das empresas Energisa S/A, Energisa Minas
Gerais - Distribuidora de Energia S/A, Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A , Energisa Paraíba -
Distribuidora de Energia S/A e Energisa Sergipe- Distribuidora de Energia S/A.
Conselho Fiscal
Órgão societário independente da administração e dos auditores externos. De acordo com a Lei das Sociedades
por Ações, ele pode funcionar tanto de forma permanente quanto de forma não permanente. No caso da
Energisa, o Estatuto Social prevê um Conselho Fiscal de caráter não permanente, eleito unicamente a pedido dos
acionistas da Companhia em Assembleia Geral. O Conselho deve ser composto de no mínimo três e no máximo
cinco membros e suplentes em igual número. Atualmente a Energisa não tem Conselho Fiscal instalado.
Quando necessário, sua atuação consiste em fiscalizar as atividades da administração, rever as demonstrações
financeiras da companhia e reportar suas conclusões aos acionistas.
Conselho Consultivo
Composto por no mínimo três e no máximo seis membros, acionistas ou não, com mandato de um ano, sendo permitida
a reeleição, a Companhia também poderá ter um Conselho Consultivo, de caráter não permanente, que tem como
responsabilidade aconselhar a administração na orientação dos negócios sociais; pronunciar-se sobre assuntos ou
negócios que lhes forem submetidos a exame; e transmitir ao Conselho de Administração informações e dados técnicos,
econômicos, industriais ou comerciais concernentes aos objetivos sociais, apresentando sugestões e recomendações. A
eleição de seus membros se dá pelo Conselho de Administração. Atualmente o Conselho Consultivo não está instalado.
Comitês
O Grupo Energisa, com base em seus objetivos estratégicos de longo prazo e em sintonia com as melhores
práticas de governança corporativa, instituiu, em 2009, sua Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado
Financeiro, cuja última versão atualizada foi aprovada pelo Conselho de Administração da Energisa S.A. em 20 de
dezembro de 2012. Nesta Política existe a previsão de um Comitê de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado
Financeiro, o qual tem o dever de avaliar processos e procedimentos e de propor as melhores alternativas. Em
síntese, a política trata de limites de endividamento, obrigações de proteção cambial a passivos denominados em
moeda estrangeira, limites de risco de contraparte, política de dividendos para um horizonte de três anos, entre
outras medidas que visam mensurar e mitigar os riscos associados à holding e suas subsidiárias.
Também foi constituído o Comitê de Auditoria e Riscos, que atua no acompanhamento e aconselhamento
do Conselho de Administração nos assuntos referentes aos relatórios contábeis e financeiros, à administração
de riscos, às atividades dos auditores internos e ao canal de denúncia de irregularidades. Por esses fatores, e
também por conta da área de Gestão de Riscos e Auditoria Interna, foi reforçado o contingente de profissionais e
incrementados os trabalhos de consultoria neste segmento.
Adicionalmente, foi instituído o Comitê de Sucessão e Remuneração, ligado ao Conselho de Administração,
visando manter uma política consistente para a remuneração dos administradores.
No ano de 2012 a Energisa S.A. aderiu ao Código ABRASCA de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias
Abertas (“Código ABRASCA”) e em cumprimento às exigências do Código ABRASCA aprovou sua Política de Controle e
Divulgação de Informações Relevantes, na qual há a previsão de um Comitê de Divulgação, que se encontra devidamente
constituído. O Comitê de Divulgação é o órgão que visa gerir a política de divulgação da Companhia, sendo responsável
pelo registro de acesso às informações privilegiadas, classificando-as de acordo com critérios que possam facilitar o seu
monitoramento, discutindo e recomendando a divulgação ou não de atos e fatos potencialmente relevantes.
Ainda em decorrência do Código ABRASCA foram aprovadas as seguintes políticas: (i) Política de Negociação de
Valores Mobiliários; (ii) Política de Operações com Partes Relacionadas; e (iii) Código de Ética do Grupo Energisa.
Energisa | Relatório Anual 2012
50
Energisa | Relatório Anual 2012
51
Capítulo
Ativos
Intangíveis
10
Relacionamento com
consumidores: excelência
como meta
A Energisa S/A tem como objetivo atingir a excelência
na prestação de serviços e no relacionamento com
clientes de todas as suas subsidiárias. Essa característica
evidencia a posição privilegiada dos indicadores de
satisfação junto aos consumidores apresentando, por
mais um ano, altos índices de satisfação nas pesquisas.
Índice de Satisfação da Qualidade
Percebida (ISQP)
Nas pesquisas conduzidas pelo Instituto Innovare,
sob a coordenação da Abradee (Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), as
distribuidoras do Grupo Energisa são destaques.
Na última pesquisa, divulgada em 2012, a Energisa
Minas Gerais (EMG) alcançou o índice de aprovação
de 83,8% no ISQP, maior nota alcançada entre
empresas com mais de 500 mil consumidores.
As distribuidoras Energias Sergipe e Paraíba (na
categoria com mais de 500 mil consumidores)
alcançaram 85,9 e 78,8 pontos, respectivamente,
de aprovação dos clientes, enquanto a Energisa
Borborema e Nova Friburgo (na categoria de até 500
mil consumidores) atingiram 88,8 e 75,3 pontos de
aprovação, respectivamente.
Energisa | Relatório Anual 2012
51
Energisa | Relatório Anual 2012
52
Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC)
O Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) decorre da pesquisa junto aos consumidores residenciais
que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) realiza todo ano para avaliar o grau de satisfação destes
com os serviços prestados pelas 63 distribuidoras de energia elétrica do Brasil. O resultado de 2012 foi
divulgado pela Aneel no último dia 13 de dezembro. A Energisa Nova Friburgo foi a vencedora na categoria
“maior crescimento 2010/2012”. A Energisa Minas Gerais (EMG) também apresentou destaque: obteve a
quarta colocação entre todas as distribuidoras avaliadas pela pesquisa. A EMG registrou 71,99 pontos, o que
representa 17% acima da média nacional, de 61,51.
Na região Nordeste, as três empresas do grupo Energisa sediadas na Paraíba e Sergipe ficaram no topo
da classificação. Energisa Paraíba, Energisa Borborema e Energisa Sergipe ficaram em segundo, terceiro e
quarto lugares entre as melhores distribuidoras da região, com 68,88 pontos, 66,77 pontos e 64,30 pontos,
respectivamente, acima das médias regional (61,92) e nacional (61,51).
Energisa | Relatório Anual 2012
53
DEC e FEC
Os indicadores que avaliam o desempenho técnico e a qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras
de energia elétrica, DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência
Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), apresentaram significativas melhorias e assim se situam
no Grupo Energisa:
Credibilidade da Marca Energisa
Em março de 2008 foi lançada a nova marca do Grupo Energisa, com uma grande campanha divulgada pela
mídia e para todos os clientes das distribuidoras do Grupo.
A criação da nova marca foi, sem dúvida, mais um passo importante para inserir o antigo Sistema Cataguazes-
Leopoldina no contexto globalizado, mas sem perder a identidade local das empresas do Grupo, reiterando o
perfil da empresa de pensar em âmbito global e agir localmente. Hoje, um grupo de energia elétrica que atua
em quatro estados – Rio de Janeiro, Paraíba e Sergipe, além da originária Minas Gerais –, atendendo a mais
de 2,5 milhões de clientes, em um universo de aproximadamente 6,7 milhões de pessoas, além da crescente
expansão, como a prestadora de serviços Energisa Comercializadora e Energisa Soluções que penetram em
novas realidades culturais e históricas.
A partir da marca única todos os investimentos em comunicação, publicidade e marketing foram capitalizados
de forma centralizada, sendo todas as ações feitas em nome de uma só marca: a Energisa.
A construção de uma marca de sucesso, com forte identificação com o público, fortaleceu o Grupo, não só
no seu mercado de concessão na Zona da Mata de Minas Gerais, da Companhia Força e Luz Cataguazes-
Leopoldina que abriu caminhos para a nova Energisa, mas pela conquista do respeito e reconhecimento ainda
maior em todo o meio empresarial brasileiro. E, em virtude da força dessa marca, o Grupo alcança os seus 108
anos de existência.
Energisa é uma marca sem marca geográfica, cultural ou histórica. Uma característica que a torna uma marca
globalizada, que encaixa perfeitamente em todos os estados onde atua e será sempre uma marca muito fácil de
ser implantada em qualquer lugar para onde venha a se expandir no futuro. Além disso, expressa com exatidão
o ramo de atuação do Grupo: o setor de energia elétrica.
Capítulo
Gestão de Riscos
Gestãoderiscosdemercadofinanceiro
O Grupo Energisa possui, desde maio de 2009, uma
Política de Gestão de Riscos (PGRM) que estabelece
princípios, diretrizes de processo e responsabilidades
da gestão integrada de riscos para todo o Grupo.
Em dezembro de 2012 foi elaborada a quarta
versão conforme percepção de aperfeiçoamento
da alta administração e também em adaptação à
nova realidade do estoque de dívidas e liquidez
consolidadas. As diretrizes mais relevantes, como a
prudência e a previsibilidade da gestão financeira
do Grupo, foram preservadas em todas as revisões
periódicas feitas até o momento.
A Política foi desenvolvida em conformidade com
as melhores práticas internacionais e alinhada aos
objetivos estratégicos da Companhia, de forma
a mensurar os riscos decorrentes do mercado
financeiro inerente aos negócios do Grupo e suas
sociedades controladas. Seus componentes definem
as diversas instâncias de decisão sobre as operações
da Energisa, assim como as responsabilidades de
cada nível hierárquico. Definem também os limites
aceitáveis de risco de acordo com a propensão dos
acionistas em assumi-los e com a otimização da
relação risco x retorno.
A gestão de riscos decorrentes do mercado financeiro
em geral é um processo e não uma ação isolada, que
envolve diversas áreas do Grupo (jurídica, financeira,
de controle de risco, etc). Sua implantação passa pela
mensuração dos riscos e resultados, análise preliminar
da avaliação de alternativas, debate, homologação
(definição da política, execução, informação e
comunicação) e revisão periódica (controle) pelo
Conselho de Administração, segundo sugestões da
Vice-Presidência Financeira, assim como requer a
difusão da cultura preventiva e a participação contínua
do corpo de funcionários.
11
Energisa | Relatório Anual 2012
54
Energisa | Relatório Anual 2012
55
Para uma condução mais eficiente da avaliação dos
riscos, a Energisa criou uma Assessoria Corporativa
de Gestão de Riscos. O Grupo também possui
um Comitê de Gestão de Riscos decorrentes
do Mercado Financeiro, que tem o dever de
avaliar processos e procedimentos e de propor
as melhores alternativas de controle. Esse Comitê
deve propor à Vice-Presidência Financeira iniciativas
a serem avaliadas e, eventualmente, aprovadas
pelo Conselho de Administração. Periodicamente,
esse Comitê obtém assessoria independente de
consultores de macroeconomia, que, por sua vez,
validam o Relatório Mensal de Acompanhamento
da “Política de Gestão de Riscos decorrentes do
Mercado Financeiro” e atestam o cumprimento
dessa política, os waivers eventualmente necessários
ou vigentes e a recomendação para adequação,
caso necessário.
As principais origens dos riscos financeiros para
o Grupo Energisa são os Endividamentos, as
Aplicações Financeiras e os Derivativos. Para
enfrentar cada um deles, o Grupo trabalha com
diversas formas de controle.
Para leitura na íntegra da origem e gestão de riscos
do Grupo Energisa, a Política de Gestão de Riscos
decorrentes do Mercado Financeiro está disponível
no website da Companhia, permitindo o amplo
acesso aos seus stakeholders.
Gestão em Suprimentos e Logística
Em 2012, o trabalho da Energisa na área de Suprimentos
e Logística continuou focado em atividades destinadas
à redução de custos operacionais e à melhoria da
produtividade das equipes no campo, priorizando o
aumento da disponibilidade de veículos e materiais
nas atividades operacionais. Dentre as diversas ações
realizadas, cabe destacar:
Aquisição de cabos importados, homologação de
fornecedor internacional para fornecimento de
cabos de alumínio e cabos multiplexados;
Redução de R$ 10 milhões nos níveis de estoque
do Grupo;
Cumprimento dos SLAs de Entrega de Materiais e
Disponibilidade da Frota;
Ampliação da base de fornecedores de matérias
classe A (críticos);
Renegociação de contratos com oficinas e postos
de gasolina e ampliação da base de postos;
Evolução do processo de descentralização da equipe
de manutenção - a exemplo da realizada no Sudeste
em 2011, na Energisa Paraíba – por meio do qual
passamos também a ter equipe dedicada na base
de Sousa, contribuindo para qualidade dos serviços,
redução de custos e agilidade na liberação do veículo.
Continuidade do Projeto de Adequação da Frota que
visa dotar a frota de veículos mais apropriados para a
realização de atividades operacionais em campo.
Gestão da cadeia de fornecedores
Por meio do seu Departamento Corporativo de
Suprimentos (DCSU), a Energisa está sempre buscando
novas possibilidades de parcerias para o futuro,
principalmente para classes de materiais onde se
tem mais carência de oferta. Os fornecedores atuais
recebem tratamento especial, visando desenvolver
relações duradouras, com integração cliente/fornecedor
na busca de novas tecnologias, melhoria dos aspectos
de logística e estabilidade de relações para desenvolver
empatia. Para tal, a Energisa realiza contratos de longo
prazo com seus principais fornecedores, abrangendo
cerca de 90% do volume de materiais adquiridos.
A Energisa exige de seus fornecedores, desde 2005,
declaração de que proíbam em suas instalações e não
possuam fornecedores que pratiquem o trabalho infantil,
o trabalho forçado e a discriminação racial ou social,
além de solicitar a apresentação de documentos que
comprovem a existência de práticas em responsabilidade
social e preservação do meio ambiente.
O processo de gestão de fornecedores de materiais
e equipamentos compreende as seguintes fases:
cadastramento e pré-seleção, qualificação, seleção,
contratação e avaliação do desempenho. É considerado
aprovado aquele fornecedor que atender aos itens
avaliados durante a qualificação e, quando aplicável,
aqueles cujos testes de laboratório ou de aplicação
atenderem aos critérios definidos.
Para incentivar os fornecedores de materiais,
equipamentos e serviços na busca da melhoria do seu
desempenho, a Energisa realiza, desde 2008, um ranking
dos fornecedores de materiais e equipamentos. Essas
empresas são avaliadas com relação ao seu desempenho
em entregas, à sua saúde financeira, à qualidade dos seus
produtos em utilização (existência de não conformidades)
e à certificação de sistema de gestão da qualidade. Após
a elaboração desse ranking, os resultados são divulgados
e o feedback é feito individualmente aos fornecedores,
por meio de cartas, reuniões e visitas.
A Energisa exige de
seus fornecedores,
desde 2005, declaração
de que proíbam em
suas instalações e não
possuam fornecedores
que pratiquem o
trabalho infantil, o
trabalho forçado e a
discriminação racial ou
social, além de solicitar
a apresentação
de documentos
que comprovem a
existência de práticas
em responsabilidade
social e preservação do
meio ambiente
Energisa | Relatório Anual 2012
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Energisa | Relatório Anual 2012
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Capítulo
Mercado de
Capitais
12
A Energisa tem suas ações listadas na BM&FBOVESPA
– Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros – sob os
códigos ENGI11 (UNITS), ENGI3 (ON) e ENGI4 (PN).
Evolução das ações na Bolsa
Em 2012, as ações da Energisa apresentaram as
seguintes rentabilidades: i) ações ordinárias (ENGI3),
12,3%; ii) ações preferenciais (ENGI4), 9,9%; e iii) as
Units (certificados representativos de 1 ação ordinária
e 4 ações preferenciais), 14,5%, enquanto que o IEE
(Índice de Energia Elétrica) registrou queda de 11,4%.
O Ibovespa registrou elevação de 7,4%. O volume
de títulos negociados da Companhia foi de R$ 10,2
milhões, dos quais R$ 8,3 milhões em Units.
Distribuição de dividendos
O Conselho de Administração da Energisa aprovou em
09/08/2012 a distribuição de dividendos intercalares à
conta dos resultados do primeiro semestre do exercício,
no montante de R$ 60,4 milhões (R$ 0,056 por ação
ordinária e preferencial e R$ 0,28 por Unit), pagos em
20 de agosto de 2012. O Conselho de Administração
deliberou em 29/01/2013 a distribuição de dividendos
intercalares adicionais, no montante de R$ 111,0 milhões (R$
0,103 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,515 por Unit),
pagos em 7 de fevereiro de 2013, a serem imputados aos
dividendos do exercício de 2012. Os dividendos totais do
exercício no valor de R$ 171,4 milhões (R$ 0,159 por ação
ordinária e preferencial e R$ 0,795 por Unit) representam 59,0%
do lucro líquido da controladora Energisa S/A em 2012.
A política estabelecida pelo Conselho de Administração para
os próximos 3 anos, até que se definam as oportunidades
de crescimento e observada a manutenção dos ratings, é
distribuir entre 35% e 50% do lucro do exercício
Energisa | Relatório Anual 2012
58
Capítulo
Investimentos
Em 2012, a Energisa S/A realizou investimentos da
ordem de R$ 673,7 milhões, frente aos R$ 474,3
milhões concretizados no ano anterior, o que
representa um crescimento de 42,0%. Seguindo a
política da Energisa de diversificar a atuação em
energia limpa e renovável, do montante total, R$
108,3 milhões foram destinados para os cinco parques
eólicos em construção, localizados no Rio Grande do
Norte. Os investimentos nessas unidades serão de,
aproximadamente, R$ 560 milhões, dos quais R$ 172,6
milhões foram investidos até dezembro de 2012.
As obras civis dos parques foram finalizadas em janeiro
de 2013, com a conclusão de todas as fundações dos
aerogeradores, cujas montagens estão em andamento.
Os cinco parques eólicos formam um complexo de 75
aerogeradores, perfazendo um total de 150 MW de
potência instalada, com capacidade de produção de
727 GWh por ano. A previsão é de que essas unidades
estejam em operação comercial até setembro de 2013.
Em agosto, foi concluída a aquisição de quatro
Sociedades de Propósitos Específico (“SPEs”) da
Tonon Bioenergia, por, aproximadamente, R$ 150
milhões, como previram contratos de compra e
venda de ações, firmados em dezembro de 2011.
Tais SPEs contemplam um portfólio de ativos e
projetos com capacidade instalada de 170 MW em
usinas termelétricas movidas a biomassa de cana-
de-açúcar, sendo: 85% do capital social de duas
unidades termelétricas já em operação, movidas
a biomassa de cana-de-açúcar, com 60 MW de
capacidade instalada total e 100% dos direitos de
construir e explorar comercialmente outras duas
usinas com mais 110 MW. Com foco na expansão
dessas unidades, a Energisa investirá mais R$ 350
milhões, visando alcançar até 2016 a produção de
energia de, aproximadamente, 710 GWh por ano. As
usinas termelétricas estão localizadas nos municípios
Bocaina (SP) e Maracaju (MS).
13
Energisa | Relatório Anual 2012
58
Em 2012, a Energisa S/A
realizou investimentos
da ordem de R$ 673,7
milhões,frente aos
R$ 474,3 milhões
concretizados no ano
anterior, o que representa
um crescimento de 42,0%.
Seguindo a política da
Energisa de diversificara
atuação em energia limpa
e renovável, do montante
total, R$ 108,3 milhões
foram destinados para os
cinco parques eólicos em
construção
Energisa | Relatório Anual 2012
59
Em 4 de fevereiro de 2012, a PCH Santo Antônio, no
município de Bom Jardim (RJ), entrou em operação
comercial com 8 MW de potência e geração anual
de 42,0 GWh. Este é o último dos três projetos que
estavam em construção na bacia do Rio Grande,
associado às PCHs Caju (10 MW, em operação desde
fevereiro de 2011) e São Sebastião do Alto (13,2
MW, em operação desde setembro de 2011). Juntas,
as três usinas possuem 31,2 MW de capacidade
instalada e produção anual de 157,4 GWh.
Em 27 de dezembro de 2012, entrou em operação a
Unidade Geradora 1 da Pequena Central Hidrelétrica
Zé Tunin (“PCH Zé Tunin”), da Energisa, com
capacidade de 4,0 MW. Já a Unidade Geradora 2,
também de 4,0 MW, entrou em operação no dia 12
de janeiro de 2013. A PCH Zé Tunin está localizada
na bacia do Rio Pomba, no município de Guarani
(MG), e tem capacidade de produção anual de 41,8
GWh. Até dezembro de 2012, os investimentos nessa
PCH totalizaram R$ 63,2 milhões.
Os investimentos por controlada estão detalhados
nos gráficos a seguir. Os projetos de geração de
energia serão apresentados ao longo desta seção.
Energisa | Relatório Anual 2012
60
Investimentos em Geração
Energisa | Relatório Anual 2012
61
Pequenas Centrais Hidrelétricas
Em 4 de fevereiro de 2012, a PCH Santo Antônio,
localizada no município de Bom Jardim (RJ), entrou em
operação comercial com duas turbinas que possuem
capacidade conjunta para produção de 8 MW de
energia e geração anual de 42,0 GWh. Este é o último
dos três projetos que estavam em construção na bacia
do Rio Grande, associado às PCHs Caju (10 MW, em
operação desde fevereiro de 2011) e São Sebastião do
alto (13,2 MW, em operação desde setembro de 2011.
Juntas, as três usinas possuem 31,2 MW de capacidade
instalada e produção anual de 157,4 GWh.
Em 27 de dezembro de 2012, entrou em operação a
Unidade Geradora 1 da Pequena Central Hidrelétrica Zé
Tunin (“PCH Zé Tunin”), da Energisa, com capacidade
de 4,0 MW. Já a Unidade Geradora 2, também de 4,0
MW, entrou em operação no dia 12 de janeiro de 2013.
A PCH Zé Tunin está localizada na bacia do Rio Pomba,
no município de Guarani (MG), e tem capacidade de
produção anual de 41,8 GWh. Até dezembro de 2012,
os investimentos nessa PCH totalizaram R$ 63,2 milhões.
Energia eólica
A Energisa S/A continua sua consolidação no mercado
de geração de energia elétrica por fonte eólica no
Brasil, segmento em que ingressou em 2010.
A construção do complexo eólico no Rio Grande do
Norte pela Energisa, no município de Parazinho, segue
em ritmo acelerado. Até março de 2013, já foram
instalados 19 aerogeradores, o que representa 25% do
total, e está em curso a implantação das redes elétricas
e da subestação associada à obra. Isso significa que
o prazo de construção está dentro do planejado. A
conclusão do parque está prevista para o final de julho.
A partir de agosto, o complexo passará pelos últimos
testes para comissionamento e estará apto para gerar
energia. Chamados de Renascença I, II, III, IV e Ventos
de São Miguel, os cinco parques terão, ao todo, 75
aerogeradores, com potência de 2 MW em cada
unidade. A capacidade instalada do complexo eólico
será de 150 MW e a capacidade de produção anual
acima de 700 GWh. Os investimentos nesses parques
eólicos serão da ordem de R$ 560 milhões.
Cogeração de energia
O portfólio de projetos de geração de energia
sustentável da Energisa S/A foi ampliado em agosto
de 2012, com a aquisição de quatro Sociedades
de Propósitos Específico (“SPEs”) da Tonon
Bioenergia, por, aproximadamente, R$ 150 milhões,
como previram contratos de compra e venda de
ações, firmados em dezembro de 2011. Tais SPEs
contemplam um portfólio de ativos e projetos
com capacidade instalada de 170 MW em usinas
termelétricas movidas a biomassa de cana-de-açúcar,
sendo: 85% do capital social de duas unidades
termelétricas já em operação, movidas a biomassa de
cana-de-açúcar, com 60 MW de capacidade instalada
total e 100% dos direitos de construir e explorar
comercialmente outras duas usinas com mais 110 MW.
Com foco na expansão dessas unidades, a Energisa
investirá mais R$ 350 milhões, visando alcançar até
2016 a produção de energia de, aproximadamente, 710
GWh por ano. As usinas termelétricas estão localizadas
nos municípios Bocaina (SP) e Maracaju (MS).
A Energisa S/A continua
sua consolidação no
mercado de geração
de energia elétrica por
fonte eólica no Brasil,
segmento em que
ingressou em 2010
Parque Eólico
Renascença em
fase final de
construção
Capítulo
Perspectivas e Estratégias
Perspectivas
Até 2016, a Energisa planeja ter 500 MW de potência
instalada. Além disso, a companhia manterá o
planejamento de tornar a participação nos resultados da
geração de energia tão relevante quanto à distribuição.
Outra frente que a Energisa pretende ampliar é a
geração por meio de fontes alternativas e renovável.
Para isso, a companhia continuará investindo na
ampliação dos parques eólicos e das PCHs, além da
construção de duas usinas termelétricas movidas à base
de biomassa de cana-de-açúcar.
Para o triênio 2013/2015, os investimentos
consolidados da Companhia serão da ordem de R$ 1,6
bilhão, dos quais R$ 749 milhões serão alocados em
geração de energia elétrica por fontes renováveis. Para
o exercício de 2013, os investimentos deverão atingir
R$ 762 milhões, sendo R$ 463 milhões destinados à
geração de energia elétrica.
Estratégias
A Energisa entende que cada ano representa uma
travessia e, para percorrê-la da melhor forma, aposta
firmemente em seus Valores, como um diferencial
competitivo. Em 2012, o fornecimento e o atendimento
aos clientes foram aperfeiçoados, porém é sabido que
os recursos diminuem a cada jornada. Dessa forma, o
Grupo Energisa compreendeu que é importante rever
o direcionamento de sua bússola para garantir que o
futuro seja cada vez mais sustentável e, por isso, seu
plano estratégico foi revisto em 2012 para contemplar o
crescimento e o fortalecimento do Grupo até 2020. Os
principais fatores para isso são:
14
Energisa | Relatório Anual 2012
62
Energisa | Relatório Anual 2012
63
1. Sinergia
O grupo atua em diversas atividades do setor de energia elétrica, com um grande know-how desenvolvido em cada
uma dessas áreas. Esta abrangência é muito importante para permitir o crescimento e deve ser bem aproveitada. Sendo
assim, as sinergias entre os negócios será foco do Grupo, que buscará aumentar a colaboração e integração, para fazer
disso um diferencial competitivo, proporcionando mais oportunidade de crescimento para seus colaboradores.
2. Intensificar investimentos
É essencial investir para crescer e, por isso, o Grupo irá aumentar o nível dos investimentos em busca de melhorar sua
rentabilidade, porém com muita disciplina e atento à execução e parâmetros que viabilizam esses investimentos.
3. Otimização dos recursos
Superar metas para que a Energisa esteja entre as melhores do setor nos critérios de eficiência e serviços aos
clientes. Para isso, o valor Inovação faz toda a diferença: criatividade e experimentação com responsabilidade
para encontrar novas oportunidades e formas de otimizar os recursos, especialmente na Distribuição.
4. Pessoas
Valorizamos a meritocracia como forma de progresso individual, para propiciar oportunidades de crescimento
junto à empresa.
Posicionamento Estratégico do Grupo Energisa:
Holding: gerar remuneração superior para os acionistas, por meio da atuação focada na cadeia de valor do
setor elétrico, com um portfólio centrado em Distribuição e Geração, complementado por Comercialização
e Serviços relacionados, levando em consideração o perfil e as competências dos profissionais e consistentes
com os valores do Grupo.
Distribuidoras: atingir até 2020, nas atuais concessões, eficiência e retorno no patamar do 1º Decil das
comparáveis, aumentando investimentos em ativos elétricos, reduzindo custos, focando em mercados crescentes
com competência e inovação, proporcionando oportunidades à Energisa e maior qualidade aos clientes.
Energisa Geração: expandir a capacidade instalada para 800 MW até 2020, através de fontes renováveis no
Brasil e na América Latina, visando à rentabilidade esperada pelo acionista com atuação diferenciada.
Energisa Soluções: aumentar o volume de negócios, com foco em soluções integradas de O&M nas regiões
sudeste, centro-oeste e nordeste, diferenciando-se pela agilidade, especialização e solidez da marca.
Energisa Comercializadora: Comercializar nacionalmente 388 MWmédios, até 2020, com rentabilidade
superior às comercializadoras de atuação comparável, priorizando clientes que adquirem energia incentivada
renovável e aproveitando a sinergia com demais unidades de negócio do Grupo, por meio de uma estrutura
diferenciada e alavancada na marca Energisa.
Até 2016, a Energisa planeja ter 500
MW de potência instalada. Além disso,
a companhia manterá o planejamento
de tornar a participação nos resultados
da geração de energia tão relevante
quanto à distribuição
Capítulo
Gestão de Pessoas
O Grupo Energisa investe fortemente na Gestão de
Pessoas, com foco na valorização do capital humano,
aprimorando sua atuação e ampliando as premissas
de uma gestão mais ágil e flexível, que visa à melhoria
constante na qualidade dos serviços. A Companhia
encerrou 2012 com 5.016 colaboradores próprios.
Com as ações de Gestão de Pessoas, o Grupo busca
gerir e nortear, estrategicamente, os seus colaboradores
na direção dos objetivos e metas da empresa, com pleno
desenvolvimento das competências e preparando-os
para os desafios do mercado atual.
Treinamento e Desenvolvimento
Profissional
Em 2012, a Energisa Paraíba conquistou a maior
premiação voltada à qualidade do Brasil, o PNQ –
Prêmio Nacional de Qualidade. As organizações que
alcançam este título atendem a todos os critérios
definidos pelo Modelo de Excelência em Gestão (MEG)
e tornam-se referência para o mercado.
A Energisa Sergipe conquistou o PEXSE – Prêmio
Excelência Sergipe, ciclo 2011/2012, categoria
Ouro, que utiliza os mesmos critérios do Modelo
de Excelência na Gestão da Fundação Nacional de
Qualidade – FNQ.
A Energisa Minas Gerais conquistou a 2ª colocação no
Prêmio SESI Qualidade de Vida, na categoria Cultura
Organizacional, pela prática de comunicar a estratégia
da empresa a todos os colaboradores por meio do
Projeto Bússola.
Na prevenção de acidentes e preservação da saúde, a
Energisa Minas Gerais recebeu o Prêmio Nacional de
Segurança, denominado MEDALHA ELOY CHAVES, da
Fundação COGE – FUNCOGE, maior reconhecimento
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Energisa | Relatório Anual 2012
64
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Grupo Energisa. Relatório Anual 2012 (MZ Group)

  • 1. Energisa | Relatório Anual 2012 1 2012 Relatório Anual
  • 2. Energisa | Relatório Anual 2012 2 Sobre o Relatório O Relatório Anual do Grupo Energisa tem como objetivo apresentar seus desempenhos econômico-financeiro, operacional e socioambiental para seus públicos de interesse, de forma transparente e equilibrada. O escopo do conteúdo é definido pela relevância das informações para os stakeholders e de acordo com o contexto econômico e setorial e dos acontecimentos relevantes ocorridos no ano.
  • 3. Energisa | Relatório Anual 2012 3 Índice 01. Destaques de 2012 02. Missão, Visão e Valores 03. Mensagem do Presidente 04. A Energisa 05. Cenário Macroeconômico 06. Desempenho Operacional 07. Desempenho Econômico-Financeiro 08. Desempenho das Empresas do Grupo 09. Governança Corporativa 10. Ativos Intangíveis 11. Gestão de Riscos 12. Mercado de Capitais 13. Investimentos 14. Perspectivas e Estratégias 15. Gestão de Pessoas 16. Responsabilidade Socioambiental 17. Reconhecimentos e Premiações 18. Balanço Social 2012 19. Informações Gerais 4 6 8 10 16 17 21 31 46 51 54 57 58 62 64 68 77 79 82
  • 4. Energisa | Relatório Anual 2012 4 Capítulo Destaques de 2012 Crescimento de 16,6% da Receita Operacional Bruta, totalizando R$ 4.136,9 milhões. A geração de caixa ajustada (EBITDA Ajustado) alcançou R$ 683,5 milhões, configurando um crescimento de 15,7% em comparação ao ano anterior. O lucro líquido também apresentou um acréscimo de 37,2%, tendo fechado 2012 no patamar de R$ 291,1 milhões. A Companhia realizou uma emissão de debêntures e outras captações de recursos que asseguraram aporte de cerca de R$ 1,0 bilhão, municiando a continuidade de seus investimentos. No total do triênio 2013 a 2015 somam aproximadamente R$ 1,6 bilhão. No ano, a Energisa intensificou os investimentos em geração de energia renovável, principalmente eólica e biomassa, tendo concluído em agosto de 2012, as aquisições de quatro SPEs da Tonon Bioenergia. Os investimentos em geração de energia em usinas eólicas e biomassa são da ordem de R$ 1,1 bilhão. Foram iniciadas, em fevereiro de 2012, as operações da PCH Santo Antônio e, em dezembro, a Companhia concluiu a construção da PCH Zé Tunin, com capacidade de 8 MW. Ao longo do ano, a Energisa manteve sua busca constante pela excelência operacional e foi reconhecida por isso: A Energisa Paraíba recebeu o cobiçado PNQ – Prêmio Nacional da Qualidade – e as empresas Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo foram condecoradas com o Prêmio IASC (Índice Aneel de Satisfação do Consumidor). 01
  • 5. Energisa | Relatório Anual 2012 5 No ano, a Energisa intensificou os investimentos em geração de energia renovável, principalmente eólica e biomassa, tendo concluído em agosto de 2012, as aquisições de quatro SPEs da Tonon Bioenergia. Os investimentos em geração de energia em usinas eólicas e biomassa são da ordem de R$ 1,1 bilhão
  • 6. Capítulo Missão, Visão, Valores O Grupo Energisa existe para transformar energia em conforto, em desenvolvimento e em novas possibilidades com sustentabilidade, oferecendo soluções energéticas inovadoras aos clientes, agregando valor aos acionistas e oportunidade aos seus colaboradores. Com um portfólio de atividades equilibrado entre distribuição e geração, a Energisa quer ser, até 2014, o mais rentável grupo de energia elétrica em sua região de atuação. Missão Visão Energisa | Relatório Anual 2012 6 02
  • 7. Energisa | Relatório Anual 2012 7 COMPROMISSO hoje e com o futuro Agimos como cidadãos responsáveis, trabalhando para gerar riqueza e priorizando o respeito a colaboradores, investidores, fornecedores e clientes. Antes de tudo, fazemos parte de uma comunidade e temos um compromisso com as gerações futuras. É imprescindível ter atitudes éticas e prezar a verdade, acima de tudo. CLIENTES - Simplificar a vida dos nossos clientes Servimos a todos com respeito e dedicação sempre, construindo relacionamentos atenciosos e duradouros. Colocamo-nos no lugar de nossos clientes para entregar soluções ágeis e definitivas, que simplifiquem a vida e gerem valor para quem as utiliza. PESSOAS – Nossa energia está nas pessoas Fazemos parte de um time vencedor com o qual podemos realizar, aprender e conquistar juntos. As oportunidades aqui dependem principalmente do mérito e do engajamento de cada um. Valorizamos a transparência, o trabalho cooperativo e o diálogo aberto e participativo. Se você pensa assim, é um dos nossos, queremos muito que seja feliz aqui. RESULTADOS - Superação para atingir resultados Queremos resultados extraordinários que gerem valor para nossos clientes, acionistas e colaboradores. Buscamos superar metas para que a Energisa esteja entre as melhores do setor em critérios de eficiência e serviços aos clientes. SEGURANÇA em primeiro lugar Nosso maior valor é a vida. Nos processos e atitudes, colocamos em primeiro lugar a saúde e a segurança das pessoas. Agimos com disciplina, investimos em prevenção e demandamos de todos consciência permanente para reduzir riscos. INOVAÇÃO para fazer a diferença Estimulamos a criatividade que gera valor, seja para produzir algo completamente novo ou para trazer uma possibilidade de melhoria. Observar, questionar e experimentar com responsabilidade são parte da atitude proativa que nos diferencia. Valores O Grupo Energisa existe paratransformar energia em conforto, em desenvolvimento e em novas possibilidades com sustentabilidade, oferecendo soluções energéticas inovadoras aos clientes, agregandovaloraos acionistas e oportunidade aos seus colaboradores
  • 8. Energisa | Relatório Anual 2012 8 Capítulo Mensagem do Presidente Diante da modesta taxa de crescimento econômico do país em 2012 e de um ambiente de redução dos preços de geração de energia elétrica, a Energisa manteve os desafios de fortalecimento de seus negócios por meio da diversificação do portfólio de geração de energia. Para tanto, intensificou os investimentos em energia renovável, principalmente eólica e biomassa: ao longo do ano, a Companhia deu continuidade à construção de cinco parques eólicos com um total de 150 MW de potência instalada, localizados no Rio Grande do Norte, que demandarão investimentos de R$ 560 milhões. Também em 2012, foi concluída a aquisição de ativos de geração de energia elétrica a partir da biomassa de cana-de-açúcar, localizados nos municípios Bocaina (SP) e Maracaju (MS), com a capacidade instalada de 60 MW e direitos para expansão de mais 110 MW, além de investimentos da ordem de R$ 500 milhões. Em outra vertente, o Grupo Energisa concluiu as obras da PCH Zé Tunin (8 MW), e deu início à operação comercial da PCH Santo Antônio (8 MW), a última do conjunto de três PCHs instaladas na bacia do Rio Grande, no Estado do Rio de Janeiro, com um total de 31,2 MW de potência instalada. O desempenho financeiro teve evolução significativa no exercício de 2012, com receita operacional bruta total de R$ 4.136,9 milhões, um avanço de 16,6% em relação ao ano anterior. A geração de caixa (EBITDA ajustado) também merece destaque, tendo alcançado R$ 683,5 milhões, crescimento de 15,7% em comparação a 2011. Também registramos evolução de 37,2% no lucro líquido, que fechou 2012 com R$ 291,1 milhões. Tais elevações se devem à expansão da energia total distribuída, que cresceu 8,8%, ao controle dos custos gerenciáveis, bem como à expansão das atividades de comercialização de energia elétrica. Energisa | Relatório Anual 2012 8 03
  • 9. Energisa | Relatório Anual 2012 9 Diante da modestataxa de crescimento econômico do país em 2012 e de um ambiente de redução dos preços de geração de energia elétrica, a Energisa manteve os desafios de fortalecimento de seus negócios pormeio da diversificação do portfólio de geração de energia Outro destaque do exercício de 2012 foi a adequação do perfil de endividamento por meio de emissão de debêntures e outras captações que asseguraram um aporte de cerca de um bilhão de reais, recursos indispensáveis à continuidade dos investimentos no setor elétrico – que ao todo somam aproximadamente, R$ 1,6 bilhão para o triênio 2013 – 2015. Mesmo com vultosos investimentos em 2012 que alcançaram R$ 673,7 milhões, encerramos o período com um robusto saldo de caixa e aplicações financeiras no montante de R$ 923,1 milhões. O ano também foi marcado pelo o que já se tornou inerente aos negócios da Energisa: a constante busca pela excelência operacional. Em 2012 colhemos importantes frutos, como, por exemplo, a conquista do PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade) pela Energisa Paraíba; o Prêmio IASC (Índice Aneel de Satisfação do Consumidor) pela Energisa Minas Gerais, eleita a quarta melhor distribuidora do país; e também a conquista da Energisa Nova Friburgo na categoria “maior crescimento 2010/2012”. No Nordeste, as três empresas do Grupo - Energisa Paraíba, Energisa Borborema e Energisa Sergipe - ficaram em segundo, terceiro e quarto lugares, respectivamente, entre as melhores distribuidoras da região. Ainda em 2012, a Energisa recebeu o prêmio de melhor divulgação financeira da América Latina pelo IRGR (Investor Relations Global Rankings). Tais reconhecimentos confirmam que estamos preparados para vencer nossos desafios. Nossas práticas de Governança Corporativa também passaram por melhorias em 2012, ano em que aderimos ao novo código da ABRASCA de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas. Nossa visão é de que a Energisa está estrategicamente posicionada e pronta para alcançar objetivos de melhores níveis de serviço e mais valor aos acionistas. Pretendemos concluir o nosso projeto eólico até setembro de 2013, com vistas à expansão da geração e à comercialização desse tipo de energia. Acreditamos em perspectivas positivas para 2013, tanto pelo acerto das estratégias formuladas, que se comprovam nos resultados alcançados em 2012, quanto, principalmente, pela dedicação dos quase seis mil colaboradores, que se renova a cada ano. Estamos cientes dos desafios do setor elétrico nacional, porém, confiantes na competência, experiência e potencialidades da Companhia. Agradecemos, em nome da direção do Grupo Energisa, a todos que fazem a nossa história: parceiros, acionistas, clientes, colaboradores e fornecedores, que nos apoiaram na superação dos nossos desafios e na conquista dos expressivos resultados de 2012. Ivan Müller Botelho Presidente do Conselho de Administração
  • 10. Capítulo A Energisa * 108 anos de história * Registro em bolsa em 1907 Perfil do Grupo Energisa | Relatório Anual 2012 10 04 Foco em: Distribuição de energia elétrica, Geração de energia pormeio defontes renováveis, comercialização e serviços correlatos de geração, transmissão e distribuição de energia Energisa Paraiba Energisa Sergipe Energisa Borborema Energisa Nova Friburgo Energisa Minas Gerais
  • 11. Com 108 anos de experiência, a Energisa é uma das principais distribuidoras privadas de energia elétrica do Brasil e se destaca pela ousadia planejada, inovação e experiência em distribuição, geração, comercialização e oferecimento de soluções integradas para o mercado. A Companhia controla cinco distribuidoras no Brasil – Energisa Sergipe (SE), Energisa Paraíba e Energisa Borborema (PB), Energisa Minas Gerais (MG) e Energisa Nova Friburgo (RJ) – em uma área de 91.180 km², prestando serviços a 2,5 milhões de consumidores e a uma população de 6,7 milhões de habitantes em 352 municípios, o que representa atendimento a 3,5 % da população brasileira e a 10,4% do Nordeste. A Energisa também é responsável por controlar as seguintes empresas prestadoras de serviços e geradoras de energia elétrica: Energisa Soluções S/A, Energisa Comercializadora de Energia LTDA., Energisa Serviços Aéreos de Aeroinspeção S/A, Alvorada Direitos Creditórios S/A, Energisa Planejamento e Corretagem de Seguros LTDA., Energisa Geração Rio Grande, SPE Cristina Energia S/A, Energisa Bioeletricidade S/A, Pequena Central Hidrelétrica Zé Tunin S/A, Energisa Geração Usina Maurício, Parque Eólico Sobradinho Ltda., Renascença Energias Renováveis I, II, III, IV, Ventos de São Miguel Energias Renováveis Ltda., e Energisa Geração Centrais Eólicas RN S/A, sendo essas oito últimas em fase pré-operacional. Atualmente, mais de cinco mil colaboradores diretos fazem parte das suas empresas. A intensificação de investimentos na geração de energia renovável, principalmente eólica e biomassa, marcou o último ano para a Energisa: foram R$ 560 milhões investidos em cinco parques eólicos, localizados no Rio Grande do Norte. A Companhia também concluiu a aquisição de quatro Sociedades de Propósitos Específico (“SPEs”) da Tonon Bionergia, finalizou as obras da PCH Zé Tunin, que tem capacidade de 8 MW, e iniciou as operações da PCH Santo Antônio, também com capacidade de 8 MW. Parte essencial da história do setor elétrico brasileiro, a Energisa teve sua origem na Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, sempre norteando suas ações pelo pioneirismo. Prova disso é o fato de ter sido a terceira companhia listada na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em 1907. Atualmente, as ações do grupo são negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuro de São Paulo (BM&F Bovespa) sob os códigos ENGI3, ENGI4 e ENGI11 (Units). Energisa | Relatório Anual 2012 11
  • 12. Energisa | Relatório Anual 2012 12 Estrutura Societária e Participações O Grupo Energisa possui uma estrutura societária horizontal, sem diluição de resultados e fluxo de caixa, além de deter 100% de suas subsidiárias, exceto nos empreendimentos de biomassa em operação, onde detém 85%. A Energisa tem como controladora a empresa Gipar S/A, como mostra a figura abaixo: História do Grupo Listados abaixo em ordem cronológica, fatos marcantes da história do Grupo Energisa desde a fundação da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, em 1905: 26 de fevereiro de 1905 José Monteiro Ribeiro Junqueira, João Duarte Ferreira e Norberto Custódio Ferreira fundam a Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, com sede na cidade de Cataguases (MG). 1907 A Cataguazes-Leopoldina é a terceira sociedade anônima a obter registro na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. 1908 A empresa inaugura sua primeira hidrelétrica, a Usina Maurício, com 800 KW de potência, uma das geradoras pioneiras do país.
  • 13. Energisa | Relatório Anual 2012 13 1910 Aquisição dos Serviços Elétricos de Muriaé (MG). 1911 Pagamento dos primeiros dividendos. 1912 Ampliação da capacidade de geração da Usina Maurício para 1,2 MW. 1918 Aquisição da Companhia Pombense de Eletricidade, em Rio Pomba (MG). 1925 A Cataguazes-Leopoldina se torna uma das primeiras empresas no país a dar participação nos lucros aos empregados. 1928 Construção da Usina Ituerê, de 4 MW, no município de Rio Pomba (MG). 1949 Aquisição da Empresa Força e Luz Além Paraíba, no município de Além Paraíba (MG). 1956 Entra em operação a primeira turbina da Nova Usina Maurício, de 5 MW. 1958 Entra em operação a segunda turbina da Nova Usina Maurício, também de 5 MW. 1970 Entra em operação a terceira turbina da Nova Usina Maurício, de 11,2 MW. Aquisição do Grupo Diesel para a geração térmica de 5,5 MW em Cataguases. Mudança de frequência da distribuição de 50 para 60 hz. 1971 Primeira emissão pública de ações da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, atual Energisa Minas Gerais. 1977 Aquisição da Companhia Leste Mineira de Eletricidade, em Manhuaçu (MG). 1983 Inauguração da Usina do Glória, de 13 MW, em Muriaé. 1994 Aquisição da Empresa Industrial Mirahy S/A, fornecedora de energia elétrica no município de Miraí (MG), com 3,1 mil consumidores.
  • 14. Energisa | Relatório Anual 2012 14 1996 Aquisição da concessão do município de Sumidouro (RJ), com 1,6 mil consumidores, em região contígua a Nova Friburgo. 1997 Aquisição em leilão da Companhia de Eletricidade Nova Friburgo (CENF), atual Energisa Nova Friburgo, com 60,5 mil consumidores em Nova Friburgo (RJ). Aquisição da Energipe (Empresa Energética de Sergipe), atual Energisa Sergipe, com 353 mil consumidores, através de leilão de privatização. 1998 Início de operação da usina PCH Cachoeira do Emboque, de 21,4 MW, no município de Raul Soares (MG). 1999 Fundação da Cat-Leo Energia S/A (atual Energisa Soluções), empresa de geração e construção de usinas hidrelétricas do então Sistema Cataguazes-Leopoldina. Aquisição em leilão de privatização da CELB (Companhia Energética da Borborema), em Campina Grande (PB), atual Energisa Borborema, com 120 mil consumidores. Início de operação da usina PCH Ervália, no município de Ervália (MG). 2000 Aquisição em leilão de privatização da Saelpa (Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba), atual Energisa Paraíba, com 715 mil consumidores. 2001 Entra em operação a usina PCH Benjamim Baptista, no município de Manhuaçu (MG). Por meio da então Cat-Leo Energia S/A, a Cataguazes-Leopoldina inicia a construção de cinco novas PCHs na região da Zona da Mata do estado de Minas Gerais: Ivan Botelho I, II e III; PCH Ormeo Junqueira Botelho; e PCH Túlio Cordeiro de Melo. 2003 Entram em operação as PCHs Ivan Botelho I e II, Túlio Cordeiro de Melo e Ormeo Junqueira Botelho. 2004 Entra em operação a PCH Ivan Botelho III. 2006 A Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina adquire participações relevantes minoritárias em suas subsidiárias por meio da incorporação da Energia do Brasil Participações Ltda. 2007 O Sistema Cataguazes-Leopoldina conclui seu Plano de Desverticalização. A Energisa torna-se a holding operacional do Grupo e substitui a Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina na Bolsa de Valores. A Energisa aliena a Zona da Mata Geração, detentora de 11 PCHs e a Usina Termelétrica de Juiz de Fora. 2008 A holding Energisa efetiva sua atuação como controladora de todas as empresas do Grupo e reposiciona sua marca, inserindo o nome Energisa em todas as unidades operacionais. 2009 Incorporação de todas as ações de emissão das subsidiárias pela Energisa S/A e intensificação dos projetos de geração de energia elétrica, com a construção de três novas PCHs - Caju, São Sebastião do Alto e Santo Antônio – todas no Rio de Janeiro.
  • 15. 2010 A Energisa ingressa no setor de geração de energia elétrica por fonte eólica ao ser uma das vencedoras na concorrência do 2º Leilão de Fontes Alternativas 2010, realizado pelo Governo Federal. 2011 A Energisa inicia as operações comerciais das PCHs Caju e São Sebastião do Alto, que fazem parte do completo hidrelétrico Energisa Rio Grande, no Rio de Janeiro. 2012 A Energisa concluiu a aquisição de ativos de geração de energia elétrica a partir de biomassa de cana-de-açúcar e colocou em operação a PCH Zé Tunin. Parques Eólico e PCH Zé Tunin A construção do complexo eólico no Rio Grande do Norte pela Energisa, no município de Parazinho, segue em ritmo acelerado. Até março de 2013, já foram instalados 19 aerogeradores, o que representa 25% do total, e está em curso a implantação das redes elétricas e da subestação associada à obra. Isso significa que o prazo de construção está dentro do planejado. A conclusão do parque está prevista para o final de julho. A partir de agosto, o complexo passará pelos últimos testes para comissionamento e estará apto para gerar energia. Chamados de Renascença I, II, III, IV e Ventos de São Miguel, os cinco parques terão, ao todo, 75 aerogeradores, com potência de 2 MW em cada unidade. A capacidade instalada do complexo eólico será de 150 MW e a capacidade de produção anual acima de 700 GWh. Os investimentos nesses parques eólicos serão da ordem de R$ 560 milhões. Em 27 de dezembro de 2012, entrou em operação a Unidade Geradora 1 da Pequena Central Hidrelétrica Zé Tunin (“PCH Zé Tunin”), da Energisa, com capacidade de 4,0 MW. Já a Unidade Geradora 2, também de 4,0 MW, entrou em operação no dia 12 de janeiro de 2013. A PCH Zé Tunin está localizada na bacia do Rio Pomba, no município de Guarani (MG), e tem capacidade de produção anual de 41,8 GWh. Até dezembro de 2012, os investimentos nessa PCH totalizaram R$ 63,2 milhões. Energisa | Relatório Anual 2012 15
  • 16. Energisa | Relatório Anual 2012 16 Capítulo Cenário Macroeconômico Conjuntura macroeconômica e setor elétrico Energisa | Relatório Anual 2012 16 05 O crescimento da atividade econômica brasileira em 2012 ficou aquém do esperado pelo mercado. Como reflexo da redução da atividade, o consumo nacional de energia elétrica cresceu a um ritmo menos acentuado e totalizou 448.293 GWh em 2012, alta de 3,5% em relação ao ano anterior, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Parte dessa expansão é justificada pelos consumos das famílias e do comércio, que aumentaram 5,0% e 7,9%, respectivamente, na comparação com 2011. Em vista do desempenho dos indicadores econômicos e do cenário global incerto, o Banco Central promoveu uma série de reduções na taxa básica de juros Selic, que fechou o mês de dezembro em 7,25% ao ano. Com isso, atingiu o menor patamar da série histórica iniciada em 1986.
  • 17. Energisa | Relatório Anual 2012 17 Energisa | Relatório Anual 2012 17 Capítulo Desempenho Operacional 06 Evolução no mercado de energia Em 2012, a energia elétrica total distribuída pela Energisa S/A somou 10.833 GWh, aumento de 8,8% ante 2011. As vendas no mercado próprio totalizaram 7.677 GWh, o que representa 4,8% de incremento em relação ao ano anterior. O consumo foi puxado pelas classes comercial e residencial que, juntas, representam 57,2% da energia total consumida pelos consumidores cativos das distribuidoras do Grupo Energisa. Essas classes apresentaram crescimentos no consumo de 5,3% e 7,1%, respectivamente. Embora com participação relativa menor no mercado de energia, a classe rural também se destacou, com aumento de 17,5%. A Energisa encerrou o exercício de 2012 com 2.549 mil unidades consumidoras cativas, quantidade 3,9% superior à registrada no fim de 2011. A energia associada aos consumidores livres (origem das receitas de disponibilização do sistema de transmissão e distribuição), basicamente industriais, apresentou expressivo aumento, atingindo 1.549 GWh, com avanço de 12,3% no ano. Juntos, os mercados cativo e livre tiveram crescimento de 6,0% em 2012, com consumo de 9.226 GWh. Por outro lado, no mercado livre, a contribuição das vendas de energia oriundas das atividades de comercialização da Energisa Comercializadora e das vendas relacionadas aos diversos projetos de geração da Companhia expandiram 37,9% em 2012, para 1.054 GWh.
  • 18. Energisa | Relatório Anual 2012 18 Mercado Consolidado de Energia Elétrica por Segmento (em GWh) Em 2012, a demanda do mercado de energia por segmento foi a seguinte:
  • 19. Energisa | Relatório Anual 2012 19 Mercado de Energia Elétrica das Controladas em 2012 (em GWh) A demanda do mercado de energia por distribuidora e por classe de consumo foi a seguinte: Perdas de energia O ano de 2012 também apresentou queda significativa das perdas consolidadas de energia elétrica, resultado dos esforços contínuos que vêm sendo feitos pela Companhia. Nesse ano, as perdas ficaram em 10,43%, uma melhoria de 0,62 ponto percentual (p.p) em relação a 2011. Trata-se do sétimo ano de queda consecutiva das perdas totais de energia e do melhor resultado da história da Companhia. As estratégias de controle de perdas não técnicas são direcionadas pelo Centro de Inteligência no Combate às Perdas (CICOP) e os trabalhos de inspeção e regularização executados de forma muito eficiente pelas equipes das distribuidoras. Contribuíram também para o sucesso da redução das perdas totais as diversas obras realizadas nos últimos anos e a gestão dos ativos de rede. A Energisa Paraíba destacou-se, mais uma vez, com uma redução de 1,08 ponto percentual e encerrou o ano com perdas totais de 12,60% - índice 5,46 pontos percentuais menor que o registrado há cinco anos. Nas demais distribuidoras controladas pela Companhia, as perdas em 2012 se situaram nos seguintes níveis: Energia Minas Gerais, 8,70% (-0,74 p.p); Energisa Nova Friburgo, 5,40% (-0,04 p.p); Energisa Borborema, 6,69% (-0,89 p.p); e Energia Sergipe, 9,74% (-0,45 p.p). O gráfico a seguir ilustra o declínio consecutivo do percentual de perdas consolidadas de energia elétrica nos últimos cinco anos do Grupo Energisa e, particularmente, das perdas de energia da controlada Energisa Paraíba, que permanece se destacando na melhoria de seus índices: Em 2012, as perdas consolidadas de energia elétrica foram 21% menores em relação à meta regulatória. O bom resultado é reflexo de ações de detecção usando algoritmos inteligentes e eficácia nas ações de campo (inspeção e regularização).
  • 20. Energisa | Relatório Anual 2012 20 Gestão de Recebíveis As distribuidoras do Grupo Energisa mantiveram em 2012 bons resultados nos indicadores que medem a inadimplência dos consumidores, como reflexo da atenção permanente para as ações de cobrança das contas de energia elétrica. Os resultados de 2012 também são os melhores dos últimos anos. Destaca- se que o esforço de cobrança preserva o bom relacionamento comercial por meio de uma equipe de 443 profissionais treinados, que têm na cortesia no atendimento o valor básico para o desempenho de suas funções e estão atentos aos princípios da economicidade das operações. A infraestrutura colocada à disposição para o pagamento das contas de energia elétrica atinge 3.259 pontos de recebimento em todo o Grupo, somada à disponibilidade de mecanismos ágeis e desburocratizados de parcelamento de débitos por meio da internet e do call center. A performance expressiva dos indicadores, acerca de pendente de recebimento e inadimplência dos consumidores, está apresentada nos gráficos a seguir:
  • 21. Energisa | Relatório Anual 2012 21 Energisa | Relatório Anual 2012 21 Capítulo Desempenho Econômico-Financeiro 07 Receita operacional bruta e líquida Em 2012, a Energisa S/A apresentou aumento na receita operacional bruta de 16,6% (R$ 590,3 milhões) em relação ao valor registrado no ano anterior, totalizando R$ 4.136,9 milhões. O comportamento da Receita Operacional Bruta, ao longo dos últimos cinco anos, pode ser demonstrado no gráfico abaixo: Em 2012, a Energisa S/A apresentou aumento na receita operacional bruta de 16,6%
  • 22. Energisa | Relatório Anual 2012 22 A receita operacional líquida, por sua vez, cresceu 20,3% (R$ 492,5 milhões) em 2012, para R$ 2.919,1 milhões. As receitas advindas das operações de distribuição de energia nas diversas controladas foram equivalentes a 91,6% da receita operacional bruta consolidada da Companhia. As participações de cada subsidiária no total da receita bruta estão detalhadas a seguir: Reajustes tarifários Em 2012, foram concedidos reajustes e revisões tarifárias para as subsidiárias do Grupo Energisa, com os seguintes efeitos médios percebidos pelos consumidores: reajuste tarifário de 8,93% na Energisa Borborema, em 7 de fevereiro; reajuste tarifário de 4,97% na Energisa Sergipe, em 22 de abril; revisão tarifária com elevação de 1,20% na Energisa Minas Gerias e redução de 4,82% na Energisa Nova Friburgo, em 18 de junho; e reajuste tarifário de 3,78% na Energisa Paraíba, em 28 de agosto. Reajuste tarifário: A receita da concessionária é composta por duas parcelas: Parcela A (custos não gerenciáveis) e Parcela B (custos operacionais eficientes e custos de capital). O reajuste tarifário anual tem por objetivo repassar os custos não gerenciáveis e atualizar monetariamente os custos gerenciáveis. Revisão tarifária: As revisões tarifárias periódicas das controladas ocorrem: (i) a cada quatro anos na EMG, ENF, EBO e EPB, e a cada cinco anos na ESE. A EMG e a ENF, tiveram suas revisões em junho de 2012. Enquanto a EBO, finalizou em fevereiro de 2013. As próximas revisões serão: ESE – abril de 2013 e EPB – agosto de 2013. Neste processo, a ANEEL procede ao recálculo das tarifas, considerando as alterações na estrutura de custos e mercado da concessionária, estimulando a eficiência e a modicidade das tarifas. Os reajustes e as revisões são mecanismos de atualização tarifária, ambos previstos no contrato de concessão. A concessionária também pode solicitar uma revisão extraordinária sempre que algum evento provoque significativo desequilíbrio econômico-financeiro da concessão.
  • 23. Energisa | Relatório Anual 2012 23 Resumem-se, a seguir, os reajustes e revisões tarifárias ocorridos em 2012 e 2013: Em anos anteriores, os reajustes tarifários foram:
  • 24. Energisa | Relatório Anual 2012 24 Despesas operacionais Em 2012, as despesas operacionais consolidadas totalizaram R$ 2.417,8 milhões, crescimento de 20,7% (ou R$ 414,7 milhões) em relação a 2011. As despesas controláveis consolidadas (pessoal, material e serviços de terceiros) na distribuição, geração e serviços aumentaram 10,1% (ou R$ 43,7 milhões) em 2012, ante o ano anterior. Na tabela abaixo pode ser verificada a composição das despesas operacionais: Lucro líquido e geração operacional de caixa (EBITDA) Lucro líquido O lucro líquido consolidado da Energisa atingiu R$ 291,1 milhões (R$ 0,27 por ação ou R$ 1,35 por Unit) em 2012, frente aos R$ 212,1 milhões registrados no ano anterior. Esse resultado representa um incremento de 37,2% no ano. O avanço do lucro líquido decorre, em parte, do aumento de R$ 492,5 milhões (20,3%) na receita líquida no ano, aliado ao menor crescimento das despesas operacionais, no valor de R$ 414,7 milhões (18,9%).
  • 25. Energisa | Relatório Anual 2012 25 Abaixo, o lucro líquido da Energisa e das suas subsidiárias: Geração de caixa (EBITDA) A Energisa, em 2012, apresentou geração operacional consolidada de caixa (EBITDA) de R$ 640,2 milhões, contra R$ 554,9 milhões em 2011, representando incremento de 15,4% (R$ 85,3 milhões). O EBITDA Ajustado consolidado totalizou R$ 683,5 milhões no período, frente a R$ 591,0 milhões em 2011, representando crescimento de 15,7% (R$ 92,5 milhões). Para consultar as Demonstrações Financeiras completas, com tabelas para download e Notas Explicativas, acessar o Relatório Anual Online 2012 no site da Companhia ou pelo link http://www.mz-ir.com/energisa/rao2012/rao.asp?i=0.
  • 26. Energisa | Relatório Anual 2012 26 O comportamento do EBITDA e do EBITDA Ajustado da Energisa Consolidada, e as respectivas margens, ao longo dos últimos três anos, podem ser demonstrados nos gráficos abaixo: A geração de caixa (EBITDA e EBITDA Ajustado) por subsidiária, em 2012, e as respectivas margens são apresentadas a seguir:
  • 27. Energisa | Relatório Anual 2012 27 Estrutura de capital e perfil do endividamento As operações financeiras realizadas pelo Grupo Energisa em 2012 totalizaram R$ 1.022,4 milhões, tendo sido: (i) R$ 194,5 milhões financiados pelo BNDES, dos quais R$ 24,4 milhões para suporte aos investimentos das distribuidoras e R$ 170,1 milhões referente a empréstimo ponte dos empreendimentos eólicos em construção no Rio Grande do Norte (total contratado de R$ 283,5 milhões); (ii) R$ 12,5 milhões financiados pela Eletrobrás para apoio ao Programa Nacional de Universalização e Uso da Energia Elétrica, sendo R$ 10,8 milhões com recursos de subvenção da CDE; (iii) R$ 400 milhões em emissão de debêntures pela Companhia; e (iv) R$ 415,4 milhões de empréstimos de longo prazo denominados em dólar com “swap” para reais até o vencimento. O Conselho de Administração da Energisa S/A anunciou, em 17 de agosto de 2012, a recompra antecipada dos Títulos Perpétuos com Opção de Diferimento de Juros listados pela Companhia no mercado alternativo da Bolsa de Luxemburgo em 27 de janeiro de 2011. A recompra foi realizada ao custo de 100% do valor de face das Notas Perpétuas mais uma penalidade de 1% (o que gerou uma despesa financeira extraordinária de R$ 4,1 milhões no terceiro trimestre), acrescido dos juros incidentes até a data da recompra. A liquidação ocorreu no dia 27 de setembro pelo montante de R$ 416,0 milhões (US$ 205,3 milhões). Em 31 de dezembro de 2012, a posição consolidada de caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras foi de R$ 923,1 milhões, contra R$ 747,2 milhões em 31 de dezembro de 2011. O montante relativo a 2012 é 1,5 vezes superior às dívidas consolidadas de curto prazo, que somam R$ 602,0 milhões e correspondem a 21,1% das dívidas consolidadas totais. As dívidas líquidas consolidadas, ao fim de dezembro de 2012, incluindo encargos, totalizaram R$ 1.933,4 milhões, contra R$ R$ 1.604,7 milhões em 31 de dezembro de 2011. Consequentemente, a Companhia encerrou 2012 com uma relação entre a dívida líquida e o EBITDA Ajustado nos últimos 12 meses de 2,8 vezes. O quadro abaixo apresenta as dívidas de curto e longo prazo, líquidas de disponibilidades financeiras (caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras) da Energisa e de suas distribuidoras em 31 de dezembro de 2012:
  • 28. Energisa | Relatório Anual 2012 28 Dívidas em dólar, custo e prazo médio Em 31 de dezembro de 2012, a dívida representada em dólar totalizou R$ 990,0 milhões. O custo médio das dívidas ao final de dezembro de 2012 ficou em 8,81% ao ano (11,72% ao ano em 31 de dezembro de 2011), equivalente a 128% do CDI. O prazo médio das dívidas ficou em 4,1 anos em dezembro de 2012.
  • 29. Cronograma de amortização das dívidas O custo médio da dívida da Energisa S/A tem se mantido em níveis adequados ao longo dos anos. O cronograma de amortização dos empréstimos, financiamentos, encargos de dívidas e debêntures consolidados da Energisa, em 31 de dezembro de 2012, vis-à-vis o caixa, está representado pela ilustração abaixo: Energisa | Relatório Anual 2012 29
  • 30. Ratings Em maio de 2012, a Moody’s Investors Services classificou a debênture da 5ª emissão da Energisa, em escala nacional, em Aa3.br, mantendo as notas em escala global da Companhia e das Notes Units em Ba2. Em dezembro de 2012, a Fitch Ratings elevou o rating da Energisa S/A, em escala global, de BB- para BB, e de suas subsidiárias Energisa Sergipe, Energisa Paraíba e Energisa Minas Gerais de BB para BB+, com perspectiva estável. Em escala nacional, elevou nota da holding Energisa S/A de A para A+ e das subsidiárias de A+ para AA-. Adicionalmente, elevou as notas, em escala nacional, da debênture da 3ª emissão da Energisa e da debênture da 1ª emissão da Energisa Sergipe para A+, e das debêntures da Energisa Paraíba (1ª emissão), Energisa Sergipe (2ª emissão) e da Energisa Minas Gerais (7ª emissão) de A+ para AA-, todas com perspectiva estável. A Standard & Poor’s, em novembro de 2012, manteve os ratings da Energisa S/A e de suas subsidiárias Energisa Paraíba e Energisa Sergipe em BB, na escala global. Em escala nacional, manteve brAA-. Estão listados a seguir os atuais ratings das empresas do Grupo Energisa: Energisa | Relatório Anual 2012 30
  • 31. Capítulo Desempenho das Empresas do Grupo 08 Energisa Paraíba A Energisa Paraíba é uma distribuidora de energia elétrica que atende a mais de 1,2 milhão de clientes e uma população de aproximadamente 3,3 milhões de habitantes em 216 municípios do Estado da Paraíba. A Energisa na Paraíba teve, em 2012, um ano de realizações, conquistas e reconhecimento, em âmbito nacional, ao sagrar-se Vencedora do PNQ - Prêmio Nacional de Qualidade, em certame promovido pela Fundação Nacional da Qualidade, o que lhe conferiu uma certificação em padrões internacionais de qualidade de gestão. A agilidade estrutural e a descentralização das operações propiciaram à empresa realizar, em 2012, R$ 171,7 milhões em investimentos voltados para o atendimento à crescente demanda de energia e para a melhoria da qualidade da energia fornecida aos seus clientes. A Energisa na Paraíba teve, em 2012, um ano de realizações, conquistas e reconhecimento, em âmbito nacional, ao sagrar-se Vencedora do PNQ - Prêmio Nacional de Qualidade, o que lhe conferiu uma certificação em padrões internacionais de qualidade de gestão Energisa | Relatório Anual 2012 31
  • 32. Energisa | Relatório Anual 2012 32 Merece destaque a finalização da incorporação dos ativos das Cooperativas de Eletrificação Rural, um processo que, lamentavelmente, se estendeu por muitos anos no Estado, agora resolvido, em face de decisão da Aneel, com a inclusão de mais 22.613 consumidores à base de clientes da Energisa Paraíba, os quais passam a contar com serviços regulados e de qualidade. Apresenta-se a seguir a evolução da geração de caixa da Companhia: A Inovação manteve-se presente e incentivada na empresa, com o aprimoramento e consolidação dos processos de gestão denominados Cobrança Compartilhada e Mercado Compartilhado, projetos que visaram ampliar a participação de colaboradores de todas as áreas operacionais na cobrança de recebíveis da empresa e melhor e mais intensa utilização dos ativos, respectivamente. A integração e a interação decorrentes desses projetos transformaram a empresa, sua cultura e suas atividades de operação e manutenção do sistema. Sobre o desempenho econômico-financeiro da Companhia, a receita operacional bruta da Energisa Paraíba atingiu R$ 1.731,1 milhões em 2012, aumento de 22,1% (ou R$ 312,9 milhões) em relação ao registrado em 2011, quando a Companhia alcançou R$ 1.418,2 milhões. A Energisa Paraíba registrou lucro líquido de R$ 209,3 milhões em 2012, o que representa um significativo aumento de 70,3% em relação ao registrado em 2011. O aumento do lucro líquido no exercício deve-se em parte do acréscimo de 28,1% (ou R$ 269,6 milhões) da receita operacional líquida no período, aliado ao menor crescimento das despesas operacionais, que aumentaram 23,2% (ou R$ 180,9 milhões). Os investimentos da Energisa Paraíba totalizaram R$ 171,7 milhões em 2012, o que representa um acréscimo de 37,5% em relação ao exercício anterior, quando a Companhia investiu R$ 124,9 milhões.
  • 33. Energisa | Relatório Anual 2012 33 Os investimentos da Energisa Paraíba totalizaram R$ 171,7 milhões em 2012, o que representa um acréscimo de 37,5% em relação ao exercício anterior, quando a Companhia investiu R$ 124,9 milhões Com o foco nos projetos que visam o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados, destacam-se as seguintes realizações no ano: Conclusão/energização da Subestação 139/69 kV de Pilões, fundamental ao suprimento do Brejo Paraibano, e do novo ponto de suprimento decorrente da Interligação com a Subestação do Sistema Interligado Nacional - 230/69 KV Santa Rita II, que trouxe maior confiabilidade no atendimento às cargas prioritárias da Grande João Pessoa; Conclusão das Linhas de Transmissão 69 kV Campina Grande II/Juazerinho, Pilões/Guarabira, Pilões/Bananeiras/Dona Inês, Santa Rita II/Santa Rita e Itaporanga/São José de Caiana; Ampliação da capacidade instalada das Subestações em 12%; Construção de novos alimentadores, além de reformas e melhorias nas redes de distribuição – obras estas voltadas para o aprimoramento dos serviços prestados pela empresa, especialmente no que tange à qualidade da energia disponibilizada aos clientes. Visão geral de frente da Sede da Energisa Paraíba
  • 34. Energisa Sergipe Em 2012, a Energisa Sergipe distribuiu energia elétrica a mais de 652 mil consumidores em 63 dos 75 municípios que compõem o Estado de Sergipe, em uma área de 17.465 Km2 . O exercício de 2012 ficou marcado pela continuidade do plano de investimento da Companhia, que prevê diversas obras de ampliação do seu sistema elétrico, visando à constante melhoria na qualidade do fornecimento de energia elétrica, bem como o suporte ao crescimento de mercado. Os processos de gestão da Energisa Sergipe levaram a empresa a receber, pela primeira vez em sua história, o reconhecimento como Destaque no Critério Clientes no Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ – da Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, e em nível regional, a empresa ganhou troféu Ouro no Prêmio de Excelência de Sergipe - PEXSE. A Companhia também recebeu a recertificação ISO 9001:2008 no escopo único “Distribuição de Energia Elétrica”, conquistas que confirmam a maturidade e a qualidade de sua gestão. Na esfera ambiental a Energisa recebeu o Prêmio internacional ICMBio, conferido pelo Instituto Chico Mendes a empresas que se destacam por desenvolverem ações bem sucedidas de responsabilidade social junto a sociedade, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida da comunidade. 2012 ficou marcado pela continuidade do plano de investimento da Companhia, que prevê diversas obras de ampliação do seu sistema elétrico, visando à constante melhoria na qualidade do fornecimento de energia elétrica Energisa | Relatório Anual 2012 34
  • 35. Energisa | Relatório Anual 2012 35 Apresenta-se a seguir a evolução da geração de caixa da Companhia: Os investimentos da Energisa Sergipe totalizaram R$ 94,3 milhões em 2012, o que representa um crescimento de 15,3% em relação ao exercício anterior. Dentre os investimentos, destacam-se a conclusão de ampliações de potência e início de construção de diversas subestações, além da construção de novas linhas de distribuição em alta tensão. A crescente disseminação de redes protegidas na média tensão, bem como a instalação de religadores automáticos, também foram investimentos que merecem destaque e fundamentais para a melhoria da qualidade do serviço. Dentre os destaques econômico-financeiros em 2012, a receita operacional bruta da Energisa Sergipe atingiu R$ 1.078,4 milhões, valor 14,4% (ou R$ 135,5 milhões) acima do registrado em 2011, quando a Companhia alcançou R$ 942,9 milhões. Em termos de desempenho financeiro, a Companhia alcançou no ano um lucro líquido de R$ 69,1 milhões (R$ 353,19 por ação) em 2012, o que representa um aumento de 29,9% em relação ao registrado em 2011.
  • 36. Energisa Minas Gerais A Energisa Minas Gerais é uma distribuidora de energia elétrica que atende a mais de 403 mil consumidores e uma população de aproximadamente 1,0 milhão de habitantes em 65 municípios do estado de Minas Gerais e um no estado do Rio de Janeiro. Em 2012, a Energisa Minas Gerais obteve a quarta colocação entre todas as 63 distribuidoras de energia elétrica avaliadas na pesquisa de satisfação dos consumidores que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza anualmente. A pontuação da Companhia no Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) foi de 71,99, ou seja, 17% acima da média nacional, que é de 61,51 pontos. Os investimentos da Companhia totalizaram R$ 40,0 milhões em 2012, contra R$ 64,3 milhões no exercício anterior. O foco dos projetos visa o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados, podendo destacar as seguintes realizações: melhorias nas subestações, instalação de para-raios nas linhas de transmissão e substituição e instalação de disjuntores e sistemas de medição. Em 2012, a Energisa Minas Gerais apresentou lucro líquido de R$ 66,6 milhões, um aumento de 87,6% em relação aos R$ 35,5 milhões apurados em 2011 Em termos de desempenho econômico- financeiro, a receita operacional bruta da Energisa Minas Gerais atingiu R$ 654,6 milhões em 2012, valor 3,1% acima do registrado em 2011, de R$ 634,9 milhões. Em 2012, a Energisa Minas Gerais apresentou lucro líquido de R$ 66,6 milhões, um aumento de 87,6% em relação aos R$ 35,5 milhões apurados em 2011. Energisa | Relatório Anual 2012 36
  • 37. Energisa | Relatório Anual 2012 37 A geração operacional de caixa (EBITDA ajustado) atingiu R$ 75,8 milhões, contra R$ 93,7 milhões em 2011. Apresenta-se a seguir a composição da geração de caixa da Companhia:
  • 38. Energisa Borborema A Energisa Borborema é uma distribuidora de energia elétrica que atende cerca de 179 mil consumidores nos municípios de Campina Grande, Lagoa Seca, Queimadas, Fagundes, Massaranduba e Boa Vista, no Estado da Paraíba. O compromisso com a constante busca de melhorias nas atividades operacionais, e a dedicação na execução de seus serviços, tem permitido à Companhia manter os seus indicadores de desempenho e qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica entre os melhores do país. No âmbito da sustentabilidade, a Energisa Borborema conquistou o Prêmio Socioambiental Chico Mendes, concedido pela construção do prédio da sede da Energisa Borborema, em Campina Grande, que reconhece práticas de promoção do bem estar social com respeito ao meio ambiente. O prêmio, promovido pelo Instituto Internacional de Pesquisas e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes, é destinado às instituições públicas e privadas que apresentem gestão socioambiental responsável, cases e ações de natureza socioambiental, desenvolvimento de produtos comprometidos com os conceitos da sustentabilidade, especialmente no que se refere a redução de impactos negativos e que demonstrem responsabilidade com o bem estar das pessoas e a melhoria da qualidade de vida da comunidade. A principal intenção é dar visibilidade a exemplos bem sucedidos e estimular novas ideias e ações que visem ampliar as possibilidades de interação da sociedade brasileira com as questões socioambientais. O compromisso com a constante busca de melhorias nas atividades operacionais, e a dedicação na execução de seus serviços, tem permitido à Companhia manter os seus indicadores de desempenho e qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica entre os melhores do país Energisa | Relatório Anual 2012 38
  • 39. Energisa | Relatório Anual 2012 39 Na tabela abaixo é apresentada a evolução da geração de caixa da Companhia: Para continuar a atender todas as demandas advindas do seu crescimento de mercado e visando o constante aprimoramento dos serviços prestados, foram realizados significativos investimentos pela Energisa Borborema, que totalizaram aplicações da ordem de R$ 21,9 milhões. Esse montante representa um aumento em relação aos últimos dois anos, quando a Companhia investiu R$ 19,7 milhões em 2011 e R$ 11,8 milhões em 2010. A receita operacional bruta da Energisa Borborema atingiu R$ 264,6 milhões em 2012, valor 21,5% acima do registrado em 2011, quando a Companhia alcançou R$ 217,8 milhões. A Companhia registrou lucro líquido de R$ 29,0 milhões em 2012 (ou R$ 98,87 por ação), o que representa um aumento de 62,0% em relação ao registrado em 2011. Esse avanço do lucro líquido decorre em parte do acréscimo de 26,5% (ou R$ 39,1 milhões) da receita operacional líquida no período, aliado ao menor crescimento das despesas operacionais, que aumentaram 21,7% (ou R$ 27,7 milhões). A geração operacional de caixa (EBITDA ajustado) atingiu R$ 38,4 milhões, contra R$ 26,6 milhões em 2011, ou seja, um aumento de 44,4%. Visão geral da Sede da Energisa Borborema
  • 40. Energisa Nova Friburgo A Energisa Nova Friburgo é uma distribuidora de energia elétrica que atende a aproximadamente 96 mil consumidores no município de Nova Friburgo, no estado do Rio de Janeiro. O compromisso com a constante busca de melhorias nas atividades operacionais tem permitido à Companhia manter bons resultados nos seus indicadores de desempenho e qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica. Em 2012, a Energisa Nova Friburgo foi vencedora do prêmio IASC na categoria “maior crescimento 2010/2012”, um excelente resultado que demonstra a capacidade de reação da Companhia frente à situação enfrentada pelo município em 2011 na maior tragédia natural da sua história, com desmoronamentos que tiveram fortes reflexos no fornecimento de energia elétrica. Os investimentos da Energisa Nova Friburgo totalizaram R$ 40,0 milhões em 2012, contra R$ 64,3 milhões no exercício anterior. A Energisa Nova Friburgo registrou lucro líquido de R$ 14,0 milhões em 2012, o que representa um aumento de 129,5% em relação ao registrado em 2011. A Em 2012, a Energisa Nova Friburgo foi vencedora do prêmio IASC na categoria “maior crescimento 2010/2012”, um excelente resultado que demonstra a capacidade de reação da Companhia frente à situação enfrentada pelo município em 2011 geração operacional de caixa (EBITDA ajustado) atingiu R$ 12,2 milhões, contra R$ 15,7 milhões em 2011. Energisa | Relatório Anual 2012 40
  • 41. Energisa | Relatório Anual 2012 41 Apresenta-se a seguir a composição da geração de caixa da Companhia:
  • 42. Energisa | Relatório Anual 2012 42 PrincipaispropriedadeseindicadoresdasdistribuidorasdoGrupoEnergisa As principais propriedades e indicadores operacionais das distribuidoras do Grupo Energisa estão apresentados na tabela a seguir: Empresas prestadoras de serviços e geradoras de energia Energisa Comercializadora de Energia Ltda. A empresa, criada em outubro de 2005, atua na área de comercialização de energia elétrica no ambiente de contratação livre, negociando energia e prestando serviços tanto para os projetos próprios do Grupo Energisa, quanto para projetos de terceiros. A empresa também atua como braço de apoio do Grupo Energisa para o crescimento em geração de energia elétrica. Em 2012, a Energisa Comercializadora ampliou seu portfólio e encerrou o ano com aproximadamente 105 MW médios negociados em carteira, considerando a energia própria e a energia negociada dos projetos de geração do Grupo Energisa, o que representou um aumento de 28% em relação às vendas verificadas em 2011. Com esse desempenho, a Energisa Comercializadora já figura como a quarta empresa em energia faturada do Grupo Energisa, ficando ligeiramente abaixo da energia faturada pela Energisa Minas Gerais. O ano de 2012 apresentou preços muito voláteis no mercado livre de curto prazo, tendo sido verificado PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) de R$ 23,14/MWh no mês de janeiro e de R$ 375,54/MWh no mês de novembro, respectivamente preço mínimo e máximo anual (em dezembro de 2012, o PLD fechou em R$ 259,57/ MWh). Essa alta volatilidade dos preços, aliada às mudanças instituídas pela MP 579/2012, que resultaram em redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor cativo, provocaram desaquecimento no processo de migração dos consumidores cativos para o mercado livre, impactando no número de clientes prospectados que efetivamente realizaram a migração. Apesar disso, a Energisa Comercializadora agregou 22 novos contratos de venda de energia incentivada com 50% de desconto na TUSD, com início de entrega a partir de 2013 e prazo médio de 3 anos, totalizando um montante de energia incorporado à carteira da Comercializadora da 33 MW médios a partir de 2013 e de 52 MW médios a partir de 2014.
  • 43. Energisa | Relatório Anual 2012 43 Seguindo a diretriz de alavancar os projetos de geração do Grupo Energisa e aumentar o retorno dos projetos já existentes, a Energisa Comercializadora vendeu os montantes de 11 MW médios para o ano de 2012, 20 MW médios, para os anos de 2013 e 2014, e 28 MW médios para o ano de 2015, provenientes da geração das usinas de biomassa Vista Alegre e Santa Candida, recentemente adquiridas pelo Grupo, em consórcio com a Tonon. Com isto já está vendida no mercado livre 100% da energia de biomassa disponibilizada para os anos de 2013 a 2014, e 55% da energia a ser gerada por estes projetos em 2015. A despeito do cenário desfavorável, a Energisa Comercializadora encerrou 2012 com uma receita operacional bruta de R$ 169,8 milhões, o que representou um crescimento de 41,6% em relação a 2011. A geração de caixa totalizou R$ 6,5 milhões no ano, contra R$ 8,4 milhões no exercício anterior. Por sua vez, o lucro líquido atingiu R$ 3,3 milhões, ante os R$ 5,3 milhões registrados em 2011. Energisa Soluções A Energisa Soluções, controlada integral da Energisa S/A, atua na prestação de serviços no segmento de energia, oferecendo soluções integradas, inovadoras e de alto valor agregado para o mercado de geradores, transmissores e distribuidoras e grandes clientes industriais. Dentre os serviços realizados pela empresa, destacam-se por segmento: Usinas Hidrelétricas (UHEs), Térmicas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs): operação, manutenção, automação, comissionamento e engenharia do proprietário; Linhas de Transmissão e Subestações: projeto, gestão da construção, automação, manutenção, operação e comissionamento; Industrial e Distribuição: manutenção e recuperação de transformadores de força. O ano de 2012 foi marcado por importantes realizações e conquistas da Companhia. Foram firmados novos contratos de manutenção da ordem de R$ 28 milhões, com prazo médio de execução de três anos. Entre os contratos firmados no exercício, merecem destaque: contrato de operação de oficinas de equipamentos de alta e média tensão de empresas distribuidoras de energia elétrica; contrato para apoio na manutenção da 4ª maior usina do estado de Goiás, pertencente à Endesa consolidando, assim, a atuação da Energisa Soluções na região Centro-Oeste do país; contrato de manutenções preventivas e corretivas em mais uma UHE, o que eleva para 31 usinas deste porte na carteira de clientes da Companhia; contrato para fornecimento de serviços de apoio e operação, que se apresenta como estratégico para a Energisa Soluções no âmbito de abertura de mercado e potencial de geração de novos contratos; operação remota de mais uma PCH via Centro de Operação da Companhia. A Energisa Soluções também alavancou sua penetração no mercado industrial, especificamente em Minas Gerais, atuando junto a grandes indústrias de processos produtivos contínuos e eletrointensivos, realizando serviços de manutenção corretiva e preditiva em subestações. Reafirmando a qualidade dos serviços prestados e a credibilidade conquistada junto aos clientes, foram renovados dois importantes contratos de O&M de usinas e um contrato de manutenção de equipamentos eletromecânicos que venceram em 2012.
  • 44. Energisa | Relatório Anual 2012 44 Os investimentos da Companhia totalizaram R$ 13,5 milhões em 2012, contra R$ 8,2 milhões no ano anterior. Resumem-se, a seguir, destaques do desempenho econômico-financeiro da empresa: Energisa Geração Rio Grande Em 4 de fevereiro de 2012, a PCH Santo Antônio, localizada no município de Bom Jardim (RJ), entrou em operação comercial com duas turbinas que possuem capacidade conjunta para produção de 8 MW de energia e geração anual de 42,0 GWh. Este é o último dos três projetos que estavam em construção na bacia do Rio Grande, associado às PCHs Caju (10 MW, em operação desde fevereiro de 2011) e São Sebastião do alto (13,2 MW, em operação desde setembro de 2011. Juntas, as três usinas possuem 31,2 MW de capacidade instalada e produção anual de 157,4 GWh. Em 2012, a Energisa Geração Rio Grande apresentou receita operacional bruta de R$ 35,5 milhões (R$ 16,1 milhões em 2011) e lucro líquido de R$ 3,8 milhões (R$ 1,3 milhão em 2011). Energisa Bioeletricidade S/A Em 21 de agosto de 2012, a Energisa S/A concluiu, por aproximadamente R$ 150 milhões, as aquisições de 4 (quatro) Sociedades de Propósito Específico (“SPEs”) da Tonon Bioenergia, conforme Contratos de Compra e Venda de Ações firmados em 22 de dezembro de 2011 e divulgados ao mercado por meio de Fato Relevante, publicado na mesma data. As SPEs adquiridas contemplam um portfólio de ativos e projetos com capacidade instalada de 170 MW em usinas termelétricas movidas a biomassa de cana-de-açúcar, sendo: i) 85% do capital social de duas usinas termelétricas, já em operação, movidas a biomassa de cana-de-açúcar, com 60 MW de capacidade instalada total, e ii) 100% dos direitos de construir e explorar comercialmente outras duas usinas unidades com mais 110 MW.
  • 45. Energisa | Relatório Anual 2012 45 Os investimentos do Grupo Energisa serão da ordem de R$ 350 milhões nas expansões das referidas unidades, visando alcançar a exportação de energia de aproximadamente 710 GWh por ano até 2015. As usinas termelétricas estão localizadas nos Municípios Bocaina (SP) e Maracaju (MS). Com as aquisições citadas, a nova subsidiária, nomeada Energisa Bioeletricidade (detentora das empresas Energisa Bioeletricidade Santa Cândida I e II, e Energisa Bioeletricidade Vista Alegre I e II), começou a integrar as demonstrações financeiras consolidadas da Energisa S/A a partir de 21 de agosto de 2012, de forma a refletir os resultados de suas subsidiárias acima referidas. Portanto, o resultado de R$ 2,7 milhões da subsidiária Energisa Bioeletricidade em 2012 reflete as operações destas empresas no período 21 de agosto a 31 de dezembro. SPE Cristina Energia S/A A SPE Cristina Energia é a empresa proprietária da PCH Cristina, de potência instalada de 3,8 MW, adquirida pelo Grupo Energisa em dezembro de 2011. A receita operacional bruta foi de R$ 3,2 milhões, porém fechando com pequeno prejuízo de R$ 348 mil. Energisa Planejamento e Corretagem de Seguros Ltda. A sociedade tem por objetivo a corretagem de seguros e a prestação de serviços ou assistência técnica, planejamento e consultoria administrativa, financeira e de mercado. Em 2012, a sociedade lucrou R$ 1,6 milhão. Os investimentos do Grupo Energisa serão da ordem de R$ 350 milhões nas expansões das referidas unidades, visando alcançar a exportação de energia de aproximadamente 710 GWh por ano até 2015 Energisa Serviços Aéreos de Aeroinspeção S/A Companhia especializada em inspeções termográficas aéreas e em solo, em linhas de distribuição e transmissão de qualquer classe de tensão com máxima segurança, rapidez e qualidade, oferecendo o melhor custo/ benefício ao mercado. Com equipamentos de alta tecnologia, é possível identificar com precisão anomalias como pontos quentes, que indicam locais onde ações corretivas devem ser realizadas para evitar grandes intervenções e, consequentemente, maiores prejuízos. Em 2012, a Energisa Serviços Aéreos registrou um resultado negativo de R$ 34 mil.
  • 46. Capítulo Governança Corporativa A longa história da Energisa, iniciada em 1905, com a denominação de Companhia Força e Luz Cataguazes- Leopoldina, segue passos de uma governança responsável e de compromisso com o respeito, pelos seus parceiros, funcionários, sociedade e, a partir de maio de 1907, com seus acionistas, quando obteve o registro de número 3 da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Em 2012 a Companhia apresentou melhorias em suas práticas de Governança Corporativa com a aderência ao novo código da ABRASCA de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas. Sua estrutura estatutária de governança é dividida em Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal, este último não permanente, instalado sempre que eleito pela Assembleia Geral. A Companhia também poderá ter um Conselho Consultivo composto por até seis membros, eleitos e destituíveis pelo Conselho de Administração e com mandato pelo prazo de um ano, sendo permitida a reeleição. 09 Energisa | Relatório Anual 2012 46 Em 2012 a Companhia apresentou melhorias em suas práticas de Governança Corporativa com a aderência ao novo código da ABRASCA de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas
  • 47. Energisa | Relatório Anual 2012 47 Organograma Corporativo do Grupo Energisa O Grupo Energisa também possui uma estrutura corporativa não estatutária, composta por três vice- presidentes, que respondem pelas áreas Financeira (VPF), Operacional (VPO) e Regulação e Estratégia (VPR). Oito diretorias corporativas são ligadas a eles, como demonstrado na imagem acima. Os diretores corporativos são, na maioria, também diretores estatutários nas distribuidoras do Grupo Energisa. Organograma Estatutário
  • 48. Energisa | Relatório Anual 2012 48 Conselho de Administração O Conselho de Administração supervisiona e controla as atividades da Energisa, define seu planejamento e passos, além de zelar para que as definições sejam colocadas em prática e bem geridas pela Diretoria Executiva. Na Energisa, o Conselho é composto por cinco membros eleitos pela Assembleia Geral – sendo um presidente, um vice-presidente e três conselheiros –, com dois suplentes e um dos assentos destinado aos investidores minoritários. Os componentes do Conselho de Administração da Energisa foram eleitos em Assembleia Geral, realizada no dia 25 de abril de 2012, e permanecerão nos cargos até a Assembleia Geral Ordinária de 2014. IVAN MÜLLER BOTELHO, 79 anos, vice-presidente da ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), vice-presidente da ABCE (Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica), membro do Conselho Consultivo da FIEMG (Federação de Indústrias do Estado de Minas Gerais) e membro do Conselho Empresarial de Política Industrial da Associação Comercial do Rio de Janeiro. É engenheiro eletricista formado pela University of Miami. RICARDO PEREZ BOTELHO, 53 anos, ex-engenheiro eletrônico da CFLCL, da GTE Laboratories e da GTE Communications Products - Tempe, em Arizona (EUA). Atuou como chefe de Equipe de Desenvolvimento da Micron Technology - Signal Processing Group, também no Arizona (EUA). Atualmente, é vice-presidente do Conselho de Administração da Energisa Sergipe, Energisa Paraíba, Energisa Borborema e Energisa S/A. Formou-se em engenharia eletrônica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e se especializou em Microeletrônica na Arizona State University. OMAR CARNEIRO DA CUNHA SOBRINHO, 66 anos, ex-presidente da Shell do Brasil S/A e da Billiton Metais S/A, foi também presidente da AT&T Brasil Ltda. Atualmente, é vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro e membro da administração da Brazilian Fast Food Corporation. É formado em economia pela Universidade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro. MARCÍLIO MARQUES MOREIRA, 81 anos, ex-membro do Conselho de Administração do BNDES, ex-vice- presidente e membro do Conselho de Administração do Grupo Unibanco, foi também Embaixador do Brasil junto ao Governo dos Estados Unidos da América, Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento e Assessor Especial da Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro. Hoje é consultor internacional sênior da Merril Lynch & Co e membro dos Conselhos Consultivos da American Bank Note-Brasil, Marsh & McLennan Companies e da Embratel. É bacharel em Direito, graduado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. ANTÔNIO JOSÉ DE ALMEIDA CARNEIRO, 70 anos, atuou como diretor das empresas Multiplic Empreendimentos e Comércio Ltda, Sobrapar Sociedade Brasileira de Organização e Participações Ltda, Agropecuária Ponte Nova Ltda, Multiplic Ltda e 196 Participações Ltda. Concluiu o Ensino Médio no Colégio Estadual de Minas Gerais. PEDRO BOARDMAN CARNEIRO, 26 anos, Graduado em Engenharia de Produção pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RIO, em 2010. Sócio e Operador de Mercado Financeiro da Dinâmica Investimentos e Empreendimentos; Ex-estagiário do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A.; Ex- estagiário da Corretora Liquidez.
  • 49. Energisa | Relatório Anual 2012 49 ANDRÉ LA SAIGNE DE BOTTON, 77 anos, é Presidente da ACV Comércio e Participações e da SPA do Brasil S/A; Membro dos Conselhos de Administração da NRF - National Retail Federation (New York), GAM - Global Asset Management Emerging Markets Multi-Fund I e II (Londres), Makro Brasil Atacadista, Supergasbras S/A - Distribuidora de Gás, Ceras Jonhnson do Brasil, Propay do Brasil, Pronatura - Fundação para Proteção da Natureza e da Vida Selvagem, The Nature Conservancy (Brasil), Conservation Internacional Brasil, Fundação Santa Ignez, International Adivisory Council of the Americas Society (New York) e Novo Horizonte. Formou-se em Economia pela Georgetown University, em 1959. Diretoria Executiva Composta por no máximo cinco membros, acionistas ou não, e com mandatos de um ano (com possibilidade de reeleição), a Diretoria Executiva da Energisa é eleita pelo Conselho de Administração. A atual Diretoria Executiva foi escolhida em Reunião do Conselho de Administração em 26 de abril de 2012 com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2013. RICARDO PEREZ BOTELHO, 53 anos, Ex-Engenheiro eletrônico da CFLCL, da GTE Laboratories e da GTE Communications Products - Tempe, em Arizona (EUA). Atuou como chefe de Equipe de Desenvolvimento da Micron Technology - Signal Processing Group, também no Arizona (EUA). Atualmente, é vice-presidente do Conselho de Administração da Energisa Sergipe, Energisa Paraíba, Energisa Borborema e Energisa S/A. Formou-se em engenharia eletrônica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e se especializou em Microeletrônica na Arizona State University. MAURÍCIO PEREZ BOTELHO, 52 anos, Ex-Analista de Projetos da Dow Corning Corporation (Midland - USA); Ex- Assistente Financeiro do Vice-Presidente da American Express Bank (New York). Diretor Financeiro e de Relações com Investidores das empresas: Energisa S/A; Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia S/A e Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S/A; Diretor da Energisa Soluções S/A e Diretor Presidente da Energisa Geração Rio Grande S/A. Formou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade Gama Filho e em Finanças pela Tutane University School of Business (New Orleans - USA). DANILO DE SOUZA DIAS, 57 anos, é Engenheiro Químico, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1977, com Doutorado em Economia da Energia - École Nationale Supérieure du Pétrole et dês Moteurs - Institut Français du Pétrole, em 1985. Ex-Assistente Técnico da Secretaria de Planejamento da Presidência da República; Professor Adjunto do Programa de Pós Graduação em Energia da COPPE; Ex- Diretor Estatutário do Mercado Atacadista de Energia; Autor de livros científicos na área da Economia da Energia e de inúmeras publicações em revistas especializadas e em Congressos nacionais e internacionais; Ex-Assessor da Presidência do BNDES; Ex-Diretor Estatutário de Mercado Atacadista da LIGHT SESA. Diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia das empresas: Energisa S/A, Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A; e Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S/A. JOSÉ MARCELO GONÇALVES REIS, 53 anos, Ex-Diretor da Cat-Leo Energia S/A; Ex-Gerente de Análises Financeiras, Orçamento e Análises Econômicas da Esso Brasileira de Petróleo Ltda (1981 a 1988); Ex-Vice Presidente Financeiro da Nova América S/A (1988 a 1997); Ex Diretor Administrativo da Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energisa S/A; Diretor de Logística e Suprimenrtos das empresas: Energisa S/A; Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S/A.. Graduou-se em engenharia de produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • 50. ANTÔNIO JOSÉ MACIEL DE MEDINA, 57 anos, é Economista, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1977. Ex-Economista da Associação Comercial do Rio de Janeiro; Ex-Economista da Serraria Barbados S/A; Ex- Diretor da Marfin Comércio e Representações Ltda., Ex Membro do Conselho de Administração e Ex- Diretor Administrativo da Energisa Sergipe- Distribuidora de Energia S/A; Ex-Diretor Administrativo da Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S/A e Ex-Diretor Administrativo da Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A e atual Diretor de Gestão de Pessoas das empresas Energisa S/A, Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A, Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A , Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S/A e Energisa Sergipe- Distribuidora de Energia S/A. Conselho Fiscal Órgão societário independente da administração e dos auditores externos. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, ele pode funcionar tanto de forma permanente quanto de forma não permanente. No caso da Energisa, o Estatuto Social prevê um Conselho Fiscal de caráter não permanente, eleito unicamente a pedido dos acionistas da Companhia em Assembleia Geral. O Conselho deve ser composto de no mínimo três e no máximo cinco membros e suplentes em igual número. Atualmente a Energisa não tem Conselho Fiscal instalado. Quando necessário, sua atuação consiste em fiscalizar as atividades da administração, rever as demonstrações financeiras da companhia e reportar suas conclusões aos acionistas. Conselho Consultivo Composto por no mínimo três e no máximo seis membros, acionistas ou não, com mandato de um ano, sendo permitida a reeleição, a Companhia também poderá ter um Conselho Consultivo, de caráter não permanente, que tem como responsabilidade aconselhar a administração na orientação dos negócios sociais; pronunciar-se sobre assuntos ou negócios que lhes forem submetidos a exame; e transmitir ao Conselho de Administração informações e dados técnicos, econômicos, industriais ou comerciais concernentes aos objetivos sociais, apresentando sugestões e recomendações. A eleição de seus membros se dá pelo Conselho de Administração. Atualmente o Conselho Consultivo não está instalado. Comitês O Grupo Energisa, com base em seus objetivos estratégicos de longo prazo e em sintonia com as melhores práticas de governança corporativa, instituiu, em 2009, sua Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro, cuja última versão atualizada foi aprovada pelo Conselho de Administração da Energisa S.A. em 20 de dezembro de 2012. Nesta Política existe a previsão de um Comitê de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro, o qual tem o dever de avaliar processos e procedimentos e de propor as melhores alternativas. Em síntese, a política trata de limites de endividamento, obrigações de proteção cambial a passivos denominados em moeda estrangeira, limites de risco de contraparte, política de dividendos para um horizonte de três anos, entre outras medidas que visam mensurar e mitigar os riscos associados à holding e suas subsidiárias. Também foi constituído o Comitê de Auditoria e Riscos, que atua no acompanhamento e aconselhamento do Conselho de Administração nos assuntos referentes aos relatórios contábeis e financeiros, à administração de riscos, às atividades dos auditores internos e ao canal de denúncia de irregularidades. Por esses fatores, e também por conta da área de Gestão de Riscos e Auditoria Interna, foi reforçado o contingente de profissionais e incrementados os trabalhos de consultoria neste segmento. Adicionalmente, foi instituído o Comitê de Sucessão e Remuneração, ligado ao Conselho de Administração, visando manter uma política consistente para a remuneração dos administradores. No ano de 2012 a Energisa S.A. aderiu ao Código ABRASCA de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas (“Código ABRASCA”) e em cumprimento às exigências do Código ABRASCA aprovou sua Política de Controle e Divulgação de Informações Relevantes, na qual há a previsão de um Comitê de Divulgação, que se encontra devidamente constituído. O Comitê de Divulgação é o órgão que visa gerir a política de divulgação da Companhia, sendo responsável pelo registro de acesso às informações privilegiadas, classificando-as de acordo com critérios que possam facilitar o seu monitoramento, discutindo e recomendando a divulgação ou não de atos e fatos potencialmente relevantes. Ainda em decorrência do Código ABRASCA foram aprovadas as seguintes políticas: (i) Política de Negociação de Valores Mobiliários; (ii) Política de Operações com Partes Relacionadas; e (iii) Código de Ética do Grupo Energisa. Energisa | Relatório Anual 2012 50
  • 51. Energisa | Relatório Anual 2012 51 Capítulo Ativos Intangíveis 10 Relacionamento com consumidores: excelência como meta A Energisa S/A tem como objetivo atingir a excelência na prestação de serviços e no relacionamento com clientes de todas as suas subsidiárias. Essa característica evidencia a posição privilegiada dos indicadores de satisfação junto aos consumidores apresentando, por mais um ano, altos índices de satisfação nas pesquisas. Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP) Nas pesquisas conduzidas pelo Instituto Innovare, sob a coordenação da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), as distribuidoras do Grupo Energisa são destaques. Na última pesquisa, divulgada em 2012, a Energisa Minas Gerais (EMG) alcançou o índice de aprovação de 83,8% no ISQP, maior nota alcançada entre empresas com mais de 500 mil consumidores. As distribuidoras Energias Sergipe e Paraíba (na categoria com mais de 500 mil consumidores) alcançaram 85,9 e 78,8 pontos, respectivamente, de aprovação dos clientes, enquanto a Energisa Borborema e Nova Friburgo (na categoria de até 500 mil consumidores) atingiram 88,8 e 75,3 pontos de aprovação, respectivamente. Energisa | Relatório Anual 2012 51
  • 52. Energisa | Relatório Anual 2012 52 Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) O Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) decorre da pesquisa junto aos consumidores residenciais que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) realiza todo ano para avaliar o grau de satisfação destes com os serviços prestados pelas 63 distribuidoras de energia elétrica do Brasil. O resultado de 2012 foi divulgado pela Aneel no último dia 13 de dezembro. A Energisa Nova Friburgo foi a vencedora na categoria “maior crescimento 2010/2012”. A Energisa Minas Gerais (EMG) também apresentou destaque: obteve a quarta colocação entre todas as distribuidoras avaliadas pela pesquisa. A EMG registrou 71,99 pontos, o que representa 17% acima da média nacional, de 61,51. Na região Nordeste, as três empresas do grupo Energisa sediadas na Paraíba e Sergipe ficaram no topo da classificação. Energisa Paraíba, Energisa Borborema e Energisa Sergipe ficaram em segundo, terceiro e quarto lugares entre as melhores distribuidoras da região, com 68,88 pontos, 66,77 pontos e 64,30 pontos, respectivamente, acima das médias regional (61,92) e nacional (61,51).
  • 53. Energisa | Relatório Anual 2012 53 DEC e FEC Os indicadores que avaliam o desempenho técnico e a qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica, DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), apresentaram significativas melhorias e assim se situam no Grupo Energisa: Credibilidade da Marca Energisa Em março de 2008 foi lançada a nova marca do Grupo Energisa, com uma grande campanha divulgada pela mídia e para todos os clientes das distribuidoras do Grupo. A criação da nova marca foi, sem dúvida, mais um passo importante para inserir o antigo Sistema Cataguazes- Leopoldina no contexto globalizado, mas sem perder a identidade local das empresas do Grupo, reiterando o perfil da empresa de pensar em âmbito global e agir localmente. Hoje, um grupo de energia elétrica que atua em quatro estados – Rio de Janeiro, Paraíba e Sergipe, além da originária Minas Gerais –, atendendo a mais de 2,5 milhões de clientes, em um universo de aproximadamente 6,7 milhões de pessoas, além da crescente expansão, como a prestadora de serviços Energisa Comercializadora e Energisa Soluções que penetram em novas realidades culturais e históricas. A partir da marca única todos os investimentos em comunicação, publicidade e marketing foram capitalizados de forma centralizada, sendo todas as ações feitas em nome de uma só marca: a Energisa. A construção de uma marca de sucesso, com forte identificação com o público, fortaleceu o Grupo, não só no seu mercado de concessão na Zona da Mata de Minas Gerais, da Companhia Força e Luz Cataguazes- Leopoldina que abriu caminhos para a nova Energisa, mas pela conquista do respeito e reconhecimento ainda maior em todo o meio empresarial brasileiro. E, em virtude da força dessa marca, o Grupo alcança os seus 108 anos de existência. Energisa é uma marca sem marca geográfica, cultural ou histórica. Uma característica que a torna uma marca globalizada, que encaixa perfeitamente em todos os estados onde atua e será sempre uma marca muito fácil de ser implantada em qualquer lugar para onde venha a se expandir no futuro. Além disso, expressa com exatidão o ramo de atuação do Grupo: o setor de energia elétrica.
  • 54. Capítulo Gestão de Riscos Gestãoderiscosdemercadofinanceiro O Grupo Energisa possui, desde maio de 2009, uma Política de Gestão de Riscos (PGRM) que estabelece princípios, diretrizes de processo e responsabilidades da gestão integrada de riscos para todo o Grupo. Em dezembro de 2012 foi elaborada a quarta versão conforme percepção de aperfeiçoamento da alta administração e também em adaptação à nova realidade do estoque de dívidas e liquidez consolidadas. As diretrizes mais relevantes, como a prudência e a previsibilidade da gestão financeira do Grupo, foram preservadas em todas as revisões periódicas feitas até o momento. A Política foi desenvolvida em conformidade com as melhores práticas internacionais e alinhada aos objetivos estratégicos da Companhia, de forma a mensurar os riscos decorrentes do mercado financeiro inerente aos negócios do Grupo e suas sociedades controladas. Seus componentes definem as diversas instâncias de decisão sobre as operações da Energisa, assim como as responsabilidades de cada nível hierárquico. Definem também os limites aceitáveis de risco de acordo com a propensão dos acionistas em assumi-los e com a otimização da relação risco x retorno. A gestão de riscos decorrentes do mercado financeiro em geral é um processo e não uma ação isolada, que envolve diversas áreas do Grupo (jurídica, financeira, de controle de risco, etc). Sua implantação passa pela mensuração dos riscos e resultados, análise preliminar da avaliação de alternativas, debate, homologação (definição da política, execução, informação e comunicação) e revisão periódica (controle) pelo Conselho de Administração, segundo sugestões da Vice-Presidência Financeira, assim como requer a difusão da cultura preventiva e a participação contínua do corpo de funcionários. 11 Energisa | Relatório Anual 2012 54
  • 55. Energisa | Relatório Anual 2012 55 Para uma condução mais eficiente da avaliação dos riscos, a Energisa criou uma Assessoria Corporativa de Gestão de Riscos. O Grupo também possui um Comitê de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro, que tem o dever de avaliar processos e procedimentos e de propor as melhores alternativas de controle. Esse Comitê deve propor à Vice-Presidência Financeira iniciativas a serem avaliadas e, eventualmente, aprovadas pelo Conselho de Administração. Periodicamente, esse Comitê obtém assessoria independente de consultores de macroeconomia, que, por sua vez, validam o Relatório Mensal de Acompanhamento da “Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro” e atestam o cumprimento dessa política, os waivers eventualmente necessários ou vigentes e a recomendação para adequação, caso necessário. As principais origens dos riscos financeiros para o Grupo Energisa são os Endividamentos, as Aplicações Financeiras e os Derivativos. Para enfrentar cada um deles, o Grupo trabalha com diversas formas de controle. Para leitura na íntegra da origem e gestão de riscos do Grupo Energisa, a Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro está disponível no website da Companhia, permitindo o amplo acesso aos seus stakeholders. Gestão em Suprimentos e Logística Em 2012, o trabalho da Energisa na área de Suprimentos e Logística continuou focado em atividades destinadas à redução de custos operacionais e à melhoria da produtividade das equipes no campo, priorizando o aumento da disponibilidade de veículos e materiais nas atividades operacionais. Dentre as diversas ações realizadas, cabe destacar: Aquisição de cabos importados, homologação de fornecedor internacional para fornecimento de cabos de alumínio e cabos multiplexados; Redução de R$ 10 milhões nos níveis de estoque do Grupo; Cumprimento dos SLAs de Entrega de Materiais e Disponibilidade da Frota; Ampliação da base de fornecedores de matérias classe A (críticos); Renegociação de contratos com oficinas e postos de gasolina e ampliação da base de postos; Evolução do processo de descentralização da equipe de manutenção - a exemplo da realizada no Sudeste em 2011, na Energisa Paraíba – por meio do qual passamos também a ter equipe dedicada na base de Sousa, contribuindo para qualidade dos serviços, redução de custos e agilidade na liberação do veículo. Continuidade do Projeto de Adequação da Frota que visa dotar a frota de veículos mais apropriados para a realização de atividades operacionais em campo.
  • 56. Gestão da cadeia de fornecedores Por meio do seu Departamento Corporativo de Suprimentos (DCSU), a Energisa está sempre buscando novas possibilidades de parcerias para o futuro, principalmente para classes de materiais onde se tem mais carência de oferta. Os fornecedores atuais recebem tratamento especial, visando desenvolver relações duradouras, com integração cliente/fornecedor na busca de novas tecnologias, melhoria dos aspectos de logística e estabilidade de relações para desenvolver empatia. Para tal, a Energisa realiza contratos de longo prazo com seus principais fornecedores, abrangendo cerca de 90% do volume de materiais adquiridos. A Energisa exige de seus fornecedores, desde 2005, declaração de que proíbam em suas instalações e não possuam fornecedores que pratiquem o trabalho infantil, o trabalho forçado e a discriminação racial ou social, além de solicitar a apresentação de documentos que comprovem a existência de práticas em responsabilidade social e preservação do meio ambiente. O processo de gestão de fornecedores de materiais e equipamentos compreende as seguintes fases: cadastramento e pré-seleção, qualificação, seleção, contratação e avaliação do desempenho. É considerado aprovado aquele fornecedor que atender aos itens avaliados durante a qualificação e, quando aplicável, aqueles cujos testes de laboratório ou de aplicação atenderem aos critérios definidos. Para incentivar os fornecedores de materiais, equipamentos e serviços na busca da melhoria do seu desempenho, a Energisa realiza, desde 2008, um ranking dos fornecedores de materiais e equipamentos. Essas empresas são avaliadas com relação ao seu desempenho em entregas, à sua saúde financeira, à qualidade dos seus produtos em utilização (existência de não conformidades) e à certificação de sistema de gestão da qualidade. Após a elaboração desse ranking, os resultados são divulgados e o feedback é feito individualmente aos fornecedores, por meio de cartas, reuniões e visitas. A Energisa exige de seus fornecedores, desde 2005, declaração de que proíbam em suas instalações e não possuam fornecedores que pratiquem o trabalho infantil, o trabalho forçado e a discriminação racial ou social, além de solicitar a apresentação de documentos que comprovem a existência de práticas em responsabilidade social e preservação do meio ambiente Energisa | Relatório Anual 2012 56
  • 57. Energisa | Relatório Anual 2012 57 Capítulo Mercado de Capitais 12 A Energisa tem suas ações listadas na BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros – sob os códigos ENGI11 (UNITS), ENGI3 (ON) e ENGI4 (PN). Evolução das ações na Bolsa Em 2012, as ações da Energisa apresentaram as seguintes rentabilidades: i) ações ordinárias (ENGI3), 12,3%; ii) ações preferenciais (ENGI4), 9,9%; e iii) as Units (certificados representativos de 1 ação ordinária e 4 ações preferenciais), 14,5%, enquanto que o IEE (Índice de Energia Elétrica) registrou queda de 11,4%. O Ibovespa registrou elevação de 7,4%. O volume de títulos negociados da Companhia foi de R$ 10,2 milhões, dos quais R$ 8,3 milhões em Units. Distribuição de dividendos O Conselho de Administração da Energisa aprovou em 09/08/2012 a distribuição de dividendos intercalares à conta dos resultados do primeiro semestre do exercício, no montante de R$ 60,4 milhões (R$ 0,056 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,28 por Unit), pagos em 20 de agosto de 2012. O Conselho de Administração deliberou em 29/01/2013 a distribuição de dividendos intercalares adicionais, no montante de R$ 111,0 milhões (R$ 0,103 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,515 por Unit), pagos em 7 de fevereiro de 2013, a serem imputados aos dividendos do exercício de 2012. Os dividendos totais do exercício no valor de R$ 171,4 milhões (R$ 0,159 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,795 por Unit) representam 59,0% do lucro líquido da controladora Energisa S/A em 2012. A política estabelecida pelo Conselho de Administração para os próximos 3 anos, até que se definam as oportunidades de crescimento e observada a manutenção dos ratings, é distribuir entre 35% e 50% do lucro do exercício
  • 58. Energisa | Relatório Anual 2012 58 Capítulo Investimentos Em 2012, a Energisa S/A realizou investimentos da ordem de R$ 673,7 milhões, frente aos R$ 474,3 milhões concretizados no ano anterior, o que representa um crescimento de 42,0%. Seguindo a política da Energisa de diversificar a atuação em energia limpa e renovável, do montante total, R$ 108,3 milhões foram destinados para os cinco parques eólicos em construção, localizados no Rio Grande do Norte. Os investimentos nessas unidades serão de, aproximadamente, R$ 560 milhões, dos quais R$ 172,6 milhões foram investidos até dezembro de 2012. As obras civis dos parques foram finalizadas em janeiro de 2013, com a conclusão de todas as fundações dos aerogeradores, cujas montagens estão em andamento. Os cinco parques eólicos formam um complexo de 75 aerogeradores, perfazendo um total de 150 MW de potência instalada, com capacidade de produção de 727 GWh por ano. A previsão é de que essas unidades estejam em operação comercial até setembro de 2013. Em agosto, foi concluída a aquisição de quatro Sociedades de Propósitos Específico (“SPEs”) da Tonon Bioenergia, por, aproximadamente, R$ 150 milhões, como previram contratos de compra e venda de ações, firmados em dezembro de 2011. Tais SPEs contemplam um portfólio de ativos e projetos com capacidade instalada de 170 MW em usinas termelétricas movidas a biomassa de cana- de-açúcar, sendo: 85% do capital social de duas unidades termelétricas já em operação, movidas a biomassa de cana-de-açúcar, com 60 MW de capacidade instalada total e 100% dos direitos de construir e explorar comercialmente outras duas usinas com mais 110 MW. Com foco na expansão dessas unidades, a Energisa investirá mais R$ 350 milhões, visando alcançar até 2016 a produção de energia de, aproximadamente, 710 GWh por ano. As usinas termelétricas estão localizadas nos municípios Bocaina (SP) e Maracaju (MS). 13 Energisa | Relatório Anual 2012 58 Em 2012, a Energisa S/A realizou investimentos da ordem de R$ 673,7 milhões,frente aos R$ 474,3 milhões concretizados no ano anterior, o que representa um crescimento de 42,0%. Seguindo a política da Energisa de diversificara atuação em energia limpa e renovável, do montante total, R$ 108,3 milhões foram destinados para os cinco parques eólicos em construção
  • 59. Energisa | Relatório Anual 2012 59 Em 4 de fevereiro de 2012, a PCH Santo Antônio, no município de Bom Jardim (RJ), entrou em operação comercial com 8 MW de potência e geração anual de 42,0 GWh. Este é o último dos três projetos que estavam em construção na bacia do Rio Grande, associado às PCHs Caju (10 MW, em operação desde fevereiro de 2011) e São Sebastião do Alto (13,2 MW, em operação desde setembro de 2011). Juntas, as três usinas possuem 31,2 MW de capacidade instalada e produção anual de 157,4 GWh. Em 27 de dezembro de 2012, entrou em operação a Unidade Geradora 1 da Pequena Central Hidrelétrica Zé Tunin (“PCH Zé Tunin”), da Energisa, com capacidade de 4,0 MW. Já a Unidade Geradora 2, também de 4,0 MW, entrou em operação no dia 12 de janeiro de 2013. A PCH Zé Tunin está localizada na bacia do Rio Pomba, no município de Guarani (MG), e tem capacidade de produção anual de 41,8 GWh. Até dezembro de 2012, os investimentos nessa PCH totalizaram R$ 63,2 milhões. Os investimentos por controlada estão detalhados nos gráficos a seguir. Os projetos de geração de energia serão apresentados ao longo desta seção.
  • 60. Energisa | Relatório Anual 2012 60 Investimentos em Geração
  • 61. Energisa | Relatório Anual 2012 61 Pequenas Centrais Hidrelétricas Em 4 de fevereiro de 2012, a PCH Santo Antônio, localizada no município de Bom Jardim (RJ), entrou em operação comercial com duas turbinas que possuem capacidade conjunta para produção de 8 MW de energia e geração anual de 42,0 GWh. Este é o último dos três projetos que estavam em construção na bacia do Rio Grande, associado às PCHs Caju (10 MW, em operação desde fevereiro de 2011) e São Sebastião do alto (13,2 MW, em operação desde setembro de 2011. Juntas, as três usinas possuem 31,2 MW de capacidade instalada e produção anual de 157,4 GWh. Em 27 de dezembro de 2012, entrou em operação a Unidade Geradora 1 da Pequena Central Hidrelétrica Zé Tunin (“PCH Zé Tunin”), da Energisa, com capacidade de 4,0 MW. Já a Unidade Geradora 2, também de 4,0 MW, entrou em operação no dia 12 de janeiro de 2013. A PCH Zé Tunin está localizada na bacia do Rio Pomba, no município de Guarani (MG), e tem capacidade de produção anual de 41,8 GWh. Até dezembro de 2012, os investimentos nessa PCH totalizaram R$ 63,2 milhões. Energia eólica A Energisa S/A continua sua consolidação no mercado de geração de energia elétrica por fonte eólica no Brasil, segmento em que ingressou em 2010. A construção do complexo eólico no Rio Grande do Norte pela Energisa, no município de Parazinho, segue em ritmo acelerado. Até março de 2013, já foram instalados 19 aerogeradores, o que representa 25% do total, e está em curso a implantação das redes elétricas e da subestação associada à obra. Isso significa que o prazo de construção está dentro do planejado. A conclusão do parque está prevista para o final de julho. A partir de agosto, o complexo passará pelos últimos testes para comissionamento e estará apto para gerar energia. Chamados de Renascença I, II, III, IV e Ventos de São Miguel, os cinco parques terão, ao todo, 75 aerogeradores, com potência de 2 MW em cada unidade. A capacidade instalada do complexo eólico será de 150 MW e a capacidade de produção anual acima de 700 GWh. Os investimentos nesses parques eólicos serão da ordem de R$ 560 milhões. Cogeração de energia O portfólio de projetos de geração de energia sustentável da Energisa S/A foi ampliado em agosto de 2012, com a aquisição de quatro Sociedades de Propósitos Específico (“SPEs”) da Tonon Bioenergia, por, aproximadamente, R$ 150 milhões, como previram contratos de compra e venda de ações, firmados em dezembro de 2011. Tais SPEs contemplam um portfólio de ativos e projetos com capacidade instalada de 170 MW em usinas termelétricas movidas a biomassa de cana-de-açúcar, sendo: 85% do capital social de duas unidades termelétricas já em operação, movidas a biomassa de cana-de-açúcar, com 60 MW de capacidade instalada total e 100% dos direitos de construir e explorar comercialmente outras duas usinas com mais 110 MW. Com foco na expansão dessas unidades, a Energisa investirá mais R$ 350 milhões, visando alcançar até 2016 a produção de energia de, aproximadamente, 710 GWh por ano. As usinas termelétricas estão localizadas nos municípios Bocaina (SP) e Maracaju (MS). A Energisa S/A continua sua consolidação no mercado de geração de energia elétrica por fonte eólica no Brasil, segmento em que ingressou em 2010 Parque Eólico Renascença em fase final de construção
  • 62. Capítulo Perspectivas e Estratégias Perspectivas Até 2016, a Energisa planeja ter 500 MW de potência instalada. Além disso, a companhia manterá o planejamento de tornar a participação nos resultados da geração de energia tão relevante quanto à distribuição. Outra frente que a Energisa pretende ampliar é a geração por meio de fontes alternativas e renovável. Para isso, a companhia continuará investindo na ampliação dos parques eólicos e das PCHs, além da construção de duas usinas termelétricas movidas à base de biomassa de cana-de-açúcar. Para o triênio 2013/2015, os investimentos consolidados da Companhia serão da ordem de R$ 1,6 bilhão, dos quais R$ 749 milhões serão alocados em geração de energia elétrica por fontes renováveis. Para o exercício de 2013, os investimentos deverão atingir R$ 762 milhões, sendo R$ 463 milhões destinados à geração de energia elétrica. Estratégias A Energisa entende que cada ano representa uma travessia e, para percorrê-la da melhor forma, aposta firmemente em seus Valores, como um diferencial competitivo. Em 2012, o fornecimento e o atendimento aos clientes foram aperfeiçoados, porém é sabido que os recursos diminuem a cada jornada. Dessa forma, o Grupo Energisa compreendeu que é importante rever o direcionamento de sua bússola para garantir que o futuro seja cada vez mais sustentável e, por isso, seu plano estratégico foi revisto em 2012 para contemplar o crescimento e o fortalecimento do Grupo até 2020. Os principais fatores para isso são: 14 Energisa | Relatório Anual 2012 62
  • 63. Energisa | Relatório Anual 2012 63 1. Sinergia O grupo atua em diversas atividades do setor de energia elétrica, com um grande know-how desenvolvido em cada uma dessas áreas. Esta abrangência é muito importante para permitir o crescimento e deve ser bem aproveitada. Sendo assim, as sinergias entre os negócios será foco do Grupo, que buscará aumentar a colaboração e integração, para fazer disso um diferencial competitivo, proporcionando mais oportunidade de crescimento para seus colaboradores. 2. Intensificar investimentos É essencial investir para crescer e, por isso, o Grupo irá aumentar o nível dos investimentos em busca de melhorar sua rentabilidade, porém com muita disciplina e atento à execução e parâmetros que viabilizam esses investimentos. 3. Otimização dos recursos Superar metas para que a Energisa esteja entre as melhores do setor nos critérios de eficiência e serviços aos clientes. Para isso, o valor Inovação faz toda a diferença: criatividade e experimentação com responsabilidade para encontrar novas oportunidades e formas de otimizar os recursos, especialmente na Distribuição. 4. Pessoas Valorizamos a meritocracia como forma de progresso individual, para propiciar oportunidades de crescimento junto à empresa. Posicionamento Estratégico do Grupo Energisa: Holding: gerar remuneração superior para os acionistas, por meio da atuação focada na cadeia de valor do setor elétrico, com um portfólio centrado em Distribuição e Geração, complementado por Comercialização e Serviços relacionados, levando em consideração o perfil e as competências dos profissionais e consistentes com os valores do Grupo. Distribuidoras: atingir até 2020, nas atuais concessões, eficiência e retorno no patamar do 1º Decil das comparáveis, aumentando investimentos em ativos elétricos, reduzindo custos, focando em mercados crescentes com competência e inovação, proporcionando oportunidades à Energisa e maior qualidade aos clientes. Energisa Geração: expandir a capacidade instalada para 800 MW até 2020, através de fontes renováveis no Brasil e na América Latina, visando à rentabilidade esperada pelo acionista com atuação diferenciada. Energisa Soluções: aumentar o volume de negócios, com foco em soluções integradas de O&M nas regiões sudeste, centro-oeste e nordeste, diferenciando-se pela agilidade, especialização e solidez da marca. Energisa Comercializadora: Comercializar nacionalmente 388 MWmédios, até 2020, com rentabilidade superior às comercializadoras de atuação comparável, priorizando clientes que adquirem energia incentivada renovável e aproveitando a sinergia com demais unidades de negócio do Grupo, por meio de uma estrutura diferenciada e alavancada na marca Energisa. Até 2016, a Energisa planeja ter 500 MW de potência instalada. Além disso, a companhia manterá o planejamento de tornar a participação nos resultados da geração de energia tão relevante quanto à distribuição
  • 64. Capítulo Gestão de Pessoas O Grupo Energisa investe fortemente na Gestão de Pessoas, com foco na valorização do capital humano, aprimorando sua atuação e ampliando as premissas de uma gestão mais ágil e flexível, que visa à melhoria constante na qualidade dos serviços. A Companhia encerrou 2012 com 5.016 colaboradores próprios. Com as ações de Gestão de Pessoas, o Grupo busca gerir e nortear, estrategicamente, os seus colaboradores na direção dos objetivos e metas da empresa, com pleno desenvolvimento das competências e preparando-os para os desafios do mercado atual. Treinamento e Desenvolvimento Profissional Em 2012, a Energisa Paraíba conquistou a maior premiação voltada à qualidade do Brasil, o PNQ – Prêmio Nacional de Qualidade. As organizações que alcançam este título atendem a todos os critérios definidos pelo Modelo de Excelência em Gestão (MEG) e tornam-se referência para o mercado. A Energisa Sergipe conquistou o PEXSE – Prêmio Excelência Sergipe, ciclo 2011/2012, categoria Ouro, que utiliza os mesmos critérios do Modelo de Excelência na Gestão da Fundação Nacional de Qualidade – FNQ. A Energisa Minas Gerais conquistou a 2ª colocação no Prêmio SESI Qualidade de Vida, na categoria Cultura Organizacional, pela prática de comunicar a estratégia da empresa a todos os colaboradores por meio do Projeto Bússola. Na prevenção de acidentes e preservação da saúde, a Energisa Minas Gerais recebeu o Prêmio Nacional de Segurança, denominado MEDALHA ELOY CHAVES, da Fundação COGE – FUNCOGE, maior reconhecimento 15 Energisa | Relatório Anual 2012 64