Roubo de cargas no Rio de Janeiro atingiram R$ 767,9 milhões de janeiro a novembro de 2017, um aumento de 23,9% em relação ao ano inteiro de 2016. O estado registrou 9.445 casos de roubo de cargas nesse período, 10,53% a mais do que no mesmo período do ano anterior.
Ride the Storm: Navigating Through Unstable Periods / Katerina Rudko (Belka G...
Roubo de cargas no rio de janeiro
1. ROUBO DE CARGAS NO RIO DE JANEIRO ATINGIRAM R$ 767,9 MILHÕES
Valor acumulado de janeiro a novembro superaram em 23,9% todo o ano de 2016
O estado do Rio de Janeiro registrou, de janeiro a novembro de 2017, um total de 9.445 casos
de roubos de cargas (não são computados nesses números os casos de roubo de cargas dos
Correios, que são registrados pela Polícia Federal - o Rio de Janeiro concentra 50% dos roubos
a veículos dos Correios no Brasil).
Esses número é 10,53% superior ao registrado no mesmo período de 2016 (8.545 casos) e está
apenas 4,34% abaixo do registrado em todo o ano passado. Mantida a média de ocorrências
2017 registrará um crescimento de 4,35% em relação a 2016, podendo fechar o ano com
10.304 ocorrências (sempre destacando que os números dos Correios não estão inseridos nas
estatísticas).
Com a mudança do perfil do roubo de cargas, que se consolidou como fonte de financiamento
para o narcotráfico, que utilizam os recursos auferidos na revenda desses produtos para a
compra de armas e drogas, o valor das cargas, segundo a média dos registros policiais no
estado, também sofreram mudanças, ficando mais elevados. A média da carga roubada em
2016 foi de R$ 62,8 mil enquanto a média das cargas roubadas de 2017 (janeiro/novembro)
ficou em R$ 81,3 mil. Com isso o valor das cargas roubadas no estado em 2017 em 11 meses
atingiu R$ 767,9 milhões. Mantida a média de ocorrências e do valor, em 2017 o custo, apenas
com as cargas roubadas no estado do Rio de Janeiro será de R$ 837,9 milhões.
Chama a atenção em 2017 a quantidade de ocorrências flagradas e mostradas ao vivo pela
imprensa, o que confirma as análises da MC2R Inteligência Estratégica1
de que, mesmo com a
ação das polícias militar, civil e rodoviária, da Força Nacional de Segurança e das Forças
Armadas, as quadrilhas não modificaram o modus operandi e continuam agindo nos mesmos
locais, muitas vezes a poucos metros das bases policiais que deveriam reprimir a ação dos
criminosos.
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RILEY RODRIGUES DE OLIVEIRA - DIRETOR-PRESIDENTE
MC2R INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA
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https://pt.slideshare.net/RileyRodriguesdeOliv/propostas-para-combater-o-terrorismo-urbano-no-rio-de-janeiro-80313205