A história da Carochinha apresenta as três partes típicas de uma narrativa: 1) Introdução - Era uma vez uma Carochinha vaidosa que vivia no campo; 2) Desenvolvimento - Ela encontra uma moeda e tenta arranjar noivo; 3) Conclusão - Seu noivo rato acaba cozido no caldeirão ao tentar provar arroz-doce.
1. ESCOLA
PORTUGUÊS- 5.º ANO
Nome: _________________________________________________ Turma: ____N.º:_____
Estrutura da Narrativa
Uma narrativa completa, quer se trate de um conto,
de um romance, ou de outro género do modo narrativo,
apresenta normalmente três partes distintas.
1- A introdução ou situação inicial é a parte em que
tomamos conhecimento de que certas personagens
se encontram num determinado tempo, num
determinado espaço e numa determinada situação.
Ex.: “Era uma vez uma menina tão bonita que toda a gente que a via ficava logo a
gostar dela. Vivia com a sua mãe junto de uma floresta. ”
*Repara, no entanto, que nos contos, muitas vezes, o tempo é
localizado de forma vaga num passado.
Exs.: Era uma vez… No tempo em que os animais falavam... Há muito tempo...
Em tempos que já lá vão...
2- O desenvolvimento é parte em que surge uma alteração da situação inicial, um
problema, uma complicação que vai dar origem a uma série de ações ou peripécias.
Ex.: Um dia... Ex.: “Certo dia a mãe disse-lhe:
Um belo dia.... - Capuchinho Vermelho, toma este bolo e esta garrafa de vinho
Certa vez... e vai levá-los à tua avó (…)”
Uma tarde....
3- A conclusão ou situação final, parte em que nos é apresentado o fim da
história, feliz ou infeliz. Pode incluir ou não a moral da história, pode ser um final
aberto (o final é apenas imaginado pelo leitor) ou fechado (tudo fica esclarecido).
Ex.: Finalmente... Ex.: “O caçador matou o lobo e libertou o Capuchinho e a sua
Por fim… avó.”
2. Exercícios de aplicação.
1- Numera por ordem os vários «pedaços» da História da
Carochinha.
2- Copia-os para uma página pautada com margens.
3- Delimita a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.
Foram passando vários pretendentes, mas nenhum lhe agradava, até que, por
fim, apareceu um ratinho que a deixou completamente fascinada.
- Contigo me vou casar, mais nenhum quero escutar!! – decidiu ela.
E logo ali se acertou a data do casamento.
A desafortunada Carochinha não teve filhos e viveu... infeliz para sempre.
Um dia, quando andava a varrer a cozinha, encontrou no chão uma moeda de
oiro. Encantada com o achado, decidiu ir às compras e alindar-se. Em seguida, pôs-
se à janela para ver se conseguia arranjar noivo:
- Quem quer casar com a Carochinha que é muita rica e bonitinha? –
apregoava ela.
Era uma vez uma Carochinha muito vaidosa que vivia no campo.
Chegado o grande dia, consta que o João Ratão (assim se chamava o noivo),
já na igreja reparou que se esquecera das luvas e decidiu ir a casa buscá-las.
O caldeirão da cozinha deitava um cheirinho tão bom a arroz-doce que o
pobre do rato, ao tentar provar um pedacinho, caiu lá dentro, morrendo cozido e
assado.